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Letícia Nunes - Relatorio - Pratica 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
QUIMICA ANALITICA QUANTITATIVA 
DOCENTE: PAULO ROBERTO DA SILVA RIBEIRO 
DISCENTE: LETÍCIA NUNES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 1: VOLUME DE NEUTRALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPERATRIZ – MA 
LETÍCIA NUNES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 1: VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPERATRIZ – MA 
 
• RESUMO 
Relatório apresentado na disciplina Química 
analítica quantitativa do curso Engenharia de 
alimentos na Universidade Federal do 
Maranhão. 
 
Docente: Paulo Roberto da Silva Ribeiro 
 
Quando é preciso descobrir a concentração de uma solução ácida ou básica, 
realiza-se uma técnica chamada volumetria ou titulação. A técnica consiste em 
determinar a concentração do titulado por meio de um titulante de natureza ácido-
base oposta. Por meio de um indicador, pode-se observar o ponto de equivalência 
por meio da mudança de cor da solução, gotejando vagarosamente o titulante por 
meio de uma bureta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A volumetria é uma técnica utilizada para se determinar a concentração de 
soluções. Existem dois tipos de soluções envolvidas no processo: o titulante 
(solução de concentração conhecida) e o titulado (solução de concentração a ser 
determinada). Normalmente, para aplicar esta técnica, utiliza-se um ácido fraco 
com uma base forte, ou o contrário. Por exemplo, utiliza-se hidróxido de sódio 
(NaOH) para titular ácido acético (CH3COOH) contido no vinagre. (BRADY,1996) 
O ponto de equivalência em uma titulação refere-se ao momento em que o 
titulado reagiu totalmente com o titulante, ou seja, ocorre equilíbrio da reação. Para 
reconhecer esse ponto, espera-se a viragem de cor do indicador ácido-base. Por 
esse motivo, escolhe-se um indicador cujo o ponto da mudança de cor se aproxima 
do ponto de equivalência. (RUSSEL, 1994). 
Os indicadores ácido-base são substâncias, que mudam de cor, de acordo com 
a acidez do meio. A fenolftaleína é um indicador que é incolor em meio ácido e 
róseo em meio básico, essa mudança de cor é chamada de viragem. 
Em uma reação ácido-base, por reação de neutralização, íons hidrogênio de 
um reagente ácido com íons hidróxido de uma base formam água segundo a 
seguinte equação: 
 
𝐻+(𝑎𝑞) + 𝑂𝐻−(𝑎𝑞) → 𝐻2𝑂 (1) 
A água é um produto em todas as reações de neutralização, (RUSSEL, 1994). 
O hidróxido de sódio é um sólido branco, cristalino, altamente tóxico e 
corrosivo, com ponto de fusão igual a 318 ºC. Ele é bastante solúvel em água, e 
essa dissolução é muito exotérmica, ou seja, libera energia na forma de calor. 
Visto que reage lentamente com o vidro, a soda cáustica deve ser guardada em 
frascos feitos de plástico. O hidróxido de sódio também é muito usado 
industrialmente para a produção de outros compostos orgânicos além do sabão, 
como a seda artificial, papel, celulose e o celofane. Também é usado na 
purificação de óleos vegetais e de derivados do petróleo e na fabricação de 
produtos para desentupir ralos de pias. (FOGAÇA, 2019) 
 
2. OBJETIVO 
 
• Determinação da molaridade de uma solução de hidróxido de sódio 
preparada a partir da solução estoque, com o biftalato de potássio 
0,1mol/L (padrão primário); 
• A partir da solução anterior preparar uma solução de hidróxido de sódio 
0,1 mol/L e determinar o fator de correção contra o mesmo ácido padrão 
(biftalato de potássio 0,1mol/L) 
 
3. MATERIAIS UTILIZADOS 
3.1. VIDRARIAS E INSTRUMENTAL 
• Béquer 100,00mL 
• Espátula 
• Balança analítica 
• Balão volumétrico 100,00mL 
• Erlenmeyer 50,00mL 
• Proveta 50,00mL 
• Pêra de borracha 
• Pipeta graduada 10,00mL 
• Bastão de vidro 
• Pipeta Pasteur 
• Pipeta volumétrica 20,00mL 
• Capela 
• Bureta 25,00mL 
• Bureta 20,00mL 
• Suporte inicial 
 
