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Terapia pulpar em odontopediatria

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Terapi� pulpar e� 
 odontopediatri� 
 DIAGNÓSTICO DA CONDIÇÃO PULPAR 
 Mais conservador até o mais invasivo 
 ● Mais demora, mais usa material 
 ● Diagnóstico —> tratamentos conservadores —> 
 ● Perda do dente antes da hora afeta estética, prejudica guia de erupção dos 
 permanentes, perda de espaço 
 ● Em dente descuido não faz aumento de coroa, extrusão endodôntica 
 DIAGNÓSTICO 
 ● Desafiador já que diversas perguntas não são feitas para criança além disso não se 
 faz teste de sensibilidade pulpar em criança 
 ● Usa de anamnese, exame clínico e radiográfico 
 Exame do estado geral do paciente: Anamnese 
 ● Distúrbios sistêmicos - prestar bastante atenção 
 Contraindicação: Crianças leucêmicos, hemofílicas, diabéticas, doenças renais e hepáticas 
 (uso de anestésico) , suscetíveis à bacteremias (febre reumática - se tiver bacteremia pode 
 dar endocardite bacteriana como no uso de limas, dente decíduo 
 mais permeável) 
 Exame clínico 
 ● Exame clínico 
 * Dor: presença/ausência e tipo 
 A faixa de esmalte e dentina menor e os cornos pulpares maior além disso a criança 
 costuma não passar na fase aguda da dor dessa forma o dente passa muito rápido da * 
 Vitalidade ---- Necrose 
 ● Avaliação Visual e Tátil 
 ○ Padrão ouro e depois a radiografia. Nele avalia : 
 ■ Grau de destruição coronária porque a câmara pulpar é ampla 
 ■ Presença de traumatismo 
 ■ Fístula 
 ■ Profundidade da cavidade ou presença de algum material usado na 
 tentativa de manter o dente como por exemplo medicamentos usados 
 no capeamento 
 ○ Coloração da coroa = geralmente causado por traumatismo. Ele pode ser 
 leve e levar necrose ou pode ser muito grave e a polpa vascularizar. 
 ■ Quando o ápice do dente permanente jovem ou decíduo ainda está 
 aberto mesmo que há o rompimento do feixe vasculonervoso devido o 
 impacto pode ser que o organismo forme novamente as fibras 
 nervosas e o vaso sanguíneo para dentro do dente 
 Pode ficar 
 ● Amarelo = com o trauma começa haver formação de dentina terciária 
 diminuindo luz do canal e a câmara pulpar. Se der canal o mesmo estará 
 calcificado contudo tem prognóstico favorável não voltando a cor normal mas 
 talvez ele fique assim sem necessidade de canal 
 ● Rosa = Ocorreu provavelmente hemorragia pulpar.Prognóstico favorável. 
 Não vai dizer que tem que fazer canal desse dente urgente 
 ● A Cinza =Maior probabilidade de necrose. A coloração se deve também 
 a oxidação do composto ferroso dos eritrócitos ou hemácia devido à destruição 
 feita através dos macrófago após a hemorragia pulpar 
 ALTERAÇÃO DE COR SOZINHA NÃO PRECISA DE CANAL 
 ● Grau de mobilidade 
 ○ Dependendo da idade tem grau de absorção da raiz levando a uma 
 mobilidade fisiológica 
 ○ Mobilidade patológica = NÃO FAZ CANAL 
 TESTE DE VITALIDADE PULPAR ? NÃO FAZ CONTUDO EM CRIANÇAS MAIS 
 VELHA QUE TEM FIDELIDADE NA RESPOSTA E PODE PERMANECER SEM 
 CONTROLE DE COMPORTAMENTO PODE FAZER 
 ● Exame radiográfico 
 Considerar principalmente 3 aspectos: 
 a) Anatomico 
 - Aspecto da câmara pulpar 
 - Tanto que a lesão cariosa está próxima da polpa para decidir entre tratamento 
 conservador ou endodôntico 
 - Grau de reabsorção 
 b) Patológico 
 c) Desenvolvimento 
 QUANDO EXTRAI UM DENTE DECÍDUO NO ESTÁGIO 8 DE NOLAN VAI ACELERAR A 
 ERUPÇÃO DO PERMANENTE QUANDO EXTRAI O DECÍDUO COM O PERMANENTE 
 NO ESTÁGIO 6 OU MENOS VAI ATRASAR A ERUPÇÃO DO PERMANENTE 
 CONDIÇÕES PARA DECIDIR ENTRE EXTRAÇÃO E ENDO 
 ENDO EXO 
 - No mínimo ⅔ de raiz do decíduo 
 - Estágio de Nolan 6 ou menos 
 - Reabsorção dentinária interna não 
 muito severa 
 - Cripta do germe permanente integra 
 (Mais importante) 
 - Em caso de agenesia 
 - 
 - Menos de ⅔ 
 - Estágio de Nolan 8 ou mais 
 - Reabsorção dentinária interna com grau de 
 severidade comprometendo a parede de dentina. 
