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A2 e A4 HBC (respostas)

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A2 HBC
Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“O monumento às bandeiras da cidade de São Paulo, inaugurado em 1953, presta uma homenagem aos bandeirantes. Nesta semana, a obra do escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret recebeu tintas vermelhas, em um protesto realizado por índios do estado contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que retira do governo federal a autonomia da demarcação de terras, transferindo para o Congresso Nacional”.
“MONUMENTO às bandeiras homenageia aqueles que nos massacraram”, diz liderança indígena. Fórum, [s. l.], 5 out 2013. Online. Disponível em: https://www.revistaforum.com.br/2013/10/05/monumento-as-bandeiras-homenageia-genocidas-que-dizimaram-nosso-povo-diz-lideranca-indigena/. Acesso em 27 dez. 2019.
Interpretando o trecho que acabamos de ler e considerando as expedições bandeirantes ocorridas a partir do século XVII no Brasil, analise as afirmativas a seguir.
I. O trecho discorre sobre uma homenagem feita pelos indígenas aos bandeirantes como forma de agradecer às suas atuações no interior das comunidades indígenas.
II. O trecho expressa a indignação dos indígenas com os milhares de assassinatos causados no século XVII pelas entradas dos bandeirantes.
III. As bandeiras foram motivadas apenas pela busca de metais preciosos.
IV. Os bandeirantes, para seguirem em suas expedições, se apropriavam da sabedoria dos indígenas sobre as matas e as trilhas.
V. A figura do bandeirante foi vista por muito tempo pela historiografia como “heróis desbravadores”, porém, passou a ser visto como vilão pela sua violência com os indígenas.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
III, IV e V, apenas.
	Resposta Correta:
	 
II, IV e V, apenas.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. As bandeiras foram motivadas pela busca de metais preciosos e o aprisionamento de indígenas. O aprisionamento destes causou a morte de milhares de indígenas, repercutindo no projeto retratado na reportagem. Reveja o conteúdo e tente responder novamente!
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto na sequência.
“Foi no curso da abertura de novos mercados para o capitalismo mercantil europeu que se descobriram as terras americanas, e a primeira atividade aqui desenvolvida, importou no escambo, com os aborígenes, dos produtos naturais”. 
NOVAIS, F. A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In: MOTA, C. G. (org.). Brasil em perspectiva. 2. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1989. p. 67.
Desse modo, o escambo pode ser definido como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
um sistema de trocas de mercadorias por Pau-brasil estabelecido entre os indígenas e os portugueses, estes últimos lucravam com a troca.
	Resposta Correta:
	 
um sistema de trocas de mercadorias por Pau-brasil estabelecido entre os indígenas e os portugueses, estes últimos lucravam com a troca.
	Comentário da resposta:
	Muito bem, sua resposta está correta! O escambo, no início do período colonial, foi para os portugueses uma importante troca comercial realizada entre eles e os indígenas.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“A montagem dos engenhos e a implantação da lavoura da cana e indústria do açúcar  só  se  tornaram possíveis com a garantia de mão-de-obra em quantidade e continuidade. O índio não se prestou a isto por estarem em estágio de civilização inferior [...]. Diante da resistência e da incapacidade do índio para as grandes plantações tropicais, recorreu-se à escravidão de negros africanos, que foram mais resistentes a adaptáveis”.   
SANTOS, C.  M.  O trabalho escravo  na  propriedade  rural:  a  fazenda  Santa Cruz.  Revista  Cultura, Brasília, ano 8, p. 66, abr./jun. 1978. Brasília:  Ministério da Educação e Cultura.
A respeito das razões e discursos acerca da substituição da escravidão indígena pela africana, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) As narrativas históricas do século XIX apontavam como principal razão a falta de habilidade dos indígenas ao trabalho nos engenhos.
II. (   ) A narrativa que argumenta a favor da maior resistência do africano e maior força é embasada por um olhar eurocêntrico.
III. (   ) Fernando Novais irá confirmar a narrativa da resistência africana.
IV. (   ) A escravidão africana trazia mais lucro para o interior da colônia.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, V, F, F.
	Resposta Correta:
	 
