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Posicionamento de membros superiores - mão

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP BAURU 
 
 
 
 
 
 
GABRIELA DE OLIVEIRA SILVA 
GABRIELLE LETICIA ANDRADE DE MORAES 
LUIS ALBERTO COIMBRA JUNIOR 
PEDRO HENRIQUE DE PAULA TARARATAL 
THALYA BERNARDI 
VITOR LEIZICO SOSSAI 
 
 
 
 
 
 
POSICIONAMENTO DE MEMBROS SUPERIORES (MÃO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAURU 
2019 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP BAURU 
 
 
 
 
 
 
GABRIELA DE OLIVEIRA SILVA 
GABRIELLE LETICIA ANDRADE DE MORAES 
LUIS ALBERTO COIMBRA JUNIOR 
PEDRO HENRIQUE DE PAULA TARARATAL 
THALYA BERNARDI 
VITOR LEIZICO SOSSAI 
 
 
 
 
 
 
POSICIONAMENTO DE MEMBROS SUPERIORES (MÃO) 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do 
título de graduação em (nome do curso) 
apresentado à Universidade Paulista – UNIP. 
 
Orientadora: Prof. Drª. Caroline Rodrigues Basso 
 
 
 
BAURU 
2019 
 
 
GABRIELA DE OLIVEIRA SILVA 
GABRIELLE LETICIA ANDRADE DE MORAES 
LUIS ALBERTO COIMBRA JUNIOR 
PEDRO HENRIQUE DE PAULA TARARATAL 
THALYA BERNARDI 
VITOR LEIZICO SOSSAI 
 
 
 
POSICIONAMENTO DE MEMBROS SUPERIORES (MÃO) 
 
 
Trabalho apresentado junto ao Curso de 
Tecnologia em Radiologia do Instituto de Ciências 
da Saúde, da Universidade Paulista, Campus 
Bauru, como parte da nota das disciplinas 
cursadas no semestre. 
 
Aprovado em: 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_______________________________________/____/_____ 
Prof. Drª. Caroline Rodrigues Basso 
Universidade Paulista – UNIP 
 
_______________________________________/____/_____ 
Prof. Susy Morais Campos 
Universidade Paulista – UNIP 
 
_______________________________________/____/_____ 
Prof. Fernando Toledo de Oliveira 
Universidade Paulista – UNIP 
 
 
 
RESUMO 
 
Em 1985 o engenheiro e físico alemão Wilhen Conrad Röntgen no decorrer de seus 
experimentos com raios catódicos descobriu ao acaso uma nova forma de energia, 
que por não conhecê-la deu o nome de radiação X. Com a inovação desta 
descoberta, que houve repercussão mundial, o público e os médicos ficaram 
fascinados, porque até então, as pessoas não sabiam como era o corpo por dentro e 
que essa radiação além de ser um grande passo na medicina, poderia ter efeitos 
curativos em casos intratáveis como o câncer e tuberculose. Com o advento da 
tecnologia e a inovação nos equipamentos de raios X presentes hoje no mercado, é 
possível o diagnóstico rápido e seguro de patologias presentes em diferentes 
regiões do corpo. Em especial, imagens da estrutura óssea do corpo humano são 
demonstradas com perfeição em uma radiografia, evidenciando principalmente 
fraturas.Este trabalho teve por objetivo demonstrar a anatomia da mão e do punho, 
bem como as incidências realizadas para o diagnóstico de diversas patologias que 
acometem essas estruturas e o correto posicionamento do paciente. 
 
 
Palavras-chave: Mão; Posicionamento; Radiologia Convencional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In 1985 the German engineer and physicist Wilhelm Conrad Röntgen in the course of 
his experiments with cathode rays discovered at random a new form of energy. 
Which by not knowing it gave the name of X radiation. With the innovation of this 
discovery that there was worldwide repercussion, the public and doctors were 
fascinated because until then, people did not know what the body was like inside. 
And that this radiation besides being a great step in medicine could have curative 
effects in intractable cases like cancer and tuberculosis. With the advent of 
technology and the innovation in X-ray equipment present on the market, it is 
possible to quickly and safely diagnose pathologies present in different regions of the 
body. In particular, images of the bone structure of the human body are perfectly 
demonstrated on an X-ray, mainly showing fractures. The objective of this study was 
to demonstrate the anatomy of the hand and wrist, as well as the incidences 
performed for the diagnosis of several pathologies that affect these structures and 
the correct positioning of the patient. 
 
