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Administração de Empresas - Uma Abordagem Contigencial

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~DMINISTR~Cft...O 
• 
DEEMPRES~S 
UM~ ~BORD~GEM 
CONTINGENCI~L 
ldalberto Chiavenato 
Mestre (M.B.A.) l: Doutor (PhD) em 
Administray:io de Emprcsas pela 
City University of Los Angeles, CalifOrnia 
BtBLIOTECA 
MUNICIPAL DE BEJA 
-N~- {1~-~'1-0-
Cola: b "i ,_; s 
, __ HI 
CO;'\S(itT.l ;'>;.\. 
HfHLIOTgc,\ 
MAKRON Books do Brasil Editora Ltda, 
Editora McGraw-Hill Ltda, 
Sao Paulo 
Rua Tabapua, 1105, Itaim-Bibi 
CEP 04533 
(0 11} 829-8604 e (0 11} 820-8528 
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Rw de Janeiro • Li.sboa • Porto • Bogotli • llunw.Y Ait<'l" • CumemaJa • Madrid • Mbico • New York • Panama • 
SanJuan •Santiago 
Auckland • Hamburg • Kuala Lumpur • London • Milan • Momreal • New Delhi • Paris • Singapore • Sydney • 
Tokyo • Toronto !' 
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~DMINISTR~C~O 
• 
DEEMPRES~S 
' r 
Valorize sua formayao profissional, 
seu futuro, sua consciencia 
~ I •, 
Copyright <l!l1982, 1987 da Editora McGraw-Hill, Ltda. · 
Todos os direitos para a lingua portuguesa reservados pela 
Editora Mc~raw-Hill, Ltd a: 
Nenhuma parte desta publica~io podera ser reproduzida, guardada pelo sistema 
"retrieval" ou transmitida ·de. qualquer modo ou por qualquer outre meio, seja 
este eletrOnico, mecinico, de fotoc6pia, de grava~ao, au outros, sem previa autoriza-
~o. por escrito, da Editora. 
CIP -Brasil, Cataloga,ao na Fonte 
CAmara Brasileira de Livro, SP 
Chiavenato, Idalberto, 1936-
C458a Administra~i!o de empresas: uma abordagcm contingcncial/ 
2. <d. ldalberto Chiavenato. ·• S[o Paulo: McGraw-Hill, Ltda., 1987. 
Bibliografia. 
1. Administrayi!o de emprcsas 2. Administrayi!o de cmpresas -
Estudo de casas I. Titulo. 
17.e 18.CDD-658 
17. . 658.00186 
82-0128 18. . 658.00722 
fndices para catalogo sisteiWitico: 
1. Administrayio de empresas 658 (17. e 18.) 
2. Administraif30 de empresas: Estudo de casas 
658.001686 (17.) 658.00722 (18.) 
I 
1' 
A mem6ria de meus pais, 
Francisca e Marcello. 
\ 
' 
Sumario 
Prefacio a 2~ ecli~o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . xnf 
Preficlo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV 
PARTE UM: OS FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAc;:AO DE EMPRESAS ..... . 
