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1 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA RURAL - FAAZ 
GÊNESE E MORFOLOGIA DO SOLO – ENGENHARIA FLORESTAL – UFMT 
Prof. Dr. José Fernando Scaramuzza 
UNIDADE I 
I. INTRODUÇÃO 
Conceito de solos segundo Soil Survey Staff (1951): Solo [Do lat. solu.] s.m. 
Solos são corpos naturais, ocupam porções na superfície terrestre, suportam plantas e as 
edificações do homem e possuem propriedades resultantes da atuação integrada do clima e dos 
organismos, atuando sobre o material de origem, condicionado pelo relevo, durante um período 
de tempo. 
Os solos variam de um lugar para outro em muitas de suas características: cor, topografia, 
profundidade, textura, utilização e aspectos socioeconômicos. Localizados na porção superior da 
crosta terrestre e serve de base para todas as atividades socioespaciais e naturais. A área do 
conhecimento que se preocupa em estudar especificamente os solos é chamada de Pedologia. 
Trata-se de um recurso renovável, ou seja, o solo é um elemento natural que pode ser por 
diversas vezes utilizado pelo ser humano em suas atividades produtivas, embora a má utilização 
e a não conservação dos solos façam com que eles se tornem incultiváveis. 
O conhecimento do solo e de seu comportamento pode: 
1. Fornecer uma base geral, para facilitar a compreensão de alguns fenômenos facilmente 
perceptíveis no campo e estimular novas observações, facilitando, assim, as decisões. 
2. Sugerir a utilização de informações já existentes, que poderão ser usadas diretamente nos 
planejamentos regionais, ou poderão somar no sentido de servir de referencial para 
tomadas de decisão em níveis mais específicos. 
Na antiguidade, os filósofos estudavam os mais distintos aspectos da natureza. Aristóteles 
(384-322 AC), por exemplo, foi um filósofo grego, discípulo de Platão e professor de Alexandre O 
Grande, e um dos mais influentes na filosofia grega antiga. Talvez você já tenha ouvido falar de 
Aristóteles, mas jamais imaginado que ele tivesse se preocupado com solos e nutrição de plantas. 
Justus von Liebig (1803-1873 DC) foi um químico alemão que fez inúmeras contribuições 
importantes na química e bioquímica agrícola. É reconhecido como o pai da fertilidade do solo 
pela descoberta do nitrogênio como nutriente essencial às plantas e o estabelecimento da lei do 
mínimo. 
Vasily Vasili'evich Dokuchaev (1846-1903 DC) foi um geólogo russo, que é considerado o 
pai da ciência do solo. Antes das descobertas deste pesquisador, o solo era considerado um 
produto somente da transformação físico-química da rocha. 
Hans Jenny (1989-1990 DC). Estabeleceu a relação matemática geral que relaciona 
propriedades do solo com fatores independentes de formação do solo: s = f (cl, o, r, mp, t, ...), s 
– solo, cl – clima, o – organismos vivos, r – relevo, mp – material parental, t – tempo. 
 
 2 
II. COMPOSIÇÃO DO SOLO 
O solo é constituído essencialmente por sólidos inconsolidados (minerais e matéria 
orgânica), água (fração líquida) e ar (fração gasosa) o solo é, por este motivo, considerado um 
sistema trifásico. As proporções de cada constituinte variam, principalmente, de acordo com a 
natureza do solo. 
 