Keywords:hand, positioning and conventional radiology. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7 
2. REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................ 7 
2.1. Produção dos raios x ................................................................................... 7 
3. EQUIPAMENTO DE RAIOS X E SEUS COMPONENTES ............................... 9 
4. POSIÇÃO ANATÔMICA PADRÃO ................................................................. 11 
5. ANATOMIA DO MEMBRO SUPERIOR (MÃOS E PUNHOS) ........................ 12 
5.1. Incidência póstero-anterior (PA) ............................................................... 12 
5.2. Obliqua póstero-anterior ........................................................................... 13 
5.3. Perfil látero-medial (perfil interno) com extensão dos dedos ................ 14 
6. INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES ............................................................. 14 
6.1. Incidência Lateral em Leque ..................................................................... 14 
6.2. Incidência de Brewerton ............................................................................ 15 
6.3. Incidência de Norgaard .............................................................................. 16 
7. VISITA TÉCNICA ......................................................................................... 16 
8. CONCLUSÃO ................................................................................................. 19 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em 1895 o engenheiro e físico alemão, Wilhelm Conrad Röntgen, descobriu os 
Raios X, em Wuzburg – Alemanha, a descoberta ocorreu acidentalmente onde ele 
testava os raios catódicos se podiam passar através do vidro. Röntgen notou um 
brilho vindo de uma tela revestida quimicamente, que estava próxima. Ele nomeou 
os raios que causaram este brilho como X, por ser de natureza desconhecida. Os 
raios X são ondas eletromagnéticas que agem de forma semelhante aos raios de 
luz, mas em comprimentos de onda cerca de mil vezes menor do que os da luz. 
Devido a esta descoberta ele ganhou o prêmio Nobel de física em 1901.[1] 
A primeira radiografia experimental realizada foi na mão de sua esposa Anna 
Bertha. E o primeiro diagnóstico radiografado, foi de uma fratura realizada nos 
Estados Unidos, em 3 de fevereiro de 1896. Com a inovação desta descoberta, que 
houve repercussão mundial, o público e os médicos ficaram fascinados, porque até 
então, as pessoas não sabiam como era o corpo por dentro e que essa radiação 
além de ser um grande passo na medicina, poderia ter efeitos curativos em casos 
intratáveis como o câncer e tuberculose. Porém, o conhecimento sobre os malefícios 
da radiação ainda não haviam sido descobertos. [1] 
No final de 1896, Elihu Thomson induziu uma dermatite em seu próprio dedo, e 
deduziu que os raios X que tinham causado. William Rollins em sua série sobre a luz 
X declarou cuidados extremo e o uso de protetores necessários para a sua 
utilização. [1] 
 
2. REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
2.1. Produção dos raios x 
Os raios x são produzidos no tubo de Coolidge (ampola) onde se encontram o 
cátodo (pólo negativo) e o ânodo (pólo positivo), o processo inicia-se quando a 
corrente elétrica denominada miliamperagem (mA) passa pelo cátodo aquecendo o 
filamento de tungstênio à uma temperatura de aproximadamente 2200 ºC efeito 
conhecido como emissão termoiônica, liberando assim uma nuvem de elétrons. 
Essa corrente é responsável pela intensidade da radiação final. Após a emissão da 
nuvem de elétrons é adicionado umadiferença de potencial denominada 
8 
 
