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Mulher, 46 anos Quadro Clínico Exame Físico Exames História de 24 horas de dor abdominal que começou há aproximadamente 1 hora após um jantar farto Iniciou com uma dor maciça no epigástrio, mas em seguida se concentrou no quadrante superior direito Náusea Desde que chegou ao setor de emergência, a dor melhorou bastante, ao ponto de quase ter sido eliminada A paciente diz que teve uma dor semelhante no passado, com todos os episódios prévios tendo sido limitados. Diabettes Tipo 2 Ao exame físico, sua temperatura é de 38,1°C e o restante de seus sinais vitais estão normais O abdome não está distendido e tem sensibilidade mínima no QSD Os achados ao exame do fígado parecem normais Os exames retal e pélvico não revelam anormalidades Leucometria de 13.000/mm3 Bilirrubina total de 0,8 mg/dL Bilirrubina direta de 0,6 mg/dL Fosfatase alcalina de 100 U/L Aspartato transaminase (AST) de 45 U/L Alanina transaminase (ALT) de 30 U/L USG QSD demonstra cálculos na vesícula biliar, parede da vesícula biliar espessada e ducto biliar comum (DBC) com diâmetro de 4 mm Hipóteses de Diagnósticos Colangite - É uma infecção da árvore biliar ou via biliar, mais comumente causada por obstrução ao fluxo de bile. 50% a 70% dos pacientes se apresentem com dor no quadrante superior direito - Em sua forma menos grave, ocorre obstrução biliar com inflamação e inoculação e crescimento bacteriano na árvore biliar. . Na forma mais grave e que apresenta risco de vida, conhecida como colangite tóxica ou colangite com sepse, os pacientes apresentam conteúdo purulento da árvore biliar, bem como evidências de sepse, hipotensão, insuficiência de múltiplos órgãos e alterações do estado mental. Resultando na tríade de Charcot associada a evidências de sepse. Sintomas: Tríade de Charcot: dor no quadrante superior direito, febre e icterícia; podendo cursar com hipotensão e alteração da consciência Diagnóstico: história e achados laboratoriais típicos e confirmada por imagens, colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) ou drenagem biliar percutânea em pacientes que não podem ser submetidos à CPRE. Ultrassonografia transabdominal: Dilatação do ducto colédoco é de >90%, embora o seu diâmetro se torne um parâmetro menos útil em pacientes que tenham sido submetidos a uma colecistectomia, Tomografia Computadorizada com contraste: Caso haja grande suspeita clínica de colangite, mas a ultrassonografia seja negativo Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica: Pacientes com história de doença biliar, prótese biliar permanente ou outros fatores predisponentes devem ser considerados para CPRE precoce para diagnóstico e terapia rápidos. ( observação direta do cálculo do ducto biliar ou outra obstrução. Hemograma: Leucocitose e plaquetas reduzidas Ureia: Elevada em pacientes com doença grave Creatinina: Elevada em pacientes com doença grave Função Hepática: hiperbilirrubinemia, fosfatase alcalina e transaminases séricas elevadas PCR: Elevado Colecistite Aguda Úlcera Péptica Pancreatite Aguda Abscesso Hepático Pielonefrite Aguda Apendicite Aguda Pneumonia Lobar Inferior Direita Síndrome HELLP de pré- eclâmpsia Tratamento O tratamento inicial consiste na administração de antibióticos intravenosos de amplo espectro (antibioticoterapia) Diagnostico Diferencial Uma mulher com 46 anos apresenta história de 24 horas de dor abdominal que começou há aproximadamente 1 hora após um jantar farto. A princípio era uma dor maciça no epigástrio, mas em seguida se concentrou no quadrante superior direito (QSD). A paciente disse ter alguma náusea, mas não vomitou. Desde que chegou ao setor de emergência, a