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43
 
PEDAGOGIA LICENCIATURA 
 
 CAMILA SOUSA DA COSTA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS 
 
 
Imperatriz-Ma 
2022
Imperatriz-Ma 
2023
CAMILA SOUSA DA COSTA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS 
Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II: Ensino Fundamental Anos Iniciais.
Imperatriz-Ma 
2023
SUMÁRIO
1	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
2	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	6
3	RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	8
4	RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	10
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	12
6	RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	13
7	RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE	15
8	RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	16
9	RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	18
10	RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	20
11	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	22
12	RELATO DA OBSERVAÇÃO	24
13	PLANOS DE AULA	25
14	RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR	33
15	RELATO DA REGÊNCIA	35
16	VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO	37
CONSIDERAÇÕES FINAIS	38
REFERÊNCIAS	39
INTRODUÇÃO
O presente relatório consiste em relatar as experiências vividas durante as atividades proposto pela disciplina Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental – Anos Iniciais. As atividades que posteriormente serão relatadas ocorreram na sala do 5° ano, durante o turno da tarde, na Escola Municipal Simone Macieira, no município de Açailândia - MA, no mês 03 e 04 de 2023.
No Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas iremos escolher futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças do Ensino Fundamental.
É um processo vivido fora da Universidade que nos permite enquanto alunos e futuros profissionais da educação uma grande contribuição para a nossa formação, na medida em que nos possibilita conhecer e vivenciar o cotidiano de uma escola e refletir sobre as práticas pedagógicas. 
Esse relatório de estágio no Ensino Fundamental I teve como objetivos, observar, analisar e descrever as práticas em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, envolvendo o corpo discente. Serão abordados as atividades realizadas, o relato de leitura obrigatórios, relato de analise do projeto político pedagógico (PPP), relatos dos materiais didaticos da escola, relato da entrevista com o professor regente, relato do levantamento de materiais de apoio específico para abordagem dos temas transversais contemporâneos, relato do processo de implantação da BNCC na escola, relato da análise dos intrumentos avaliativos utilizados pelo professor, relato da análise da atuação da equipe pedagógica no acompanhamento da disciplina, relato da observação, planos de aulas, relato da apresentaçao dos planos de aula ao professor, relato de regência. 
Esse texto, tem a intenção de caracterizar sucintamente o campo de estágio, a fim de melhor situarmos o trabalho pedagógico observado e vivenciado junto aos alunos.  
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A necessidade da interdisciplinaridade na produção e na socialização do conhecimento no campo educativo vem sendo discutida por vários autores, principalmente por aqueles que pesquisam as teorias curriculares e as epistemologias pedagógicas. Maria Cândida Moraes (2002), na obra O paradigma educacional emergente, ressalta que, se a realidade é complexa, ela requer um pensamento abrangente e multidimensional, na análise de Frigotto (1995, p. 26), a interdisciplinaridade impõe-se pela própria forma de o “homem produzir-se enquanto ser social e enquanto sujeito e objeto do conhecimento social”. Quanto à definição de conceitos, ou de um conceito, para interdisciplinaridade, tudo parece estar ainda em construção. O que se pode afirmar no campo conceitual é que a interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizadora (seja no ensino ou na pesquisa) dos diversos objetos de estudo.
A interdisciplinaridade, como um enfoque teórico-metodológico ou gnosiológico, como a denomina Gadotti (2004), surge na segunda metade do século passado, em resposta a uma necessidade verificada principalmente nos campos das ciências humanas e sociais que a interdisciplinaridade aparece com maior força, sobretudo pela influência dos trabalhos de grandes pensadores modernos como Galileu, Bacon, Descartes, Newton, Darwin e outros, as ciências foram sendo divididas e, por isso, especializando-se. Para Goldman (1979, p. 3-25), um olhar interdisciplinar sobre a realidade permite que entendamos melhor a relação entre seu todo e as partes que a constituem. Para ele, apenas o modo dialético de pensar, fundado na historicidade, poderia favorecer maior integração entre as ciências.
Para Morin (2005, p. 44), certas concepções científicas mantêm sua vitalidade porque se recusam ao claustro disciplinar. A especialização do conhecimento científico é uma tendência que nada tem de acidental, ao contrário, é condição de possibilidade do próprio progresso do conhecimento.
A escola, como lugar legítimo de aprendizagem, produção e reconstrução de conhecimento, cada vez mais precisará acompanhar as transformações da ciência contemporânea, adotar e simultaneamente apoiar as exigências interdisciplinares que hoje participam da construção de novos conhecimentos, a escola é um ambiente de vida e, ao mesmo tempo, um instrumento de acesso do sujeito à cidadania, à criatividade e à autonomia. Não possui fim em si mesma. Ela deve constituir-se como processo de vivência, e não de preparação para a vida.
De todo modo, o professor precisa tornar-se um profissional com visão integrada da realidade, compreender que um entendimento mais profundo de sua área de formação não é suficiente para dar conta de todo o processo de ensino. Ele precisa apropriar-se também das múltiplas relações conceituais que sua área de formação estabelece com as outras ciências.
Nesse sentido, a interdisciplinaridade será articuladora do processo de ensino e de aprendizagem na medida em que se produzir como atitude (Fazenda, 1979), como modo de pensar (Morin, 2005), como pressuposto na organização curricular (Japiassu, 1976), como fundamento para as opções metodológicas do ensinar (Gadotti, 2004), ou ainda como elemento orientador na formação dos profissionais da educação.
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O Plano Político Pedagógico (PPP) é um instrumento onde consta a proposta educacional da escola e o papel que cada um da comunidade escolar tem, bem como suas responsabilidades. É importante que também estejam descritos os desafios a serem enfrentados e os caminhos a serem percorridos para superá-los.
Partindo desta breve compreensão, fica evidente a importância da consciência do papel influenciador do projeto político pedagógico para a consolidação de uma educação efetivamente inclusiva nas escolas. 
A sala de recursos é direcionada para alunos com necessidades especiais de estimulação, e assim, contribui para seu desenvolvimento social, intelectual e de aprendizagem.  
Quanto ao processo avaliativo a escola apresenta um método especializado e adaptado para a avaliação de alunos especiais conforme suas dificuldades. a coordenação pedagógica se reúne para discussão das habilidades e competências de forma particular seguindo a legislação, o responsável pela sala de recursos elabora um relatório para o professor titular da turma que contribui com a avaliação, esta manobra de avaliação põe em prática a principal idéia da educação inclusivana forma de que a escola demonstra que o aluno não deve se adequar a ela, e sim, a escola ao aluno. 
Em seguida buscou-se compreender a dinâmica do colégio através da observação das atividades pedagógicas desenvolvidas pelos docentes em relação à contemplação de conteúdos que estejam em consonância com as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica. 
A Proposta Curricular do Colégio segue as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, organizado em “conteúdos estruturantes”, que apontam conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar.  
No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a direção e a equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Antes de iniciar era deixado claro que o enfoque principal não era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas os problemas apresentados no conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período. Os problemas apresentados no conselho com alunos e agentes educacionais eram então apresentados aos professores, assim, a reunião geralmente era iniciada com uma apanhado geral dos alunos a respeito do desenvolvimento deles sem citar nomes. A partir de então, os problemas eram apresentados e os professores definiam encaminhamentos em conjunto.  Após as definições, apresentávam os problemas e as sugestões levantadas pelos professores no Conselho de Classe.  
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