 
kilovoltagem (kV) que acelera os elétrons em direção ao alvo no ânodo também feito 
de tungstênio,quando atingem o ponto focal os raios x são produzidos podendo ser 
de duas maneiras diferentes, denominado de radiação de freamento e radiação 
característica. [5] 
Os raios x de freamento são produzidos quando os elétrons vindos do cátodo 
são desacelerados e passam próximos aos núcleos positivos dos átomos do alvo 
sendo desviados, e isso causa a perda de energia dos átomos gerando assim a 
radiação eletromagnética com diferentes comprimentos de onda e energia, 
produzindo apenas 1% de raios x e 99% de calor que se dissipa pelo ânodo. A 
radiação característica é correspondida por um espectro de raios x contínuos 
acompanhados por uma série de linhas isoladas são produzidos pela transição dos 
elétrons no material do alvo, sendo das camadas mais externas para mais internas 
com o intuito de substituir os elétrons retirados dos átomos essa transição gera a 
radiação característica. [5] 
No cátodo há dois tipos de filamentos chamados de foco fino e foco grosso 
que diferenciam o “borramento” da imagem, quanto menor a área focal melhor à 
qualidade da imagem e também, maior é a dissipação do calor, além dos filamentos 
há também uma capa focalizadora feita de molibdênio para evitar que os elétrons da 
emissão termiônica se separem pela natureza negativa deles, para ajudar a 
direcioná-los para o alvo. O ânodo também pode ser de dois tipos, sendo fixo para 
aparelhos de baixa corrente e giratório para aparelhos de alta corrente, devido a sua 
capacidade de resistir a uma maior corrente mA e assim produzir feixes mais 
intensos, o alvo giratório faz com que o feixe de elétrons acerte vários pontos 
aumentando a vida útil do ânodo, além dessas características há também o efeito 
anódico muito utilizado na radiologia convencional. [5] 
O efeito anódico é o afeito causado pela diferença na intensidade da radiação 
ao ser emitida no ânodo, onde a radiação é mais intensa na extremidade mais 
próxima do cátodo do que na extremidade anódico, isso ocorre devido à angulação 
da face do ânodo causando maior atenuação dos raios x no lado oposto do cátodo, 
o efeito anódico causa uma variedade espacial na intensidade do feixe de luz que 
provoca uma variação na densidade óptica na imagem formada no filme 
radiográfico, dessa forma é utilizado o efeito anódico a favor do exame, direcionando 
as estruturas mais densas do paciente para o lado do ânodo. Ainda assim, os 
principais fatores que influenciam na produção dos raios x controlados pelo 
9 
 
 
tecnólogo são a mA, o kV e o tempo. O mA define a intensidade da radiação, ou 
seja, quanto maior o mA maior a intensidade e consequentemente maior a dose na 
qual o paciente é exposto. O tempo é período em que o paciente ficará exposto à 
radiação, quanto menor melhor será. Já o kV afeta a força cinética dos elétrons 
direcionando-os, definindo a penetrabilidade dos raios x, dessa forma é utilizado a 
prática de aumentar o kV e diminuir a mA com intuito de diminuir a dose no paciente. 
[5]. 
 
3. EQUIPAMENTO DE RAIOS X E SEUS COMPONENTES 
A ampola de raios X fica localizada no cabeçote do aparelho, constituída de 
vidro temperado e a vácuo para ajudar a conter a alta temperatura que está sujeita, 
tem a função de abrigar os componentes para a produção dos raios X. A ampola ou 
tubo abriga dois eletrodos o cátodo e o ânodo. [6] 
No tubo de raios X também se encontram componentes que auxiliam na 
redução da radiação como, o diafragma de abertura que são tiras de chumbo 
alocadas próxima a janela que servem para filtrar a radiação e o colimador que é 
colocado no tubo abaixo da janela que saem os raios X, constituídos de chumbo que 
ajudam a modelar o feixe. Tudo isso fica dentro do cabeçote envolto por uma 
camada de óleo que ajuda a conter o calor emitido da ampola. [6] 
Outra parte do equipamento é a mesa de exame, suporte este onde são 
realizados os exames radiográficos e onde o paciente será posicionado. Tem a 
capacidade de se mover para direita e esquerda e algumas tem a capacidade de 
erguer um lado para ficar na posição vertical. Abaixo da mesa de exames está 
localizada a grade antidifusora, inventada por Gustav Bucky em 1913 a grade é 
composta por tirar de um material radiopaco, normalmente chumbo, intercalada com 
um material radio transparente denominado interstício e pode ser de alumínio ou de 
fibra plástica, essas tiras são responsáveis por filtrar a radiação secundária emitidas 
após entrar em contato com o paciente impedindo que essa radiação cause alguma 
divergência na imagem radiográfica. A grade antidifusora fica entre o paciente e a 
gaveta. [6] 
A gaveta ou Bucky é o porta-chassi que segura o filme de raios X, e também 
tem a função de movimentar as tiras da grade antidifusora para que elas não 
apareçam na imagem radiográfica, é apropriada para segurar todos os tamanhos de 
chassis possíveis. Consequentemente, o chassi radiográfico é o porta-filme que 
10 
 