 Deixando-a muito fina 
 - Cripta do germe permanente rompida (Mais 
 importante - neste caso exo na mesma hora pois 
 estará prejudicando a integridade do permanente) 
 - Reabsorção dentinária externa na MAIORIA DOS 
 CASOS 
 SE UM DOS FATORES PARA FAZER ENDO NÃO ESTIVER DE ACORDO O 
 PROCEDIMENTO NÃO DEVE SER FEITO 
 ODONTOMETRIA 
 - Usa radiografia inicial 
 - É necessário ver ápice e cúspide toda 
 - 
 Técnica da bissetriz 
 - Criança pode ajudar segurando o filme 
 - Imagina o ângulo entre filme e longo eixo .Traçar uma linha imaginária no meio 
 desse ângulo, a bissetriz 
 - Posicionar o cilindro 90 graus ou seja perpendicular a bissetriz 
 - Na mandíbula para segurar o filme usa indicador 
 - Na maxila para segurar o filme usa o polegar 
 Técnica periapical modificada 
 - Pega o filme número 2 e pega como se fosse fazer 
 a oclusal 
 - CHUMBO SEMPRE PARA OCLUSAL 
 - Para maxila feixe central na ponta do nariz 
 - Para maxila feixe central passando no queixo 
 - Se parece com a periapical 
 - Para parte posterior dobra-se o 
 filme ao meio → amassa → prende rolo 
 de algodão no filme com fita crepe → 
 Chumbo para dentro → pede para 
 criança morder (Esquema de imagem a 
 esquerda) → Radiografia na técnica da bissetriz 
 Oclusais/ Periapicais 
 Lâmina dura, Comunicação pulpar, Ligamento periodontal, Cripta do germe do sucessor 
 permanente 
 PROCEDIMENTOS 
 SITUAÇÃO DA POLPA PROCEDIMENTOS 
 Pulpite reversível Tratamento indireto da polpa 
 - Adequação do meio 
 - Capeamento pulpar indireto 
 - Tratamento restaurador atraumático ART 
 Tratamento direto da polpa 
 - Capeamento pulpar direto 
 - pulpotomia (Remoção da polpa da câmara) 
 Pulpite irreversivel Pulpectomia 
 ENDO OU EXO = TRATAMENTOS NÃO CONSERVADORES 
 Tratamento conservador da polpa 
 Objetivos 
 - Preservar a vitalidade pulpar 
 - Conservar o dente no arco 
 Tratamento indireto da polpa 
 - Adequação do meio 
 - Capeamento pulpar indireto 
 - Tratamento restaurador atraumático 
 - Capeamento pulpar direto 
 - Pulpotomia 
 ● Critérios clínicos para tratamento conservador: 
 Ausência de alteração de cor do dente 
 Ausência de mobilidade incompatível com o estágio de reabsorção fisiológica 
 Integridade dos tecidos moles adjacentes (não tem abcessos, não tem edema, n~~ao tem 
 fístula) 
 Ausência de sintomatologia dolorosa espontânea 
 ● Critérios radiográficos para tratamento conservado: 
 Integridade dos tecidos periapicais (no ápice) e inter-radiculares 
 Ausência de reabsorção interna/externa patológica 
 Integridade da lâmina dura em torno do saco folicular do germe do permanente (Não pode 
 ter rompimento da cripta) 
 RIZÓLISE = REABSORÇÃO EXTERNA FISIOLÓGICA 
 ● " Adequação do Meio : É o tratamento genérico de 
 todas as lesões cariosas, objetivando o aumento do pH do 
 meio com redução do número de bactérias. Tem-se dois 
 procedimentos : Escavação gradativa ou Aplicação de 
 cariostático 
 ★ Escavação gradativa : É a remoção superficial da 
 cárie e a restauração provisória da cavidade com 
 cimentos à base de 
 OZE ou CIV. 