O Plano de Trabalho Docente - PTD é a forma de o professor se organizar para ministrar suas aulas. Parte dos professores já o pratica, muitos anotam num caderno todo o conteúdo que passarão para o aluno, porém os professores mais experientes nem precisariam disso. Entretanto, hoje, é uma exigência para o bom acompanhamento dos conteúdos escolares.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, em seu Art. 13, II e IV justifica o termo Plano de Trabalho Docente como sendo dever do professor elaborar o Plano de Trabalho Docente e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. 
A produção do PTD tem o propósito de nortear caminhos e organizar os meios para o planejamento das ações didáticas do professor, considerando as especificidades de cada nível de ensino, evitando com isso o improviso que descaracteriza um projeto formativo. O PTD obedece a uma estrutura que compreende desenvolvimento das expectativas de ensino-aprendizagem, no processo educativo, explicitam a ação do docente e do estudante, articulando a tríade: objetivos (intenção da ação educativa); conteúdos (em suas dimensões conceituais, atitudinais e procedimentais); e competências e habilidades.
Para elaborar o PTD, primeiro a professora escolhe um (ou mais) unidade de ensino ou tema gerador que considere adequado à realidade e necessidades de aprendizagem dos alunos, definida a unidade ou o tema de trabalho, junto delas já estão contidas as expectativas de ensino-aprendizagem correspondentes aos conteúdos a serem desenvolvidos. Nesse momento a professora faz reflexões sobre o sentido do seu trabalho, pensando: Para QUEM irá ensinar? POR QUE irá ensinar? O QUE pretende ensinar? COMO é mais adequado ensinar? Essas questões destacam os sujeitos que receberão as ações educativas formativas, e permitem que a professora também se reconheça como o agente a serviço do ensino e da aprendizagem que seus alunos vieram buscar na escola, essas questões ira estimular o passo seguinte da ação da docente.
A mobilização é utilizada para ativar o interesse dos alunos para o estudo de um Tema de ensino. Portanto, requer que sejam pensadas em estratégias interessantes e condizentes de abordar o tema: uma música, uma brincadeira, um poema, um objeto, um trecho de um vídeo, um documentário, uma palestra, um jogo etc. A mobilização deverá estimular o passo seguinte da ação da docente.
O levantamento de conhecimentos prévios deve ativar a reflexão dos alunos acerca do tema a ser estudado por meio de perguntas. Busca saber o que o aluno já conhece sobre o assunto. De onde vem esse conhecimento. Visando identificar o quanto esses conhecimentos se aproximam ou se distanciam dos conceitos mais aprimorados do conhecimento científico a ser proposto. As informações obtidas pelo levantamento dos conhecimentos prévios permitirão que a professora faça ajustes adequados a cada realidade observada. O levantamento de conhecimentos.
A análise das informações apuradas é que direcionará a tomada de decisão sobre quais as melhores estratégias didáticas para desenvolver o ensino e promover aprendizagens significativas.
 A problematização tem uma função primordial na ativar a capacidade mental dos alunos em direção às habilidades a serem desenvolvidas. Quanto melhores forem as problematizações mais o aluno será capaz de se ver aprendendo e mais gosto terá de entender o que está sendo ensinado. 
A sistematização é realização das atividades que visam ativar a mente dos alunos para produzir conhecimento, ela se operacionaliza a proposta de trabalho formativo ampliando meios do aluno se expressar e se fazer sujeito de sua ação. Pode ser feita sistematização através de escrita, desenho, pintura, dança, canto, dramatização, instalação etc. 
A avaliação é o olho mágico que tudo procura ver para identificar os avanços desejados e as necessidades de readequações e mudanças de estratégias para garantir aprendizagens solidificadas
O ato de avaliar permeia todo o processo de trabalho docente, do início da elaboração do PTD e a todo instante em que as ações docentes e discentes se realizam. É por meio de uma atitude avaliativa atenta, rigorosa e criteriosa que o professor consegue saber como seus alunos constroem os conhecimentos intencionalmente planejados por ele. 
35
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
Uma das primeiras atividades a serem realizadas foi a análise dos materiais didáticos, observei que escola apresenta os seguintes materiais: cartaz, mural, desenhos, quadro branco, pincel, apagador, cartazes, revistas e livros, textos manuais, letreiros e televisão.
O material didático é um recurso pedagógico que ocupa um espaço fundamental no processo de ensino-aprendizagem, já que funciona como um fio condutor para as interações e, ao mesmo tempo, como uma ferramenta potencializadora da relação entre professores e estudantes. Podemos considerar material didático (MD) é qualquer recurso que possa transformar a maneira de ver e entender determinado assunto, que auxilie e impulsione o processo de ensino/aprendizagem. Para Tomlinson (apud Villaça 2012, p.4) define como material didático “qualquer coisa que ajude a ensinar aprendizes de línguas”. Segundo Bandeira (2009, p. 14), os materiais didáticos podem ser vistos “como produtos pedagógicos utilizados na educação e, especificamente, como material instrucional que se elabora com finalidade didática”.
Qualquer instrumento que utilizemos para fins de ensino/aprendizagem é um material didático. A caneta que o professor aponta para os alunos, para exemplificar o que seria um referente possível para a palavra caneta, funciona, nessa hora, como material didático. Assim como o globo terrestre, em que a professora de Geografia indica, circulando com o dedo, a localização exata da Nova Guiné. Ou a prancha em tamanho gigante que, pendurada na parede da sala, mostra de que órgãos o aparelho digestivo se compõe, o que, por sua vez, está explicado em detalhes no livro de Ciências. (RANGEL, 2005, pg. 25).
Ao trabalharmos a ideia de produção de material didático levamos em conta um processo de pesquisa onde o professor elabora ou organiza recursos didáticos de forma a atender um objetivo especifico e ao mesmo tempo define os percursos a serem seguidos e aula, o que costumamos chamar de sequência didática ou plano de aula. Nesse sentido consideramos o livro didático um material didático, pois engloba diversos recursos (textos, tabelas, gráficos imagens, indicações de peçasteatrais, filmes, músicas etc.) organizados dentro de um objetivo e com uma intencionalidade, independente de as julgarmos corretas ou não. Talvez seja por isso que ele se transformou num manual para o professor. Pois é muito mais fácil seguir a proposta de um livro didático do que usar um globo, que em si não tem uma proposta pedagógica.
(...) da tradição, bastante estendida e consolidada, de se contar com o apoio constante dos livros didáticos, senão como o único material utilizado, ao menos como o principal, o que leva, em certas ocasiões, a uma dependência excessiva. É fundamental encarar o livro didático como um ponto de referência para o trabalho docente, como um recurso, não o único, facilitador do processo de ensinar e aprender, como um guia orientador geral, que auxilia na seleção e organização dos objetivos e conteúdos. Visto a partir dessa concepção, o livro didático é – ou deve ser – um recurso a mais, entre tantos, de que o professor dispõe para estruturar e desenvolver seu curso e suas aulas. (BRASIL, 2006, p. 154).
Como afirma os documentos oficiais o livro deve ser ponto de partida para o desenvolvimento do nosso ensino durante o ano letivo, mas não o único.
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
Os temas transversais fazem parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, portanto, são obrigatórios nas obras didáticas do PNLD 2021 como ferramentas do processo de contextualização do que é ensinado.
Eles também passaram a ser chamados de contemporâneos para complementar o transversal com o objetivo de destacar a sua importância na educação básica. Ainda, de reforçar que não são exclusivos de uma única área, mas que devem ser trabalhados de forma integrada e complementar.
Os temas contemporâneos transversais são tópicos que estão presentes em diversas áreas do conhecimento e que são relevantes para a compreensão do mundo atual. Eles permitem que os alunos estabeleçam relações entre os conteúdos das diversas disciplinas e compreendam como elas se inter-relacionam. 
Os temas transversais são fundamentais para o desenvolvimento do pensamento crítico e da cidadania, pois estimulam o diálogo entre os diversos campos do saber. São também uma forma de garantir que os alunos sejam expostos a diferentes perspectivas sobre um mesmo assunto, o que os prepara para enfrentar a complexidade do mundo atual.
Além disso, eles são fundamentais para o desenvolvimento da autonomia e da cidadania, pois favorecem o diálogo, a cooperação e o respeito às diferenças. Alguns exemplos de temas transversais contemporâneos são: meio ambiente, diversidade, tecnologia, globalização e consumo.
Tema: Educação inclusiva.