I. Bases T.Or!Cllll da Admlnlstra~io de Empresas . .. .. . .. . .. . . . .. . .. .. .. . . . . .. .. . 3 
Conceito de Administrat;llo • • . . • • • • • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • • . • . . . . . • . . . . . • . . . . 3 
Os Passos Gradativos do Teorio do Administrot;4o. . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . 4 
En!ase nas Tart/as....................................................... 5 
.Enjase no Estrutura Organizac/ona/ do Empresa ....•••.••••••...• , • . . • . . . . . . . . • 8 
£nJase nas Pessoas . •••.•.•...•.....••••......•... , •.•..... , .... , • • . . . • . . • 14 
Ett!ase no Ambiente ...••.•••.•.•.•..•...• , •......•....... , .... , •... , •• , . 17 
En.tase no Tecnologia . . , ...•..... , .•.... , ..•......•. , ..•.. , .... , . . . . . • . . . . 18 
0 Estado Atual do Teoria Administraliva , •.•.. , ••••...••••... , , ••...• , . . • . . . . 19 
As Perspectivas Futuras das Empresas e do Teoria Administrativa .. , , •.••• , , , .. , . , . • 23 
Relat6rio para Estudo e AnAlise em Grupo n!' I 
A HIST6RIA DA BRASMOTOR........................................... 29 
CASON~ I 
METODO DO CASO . .. . . . .. .. . .. . . .. . .. .. . . . . . .. . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . 3 I 
2. As Empreas e Sua Complexldade .......................................... . 34 
As Empresas como Qasses de Organizac:Oes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 35 
As Empresas como Sistemas Abertos. . . • . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 44 
As Empresas eseus Objetivos . .. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 50 
As Empresas e seus Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 
Os Nfveis de Atuac:ilo do Empresa: Os Subsistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 60 
V/1 
VIII Administra¢o de Empresas 
Relat6rios para Estudo e An3.1ise em Grupo n~' 2 e 2A 
ONDE BUSCAR RECURSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 
ESTA E UMA LEI QUE PRECISA PEGAR (M.N.L.I.).......................... 84 
CASON? 2 
ELETRON!CA GERAL S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 
PARTE DOIS: 0 CONTEXTO EM QUE AS EMPRESAS OPERAM . . . . . . . . . . . . . . 89 
3. 0 Amblente das Empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 
Mapeamento Ambiental . , . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 
Ambiente Geral . ....• , .........• , • , • • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • • • . • . . . . . 95 
Ambientede Tarefa ................ ..........•.........• , ••.•.••• , •....•• , 100 
DindmicaAmbiental ... , ........................................... ,..... 106 
Andlise Ambiental . ...........•................................ , ........ , 117 
OlmperativoAmbiental ...................... ,........................... 119 
Relat6rio para Estudo e An3.1ise em Grupo n? 3 
A R!OCELL........................................................... 126 
CASON? 3 
LOJAS PIRA TININGA S.-". . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 128 
4. Tecnologla e sua Admlnlstra~ilo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 
Nor;tJesde Tecnologia ......... , .•.......... ,, ....•....... ,, ..•.•.. , .... ,, 131 
Administra~i1o da Tecnologia ........•.. , ...... , .•..... , ....... , .. , ... , • . . . 134 
0 lmperativo Tecno16gico •............ , ......................... , ••. ,..... 145 
Relat6rio para Estudo e AnAlise em Grupo n? 4 
ELETROMETAL A<;:OS-FINOS S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . • . . . . • 151 
CASON? 4 
BETAS.A............................................................. 152 
5. Estratogla Empresar1al . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . !56 
1Vo~Oes de Estrategia ........................................... , .....•.•. 
Teorias sabre a Formula~do de Estrategias . ................... , ............... . 
Componenfcs da Estratfgia Empresaria/ ............. , ....................... . 
Complexidade das Formula~tJes Estrategicas . ......... , .................•...... 
Tipos de EstratJgias Empresariais ...... , . ; 1~ ••••••• , •••••• , •••• , , ••••• , , ••••• , 
A valia~do da Estrategia Empresarial ...... 1· ................................. . 
Estratfgia e Estrutura Organiz.aciona/ ............•.........•................. 
Administra~t/o da Estrategia .......•.................................. · ..... 
Rclat6rio para Estudo e Analise em Grupo n? 5 
AHIST6RIA DO GRUPO ULTRA ...... :· ................................. . 