O tamanho dos componentes minerais (fração inorgânica) da fase sólida do solo é muito 
variável (de 2 mm a frações menores de 0,002 mm de diâmetro). As partículas minerais do solo 
têm origem na intemperização das rochas. Partículas minerais entre 2 mm e 0,02 mm de 
diâmetro são denominadas areia (no Brasil na fração areia predomina o mineral primário 
quartzo. Pode ser classificada como areia fina, areia média e areia grossa), partículas entre 0,02 
mm e 0,002 mm de diâmetro são denominadas silte e partículas menores que 0,002 mm de 
diâmetro são conhecidas como argila (minerais secundários como caulinita, montmorilonita 
etc.). Além dessas frações, no solo pode ser encontrado, ainda, pedregulhos, cascalhos etc. 
A matéria orgânica do solo (MOS) é constituída por restos de plantas e outros organismos, 
em estado mais ou menos avançado de decomposição, acumulando principalmente na superfície 
na forma de humus e ou turfa. A MOS é importante para o solo, pois contribui para a retenção 
de água no solo, a retenção de íons para facilitar a troca iônica com as raízes das plantas, 
melhorar a nutrição das plantas, reduzir a compactação do solo, aumentar a porosidade etc. 
O húmus é fração relativamente resistente da MO, são compostos orgânicos, usualmente 
de coloração marrom-escuro a preto, formados pela decomposição biológica dos resíduos 
orgânicos. Normalmente constitui a principal fração orgânica do solo. “Todo húmus é MO, mas 
nem toda MO é húmus”. 
A turfa é material orgânico não decomposto, ou apenas ligeiramente alterado, que se 
acumula em meio anaeróbio. Ocorre em solos orgânicos. 
A MOS mediante sua mineralização (decomposição) é fonte de N, P, S e micronutrientes, 
além de aumentar a capacidade de armazenar água. 
A decomposição dos resíduos orgânicos é realizada por fungos, bactérias, actinomicetos e 
protozoários que habitam no solo. Durante a decomposição dos resíduos orgânicos, alguns 
constituintes podem ser volatilizados ou utilizados pelos microrganismos e, no final do processo, 
os resíduos são transformados em húmus ou turfa. Além disso, esses microrganismos são 
responsáveis pela formação dos poros no solo que permitem a aeração, o armazenamento de 
água e o crescimento das raízes das plantas. 
A água e o ar do solo ocupam os espaços existentes entre as partículas terrosas e entre 
agregados de partículas. O ar ocupa os espaços não preenchidos pela água e a quantidade de 
 3 
água é variável em razão da precipitação e irrigação, à textura, estrutura, relevo e teor em 
matéria orgânica, podendo estar associada a uma grande variedade de substâncias. 
Os elementos e as características do solo costumam seguir uma combinação de diferentes 
características, tais como: o tipo de rocha mãe, idade do solo, transporte de sedimentos advindos 
de outras áreas, presença de matéria orgânica resultante da decomposição de seres vivos, entre 
outras. Por esse motivo, diferentes classificações são utilizadas com base em diferentes critérios 
preestabelecidos. 
 
Por exemplo, se levar em conta a profundidade, os solos dividem-se em rasos (menos de 
50 cm), semi profundos (50 a 100 cm), profundos (100 cm a 200 cm) e muito profundos (mais de 
200 cm). Já pela drenagem, eles podem ser classificados em excessivamente drenados, bem 
drenados e mal drenados. 
 
 
FIGURA. Composição de diferentes tipos de solos em porcentagem. 
 
III. O PLANETA TERRA E SUA ORIGEM 
Os cientistas acreditam que há 20 bilhões de anos toda matéria do Universo se encontrava 
concentrada num pequeno e único ponto, explodindo em seguida num “Big Bang” (ou grande 
explosão) e espalhando-se por todo universo em forma de nuvem de poeira cósmica, que se 
condensaram formando as estrelas. 
O Universo está repleto de grandes grupos de bilhões e bilhões de estrelas, e é a estas 
aglomerações que damos o nome de Galáxias (Figura 1A). 
 4 
Há talvez 12 bilhões de anos formou-se a Via Láctea. Após a sua formação nasceram 
algumas estrelas e outras morreram por vezes em súbitas explosões, liberando detritos 
radioativos. 
 
 
FIGURA 1A. Galáxias colidindo a 300 milhões 
de anos-luz da Terra foram apelidadas de "Os 
Ratos", devido aos prolongamentos de gás. 
 
 
FIGURA 1B. A Nebulosa Cone tem 7 
anos-luz de altura e está a 2.500 anos-
luz de distância da Terra. 
Fonte: Imagens do Universo obtidas com a câmera do telescópio espacial Hubble, divulgadas pela Nasa 
(Agência Espacial dos EUA – abril 2002). 
 
