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Aula 02 Transmissão sináptica, potencial de repouso e ação da membrana, neurotransmissores

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Transmissão sináptica, potencial 
de repouso e ação da 
membrana, neurotransmissores
Introdução ao potencial de membrana
Todas as células do corpo humano apresentam um potencial elétrico de sua membrana que é 
chamado simplesmente de Potencial de Membrana
Transmissão de 
sinais neurais
Contração 
muscular
Secreção glandular
2SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Introdução ao potencial de membrana
O potencial de repouso da membrana é mantido pela presença de três principais componentes:
1) LEC = líquido extracelular
LIC = líquido intracelular
2) Membrana plasmática
3) Proteínas inseridas na membrana
Possuem propriedades que contribuem para estabelecer o potencial de 
repouso
3SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Difusão: Gradiente de concentração
4SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Transporte ativo: Bombas iônicas
Gradiente de concentração iônica
Bomba sódio-potássio (Na+-K+-ATPase)
A bomba de Na+-K+-ATPase ajuda a 
manter o Gradiente Elétrico.
142 mEq/L
14 mEq/L
140 mEq/L
4 mEq/L
5SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Canal iônico: Gradiente eletroquímico
O que cria o potencial de membrana?
1. O gradiente de concentração de íons entre LIC e LEC
2. A membrana celular seletivamente permeável
6SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Células excitáveis: geram e propagam 
sinais elétricos
Alteram ativamente o potencial de membrana em resposta a algum estímulo 
(físico, elétrico ou químico). Ex: Neurônios e células musculares
7SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Mudanças no potencial de membrana
8SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Como a célula muda sua permeabilidade 
aos íons?
Através de canais iônicos que podem alterar o seu estado entre aberto e
fechado mediante um estímulo particular, tais como:
• pressão
• luz
• moléculas químicas
• ligantes (como neurotransmissores)
• sinais intracelulares
• voltagem
Através da inserção ou remoção de canais iônicos na membrana.
9SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
A despolarização pode gerar: potenciais 
graduados ou potenciais de ação
Potenciais graduados são despolarizações cujo tamanho ou amplitude é
proporcional à força do estímulo.
Potenciais de ação todos são idênticos e não diminuem o seu poder quando
viajam através do neurônio. É um fenômeno tudo-ou-nada.
São deflagrados por um estímulo limiar
10SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
11SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Potencial graduado
A força da despolarização é determinada pela
quantidade de carga que entra na célula no
ponto de estímulo. Se mais canais se abrem, o
potencial graduado tem maior amplitude
inicial; e mais longe pode se disseminar.
12SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Potencial graduado
Potencial graduado sublimiar Potencial graduado supralimiar
13SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Como os potenciais de ação são 
propagados?
É similar à energia que passa através da série de dominós que estão caindo. 
No axônio, cada seção da membrana está em diferentes fases do potencial de ação.
14SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Fases do potencial de ação
Alterações na permeabilidade 
iônica (Píon) ao longo do 
axônio geram um fluxo iônico 
e ocasionam mudanças na 
voltagem.
15SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
O canal de Na+ dependente de voltagem
Durante o potencial de membrana em 
repouso, o portão de ativação fecha o 
canal.
O estímulo despolarizante chega ao 
canal. O portão de ativação abre.
16SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
O canal de Na+ dependente de voltagem
Com o portão de ativação aberto o Na+
entra na célula.
O portão de inativação se fecha, e a 
entrada de Na+ cessa.
17SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
O canal de Na+ dependente de voltagem
Durante a repolarização causada pela saída de K+ da células, os dois portões 
voltam às suas posições originais.
18SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
19SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
A presença de dois portões 
nos canais de Na+
é importante para um 
fenômeno conhecido como 
Período Refratário
Velocidade da condução do potencial de 
ação
Parâmetros fundamentais que influenciam a velocidade de condução de um
potencial de ação nos neurônios de mamíferos:
a) Diâmetro dos neurônios: maior o 
diâmetro mais rápida é a 
condução.
b) Resistência da membrana do 
neurônio: quão menor o diâmetro 
maior a resistência 
20SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Velocidade da condução do potencial de 
ação
Os vertebrados desenvolveram outro mecanismo para aumentar a velocidade
de condução do potencial de ação: enrolamento dos axônios em membranas
compostas de mielina.
Mary and Richard Bunge (1975)
Exp Neurol. 2016 Sep; 283(Pt B): 431–445
21SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Condução 
saltatória
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Transmissão sináptica
SINAPSE: local de contato entre dois neurônios ou célula-alvo.
