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SISTEMA DE ENSINO
TEMAS 
EDUCACIONAIS
Lei de Diretrizes e Bases – Parte II
Livro Eletrônico
CARLINHOS COSTA
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas 
e da Secretaria de Educação do DF, ocupando 
atualmente o cargo de Analista Processual e 
Administrativo, com passagens pela assessoria 
do Subsecretário de Educação Básica, Diretoria 
de Ensino Fundamental, Gestor de Escola 
Pública e Coordenador Intermediário. Técnico 
em Magistério para a Educação Infantil e Anos 
Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em 
Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista 
em Direito Educacional e Gestão/Orientação 
Educacional e Mestre em Metodologia do 
Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para 
Vestibulares e Concursos desde 2007. Professor 
desde 2001 em atuação em todos os níveis da 
educação escolar.
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TEMAS EDUCACIONAIS
Lei de Diretrizes e Bases – Parte II
Prof. Carlinhos Costa
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei N. 9.394/1996 ..................6
TÍTULO V ..................................................................................................6
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino ........................................6
Seção II ..................................................................................................19
Da Educação Infantil .................................................................................19
Seção III .................................................................................................20
Do Ensino Fundamental .............................................................................20
Seção IV .................................................................................................22
Do Ensino Médio .......................................................................................22
Questões de Concurso ...............................................................................28
Gabarito ..................................................................................................58
Gabarito Comentado .................................................................................59
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Lei de Diretrizes e Bases – Parte II
Prof. Carlinhos Costa
Olá, professor(a), tudo certo? Espero que sim!
O concurso para a Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Muni-
cípio de São Paulo é uma ótima oportunidade para exercer a docência e contribuir 
para uma educação pública de qualidade.
Para evoluir neste processo de formação, é necessário que você entenda bem 
os Conhecimentos Pedagógicos. O objetivo deste material é levar você a reflexões 
sobre o tema proposto e à construção ativa de conhecimentos para conseguir ga-
baritar sua questão.
A Fundação VUNESP será a organizadora do certame; logo, nossa aula será 
adequada e focada nas cobranças realizadas pela banca em outros certames, con-
tará com questões dela e de outras, para ajudar na preparação. É bem certo que 
o número de questões da VUNESP disponíveis é insuficiente para treinarmos até a 
exaustão, e, por isso, utilizarei questões de outras bancas.
Muitos alunos me perguntam: “Conhecimentos Pedagógicos são essenciais para 
minha aprovação”?
Eu posso afirmar com toda convicção que SIM. Para exercer a atividade docente, 
é essencial conhecer as teorias, concepções e a legislação da educação – somente 
assim você poderá ser um(a) bom(boa) profissional. Para que você alcance a apro-
vação, já está mais do que comprovado que essa disciplina é um diferencial entre os 
professores, visto que nem todos conseguem se destacar e acertar todos os itens.
Metodologia da Aula
O material autossuficiente em PDF do Gran Cursos Online é um facilitador da 
sua preparação. Logo, utilizarei uma metodologia simples.
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Primeiro, vou trabalhar a teoria em tópicos, com progressivos graus de dificul-
dade. Então, fique atento(a): a aula terá vários tópicos para garantir o detalhamen-
to do assunto trabalhado.
Em seguida, darei dicas, ainda dentro de cada tópico. Essa seção será importan-
te para não cometer deslizes na hora da prova.
Ao final da construção dos tópicos, construirei um resumo, para consolidar sua 
preparação – é claro que sem esquecer dos exercícios comentados, para que você 
possa entender como os examinadores identificam esse assunto em prova.
Então, não vacile! Acompanhe a aula, faça os exercícios e contribua com sua 
preparação. Assim, além de mim, você terá a certeza da sua aprovação.
Um abraço!
Prof. Carlinhos Costa
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LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – 
LEI N. 9.394/1996
Nesta aula, vamos partir do artigo 21. Ele descreve a composição da educação 
escolar. Vejamos:
TÍTULO V
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
CAPÍTULO I
Da Composição dos Níveis Escolares
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I – educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e en-
sino médio;
II – educação superior.
A educação escolar está organizada em 2 níveis: Educação Básica e Educação Superior.
A educação básica está organizada em 3 etapas:
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• Educação Infantil: creche (0-3 anos) e a pré-escola (4-5 anos);
• Ensino Fundamental: Compreende os Anos Iniciais (do 1º ao 5º ano, na idade 
própria, dos 6 aos 10 anos de idade) e os Anos Finais (6º ao 9º ano, na idade 
própria, dos 11 aos 14 anos de idade);
• Ensino Médio: duração mínima de 3 anos (atende o público entre 15 e 17 
anos, quando realizado na idade própria).
A educação escolar é dividida em dois níveis: educação básica e ensino superior.
A educação básica é dividida em três etapas: educação infantil, ensino funda-
mental e médio. A educação infantil é dividida em creches (0 – 3 anos), pré-escola 
(4 e 5 anos), ensino fundamental séries iniciais (do 1º ao 5º ano) e séries finais 
(do 6º ao 9º), sendo a idade própria para essa etapa dos 6 aos 14 anos. Detalhe: o 
ensino fundamental terá a duração de 9 anos; o ensino médio terá duração mínima 
de 3 anos,e atende a faixa etária entre os 15 e 17 anos.
Ensino fundamental tem duração de 9 anos; ensino médio tem duração mínima de 
3 anos.
A educação superior é dividida em cursos sequenciais, graduação, pós-graduação 
e aperfeiçoamento.
