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Terapi� pulpar e� odontopediatri� DIAGNÓSTICO DA CONDIÇÃO PULPAR Mais conservador até o mais invasivo ● Mais demora, mais usa material ● Diagnóstico —> tratamentos conservadores —> ● Perda do dente antes da hora afeta estética, prejudica guia de erupção dos permanentes, perda de espaço ● Em dente descuido não faz aumento de coroa, extrusão endodôntica DIAGNÓSTICO ● Desafiador já que diversas perguntas não são feitas para criança além disso não se faz teste de sensibilidade pulpar em criança ● Usa de anamnese, exame clínico e radiográfico Exame do estado geral do paciente: Anamnese ● Distúrbios sistêmicos - prestar bastante atenção Contraindicação: Crianças leucêmicos, hemofílicas, diabéticas, doenças renais e hepáticas (uso de anestésico) , suscetíveis à bacteremias (febre reumática - se tiver bacteremia pode dar endocardite bacteriana como no uso de limas, dente decíduo mais permeável) Exame clínico ● Exame clínico * Dor: presença/ausência e tipo A faixa de esmalte e dentina menor e os cornos pulpares maior além disso a criança costuma não passar na fase aguda da dor dessa forma o dente passa muito rápido da * Vitalidade ---- Necrose ● Avaliação Visual e Tátil ○ Padrão ouro e depois a radiografia. Nele avalia : ■ Grau de destruição coronária porque a câmara pulpar é ampla ■ Presença de traumatismo ■ Fístula ■ Profundidade da cavidade ou presença de algum material usado na tentativa de manter o dente como por exemplo medicamentos usados no capeamento ○ Coloração da coroa = geralmente causado por traumatismo. Ele pode ser leve e levar necrose ou pode ser muito grave e a polpa vascularizar. ■ Quando o ápice do dente permanente jovem ou decíduo ainda está aberto mesmo que há o rompimento do feixe vasculonervoso devido o impacto pode ser que o organismo forme novamente as fibras nervosas e o vaso sanguíneo para dentro do dente Pode ficar ● Amarelo = com o trauma começa haver formação de dentina terciária diminuindo luz do canal e a câmara pulpar. Se der canal o mesmo estará calcificado contudo tem prognóstico favorável não voltando a cor normal mas talvez ele fique assim sem necessidade de canal ● Rosa = Ocorreu provavelmente hemorragia pulpar.Prognóstico favorável. Não vai dizer que tem que fazer canal desse dente urgente ● A Cinza =Maior probabilidade de necrose. A coloração se deve também a oxidação do composto ferroso dos eritrócitos ou hemácia devido à destruição feita através dos macrófago após a hemorragia pulpar ALTERAÇÃO DE COR SOZINHA NÃO PRECISA DE CANAL ● Grau de mobilidade ○ Dependendo da idade tem grau de absorção da raiz levando a uma mobilidade fisiológica ○ Mobilidade patológica = NÃO FAZ CANAL TESTE DE VITALIDADE PULPAR ? NÃO FAZ CONTUDO EM CRIANÇAS MAIS VELHA QUE TEM FIDELIDADE NA RESPOSTA E PODE PERMANECER SEM CONTROLE DE COMPORTAMENTO PODE FAZER ● Exame radiográfico Considerar principalmente 3 aspectos: a) Anatomico - Aspecto da câmara pulpar - Tanto que a lesão cariosa está próxima da polpa para decidir entre tratamento conservador ou endodôntico - Grau de reabsorção b) Patológico c) Desenvolvimento QUANDO EXTRAI UM DENTE DECÍDUO NO ESTÁGIO 8 DE NOLAN VAI ACELERAR A ERUPÇÃO DO PERMANENTE QUANDO EXTRAI O DECÍDUO COM O PERMANENTE NO ESTÁGIO 6 OU MENOS VAI ATRASAR A ERUPÇÃO DO PERMANENTE CONDIÇÕES PARA DECIDIR ENTRE EXTRAÇÃO E ENDO ENDO EXO - No mínimo ⅔ de raiz do decíduo - Estágio de Nolan 6 ou menos - Reabsorção dentinária interna