V, V, F, F.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está correta! As narrativas mais recentes a respeito do processo de substituição da escravidão indígena pela africana evidenciam os elementos eurocêntricos que permeavam os discursos da resistência e da força africana.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“Estando a Companhia das Índias Ocidentais em perfeito estado, ela não pode projetar coisa melhor e mais necessária do que tirar ao Rei da Espanha a terra do Brasil, apoderando-se dela. […]. Porque este país é dominado e habitado por duas nações ou povos, isto é, brasileiros e portugueses, que, no momento, são totalmente inexperientes em assuntos militares e, além disto, não têm a prática nem a coragem de defendê-la contra o poderio da Companhia das Índias Ocidentais, podendo ser facilmente vencidos […]. Desta terra do Brasil podem anualmente ser trazidas para cá e vendidas ou distribuídas sessenta mil caixas de açúcar […]”.
INÁCIO, I. da C; L, T. R. Documentos do Brasil Colonial. São Paulo: Ática, 1993. p. 92 e 94.
No contexto histórico, esse documento está relacionado:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a expansão dos holandeses no Brasil com o desígnio de reestabelecer o comércio que foi rompido com a União Ibérica.
	Resposta Correta:
	 
a expansão dos holandeses no Brasil com o desígnio de reestabelecer o comércio que foi rompido com a União Ibérica.
	Comentário da resposta:
	Isso mesmo, resposta certa! A chegada dos holandeses na costa brasileira resultou em diversas mudanças na economia brasileira.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	A historiografia a respeito da escravidão africana no Brasil passou por diversos momentos. Na década de 1930 prevalecia a ideia de uma escravidão branda no país, nas décadas de 1970 e 1980 prevaleceu a coisificação dos africanos escravizados. Foi somente a partir da década de 1980 que autores como Sidney Chalhoub, Silvia Hunold Lara e João José Reis transformaram as narrativas historiográficas.
Os autores citados, transformaram as narrativas a partir da perspectiva:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
da cultura, da resistência e dos escravizados como sujeitos ativos.
	Resposta Correta:
	 
da cultura, da resistência e dos escravizados como sujeitos ativos.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta! A revisão historiográfica a respeito das relações no sistema escravista brasileiro a partir da década de 1980 privilegiou as noções de cultura e resistência, trazendo os africanos como sujeitos ativos nesse processo.
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto na sequência.
“As referências de origem, como no caso das nações, podem ter sido uma estratégia de resistência frente ao poder senhorial, de forma que as pessoas se organizavam em torno de um elo comum. Na diáspora, homens e mulheres das mais diversas procedências vão construir laços de solidariedade e amizades, constituir famílias e relações de compadrio, tendo nestas relações uma forma de amenizar o cotidiano hostil e violento em que estavam inseridos”.
MORTARI, Claudia ; VIEIRA, F. A. . O Brasil dos séculos XVI a XIX: populações de origem africana, cativeiro, identidades, solidariedades, religiosidade e resistências. In: Paulino de Jesus Francisco Cardoso; Karla Leandro Rascke.. (Org.). Formação de professores: produção e difusão de conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana. 1ed.Florianópolis: Diretoria da Imprensa Oficial e Editora de Santa Catarina- DIOESC, 2014, v. 1, p. 168.Sobre exemplos de resistências escravas, analise as afirmativas a seguir.
I. Seguir uma religião distinta da sua crença de matriz africana.
II. Se conformar com o sistema escravista.
III. Negociar benefícios com os senhores.
IV. Suicídio e aborto.
V. Levantes nos engenhos.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
III, IV e V, apenas.
	Resposta Correta:
	 