A finalidade da educação básica muito se assemelha às finalidades da edu-
cação de forma geral, descritas no art. 2º da LDB e estudadas no início da pri-
meira aula. Porém, fique atento(a) aos detalhes e não se deixe levar pelas se-
melhanças: as finalidades da educação básica são desenvolver o educando, 
assegurar-lhe a formação para o exercício da cidadania e fornecer-lhe 
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meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Verifique os 
dois e terá um grande avanço.
FINALIDADES DA EDUCAÇÃO FINALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
o pleno desenvolvimento do educando desenvolver o educando
seu preparo para o exercício da cidadania
assegurar-lhe a formação comum indispensável 
para o exercício da cidadania
qualificação para o trabalho
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e 
em estudos posteriores.
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, 
ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na 
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sem-
pre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de trans-
ferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base 
as normas curriculares gerais.
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive 
climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso 
reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
Agora, vamos falar um pouco sobre a organização da educação básica. Para faci-
litar nossos estudos, usaremos o mnemônico S P C A G F. A educação básica poderá 
se organizar em S – séries anuais, P – períodos semestrais, C – ciclos, A – alternân-
cia regular de períodos de estudos, G – de grupos não seriados com base na idade, 
na competência e em outros critérios e F – de formas diversas de organização.
1. Organização da Educação Básica
1.1 Séries
1.2 Períodos semestrais
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1.3 Ciclos
1.4 Anos
1.5 Grupos não seriados
1.6 Formas diversas
Cabe ainda ressaltar que, com as alterações propostas pela Lei n. 13.415/2017, 
o Ensino Médio poderá ser organizado em módulos e adotar o sistema de créditos 
com terminalidade específica, além das formas já dispostas no artigo 23.
Sobre o calendário escolar, lembre-se de que ele é rígido e flexível. Rígido quanto 
à impossibilidade de reduzir a carga horária, e flexível para se adequar às peculia-
ridades das unidades escolares.
O artigo 24 é um dos que mais estão presentes nas provas, pois traz as regras da 
educação básica. Fique muito atento(a)! Aproximadamente 70% das questões de 
provas são dos artigos 24 e 26.
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo 
com as seguintes regras comuns:
I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e 
para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho 
escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;
II – a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamen-
tal, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase an-
terior, na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;
c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, 
que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição 
na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino;
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III – nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento es-
colar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a sequência do 
currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino;
IV – poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis 
equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, 
ou outros componentes curriculares;
V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos as-
pectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os 
de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período leti-
vo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições 
de ensino em seus regimentos;
VI – o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regi-
mento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de 
setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação;
VII – cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão 
de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.
§ 1º A carga horária mínima anual de que trata o inciso I do caput deverá ser ampliada 
de forma progressiva, no ensino médio, para mil e quatrocentas horas, devendo os sis-
temas de ensino oferecer, no prazo máximo de cinco anos, pelo menos mil horas anuais 
de carga horária, a partir de 2 de março de 2017.
§ 2º Os sistemas de ensino disporão sobre a oferta de educação de jovens e adultos e 
de ensino noturno regular, adequado às condições do educando, conforme o inciso VI 
do art. 4º.
A carga horária anual é de, no mínimo 800h, distribuídas em 200 dias de efetivo 
trabalho escolar, EXCLUÍDO o tempo reservado aos exames finais, quando hou-
ver. Não é o que acontece na prática: as escolas, muitas vezes, incluem os exames 
finais nessa carga horária anual – mas, para a prova, não podemos levar nossa 
prática, devemos levar o texto da lei.
Uma das alterações de 2018 foi a ampliação da carga horária do ensino médio.
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A carga horária deverá ser ampliada de forma progressiva, no ensino médio, 
para mil e quatrocentas horas, devendo os sistemas de ensino oferecer, no prazo 
máximo de 5 anos, pelo menos mil horas anuais de carga horária, a partir de 2 de 
março de 2017.
Além da carga horária, existem outras regras que são comuns aos ensinos fun-
damental e médio, a começar pelo fato de que a classificação em qualquer série ou 
etapa, exceto a primeira, do ensino fundamental poderá ser por promoção, trans-
ferência e mediante avaliação feita pela escola. Lembre-se de que onde o critério 
para enturmação for a idade, não é necessário classificar; logo, não existe classifi-
cação na educação infantil e no ensino fundamental anos iniciais.
A classificação por promoção é para alunos que já estudavam na escola e ob-
tiveram aproveitamento ao longo do ano letivo; por transferência, para alunos 
vindos de outras escolas (só cabe reclassificação, neste caso, a transferência); e 
independente de escolarização anterior, por avaliação, para definir o grau de 
desenvolvimento e experiência do candidato, permitindo sua matrícula na série ou 
etapa adequada, desde que siga a regulamentação do sistema de ensino.
Os estabelecimentos de ensino que utilizam progressão regular por série podem 
adotar a progressão parcial, mais conhecida como dependência, a ser disci-
plinada pelos sistemas de ensino. O que geralmente é regulamentado é que em 
vez de ficar retido em uma disciplina, o estudante pode avançar e responder pelos 
conteúdos não aprendidos no outro ano letivo. Nessa ótica, a escola deve seguir 
o trabalho com o currículo e observar as normas do respectivo sistema de ensino.
Existe também a possibilidade de organizar classes, turmas com alunos 
de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, es-
pecialmente para o ensino de línguas estrangeiras, arte ou outros componentes 
curriculares.
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Sobre a verificação de rendimento, fique atento(a)! Te-
mos um mnemônico: Bicho PAPÃO.
Possibilidade de aceleração de estudos para 
alunos com atraso escolar.
Avaliação contínua e cumulativa do desempe-
nho do aluno, com prevalência dos aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos e dos resul-
tados ao longo do período sobre os de eventu-
ais provas finais.
Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries 
mediante verificação do aprendizado.