157 
157 
160 
164 
167 
179 
183 
185 
194 
Sumdrio IX 
CASON? 5 
DETEX......... .. . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199 
PARTE TREs: PLANEJAMENTO DA At;:AO EMPRESARIAL................. 201 
6. Planejamento ao Nivel Instltuclonal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 
Determinaft/O dos Objetivos Empresariais • ................... , , . . • . . . • . . . . . . • . 208 
Andlise dai Condi~Oes Ambientais . ............... , •.... , .. , . , . . . . . . . . . . . . . . . 215 
AndlisedasCondiftJeslnternasdaEmpresa.................................... 218 
Formula~do de Alternalivas Estrategias. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220 
Implementa~do do Planejamento Estratt!gico A travis do Planejamen/o Tdtico e Opera-
cional ..................................................•... , . . . . . . . . . 224 
Relat6rio para Estudo e An3.1ise em Grupo n? 6 
A HIST6RIA DA METAL LEVE........................................... 225 
CASON? 6 
HONACYS S/ A. CORRETORA DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS . . . • . . . . 228 
7. Planejamento ao Nivel Intermedl&rio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231 
Conceituari1o de Plane)amenlo Tdtico, •...... , .. , ••.•.•......• , ..• , . • . . . . • . . . 232 
Processo Decisoria/ , , . , , ...• , , ............•.....•.. , , . , .•••.... , . . . . . • • • • 237 
lmplementariJo dos Pianos T6ticos , .• , ••.•. , ... , . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245 
Relat6rio para Estudo c: AnAlise: c:m Orupo n? 7 
DISTRIBUI<;:AO: OP~OES QUE REDUZEM CUSTOS DE TRANSPORTES . . . . • • • • 249 
CASON! 7 
GAMA S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 I 
8. Planejamento ao Nive1 Operaclonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253 
Conceitua~i1o de Plane)amento Operacional .....•.•... , ••••..•. , , . • . . . . . . . . . . . 253 
Tipos de Pianos Operadonais •. , . , , , •••.. , , , ..... , ..............•.... , .• , , • 254 
Relat6rio para Estudo e AnAlise em Grupo n? 8 
EMBRAER ..............•...............••..•.•••.........•.•••....... 
CASON? 8 
IMOBILIARIA TR~S AMERICAS ..... · ................................... . 
PARTE QUATRO: ORGANIZA~AO DA Ac;:AO EMPRESARIAL ....... · · .. · · · · · 
9. Desenho Organizacional ................................................... . 
Caracterlsticas do Desenho Organizadonal ................................... . 
Diferenciardo ............•............................. · ...... · .. · · . · · · 
267 
269 
271 
275 
276 
278 
X Administrartlo de Emprems 
Forma/~(Jo . ..•.•....••...••....•..•.......... , •......•• , ...... , • . . . • . 279 
Centralitar4o .•••••••.•• , • • . . . • . . . . . . • . • . . . • . . . . . . . . . • . . • • . . • • . . . • • • . • . 280 
lntegra~IJo.. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . 285 
Fa/ores que A/etam o Desenho Organizacional ... , ......••..••• , . • . . . . . • . • . . . . . 292 
Tamonho Organiz.acional • ......•. , ... , .......• , .•.••...• , •• , •.. , , •• , •• , . , . . 295 
Ampliliide de ContrOie .•......•............ , . . . . . • • . . . . . • • • • . . • . • • . . . . . . . 297 
Organizar4o Linear e Organiza~tlo Linha-Staff ..•••••••••. , , •••••• , , •.••••• , • , • 300 
Relat6rio de Estudo e AnaJise em Grupe n:' 9 
0 GRUPO SHARP. . • . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • • . . . . • • . • • . . . • • • • . • . . . . . • . 307 
CASON~ 9 
CONSTRUTORA SIGMA S.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . • . . . . • . . . . . . . . • 3II 
10. Desenho Departamento!.................................................. 3I5 
Configur(]ftlO Depanamental. . . • • . . . . . . • . • • . . . • • . . . . . . • . . . . . . . . • . . . • • . • . . . . 316 
Estrutura Funcional, •..... , .••......•...... , . . . . . . . • . . . . . . . . . . • . • . . . . . . • . 318 
Estrurura por Produtosou Servi~os . ...... , .................•..•....••... , • . . 320 