 
impede que ele seja exposto ou “queimado” pela luz devendo ser completamente 
vedado. O chassi possui dois lados, um anterior sendo o lado voltado para o feixe de 
raios x geralmente feito de material radiotransparente para minimizar a absorção dos 
raios e o lado posterior que é por onde o chassi é aberto e o filme manuseado. Ele 
também tem duas faces, uma externa e outra interna. A face externa é a parte 
posterior do chassi no qual estão as presilhas que o fecham e a face interna sendo a 
parte de dentro do chassi, ela segura uma folha de chumbo muito fina que ajuda a 
absorver a radiação secundária originada na parte posterior, junto a esta folha de 
chumbo esta aderida uma camada de um material flexível como uma espuma que 
facilita o contato do filme com a tela intensificadora. [6] 
A tela intensificadora ou écran é um dispositivo capaz de converter fótons de 
raios X em luz visível que sensibiliza o filme e forma uma imagem latente. O écran é 
posicionado entre o chassi e o filme e é composto por uma camada protetora, 
fósforo e uma camada refletora. [6] 
Por último, dentro do chassi se encontra o filme radiográfico que é onde a 
imagem será formada. O filme é dividido em duas partes chamadas base e emulsão, 
porém entre elas há uma camada adesiva bem fina que garante a adesão entre elas 
e uma gelatinosa camada de recobrimento sobre a emulsão que a protege de 
agressões externas. A base tem a função de manter a estrutura do filme e manter a 
estabilidade dimensional na imagem, já a emulsão é camada que interagem com os 
fótons de raios X e a luz da tela intensificadora e é feita de uma mistura de gelatina 
com haleto de prata, o filme é extremamente sensível a luz e por isso só deve ser 
manuseado em sala escura. [6] 
Além destes componentes que atuam mais próximos do paciente há também 
outros dispositivos mais indiretos como o transformador de alta tensão, dispositivo 
responsável por transmitir a energia elétrica entre os circuitos e é divido em dois 
lados, sendo o primário com menos rolamentos do que o lado secundário, 
diferenciando-se na amplitude das ondas onde as primárias são medidas em 
volts(V) e a secundária em quilovolts (kV). A sala de exames também apresenta um 
biombo que é a parede revestida de chumbo para proteger o tecnólogo, pois, atrás 
do mesmo há o console de operações. O console ou mesa de comando é o 
componente geralmente mais vistos pelos pacientes, se trata de um painel de 
comando com a função de controlar a corrente do tubo que é a mA e a tensão do 
equipamento ou kV, e alguns equipamentos modificam o tempo enquanto outros o 
11 
 
 
determinam junto com a mA se tornando, mAs. O console é basicamente dividido 
em cinco componentes, sendo eles o temporizador de exposição, fonte de tensão, 
fonte de corrente, autotransformador e compensador de linha. [6] 
4. POSIÇÃO ANATÔMICA PADRÃOPara um melhor exame radiológico é necessário ter conhecimento da posição 
anatômica padrão, que se referente à posição do corpo mais adequada para 
visualizar todas as estruturas. Nessa posição, o individuo deve estar em ortostático 
com sua face voltada para frente, olhar direcionado para o horizonte, os membros 
superiores e inferiores estendidos e as palmas das mãos voltadas para frente assim 
como os dedos e os pés (figura 1). [7] 
 
Figura 1 - Posição anatômica do corpo humano. 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
 
A posição anatômica é a base para formação de todos os exames de imagem. 
Em radiologia convencional, a incidência dos raios X, bem como o correto 
posicionamento do paciente é justificado pela posição anatômica. Os raios X 
utilizados para formação de radiografias demonstram patologias em diferentes 
regiões do corpo, em especial a ocorrência de fraturas nos membros. [7] 
 
 
12 
 
 
5. ANATOMIA DO MEMBRO SUPERIOR (MÃOS E PUNHOS) 
As mãos são formadas pelo carpo, metacarpo, falanges proximais, mediais e as 
distais, sendo as falanges distais longe do punho nos finais dos dedos, as mediais 
entre as distais e as proximais próximas ao metacarpo. Os ossos que compões o 
carpo são denominados de trapézio, trapezóide, capitato, hamato, pisiforme, 
piramidal, semilunar e o escafóide. (figura 2). Nos serviços de rotina para realização 
de radiografias, o correto posicionamento do paciente, garante o diagnóstico preciso 
da equipe médica, uma vez que na imagem são demonstrados todos os ossos 
dessa região sem sobreposições. [7] 
 