Ãproveitamento de estudos concluídos com 
êxito.
Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de 
preferência paralelos ao período letivo, para os 
casos de baixo rendimento escolar, a serem dis-
ciplinados pelas instituições de ensino em seus 
regimentos.
Os critérios para a verificação do rendimento escolar são: 
• A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência 
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do 
período sobre as eventuais provas finais: o professor deve observar a quali-
dade do aprendizado, e não a quantidade; deve-se observar todo o processo, 
e não somente as avaliações finais. 
• Possibilidade de aceleração de estudos para aluno com atraso escolar: o alu-
no está defasado idade/ano, mas, em um determinado momento, adquiriu 
as habilidades e competências suficientes para estar na série seguinte; logo, 
esse aluno poderá ser acelerado para a série seguinte. 
• É obrigatório o estudo de recuperação, de preferência paralelo ao período 
letivo, para os casos de baixo rendimento, a serem disciplinados pelas insti-
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tuições de ensino. Caro(a) aluno(a), um fato é certo: o estudo de recupera-
ção é obrigatório para casos de baixo rendimento; se o aluno não tem baixo 
rendimento, ele não vai precisar de recuperação, certo?!
No ensino fundamental e médio, é exigida uma frequência mínima de se-
tenta e cinco por cento do total de horas letivas para a aprovação, ficando 
esse controle a cargo da escola, conforme o seu regimento e as normas do seu res-
pectivo sistema de ensino. Lembre-se de que na pré-escola também é computada 
a frequência, porém a porcentagem é diferente – são 60%, e não estão ligados à 
aprovação.
A expedição de documentos como históricos, declarações, diplomas etc. cabe a 
cada instituição de ensino.
Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar relação ade-
quada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais 
do estabelecimento.
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista das condições disponí-
veis e das características regionais e locais, estabelecer parâmetro para atendimento do 
disposto neste artigo.
Esse artigo versa sobre a importância de os gestores educacionais buscarem 
uma quantidade ideal de alunos para cada professor, carga horária de atendimento 
e condições materiais do estabelecimento de ensino, considerando as demandas e 
necessidades locais e regionais.
Os artigos 26, 26-A e 27 versam sobre os currículos da Educação Básica, mui-
to cobrados em prova, visto que o profissional da educação vai estar diretamente 
ligado a esses aspectos. Lembre-se de revisar esses artigos, em especial as ca-
racterísticas ligadas ao ensino de artes e educação física, que são disciplinas de 
toda a educação básica; o ensino de língua inglesa a partir do 6º ano do Ensino 
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Fundamental; o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena (obrigatório 
nos ensinos fundamental e médio, das escolas públicas e privadas), como forma de 
valorizar a formação do nosso povo, que será ministrado em todo o currículo, em 
especial em artes, história e literaturas.
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio 
devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e 
em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas caracterís-
ticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. 
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo 
da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da 
realidade social e política, especialmente do Brasil.
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá compo-
nente curricular obrigatório da educação básica. 
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curri-
cular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: 
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; 
II– maior de trinta anos de idade; 
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver 
obrigado à prática da educação física; 
IV – amparado pelo Decreto-Lei n. 1.044, de 21 de outubro de 1969; 
V – (VETADO) 
VI – que tenha prole. 
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes cul-
turas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, 
africana e europeia.
§ 5º No currículo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, será ofertada a 
língua inglesa. 
§ 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o 
componente curricular de que trata o § 2º deste artigo. 
§ 7º A integralização curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos 
e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o caput. 
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular com-
plementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória 
por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais. 
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de 
violência contra a criança, o adolescente e a mulher serão incluídos, como temas trans-
versais, nos currículos de que trata o caput deste artigo, observadas as diretrizes da 
legislação correspondente e a produção e distribuição de material didático adequado a 
cada nível de ensino. (Redação dada pela Lei n. 14.164, de 2021)
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§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será incluída entre os temas transversais de 
que trata o caput. (NR)
§ 10. A inclusão de novos componentes curriculares de caráter obrigatório na Base Na-
cional Comum Curricular dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação e 
de homologação pelo Ministro de Estado da Educação. 
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e 
privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. 
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos 
da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir 
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a 
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e 
o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições 
nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas 
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áre-
as de educação artística e de literatura e história brasileiras. 
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguin-
tes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos 
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho;
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
Lembre-se: o currículo é composto de uma base comum, representada atu-
almente pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC, que expressa os direitos 
mínimos de aprendizagem para todos os estudantes do país, complementada por 
uma parte diversificada, de acordo com as características regionais e locais da so-
ciedade, da cultura, da economia e dos educandos, e que deve abranger, obriga-
toriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do 
mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
Arte é componente curricular obrigatório da educação básica, principal-
mente em suas expressões regionais, sendo as artes visuais, a música, dança e 
o teatro as linguagens que constituirão esse componente curricular. A educação 
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física também é componente curricular obrigatório de toda educação bási-
ca, porém de prática facultativa ao aluno: que cumpra jornada de trabalho igual ou 
superior a 6 horas; maior de 30 anos; que estiver prestando serviço militar; impe-
dido por questões de saúde (pense em quando possuímos um atestado médico que 
nos impeça a prática); e que tenha prole (filhos).
História também é um componente curricular que deve levar em consideração 
as diferentes etnias para a formação do povo brasileiro. Logo, o ensino deve garan-
tir a História do Brasil de maneira prioritária, especialmente as matrizes indígena, 
africana e europeia. Essas três matrizes não são as únicas na formação do povo 
brasileiro, mas foram as primeiras e mais importantes. Já o estudo de história e 
cultura afro-brasileira e indígena será ministrado em todo o currículo escolar, em 
especial nas áreas de educação artística, literatura e história brasileira, no ensino 
fundamental e médio, da rede pública e privada.