Objetivo: Buscar através da leitura de textos atividades que facilitem a inclusão e o entendimento sobre diferentes patologias;
Avaliação: A partir de duplas os alunos irão ler o texto e entrar em um debate, e, os pontos serão dados para a participação.
Os estudos transversais são utilizados para orientar ou corrigir as determinadas características de uma doença em algum grupo, estudo este que é dinâmico pois oscila ao decorrer do tempo em diferentes espaços e determina por qual fator a exposição está em decorrência, e, sendo utilizada também para determinar as características de indivíduos doentes por alguma afecção ou alteração patológica. 
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
No decorrer da entrevista pode-se perceber que a professora Julivane Pessoa, formada em Pedagogia no ano de 2008, especializada em Educação Especial e Inclusiva, 15 anos de Magistério, tem ciência da importância da formação continuada para a atuação na sala de aula, proporcionando assim uma melhor formação de base aos alunos. 
Foi-se discutido sobre a importância da formação continuada e o quanto isso contribui para o desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem, pois o professor precisa estar em constante atualização do conhecimento para atender as necessidades e particularidades de cada realidade escolar. Como podemos perceber na citação: A sociedade contemporânea, desafiadora, complexa e em constante evolução, presencia a transição de um novo paradigma da ciência, que caracteriza todos os seguimentos da sociedade, o qual interfere diretamente na educação como um todo.  
De acordo com os conteúdos elaborados pela professora regente, as atividades foram desenvolvidas com o objetivo de que os alunos assimilassem o assunto com mais facilidade, o planejamento das atividades que precisam ser realizadas no cotidiano escolar da instituição, elaborada pelos profissionais da mesma, que precisa ser respeitada e realizada com os alunos seguindo o tempo reservado para tal atividade. 
A partir do que se foi experienciado e discutido pode-se perceber que devido a existência de uma formação inicial falha e a restrição de uma formação continuada geram um reflexo no desenvolvimento da educação, e consequentemente do educando. 
Diante dos destaques na fala da professora e das considerações que estruturam este trabalho, fica claro que a formação inicial e continuada, exerce um papel de fundamental importância para que o professor consiga adotar práticas metodológicas inovadoras que promovam experiências diversificadas visando à formação de sujeitos capazes de refletir sobre o seu papel social, para que eles possam intervir de maneira positiva enquanto cidadãos, em sua realidade. 
A formação docente implica também tomada de decisões, que em algumas circunstâncias, exigem do profissional, atitudes coerentes para a solução de problemas específicos relacionados ao contexto educacional. Por isso, possuir uma formação que lhe apresente novas formas de superar os desafios que emergem da profissão é de grande relevância para o fortalecimento, tanto da categoria, quanto do ensino de modo geral.  
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE
No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a direção e a equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes educacionais eram então apresentados aos professores.
 Nos primeiros conselhos realizados, era deixado claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que interfiram neste processo. Destacavam, também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar os problemas e buscar soluções. 
Assim, a reunião geralmente era iniciada com um apanhado geral das respostas que os alunos apresentaram na questão 7 (a respeito das disciplinas que eles vão bem), sem citar o nome das disciplinas. Evitavam qualquer comentário direcionado a determinado professor no coletivo. Nossa prática era avisar, neste momento, que comentários específicos seriam realizados em particular.
 A partir de então, os problemas eram apresentados e os professores definiam encaminhamentos em conjunto. Após as definições, apresentavam os problemas e as sugestões levantadas pelos professores no Pré-Conselho de Classe. Apresentam os gráficos de rendimento, os quais ao final da reunião eram fixados na sala de professores para análise mais profunda do professor, e enfatizam que o objetivo deste era para que o professor realizasse um auto avaliação das práticas do 1° Bim/Trim em comparação as do 2° Bim/Trim. O professor era convidado a analisar os motivos que fizeram a turma, em geral, a decair ou a progredir, a fim de identificar e repetir as ações que surtiram bons resultados. Por fim, apresentamos o nome dos alunos que obtiveram mais do que três médias abaixo de 6,0 no período, solicitando para que todos os professores anotassem seus nomes. Todas as decisões eram registradas em livro ata e assinadas pelos presentes, colocando os nomes dosalunos que necessitavam de maior atenção no próximo período, enfatizando as ações que seriam tomadas para recuperá-los.
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
O Parecer Nº 7, do Conselho Nacional de Educação (CNE), aponta que a transversalidade acaba por se referir à dimensão didático-pedagógica e a interdisciplinaridade à abordagem de como se dá a produção do conhecimento, “como uma forma de organizar o trabalho didático-pedagógico em que temas, eixos temáticos são integrados às disciplinas, às áreas ditas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas” (CNE/CEB, 2010). 
O termo transversalidade está relacionada a implementação de diferentes pontos de vista e perspectivas através da união de temáticas envolvendo diversas disciplinas, Como educação cívica, meio ambiente, tecnologias. 
Diante disso, é preciso que haja uma integração eficiente entre educadores de diferentes disciplinas, a fim de promover o desenvolvimento crítico dos próprios alunos, no que tange ao desenvolvimento de opiniões próprias. 
Diferentemente das matérias obrigatórias, os conteúdos abordados pelos temas transversais não se dividem em ciclos, podendo ser tratados em qualquer etapa do trabalho pedagógico. O MEC tem como ideia central que eles sejam abordados de modo coordenado e interdisciplinar, visando que os estudantes tenham uma percepção clara da importância destes assuntos dentro do contexto social contemporâneo. 
Os temas transversais na escola visam mostrar que as disciplinas não são isoladas e que existem relações com a organização social e o que se aprende na escola. 
A conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção para a análise e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento de competências transversais na educação escolar. 
É conveniente, portanto, que no processo de formação em todas as disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, as decisões para a concepção de um ambiente educacional adequado sejam sistematizadas e especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e habilidades possam ser continuamente reagrupados de acordo com o contexto. 
Por outras palavras, estas competências e os conhecimentos em que assentam, devem constituir o alicerce de competências transversais que podem ser aplicadas independentemente da idade e das atividades. 
Tecnologias invariantes para o desenvolvimento de competências transversais está também relacionada com a coordenação de uma variedade de abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar eficácia quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como variantes. 
Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de desenvolvimento de competências transversais. Além disso, impõe-se a necessidade de melhorar a preparação e qualificação especial dos professores para conceber um ambiente educacional que garanta a realização de competências transversais Como resultado educacional. 
Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de educação escolar como um todo. 
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
Toda a comunidade escolar deve ter uma boa compreensão sobre a BNCC. No momento inicial, esse entendimento é fundamental em especial para a supervisão de ensino. A Base tem caráter normativo, isso é, a escola obrigatoriamente deverá implementar suas prescrições. 
Portanto, para iniciar esse processo corretamente e garantir o rumo certo no decorrer da mudança, é essencial estudar com atenção e aprofundamento todas as informações do documento. 
É preciso assimilar com precisão, por exemplo, os direitos de aprendizagem para conseguir criar um percurso de aprendizado consistente e coerente com esse novo cenário e, ainda, alinhado ao projeto político-pedagógico (PPP) - que também deverá ser adequado ao novo currículo a ser implementado. 
As mudanças prescritas pela BNCC demandarão, também, uma mudança de atitude, de metodologia e de ferramentas pedagógicas. Ainda, é importante realizar sessões de feedback e estimular a reciclagem de conhecimentos para que o corpo docente esteja preparado e motivado para adotar seu novo papel de mediação em sala de aula e para mudar o paradigma tradicional e colocar o aluno como protagonista de sua construção de conhecimento. 
