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anatomia aparelho locomotor


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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: ANATOMIA APARELHO LOCOMOTOR 
 
 
NOME DO ALUNO: RAFAELLA BATISTA MARCELLO GOUVEA. 
 
 
R.A: 2248402 POLO: CENTRO CAMPINAS- SP 
 
 
DATA: 21 / 09 / 2022 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: DIVISÃO DO ESQUELETO 
INTRODUÇÃO: O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. O 
esqueleto axial: uma porção mediana, formando o eixo do corpo, e composta 
pelos ossos da cabeça, do pescoço e do tronco (tórax e abdome); o esqueleto 
apendicular: apenso ao esqueleto axial, na qual formam os membros. 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
A união entre estas duas porções se faz por meio de cíngulos: o cíngulo do 
membro superior (escápula e a clavícula) e o cíngulo do membro inferior (osso 
sacro e osso do quadril). (DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: ARTICULAÇÕES 
INTRODUÇÃO: 
1.0 CONCEITO - Os ossos unem-se uns aos outros, afim de constituir o 
esqueleto, mas tambémcom a finalidade de permitir a mobilidade, 
constituindo assim o aparelho locomotor. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
2.0 CLASSIFICAÇÃO - São classificadas as articulações a partir de seus 
aspectos estruturais funcionais, em três grandes grupos: fibrosas, 
cartilagíneas e sinoviais. Com divisão da natureza do elemento que se 
interpõe ás peças que se articulam. (DANGELO&FATTINNI, 2007). 
2.1 Articulações fibrosas – O tecido conjuntivo fibroso que é o 
elemento quese interpõe às peças que se articulam, ditas fibrosas, a 
maioria se apresentam no crânio, com mobilidade extremamente 
reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma certa 
elasticidade ao crânio. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
Há dois tipos de articulações fibrosas: (DANGELO&FATTINI, 2007). 
a. Sindesmoses: possuem grande quantidade de tecido conjuntivo. 
Exemplo: tibiofibular e a denteoalveolar – considerada gonfose; 
b. Suturas: possuem menos tecido conjuntivo e se encontram nos 
ossos do crânio. Suas bordas entram em contato variavél: 
• Sutura plana: união linear retilinea ou aproximadamente retilinea; 
• Sutura escamosa: união em bisel; 
• Sutura serrátil: união dentada; 
 
• Esquindilese: se verifica entre uma superficie em forma de crista 
de um osso e se aloja em uma superficie em forma de uma fenda 
de outro osso. 
2.2 Articulações cartilagíneas – Aqui as articulações entre ossos 
ocorrem pela interposição de uma camada de cartilagem. Quando 
temos cartilagem hialina, temos as sincondroses, exemplo: 
sincondose esfeno-occipital; e quando temos superfícies ósseas 
revestidas por uma fina camada de cartilagem hialina e se articulam 
pela interposição de uma fibrocartilagem espessa, temos a sínfise, 
exemplo: sínfise púbica. Ambas possuem mobilidade reduzida. 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
As articulações intervertebrais também podem ser consideradas 
como sínfises, pois umdisco de fibrocartilagem se interpõe entre 
elas, o disco intervertebral. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
2.3 Articulações sinoviais – a mobilidade desta articulação exige o 
deslizamento de uma superficie óssea contra outra, para que haja 
este grau de movimento, um líquido denominado sinóvia, ou líquido 
sinovial é o elemento que se interpõe às peças que se articulam. 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
A sinóvia se encontra dentro da cavidade articular, um espaço 
virtual. Este líquido que permite um deslizamento sem atrito e 
desgaste, funcionando como uma espécie de lubrificante natural. 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
O principal meio de união das articulações sinoviais é representado 
pela cápsula articular, espécie de manguito que envolve a 
articulação. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
A cápsula articular e a cavidade articular são caracteristicas de uma 
articulação sinovial. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
2.3.1 Superficies articulares e seu revestimento – As 
superficies articulares são aquelas que entram em contato 
numa determidada articulaao sinovial, são revestidas por 
cartilagem hialina (cartilagem articular) são lisa, polidas e 
de cor esbranquiçadas, é avascular e não possuem 
inervação. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
2.3.2 Cápsula articular – É a membrana conjuntiva que envolve 
 