Figura 2 - Ossos da mão e do carpo 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
 
5.1. Incidência póstero-anterior (PA) 
Os principais motivos para se realizar uma radiografia de mão são para cunho 
investigativo de fraturas, luxações e corpos estranhos. Antes de realizar o exame é 
necessária uma preparação para realizar a radiografia, posicionando o paciente em 
frente à mesa, tirando os demais adornos metálicos, o cotovelo deve formar um 
ângulo de 90º uma abdução leve dos dedos, a mão planada sobre o chassi e 
13 
 
 
alinhada ao antebraço. O raio central deve estar perpendicular ao centro do 3º 
metacarpo, sendo está uma posição de mão póstero-anterior PA verdadeira. (figura 
3A). Nessa incidência, a mão é visualizada por inteira, incluindo as falanges e os 
ossos dos metacarpos (figura 3B). [2] 
 
Figura 3 - Incidência póstero-anterior (PA). (A) Posicionamento do paciente e (B) 
imagem radiográfica. 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
 
5.2. Obliqua póstero-anterior 
O paciente deve ser posicionado próximo a mesa, com o cotovelo flexionado 
no ângulo de 90°, apoiando o antebraço na mesa.Deve-se posicionar a mão do 
paciente com a superfície anterior apoiado sobre o chassi, gira-la lateralmente até 
que se torne uma obliqua. Os dedos do paciente devem ser estendidos e 
separados.[2] 
O raio central deve incidir perpendicularmente ao filme radiográfico, entrando 
na 3° articulação metacarpo falangiana (figura 4A). A imagem radiográfica 
demonstra toda mão do paciente e os ossos do carpo (figura 4B). [2] 
Figura 4 - Incidência Obliqua póstero-anterior (A) Posicionamento do paciente e (B) 
imagem radiográfica. 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
 
A B 
A B 
A 
14 
 
 
5.3. Perfil látero-medial (perfil interno) com extensão dos dedos 
O paciente deve ser posicionado próximo a mesa, com o cotovelo flexionado 
no ângulo de 90°, apoiando o antebraço na mesa. A mão do paciente deve estar 
posicionada perfilada e totalmente alinhada com o antebraço, com todos os dedos 
estendidos, totalmente alinhados e superpostos. O 5° dedo deve estar em contato 
com o chassi e o 1° deve ser posicionado paralelo ao 2°. [2] 
O raio central deve incidir perpendicularmente ao filme, entrando na direção 
da 3° articulação metacarpo falangiana (Figura 5A). E a imagem radiografada 
demonstra toda mão do paciente e os ossos do carpo. (Figura 5B). [2] 
 
Figura 5 – Posicionamento perfil látero-medial (A) Posicionamento do paciente e (B) 
imagem radiográfica. 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
6. INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES 
 
Além das incidências de rotina descritas acima, existem outras incidências 
complementares usadas para determinadas patologias. [2] 
 
6.1. Incidência Lateral em Leque 
O paciente deve ser posicionado sentado na cadeira na extremidade da mesa 
com o cotovelo fletido no ângulo de 90º, de modo que a mão e o antebraço fiquem 
apoiados na mesa. Girar a mão e o punho para a posição lateral, com o polegar para 
cima. O RC deve ser perpendicular ao filmedirecionado à segunda articulação 
metacarpo falangiana (figura 6A). A imagem radiográfica demonstra toda mão do 
paciente em perfil com alguma sobreposição. (figura 6B). [2] 
 
A B 
15 
 
 
Figura 6 - Incidência Obliqua de mão (A) Posicionamento do paciente e (B) imagem 
radiográfica. 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
 