Os alunos também devem ser envolvidos nas comunicações sobre as novidades. Certamente, eles já ouviram falar que vem mudança por aí. E para que elas sejam percebidas como positivas, é preciso esclarecer suas dúvidas, explicar os motivos das modificações, ouvir suas dificuldades. 
Para que a implementação da BNCC ocorra tranquilamente e seja bem-sucedida, também é importante um bom alinhamento entre a secretaria de educação local e os corpos gestores das escolas. 
A equipe da secretaria precisará disponibilizar condições adequadas para que as instituições realizem as tarefas demandadas pela BNCC. Para isso, é importante promover reuniões de planejamento regulares, encontros formativos, entre outras ações.  
Muito mais do que apenas definir quais conteúdos devem ser abordados em cada período, os professores e profissionais da gestão pedagógica carregam desafios como desenvolver habilidades sociais, emocionais, valores e atitudes adequadas para o exercício pleno da cidadania de cada estudante. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento norteador para essa gestão no Brasil, um guia com o objetivo de balizar a educação básica e estabelecer patamares de aprendizagem e conhecimentos essenciais que precisam ser garantidos a todos os brasileiros. 
Resultado de muitos debates e diversas outras regulamentações que culminaram na sua criação, a Base estabelece o abandono da lógica curricular vertical de “distribuição” de conteúdos prontos. Naturalmente, sua implementação ainda prevê muitos desafios, desde a adequação dos currículos de Estados e Municípios à ela sem desconsiderar suas até a implementação de meios para desconstruir discursos hegemônicos e combater as desigualdades raciais, de gênero, orientação sexual e a exclusão das pessoas com deficiência. 
Para a BNCC, toda a escola deve incluir em suas formulações o trabalho com produções locais. Na área de Linguagens estão envolvidos os componentes curriculares Arte, Língua Portuguesa e Educação Física, e em cada um desses componentes devem ser valorizadas práticas contextualizadas com a realidade local dos alunos. 
Esse processo de implementação inicia-se desde já, com a atualização dos currículos estaduais e municipais, e a expectativa é de que a Base Nacional Curricular seja colocada em prática em todas as escolas do país até o início de 2020, para os segmentos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, e no ano de 2022. 
A escola prioriza a implementação de um ensino interativo, que amplie e potencialize as habilidades dos alunos por meio da ambientação, da relação com os colegas e com seu entorno. As maiores dificuldades encontradas para a implantação da bncc e a falta de recursos tecnológicos nas escolas públicas. 
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR
Segundo Lückesi (1995, p. 33), “a avaliação pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma tomada de posição a respeito do mesmo, para aceitá-lo ou transformá-lo”. Na realidade, a avaliação deve estar voltada ao ensino-aprendizagem como um todo. É necessário acompanhar todo o desenvolvimento do aluno. Não é necessário medir apenas para dar nota, mas sim, para verificar o índice da aprendizagem.
Isso é um fenômeno que tem se manifestado com frequência na escola. Entretanto, é necessário oportunizar a simplificação desse problema. É imprescindível tratar a avaliação ao nível de importância de seus instrumentos. Lamentavelmente alguns profissionais que atuam no 1º, 2º, 3º, 4º ou 5º ano dos Anos Iniciais em qualquer atividade de estudo como em: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Estudos Sociais entendem que, aavaliação se resume, a provas, exercícios, testes e trabalhos, entre outros. Não compreendem a avaliação como um processo amplo da aprendizagem que envolve responsabilidades do professor e do aluno.  
Dessa forma, ao tratar a avaliação como mera verificação da aprendizagem afasta-se de seus objetivos e propósitos na relação entre o ensino-aprendizagem e a formação de indivíduos para atuarem conscientemente e criticamente na sociedade.
É preciso considerar que a criança da classe popular está inserida numa sociedade marcada pela violência, miséria, instabilidade financeira e política. Porém, o caminho viável para o desenvolvimento da sociedade é uma educação igualitária, que acolha os filhos dessa geração em conflito, conscientes de seu papel como responsável pela transformação dos cidadãos. É nesse contexto de construção do conhecimento mediado pelo professor que os instrumentos da avaliação devem ser utilizados, avaliando de forma objetiva e eficaz o processo de aprendizagem dos alunos, considerando sempre seu contexto sócio histórico.
A avaliação da aprendizagem no ensino fundamental não deve seguir modelos ou haver mecanismos seletivos nem classificatórios. A escola oportunizar o aluno uma educação básica de qualidade para que todos tenham acesso aos conhecimentos necessários.
Avaliar o aluno como um todo é uma das representações mais fortes entre os professores quando tratam da prática avaliativa. Em busca das mudanças na avaliação, encontram-se obstáculos, porém, um destes reside na tradição avaliativa predominante. As representações, valores e a concepção de cada um estão há muito tempo enraizada nos educadores e que funcionam como elemento de resistência nos mesmos à construção de novas práticas pedagógicas.
Entendemos que, a avaliação desenvolvida de forma qualitativa proporciona efeitos satisfatórios, o que possibilita a transformação dos indivíduos. Entretanto, para que as mudanças possam ocorrer é fundamental oferecer um ensino de qualidade, que a sociedade demanda. A prática pedagógica deve estar voltada à realidade do aluno, de maneira que possibilite o desenvolvimento das habilidades.
O outro tipo de avaliação que consiste, e a avaliação formativa é uma forma que busca identificar as insuficiências principais na aprendizagem inicial, necessária à realização de momento privilegiado de aprendizagens. Além de providenciar elementos para de maneira oportuna, orientar a organização do ensino-aprendizagem em etapas posteriores favorecendo a aquisição de novos conhecimentos.
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
Os planos de acompanhamento são individualizados, porém têm alguns aspectos em comum. Em todos os planos de acompanhamento são encaminhadas orientações gerais de estudo. Trata-se de um documento com aspectos que afetam o desenvolvimento acadêmico, desde alimentação, atividades e horários. A organização e planejamento dos estudos é um aspecto enfatizado em no acompanhamento. Solicitamos também um relatório mensal do estudante, no qual o professor deve descrever as atividades realizadas, descrever as dificuldades encontradas naquele mês. A partir das dificuldades mencionadas pelos professores, são realizados os encaminhamentos mais específicos.  
Para amenizar as dificuldades apresentadas pelos professores, são encaminhados vídeos, sites, links e aplicativos de técnicas de estudos. Em alguns casos, não é possível contribuir com as dificuldades dos estudantes, principalmente àqueles que faltam muito as aulas, os que nao tem acompanhamento dos pais em casa. 
A maior quantidade de Planos de Acompanhamento elaborados foi em março quando iniciava o semestre letivo, após os levantamentos e comunicados realizados em fevereiro. Percebe-se que quanto maior a antecedência do contato, maior a eficácia do Plano de Atividades pelo discente. Acredita-se que alguns fatores contribuem a essa constatação: quando há um tempo maior de diálogo com a equipe, são fornecidas mais ferramentas para acompanhar o estudante em todo o percurso do semestre, assim como, nas dificuldades que vão descrevendo; quando iniciamos com antecedência o plano de acompanhamento, conseguimos efetivar um bom desenvolvimento do aluno. Cabe ressaltar que, os Planos de Acompanhamento realizados em Abril e Maio, ocorreram tardiamente em razão da ausência de retorno dos estudantes, conforme mencionado anteriormente, foram investidas, no mínimo, três tentativas de comunicação em meios e datas diferentes, tais como e-mail institucional e particular; mensagem sms e ligação telefônica. 
Dos estudantes que cumpriram o Plano de Acompanhamento melhoraram seu desempenho acadêmico, comparado aos semestres anteriores ao acompanhamento pedagógico, o que demonstra a efetividade dos planos de acompanhamento. Esses resultados estimulam o trabalho do acompanhamento pedagógico, espera-se que os reflexos desses resultados se convertam no otimo desenvolvimento do aluno. 
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Na observação houveram muitos elementos que envolvem o cotidiano escolar e que puderam ser observados e avaliados. Pode-se perceber, durante as observações que predominantemente a relação professor e aluno era de interação, respeito, afeto, amor e responsabilidade. 
Há o planejamento das atividades que precisam ser realizadas no cotidiano escolar da instituição, elaborada pelos profissionais da mesma, que precisa ser respeitada e realizada com os alunos seguindo o tempo reservado para tal atividade. 
13 PLANOS DE AULA
Plano 01 
	