Estrutura por Base Territorial .. , •.......•....•.• , •.....•••. , . . • • • • . . . • • . . . . 322 
Estrutura por Clientela ..............•.............• , ....... , • . . . • . . . . . • • . 324 
Estrutura por Processo ...•.••......•........•..•..•......•••....•..• , . • . . 326 
Estrutura por Projeto .....•..........• , ............... , ..••....• , . . . . • • • . 328 
Estrutura Matricial ......... , ...•• , ......•...• , ....• , •• , • . . • . . • • • • . . • . . . . 333 
OprlJes Departamentais. , . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • • . . • . • . . . . • • • . . 342 
A va/ia~t!Jo do Desenho Departamento/ . ...•.••........... , .............•.•.. , . 349 
Relat6rios para Estudo e Anitlise em Grupo n4?' JOe IDA 
A WESTINGHOUSE DO BRASIL. . . . • . . . . . . . . . . .. . . . . . • . . . . . . . .. • .. . . . .. • . 353 
ASCONDI<;:OES PARA UMA EXPANSii.O BEMSUCED!DA . . . . • • . . . . • . . . • • . . . 358 
CASON? 10 
COMPANHIAMANUFATURE!RA K ...................................... 36I 
11. Desenho de Cargos e Tarefas ....................................... , ..... , 364 
Abordagensao Desenho de Cargos e Tare/as, .... , , ....•.........•... , ••..•. , . . 366 
Especia/iza~do e Enriquecimento de Cargos. . . . . . . . . . • . . . . . . • • • . . • . . • • • . • . . . . . . 373 
Desenho de Cargos e a A bordagem Sociotecnica ....••.... , • , •.. , • , •. , , . . . . . • . . . 377 
Desenho de Cargos e as Pessoas . .....••.... , ••.....•.. , , ••••• ·, .• , • , • • • • • . . . . 378 
Esquemas de Integra~do Entre Cargos . . , , .......... , ... , .. , , . { , . , , , , ...• , .. , 379 
Relat6rio para Es!Udo e An3.lise em Grupo n? 11 
A OP<;:ii.O DA SOUZA CRUZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . .. .. . . . . • .. . . 384 
CASON~ II 
CARLOS MENDEZ . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • .. . • . . . . . • . . . . . . . 386 
XI 
PARTE CINCO: DIRE«;AO DA A«;AO EMPRFSARIAL ........•....... " • • . . . 389 
12. D~ilo ao Nivellnstltucional. .................. : . . • . . . . . . . . . . . . . . . . .. • . . . 397 
Estilos de DireriJo .•..••••............ , . • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • 397 
SistemasdeAdministra~do . . . . . • • • • . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401 
RelatOrio para Estudo·e Analise em Grupe n!' 12 
MOVIMENTO NACIONAL PELA LIVRE IN!C!ATIVA (M.N.L.l) ......... · · · . . . . 409 
CASON~ 12 
EUTERPELTDA....................................................... 410 
13. Gerencla (Dlr"''io ao Nivellntennedhlrio) . . . . . . . • . • • • • • . . • . . . . • • . • . • • • . • . • • 4I2 
Motiva~IJo Humana. , .. , . , ... , ............ , .. , .... , , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 414 
Lideran~a .... , . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 433 
Comunica~tJo , ..... , , , ....... , .....•.•.• , ... , .•• , , , . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . 452 
Relat6rios para Estudo e Analise em Grupo n?• 13 e l3A 
COMPANH!A S!DER0RGICA PAUL!STA.................................. 465 
A EXPERI£NCIA DA IBM. • • • • . . . . . . . . . . • . . . . • . • . • . • . . . • • • . • . . . . . • • . • • . . 469 
CASON~ 13 
RECONHECIMENTO NAG COMPRA PAOI. • • . • . • • . • • • . . • • • • • • . • • • . • • . . • • • • 47I 
14. Supervisio (Dlre~io ao Nlvoi Operacionai) . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 474 
Caraclerfsticas Principals da Supervisdo de Primeira Linha • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476 
Popel do Supervisor na Hierarquia Adrninistrativa, ....•................ , ... , . . . . 479 
As Fun~aes Especfjicas do Supervisor . , ..•......• , • • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 482 
Relatbrios para Estudo e Analise em Grupo n~1 14 e 14A 
PROCEDI............................................................. 486 
ENCONTROS DE COMUNICA<;:ii.O E ORIENTA<;:ii.O (ECO) . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 487 
CASON~ 14 