 ○ Limpa 
 superficialmente 
 ambos os lados como mostra a imagem 
 abaixo 
 ○ Coloca óxido de zinco e eugenol que foi o 
 c caso deste relato clínico 
 ★ Aplicação de cariostático : Consiste na remoção superficial da cárie e aplicação de 
 substância fluoretada, geralmente à base de diamino fluoreto de prata. 
 ○ Prata se precipita e mancha o dente 
 ○ Indicação 
 ■ Todos os pacientes 
 ■ Pacientes com necessidades especiais - PNE 
 ■ Bebês com cavidades generalizadas 
 ■ Crianças que não tem um bom comportamento 
 ○ Não indicado por lesões muito profundas (Possível ver até o rosa da polpa) 
 CASO CLÍNICO 
 1. 
 Limpeza com a escova somente e passe vaselina ou manteiga de cacau pois não 
 pode cair na pele. Não esquecer do isolamento relativo 
 2. 
 O dínamo é um líquido 
 3. 
 Coloca-se algumas gotas no pote dappen 
 4. 
 Pode se aplicado com pincel, bolinha de algodão na pinça, microbrush, interproximal 
 usar fio dental 
 5. 
 Após aplicação → Espera 3 minutos → lavar → Vai escurecendo 
 Cuidados e advertências● Proteger os tecidos moles com vaselina. 
 ● Pode manchar pele e roupas. 
 ● Não aplicar em cavidades profundas. 
 ● Prejudica a estética. 
 ● Aplicação de 3 em 3 meses. 
 ★ CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
 Não tem exposição da polpa 
 Dycal + ionômero 
 Remoção parcial de tecido cariado e selamento da cavidade com material biocompatível. 
 Indicações: 
 - Lesão de cárie profunda 
 - Polpa saudável ou pulpite reversível (não pode ter dor espontânea, fístula, edema na 
 gengiva) 
 - precisa ter 2/3 raiz intacta do decíduo pois quando passa dessa quantidade as células da 
 polpa se dividem de forma mais lenta logo o dente não responde muitas vezes da forma 
 desejada 
 Seleção do material: 
 Hidróxido de cálcio 
 - Dentina reparadora 
 -Bactericida 
 -Biocompatibilidade 
 Alcalino logo vai neutralizar o meio ácido que as bactérias deixam parando a progressão da 
 cárie 
 Ajuda na Reparação do tecido duro (formação de dentina) 
 No soro ele quebra mais fácil do que quando em cimento 
 Ionômero de vidro 
 -Adesividade 
 Quelação com o cálcio do dente (ácido poliacrílico reage com cálcio 
 Liberação de flúor (na verdade é reservatório pois além de liberar ele pega o flúor) 
 -Biocompatibilidade (cavidade muito profunda = capeamento direto) 
 Dente com bastante tecido amolecido 
 Na odontopediatria anestesia —- isola —- depois faz o preparo 
 Pois a chance de chegar na polpa é muito grande sendo de extrema necessidade o 
 isolamento 
 Na parede circundante tirar toda dentina amolecida pois quando mais mineralizado for o 
 tecido para o civ melhor a adesividade do mesmo evitando uma infiltração marginal . Já na 
 parede pulpar deixa a dentina afetada 
 Broca de baixa ou colher de dentina 
 Coloca o cimento hidróxido de cálcio e depois o ionômero de vidro 
 Finaliza com ionômero 
 ART 
 Material de eleição = Ionômero de vídeo de presa química ou pode ser chamado de 
 convencional 
 TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO 
 ● Dr. Frencken, Holanda nos anos 80 
 ● Oferecer atenção odontológica às populações que necessitam de atendimento. 