TRANSMISSÃO SINÁPTICA a passagem de informação através da sinapse.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 23
Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
Tipos de sinapses
Sinapse Elétrica Sinapse Química
24
Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
Sinapse elétrica
• Simples em estrutura e função
• Transferência direta da corrente iônica de uma
célula para outra.
• Ocorre em sítios especializados – junções
comunicantes (Gap Junctions)
• Esses canais permitem a passagem de íons do
citoplasma de uma célula para outra -
BIDIRECIONAIS
Neurônio 
pré-sináptico
Microtúbulo
Citoplasma
Mitocôndria
Neurônio 
pós-sináptico
Íons fluem através das 
junções comunicantesMembrana 
pré-sináptica
Membrana 
pós-sináptica Canais junções comunicantes
Junção 
comunicante
3nm
25
Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
Junções comunicantes
Junção comunicante
Célula 1
Célula 2
citoplasma
Canais de junções comunicantes
Célula 2
Citoplasma
Íons e pequenas 
moléculas
Canal formado por poros em 
cada membrana
Conexina
Conéxon
Junção 
comunicante
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Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
Sinapse elétrica
Po
te
n
ci
al
 d
e 
m
em
b
ra
n
a 
(m
V
)
Neurônio 
pré-sináptico
Neurônio 
pós-sináptico
Tempo (ms)
Breve atraso 
sináptico (~0,1ms)
• A sinapse elétrica é transmissão direta e
instantânea, portanto mais rápida.
• A sinapse elétrica é evolutivamente mais antiga.
• Em invertebrados é encontrada em neurônios
sensoriais e motores em circuitos neurais
mediando resposta de fuga.• Presente em todo Sistema nervoso central (SNC)
de mamíferos.
• Encontrada em regiões onde requer atividade
altamente sincronizada (embriogênese).
27
Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
Sinapse química
Neurônio 
pré-sináptico Vesícula sináptica
Neurônio 
pós-sináptico
Íons fluem através de 
canais pós-sinápticos
Membrana 
pós-sináptica
Membrana pré-sináptica
Neurotransmissor liberado
Receptor
pós-sináptico
Fusão da
vesícula sináptica
Fenda 
sináptica
• Não existe comunicação direta.
• Os terminais pré e pós-sinápticos são
separados por um espaço de 20 a 50 nm,
chamado fenda sináptica.
• No terminal pré-sináptico encontram-se
pequenas organelas esféricas chamadas
vesículas sinápticas.
• As vesículas sinápticas armazenam
neurotransmissores (substâncias químicas
usadas na comunicação entre os terminais).
28
Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
Sinapse química
• As vesículas sinápticas são agrupadas no
citoplasma adjacente às zonas ativas.
• No neurônio pós-sináptico forma-se uma
espessa camada proteica sob a membrana –
Densidade pós-sináptica
Regiões onde ocorrem os sítios de 
liberação de neurotransmissores
Região onde contém os receptores para 
os neurotransmissores
Terminais 
pré-sinápticos
Elementos 
pós-sinápticos
Zonas ativas
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Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
Junção 
Neuromuscular
• Axônio de um neurônio motor na
medula espinal e um músculo
esquelético
• Aspectos estruturais semelhantes aos
das sinapses químicas do SNC.
• Membrana pós-sináptica é chamada
de placa motora terminal
Neurônio motor
Fibra muscular
Mielina
Axônio
Junção 
neuromuscular
Terminais 
pré-sinápticos
Região final da 
placa motora
Vesículas 
sinápticas
Zona ativa
Fenda 
sináptica
Receptores
Dobra juncional
Fibra muscular 
pós-sináptica
30
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Transmissão na sinapse química
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Critérios que definem um neurotransmissor
Neurotrans-
missor presente
Terminal 
pré-sináptico
Célula pós-sináptica
Potencial 
de ação
Neurotransmissor
liberado
Receptores específicos para 
os neurotrasnmissores
Aplicação de
agonistas
e antagonistas
32Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004.
ACETILCOLINA
MONOAMINAS
AMINOÁCIDOS
PURINAS
PEPTÍDEOS
OUTROS
acetilcolina
INDOLAMINAS
CATECOLAMINAS
serotonina
adenosina
ATP
opioides
substância P
NO
endocanabinoides
NEUROTRANSMISSORES: exemplos 33
noradrenalina
adrenalina
dopamina
glutamato
GABA
glicina
Adaptado de: Neuroscience: exploring the brain / Mark F. Bear, Barry W. Conners,Michael A. Paradiso.—3rd ed. 2007.