a articulação sinovial. Apresenta-se em duas camadas: a 
membrana fibrosa (externa), que é a mais resistente, e a 
membrana sinovial (interna) que é bastante vascularizada 
e inervada, encarregada pela produção do líquido 
sinaovial, que contém acido hialuronico, na qual confere ao 
líquido sua viscosidade necessária para a lubrificação. 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
2.3.3 Discos e meniscos – Os discos e meniscos intra-
articulares são encontrados interpostos às superfícies 
articulares, de articulações sinoviais. Possuem função 
discutida: seriam adaptações das superfícies que se 
articulam ou seriam estruturas com função de 
amortecedores. Encontramos meniscos com forma de meia 
lua na articulação do joelho, e encontramos discos intra-
articulares nas articulações esternoclavicular e 
temporomandibular. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: MÚSCULOS 
INTRODUÇÃO: 
1.0 CONCEITO – Os músculos são estruturas que movem os segmentos do 
corpo por meio da contração, com propriedades de contração, relaxamento, 
irritabilidade, condutividade, extensibilidade e elasticidade. Nossa 
musculatura não assegura só a dinamica, mas também a estática do corpo 
humano, como também mantém unidas as peças ósseas determinando a 
posição e postura do esqueleto. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
2.0 VARIEDADES DE MÚSCULOS: ESQUELÉTICOS, LISOS E CARDÍACOS 
– O impulso nervoso de contração, resultado de um ato de controle 
consciente, define o músculo voluntário; quando o impulso elétrico não tem 
controle consciente do indivíduo, diz-se que o músculo é involuntário. 
Ambos distinguem-se, os voluntáris possuem estriações, enquanto os 
involuntários não possuem e são denominados lisos. O músculo cardíaco, 
por sua vez, assemelha-se ao músculo estriado, histológicamente, mas atua 
como músculo involuntário, além de possuir características próprias. 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
Os músculos cardíaco e liso (vísceral) são inervados pela divisão autonoma 
do sistema nervoso, já o músculo esquelético é inervado pelo sistema 
 
nervoso central. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
3.0 COMPONENTES ANATÔMICOS DOS MÚSCULOS ESTRIADOS 
ESQUELÉTICOS – O músculo esquelético possui uma porção média e 
extremidades. A porção média, carnosa, recebe o nome de ventre muscular. 
Nele predominam as fibras musculares, é a parte ativa e contrátil do 
músculo. Quando as extremidades são cilindróides, chamam-se tendões, 
quando laminares, recebem o nome de aponeuroses. Ambos servem para 
fixar o músculo ao esqueleto, mas nem sempre se prendem ao esqueleto, 
podendo faze-los em outros elementos: cartilagem, cápsulas articulares, 
septos intermusculares, derme, tendão de outro músculo, etc. 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
4.0 FÁSCIA MUSCULAR – É a lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada 
músculo, é uma bainha elastica de contenção que permite ao músculo o 
trabalho de tração ao se contrair. Outra função é permitir o fácil 
deslizamentos dos músculos entre si. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
5.0 ORIGEM E INSERÇÃO – Chama-se de origem a extremidade do músculo 
presa à peça óssea que não se desloca. Por contraposição, chama-se de 
inserção a extremidade do músculo presa à peça óssea que se desloca. 
Nos membros, geralmente a origem de um músculo é proximal e a inserção, 
distal. Porém, um músculo pode alterar seus pontos de origem e inserção 
em determinados movimentos. (DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
AULA 1 
Roteiro 1 – Nesta aula foi estudado teóricamente e em prática, o esqueleto 
axial, formado pelos ossos do crânio, pescoço, hióide, tórax e a coluna vertebral. 
E o esqueleto apêndicular que constitue-se dos membros superiores e 
inferiores. 
Visualizado em peças biológicas e peçassintéticas, os óssos que compõem o 
esqueleto axial, nomeando-os cada um com suas nomenclaturas corretas e 
quanto a morfologia e forma de cada um, relacionando-os com o movimentos 
feitos pelo sistema como um todo. Identificamos as fossas anterior, média e 
posterior do crânio, ossos do neurocrânio e viscerocrânio. Observado as 
costelas verdadeiras, falsas e flutuantes no tórax, o esterno, processo xifóide, as 
morfologias de cada vértebras, processo espinhal e ossos do sacro e cóccix, 
 