6.2. Incidência de Brewerton 
É realizada para mostrar a erosão na cabeça do metacarpo, inserção óssea dos 
ligamentos metacarpofalângicos, ou detalhe das cabeças dos metacarpos, como 
pequenas fraturas. O dorso dos dedos estendidos deve estar posicionado paralelo 
ao chassi radiográfico, com as articulações metacarpofalângicos fletidas 
aproximadamente 65°. O raio central deve incidir de 15° a 20° da ulnar para o radio 
(figura 7A). A imagem radiográfica demonstra as ligações dos ossos dos metacarpos 
com as falanges. (figura 7B). [3] 
Figura 7 – Incidência de Brewerton. (A) Posicionamento do paciente e (B) imagem 
radiográfica. 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
 
 
 
B A 
A B 
A B 
A 
16 
 
 
6.3. Incidência de Norgaard 
 O paciente deve ser posicionado paralelamente à extremidade da mesa, com 
a mão em rotação de 30º, e o braço em extensão completa. O raio central deve 
incidir perpendicularmente entre ambas as mãos na região das articulações 
metacarpo falangianas (figura 8A). A imagem radiográfica demonstra as duas mãos 
do paciente e os ossos do carpo. (Figura 8B). [2] 
Figura 8 - Incidência de Norgaard (A) posicionamento do paciente e (B) imagem 
radiográfica. 
 
Fonte: BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. 2015 
 
7. VISITA TÉCNICA 
A visita técnica foi realizada no dia 07 de maio de 2019, no Hospital de Base, 
especificamente no setor de raios X, que está localizado na Rua Monsenhor Claro, 
quadra 8-88. Centro de Bauru. 
Conversamos com a técnica Raquel Cristina para saber qual a maior 
dificuldade de tirar uma radiografia de mão, se tem um valor especifico usado para 
KV e mAs em uma incidência AP. Ela nos informou que a maior dificuldade é com 
pacientes e crianças com fraturas, pois sentem bastante dor, onde não deixam 
posicionar o membro na posição correta. Sobre o KV e mAs não tem um valor 
correto, pois depende muito do biótipo do paciente, quanto mais adiposo o paciente 
for, maior será do KV e o mAs, mas geralmente o raio-x de mão é de 40-60 KV e 4-6 
mAs são utilizados em crianças e adultos, pacientes com talas aumenta o valor do 
KV para 10. A técnica disse também que dependendo de alguns pacientes, é preciso 
utilizar objetos improvisados (lençol, livro, agenda telefônica), pois não conseguem 
ficar com a mão na posição correta. 
Perguntamos também se é preciso tirar todos os adornos na hora do exame 
em pacientes com fraturas, qual chassi usado com mais frequência e quais 
incidências mais utilizado em radiografia da mão. Ela nos esclareceu que mesmo 
B A 
17 
 
 
que os pacientes tenham fratura, é preciso retirar os adornos, pois dá artefato na 
imagem, fazendo com que o médico não consiga elaborar um diagnóstico mais 
preciso. Sobre o chassi, o mais utilizado é o de tamanho pequeno (18x24 cm) para 
uma mão, se for necessário radiografar as duas, é usado o de tamanhomédio 
(24x30 cm). As incidências de mais realizadas para visualização da mão é PA e 
oblíqua. 
As indicações para realização de radiografias de mão se da para pacientes 
que estão com suspeita de fratura, lesões tumorais, quando existe dor ou algum 
outro tipo de trauma. 
Figura 9: Chassi 18x24 e 24x30 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
Figura 10: Chassi 18x24 e 24x30 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
18 
 
 
Figura 11: Sala de raios X 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
Figura 12: Aparelho de comando 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
Figura 13 - Biombo de chumbo e aparelho de comando. 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
 
 
19 
 
 
8. CONCLUSÃO 
Através dos avanços da tecnologia, podemos concluir que as invenções do 
físico Wilhen Conrad Röntgen ajudaram a diagnosticar problemas no qual antes era 
necessária uma intervenção cirurgia invasiva. Com o passar do tempo, foram 
adquiridas técnicas para um melhor exame, tanto para o paciente quanto para o 
tecnólogo e assim resultando em uma imagem melhor. O aprimoramento de novos 
equipamentos de raios X, junto da inserção de novas incidências radiográficas 
possibilitou o diagnóstico mais rápido e preciso de diversas regiões do corpo, em 
especial dos membros superiores. As obtenções de radiografias das mãos e dos 
ossos do carpo possibilitaram a aquisição de imagens que podem demonstrar 
fraturas, luxações, corpos estranhos e tumores, caso estejam presentes, não 
necessitando mais de intervenções antes invasivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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