II, III, IV e V, apenas.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. As novas correntes historiográficas consideram as resistências exemplos para além do binômio “ação-reação” e fuga, mas também elementos culturais e sociais. Vamos lá, tente outra vez!
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	) Leia o excerto a seguir.
“Desnecessário lembrar o impacto que a introdução da agricultura escravista causou na população indígena, rompendo o precário equilíbrio que se manteve rias primeiras décadas dos quinhentos entre europeus e índios envolvidos no extrativismo do Pau-Brasil.
É certo que, como indica Stuart Schwartz, o trabalho indígena foi explorado não apenas através de cativeiro (lícito ou ilícito), mas também do escambo e do assalariamento, o que pouco amenizava, na verdade, a desdita dos tupis na economia colonial”.
VAINFAS, R. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. p. 46-47.
Sobre as características do projeto colonizador português na América, analise as afirmativas a seguir.
I. Os portugueses, ao iniciarem a aventura marítima pelo atlântico, estavam interessados principalmente no comércio do Pau-Brasil.
II. O projeto colonizador teve como base o mercantilismo, caracterizado, sobretudo, pelo monopólio exclusivo do lucro da produção colonial pela metrópole portuguesa.
III. A exploração da mão de obra escrava por parte dos donatários de cada capitania hereditária era uma característica própria do projeto colonizador.
IV. O objetivo da colonização portuguesa era desenvolver em todos os aspectos a colônia portuguesa, tanto economicamente como também socialmente, utilizando os lucros do seu comércio para esse objetivo.
V. A partir do início da exploração da cana-de-açúcar, o uso da mão de obra indígena foi intensificado por meio do escambo.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II, III e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
II e III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. Retome a leitura do texto sobre a colonização portuguesa e compreenda as características do seu projeto colonizador. Fique atento ao princípio do monopólio colonial, que consiste na exploração, compra e venda exclusiva da metrópole, dos produtos coloniais e da exploração da mão de obra escrava. Tente novamente!
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“Senhor, Eu escrevi a Sua Alteza acerca desses franceses que foram presos no Brasil em o verão passado, como estando eu aqui por Todos-os-Santos, o almirante me mandara chamar que era vindo antes que o rei (aqui) viesse estranhando muito este negócio e muito mais a morte de um Pero Serpa, grande piloto e mestre da nau destes presos, dizendo-me que escrevesse a Vossa Alteza e a D. Antonio que bastara tomar-lhe o seu, mas por que eles não furtaram senão que resgataram da sua grande mercadoria (sic) e forçá-los e tê-los presos, que eram coisas e itens, sem cólera. Porém, no fim me disse que assim Vossa Alteza queria proceder que cumpriria ir por outra via. Eu já por muitas vezes lhe escrevi o que me parecia deste negócio e que este já agora não era o acertar, que a primeira devera ser isto, que a verdade era dar, senhor, as terras a vossos vassalos”.
ALVES FILHO, I. Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. p. 41.
A carta exposta anteriormente foi enviada pelo viajante português Diego de Gouvei em 1º de março de 1532 ao rei de Portugal, com a intenção de ressaltar a preocupação com a ocupação das terras. 
Assim endo, sobre as capitanias hereditárias, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Os capitães donatários exerciam a representação do rei de modo a cobrar impostos, fiscalizar leis e defender as terras.
	Resposta Correta:
	 
Os capitães donatários exerciam a representação do rei de modo a cobrar impostos, fiscalizar leis e defender as terras.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta! Os capitães donatários cumpriam a função de representar o rei. Eles cobravam os impostos, defendiam o território e fiscalizavam as leis.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir.
“[...] a possibilidade efetiva de os escravos desenvolverem ações coordenadas tendo em vista propósitos seus era muito pequena. Não tinham condições para definir alvos que levassem à destruição do sistema escravista e não dispunham dos meios culturais (de técnicas sociais ou materiais) capazes de permitir a consecução dos propósitos porventura definidos. Está claro que o processo de aniquilamento pela socialização incompleta e deformadora das possibilidades de o escravo reagir como pessoa não era expressamente deliberado pelos senhores. Ele resultava, indiretamente, das próprias condições de trabalho, da representação do Escravo como coisa e da aceitação pelos cativos da representação de escravos que lhes era imposta […]”.
CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. São Paulo: DIFEL, 1962. p. 167.
Sobre as mudanças na historiografia sobre a escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A revisão historiográfica de Fernando Henrique Cardoso e Florestan Fernandes dará humanidade aos escravizados.
	Resposta Correta:
	 
