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Caso 3 – Dor no hipocôndrio direito João Neto, Juliana Lopes e Juliana Saba Mulher de 46 anos, acompanhada na Unidade Básica de Saúde por hipertensão e dislipidemia, vem à consulta referindo ter apresentado forte dor “abaixo da costela direita” no final de semana, após dia de praia e porções de acarajé. Fez automedicação com comprimido fornecido por familiar com melhora parcial da dor. Mulher de 46 anos, acompanhada na Unidade Básica de Saúde por hipertensão e dislipidemia, vem à consulta referindo ter apresentado forte dor “abaixo da costela direita” no final de semana, após dia de praia e porções de acarajé. Fez automedicação com comprimido fornecido por familiar com melhora parcial da dor. Mulher de 46 anos, acompanhada na Unidade Básica de Saúde por hipertensão e dislipidemia, vem à consulta referindo ter apresentado forte dor “abaixo da costela direita” no final de semana, após dia de praia e porções de acarajé. Fez automedicação com comprimido fornecido por familiar com melhora parcial da dor. Consulta na UBS 01 Dor abdominal aguda em hipocôndrio direito Dor abdominal aguda em hipocôndrio direito Dor abdominal aguda em hipocôndrio direito Colelitíase Colecistite Colangite Assintomático Cólica biliar Sinal de Murphy Febre Leucocitose Tríade de charcot Pêntade de Reynolds PRINCIPAL SUSPEITA CLÍNICA Colelitíase PRINCIPAL SUSPEITA CLÍNICA Presença de cálculo (s) na vesícula biliar. Colelitíase PRINCIPAL SUSPEITA CLÍNICA Quadro clínico Assintomático Cólica biliar Colelitíase PRINCIPAL SUSPEITA CLÍNICA Quadro clínico Assintomático Cólica biliar Dor em cólica em hipocôndrio direito após ingestão de alimentos gordurosos. Colelitíase PRINCIPAL SUSPEITA CLÍNICA Úlcera duodenal perfurada Úlcera gástrica perfurada Pancreatite aguda IAM de parede inferior Pneumonia de base DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Sexo Feminino Idade avançada Hereditariedade Uso de contraceptivo oral Hipomobilidade da vesícula FATORES DE PREDISPOSIÇÃO A prevalência de cálculos biliares aumenta ao longo da vida. A prevalência em mulheres, de todas as idades, é cerca de duas vezes superior do que em homens. Uma história familiar positiva traz risco aumentado Os estrogênios aumentam a absorção e a síntese de colesterol hepático, levando ao excesso de secreção biliar de colesterol. Qualquer condição em que a motilidade da vesícula biliar seja reduzida predispõe para a formação de cálculos biliares, como gravidez, perda rápida de peso e lesão da medula espinal. Cálculos de colesterol Excesso de colesterol Cristalização da bile Supersaturação da bile Nucleação Hipomobilidade da vesícula biliar FISIOPATOLOGIA DA COLELITÍASE Formação de cálculos de colesterol Quando as concentrações de colesterol excedem a capacidade de solubilização da bile (supersaturação), o colesterol não consegue mais permanecer disperso e cristaliza-se da solução. A formação de cálculos biliares de colesterol é reforçada pela hipomobilidade da vesícula biliar (estase), que promove a nucleação e a hipersecreção de muco, com o consequente aprisionamento dos cristais, intensificando sua agregação em concreções. Cálculos de pigmento Hemólise extravascular Desconjugação da bilirrubina Infecção biliar de etiologia bacteriana beta-glucuronidase E. Coli e Klebsiella sp Anemia falciforme Cirrose Cálculo de pigmento FISIOPATOLOGIA DA COLELITÍASE Acúmulo de bilirrubina não conjugada Os cálculos de pigmento se formam quando a bile contém alta concentração de bilirrubina não conjugada na árvore biliar, como pode ocorrer em pacientes com hemólise extravascular crônica ou com certas infecções do trato biliar, como trematódeos do fígado. Quadro clínico Assintomático Cólica biliar SINTOMATOLOGIA Ultrassonografia Tomografia computadorizada Exames laboratoriais EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES USG de colelitíase EXAMES COMPLEMENTARES USG de colecistite EXAMES COMPLEMENTARES TC de Colecistite Consulta na UPA 02 Mesma paciente, sem tratamento, meses depois, queixa-se de dor em epigástrio e febre Dor em epigástrio: ● Ocorre quando os sinais nervosos de várias