	Plano de Aula 
	 
Identificação 
	Escola
	Escola Municipal Simone Macieira 
	
	Professor regente
	Julivane Pessoa
	
	Professor estagiário
	Camila Sousa da Costa 
	
	Disciplina
	Historia
	
	Série
	5° ano
	
	Turma
	A
	
	Período
	Vespertino 
	Conteúdo
	Identificar processos de formação de culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.
- Reconhecer a importância dos grandes rios nos continentes, como fator primordial para a sedentarização do homem e marco civilizatório.
	Objetivos
	Compreender o homem como sujeito histórico intervencionista no meio ambiente, social e cultural.
- Identificar as diferenças culturais dos primeiros grupos humanos no nomadismo e no sedentarismo.
- Analisar fontes históricas imagéticas e documentos históricos da pré-histórica.
	
Metodologia
	Apresentar os temas da aula e os objetivos a serem alcançados.
Posteriormente fazer alguns questionamentos sobre as imagens apresentada no slide sobre: “África berço da humanidade” e da “Pré-História”:
* Por que à África é o berço da humanidade?
* O que é a Pré-história?
Mostrar duas imagens diferentes (nômades e sedentários), solicitando que no caderno registrem as diferenças de cada imagem. 
Confeccionar um cartaz com as diferenças em forma de quadro e assim explicando a forma de vida dos nômades e dos sedentários.
	NÔMADES
	SEDENTÁRIOS
	•. Não tinham moradia fixa;
• Caçadores e coletores;
• Paisagem natural;
•. Não utilizavam o fogo.
	•. Tinham moradia fixa;
•. Plantavam seu próprio alimento;
• Paisagem modificada;
•. Utilizavam o fogo.
Observar as imagens e no caderno registrar as diferenças entre elas.
Prestar atenção na confecção do cartaz e na explicação da professora e assim comparando com as suas diferenças registradas no caderno.
Explicar que os homens ao se tornarem sedentários, passaram a fixar-se em um local e a cultivar alimentos e domesticar animais. Assim foram surgindo pequenos povoados (destacando a importância dos rios), com diferentes tipos de construções, surgindo divisões do trabalho e comércio. Toda a explicação terá o auxílio de imagens, com questionamentos que permitam o aluno mesmo distante a interagir com a aula.
Alguns questionamentos:
*O que as pessoas estão fazendo, essas atividades nos tempos atuais ainda são feitas?
 *Houve evolução em comparação com a imagem anterior?
Relatar e questionar que vimos como surgiram as cidades, trabalho e o comércio. E a escrita quando será que surgiu?
Indagar a imagem de uma pintura rupestre, se ela é uma formade escrita?
Comentar que a primeira forma de escrita foi a pintura rupestre, pois eles usam para registrar cenas do cotidiano, e a função da escrita é de registrar acontecimentos.
Explorar as imagens dos povos antigos e suas escritas (Sumérios, Egípcios e Romanos) destacando que, o uso de símbolos iniciou com os Sumérios com a escrita cuneiforme, por volta de 4.000 a.C.
Na bancada formar uma linha do tempo sobre a evolução da escrita, questionando qual imagem é da época: (Comentar o que a sigla a.C e d.C significam)
4.000 a.C - Pinturas Rupestres
 - Escritas Cuneiforme
2.000 a.C – Hieroglíficos
 - Alfabeto Romano/ Latino
0
2.000 d.C – Emojis 
	Recursos 
	Notebook, vídeo do youtube, Xerox, caderno, cartaz, lápis, borracha, caneta, etc.
	Avaliação 
	Avaliação contínua, com correção das atividades.
	Referências 
	Arqueólogos estudam a transição da vida nômade para o sedentarismo. Disponível em:
www.jornal.usp.br › Ciências › Ciências Exatas e da Terra. Acessado em: 08/04/23
A IMPORTÂNCIA DOS RIOS PARA AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES. Disponível em:
www.historialivre.com › antiga › importancia_dos_rios. Acessado 08/04/23
História da Escrita | Educa Mais Brasil. Disponível em:
www.educamaisbrasil.com.br › ... › Língua Portuguesa. Acessado em: 08/04/23
Nomadismo - História – InfoEscola. Disponível em:
www.infoescola.com › historia › nomadismo. Acessado 08/04/23
Evolução das cidades. Disponível em:
brasilescola.uol.com.br › História. Acessado em: 08/04/23
PLANO 02 
	
	Plano de Aula 
	 
Identificação 
	Escola
	Escola Municipal Simone Macieira 
	
	Professor regente
	Julivane Pessoa
	
	Professor estagiário
	Camila Sousa da Costa 
	
	Disciplina
	Historia
	
	Série
	5° ano
	
	Turma
	A
	
	Período
	Vespertino 
	Conteúdo
	Tempos verbais do modo indicativo 
	Objetivos
	- Entender o sentido dos verbos no presente, no passado e no futuro;
- Reconhecer os verbos no presente, no passado e no futuro;
- Utilizar corretamente os tempos verbais.
	
Metodologia
	Depois de já ter ensinado os tempos do modo indicativo - presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito - o professor propõe uma atividade para consolidar esses conhecimentos.
A atividade consiste no sorteio de frases escritas em vários tempos verbais diferentes e colocação, de acordo com o seu tempo, em cartaz, lousa ou quadro.
A correção é feita depois de todos os alunos terem sorteado a sua frase e feito a sua colocação no tempo verbal.
A correção é devidamente explicada pelo professor que, por fim, mostra a conjugação dos verbos utilizados nas frases em todas as pessoas.
	Recursos 
	- Papel;
- Caneta;
- Tesoura;
- Lousa ou quadro;
- Giz ou caneta para quadro;
- Cartaz;
- Massinha adesiva.
	Avaliação 
	- Participação e esforço dos alunos.
- Correção da atividade proposta.
	Referências 
	Tempos verbais, Atividades sobre verbos
· 
PLANO 03
	
	Plano de Aula 
	 
Identificação 
	Escola
	Escola Municipal Simone Macieira 
	
	Professor regente
	Julivane Pessoa
	
	Professor estagiário
	Camila Sousa da Costa 
	
	Disciplina
	Geografia 
	
	Série
	5° ano
	
	Turma
	A
	
	Período
	Vespertino 
	Conteúdo
	- Planeta terra; 
- Movimento de rotação;
- Movimento de translação;
- Dias da semana;
- Meses do ano;
	Objetivos
	- Compreender as consequências dos movimentos de rotação e translação.
- Identificar os dois principais movimentos que a Terra realiza.
- Sucessão dos dias e das noites, semanas, meses, movimentos da Terra.
	