dor melhorou bastante, ao ponto de quase ter sido eliminada. A paciente diz que teve uma dor semelhante no passado, com todos os episódios prévios tendo sido limitados. Sua história médica prévia é significativa para diabetes melito do tipo 2. Ao exame físico, sua temperatura é de 38,1°C e o restante de seus sinais vitais estão normais. O abdome não está distendido e tem sensibilidade mínima no QSD. Os achados ao exame do fígado parecem normais. Os exames retal e pélvico não revelam anormalidades. Seu hemograma completo revela uma leucometria de 13.000/mm3. O perfil bioquímico sérico demonstra bilirrubina total de 0,8 mg/dL, bilirrubina direta de 0,6 mg/dL, fosfatase alcalina de 100 U/L, aspartato transaminase (AST) de 45 U/L e alanina transaminase (ALT) de 30 U/L. A ultrassonografia do QSD demonstra cálculos na vesícula biliar, parede da vesícula biliar espessada e ducto biliar comum (DBC) com diâmetro de 4 mm. Qual o diagnóstico mais provável? Colecistite aguda litiásica Qual o melhor tratamento? Intervenção Cirurgica (Colecistectomia), preferencialmente Quais as complicações associadas a esse processo mórbido? Formação de abscesso ou perfuração da vesícula biliar, peritonite, obstrução parcial do ducto biliar Vesícula em Porcelana Calcificação das paredes da Vesícula Pólipo de Vesícula Biliar Benígnos e Malígnos CA de Vesícula Idade Avançada Associação a Colelitíase Hidratação intravenosa Obtenção de hemoculturas,estabilização dos parâmetros hemodinâmicos, correção de anormalidades de eletrólitos e da coagulação e fornecimento de analgesia para controle da dor Descompressão biliar e Drenagem Cirúrgica Não Cirúrgica Cisto de Colédoco Pediatria Litotripsia endoscópica Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) com ou sem esfincterotomia/papinlotomia e a colocação de um stent de drenagem. Coledocotomia com colocação de tubo-T ou colecistectomia com exploração do ducto colédoco. Inflamação da Vesícula Obstrução e distenção Isquemia Dor à Palpação Dor à descompressão brusca Dor à percussão Febre PCR elevado Leucocitose Massa do quadrante superior direito / dor / sensibilidade Colecistolitíase Assintomático Diagnóstico: USG Tratamento: - Cirúrgico: Colecistectomia - Expectante Quadro Clínico Sinal de Murphy positivo Diagnostico: -USG: Espessamento da parede vesicular / delaminação da parede, presença do cálculo Tratamento: -Dieta zero - Analgesia -Antiemédico -Uso de antibiótico (Expectante) - Intervenção Cirurgica (Colecistectomia), preferencialmente laparoscopia. Em até 72 horas. Colangiografia intraoperatória Colecistostomia : quando não podem ser submetidos à colescistectomia. Calculosa Alitiásica Enfisematosa Necrose Gasosa (bactérias produtoras de gases) Cintilografia para diagnosticar Cirurgia imediata Aguda : Tríade de Charcot Tóxica : Pêntade de Reynolds(Tríade de Charcot + hipotensão + alteração da consciência) Punção Transparieto-hepática Grupo de Risco para Doença na Vesícula Biliar Sexo Feminino Obesidade > 40 anos Multípara Colelitíase/Colecistolitíase Cálculo na Vesícula Biliar; Cursa com sintomas de dor no QSD e cólica biliar Colecistite Inflamação na Vesícula Biliar; Cursa com sintomas de dor >6 horas , febre, leucocitose, PCR elevado e sinal de Murfhy Alunos: Ana Clara Warkentin, Ana Yasmim de Morais Gomes, Carlos Eduardo, José Alexandre, José Victor Reich, Larissa Barreto, Maria Ricarda Oliveira. Crônica Cólica de repetição Coledocolitíase Icterícia flutuante Bilirrubina direta alterada Coledocolitíase Fosfatase alcalina e Gama Gt alterado Cálculo no Coledoco Colangite Obstrução da via biliar; "pedra" , tumor , estenose de via biliar
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