0 SUPERVISOR HENRICAO . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488 
PARTE SEIS: CONTROLE DA A«;AO EMPRFSARIAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49I 
15. Controle ao Nivellnstituclonal............................................ 497 
Fases do Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499 
Tipos de Contro/es. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 504 
Controle Organizaciona/ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506 
Controle Organizacional do Ponto de Vista f/umono. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513 
Muchanga
Highlight
Muchanga
Highlight
XII Adminisrra~ao dt: Emprt:sas 
Relat6rio para Estudo e Ani.Hse em Grupo n~ l.S 
OGRUPOITAO ........•............................................... 519 
CASON~ IS 
KI6TIMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523 
16. ControJe ao Nivellntermedhlrlo .......................................... . 525 
Estobelecimento de Padrdes •••.•••••••.•..•...••••••••.. .•....••.... , • • . . . . 526 
Acompanhamento dos Resultados . ••.......... , , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 
Comparardo dos Resultados com os Padr6es .... , ........... ,.................. 530 
Ttposde Contro/es Tdticos .....•.......... , ..... ,.......................... 537 
Relat6rio para Estudo e Am\lise em Grupe n~ 16 
FINAN<;:AS: CONTROLANDO 0 FLUXO DE CAIXA, COM RIGOR. . . . . . . . . . . . . . 544 
CASON? 16 
LABORAT6RIO BRONCOFORTE S.A...................................... 546 
17. Conlrole ao Nivel Operaclonal .......... ········ ......................... . 
Contro/e Como um Processo Cibernitko .... 
~f:~()~~:::rva;i~~~:s.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: 
Ttpos de Controles Operacionais .. , .•..... , ...•....••.•. , ..... , ••.. , ....... . 
Relat6rio para Estudo e Analise em Grupo n!' 17 
OCGQ .............................................................. . 
CASON? 17 
COMPANHIA MADURE1RA S.A .......... ······· ........................ . 
PARTE SETE: A ADMIN1STRA<;:AO DA A<;:AO EMPRESARIAL 
Relat6rio para Estudo e An:ilise em Grupo n9 18 
CONFEC<;:OES GUARARAPES .................................. ' ....... . 
Blbliografla ............................................................... . 
lndlce Analitlco ............................. ····· ......................... . 
lndlce de Autores ... . .. ... ..... .. . .. . . .. .... ..... .. .. . . . .. . . ... . . . ...... ... . 
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·I , . 
Prefacio a 2q edifiiO 
Estamos vivendo uma epoca de desconexao, de mudan~ e de imprevisibilidade. A cada 
momenta, a vida das empresas se caracteriza par urn conjunto de circunstlincias econ6micas, 
poUticas, tecnol6gicas, legais, sociais, que sao caracterlsticas e especificas daqucle momenta, 
nada trazendo de parecido com os outros mementos anteriores e nada aproveitando da experiCncia 
empresarial vivida naqueles mementos passados. ll como se cada momenta fossc uma situayiio 
compartimentada, complctamente separada e difercnciada dos momcntos antcriores, com 
condiy<:ics e problemas completamcntc novas e diferentes, exigindo posturas e soluc;<:ies 
cmprcsariais igualmente novas e difcrentcs. Em cad a momenta tudo muda: novas vari<iveis 
cconOmicas, diferentcs decisOcs politicas, dcscnvolvimento tccnol6gico accntuado e imprcvis{vcl, 
condic;Ocs sociais cmergentes c profundas altcrayOes na lcgisla((llo. 
Ncssc cenario de mudanya e imprevisibilidadc paira a inccrtcza c a perplcxidade sabre as 
cmpresas, que precisam captar dados, sinais, tcndencias, a fim de intcrprctar c pcrccber o que 
est;i acontcccndo ao scu redor. Essa pcrccpyao e .interprctayiio do contexte ambiental e pr6pria 
de cada cmpresa e depende das caractcrfsticas de personalidade de seus dirigentcs, da sua cultura 
organizacional, dos scus objetivos cmpresariais, do seu arnbicnte de tarcfa etc. Assim, e bern 
poss(vcl que cada cmpresa perceba e interprete difcrentemente as mesmas ocorrCncias c mudanyas 
ambientais. 