3.2. REAGENTES E SOLUÇÕES 
• Hidróxido de sódio (NaOH) C=12,5 mol (Anexo A) 
• H2O destilada 
• Biftalato de potássio P.A. C8H5KO4 (Vetec) (Anexo B) 
• Fenolftaleína 5% (m/v) ETOH/H2O (Anexo C) 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
a) Preparo da solução de Biftalato de potássio 0,1mol/L 
Inicialmente calculou se a massa que precisou se usar na solução, em 
seguida pesou se 2,0524g de biftalato de potássio em um béquer de 
50,00mL na balança analítica com a ajuda de uma espátula, em seguida 
diluiu se com ajuda de 10,00mL de H2O destilado, por fim transferiu se a 
solução para um balão volumétrico de 100,00mL e completou se com H2O 
destilado até alcançar o menisco. 
b) Preparação da solução NaOH 0,5 mol/L a partir da solução estoque 
NaOH 50% m/v (12,5mol/L) 
Primeiro calculou se o volume da solução estoque que usou se para fazer 
a solução de NaOH 0,5mol/L: 
𝐶𝑖 ∗ 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 ∗ 𝑉𝑓 
𝑉𝑖 = 
0,5𝑚𝑜𝑙/𝐿 ∗ 100,00𝑚𝐿
12,5𝑚𝑜𝑙/𝐿
 
𝑉𝑖 = 4,0𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑆. 𝐸. 
Em seguida adicionou 4,00mL da solução de NaOH 12,5mol/L em um 
béquer de 100,00mL e em seguida transferiu se para um balão volumétrico 
de 100,00mL e por fim completou se o balão volumétrico com H2O destilado 
até alcançar o menisco. 
c) Padronização da solução de NaOH 0,5mol/L a partir do Biftalato 
0,1mol/L 
Ambientalizou se a bureta 20,00mL com a solução de NaOH 0,5mol/L e logo 
após colocou se a pipeta volumétrica no suporte universal. Em seguida, 
colocou se 10,00mL de H2O destilado em 4 Erlenmeyer de 50,00mL e 
nomeou se cada Erlenmeyer com A1, A2, A3 e Branco, adicionou se 3 gotas 
de fenolftaleína 5% (m/v) ETOH/H2O em cada um dos Erlenmeyer. Com 
isso, adicionou se 10,00mL de biftalato apenas nos Erlenmeyer A1, A2 e 
A3. Por fim, Adicionou se a solução NaOH 0,5mol/L em uma bureta de 
20,00mL e fez se a titulação em cada Erlenmeyer e observou até o ponto 
de viragem (Anexo D) e calculou se o fator de correção, a concentração 
real, o desvio padrão e coeficiente de variação. 
d) Preparo da solução de NaOH 0,1 mol/L a partir da solução anterior 
de NaOH 0,5mol/L. 
Primeiro calculou se o volume de NaOH 0,5mol/L que utilizou se para fazer 
a solução NaOH 0,1mol/L: 
𝐶𝑖 ∗ 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 ∗ 𝑉𝑓 
𝑉𝑖 =
0,1𝑚𝑜𝑙
𝐿 ∗ 100𝑚𝐿
0,38
 
𝑉𝑖 = 26,3𝑚𝐿 
Em seguida, preparou se o suporte inicial com uma bureta de 20,00mL e 
adicionou se NaOH 0,5mol/L na bureta de 25,00mL e transferiu se 26,3mL 
de solução NaOH 0,5mol/l para um balão de 100,00mL e completou se com 
H2O destilada até o menisco, fazendo assim a solução NaOH 0,1mol/L. 
e) Padronização da solução de NaOH 0,1mol/L 
Separou se 4 Erlenmeyer para as amostras A1, A2, A3 e branco. Adicionou 
se 10,00ml de H2O destilada, 5,00mL de BifK 0,1mol/L e 3 gostas 
fenolftaleína 5% (m/v), porém, no Erlenmeyer da amostra branco não foi 
adicionou se o BifK 0,1mol/L. Por fim adicionou se a solução NaOH 0,1mol/L 
em uma bureta de 20,00 mL no suporte inicial e fez se a titulação nos 
Erlenmeyer gotejando NaOH 0,1mol/L até atingir o ponto de viragem (Anexo 
E) e calculou se o fator de correção, a concentração real, o desvio padrão 
e coeficiente de variação. 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
O hidróxido de sódio não pode ser considerado como padrão primário 
pelo fato de ser higroscópico, isto é, ser capaz de absorver a umidade do 
ambiente. Como não é possível determinar a princípio a quantidade de 
água presente no sólido, não é assegurado se o que está se pesando é 
puramente NaOH. Portanto a padronização se torna necessária para a 
determinação da concentração desse reagente em solução. 
O papel do indicador é demonstrar visivelmente uma proximidade ao 
ponto de equivalência (instante determinado teoricamente, em que a 
quantidade de titulante, no caso NaOH, é quimicamente igual à quantidade 
de analito na amostra). 
A fenolftaleína foi o indicador utilizado porque é incolor em meios ácidos 
e adquire tom rósea em meios básicos. Desta forma,quando um pequeno 
excesso de íons hidroxila fossem notados no meio o indicador mudaria a 
cor sinalizando o fim da titulação, uma vez que esse excesso só seria 
possível quando todo o biftalato tivesse reagido com os íons hidroxilas 
disponíveis. 
Diante dos resultados obtidos na titulação, calculou se os seguintes 
cálculos com as seguintes formulas: 
➢ Volume teórico 
𝐶𝑎 ∗ 𝑉𝑎 = 𝐶𝑏 ∗ 𝑉𝑏 
➢ Volume 
𝑉1 = 𝑉𝐴1 − 𝑉𝐵 
➢ Fator de correção 
𝐹𝑐𝑏 = 
𝐶𝑎 ∗ 𝑉𝑎
𝐶𝑏 ∗ 𝑉𝑏
 