não muito severa - Cripta do germe permanente integra (Mais importante) - Em caso de agenesia - - Menos de ⅔ - Estágio de Nolan 8 ou mais - Reabsorção dentinária interna com grau de severidade comprometendo a parede de dentina. Deixando-a muito fina - Cripta do germe permanente rompida (Mais importante - neste caso exo na mesma hora pois estará prejudicando a integridade do permanente) - Reabsorção dentinária externa na MAIORIA DOS CASOS SE UM DOS FATORES PARA FAZER ENDO NÃO ESTIVER DE ACORDO O PROCEDIMENTO NÃO DEVE SER FEITO ODONTOMETRIA - Usa radiografia inicial - É necessário ver ápice e cúspide toda - Técnica da bissetriz - Criança pode ajudar segurando o filme - Imagina o ângulo entre filme e longo eixo .Traçar uma linha imaginária no meio desse ângulo, a bissetriz - Posicionar o cilindro 90 graus ou seja perpendicular a bissetriz - Na mandíbula para segurar o filme usa indicador - Na maxila para segurar o filme usa o polegar Técnica periapical modificada - Pega o filme número 2 e pega como se fosse fazer a oclusal - CHUMBO SEMPRE PARA OCLUSAL - Para maxila feixe central na ponta do nariz - Para maxila feixe central passando no queixo - Se parece com a periapical - Para parte posterior dobra-se o filme ao meio → amassa → prende rolo de algodão no filme com fita crepe → Chumbo para dentro → pede para criança morder (Esquema de imagem a esquerda) → Radiografia na técnica da bissetriz Oclusais/ Periapicais Lâmina dura, Comunicação pulpar, Ligamento periodontal, Cripta do germe do sucessor permanente PROCEDIMENTOS SITUAÇÃO DA POLPA PROCEDIMENTOS Pulpite reversível Tratamento indireto da polpa - Adequação do meio - Capeamento pulpar indireto - Tratamento restaurador atraumático ART Tratamento direto da polpa - Capeamento pulpar direto - pulpotomia (Remoção da polpa da câmara) Pulpite irreversivel Pulpectomia ENDO OU EXO = TRATAMENTOS NÃO CONSERVADORES Tratamento conservador da polpa Objetivos - Preservar a vitalidade pulpar - Conservar o dente no arco Tratamento indireto da polpa - Adequação do meio - Capeamento pulpar indireto - Tratamento restaurador atraumático - Capeamento pulpar direto - Pulpotomia ● Critérios clínicos para tratamento conservador: Ausência de alteração de cor do dente Ausência de mobilidade incompatível com o estágio de reabsorção fisiológica Integridade dos tecidos moles adjacentes (não tem abcessos, não tem edema, n~~ao tem fístula) Ausência de sintomatologia dolorosa espontânea ● Critérios radiográficos para tratamento conservado: Integridade dos tecidos periapicais (no ápice) e inter-radiculares Ausência de reabsorção interna/externa patológica Integridade da lâmina dura em torno do saco folicular do germe do permanente (Não pode ter rompimento da cripta) RIZÓLISE = REABSORÇÃO EXTERNA FISIOLÓGICA ● " Adequação do Meio : É o tratamento genérico de todas as lesões cariosas, objetivando o aumento do pH do meio com redução do número de bactérias. Tem-se dois procedimentos : Escavação gradativa ou Aplicação de cariostático ★ Escavação gradativa : É a remoção superficial da cárie e a restauração provisória da cavidade com cimentos à base de OZE ou CIV. ○ Limpa superficialmente ambos os lados como mostra a imagem abaixo ○ Coloca óxido de zinco e eugenol que foi o c caso deste relato clínico ★ Aplicação de cariostático : Consiste na remoção superficial da cárie e aplicação de substância fluoretada, geralmente à base de diamino fluoreto de prata. ○ Prata se precipita e mancha o dente ○ Indicação ■ Todos os pacientes ■ Pacientes com necessidades especiais - PNE ■ Bebês com cavidades generalizadas ■ Crianças que não tem um bom comportamento ○ Não indicado por lesões muito profundas (Possível ver até o rosa da polpa) CASO CLÍNICO 1. Limpeza com a escova somente e passe vaselina ou manteiga de cacau pois não pode cair na pele. Não esquecer do isolamento relativo 2. O dínamo é um líquido 3. Coloca-se algumas gotas no pote dappen 4. Pode se aplicado com pincel, bolinha de algodão na pinça, microbrush, interproximal usar fio dental 5. Após aplicação → Espera 3 minutos → lavar → Vai escurecendo Cuidados e advertências● Proteger os tecidos moles com vaselina. ● Pode manchar pele e roupas. ● Não aplicar em cavidades profundas. ● Prejudica a estética. ● Aplicação de 3 em 3 meses. ★ CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO Não tem exposição da polpa Dycal + ionômero Remoção parcial de tecido cariado e selamento da cavidade com material biocompatível. Indicações: - Lesão de cárie profunda - Polpa saudável ou pulpite reversível (não pode ter dor espontânea, fístula, edema na gengiva) - precisa ter 2/3 raiz intacta do decíduo pois quando passa dessa quantidade as células da polpa se dividem de forma mais lenta logo o dente não responde muitas vezes da forma desejada Seleção do material: Hidróxido de cálcio - Dentina reparadora -Bactericida -Biocompatibilidade Alcalino logo vai neutralizar o meio ácido que as bactérias deixam parando a progressão da cárie Ajuda na Reparação do tecido duro (formação de dentina) No soro ele quebra mais fácil do que quando em cimento Ionômero de vidro -Adesividade Quelação com o cálcio do dente (ácido poliacrílico reage com cálcio Liberação de flúor (na verdade é reservatório pois além de liberar ele pega o flúor) -Biocompatibilidade (cavidade muito profunda = capeamento direto) Dente com bastante tecido amolecido Na odontopediatria anestesia —- isola —- depois faz o preparo Pois a chance de chegar na polpa é muito grande sendo de extrema necessidade o isolamento Na parede circundante tirar toda dentina amolecida pois quando mais mineralizado for o tecido para o civ melhor a adesividade do mesmo evitando uma infiltração marginal . Já na parede pulpar deixa a dentina afetada Broca de baixa ou colher de dentina Coloca o cimento hidróxido de cálcio e depois o ionômero de vidro Finaliza com ionômero ART Material de eleição = Ionômero de vídeo de presa química ou pode ser chamado de convencional TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO ● Dr. Frencken, Holanda nos anos 80 ● Oferecer atenção odontológica às populações que necessitam de atendimento. ● Paralisar o processo de desmineralização no microambiente da lesão. ● Aumento do acesso aos serviços de saúde e universalização da atenção. Pode ser feito em qualquer lugar Não usa caneta, fotopolimerizador, anestesia Rolo de algodão + colher de dentina + Civ convencional Não é indicado somente em dentes decíduos Rolo de algodão + Remoção com colher de dentina Aplicação do ácido poliacrílico 10% (Só faz uma limpeza pois ele é mais fraco diferente do fosfórico que faz uma descalcificação) Quando não tem o ácido o líquido do CIV pode ser usado Aplicação do ionômero de vidro CAPEAMENTO PULPAR DIRETO Aplicação de um agente protetor numa exposição de tecido pulpar, a fim de restabelecer a polpa, mantendo sua vitalidade, Mais sucesso quando a criança tem até 4 anos quando ela tem mais os dentes já entraram