Caro(a) aluno(a), o estudo da cultura afro-brasileira e indígena aparece como 
uma forma de valorização à formação do nosso povo.
A partir do sexto ano do ensino fundamental será ofertada a língua in-
glesa, bem como no ensino médio. Mas não se confunda: apenas no ensino médio 
poderão ser ofertadas outras línguas estrangeiras, em caráter optativo – ou seja, o 
inglês deverá existir de qualquer maneira, e a outra língua deverá ser preferencial-
mente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta.
A exibição mínima de 2 horas mensais de filmes de produção nacional também 
constituirá componente curricular complementar à proposta pedagógica da escola. 
E, detalhe: essa exibição é OBRIGATÓRIA.
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Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de 
violência contra a criança e o adolescente serão incluídos, como temas transver-
sais, nos currículos escolares, tendo como diretriz o ECA, e observada a produção e 
distribuição de material didático adequado. A LDB fala somente que será um tema 
transversal e que deverá ser observado o material que será distribuído, não entra 
em mais detalhes. Outro assunto que é mencionado na LDB, também como tema 
transversal, é a educação alimentar e nutricional. Esse item foi adicionado no ano 
de 2018, então, preste muita atenção, não esqueça! Educação alimentar e nutri-
cional entra como tema transversal, segundo a LDB, e só a partir de 12/11/2018.
A inclusão de novos componentes curriculares OBRIGATÓRIOS na Base Nacional 
Comum Curricular dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação e 
deveráser homologada pelo Ministério de Estado da Educação.
São diretrizes que deverão ser observadas para os conteúdos curriculares da 
educação básica: 
• A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres 
dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; 
• Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; 
• Orientação para o trabalho e a promoção do desporto educacional; e 
• Apoio às práticas desportivas não formais.
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino 
promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural 
e de cada região, especialmente:
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interes-
ses dos alunos da zona rural;
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II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do 
ciclo agrícola e às condições climáticas;
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.
Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas será pre-
cedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que consi-
derará a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico 
do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar. 
Para a educação rural, devido às peculiaridades da vida rural, a LDB prevê: 
adaptações nos conteúdos curriculares e metodologias, que devem ser apropriados 
às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; organização escolar 
própria, incluindo adequação do calendário escolar agrícola e às condições climá-
ticas. Lembra-se de quando falamos do calendário escolar, que deverá adequar-se 
às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo 
sistema de ensino, sem reduzir o número de horas letivas previsto em lei? Que 
número de horas seria esse? O mínimo de 800 horas dividido em 200 dias letivos, 
EXCLUÍDO o tempo reservado aos exames finais. 
O fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas será precedido de ma-
nifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a 
justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do 
impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar. Ou seja, para que haja 
esse fechamento, será feita uma análise, levando-se também em conta o que a 
comunidade quer.
Vamos agora falar da educação infantil, primeira etapa da educação básica, que 
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos em seus 
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, de forma a complementar a ação 
da família e da comunidade.
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Seção II
Da Educação Infantil
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade 
o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. 
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: 
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, 
sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; 
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo 
de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial 
e de 7 (sete) horas para a jornada integral; 
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência 
mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; 
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento 
e aprendizagem da criança.
A educação infantil é muito importante, e aparece nas provas! Lembre-se de 
que o desenvolvimento integral da criança perpassa as múltiplas dimensões, dentre 
elas: os aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
A educação infantil é organizada em duas fases: creches (0-3 anos) e pré-esco-
las (4-5 anos de idade); logo, contempla o público entre 0 e 5 anos de idade.
Não há promoção na educação infantil, ou seja, inexiste a reprovação nessa 
etapa, mesmo com o controle de frequência. 
Avaliação: ocorre mediante a observação, de maneira formativa, e deve tradu-
zir-se em registros e no acompanhamento do desenvolvimento, sem o objetivo de 
promover, ainda que seja para o acesso ao ensino fundamental. 
A carga horária mínima anual será de 800 horas, distribuídas por, no mínimo, 
200 dias de trabalho educacional. Assim, se dividirmos 800/200, entenderemos 
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que o atendimento diário mínimo será de 4 horas/dia, para o turno parcial, e para 
o atendimento integral, a carga mínima será de 7 horas/dia.
Seção III
Do Ensino Fundamental
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na 
escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação 
básica do cidadão, mediante: 
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno 
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das 
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de 
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no en-
sino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do pro-
cesso de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada 
às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios 
de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como 
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate 
dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo comodiretriz a Lei n. 8.069, de 13 
de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a pro-
dução e distribuição de material didático adequado. 
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos cur-
rículos do ensino fundamental. 
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação 
básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de 
ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, 
vedadas quaisquer formas de proselitismo. 
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos con-
teúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos 
professores. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
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§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denomi-
nações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso. 
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de 
trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de per-
manência na escola.
§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organi-
zação autorizadas nesta Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a cri-
tério dos sistemas de ensino.
O ensino fundamental foi, por muito tempo, a única etapa da educação obriga-
tória pelo Estado. Porém, com o tempo e as alterações propostas pela legislação, 
ganhou companhia da pré-escola e do ensino médio. A última alteração substancial 
aconteceu em 2006, quando sua duração foi alterada. Hoje, ele tem duração de 9 
anos e inicia-se aos 6 anos de idade – na idade própria, irá até os 14 anos. Divi-
de-se em duas fases: anos iniciais e anos finais. Poderá ser organizado em ciclos 
e utilizar a progressão continuada. Deve ser ofertado presencialmente, embora o 
ensino a distância possa ser utilizado como forma de complementação de aprendi-
zagem ou em situações de emergência. 