partes do corpo recorrem à mesma via nervosa, que os conduz à medula espinhal e ao cérebro. ●Exemplo: IAM ● Resulta da irritação do peritônio parietal e localiza-se na parede abdominal correspondente ao local da lesão ●Exemplo: Colecistite aguda Dor parietal Dor referida DOR REFERIDA X DOR PARIETAL EXAME ABDOMINAL Sinal de Murphy Durante a expiração, colocar mão no ponto entre junção do rebordo costa com músculo reto abdominal e pede-se para o paciente inspirar. Estando inflamada, a vesícula vai encostar na mão e causar dor. Representa Colecistite EXAME ABDOMINAL Infarto agudo do miocárdio Eletrocardiograma Pancreatite Dor abdominal + exames laboratoriais Úlcera gástrica Endoscopia digestiva alta EMERGÊNCIAS CLÍNICAS Diagnóstico pancreatite: Dor abdominal compatível com a doença. A dosagem sérica da amilase e/ou da lipase > 3 vezes o limite superior do normal Colecistite Inflamação da vesícula biliar em virtude de cálculos biliares que obstruem o ducto cístico. COMPLICAÇÕES Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Inflamação da vesícula biliar em virtude de cálculos biliares que obstruem o ducto cístico. Colecistite COMPLICAÇÕES Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Colecistite COMPLICAÇÕES Inflamação da vesícula biliar em virtude de cálculos biliares que obstruem o ducto cístico. Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Colecistite COMPLICAÇÕES A colecistite é caracterizada por inflamação da vesícula biliar em virtude de cálculos biliares que obstruem ductos císticos. Essa obstrução impede a saída de bile, provocando distensão e inflamação da vesícula biliar, que pode propiciar a proliferação de bactérias e o desenvolvimento de uma isquemia. Além disso, essa inflamação pode chegar à superfície da vesícula provocando edema ou até perfuração e necrose — colecistite complicada. Quadro clínico Dor em hipocôndrio D Febre Leucocitose Colecistite COMPLICAÇÕES Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Colangite Inflamação e infecção grave das vias biliares. COMPLICAÇÕES Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciaçãoentre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Colangite COMPLICAÇÕES Inflamação e infecção grave das vias biliares. Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Colangite COMPLICAÇÕES Inflamação e infecção grave das vias biliares. Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? COMPLICAÇÕES Colangite Inflamação e infecção grave das vias biliares. Habitualmente a árvore biliar é estéril, tendo em vista que o esficter de oddi previne o refluxo do conteúdo intestinal para os ductos biliares. No entanto, quando ocorre obstrução da árvore biliar, á aumento da pressão intraductal, possibilitando a translocação bacteriana. Assim, o paciente desenvolve uma infecção grave, podendo, inclusive, evoluir para sepse. inflamação e infecção grave das vias biliares. Colangite COMPLICAÇÕES A infecção pode ser causada por diversos motivos: como obstrução do colédoco por cálculo biliar, obstrução por neoplasia ou por estenose cicatricial pós cirúrgica. Quadro clínico Tríade de charcot Pêntade de Reynolds Colangite COMPLICAÇÕES Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Quadro clínico Tríade de charcot Pêntade de Reynolds Dor em hipocôndrio D Febre Icterícia Colangite COMPLICAÇÕES Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Quadro clínico Tríade de charcot Pêntade de Reynolds Tríade de charcot Hipotensão Alteração no estado mental Colangite COMPLICAÇÕES Ainda em relação às complicações mais frequentes, quais sintomas podem ser apresentados? Existem diferenças que auxiliam na diferenciação entre elas? 6. O que é pêntade de Reynolds? Conservador Cirúrgico Antibioticoterapia Vídeocolecistectomia metronidazol ou clindamicina Analgesia Hidratação IV tratamento ● KUMAR, Vinay. Robbins Patologia Básica . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2018. E-book. ISBN 9788595151895. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151895/. Acesso em: 29 mar. 2023. REFERÊNCIA Obrigado pela atenção! João Neto Juliana Lopes Juliana Saba
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