na rizólise logo a polpa não terá tanto poder reparador Indicações: - Exposições puntiformes (até 1,5mm de exposição) - Ausência de contaminação (ocorrer de forma iatrogênica, não pode ter dentina com cárie pois a polpa pode ser contaminada; dente sem isolamento também não dá pra fazer) - Idade (até 4 anos) - isolado + até 1,5 mm + sem cárie por perto na região (pode fazer) Lava com soro para tirar lascas de dentina no local Uma bolinha de algodão estéril é colocada e tirada após Se tiver sangramento abundante o procedimento não poderá ser feito. A polpa deve ter hemostasia Pó do hidróxido PA sobre a polpa exposta Depois do Pó do hidróxido coloca cimento hidróxido de cálcio e depois CIV Depois de 40 a 65 dias não é preciso tirar pra ver O máximo que pode ser feito é rebaixamento do civ para colocar resina CAPEAMENTO PULPAR DIRETO - CASO CLÍNICO Na radiografia se vê o material sobre a polpa Radiograficamente não tem lesão, não tem comprometimento da cripta, não tem aumento do espaço periodontal Clinicamente não tem dor, não tem fístula, não tem mobilidade PULPECTOMIA EM PEDIATRIA = TRATAMENTO ENDODÔNTICO PULPOTOMIA Amputação e remoção total da polpa coronária e subsequente tratamento da polpa radicular remanescente através de substâncias medicamentosas. Parcial da polpa ou total da polpa da câmara Na radiografia é possível ver o material dentro da câmara Medicamentos usados para Pulpotomia ● Hidróxido de Cálcio ● Formocresol ● Glutaraldeído ● Sulfato Férrico ● MTA ● Laser ● BMPS ● Pasta Guedes-Pinto Hidróxido e pasta Guedes - Pinto são as mais usadas. MTA é muito bom contudo a desvantagem é o custo MATERIAL VANTAGEM DESVANTAGEM Hidróxido de cálcio -Não causa alteração de cor da câmara pulpar: pode ser indicado para dentes anteriores -Propriedades antibacterianas: alcalinidade -Vasoconstritor capilar (quando tem uma inflamação a mesma produz edema e consequentemente causa dor contudo a propriedade de vasoconstrição contribui para diminuição) -Induz a formação dentinária Indicado quando o objetivo é a regeneração pulpar (não quando se quer a mortificação da polpa) Padrão ouro, oferece as melhores vantagens Parâmetro - Promove necrose do tecido subjacente (tão alcalino que “queima” as células iniciais da polpa causando necrose de coagulação, semelhante a “nata de um leite” ou seja bem superficial Formocresol - Desde 1930 Composto por: - 19% de formaldeído: bactericida - 35% de cresol: antisséptico - 15% de glicerina e água destilada: veículos Aplicado sobre o remanescente pulpar com bolinha de algodão e pinça clínica, durante 5 a 7 minutos. 97% Sucesso quando usado mas não mantém a vitalidade da polpa Fixa a polpa subjacente Potencial carcinogênico e mutagênico Utilizado quando o objetivo do tratamento é a desvitalização pulpar. - Hemostático muito bom - não usado atualmente pois ele mortifica a polpa - Potencial carcinógeno e mutagênico Agregado Trióxido Mineral MTA: pó de partículas hidrofílicas, óxido de bismuto, sulfato de cálcio di-hidratado, sílica cristalina e uma quantidade muito pequena de resíduos insolúveis Igual ou superior ao hidróxido . - muito radiopaco - Tem cálcio - Mesmo compostos do cimento de construção - Usado em locais com umidade como absorção externa - Selador endodôntico em caso de perfuração - Ajuda a formar barreira dentinária - custo - Tempo de presa muito longo - Difícil manipulação Pasta Guedes-Pinto Paramono 7% - Anti inflamatório; Analgésico; Antisséptico Iodofórmio 69,2% - Potente