Metodologia
	Mostrar para os alunos a imagem do planeta Terra feita por satélite, pedir para que observem.
Questionar os alunos:
· A Terra é um planeta estático? Está parado em meio ao Sistema Solar?
· Vocês se recordam quais os movimentos realizados pelo nosso planeta?
· Será que os movimentos realizados pela Terra interferem em nosso cotidiano?
Explicação sobre o movimento de rotação por meio de demonstração no slide:
· A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno de si mesma, circulando ao redor do seu eixo imaginário central durante um período aproximado de 24 horas. A rotação ocorre no sentido anti-horário, ou seja, de oeste para leste, o que faz com que o movimento aparente do sol seja de leste (nascente) para oeste (poente). 
Questionar qual a principal consequência do movimento de rotação e para isso realizar a leitura do poema: Dia e Noite.
O movimento de rotação resulta na sucessão de dias e noites devido à diferença de iluminação nas diferentes áreas do planeta. Sendo assim, parte do planeta fica iluminada pelos raios solares, correspondendo ao dia, enquanto a parte oposta não recebe luz solar correspondendo à noite.
Explicação sobre o movimento de translação por meio de demonstração no slide:
· A translação é o movimento que a Terra executa ao redor do sol, com uma duração de 365 dias, 5 horas e 48 minutos aproximadamente. Quando a Terra termina uma volta completa em relação ao sol, dizemos que se passou um ano.
Questionar qual a principal consequência do movimento de translação pedindo para que os alunos observem a seguinte imagem:
As estações do ano — inverno, primavera, verão, outono — variam de acordo com a posição orbital do planeta em relação ao Sol. Elas ocorrem graças ao movimento que a Terra faz em torno dessa estrela.
Por conta da posição de órbita, os hemisférios Norte e Sul sempre estarão com as estações opostas. Por exemplo: enquanto no Brasil for verão (Hemisfério Sul), na Espanha será inverno (Hemisfério Norte) e vice-versa. 
Dias da semana:
Agora que já sabemos que o responsável pelo surgimento dos dias e noite é o movimento de rotação, iremos observar a maneira como esses dias são organizados. Para uma melhor organização do tempo os dias são agrupados de sete em sete dias. A semana de sete dias tem origem no calendário dos babilônios, que por sua vez é inspirado em um calendário sumério, esses povos que habitaram a antiga região da Mesopotâmia (onde hoje se encontra o Iraque). Eles se basearam no tempo que a lua leva para se alternar entre cada fase: cheia, minguante, nova e crescente. Em algumas culturas os nomes dos dias da semana derivam do latim e outras derivam da astrologia, representando alguns planetas do sistema solar.
O primeiro dia da semana é a segunda-feira de acordo com a Organização Internacional de Padronização (ISO).
No entanto, em muitas religiões o domingo aparece como o primeiro dia da semana.
Numa tentativa de padronizar esta questão foi estabelecido pela Organização Internacional de Padronização (ISO), em 2004, que a segunda-feira seria o primeiro dia da semana e, logo, o domingo, o último. No entanto, em certos países como o Brasil, essa resolução ainda não faz parte da rotina, pois é uma regra muito recente.
Ler quais são os dias da semana.
Meses do ano.
Explicar:
O ser humano possui a necessidade de marcar o tempo para assim organizar suas atividades diárias e demarcar datas comemorativas.
Solicitar que os alunos imaginem como seria se cada pessoa possuísse um jeito de contar os dias, isso levaria ao caos.
Questionar:
Mas como será que os meses surgiram? 
Explicar:
Um dos primeiros calendários de que se tem notícia é o romano, apesar de que antes disso o homem já realizava outras maneiras de contagem dos dias. A princípio o calendário romano possuía apenas 10 meses e ao longo do tempo muitos ajustes foram sendo realizados visando melhorar a organização da contagem dos dias de acordo com as necessidades da população. Os calendários com 10 meses não estavam alinhados com as estações do ano, isso fazia com que cada ano ocorressem em uma época diferente, o que causava muita confusão, principalmente para os agricultores. Então, foram incluídos mais dois meses. A princípio o calendário se baseava no ciclo lunar, porém um tempo depois passou a se orientar pelo ciclo solar com 365 dias e 6 horas que é o tempo que a Terra leva para percorrer o trajeto em volta do sol. (Recordar o movimento de translação apresentado no início da aula).
Atualmente, utilizamoso calendário gregoriano, que não sofre influência do movimento dos astros. Ele foi instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII, que reformou o calendário romano.
Ler o nome dos meses do ano.
	Recursos 
	- Imagens 
- Calendário 
	Avaliação 
	Participação e esforço dos alunos.
Correção da atividade proposta.
	Referências 
	Movimentos da Terra, disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/movimentos-terra.htm.
Como surgiram os nomes dos dias da semana, disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/175/como-surgiram-os-nomes-dos-dias-da-semana.
Qual o primeiro dia da semana? Disponível em: https://www.calendarr.com/brasil/qual-o-primeiro-dia-da-semana/.
Calendário: o dia, o mês e o ano, disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22407.
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR
Após o período de observação e participação do cotidiano escolar, optei por desenvolver umas propostas de trabalho com os alunos do 5°, os planejamento foram elaborados após reflexões, oportunizando que os alunos tivessem accesso a diferentes experiências.
A primeira atividade foi de historia, apresentei os temas da aula e os objetivos a serem alcançados, que era compreender o homem como sujeito histórico intervencionista no meio ambiente, social e cultural, identificar as diferenças culturais dos primeiros grupos humanos no nomadismo e no sedentarismo, analisar fontes históricas imagéticas e documentos históricos da pré-histórica, identificar processos de formação de culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado e conhecer a importância dos grandes rios nos continentes, como fator primordial para a sedentarização do homem e marco civilizatório.
A segunda atividade de Lingua Portuguesa sobre tempos verbais do modo indicativo, Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) indicam quando ocorre a ação, estado ou fenômeno expressado pelo verbo, em suma:
Presente - não só indica o momento atual, mas ações regulares ou situações permanentes. Exemplos:
· Tomo medicamentos.
· Estou aqui!
· Lá, neva muito.