 ● Paralisar o processo de desmineralização no microambiente da lesão. 
 ● Aumento do acesso aos serviços de saúde e universalização da atenção. 
 Pode ser feito em qualquer lugar 
 Não usa caneta, fotopolimerizador, anestesia 
 Rolo de algodão + colher de dentina + Civ convencional 
 Não é indicado somente em dentes decíduos 
 Rolo de algodão + Remoção com colher de dentina 
 Aplicação do ácido poliacrílico 10% 
 (Só faz uma limpeza pois ele é mais fraco diferente do fosfórico que faz uma 
 descalcificação) 
 Quando não tem o ácido o líquido do CIV pode ser usado 
 Aplicação do ionômero de vidro 
 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
 Aplicação de um agente protetor numa exposição de tecido pulpar, a fim de restabelecer a 
 polpa, mantendo sua vitalidade, 
 Mais sucesso quando a criança tem até 4 anos quando ela tem mais os dentes já entraram 
 na rizólise logo a polpa não terá tanto poder reparador 
 Indicações: 
 - Exposições puntiformes (até 1,5mm de exposição) 
 - Ausência de contaminação (ocorrer de forma iatrogênica, não pode ter dentina com cárie 
 pois a polpa pode ser contaminada; dente sem isolamento também não dá pra fazer) 
 - Idade (até 4 anos) 
 - isolado + até 1,5 mm + sem cárie por perto na região (pode fazer) 
 Lava com soro para tirar lascas de dentina no local 
 Uma bolinha de algodão estéril é colocada e tirada após 
 Se tiver sangramento abundante o procedimento não poderá ser feito. A polpa deve ter 
 hemostasia 
 Pó do hidróxido PA sobre a polpa exposta 
 Depois do Pó do hidróxido coloca cimento hidróxido de cálcio e depois CIV 
 Depois de 40 a 65 dias não é preciso tirar pra ver 
 O máximo que pode ser feito é rebaixamento do civ para colocar resina 
 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO - CASO CLÍNICO 
 Na radiografia se vê o material sobre a polpa 
 Radiograficamente não tem lesão, não tem comprometimento da cripta, não tem aumento 
 do espaço periodontal 
 Clinicamente não tem dor, não tem fístula, não tem mobilidade 
 PULPECTOMIA EM PEDIATRIA = TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
 PULPOTOMIA 
 Amputação e remoção total da polpa coronária e subsequente tratamento da polpa radicular 
 remanescente através de substâncias medicamentosas. 