antimicrobiano - amarelada devido o iodoform da composição logo causa manchamento da coroa Pomada dermatológica - Rifocort (tem antibiótico e corticoide) (contém rifampicina 0,15%, acetato de prednisolona 0,5) Patente já foi quebrada e a pasta pode ser encontrada na “Lenza Farma” Validade de 6 meses e acompanha seringa para aplicação PULPOTOMIA X PULPECTOMIA SINAIS CLÍNICOS ASPECTOS QUE FAVORECEM A INDICAÇÃO DE TRATAMENTO CONSERVADOR ASPECTOS QUE DESFAVORECEM A INDICAÇÃO DE TRATAMENTO CONSERVADOR COR DO SANGRAMENTO VERMELHO VIVO SANGUE ESCURO OU CLARO QUANTIDADE DE SANGRAMENTO NORMAL AUSENTE OU ABUNDANTE CONSISTÊNCIA DO TECIDO PULPAR OFERECE RESISTÊNCIA AO CORTE LIQUEFEITO OU FIBROSO TEMPO DE HEMOSTASIA ATÉ 5 MINUTOS SUPERIOR A 5 MINUTOS TÉCNICA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO ● ANESTESIA ● ISOLAMENTO ABSOLUTO ● REMOÇÃO DA LESÃO DE CÁRIE ● ABERTURA DA CÂMARA CORONÁRIA (Broca esférica + endo Z) ● LAVAGEM DA CÂMARA PULPAR COM SORO FISIOLÓGICO ● SECAGEM DA CÂMARA PULPAR ● CURATIVO COM OTOSPORIN ● HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PA ● CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (Dycal) ● BASE (ionômero foto - vitrebond 3M Gruythuysen, Weerheim, 1997) ● RESTAURAÇÃO Dente anestesiado e devidamente isolado Começa remover esmalte, dentina em cavidade profunda Abre atechegar na câmara Ao chegar na câmara tira todo o teto da mesma Pega uma cureta exclusiva para pulpotomia Colher de dentina ou escavador de pescoço Em alguns livros o corte da polpa não é feito com colher de dentina e sim com broca de baixa. Contudo é melhor a colher de dentina Corte da polpa e irrigar com soro → aspira → Pega uma bolinha de algodão estéril e coloca dentro da câmara para avaliar a hemostasia Ao remover o algodão a hemostasia permanecer Com outra bolinha de algodão pega o otosporin (Antiinflamatório, corticóide, antibiótico) e deixa 5 minutos Depois remove essa bolinha e no assoalho pode colocar MTA, pasta guedes pinto, hidróxido de cálcio entre outros Forra o assoalho com hidróxido de cálcio PA ou pasta Guedes pinto ou outras opções Protege com o Dycal Finalização com ionômero de vidro - Pode colocar um CIV químico e depois rebaixar e colocar resina ou o CIV resinoso Aspecto radiográfico = Todo material dentro da câmara Acompanhamento para ver se desenvolve lesão, se absorção ta regular, Dentes que passam por pulpotomia tem uma rizólise mais acelerada então essa criança irá perder o dente de forma mais rápida PULPECTOMIA Remoção de todo o tecido pulpar inflamado ou necrótico. ● Indicações: - Lesões cariosas ou restaurações defeituosas associadas a sinais e sintomas de pulpite irreversível (Dor espontânea, lesão periapical) - Reabsorção interna - Evidências de necrose pulpar ● Contraindicações: - Mais de 2/3 de reabsorção - Dentes decíduos sem condições para restauração pois não obtura-se dentes decíduos com guta percha e sim pasta. Contudo como elas são solúveis as mesma necessitam de restauração - Perfuração do assoalho da câmara pulpar - Reabsorção óssea extensa devido a erupção do sucessor permanente (estágio 8 de Nolan) TÉCNICA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO - Pasta 1. Odontometria 2. Anestesia 3. Isolamento absoluto 4. Abertura coronária 5. Irrigação 6. Instrumentação 7. Secagem 8. Obturação 9. Colocação cimento de Hidróxido de cálcio ou base de guta 10. percha na câmara coronária 11. Restauração Pasta iodoformada = Guedes pinto Pasta Calen = Hidróxido de cálcio A odontometria - Feita com radiografia inicial - Cálculo de odontometria - Duas situações - Dentes posteriores : - Germe permanente longe das raízes do decíduos = Medir da ponta de cúspide até ápice - 1mm - Germe do permanente entre as raízes dos dentes decíduos = Medir da ponta de cúspide até a ponta de cúspide do permanente - 1 mm - Dentes anteriores : - Se tiver sobreposição = incisal do tecido até incisal do permanente - 1 mm - Se não tiver sobreposto = incisal até o ápice - 1 mm - Isso ocorre pois os anteriores nascem por palatina do decíduo como mostra na radiografia Vantagens do uso de localizadores apicais para odontometria ● determinação precisa do comprimento de trabalho ● tensão reduzida entre o operador, a criança e a família ● exposição reduzida à radiação ● menor tempo de tratamento ● detecção de perfurações radiculares resultantes da reabsorção radicular interna ou externa ● Funcionamento : mudança da condução elétrica quando há dentina ou não. Vai apitar se ultrapassar forame, ou tiver rizólise Organização do material Mesa impecável As limas devem ser amarradas com fio dental e os cursores devem estar posicionados antes da criança entrar Anestesia Isolamento absoluto Abertura coronária ● Remoção de tecido cariado/Broca esférica diamantada (1012,1014) e Endo Z ● Caneta de alta rotação (água) Entra até chegar na câmara depois com Endo Z Irrigar sempre com água Formas de contorno e conveniência Incisivos e caninos - triângulo com base voltada para incisal Molar superior - triângulo com base voltada para vestibular Molar inferior - ou retângulo (2 canais mesial e 2 distais) ou trapézio (2 canais mesial e 1 distal) Após chegar na entrada dos canais pega a sonda endodôntica para acessa entrada dos canais Começar irrigação com hipoclorito 0,5%, 1% contudo a melhor indicada é a 1% IRRIGAÇÃO Hipoclorito de sódio 0,5% - Líquido de Dakin Hipoclorito de sódio a 1% - Milton Hipoclorito de sódio a 2,5% (Sari et el, 200g; Trairatorald et al, 2000) Siqueira et al. (1999):o que manda na desinfecção do canal é a frequência e o volume de irrigação podem compensar o efeito da concentração. Lenta com simultânea aspiração ● A ponta da agulha da seringa da irrigação não pode travar na parede do canal já que deve haver um refluxo. Caso isso aconteça o líquido vai para região perirradicular ○ Movimento de vai e vem Hipoclorito de sódio Primeira escolha (segunda clorexidina a 2%) ● Citotóxico aos tecidos periapicais ● Repulsivo gosto e cheiro ● Manchamento de roupas ● Pode produzir reações alérgicas ● Uma solução irrigadora igualmente efetiva, porém mais segura, é desejável (VIANA et al., 2004). ● ○ Hipoclorito nao remove matéria inorgânica contudo é necessário remover a smear layer para a pasta obliterar os túbulos ○ Usa combinação com ■ EDTA : Causa descalcificação da dentina intertubular abrindo os túbulos ■ ÁCIDO CÍTRICO : Causa descalcificação da dentina intertubular abrindo os túbulos ○ Depois irrigado com hipoclorito. Contudo a última irrigação é com soro para neutralização, secagem com cone de papel e aplicação da pasta Acidentes com extravasamento de hipoclorito Percebeu — Irriga com soro Antibiótico = para prevenir infecção Clorexidina 2% ● Efeito antimicrobiano ● Biocompatibilidade (alergia ao hipoclorito de sódio e em dentes com ápice aberto) ● Substantividade - continua agindo de 48 a 92 horas após o uso contudo não é consenso entre os artigos (casos de polpa necrosada e infectada) ● Não