As empresas precisam ser extremarnente flexfveis para se adaptarern adequadarnente a 
esse arnbiente que muda intempestivamente como urn calcidosc6pio, scm, todavia, perdcr a sua 
personalidade e sua identidade. Elas precisam alterar suas caracteristicas perifericas para reduzir 
o atrito na sua interface arnbiental, mas precisam tambem manter suas caracteristicas internas 
para garantir o ritmo e a fluencia de suas operayOes. Simultaneamente, as empresas precisarn 
compatibilizar a efic<icia nas suas transa~Oes externas com urn ambiente mut<ivel e inst:'ivcl e a 
XIII 
XIV AdminUtra~Qo de Empresa: 
eficiencia nas suas operayOes intemas e cotidianas. Isto requer uma novae diferente abordagem na 
administra~ao das emprcsas, capaz de permitir simultaneamente uma visao estrat6gica, tatica e 
operacional, quer seja no planejamento, organiza~ao, dire~ao e centrale da ayiio empresarial. 
Com a segunda edit;lfo desta obra, mais' me certifico da sua adequa9iio aos tempos atuais 
- tempos de desconexao, de mudan9a, de instabilidade e de incerteza - que trazem novas desafios 
e novas posturas a administra~ao das empresas. 
Sao Paulo,janeiro de 1987 
Idalberto Chiavenato 
Pre facio 
Escrever urn livro sabre administra~~o de empresas que sirva exatamente como urn mo-
dele sob medida para conduzir qualquer tipo de empresa tomada ao acaso nao e somente 
uma tarefa diflcil: e simplesmente impassive!. lsto se deve ao fato de que as empresas consti-
tuem hoje uma das mais maravilhosas e complicadas cria~Oes do gCnio inventive do homcm. 
Elas se manifestam sob formas diferentes e tamanhos extremarnentc variados. Elas se diri· 
gem para objetivos divcrsos e escolhem ramos de atividades que as lev am a produzir produ-
tos ou servi905 multivariados, operando em mercados diferentes. Em conseqOi!ncia, cada 
emprcsa define seu domfnio e passa a operar em urn determinado ambiente de tarefa capaz 
de lhe fornecer os clientes au consumidorcs para seus produtos ou servie;os, os fornecedores 
de recursos para poderem dcsenvolVer suas opera~Oes, mas que tambCm !he impOe os con-
correntes (tanto para os clientcs ou consumidores como para os fornecedores de rccursos) e 
as entidades regulamentadoras que vern de lambuja. Para realizar a produ9ao de produtos 
ou servi~os, a empresa precisa localizar e capturar recursos, dentre os quais sobressai a tec-
nologia. Da mesma forma como o ambiente lhe impOe coa9t'5es e contingi!ncias ao !ado de 
oportunidades e amea9as, tambCm a tecnologt'a impOe uma profunda incerteza a empresa 
quanta a sua aplica9i'lo e cticiencia, que lhe garantam a efic3.cia quanta ao alcance dos seus 
objetivos. Assim, a empresa !ida e se defronta com dais gran des desafios: urn externo e extre-
mamente indefinivel, que e o ambiente onde ela deve operar e sobreviver; outro interne e 
extrc~'amente complicado, que e a tecnologia que ela deve utilizar. Para arcar com estes do is 
desatiOs- que muitas vezcs lhe escapam do controle e de sua capacidade de innuencia e po-
der e muitas vezes da sua pr6pria compreensa.o -, a empresa elabora estrattgias capazes de 
compatibilizar seus recursos, tecnologia e potencialidades com aquila que ela consegue anali-
sar e interprctar em term as de oportunidades e amca~as ambientais. A medida que o am bien· 
te muda- e ele se caracteriza par profundas e constantes mudan'raS- e a tecnologia sofre 
transforma~Oes - e ela se caracteriza par urn progresso e desenvolvimento incrivelmente 
XV 
XVI Administra~do de Empresas 
intense -, a estrategia empresaria/ precisa mudar para que a empresa na.o se perca no torve-
linho de mudan~as, para que aproveite as oportunidades que surgem intempestivamente e 
para que escape a contento das amea~as que na.o anunciam a sua chegada. Para que a 
estrategia empresarial seja eficiente e eficaz·, a empresa precisa articular-se como urn todo, 
como urn organismo Uriico e integrado. Para tanto, a afdo empresarial precisa ser levada a 
cabo pelos diversos niveis da empresa: o nfvel institucional, o nivel intermedidrio (au geren~ 
cial) e o nlveloperacional (ou tCcnico). Assim, o planejamento, a organiza9i10, a dire9il0 eo 
.. ·ontrole da OfiiO empresarial precisam ser desdobrados adequadamente nos tres niveis da 
empresa, para que a estrategia empresarial seja bern sucedida e possa capacitar a empresa 
das condic;Oes indispensAveis de sobrevivencia e de crescimento. 