Gilberto Freyre tipificava os escravizados como seres passivos e os senhores como símbolos de bondade.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. A nova historiografia, a partir de Reis, irá trazer a perspectiva do africano escravizado como sujeito, se afastando das concepções da década de 1980. Vamos lá, tente outra vez!
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto na sequência.
”Como decorrência do caminho, constituiu-se a civilização paulista […]. Na fauna sertaneja e predadora dos paulistas, desenvolveram-se hábitos próprios, tributários dos indígenas e incorporados mesmo por aqueles que haviam nascido na Europa, como o alentejano Antonio Raposo Tavares”. Para a historiografia de São Paulo, Antonio Raposo Tavares foi um entre outros personagens, que ficaram reconhecidos como heróis.
MELLO E SOUZA, Laura. Aspectos da historiografia da cultura sobre o Brasil Colonial. In: FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. Rio de Janeiro: Contexto, 1998, p. 17-38.
Assim sendo, quais importantes personagens que foram construídos pela narrativa historiográfica tradicional como heróis?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Bandeirantes.
	Resposta Correta:
	 
Bandeirantes.
	Comentário da resposta:
	Muito bem, sua resposta está correta! As narrativas tradicionais na escrita da história do Brasil consideram os bandeirantes como heróis, pois foram eles que abriram os caminhos para o interior da colônia.
	
	
	
A3 HBC
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“Toda a sua visão do Brasil se assenta na teoria social weberiana e, talvez, de forma mais rigorosa e consequente, pela primeira vez no Brasil. Seu historicismo aparece em seus temas principais: a cultura europeia, a cultura ibérica, o caráter português, espanhol, brasileiro, a alma comum brasileira/ibérica, as determinações psicológicas da experiência colonial, a mentalidade patriarcal e cordial, o espírito da dominação portuguesa, a mentalidade urbana e moderna, o comportamento familiar e público, os tipos e conceitos e não leis históricas. Sua abordagem da história é psicológica; ele quer apreender a vida humana brasileira e ibérica pelo seu interior, quer recriá-la e revivê-la”.
REIS, J. C. As identidades do Brasil:de Varnhagen a FHC. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. p. 102.
Assim sendo, analise as assertivas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) Para Holanda, o tipo aventureiro foi o que mais predominou na colonização.
II. (   ) O tipo aventureiro tinha um instinto natural para a colonização, segundo o autor.
III. (   ) O instinto natural do aventureiro deixou a colonização só exploratória.
IV. (   ) A cobiça pelas riquezas foi  própria do tipo trabalhador.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, V, V, F.
	Resposta Correta:
	 
V, V, V, F.
	Comentário da resposta:
	Muito bem, sua resposta está correta! O tipo aventureiro seria aquele que teria um instinto natural para a colonização, no entanto, esse foi o motivo para uma colonização exploratória.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	As interpretações dos intelectuais sobre a história do Brasil no século XX irão se embasar na construção de diferentes conceitos representativos do seu pensamento, estes, no entanto, irão expressar as concepções vigentes da identidade nacional. É dessa forma que será reproduzido na história do Brasil os diversos conceitos que contribuíram para a formação de imagens equivocadas do país, como a ideia da democracia racial e o conceito de miscigenação, ambos os termos encarregados de conotações intencionais e políticas.
Sobre esses conceitos, associe cada um aos seus respectivos significados.
1. Democracia racial.
2. Miscigenação.
3. Homem cordial.
4. Sentido da colonização.
5. Capital interno.
(   )  Para os intelectuais João Fragoso e Manolo Florentino, ao contrário do pensamento de Caio Prado, no Brasil colonial existia uma circulação de capital entre os mercadores que garantiam a manutenção e a autonomia  da colônia frente a metrópole.
(   ) Para Gilberto Freyre, a população brasileira e a sua respectiva cultura tinha como base a mistura das suas três raças principais: africana, indígena e europeia.
(   ) Sérgio Buarque de Holanda aponta  a inexistência da separação entre o espaço público e privado, prevalecendo os interesses emocionais e de lealdades, no período do Brasil colonial.
(   ) A colonização do Brasil, segundo a perspectiva de Caio Prado Júnior, foi justificada pela manutenção de produtos para o mercado Europeu.
(   )  O Brasil de Gilberto Freyre, entre a casa grande e senzala, dominava as relações de harmonia entre as raças basilares da cultura brasileira.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
5, 2, 3, 4, 1.
	Resposta Correta:
	 