 Parcial da polpa ou total da polpa da câmara 
 Na radiografia é possível ver o material dentro da câmara 
 Medicamentos usados para Pulpotomia 
 ● Hidróxido de Cálcio 
 ● Formocresol 
 ● Glutaraldeído 
 ● Sulfato Férrico 
 ● MTA 
 ● Laser 
 ● BMPS 
 ● Pasta Guedes-Pinto 
 Hidróxido e pasta Guedes - Pinto são as mais usadas. MTA é muito bom contudo a 
 desvantagem é o custo 
 MATERIAL VANTAGEM DESVANTAGEM 
 Hidróxido de cálcio -Não causa alteração de cor da câmara pulpar: pode ser 
 indicado para dentes anteriores 
 -Propriedades antibacterianas: alcalinidade 
 -Vasoconstritor capilar (quando tem uma inflamação a 
 mesma produz edema e consequentemente causa dor 
 contudo a propriedade de vasoconstrição contribui para 
 diminuição) 
 -Induz a formação dentinária 
 Indicado quando o objetivo é a regeneração pulpar (não 
 quando se quer a mortificação da polpa) 
 Padrão ouro, oferece as melhores vantagens 
 Parâmetro 
 - Promove necrose do tecido 
 subjacente (tão alcalino que 
 “queima” as células iniciais da 
 polpa causando necrose de 
 coagulação, semelhante a 
 “nata de um leite” ou seja bem 
 superficial 
 Formocresol - 
 Desde 1930 
 Composto por: 
 - 19% de formaldeído: bactericida 
 - 35% de cresol: antisséptico 
 - 15% de glicerina e água destilada: veículos 
 Aplicado sobre o remanescente pulpar com bolinha 
 de algodão e pinça clínica, durante 5 a 7 minutos. 
 97% Sucesso quando usado mas não mantém a 
 vitalidade da polpa 
 Fixa a polpa subjacente 
 Potencial carcinogênico e mutagênico 
 Utilizado quando o objetivo do tratamento é a 
 desvitalização pulpar. 
 - Hemostático muito bom 
 - não usado atualmente 
 pois ele mortifica a 
 polpa 
 - Potencial carcinógeno 
 e mutagênico 
 Agregado Trióxido 
 Mineral 
 MTA: pó de partículas hidrofílicas, óxido de bismuto, 
 sulfato de cálcio di-hidratado, sílica cristalina e uma 
 quantidade muito pequena de resíduos insolúveis 
 Igual ou superior ao hidróxido . 
 - muito radiopaco 
 - Tem cálcio 
 - Mesmo compostos do cimento de construção 
 - Usado em locais com umidade como absorção 
 externa 
 - Selador endodôntico em caso de perfuração 
 - Ajuda a formar barreira dentinária 
 - custo 
 - Tempo de presa muito 
 longo 
 - Difícil manipulação 
 Pasta Guedes-Pinto Paramono 7% - Anti inflamatório; Analgésico; 
 Antisséptico 
 Iodofórmio 69,2% - Potente antimicrobiano 
 - amarelada devido o 
 iodoform da 
 composição logo causa 
 manchamento da coroa 
 Pomada dermatológica - Rifocort (tem antibiótico e 
 corticoide) (contém rifampicina 0,15%, acetato de 
 prednisolona 0,5) 
 Patente já foi quebrada e a pasta pode ser encontrada na 
 “Lenza Farma” 
 Validade de 6 meses e acompanha seringa para 
 aplicação 
 PULPOTOMIA X PULPECTOMIA 
 SINAIS CLÍNICOS ASPECTOS QUE 
 FAVORECEM A 
 INDICAÇÃO DE 
 TRATAMENTO 
 CONSERVADOR 
 ASPECTOS QUE 
 DESFAVORECEM A 
 INDICAÇÃO DE 
 TRATAMENTO 
 CONSERVADOR 
 COR DO SANGRAMENTO VERMELHO VIVO SANGUE ESCURO OU 
 CLARO 
 QUANTIDADE DE 
 SANGRAMENTO 
 NORMAL AUSENTE OU 
 ABUNDANTE 
 CONSISTÊNCIA DO 
 TECIDO PULPAR 
 OFERECE RESISTÊNCIA 
 AO CORTE 
 LIQUEFEITO OU FIBROSO 
 TEMPO DE HEMOSTASIA ATÉ 5 MINUTOS SUPERIOR A 5 MINUTOS 
 TÉCNICA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
 ● ANESTESIA 
 ● ISOLAMENTO ABSOLUTO 
 ● REMOÇÃO DA LESÃO DE CÁRIE 