➢ Concentração real 
𝐶𝑟 = 𝐶𝑏 ∗ 𝐹𝑐 
➢ Desvio padrão 
𝑆 = √
𝜀(𝑥 − 𝑥)2
𝑛 − 1
 
➢ Coeficiente de variação 
𝐶𝑉 (%) = 
𝐷𝑃
𝑆
∗ 100 
 
✓ NaOH 0,5mol/L 
Volume teórico: 2,00mL 
VB: 0,05mL 
 
 VA V FC CR 
1 2,70mL 2,65mL 0,7547 0,3773 
2 2,75mL 2,70mL 0,7407 0,3703 
3 2,65mL 2,60mL 0,7692 0,3846 
MÉDIA 2,70mL 2,65mL 0,7548 0,38 
Tabela 1: Dados obtidos através dos cálculos com os dados obtidos com a 
titulação da solução NaOH 0,5 mol/L. 
 
 
Desvio padrão do fator de correção: 0,0142 
Coeficiente de variação do fator de correção: 1,9% 
Desvio padrão da concentração real: 0,007 
Coeficiente de variação da concentração real: 1,9% 
 
 
✓ NaOH 0,1mol/L 
Volume teórico: 5,00mL 
VB: 0,05mL 
 
 VA V FC CR 
1 4,50mL 4,45mL 1,1236 0,1123 
2 4,50mL 4,45mL 1,1236 0,1123 
3 4,50mL 4,45mL 1,1236 0,1123 
MÉDIA 4,50mL 4,45mL 1,1236 0,1123 
Tabela 2: Dados obtidos através dos cálculos com os dados obtidos com a 
titulação da solução NaOH 0,1 mol/L. 
 
Desvio padrão do fator de correção: 0 
Coeficiente de variação do fator de correção: 0% 
Desvio padrão da concentração real: 0 
Coeficiente de variação da concentração real: 0% 
 
Pode se observar que a solução de NaOH 0,5 mol/L está menos 
concentrada que o esperado e a solução de NaOH 0,1mol/L está mais 
concentrado que o esperado. Na solução NaOH 0,1mol/L não ocorreu erros 
experimentais. 
6. CONCLUSÃO 
Os princípios da volumetria de neutralização foram amplamente 
contemplados nesse experimento, o qual demonstrou que essa 
metodologia é prática, de fácil execução, rápida e eficiente. Comprovou-se 
experimentalmente a importância e a necessidade da padronização de 
soluções-padrão secundário por meio de uma titulação ácido-base com um 
padrão primário. Destacou-se a atenção que se deve ter na escolha do 
indicador de modo que se minimizem os erros experimentais. 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
RUSSEL, John Blair. Química Geral. São Paulo. Makron Books. 1994. 
Volume 
 
BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química Geral. Volume 1 e 2 
Rio de Janeiro : Livros Técnicos e Científicos, 1996. 
FOGAÇA, V. R. J. Hidróxido de sódio. MANUAL DA QUÍMICA, 2019. 
Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/quimica-
inorganica/hidroxido-sodio.htm. Acesso em 3 de Março de 2022. 
 
https://www.manualdaquimica.com/quimica-inorganica/hidroxido-sodio.htm
https://www.manualdaquimica.com/quimica-inorganica/hidroxido-sodio.htm
 
ANEXOS 
Anexo A - Hidróxido de sódio (NaOH) C=12,5 mol 
 
Anexo B - Biftalato de potássio P.A. C8H5KO4 (Vetec) 
 
Anexo C - Fenolftaleína 5% (m/v) ETOH/H2O 
 
 
Anexo D – Ponto de viragem da solução NaOH 0,5mol/L 
 
Anexo E – Ponto de viragem da solução NaOH 0,1mol/L

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