5, 2, 3, 4, 1.
	Comentário da resposta:
	Muito bem, sua resposta está correta! A democracia racial e a miscigenação, de Gilberto Freyre, defendem a convivência pacífica das três raças fundantes na cultura brasileira. Para Caio Prado Júnior, o sentido da colonização seria a manutenção dos gêneros alimentícios ao mercado europeu. No argumento oposto estão Fragoso e Florentino, que defendem a existência também de um capital interno na colônia que garantia a autonomia desta.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho na sequência.
“Mas não é só em Formação do Brasil contemporâneo que podem ser percebidas passagens economicistas. Também em Evolução política do Brasil, Caio Prado afirma que ‘a sociedade colonial é o reflexo fiel da sua base material. Assim, como o capital absorve a terra, o senhor rural monopoliza a riqueza e seus atributos… o prestígio, o domínio’. E também em A revolução brasileira há passagens economicistas como esta:  ‘A estrutura de classes de uma sociedade e a natureza e hierarquia das suas classes refletem sempre a estrutura econômica que lhes serve de base… na análise da estrutura social brasileira retomaremos a análise e interpretação das relações econômicas vigentes’”.
REIS, J. C. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. p. 138.
Sendo assim, analise as assertivas a seguir.
I. Caio Prado assenta sua interpretação no período da colonização.
II. Fragoso contesta a dependência da colonial pelo mercado externo, visão de Caio Prado.
III. Fragoso reafirma a leitura de Caio Prado sobre a movimentação do mercando interno na colônia.
IV. Fragoso aponta que o capitalismo da metrópole guiava a colônia.
V. Fragoso e Caio Prado defendem a dependência da colonial do mercado externo.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e II, apenas.
	Comentário da resposta:
	Muito bem, sua resposta está correta! Fragoso, ao tratar da dinâmica econômica da colônia, aponta independência dessa ao mercado externo, de modo a refutar a visão de Prado.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto na sequência.
“Precursor ao enfrentar as barreiras da raciologia cientificista que dominava o pensamento brasileiro desde o século XIX e propor a fusão de brancos, índios e negros também no plano das culturas em contato. Influência da antropologia de Frans Boas, de quem fora aluno nos anos 1920. Freyre realmente quase antecipa, neste passo, a problemática das mestiçagens culturais, hoje tão em voga na pesquisa histórica das sociedades coloniais”.
VAINFAS, R. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, jan./jun. 2009. p. 224. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/15676/10417. Acesso em: 14 jan. 2020.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, analise as afirmativas a seguir.
I. Sua interpretação se apoiou na Antropologia cultural e na história social.
II. Sua visão da escrita da história foi amparada na nova história cultural.
III. Suas fontes de análise foram somente documentos oficiais.
IV. Sua pesquisa resultou numa história estritamente política do Brasil.
V. Os escritos de Freyre contribuíram para uma história do cotidiano no Brasil.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e V, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e V, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta! A obra de Gilberto Freyre foi amparada nos seus estudos antropológicos, contribuindo para a escrita do cotidiano.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“Há representações da identidade brasileira que são hegemônicas, oficiais, mas revelam apenas a força do sujeito que as articula. Não falam de uma identidade brasileira em si, de uma brasilidade enquanto tal, essencial. Quando se discutem as identidades nacionais do Brasil há ‘discursos’, ‘representações’, que emergem de sujeitos brasileiros particulares e que pretendem valer para todos os brasileiros. Estes discursos e representações usam a história dita ‘científica’ para legitimar seus interesses e paixões.  Imaginários, mitologias, ideologias e reabertura de arquivos se confundem. É por isso que todas as representações do Brasil são relevantes, pois, juntas, revelam uma ideia do Brasil complexa, poliédrica; uma ideia composta de ideias, de projetos, um polígono de múltiplas faces ao mesmo tempo opostas e interligadas em uma mesma figura. Pensar o Brasil como um todo é ‘pôr junto’, confrontadas, contrastadas, as múltiplas representações que os diversos sujeitos históricos produziram para se localizar na trajetória brasileira e escolher uma direção para a construção do futuro”.
REIS, J. C. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. p. 13.
A historiografia brasileira do século XX, pautada no ideal da formação da identidade nacional, irá se empenhar em escrever a história brasileira apontando as bases da sua sociedade, tanto aqueles que desejavam superar para o alcance da nação, como também aquelas que serviriam como exemplo.
Sobre isso, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) Gilberto Freyre irá afirmar que o modelo da casa grande com uma família patriarcal era representativo de todo o Brasil.
 II. (   ) Segundo Gilberto Freyre o patriarcalismo, istoé, a dominação das oligarquias familiares, não representava uma característica da sociedade brasileira.
 III. (   ) A principal característica da sociedade brasileira para Sérgio Buarque era  a cordialidade entre os indivíduos, onde as relações de afeto e lealdade dominavam os setores da sociedade.
 IV. (   ) O Brasil de Gilberto Freyre era representado pela democracia racial, ou seja, a convivência harmônica e sem conflitos entre as três raças.
 