dissolver tecidos orgânicos diferente do hipoclorito ● Incapaz de remover smear layer (EDTA 17% ) ● Deve-se evitar a administração simultânea com hidróxido de cálcio INSTRUMENTAÇÃO Limas Kerr 21mm - lima K 1ª série 15 a 40 - dentes posteriores 2ª série 45 a 80 - dentes anteriores ● Não tem escalonamento ● Nós decíduos anteriores só usa segunda série e nos posteriores apenas de primeira série ● Tanto anterior como posterior usa 1 lima mais duas além dela ● Abrir pelo menos com a 25 ou 30 1ª lima que entra ajustada + 2 limas TODAS AS LIMAS DEVEM IR NO COMPRIMENTO DE TRABALHO OU SEJA NA MESMA MEDIDA ● Duas sessões? Geralmente em 1 sessão, quando não fazer ? Quando houver lesão aí faz ○ Curativo de demora com hidróxido de cálcio e soro ○ Tira e faz obturação com a pasta Irriga —> Aspira —> Com a lima ( Não têm lima de memória e todas chegam no comprimento de trabalho) —> Irriga bastante —> EDTA deixa 3 minutos —> hipoclorito —> soro —> seca com cone de papel absorvente com a mesma medida das limas —> obturação Já se usou óxido de zinco e eugenol mas a bola de cimento ficava após a reabsorção da raiz logo ele deixou de ser usado OBTURAÇÃO ● Pastas iodoformadas (Maisto, Guedes-Pinto) ● Pastas à base de hidróxido de cálcio (Calen) - Antimicrobiano e fácil reabsorção ● Combinação de iodofórmio e hidróxido de cálcio (Vitapex - importada) ● Pastas antibióticas (CTZ - revolução da endodontia) - Cloranfenicol, tetraciclina (antibióticos) e óxido de zinco e eugenol (Só tira o teto e aplicar essa pasta, não precisa nem mesmo de instrumentação contudo não existe estudos ao longo prazo para poder indicar) Cimento à base de Óxido de zinco e eugenol ● Adequada densidade e plasticidade ● Baixa contração ● Insolubilidade em contato com fluidos orais ● Promove neoformação óssea ● Médio potencial bactericida ● Limitada capacidade de reabsorção se extravasado ● Atrasa a rizólise Pasta a base de hidróxido de cálcio ● 3 porções de hidróxido de cálcio PA ● 1 porçãodo pó de óxido de zinco ● Propilenoglicol (o suficiente - igual glicerina) 2 tubetes : 1 cheio de pasta é um com glicerina contudo a pasta não sai pois ela fica endurecida Logo atualmente tira a parte de borracha da seringa e leva a pasta da placa de vidro com a lima Movimenta lima no sentido horário e tira Pega bolinha de algodão e vai condensando Vai demorando Aperta bolinha de algodão no canal até a lima oferecer resistência Quer dizer que o canal está todo preenchido Base de guta percha bastão ou Dycal na câmara coronária para proteger o soalho Por fim Restauração com ionômero de vidro + RX final. Leva lima no sentido horário —> condensa com bolinha de algodão —> limpa a câmara —> acomoda a pasta do assoalho com Dycal ou bastão para evitar que caso o ionômero solte a pasta não seja diluída —> por fim restauração com resina/ ionômero e rebaixar Para dentes anteriores = encher com a centrix Pasta com hidróxido de cálcio precisa acrescentar um radiopacificador. No caso será o óxido de zinco (pó) ou o iodofórmio (problema é o manchamento da coroa) Dente anterior = óxido de zinco contudo não é contraindicado iodofórmio Dente posterior = iodofórmio será melhor usar devido suas características boas Pasta iodoformada ● Vantagem : paramono age a distância, volátil e evapora ○ Efeito de desinfecção longe da área onde está a pasta ● Com a rizólise a pasta é reabsorvida BOM SENSO EVIDÊNCIA CIENTÍFICA ESCOLHA PESSOAL
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