O ensino religioso é disciplina obrigatória das escolas públicas de ensino fun-
damental; deve respeitar o caráter laico e evitar o proselitismo. Em 2017, o STF 
julgou procedente ação que aceitava a oferta por líderes religioso, confessional. O 
mais importante: a matrícula será facultativa. 
A carga horária do ensino fundamental foi pensada para que o atendimento mí-
nimo fosse de quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, diariamente, com 
progressiva ampliação do período de permanência do estudante na escola.
A partir do artigo 35, vamos tratar do ensino médio. Nesse artigo, a lei apre-
senta suas finalidades, que jamais foram alteradas, desde a criação da lei. En-
volvem o aprofundamento dos conhecimentos da etapa anterior e uma relação 
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direta entre ciência, trabalho, tecnologia e cultura. Lembre-se: sua duração 
mínima é de 3 anos.
O artigo 35-A é uma inovação proposta pela Lei n. 13.415/2017, que trouxe de 
forma prescrita como a Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objeti-
vos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional 
de Educação, nas diversas áreas do conhecimento. É importante ressaltar a exclu-
são do texto que tratava de sociologia e filosofia como disciplinas obrigatórias; ago-
ra, elas devem ser incluídas, obrigatoriamente, como estudos e práticas. Apenas 
língua portuguesa e matemática são obrigatórias nos 3 anos do ensino médio. A 
língua estrangeira será o inglês, com possibilidade de oferta de outras em caráter 
optativo, com preferência para o espanhol. 
A carga horária MÁXIMA para o trabalho com a Base Comum será de 1.800 horas 
ao longo do curso.
O artigo 36 está repleto de atualizações que, muitas vezes, não parecem verda-
deiras, e exigem uma boa leitura e interpretação. Ele vai versar sobre a formação 
profissional no ensino médio, os itinerários formativos e suas peculiaridades para 
oferta aos estudantes. 
Seção IV
Do Ensino Médio
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três 
anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino funda-
mental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
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II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar 
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de 
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e 
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, 
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de apren-
dizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas 
seguintes áreas do conhecimento: 
I - linguagens e suas tecnologias; 
II - matemática e suas tecnologias; 
III - ciências da natureza e suas tecnologias; 
IV - ciências humanas e sociais aplicadas. 
§ 1º A parte diversificada dos currículos de que trata o caput do art. 26, definida em 
cada sistema de ensino, deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum Curricular 
e ser articulada a partir do contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural. 
§ 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoria-
mente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. 
§ 3º O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do 
ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respec-
tivas línguas maternas. 
§ 4º Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua in-
glesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencial-
mente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos 
pelos sistemas de ensino. 
§ 5º A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não 
poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, 
de acordo com a definição dos sistemas de ensino. 
§ 6º A União estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o ensino médio, 
que serão referência nos processos nacionais de avaliação, a partir da Base Nacional 
ComumCurricular. 
§ 7º Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de 
maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para 
sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais. 
§ 8º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa se-
rão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas 
orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma que ao final do 
ensino médio o educando demonstre: 
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; 
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem. 
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Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curri-
cular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de 
diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possi-
bilidade dos sistemas de ensino, a saber: 
I - linguagens e suas tecnologias; 
II - matemática e suas tecnologias; 
III - ciências da natureza e suas tecnologias; 
IV - ciências humanas e sociais aplicadas; 
V - formação técnica e profissional. 
§ 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e 
habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino. 
I - (revogado); 
II - (revogado); 
§ 3º A critério dos sistemas de ensino, poderá ser composto itinerário formativo integra-
do, que se traduz na composição de componentes curriculares da Base Nacional Comum 
Curricular - BNCC e dos itinerários formativos, considerando os incisos I a V do caput. 
§ 5º Os sistemas de ensino, mediante disponibilidade de vagas na rede, possibilitarão 
ao aluno concluinte do ensino médio cursar mais um itinerário formativo de que trata o 
caput. 
§ 6º A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação com ênfase técnica e pro-
fissional considerará: 
I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de 
simulação, estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de instrumentos 
estabelecidos pela legislação sobre aprendizagem profissional; 
II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o traba-
lho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade. 
§ 7º A oferta de formações experimentais relacionadas ao inciso V do caput, em áreas 
que não constem do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, dependerá, para sua con-
tinuidade, do reconhecimento pelo respectivo Conselho Estadual de Educação, no prazo 
de três anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, no prazo de cinco 
anos, contados da data de oferta inicial da formação.
§ 8º A oferta de formação técnica e profissional a que se refere o inciso V do caput, 
realizada na própria instituição ou em parceria com outras instituições, deverá ser apro-
vada previamente pelo Conselho Estadual de Educação, homologada pelo Secretário 
Estadual de Educação e certificada pelos sistemas de ensino.
§ 9º As instituições de ensino emitirão certificado com validade nacional, que habilita-
rá o concluinte do ensino médio ao prosseguimento dos estudos em nível superior ou 
em outros cursos ou formações para os quais a conclusão do ensino médio seja etapa 
obrigatória.
§ 10. Além das formas de organização previstas no art. 23, o ensino médio poderá ser 
organizado em módulos e adotar o sistema de créditos com terminalidade específica. 
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§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio, os sis-
temas de ensino poderão reconhecer competências e firmar convênios com instituições 
de educação a distância com notório reconhecimento, mediante as seguintes formas de 
comprovação: 
I - demonstração prática; 
II - experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do am-
biente escolar; 
III - atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino credenciadas;
IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais;
V - estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras; 
VI - cursos realizados por meio de educação a distância ou educação presencial mediada 
por tecnologias.