V. (   ) Para Caio Prado Junior os indígenas, umas da raças formadoras da cultura brasileira, representaram um atraso para a formação da nação.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, F, V, V, V.
	Resposta Correta:
	 
V, F, V, V, V.
	Comentário da resposta:
	Isso mesmo, resposta certa! Os intelectuais do século XX irão abordar as bases da sociedade brasileira. Gilberto Freyre e Sérgio Buarque enfatizam as relações familiares e de lealdade como dominantes nos diferentes setores da vida social. Gilberto Freyre irá defender também a existência das três raças formadoras do Brasil. Caio Prado irá atribuir aos indígenas o problema do atraso do Brasil.
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os trechos a seguir.
Trecho 1
“O negro era o componente da raça inferior. Na tríade da mestiçagem, o português, apesar de demonstrar que já era mestiço, não deixa de ser a raça superior, aristocrática”.
MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 56.
Trecho 2
“Reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais e econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue os negros dos outros grupos que compõem a população brasileira. E isto requer mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras. Requer também que se conheça a sua história e cultura apresentadas, explicadas, buscando-se especificamente desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira; mito este que difunde a crença de que, se os negros não atingem os mesmos patamares que os não negros, é por falta de competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízos para os negros”.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SECADI, 2004. p. 12. Disponível em: http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf. Acesso em: 9 jan. 2020.
As concepções de Gilberto Freyre ao longo do tempo foram criticadas por diversos intelectuais que têm como objeto de discussão as relações raciais no Brasil.
Assim, sobre os trechos que acabamos de ler, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. (   ) A valorização da mestiçagem por Gilberto Freyre  deve ser vista com uma leitura crítica, pois, esta camufla os ideais de “embranquecimento” em detrimento da estética negra.
II. (   ) A democracia racial de Gilberto Freyre é vista como um mito, pois, o Brasil foi constituído a partir de estruturas coloniais racistas e hierarquizadas, prevalecendo o racismo até a atualidade.
III. (   ) A ênfase na mistura das raças e a harmonia entre elas, no pensamento de Freyre, esconde a realidade desigual entre brancos e negros na sociedade.
IV. (   ) As concepções de Freyre sobre a mestiçagem e democracia racial contribuíram na formulação da representação de um Brasil sem racismo e sem preconceitos.
V. (   ) Os termos “raça” e “miscigenação”, ao longo dos períodos históricos, principalmente nos séculos XIX e XX, não possuíram nenhuma conotação política- ideológica por trás.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, V, V, F, F.
	Resposta Correta:
	 