Supõe-se que o Sol, uma destas estrelas, era no estágio primitivo envolto por uma nebulosa 
constituída de gases e diminutas partículas sólidas. 
A hipótese moderna para a origem do sistema solar é baseada na Hipótese Nebular, 
sugerida em 1755 pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), e desenvolvida em 1796 pelo 
matemático francês Pierre-Simonde Laplace (1749-1827). Laplace calculou que como todos os 
planetas estão no mesmo plano, giram em torno do Sol na mesma direção, e também giram em 
torno de si mesmo na mesma direção (com excessão de Vênus), só poderiam ter se formado de 
uma mesma grande nuvem discoidal de partículas em rotação, a nebulosa solar. A versão 
moderna da teoria nebular propõe que uma grande nuvem rotante de gás interestelar, colapsou 
para dar origem ao Sol e aos planetas. Uma vez que a contração iniciou, a força gravitacional da 
nuvem atuando em si mesma acelerou o colapso. À medida que a nuvem colapsava, a rotação da 
nuvem aumentava por conservação do momentum angular e, com o passar do tempo, a massa 
de gás rotante assumiria uma forma discoidal, com uma concentração central que deu origem ao 
Sol. Os planetas teriam se formado a partir do material no disco. 
Surgiram desse modo, núcleos sólidos cercados por envoltórios gasosos. Os núcleos 
maiores evoluíram para os protoplanetas e os menores para núcleos de elementos de pequeno 
tamanho do Sistema Solar (satélites, meteoritos e planetoides). Posteriormente, graças a 
radioatividade, desenvolveu-se calor interno no núcleo dos protoplanetas. Um desses 
protoplanetas evoluiu para o planeta Terra. Isso se deu há aproximadamente 4,5 bilhões de anos. 
Quando o Sol adquiriu o brilho e a energia de agora, os gases mais leves (hidrogênio e hélio) 
que envolviam os planetas começaram a desprender-se. A Terra, graças a seu tamanho e 
localização, pode reter parte do envoltório gasoso primitivo. 
 
3.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
A Terra é um dos planetas do Sistema Solar, que é parte da Via Láctea, uma entre milhões 
de Galáxias que compõem o Universo. 
A Terra tem forma esférica, na verdade é um elipsoide de revolução (sendo mais achatada 
nos polos) e seu raio médio é de 6.370 km. 
 
 5 
O relevo da superfície terrestre mostra um desnível máximo da ordem de 20 km (maior 
altitude: Monte Everest com 8.850 m, e maior depressão: Fossa das Filipinas com 11.510 m). 
Considerando que os continentes têm uma altitude média de 800 m, e os mares uma 
profundidade média de 3.800 m, o desnível médio é de apenas 4,6 km, que é irrelevante em 
termos de raio terrestre. 
 
3.3. FORMA, TAMANHO, PESO E DENSIDADE DA TERRA 
A Terra é um geoide achatado nos polos e dilatado no Equador (diâmetro polar 12.713,82 
km e diâmetro equatorial 12.756,77 km). 
Considerando-se como esférica, a Terra tem um diâmetro de aproximadamente 12.700 km, 
com volume de 1,08 bilhões de km3, com área equivalente a 510 milhões de km2, sendo 29,2% 
de terras emersas (continentes e ilhas) e 78,2% de terras imersas (oceanos e mares). 
A massa da Terra é de aproximadamente 5,6 sextilhões de toneladas, logo a sua densidade 
média é de 5,53. Como as rochas da superfície têm uma densidade média entre 2,7 e 3,0, o 
interior da Terra deve ser bem denso. 
 
3.4. ESTRUTURA DO GLOBO TERRESTRE 
O Globo Terrestre não é homogêneo química e fisicamente. As informações existentes 
sobre o seu zoneamento interno são obtidas pela sismologia e pelo estudo de meteoritos. 
A sismologia consiste no estudo de terremotos, particularmente do estudo das ondas 
elásticas produzidas por um terremoto, e que se propaga na Terra em todas as direções. Dentre 
os diversos tipos de ondas sísmicas, interessam ao estudo do interior da Terra, as ondas P 
(primárias) que são ondas longitudinais do tipo de ondas sonoras que se propagam através de 
compressões e distensões do meio material. Sua velocidade cresce com o aumento da densidade 
e diminui bruscamente ao passar para o meio líquido, e as ondas S (secundárias) que são ondas 
transversais cuja velocidade aumenta com a densidade do meio e não se propagam em meio 
líquido. As ondas L (longas ou de superfície) são ondas que se propagam na crosta terrestre 
quando atingida pelas ondas P e S. 
As variações de velocidade dessas ondas mostram mudanças na composição do material 
atravessado, daí sendo inferidas zonas distintas no interior do Globo, denominadas de 
GEOSFERAS. A Terra possui três geosferas: CROSTA ou LITOSFERA, MANTO e NÚCLEO (Figura 2) 
 
 
FIGURA 2. Esquema das geosferas da Terra. 
 