tanto em modelos anatômicos sintéticos, como biológicos, as vértebras sacrais 
são fundidas com movimentos limitados. 
AULA 2 
Roteiro 1 – O mesmo foi realizado com os óssos que compõem o esqueleto 
apêndicular. Os óssos que compõem o braço e o antebraço, identificados 
quanto a posição anatômica, ossos do carpo, proximais e distais. Identificado 
em peça sintética as cinturas escapular e pelve óssea. Assim, também 
identificados os ossos dos membros inferiores, os ossos da perna, o joelho que 
contém a patela, e assim como as mãos, ospés também possuem ossos do 
metatarsais, as falanges distais e proximais. 
 
Figura 1 – Esqueleto axial 
 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Crânio, vista anterior 
 
(SOBOTTA, 2000). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Esqueleto membro superior, visto posteriormente. 
 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Esqueleto do membro inferior, visto lateralmente. 
 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Ossos do cíngulo do membro superior. 
 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
Figura 6 – Ossos do membro inferior. 
 
 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
AULA 3 
Roteiro 2 – Nesta aula, conhecemos na teoria e prática o conceito e classificação 
das articulações, as fibrosas, sinoviais e as suturas. Na qual conferem e definem 
a mobilidade. Conhecemos as suturas do crânio e visualizamos as planas, 
escamosas e serradas em peças sintéticas e biológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 – Articulação fibrosa, sutura crâniana. 
 
 
(SOBOTTA, 2000). 
 
Identificamos também as sincondroses e sinfises das articulações cartilagíneas. 
Identificados ligamentos do quadril, joelho e ombro e cotovelo. 
 
Figura 8 – Cápsula articular da articulação do ombro. 
 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
AULA 4 
Roteiro 3 – Nesta aula vimos sobre os músculos,suas características, 
classificações, definiçõe e componentesmacroscópicos, dissertamos também 
sobre suas origens e inserções , associando-as com a mecânica de movimento 
de cada musculo visto em peças biológicas e sintéticas. 
Utilizando a sequencia de musculos, estudamos os princiais musculos das 
faces: os importantes para mastigação, os músculos da mimica facial, 
orbiculares. Os músculos importantes do pescoço. Os supra- hióides e infra- 
hióides, que auxiliam na mastigação e deglutição também. Os músculos do 
tronco que movimentam a cavidade torácica e a revestem. Os músculos dos 
 
membros superiores e inferiores, importantes nas alavancas, flexão, extensão, 
adução, abdução e rotação que uns fazem outros não realizam. Estudando 
inserção e cabeça de cada músculo, relacionando-os com seus nomes e 
nomenclaturas corretas, e com o movimento que cada um executa. Suas 
classificações quanto ao arranjo das fibras também foram estudadas em 
laboratório. 
 
 
Figura 9 – Panorama da musculatura do esqueleto, visto ventral. 
 
 
(SOBOTTA, 2000). 
 
 
 
Figura 10 – M. Bíceps braquial, extremidade proximal com dois tendões. 
 
 
 
(DANGELO&FATTINI, 2007). 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 
 
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3.ed. São 
Paulo: Atheneu, 2007.