§ 12. As escolas deverão orientar os alunos no processo de escolha das áreas de co-
nhecimento ou de atuação profissional previstas no caput. 
São as finalidades do ensino médio, etapa final da educação básica, com dura-
ção mínima de 3 anos: 
• O aprofundamento dos conhecimentos da etapa anterior e uma relação direta 
entre ciência, trabalho, tecnologia e cultura; 
• A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino 
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 
• A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continu-
ar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas 
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; 
• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação 
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
• A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos pro-
dutivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
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aprendizagem do ensino médio nas seguintes áreas: linguagens e suas tecnologias, 
matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e ciências 
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humanas e sociais aplicadas. Vale lembrar a exclusão de sociologia e filosofia como 
disciplinas obrigatórias, sendo elas incluídas, obrigatoriamente, como estudos e 
práticas, assim como educação física e arte. 
Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, 
de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida 
e para a sua formação, nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais. A parte 
diversificada do currículo deverá ser articulada a partir do contexto histórico, eco-
nômico, social, ambiental e cultural. Apenas língua portuguesa e matemática são 
obrigatórias nos 3 anos; a língua estrangeira será o inglês, com possibilidade de 
oferta de outra em caráter optativo, com preferência para o espanhol.
A carga horária máxima para o trabalho com a base comum será de 1800 horas ao 
longo do curso.
A partir da base nacional comum, a União estabelecerá padrões de desempenho 
esperados para a etapa,que serão referências nos processos nacionais de avalia-
ção (o ENEM deve ser usado aqui).
Nas redes de ensino, as avaliações serão por meio de atividades teóricas e prá-
ticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, sendo pro-
cessuais e formativas, de modo que o educando demonstre o domínio dos princí-
pios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna e o conhecimento 
das formas contemporâneas de linguagem.
A educação profissional técnica de nível médio pode ser articulada ou subse-
quente. Fala-se em educação técnica articulada porque acontece junto ao ensino 
médio, com a formação proposta pelo Sistema S. Nela, o aluno faz o ensino médio 
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regular no turno da manhã e o curso técnico de sua escolha no turno da tarde; o 
curso técnico subsequente, para aqueles que já concluíram o ensino médio. Temos 
muitos exemplos de cursos técnicos subsequentes: o de enfermagem, técnico em 
segurança do trabalho e outros.
O curso técnico articulado pode ser integrado ou subsequente. O curso integra-
do é para o aluno que concluiu o ensino fundamental – o curso técnico é um modo 
de conduzir a uma habilitação profissional de nível médio; ocorre na mesma insti-
tuição de ensino, com matrícula única. Um exemplo de curso integrado era o antigo 
curso normal, em que os alunos faziam o chamado acadêmico, em um horário, e 
sua habilitação no curso normal, em outro horário.
O curso técnico concomitante é oferecido a quem ingresse no ensino médio ou 
já o esteja cursando, efetuando-se uma matrícula diferente daquela que aluno já 
possui no ensino médio. Pode ocorrer de três formas: na mesma instituição, em 
instituições distintas e em instituições distintas mediante convênios.
Os diplomas de cursos de educação profissional técnica de nível médio, quando 
registrados, terão validade nacional e habilitarão ao prosseguimento de estudos na 
educação superior. No caso de terminalidade, possibilitarão a obtenção de certifica-
dos de qualificação para o trabalho.
Ficamos por aqui. Na próxima e última aula sobre a LDB, contemplaremos as 
modalidades da Educação Superior, os profissionais da educação e os recursos 
financeiros. 
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Lei de Diretrizes e Bases – Parte II
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) A educação da criança pequena só se torna de fato uma preocupação do 
Estado Brasileiro a partir da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 
Lei Federal n. 9.394/96, quando a educação infantil passa a fazer parte do sistema 
educacional. Nesse sentido, a LDB estabelece que a educação infantil
a) será oferecida em creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até 4 
(quatro) anos de idade.
b) deverá adotar a avaliação como mecanismo para a promoção da criança ao en-
sino fundamental.
c) funcionará com carga horária mínima anual de 1000 (mil) horas, distribuída por 
um mínimo de 180 (cento e oitenta) dias de trabalho educacional.
d) adotará o controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigi-
da a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas.
e) atenderá à criança em, no mínimo, 5 (cinco) horas diárias para o turno parcial e 
de 8 (oito) horas para a jornada integral.
Questão 2    (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GESTÃO/2016) 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal n. 9.394/96, determi-
na que a educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular 
de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimen-
to e altas habilidades ou superdotação. Estabelece também, em seu artigo 58, que 
a educação especial
a) deve ter uma cuidadora para atender às crianças.
b) é uma modalidade de educação escolar.
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c) tem início no ensino fundamental.
d) deve ter uma terminalidade definida pela escola.
e) é uma etapa da educação básica.
Questão 3   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) Fátima efetivou-se recentemente como agente escolar em uma escola 
municipal de Guarulhos. Uma das atribuições do seu cargo é fazer o acompanha-
mento dos alunos que utilizam o transporte público escolar. Fátima, então, per-
guntou à diretora quais eram os critérios para ter acesso a esse direito. A diretora 
respondeu acertadamente que, conforme o inciso VI do artigo 11 da LDBEN n. 
9.394/1996, os Municípios devem assumir o transporte escolar dos
a) alunos da rede municipal.
b) munícipes de 0 a 17 anos.
c) munícipes de baixa renda.
d) alunos do ensino fundamental.
e) alunos da educação infantil.