Pretérito - indica momentos anteriores, decorridos ou acabados. Exemplos:
· Eles fizeram mesmo isso?
· Eu não acreditava no que meus olhos viam.
· Trovejou a noite toda!
Futuro - indica acontecimentos que se realizarão. Exemplos:
· Dormirei o dia todo se for preciso.
· Ficarei aqui!
· Ventará durante o dia.
A Terceira atividade de geografia, compreender as consequências dos movimentos de rotação e translação, identificar os dois principais movimentos que a Terra realiza e sucessão dos dias e das noites, semanas, meses, movimentos da Terra.
15 RELATO DA REGÊNCIA
Nas atividades desenvolvidas no decorrer do estágio foram observadas a prática de docência da professora Julivane Pessoa, como também a análise crítica, da situação de ensino/aprendizagem do 5° ano, com a intenção de registrar tudo que o que foi visto por mim, no que tange as experiências vividas durante o estágio de regência. O estágio foi realizado na Escola Municipal Simone Macieira no periodo da tarde. Desse modo, a observação é um instrumento que nos permite realizar uma análise da metodologia, que nos interessa a partir das observações, que visa conhecer as normas e regras de funcionamentos que regem a aula, adequando ao contexto da qual serão postas em prática como: a dinâmica, a comunicação, a interação entre o aluno e professor, para o desenvolvimento do ensino- aprendizagem. 
A escola é construída de alvenaria coberta de telhas de barro, possuem doze salas de aulas todas bem iluminadas com lâmpadas fluorescentes assim como as outras dependências, há uma sala da diretoria, uma sala dos professores, há  também, sala para secretaria, sala de leitura, a escola empresta livros da biblioteca para os alunos, a escola possui também dispensa depósito para materiais de limpeza, cozinha onde é preparada a merenda escolar, e as merendeiras serve a merenda no balcão que divide a cozinha com a área em frente onde ficam as mesas com os bancos os bebedouros que servem como refeitório para os alunos lancharem, as salas de aula sao climatizadas e bem organizadas.  
O Projeto Político Pedagógico, visa não apenas às necessidades materiais da escola, mas também um ensino de qualidade com a participação de todos os profissionais com o objetivo de melhorar o desempenho escolar e dentre outros objetivos, possibilitar a autonomia e a identidade pedagógica, política, administrativa e financeira da instituição escolar. Nessa perspectiva pode se dizer que o Projeto Político Pedagógico é de fundamental importância para definir e manter as tomadas de decisões acerca do que se quer realizar na escola. Ainda segundo a diretora, o PPP contempla os fatores de ações favoráveis a nossa missão de educadores, visando à elaboração de um projeto flexível e contextualizado com a historicidade cultural e econômica da região, que mediante os avanços e retrocessos, vive uma constante necessidade de novas avaliações com amplitudes que contemple as propostas e metas a serem alcançadas, pois a escola anseia por melhorias que vise resultados satisfatórios em todas as áreas do processo do ensino-aprendizagem.  
Sob regência da professora Julivane fui muito bem recepcionada pela professora e alunos, em seguida me apresentei aos alunos e esclareci o motivo de minha da minha permanência constante com eles. A partir de então, a professora passou a me supervisionar durante o estágio, com a pretensão de entender os procedimentos realizados por ela nas aulas, já no primeiro dia de observação pude perceber e refletir sobre a importância do exercício da docência para a educação nos dias atuais. E assim entender que é preciso ter compromisso e dedicação para desenvolver uma metodologia de ensino que envolva o aluno no processo ensino-aprendizagem que tenha significado para sua vida. 
 Mas a experiência de contato professor-aluno foi ao lidar com eles nas atividades que  levei para fazer em sala, respeitando que a instituição trabalha com projetos e a partir deles devería pensar numa atividade que fosse capaz de relacionar com o mesmo, considerando a idade e tempo de aprendizado dos alunos e se fosse condizente com os materiais pedagógicos adequados.  
Nesse período observei que, alguns alunos apresentam dificuldades de leitura, mas, achei interessante a atenção da professora em relação a esses alunos com dificuldades, percebi também que a relação entre aluno e professor é bastante amigável, na sala de aula, a professora mostrava bastante comprometida com o ensino, demonstrando empenho para desenvolver as atividades de acordo com a realidade dos mesmos. na aplicação das atividades, boa parte dos alunos demonstrou interesse na realização das atividades, mas há também como sempre situações de muita distração conversas paralelas e brincadeiras em sala de aula. 
Vale ressaltar, que o estágio foi muito significante para o meu desempenho na docência, porque por meio da observação, pude ver com detalhes a rotina do ensino na educação infantil, como as dificuldades apresentadas pelos alunos no ensino-aprendizagem, lembrando que a professora sabe lidar com naturalidade as situações inesperadas que surge no decorrer da aula, e essa naturalidade da professora proporcionou-me tranquilidade para exercer o estágio da docência por meio da convivência que eu tive, o que foi crucial para o bom desempenho do meu estágio.
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática do estágio trouxe significativas contribuições para o meu saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional, pois ao me relacionar com pessoas anteriormente desconhecidas foi preciso colocar em prática a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais para o bom desenvolvimento no ambiente de trabalho. 
Num primeiro momento aconteceram as observações, que proporcionou uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida as atividades desenvolvidas com os alunos foram momentos de grande significação, de construçãoe reconstrução de conhecimento, pois ensinei, mas também compreendi. Pude de forma geral, desenvolver a proposta de trabalho elaborada e, simultaneamente, de refletir sobre minhas ações e de ter a certeza que estou no caminho certo. 
A experiencia vivenciada no estágio me fez refletir sobre a nossa formação e nossa atuação enquanto futuros profissionais da educação. Que tipo de profissional quero ser? Como posso melhorar minha atuação juntamente com os alunos, Essas questões só foram possiveis ser pensadas a partir da rica experiencia advinda do estágio supervisionado. 
REFERÊNCIAS
_______.Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil.Brasìlia, v.134, n.248, 23-dez.1996.Seção l.  
 