Se as condi~Oes ambientais externas - como a conjuntura econOmica, politica, social, 
legal, cultural, demogrflfica etc. eo ambiente de tarefa caracterizado pelos clientes e censu-
midores, pelos fornecedores de recursos, pelos concorrentes e pelas entidades reguladoras -
permanecerem estAticas e imutfl.veis e se o estado atual da tecnologia tambem permanecer 
inalterado e sem progresso algum, a estrategia da DfiiO empresarial e todo o processo admi-
nislrativo de planejar. organizar, dirigir e controlar tam bern poderia permanecer constante, 
recorrente e repetitive. Mas isto e simplesmente uma ficc;ilo au fantasia. Na realidade, tanto 
as condi~Oes ambientais externas, como a tecnologia que a empresa guarda sigilosamente em 
seu bojo e utiliza para processar suas opera~Oes e produzir seus produtos au servi~os, mu-
dam intensiva e desordenadamente, impondo A empresa o maior desafio: lidar com a incerte-
za. e fazer del a o sucesso de suas opera~Oes. Nessas condit;Oes de extrema mudant;a, instabili-
dade e incerteza, a cnsino da administrat;4o de empresas 6 uma tarefa das mais diflceis. A 
simples transmissa.o de ti:cnicas e esquemas pr6-fabricados, de receitas previamente elabora-
das e de enlatados que e estudante deve guardar para poder aplicar "do jeito como conse-
guiu aprender", e somente desse jeito, na.o resolve em nada o problema da prepara~a.o dos 
administradores de amanha.. Em outros termos, sea educac;a.o de administradores e feita sem 
que se contribua para a forma~a.o e desenvolvimento de uma mentalidade gerencial compati~ 
vel com a complexa e dinilmica realidadc das empresas, todo o esfor~o educacional para a 
prepara!filo das elites administrativas sera ineficaz e em vilo. 
A enfase pragmfltica nas tCcnicas e no "como fazer as coisas" distorcidamente levada a 
cabo em nossas escolas procura fazer com que as estudantes de administrac;:ao passem a utili-
zar f6rmulas e receitas universais e rigidas de gerencia, sem se capacitarem a visualizar carla 
situat;ilo como uma nova au diferente situa~a.o. Mais importante do que a terapeutica 6 o 
diagn6stico correto. E, com essa enfase pragmfl.tica, o estudante de administrat;ilo aprende 
apenas a ser urn executor de f6rmulas rotuladas, prontas e acabadas, aplicilveis a toda equal-
quer situac;ilo. Mais ainda, o estudante nlo desenvolve seu raciocinio e sua 16gica pessoal, 
pais passivamente limita-se a aplica~ao de f6rmulas pr6-fabricadas alheias de resolw;a.o de 
problemas· .. E ni'lo consegue equacionar as situa~Oc:s e os problemas, muito em bora conh~a 
bern as fOrmulas aprendidas e decoradas. 