Questão 4   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) Em seu atendimento ao público, uma Assistente de Gestão Escolar 
recebe a avó de uma criança para fazer a matrícula de seu neto de 8 anos no en-
sino fundamental. Diz a avó que a criança passou recentemente para sua guarda 
e ela não tem nenhum documento que comprove sua escolaridade anterior. Nesse 
caso, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal n. 
9.394/96, a Assistente deverá
a) encaminhar a criança para fazer uma avaliação que defina seu grau de desen-
volvimento e experiência que permita sua inscrição na série adequada.
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b) identificar a escola de origem para solicitar os documentos necessários à matri-
cula da criança no ano correto.
c) fazer uma matrícula provisória da criança, para que ela não perca a vaga, até 
que tenha os documentos necessários.
d) deverá matricular a criança no 3º ano do ensino fundamental, levando-se em 
consideração sua idade.
e) aguardar que a avó tenha a documentação exigida para efetuar a matrícula da 
criança, seguindo os procedimentos da escola.
Questão 5   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) É correto afirmar que, conforme o artigo 31 da LDBEN n. 9.394/1996, 
uma das regras comuns à organização da Educação Infantil, dentre outras, é:
a) avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crian-
ças com o objetivo de promoção para o ensino fundamental.
b) carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um total 
de 180 (cento e oitenta) dias letivos.
c) atendimento à criançade no mínimo 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial 
e de 8 (oito) horas para a jornada integral.
d) controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequ-
ência mínima de 50% (cinquenta por cento) do total de horas.
e) expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvi-
mento e aprendizagem da criança.
Questão 6   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) Conforme o inciso I do artigo 21 da LDBEN n. 9.394/1996, a educação 
básica é formada por:
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a) educação infantil e ensino fundamental, apenas.
b) ensino fundamental e ensino médio, apenas.
c) ensino médio e ensino superior, apenas.
d) educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
e) ensino fundamental, ensino médio e ensino superior.
Questão 7   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) Em uma argumentação sobre a educação formal, informal e não formal, 
um Assistente de Gestão Escolar afirma que, segundo a Lei Federal n. 9.394/96, 
que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação abrange os pro-
cessos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no 
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organi-
zações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Argumenta ainda, correta-
mente, que a educação escolar, segundo a LDB, é aquela que
a) ocorre na família ou na igreja por meio da interação com os grupos sociais, os 
quais dão ênfase aos valores herdados historicamente.
b) se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições pró-
prias e deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
c) envolve um processo organizado no qual os resultados da aprendizagem não são 
avaliados formalmente.
d) visa proporcionar ao indivíduo conhecimentos sobre o mundo que envolve as 
pessoas e suas relações sociais.
e) ocorre no mundo, através da interação com o cotidiano, promovendo a aprendi-
zagem por meio de ações coletivas.
Questão 8   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) Mariana completará 6 anos de idade em setembro, é aluna da última 
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etapa da Educação Infantil e já está plenamente alfabetizada, produzindo, inclusi-
ve, pequenos textos. No início do ano letivo, a mãe de Mariana reivindicou que ela 
fosse matriculada no primeiro ano do Ensino Fundamental, tendo em vista suas 
competências. Conforme o que está disposto no artigo 24 da LDBEN n. 9.394/1996, 
essa sugestão é considerada
a) inadequada, pois a escola não poderá reclassificar os alunos quando se tratar de 
transferência entre estabelecimentos.
b) adequada, pois é direito do aluno a possibilidade de avançar nos cursos e nas 
séries mediante a verificação do aprendizado.
c) inadequada, pois, para que a classificação fosse realizada, a aluna deveria do-
minar os conteúdos da área de Matemática.
d) adequada, pois a identificação precoce de alunos com altas habilidades ou su-
perdotação garante esse direito.
e) inadequada, pois a classificação não é permitida no primeiro ano do ensino 
fundamental.
Questão 9   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) É correto afirmar que, conforme o estabelecido no inciso V do artigo 
24 da LDBEN n. 9.394/1996, a verificação do rendimento escolar observará, entre 
outros, o seguinte critério:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos 
aspectos quantitativos sobre os qualitativos.
b) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação de 
aprendizagem.
c) obrigatoriedade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar, inde-
pendentemente da verificação de aprendizado.
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d) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela, de preferência fora do pe-
ríodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar.
e) obrigatoriedade de aplicação de provas finais como condição para o avanço nos 
cursos e nas séries.
Questão 10   (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/ASSISTENTE DE GES-
TÃO/2016) Um grupo de agentes escolares estava discutindo sobre o ensino de 
História do Brasil no Ensino Fundamental, que levará em conta as contribuições 
de diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, em especial de 
algumas matrizes. Assinale a alternativa que identifica o agente escolar que define 
corretamente as matrizes definidas no § 4° do artigo 26 da LDBEN n. 9.394/1996.
a) Carla: indígena, africana e europeia.
b) Vanda: asiática, africana e latino-americana.
c) Pedro: africana, indígena e asiática.
d) Paula: latino-americana, africana e europeia.
e) Bruno: europeia, indígena e latino-americana.
Questão 11   (UNIMONTES/BOCAIÚVA/2016) Nos Termos da Lei de Diretrizes e Ba-
ses da Educação Nacional, Lei 9.394/96, é INCORRETO afirmar:
a) A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transfe-
rências entre estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo como base as 
normas curriculares gerais.
b) Nos níveis fundamental e médio, a carga horária mínima anual será de oitocen-
tas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, 
excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
c) Ao tratar da verificação do rendimento escolar, o regimento deverá prever pos-
sibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. 
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d) Poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com 
níveis equivalentes de adiantamento na matéria, somente para o ensino de línguas 
estrangeiras ou artes. 