 ● ABERTURA DA CÂMARA CORONÁRIA (Broca esférica + endo Z) 
 ● LAVAGEM DA CÂMARA PULPAR COM SORO FISIOLÓGICO 
 ● SECAGEM DA CÂMARA PULPAR 
 ● CURATIVO COM OTOSPORIN 
 ● HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PA 
 ● CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (Dycal) 
 ● BASE (ionômero foto - vitrebond 3M Gruythuysen, Weerheim, 1997) 
 ● RESTAURAÇÃO 
 Dente anestesiado e devidamente isolado 
 Começa remover esmalte, dentina em cavidade profunda 
 Abre atechegar na câmara 
 Ao chegar na câmara tira todo o teto da mesma 
 Pega uma cureta exclusiva para pulpotomia 
 Colher de dentina ou escavador de pescoço 
 Em alguns livros o corte da polpa não é feito com colher de dentina e sim com broca de 
 baixa. Contudo é melhor a colher de dentina 
 Corte da polpa e irrigar com soro → aspira → Pega uma bolinha de algodão estéril e coloca 
 dentro da câmara para avaliar a hemostasia 
 Ao remover o algodão a hemostasia permanecer 
 Com outra bolinha de algodão pega o otosporin (Antiinflamatório, corticóide, antibiótico) e 
 deixa 5 minutos 
 Depois remove essa bolinha e no assoalho pode colocar MTA, pasta guedes pinto, 
 hidróxido de cálcio entre outros 
 Forra o assoalho com hidróxido de cálcio PA ou pasta Guedes pinto ou outras opções 
 Protege com o Dycal 
 Finalização com ionômero de vidro 
 - Pode colocar um CIV químico e depois rebaixar e colocar resina ou o CIV resinoso 
 Aspecto radiográfico = Todo material dentro da câmara 
 Acompanhamento para ver se desenvolve lesão, se absorção ta regular, 
 Dentes que passam por pulpotomia tem uma rizólise mais acelerada então essa criança irá 
 perder o dente de forma mais rápida 
 PULPECTOMIA 
 Remoção de todo o tecido pulpar inflamado ou necrótico. 
 ● Indicações: 
 - Lesões cariosas ou restaurações defeituosas associadas a sinais e sintomas de pulpite 
 irreversível (Dor espontânea, lesão periapical) 
 - Reabsorção interna 
 - Evidências de necrose pulpar 
 ● Contraindicações: 
 - Mais de 2/3 de reabsorção 
 - Dentes decíduos sem condições para restauração pois não obtura-se dentes decíduos 
 com guta percha e sim pasta. Contudo como elas são solúveis as mesma necessitam de 
 restauração 
 - Perfuração do assoalho da câmara pulpar 
 - Reabsorção óssea extensa devido a erupção do sucessor permanente (estágio 8 de 
 Nolan) 
 TÉCNICA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO - Pasta 
 1. Odontometria 
 2. Anestesia 
 3. Isolamento absoluto 
 4. Abertura coronária 
 5. Irrigação 
 6. Instrumentação 
 7. Secagem 
 8. Obturação 
 9. Colocação cimento de Hidróxido de cálcio ou base de guta 
 10. percha na câmara coronária 
 11. Restauração 
 Pasta iodoformada = Guedes pinto 
 Pasta Calen = Hidróxido de cálcio 
 A odontometria 
 - Feita com radiografia inicial 
 - Cálculo de odontometria 
 - Duas situações 
 - Dentes posteriores : 
 - Germe permanente longe das raízes do decíduos = 
 Medir da ponta de cúspide até ápice - 1mm 
 - Germe do permanente entre as raízes dos dentes 
 decíduos = Medir da ponta de cúspide até a ponta de cúspide do 
 permanente - 1 mm 
 - Dentes anteriores : 
 - Se tiver sobreposição = incisal do tecido até incisal 
 do permanente - 1 mm 
 - Se não tiver sobreposto = incisal até o ápice - 1 mm 
 - Isso ocorre pois os anteriores 
 nascem por palatina do decíduo 
 como mostra na radiografia 