As empresas silo sempre diferc:ntes entre si e mlo basta urn quadro de solu~Oes univer-
sais para todos as problemas c; situat;Oes empresariais. Reduzir uma empresa a urn conjunto 
simplista de situa~Oes apenas para demonstrar como certas tt~cnicas podem resolver seus pro-
blemas e confiar demasiado na capacidade de adivinha~ilo das pessoas que devem cuidar da 
administrac;a.o. A tendCncia de enfatizar apenas as habilidades tCcnicas e concretas do admi-
nistrador falhani na base, se nilo se procurar igualmente desenvolver sua capacidade de tra-
balhar eficazmente com outras pesseas, ou de desenvolver sua autoconsciencia quanta ao 
1 
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I 
I 
Prefacio XVII 
seu estilo gerencial de lidar com as pessoas que dirige e quanta as suas motivat;Oes pessoais, 
ou de desenvolver a babilidade de olhar parae futuro e lidar com as fenOmenos da mudan~a 
e da incerteza, ou na capacidade de liderar mudanc;as e inovat;Oes na cultura organizacional 
das suas empresas, ou de desenvolver estrategias eficazes para que suas empresas ganhem 
formas de relacionamento mais eficazes com o meio ambiente em que elas operam etc. 
Este livre pretende apenas servir de introduc;a.o ao estudo da administra~ilo - tanto 
para o estudante universitil.rio, como para o executive que precisa reciclar-se periodicamente 
para o exercicio de suas responsabilidades. A minha inten~ao nilo 6 eferecer novidades au 
abordagens bombitsticas, mas simplesmente trazer as ma.os do lei tor urn punhado de concei-
tos urn pouco melhor arrumados e distribuldos. Tambem na.o procure oferecer solut;Oes 
prontas e acabadas, mas simplesmente fazer o leiter pensar e faze-lo ver a constela~a.o de 
problemas com que a administraca.o de empresas de hoje se defronta e ampliar os horizontes. 
Mais do que isto tudo, o que me fez escrever este livre foi uma vontade enorme de contribuir 
para a melhor qualidade da administra~ao das empresas deste nosso querido Brasil. 
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ldalberto Chiavenato 
j 
PARTE I 
OSFUNDAMENTOSDA 
ADMINISTRACAO 
DEEMPRESAS 
As empresas constituem uma das mais complexes e multifacetadas invenc;:Oes do 
homem. Sua complexidade e diversldade emergem na medlda em que se visualizam as 
empresas de urn modo global e abrangente, tanto do ponte de vista end6geno de sues 
caracterrsticas internes de dlferenclac;:Aa e lntegrayfto organlzacional. de objetivos e 
estrat6gias para atingi-los, de comportamento organizaclonal, de tlpos de participan· 
tes, de tecnologias utilizadas etc., como do ponte de vista ex6geno de seu contexte 
amblental envolvido palos seus domfnios, replete de conting!mcias, restric;:Oes, coa-
c;:Oes, ameac;as, pressl:ies e oportunidades que se alternam e sa revezam sam jamais sa 
reveler com anteclpac;:i'Jio, com clareza au com nitidez. Ademais, a acelerada mudam;:a e 
lnstabilidade ambiental, tendo em vista o universe de complexes fatores interagentes, 
como as fatores politicos, econOmicos, legais, sociais, culturais e tecnol6gicos, a eras~ 
cente limitac;:Ao e escassez de recursos indfspens~veis para assegurar os insumos ne~ 
cessllrios tis atividades empresariais e a concorrlmcia nos mercados, passam a exigir 
estrat9gias a respostas empresariais capazes de assegurar a sobrevivftncia e a eficflcia 
empresarial em situac;:Oes de diflcil diagn6stico e de acentuada incerteza. Para tanto, as 
empresas precisam continuamente realocar, reajustar1~e reconciliar seus recursos e 
tecnotogias disponlveis com as seus objetivos e com as oportunidades percebidas no 
ambients onde alas operam. 
0 panorama rapidamente trac;:ado acima parece indicar que uma das atividades 
profissionais mais cruciais na atualidade 9 a administrayao de empresas, Area onde se 
concentra urn dos maiores potenciais de mudanc;:a e d8 turbulftncia, a ponte de exigir 
uma profunda reformulac;:So e redimensionarriento de filosofias, poHticas, crit8rios, pr8~

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