V, V, V, V, F.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta está incorreta. Retome a leitura do tópico sobre Gilberto Freyre, entendendo o contexto de sua escrita e estabelecendo uma relação com o tempo presente, onde assistimos um panorama distante de uma convivência harmônica entre as raças. Tente responder novamente à questão!
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho a seguir da obra de José Carlos Reis (2007, p. 13): “Como se deu a formação do Brasil-nação? Não há resposta única, sistemática, para esta questão. Esta história pode ser relatada de muitas formas.  O Brasil é um país vasto,  complexo, contraditório e extremamente dinâmico, o que impede que se possa ter uma representação consensual, homogênea, estável, de sua identidade nacional. Quem somos, o que fomos e o que queremos ser? O que significa a afirmação “sou brasileiro”?  Qual é  o  conteúdo  empírico  dessa  emoção?  A resposta  depende  do  sujeito histórico brasileiro que toma a palavra. Pode-se pensar o Brasil de múltiplos modos e todos sustentáveis com uma argumentação coerente e reconhecível”.
REIS, J. C. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
A historiografia brasileira predominante no século XX irá expressar essa afirmação de Reis (2007), sendo interpretada por diferentes sujeitos históricos que detinham o poder da palavra. Dessa forma, resultou em diversas interpretações sobre o Brasil que irão se afastar e se aproximar entre si de acordo com um determinado contexto histórico.
Sobre os pressupostos da historiografia brasileira do século XX, analise as afirmativas a seguir.
I. A escrita da história do Brasil no século XX, principalmente a partir de 1930, será fundamentada pela atenção voltada a formação de uma identidade nacional e no entendimento dos problemas da conjuntura política da década de 1930.
II. O pensamento de Gilberto Freyre em “Casa-Grande e Senzala” era sustentado pela tentativa de superação do passado colonial brasileiro, pois neste estaria os problemas da nação.
III. A obra “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda apresenta um elogio e uma exaltação às práticas da colonização portuguesa, elogio este, já feito por Varnhagem em 1850.
IV. Caio Prado Júnior argumenta que o problema do Brasil atual (século XX) estaria no sentido da colonização praticada pelos portugueses. Esta tinha como fim apenas o abastecimento do mercado europeu e não o desenvolvimento da colônia.
V. Gilberto Freyre, Sérgio Buarque, Caio Prado, Fernando Novais, Fragoso e Florentino tem em comum a compreensão do período colonial brasileiro para entender o presente.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II, IV e V, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, IV e V, apenas.
	Comentário da resposta:
	Sua resposta não está correta. Gilberto Freyre é considerado um discípulo do pensamento de Varnhagen de 1850, ao argumentar a exaltação da colonização portuguesa e a retomada das estruturas colonial, em oposição a Sérgio Buarque de Holanda que propôs a superação dessas estruturas. Vamos lá, tente outra vez!
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto na sequência.
“O livro de Gilberto Freyre propôs-se, antes de tudo, a repensar a formação histórica do Brasil em perspectiva a mais ampla possível, nela enxergando a família patriarcal e a escravidão como elementos formadores. A casa-grande, metáfora do Brasil, é o cenário onde se opera a miscigenação a um só tempo racial e cultural, por ele positivada, numa convergência de contributos que não elimina, porém, as hierarquias e violências da escravidão — ao contrário do que deste livro diriam os críticos nas décadas de 1960-1970”.
VAINFAS, R. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, jan./jun. 2009. p. 224. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/15676/10417. Acesso em: 14 jan. 2020.
Sobre a obra de Gilberto Freyre, analise as afirmativas a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.I. (   ) Raça é um conceito neutro no contexto da narrativa de Freyre.
II. (   ) O termo “miscigenação” emerge apenas no campo semântico, sem impacto no cotidiano.
III. (   ) Os termos “raça” e “miscigenação” possuem uma forte carga política e intencional.
IV. (   ) Até o século XIX a miscigenação era vista como uma forma de se afastar dos padrões africanos de cultura e valores.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
F, F, V, V.
	Resposta Correta:
	 