Síntese e 
Armazenamento
Núcleo
Peptídeo 
precursor
Ribossomo
Retículo
endoplasmático rugoso
Complexo 
de Golgi
Grânulos 
secretores
Peptídeo 
neurotransmissor ativo
Vesículas
sinápticas
Molécula 
precursora
Vesícula
sináptica
Neurotransmissor
Proteína de 
transporte
Enzima 
sintetizadora
34
Liberação de neurotransmissores: 
Exocitose – dependente de Ca+2
Pré-sináptico
Zona 
ativa
Vesícula 
sináptica
Fenda
sináptica
Canal de cálcio 
dependente de voltagem
Pós-sináptico
Moléculas 
neurotransmissoras
Adaptado de: Neuroscience: exploring the brain / Mark F. Bear, Barry W. Conners,Michael A. Paradiso.—3rd ed. 2007. 35
Ação dos neurotransmissores: 
Receptores
Íons
Neurotransmissor
Sítio de união do 
neurotransmissor
Canais 
abertos
Íons fluem através 
da membrana
intracelular
extracelular
Sítio de união do 
neurotransmissor
Neurotrans-
Proteína efetora
Proteína G
Íons
Íons fluem 
através da 
membrana
Canal 
iônico 
aberto
Proteína G 
é ativada
Subunidade da proteína G ou 
mensageiros intracelulares 
modulam canais iônicos
missor
Receptor
Menssageiros
intracelulares
Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004. 36
Término da ação de neurotransmissores
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 37
Recaptação - Glutamato
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. (Ed.). Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 38
Degradação enzimática - Acetilcolina
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 39
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Respostas pós-sinápticas
40
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Potenciais pós sinápticos excitatórios e inibitórios
41
Potenciais pós sinápticos excitatórios e inibitórios
Limiar
Potencial 
de ação
Sinapse ativada 
por glutamato Sinapse ativada por GABA
Tempo (ms)
Sinapse ativada por GABA
Limiar
Limiar
excitatório
inibitório
PEPS
PIPS
PIPS
Adaptado de: Neuroscience. Third Edition. Edited by Dale Purves, et al., 2004. 42
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Integração sináptica - temporal
Sem somação Somação causando um pontencial de ação
43
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Integração sináptica 
Espacial
44
Duas ou mais sinapses estão 
ativas, semelhantemente, e, por 
conseguinte “somando” seus 
efeitos individuais no PEPS
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Inibição sináptica 
Pós-sináptica global
Todos os alvos do neurônio pós-sinápticos
são inibidos igualmente.
45
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Inibição sináptica 
Pré-sináptica seletiva
Um neurônio inibidor faz uma sinapse no
colateral do neurônio pré-sináptico e
seletivamente inibe um alvo.
46
Alterações na transmissão sináptica
47
Várias doenças do SNC estão relacionadas a problemas na transmissão sináptica:
Apresentam um evento em comum
Excitotoxicidade
Parkinson
Alzheimer
Depressão
Epilepsia
48Pinto e Resende, 2014
http://dx.doi.org/10.15729/nanocellnews.2014.12.02.003
Revisão Transmissão Sináptica
49
Transmissão 
sináptica
Sinapse
Contato entre dois 
neurônios
Elétrica
Química
Alteração
Excitotoxicidade
Transferência direta da corrente iônica
Junções comunicantes
Bidirecionais
Mais rápidas
Não existe comunicação direta
Espaço: FENDA SINÁPTICA
Presença de substâncias químicas NEUROTRANSMISSORES
Aminas, aminoácidos, 
peptídeos, purinas, gases
Liberação 
dependente de 
Ca2+
Exocitose
Receptores
Canais iônicos
Acoplados à proteína G
Término da ação
Recaptação
Degradação
DifusãoParkinson/ Alzheimer
Depressão/ Epilepsia
Assista
Assista aos vídeos:
- Bioeletrogênese (7 aulas).
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=PEOTW02wPdk&list=PL5ugSwwNpL9ovQ4VO91o8KCuMm
ofH1glz
- Transmissão sináptica (4 aulas).
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=XwHWfXPeT_Q&list=PL5ugSwwNpL9rm7cRfVSzfb1_AleAy
pSw2
https://www.youtube.com/watch?v=PEOTW02wPdk&list=PL5ugSwwNpL9ovQ4VO91o8KCuMmofH1glz
https://www.youtube.com/watch?v=XwHWfXPeT_Q&list=PL5ugSwwNpL9rm7cRfVSzfb1_AleAypSw2

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