Questão 12   (AMAUC/IPUMIRIM/2016) Em quatro de abril de 2013 aprovou-se a 
Lei n. 12.796 que alterou a LDB n. 9394/96. Essa alteração refere-se à obrigatorie-
dade de matrícula e de frequência das crianças de 4 e 5 anos de idade na Educação 
Básica. Seguindo os princípios da lei n. 12.796/13, com relação à frequência das 
crianças do Pré-Escolar, é CORRETO afirmar: 
a) A criança deverá frequentar no mínimo 60% (sessenta por cento) do total de horas. 
b) A criança deverá frequentar no mínimo 80% (oitenta por cento) do total de horas.
c) A criança deverá frequentar no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) dototal 
de horas. 
d) A criança deverá frequentar no mínimo 70% (setenta por cento) do total de horas. 
e) A criança deverá frequentar 100% (cem por cento) do total de horas.
Questão 13   (AMEOSC/PRINCESA/2016) Assinale a alternativa correta sobre as 
normas gerais da educação infantil, segundo o disposto na Lei n. 9.394/96:
a) Na educação infantil o atendimento à criança será, no mínimo, de 4 (quatro) 
horas diárias e o controle de frequência dos alunos será realizado pela instituição 
de educação pré-escolar. 
b) Na educação infantil o atendimento à criança será, no mínimo, de 3 (três) ho-
ras diárias e o controle de frequência dos alunos será realizado pela instituição de 
educação pré-escolar. 
c) Na educação infantil o atendimento à criança será, no mínimo, de 4 (quatro) 
horas diárias e o controle de frequência dos alunos será realizado pela secretaria 
municipal de educação. 
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d) Na educação infantil o atendimento à criança será, no mínimo, de 3 (três) horas 
diárias e o controle de frequência dos alunos será realizado pela secretaria munici-
pal de educação.
Questão 14   (ALTERNATIVE/CAMPO ERÊ/2017) De acordo com a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/1996, art. 23, § 2º, o calendário escolar 
deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a 
critério do respectivo sistema de ensino:
a) Podendo reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
b) Devendo aumentar o número de horas letivas previsto nesta Lei.
c) Sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
d) Devendo adequar-se a diferente número de horas letivas previsto nesta lei.
e) Devendo aumentar em 5% o número de horas letivas previsto nesta Lei.
Questão 15   (ALTERNATIVE/CUNHATAÍ/2017) De acordo com a Lei de Diretri-
zes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/1996, art. 32, o ensino funda-
mental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, 
iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do 
cidadão, mediante, exceto:
a) O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o 
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. 
b) A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, 
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. 
c) O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição 
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores. 
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d) O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e 
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
e) O desenvolvimento de capacidades e habilidades, tendo como meio os conheci-
mentos artísticos.
Questão 16   (APRENDER.COM/LUZERNA/2015) Com fulcro na Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, a educação infantil será organizada de acordo com 
algumas regras comuns, dentre elas, o “controle de frequência pela instituição de 
educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de _________ do total de horas
a) 60% (sessenta por cento).
b) 50% (cinquenta por cento).
c) 70% (setenta por cento).
d) 45% (quarenta e cinco por cento).
Questão 17   (MIL CONSULTORIA/SANTA FÉ DO SUL/2015) A educação brasileira, 
tal como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n. 
9.394, de 20 de dezembro de 1996 –, é dever da família e do Estado, inspirada nos 
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e tem por finalidade 
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania 
e sua qualificação para o trabalho. Para atender a esses princípios e finalidades, a 
educação e o ensino nacionais, organizados em Níveis e Modalidades, apresentam:
I - dois níveis: educação básica, que é dividida em ensino infantil, ensino funda-
mental e ensino médio; e educação superior.
II - três níveis: educação infantil, educação básica e educação superior. A mo-
bilização de organizações da sociedade civil, decisões políticas e programas 
governamentais têm sido meios eficazes de expansão das matrículas e de au-
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mento da consciência social sobre o direito, a importância e a necessidade da 
educação infantil, sendo esse processo fundamental para torná-la um dos ní-
veis da educação nacional.
III - quatro modalidades: ensino infantil, ensino fundamental, ensino médio e edu-
cação superior.
IV - três modalidades: educação de jovens e adultos, educação profissional e edu-
cação especial, seguidas das modalidades complementares, entre elas: educação 
indígena, educação no campo e educação a distância.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e IV.
Questão 18   (FUNDATEC/TUPANDI/2015) Sobre o Ensino Fundamental, o art. 32, 
da Lei n. 9.394/1996, determina:
I. Obrigatoriedade.
II. Duração de 8 (oito) anos.
III. Gratuidade nas escolas públicas.
IV. Início aos 5 (cinco) anos de idade.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas II e IV.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
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Questão 19   (FUNDATEC/TUPANDI/2015) A Lei n. 9.394/1996, em seu art. 21, es-
tabelece que a educação escolar é composta por:
I. Educação Infantil.
II. Educação Básica.
III. Ensino Superior.
IV. Ensino Técnico.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas III e IV.
d) Apenas I, II e III.
e) Apenas II, III e IV.
Questão 20   (ASSCONPP/ENTRE-IJUÍS/2015) Tendo como referência a LDB 
9394/96, julgue as afirmações abaixo sobre as regras de organização do ensino 
fundamental e assinale com V para as afirmações verdadeiras e F para as afirma-
ções Falsas.
( ) Carga horária de 600 horas anuais;
( ) Duração mínima de 200 dias letivos;
( ) Frequência mínima de 70%;
( ) Currículos compostos por base nacional comum e parte diversificada.
A sequência correta de cima para baixo é:
a) F – F – V – V.
b) V – F – F – V.
c) V – F – V – F.
d) F – V – F – V.
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