 Vantagens do uso de 
 localizadores apicais 
 para odontometria 
 ● determinação 
 precisa do comprimento 
 de trabalho 
 ● tensão reduzida entre o operador, a 
 criança e a família 
 ● exposição reduzida à radiação 
 ● menor tempo de tratamento 
 ● detecção de perfurações radiculares resultantes da reabsorção radicular interna ou 
 externa 
 ● Funcionamento : mudança da condução elétrica quando há dentina ou não. Vai 
 apitar se ultrapassar forame, ou tiver rizólise 
 Organização do material 
 Mesa impecável 
 As limas devem ser amarradas com fio dental e os cursores devem estar posicionados 
 antes da criança entrar 
 Anestesia 
 Isolamento absoluto 
 Abertura coronária 
 ● Remoção de tecido cariado/Broca esférica diamantada (1012,1014) e Endo Z 
 ● Caneta de alta rotação (água) 
 Entra até chegar na câmara depois com Endo Z 
 Irrigar sempre com água 
 Formas de contorno e conveniência 
 Incisivos e caninos - triângulo com base voltada para incisal 
 Molar superior - triângulo com base voltada para vestibular 
 Molar inferior - ou retângulo (2 canais mesial e 2 distais) ou trapézio (2 canais mesial e 1 
 distal) 
 Após chegar na entrada dos canais pega a sonda endodôntica para acessa entrada dos 
 canais 
 Começar irrigação com hipoclorito 0,5%, 1% contudo a melhor indicada é a 1% 
 IRRIGAÇÃO 
 Hipoclorito de sódio 0,5% - Líquido de Dakin 
 Hipoclorito de sódio a 1% - Milton 
 Hipoclorito de sódio a 2,5% (Sari et el, 200g; Trairatorald et al, 2000) 
 Siqueira et al. (1999):o que manda na desinfecção do canal é a frequência e o volume de 
 irrigação podem compensar o efeito da concentração. Lenta com simultânea aspiração 
 ● A ponta da agulha da seringa da irrigação não pode travar na parede do canal já que 
 deve haver um refluxo. Caso isso aconteça o líquido vai para região perirradicular 
 ○ Movimento de vai e vem 
 Hipoclorito de sódio 
 Primeira escolha (segunda clorexidina a 2%) 
 ● Citotóxico aos tecidos periapicais 
 ● Repulsivo gosto e cheiro 
 ● Manchamento de roupas 
 ● Pode produzir reações alérgicas 
 ● Uma solução irrigadora igualmente efetiva, porém mais segura, é desejável (VIANA 
 et al., 2004). 
 ● 
 ○ Hipoclorito nao remove matéria inorgânica contudo é necessário remover a 
 smear layer para a pasta obliterar os túbulos 
 ○ Usa combinação com 
 ■ EDTA : Causa descalcificação da dentina intertubular abrindo os 
 túbulos 
 ■ ÁCIDO CÍTRICO : Causa descalcificação da dentina intertubular 
 abrindo os túbulos 
 ○ Depois irrigado com hipoclorito. Contudo a última irrigação é com soro para 
 neutralização, secagem com cone de papel e aplicação da pasta 
 Acidentes com extravasamento de hipoclorito 
 Percebeu — Irriga com soro 
 Antibiótico = para prevenir infecção 
 Clorexidina 2% 
 ● Efeito antimicrobiano 
 ● Biocompatibilidade (alergia ao hipoclorito de sódio e em dentes com ápice aberto) 
 ● Substantividade - continua agindo de 48 a 92 horas após o uso contudo não é 
 consenso entre os artigos (casos de polpa necrosada e infectada) 
 ● Não dissolver tecidos orgânicos diferente do hipoclorito 
 ● Incapaz de remover smear layer (EDTA 17% ) 
 ● Deve-se evitar a administração simultânea com hidróxido de cálcio 
 INSTRUMENTAÇÃO 
 Limas Kerr 21mm - lima K 
 1ª série 15 a 40 - dentes posteriores 
 2ª série 45 a 80 - dentes anteriores 
