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NEONATAL Gastrosquise Onfalocele Grupo: Anne Karen, Iasmim Martins, Gabriela Buás, Mariana Murillo e Raissa Morais ● É um defeito congênito na parede abdominal ● Exteriorização das vísceras abdominais ● Encontra-se herniado intestino delgado, bexiga ,estômago ,colon, fígado ● Não possui uma membrana de cobertura paraumbilical ● Diâmetro do orifício pode variar de 1 a 15cm Gastrosquise ● Pode estar associado a alfafetoproteína se encontra em níveis elevados ● Pode ser levados em consideração fatores ambientais, ingestão de medicamentos (aspirina, anti inflamatórios não hormonais, pseudoefedrina e fenilpropanolamina) ● Baixa idade materna Etiologia Cuidado Perinatal : ● A gravidez se possível deve ser levada até 38° semana ● Parto vaginal ou cesariano sendo o cesariano o mais preferível Cuidados Iniciais : ● As alças intestinais exteriorizadas devem ser envoltas em curativo estéril e úmido e o bebê recoberto dos mamilos para baixo em um saco plástico estéril Manejo Gastrosquise ● Diagnóstico Gastrosquise: defeito pode ser diagnosticado por US no pré-natal a partir da 12 semana de gestação Diagnóstico ● O tratamento é cirúrgico e existem algumas técnicas diferentes que consistem à redução do conteúdo herniado e ao fechamento do orifício o mais breve possível. ● Tratamento cirúrgico tradicional: Consiste na redução primária ou estagiada das vísceras herniadas, seguido da sutura do defeito. O fechamento estagiado é requerido quando a redução do conteúdo extrofiado aumenta sobremaneira a pressão intra-abdominal, ficando acima de 15 mmHg, podendo levar a síndrome compartimental. Nesta situação, um silo é aplicado e a redução é realizada diariamente ● Sutureless: É definido como um método que não usa suturas para correção do defeito, e sim um curativo adesivo plástico que permite seu fechamento primário, assim como naqueles RN que precisarem de um silo. Tratamento ● Caracterizada por defeito central da parede abdominal ● Coberto por um saco membranoso envolvendo vísceras, fígado e baço ● Associado à idade materna avançada ● Alfafetoproteína sérica materna elevada Onfalocele Cuidado Perinatal ● É fundamental o parto seja programado para ser realizado em hospital com UTI neonatal ● O parto cesariano é recomendado quando há fígado dentro do saco ou se o defeito medir mais que 5cm de diâmetro ● Onfaloceles menores e hérnias do cordão umbilical podem ter parto vagina Cuidados Iniciais: ● UTI com berço aquecido, hidratação, vitamina K, jejum por via oral,sonda orogástrica curta para drenagem, iniciar antibiótico profilaxia de largo espectro, exames laboratoriais (Hemograma, plaquetas, TP,KTTP, glicemia) ● O saco pode ser coberto com gases estéreis com solução salina e uma cobertura impermeável para minimizar perdas Manejo Onfalocele ● As onfaloceles são diagnosticadas por ultrassonografia fetal (no final do 1 ou início do 2 trimestre, uma vez que a US pré- natal é altamente sensível na identificação da membrana que recobre o defeito da parede abdominal. Diagnóstico ● Há inúmeras técnicas empregadas para correção cirúrgica de onfalocele. As opções dependem do tamanho do defeito, da idade gestacional e da presença de anomalias associadas ● Fechamento primário onfaloceles pequenas e hérnias de cordão, logo após o nascimento, desde que não haja repercussão de malformações associadas. Os defeitos maiores também podem lançar mão desse método, caso não haja perda do domínio abdominal nem aumento significativo da pressão intraperitoneal. Tratamento ● Fechamento estagiado Uso de diferentes técnicas, as quais utilizam o próprio saco da onfalocele com inversão do conteúdo, e aqueles nos quais o saco é excisado e substituído por um silo ou tela biológica, com posterior fechamento ao longo do tempo. Além disso, podem-se associar curativos de pressão negativa ou placas de hidrocoloide. ● Fechamento após epitelização baseado no pincelamento de um agente esclerosante no saco amniótico intacto, desenvolvendo uma escara que se epiteliza progressivamente e forma uma hérnia ventral para correção futura, por volta dos 2 a 3 anos de vida. Tal abordagem é empregada quando o defeito é demasiado grande para permitir uma correção primária segura, ou se o RN tem problemas cardíacos e/ou respiratórios significativos Gastrosquise e Onfalocele Malformações congênitas de parede abdominal mais comuns em recém nascidos ● Tratado de pediatria / organização Sociedade Brasileira de Pediatria. -5. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2022. ● MOREIRA, MEL., LOPES, JMA and CARALHO, M., orgs. O recém- nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. 564 p. ISBN 85-7541-054-7. ● https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/pediatria/anomalias-gastrintestinais- cong%C3%AAnitas/gastrosquise?query=onfalocele Referências https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-gastrintestinais-cong%C3%AAnitas/gastrosquise?query=onfalocele https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-gastrintestinais-cong%C3%AAnitas/gastrosquise?query=onfalocele https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-gastrintestinais-cong%C3%AAnitas/gastrosquise?query=onfalocele Slide 1: NEONATAL Gastrosquise Onfalocele Slide 2: Gastrosquise Slide 3: Etiologia Slide 4: Manejo Gastrosquise Slide 5: Diagnóstico Slide 6: Tratamento Slide 7 Slide 8: Onfalocele Slide 9: Manejo Onfalocele Slide 10: Diagnóstico Slide 11: Tratamento Slide 12 Slide 13: Gastrosquise e Onfalocele Slide 14: Referências