 
 6 
3.4.1. NÚCLEO 
Com um raio médio de 3.500 km, é a mais interna das geosferas, composta por uma parte 
interna sólida e uma parte externa líquida. O núcleo sólido é composto predominantemente por 
ferro e níquel. Possui elevada temperatura em função do seu campo magnético. O núcleo líquido 
é composto pelos mesmos componentes do núcleo sólido, porém em estado líquido. A essa parte 
do núcleo é que se atribui a formação do campo magnético. A sua densidade é inferida em 10,7 
e compõe-se de ferro (90,5%), níquel (8,5%) e cobalto (0,6%). É conhecida como NIFE. 
3.4.2. MANTO 
Possui uma espessura média de 2.850 km e se encontra entre o núcleo e a crosta, sendo 
provavelmente constituída de silicatos ferromagnesiano ou de sulfetos e óxidos. Acredita-se que 
permaneça em estado fluido (magma) em função das altas temperaturas (3.400ºC). Sua 
densidade média é de 4,5. O manto está separado do núcleo pela Descontinuidade de Dahn 
(alguns autores chamam de Descontinuidade de Wiechert-Gutenberg), e da crosta pela 
Descontinuidade de Mohorovic. 
3.4.3. CROSTA OU LITOSFERA 
A crosta, também chamada de litosfera, é a parte externa do planeta e tem uma espessura 
média de 35 km e sua densidade média é de 2,76. Possui placas tectônicas ou litosféricas que se 
movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto. Tais movimentações ocorrem por causa 
das pressões que o manto exerce sobre a crosta, o que acarreta em deformações na crosta. 
Também sofre o rompimento de suas camadas rochosas resultantes da pressão do manto, 
provocando o vulcanismo, que se dá principalmente em regiões onde existe o encontro de placas 
tectônicas; e os terremotos que são vibrações induzidas pelos movimentos das placas tectônicas. 
A composição média da crosta é: 
✓ Elementar: O (46,6%), Si (27,72%), Al (8,13%), Fe (5%), Ca (3,63%), Na (2,83%), K (2,59%), 
Mg (2,09%), S (0,52%), P (0,118%), Mn (0,1%). 
✓ Mineralógica: Feldspatos (59,5%), anfibólios e piroxênios (16,8%), quartzo (12,0%), 
micas (3,8%), minerais acessórios (7%). 
✓ Litológica (Rochas): quanto ao volume: magmáticas + metamórficas = 95%; 
sedimentares = 5% e quanto à superfície exposta: sedimentares = 75%; magmáticas + 
metamórficas = 25% 
 
3.4.3.1. A crosta é dividida em duas camadas: 
SIAL ou crosta continental: é a camada superficial, e é constituída principalmente por Si e 
Al. Composta essencialmente de granitos e granodioritos, que são as principais rochas 
formadoras dos continentes. O Sial é descontínuo, não ocorrendo sob os oceanos. 
SIMA ou crosta oceânica: é a camada constituída principalmente por Si, Mg e Fe na forma 
de gabros e basaltos. É contínua, passando por baixo dos continentes. 
Todos os fenômenos que interessam à Mineralogia, Petrografia, Geologia e Pedologia têm 
por cenário a litosfera. É na litosfera que ocorrem os fenômenos petrológicos que dão origem às 
rochas, ou seja, é nos diferentes ambientes da litosfera que se formam a associação de minerais 
que constituem as rochas. Como rochas que são, os solos também estão incluídos nesse 
 7 
contexto, com a particularidade de se formarem ao contato litosfera-atmosfera, na superfície do 
Sial, do que decorre o fato de ser a maior parte dos continentes revestidos por solos. O Sial é, 
portanto, o material de origem de todos os solos. 
 
3.4.4. ISOSTASIA 
É o estado de equilíbrio existente entre o Sial e o Sima. Para fins de fácil entendimento, 
uma montanha continental (siálica), pode ser comparada a um bloco de gelo flutuando sobre a 
água; a água representaria o Sima. Quanto maior o bloco de gelo flutuando n’água, mais nela 
imergirá e mais dela emergirá. Assim, quanto maior o bloco siálico emerso (blocos continentais), 
maior será sua raiz “mergulhada” no Sima. 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
ARAGUAIA, Mariana. "Constituição do Solo"; Brasil Escola. Disponívelem: 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/constuicao. Acesso em 02 de fevereiro de 2022. 
CABRAL, G. In: (http://www.brasilescola.com/geografia/o-planeta-terra.htm, acesso em 
19/08/2008) 
MUGGLER, C.C.; RESENDE, M.; CARDOSO, I.M. et al. Geologia e mineralogia. Viçosa – MG, 1993. 
83p. (Apostila do curso de SOL 114 da UFV). 
PENA, Rodolfo F. Alves. "Solo"; Brasil Escola. Disponível In: 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-solo.htm. Acesso em 02 de fevereiro de 2022. 
PENSO, J.S.A. Gênese e morfologia do solo. Cuiabá – MT. (notas de aula, 1997). 
http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=5556, acesso em 19/08/2008.

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