 ● Não tem escalonamento 
 ● Nós decíduos anteriores só usa segunda série e nos posteriores apenas de primeira 
 série 
 ● Tanto anterior como posterior usa 1 lima mais duas além dela 
 ● Abrir pelo menos com a 25 ou 30 
 1ª lima que entra ajustada + 2 limas 
 TODAS AS LIMAS DEVEM IR NO COMPRIMENTO DE TRABALHO OU SEJA NA MESMA 
 MEDIDA 
 ● Duas sessões? Geralmente em 1 sessão, quando não fazer ? Quando houver lesão 
 aí faz 
 ○ Curativo de demora com hidróxido de cálcio e soro 
 ○ Tira e faz obturação com a pasta 
 Irriga —> Aspira —> Com a lima ( Não têm lima de memória e todas chegam no 
 comprimento de trabalho) —> Irriga bastante —> EDTA deixa 3 minutos —> hipoclorito —> 
 soro —> seca com cone de papel absorvente com a mesma medida das limas —> 
 obturação 
 Já se usou óxido de zinco e eugenol mas a bola de cimento ficava após a reabsorção da 
 raiz logo ele deixou de ser usado 
 OBTURAÇÃO 
 ● Pastas iodoformadas (Maisto, Guedes-Pinto) 
 ● Pastas à base de hidróxido de cálcio (Calen) - Antimicrobiano e fácil reabsorção 
 ● Combinação de iodofórmio e hidróxido de cálcio (Vitapex - importada) 
 ● Pastas antibióticas (CTZ - revolução da endodontia) - Cloranfenicol, tetraciclina 
 (antibióticos) e óxido de zinco e eugenol (Só tira o teto e aplicar essa pasta, não 
 precisa nem mesmo de instrumentação contudo não existe estudos ao longo prazo 
 para poder indicar) 
 Cimento à base de Óxido de zinco e eugenol 
 ● Adequada densidade e plasticidade 
 ● Baixa contração 
 ● Insolubilidade em contato com fluidos orais 
 ● Promove neoformação óssea 
 ● Médio potencial bactericida 
 ● Limitada capacidade de reabsorção se extravasado 
 ● Atrasa a rizólise 
 Pasta a base de hidróxido de cálcio 
 ● 3 porções de hidróxido de cálcio PA 
 ● 1 porçãodo pó de óxido de zinco 
 ● Propilenoglicol (o suficiente - igual glicerina) 
 2 tubetes : 1 cheio de pasta é um com glicerina contudo a pasta não sai pois ela fica 
 endurecida 
 Logo atualmente tira a parte de borracha da seringa e leva a pasta da placa de vidro com a 
 lima 
 Movimenta lima no sentido horário e tira 
 Pega bolinha de algodão e vai condensando 
 Vai demorando 
 Aperta bolinha de algodão no canal até a lima oferecer resistência 
 Quer dizer que o canal está todo preenchido 
 Base de guta percha bastão ou Dycal na câmara coronária para proteger o soalho 
 Por fim 
 Restauração com ionômero de vidro + RX final. 
 Leva lima no sentido horário —> condensa com bolinha de algodão —> limpa a câmara —> 
 acomoda a pasta do assoalho com Dycal ou bastão para evitar que caso o ionômero solte a 
 pasta não seja diluída —> por fim restauração com resina/ ionômero e rebaixar 
 Para dentes anteriores = encher com a centrix 
 Pasta com hidróxido de cálcio precisa acrescentar um radiopacificador. No caso será o 
 óxido de zinco (pó) ou o iodofórmio (problema é o manchamento da coroa) 
 Dente anterior = óxido de zinco contudo não é contraindicado iodofórmio 
 Dente posterior = iodofórmio será melhor usar devido suas características boas 
 Pasta iodoformada 
 ● Vantagem : paramono age a distância, volátil e evapora 
 ○ Efeito de desinfecção longe da área onde está a pasta 
 ● Com a rizólise a pasta é reabsorvida 
 BOM SENSO 
 EVIDÊNCIA CIENTÍFICA 
 ESCOLHA PESSOAL

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