CANÁRIO, R. O estabelecimento de ensino no contexto local. In Canário Rui (org.) Inovação e projeto educativo de escola. Lisboa: Educa, 1992.  
 
FIGUEIREDO, N.M.A. Método e metodologia na pesquisa científica. 2a ed. São Caetano do Sul, São Paulo, Yendis Editora, 2007. 
 
FREIRE, P. Educação como Prática da Liberdade. 14 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.  
 
ANTUNES, Celso. Professores e professauros: Reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.  
 
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. 2. ed. – São Paulo: Cortez. – (Coleção decência em Formação. Séries Saberes Pedagógicos).  
 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.  
 
FELÍCIO, Helena Maria dos; OLIVEIRA, Ronaldo Alexandre de. A formação prática de professores no estágio curricular. Educar, Curitiba, n. 32, p. 215-232, 2008 FREIRE, Paulo. Prática docente: primeira reflexão. In: Pedagogia da Autonomia. 45º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. P.23-46.  
 
GUERRA, Mirian Darlete Seade. Reflexões sobre um processo vivido em estágio supervisionado: Dos limites às possibilidades. 1999.22 fls. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Sul, 1999.  
 
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1999. 
 
Instituto Unibanco. BNCC: objetivos e desafios para a sua implementação https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/bncc-desafios-para-implementacao. Acesso em 03 março. 2023. 
 
ALVES, Gilberto Luiz. O trabalho didático na escola moderna: formas históricas. Campinas, SP: Autores Associados, 2005._____. A produção da escola pública contemporânea. 3 ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2005. 
 
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativas. São Paulo: Pioneira, 1999. 
 
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 978. 
 
BARROS, José D’Assunção. Memória e História: uma discussão conceitual. Tempos Históricos, v. 15, p. 317-343, 2011. . 
 
Editora Brasil. O que são e como aplicar os Temas Contemporâneos Transversais?https://www.editoradobrasil.net.br/o-que-sao-e-como-aplicar-os temas-contemporaneos-transversais/. Acesso em 03 março. 2023. 
 
Faz Educação. Implementação da BNCC. Como resolver https://www.fazeducacao.com.br/implementacao-da-bncc-como-resolver. Acesso em 03 março. 2023.
Componente do Relatório dos Estágios https://transformando.com.vc/como-trabalhar-os-temas-transversais-na-educacao-infantil-e-ensino-fundamental.
Acesso em 03 março. 2023.
HOFFMANN, J. Pontos e contrapostos: do pensar ao agir em avaliação. 9ed. Porto Alegre, 2005. ___________. Avaliar para promover: as setas do caminho. 
LUCKESI, C. Avaliação Educacional: pressupostos conceituais Tecnologia Educacional Rio de janeiro. 1978. SACRISTÁN, J. Gimeno. Avaliação no ensino. In: SACRISTÁN, J. Gimeno; GOMEZ, A. I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. 4ed. Tradução Ernani F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998. SARMENTO, Diva C. (Coord.). O discurso e a prática da avaliação na escola. Minas Gerais: Pontes, 1997.
SILVA, Janssen F. da. Avaliação na perspectiva formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. 3ed. Porto Alegre: Mediação, 2010. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação concepção dialética Libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo. 1992. __________, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem. Prática de mudanças - nos Transformadora Libertad uma práxis cadernos pedagógico de Libertad S.P. 1998.

Outros materiais