F, F, V, V.
	Comentário da resposta:
	Muito bem, você acertou! O conceito de “raça” emerge na obra de Freyre de modo fundamental para entendimento da sua narrativa, porém, é necessário ressaltar que esse termo vem carregado de sentidos políticos com o intuito de inferiorização das populações negras e indígenas.
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto na sequência.
“A perspectiva era distinta, porque estes clássicos, também de tempos e contextos variados, queriam pensar o Brasil — passado, presente, futuro — e não fazer pesquisa monográfica de teses. As matrizes teóricas eram também distintas, seja quanto à historiografia utilizada, seja quanto à perspectiva antropológica”.
VAINFAS, R. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, jan./jun. 2009. p. 223. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/15676/10417. Acesso em: 14 jan. 2020.
Com base nesse contexto, associe cada pensamento clássico da historiografia brasileira a seguir ao seu respectivo autor.
1. Gilberto Freyre.
2. Sérgio Buarque de Holanda.
3. Caio Prado Junior.
4. Fernando Novais.
5. João Fragoso.
(   ) Para esse autor, o que guiava a colonização não era o capitalismo da metrópole, mas as regras do Antigo Regime.
(   ) Sua explicação histórica tem como ponto de partida a escravidão.
(   ) Para ele, existia uma espécie de poder aristocrático em torno dos proprietários de terras.
(   ) Afirma a semelhança da colonização portuguesa com a formação do estado-nação na Europa.
(   ) Sua obra tem influência do historicismo alemão de Ranke e Weber.
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
4, 1, 5, 2, 3.
	Resposta Correta:
	 
5, 1, 3, 4, 2
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. Fique atento aos conjuntos de interpretações sobre a história do Brasil de cada autor. Alguns apresentam novas versões ou complementam versões de outros autores. Releia o e-book e responda mais uma vez!
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
“Na cena nacional, as elites agrárias de São Paulo — líderes na produção de café — e Minas Gerais — que dominavam a produção de leite — se revezavam no poder. Conhecida na historiografia brasileira como política do café com leite, esta alternância de poder desmoronou antes das eleições presidenciais de março de 1930, quando a crise econômica mundial afetou duramente o Brasil e especialmente a economia cafeeira. Os dois estados mais poderosos e populosos não conseguiram chegar a um candidato presidencial comum, razão pela qual São Paulo apresentou um candidato próprio, Júlio Prestes, enquanto Minas Gerais apoiou Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul. Prestes venceu as eleições por uma pequena margem de votos. Um ‘golpe de Estado’, que entrou para a história brasileira como a ‘Revolução de 1930’, impediu que o presidente eleito tomasse posse, levando Getúlio Vargas a chefiar um governo provisório que duraria até 1934. Em 1933 foi convocada uma Assembleia Constituinte, que promulgou uma nova Constituição em 1934 e, por meio de uma eleição indireta, concedeu a Vargas um mandato de presidente pelos quatro anos seguintes”.
COSTA, S. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Sociedade e Estado, Brasília, v. 29, n. 3, set./dez. 2014. p. 826. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v29n3/a08v29n3.pdf. Acesso em: 14 jan. 2020. 
Sendo assim, analise as afirmativas a seguir.
I. O rompimento da chamada República Velha acompanha a criação da obra.
II. O contexto de criação da obra ocorre no momento do surgimento da chamada Era Vargas.
III. Sérgio Buarque valorizava a República Velha em sua obra.
IV. Buarque queria romper com os elementos da República Velha.
V. O contexto da obra coincide com a queda de Vargas e a ascensão da burguesia.
Está correto o que se afirma em:
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, II e IV, apenas.
	Comentário da resposta:
	Muito bem, sua resposta está correta! A obra de Sérgio Buarque traz uma perspectiva que coincide com o contexto de sua publicação, o rompimento com as velhas oligarquias.

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