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A4 Brasil Colonial - pt 1

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1- Leia o excerto na sequência.
“Precursor ao enfrentar as barreiras da raciologia cientificista que dominava o pensamento brasileiro desde o
século XIX e propor a fusão de brancos, índios e negros também no plano das culturas em contato. Influência da
antropologia de Frans Boas, de quem fora aluno nos anos 1920. Freyre realmente quase antecipa, neste passo, a
problemática das mestiçagens culturais, hoje tão em voga na pesquisa histórica das sociedades coloniais”.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, analise as afirmativas a seguir.
I. Sua interpretação se apoiou na Antropologia cultural e na história social.
II. Sua visão da escrita da história foi amparada na nova história cultural.
III. Suas fontes de análise foram somente documentos oficiais.
IV. Sua pesquisa resultou numa história estritamente política do Brasil.
V. Os escritos de Freyre contribuíram para uma história do cotidiano no Brasil.
Está correto o que se afirma em:
a. I, II, IV e V, apenas.
b. I,III, III e IV, apenas.
c. I, e II, apenas.
d. I e V, apenas.
e. II, III, IV e V, apenas.
2- Leia o trecho a seguir da obra de José Carlos Reis (2007, p. 13): “Como se deu a formação do Brasil-nação? Não
há resposta única, sistemática, para esta questão. Esta história pode ser relatada de muitas formas. O Brasil é um
país vasto, complexo, contraditório e extremamente dinâmico, o que impede que se possa ter uma representação
consensual, homogênea, estável, de sua identidade nacional. Quem somos, o que fomos e o que queremos ser? O
que significa a afirmação “sou brasileiro”? Qual é o conteúdo empírico dessa emoção? A resposta depende do
sujeito histórico brasileiro que toma a palavra. Pode-se pensar o Brasil de múltiplos modos e todos sustentáveis
com uma argumentação coerente e reconhecível”.
A historiografia brasileira predominante no século XX irá expressar essa afirmação de Reis (2007), sendo interpretada por
diferentes sujeitos históricos que detinham o poder da palavra. Dessa forma, resultou em diversas interpretações sobre o
Brasil que irão se afastar e se aproximar entre si de acordo com um determinado contexto histórico.
Sobre os pressupostos da historiografia brasileira do século XX, analise as afirmativas a seguir.
I. A escrita da história do Brasil no século XX, principalmente a partir de 1930, será fundamentada pela atenção voltada a
formação de uma identidade nacional e no entendimento dos problemas da conjuntura política da década de 1930.
II. O pensamento de Gilberto Freyre em “Casa-Grande e Senzala” era sustentado pela tentativa de superação do passado
colonial brasileiro, pois neste estaria os problemas da nação.
III. A obra “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda apresenta um elogio e uma exaltação às práticas da
colonização portuguesa, elogio este, já feito por Varnhagem em 1850.
IV. Caio Prado Júnior argumenta que o problema do Brasil atual (século XX) estaria no sentido da colonização praticada
pelos portugueses. Esta tinha como fim apenas o abastecimento do mercado europeu e não o desenvolvimento da colônia.
V. Gilberto Freyre, Sérgio Buarque, Caio Prado, Fernando Novais, Fragoso e Florentino tem em comum a compreensão
do período colonial brasileiro para entender o presente.
Está correto o que se afirma em:
a. I, IV e V, apenas.
b. I, II e III, apenas.
c. I, II, IV e V, apenas.
d. II, III, IV e V, apenas.
e. I, II, III e IV, apenas.
3- Leia o excerto a seguir.
“Gorender condenava a ‘nova história brasileira’ — se me permitem a expressão, esta sim meio extravagante —
por enfatizar os pactos entre senhores e escravos, buscando várias faces do contratualismo presentes mesmo numa
relação opressiva como a escravista e diversas outras dimensões que a pesquisa universitária vinha apresentando
no estudo desta grande temática. Não é de estranhar que Gorender tenha enxergado, neste revisionismo, a
conjugação das influências externas com o reacionarismo interno, no caso a exumação da obra de Gilberto Freyre
e de seu modelo de uma escravidão harmoniosa e adocicada. O tom geral foi, assim, o de condenação dos
chamados novos paradigmas não marxistas, pouco marxistas ou mesmo antimarxistas, embora restrita aos estudos
sobre a escravidão”.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, analise as afirmativas a seguir.
I. Para Freyre, os três elementos fundantes da colônia são: latifúndio, miscigenação e escravidão.
II. Para Freyre, os pontos centrais da colonização são: miscigenação e os heróis portugueses.
III. Freyre constrói uma perspectiva de escrita sustentada pelas classes subalternas.
IV. A escrita de Freyre é sustentada por uma perspectiva aristocrática.
V. Na sua visão, os portugueses eram vistos como vilões da colonização.
Está correto o que se afirma em:
a. I, II e IV, apenas.
b. I, II, IV e V, apenas.
c. III e V, apenas.
d. II, III e V, apenas.
e. I, II, III e IV, apenas.
4- Leia o excerto na sequência.
“A escrita da história, uma das formas possíveis de elaboração da experiência do tempo, vinculada às práticas
sociais de reconstrução do passado e de sua memorização, também se inscreve em uma ‘cultura histórica’,
expressão que denota a dimensão sistêmica dos dispositivos coletivos de produção de sentido para o passado, que se
manifestam em diferenciados campos da vida social. A historiografia, como corpus de textos dados à leitura de
uma coletividade como parte de seu próprio esforço de construção identitária, seria a evidência mais tangível das
operações intelectuais que transformam os tempos pretéritos em narrativa e objeto de conhecimento, visando às
demandas de um tempo presente e aos anseios de projeção do futuro”.
Sobre os passos necessários para analisar e mobilizar as obras clássicas da historiografia, analise as afirmativas a seguir.
I. Para analisar uma obra historiográfica é necessário entender o contexto do período da escrita da obra.
II. Não é fundamental identificar a trajetória pessoal e profissional dos intelectuais que escreveram as obras.
III. Uma obra historiográfica pode ser usada como bibliografia, mas deve ser feita uma leitura crítica e contextualizada.
IV. Uma obra historiográfica não serve como fonte histórica para a construção de outras narrativas.
V. As obras da historiografia não têm relação com as demandas e com o contexto do tempo em que foi escrita.
Está correto que se afirma em:
a. I, II e V, apenas.
b. I e III, apenas.
c. I e IV, apenas.
d. I, II, IV e V, apenas.
e. II, III e V, apenas.
5- Leia o excerto a seguir.
“Seu ponto de vista sobre o Brasil é o do ‘redescobrimento’, nas linhas de, entre outros, Capistrano de Abreu, S. B.
de Holanda, N. W. Sodré e Caio Prado Jr. Em suas obras sobre o Brasil aparecem os movimentos sociais, a ação de
índios e negros, imigrantes, escravos, trabalhadores rurais e urbanos”.
Sendo assim, assinale a alternativa correta a seguir que corresponde à interpretação de Caio Prado.
a. O autor afirma a superioridade dos indígenas e dos negros, sendo uma grande mudança essa visão na historiografia.
b. O autor não elabora interpretações que inclua os indígenas e os negros.
c. A visão do autor coloca os indígenas e negros como inferiores, constituindo um olhar amparado nas narrativas dos
indígenas e negros.
d. A visão do autor, apesar de ser amparada na perspectiva eurocêntrica, defende a superioridade dos indígenas e a
inferioridade dos negros.
e. O autor coloca os indígenas e os negros como inferiores e como obstáculo ao alcance do progresso, uma visão
eurocêntrica.

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