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Terapia pulpar em odontopediatria

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Terapia pulpar em odontopediatria 
- Se faz endo em dentes decíduos nos casos de: Trauma e 
cárie. 
- Para que seja realizado o tratamento endodôntico é 
necessário que o diagnóstico da polpa seja correto, se for 
diagnosticado errado o tratamento também dará errado. 
Sintomatologia 
- A sintomatologia é semelhante à dentição permanente, 
porém, no dente decíduo ela pode ir de hiperemia à necrose 
sem que o paciente sinta dor, ou seja, na dentição decídua 
ela pode ser assintomática. 
Terapia pulpar 
- É fundamental: Uma boa anamnese; exame clínico; exame 
radiográfico. 
*Anamnese: Vai ser avaliada a saúde geral da criança 
- Criança enferma 
- Risco à endocardite 
- Nefrite 
- Leucemia 
- Dentes que dariam para salvar, nesse grupo de pacientes, 
terão que optar pela exodontia, pois por conta do histórico 
não podemos correr o risco de haver insucesso. 
* Exame clínico: Vamos avaliar os tecidos de suporte – 
Coloração, se há presença de fístula e abscesso. 
- Para avaliar a cavidade dental a gente precisa mantê-la 
seca, isolada e iluminada. 
 
*Exame radiográfico recente 
 
Testes 
1 - Na dentição decídua o teste térmico (quente/frio) não é 
indicado porque ele não é tão elucidativo e pode causar 
desconforto para a criança. 
 
2 – O teste de percussão também não é indicado pelo 
mesmo motivo do teste térmico. 
 
3 – Mobilidade: Na dentição decídua o dente pode apresentar 
mobilidade por estar no processo de esfoliação normal. 
 
Ciclo biológico de decíduos 
- Para haver êxito no diagnóstico é extremamente importante 
ter conhecimento do ciclo biológico da dentição decídua 
- No final da reabsorção fisiológica ocorre modificação de 
odontoblastos e vasos, ou seja, quando já está no final da 
reabsorção fisiológica o dente não responde bem a terapia 
endodôntica, então se tiver mais de 2/3 de destruição da raiz 
é mais viável optar por outro procedimento sem ser a terapia 
pulpar. 
- Dente com rizólise não tem boa resposta 
- Reabsorção de mais de 1/3, resposta ruim à reparação 
 
Anatomia de decíduos 
 
- Diferente dos permanentes 
 
 
 
 
 
 
 
 Corno pulpar retraído, pois está se 
defendendo da lesão cariosa 
 
 
*A região de furca é a região mais 
importante no tratamento dos 
dentes decíduos 
*No tratamento pulpar, além de 
observarmos a região apical tem 
que prestar atenção na região de 
furca, que é onde ocorre a maioria 
das lesões. 
* A polpa dos dentes decíduos é 
maior, então o risco de atingir a polpa na hora que está 
usando a broca é bem maior 
*Observar a curvatura da raiz dos decíduos 
 
Técnicas endodônticas 
 
1 – Capeamento direto: 
*É quando está tirando a cárie antes que ela chegue à polpa 
* Contra-indicado em dentes decíduos se já estiverem com 
processo de rizólise avançado, mas em alguns casos pode ser 
feito, em casos de: molares de crianças pequenas, com 
menos de 4 anos; exposição não contaminada; pequena 
exposição; dentina circundante sadia. 
* Vai ser utilizado Hidróxido de cálcio e OZE. 
 
Por que o capeamento pulpar não é tão indicado em 
decíduos? 
- No caso de exposição pulpar por cárie, a polpa está 
inflamada, e ela é agravada pelo processo de remoção de 
tecido, mecânico e térmico do procedimento (lesão pulpar 
cumulativa). 
 
2 – Capeamento indireto 
*Cárie profunda mas que não chega a ter exposição pulpar 
*Curativo: Oze / Hidróxido de cálcio 
*Remoção de 40-60 dias 
Re-infecção 
*Menos calcificados 
* Dentina mais delgada 
* Câmara pulpar mais 
ampla 
* Assoalho da câmara 
irregular 
* Canais secundários 
* Se na reavaliação o paciente não tiver apresentado dor, 
abscesso, fístula e edema, pode concluir o tratamento- 
Rebaixa o curativo e restaura. 
* Faz controle e depois disso reavalia o dente a cada 3 
meses 
 
3 – Pulpotomia 
- É a remoção de toda a polpa da coroa + medicamento 
- O medicamento vai servir para manter a polpa da raiz viva 
- Remove o teto da câmara pulpar, para depois tirar a polpa 
*A pulpotomia em dentes decíduos é indicada se o dente 
estiver vivo (Se tiver necrose não vai ser pulpotomia, vai ser 
pulpectomia) 
* Indicada se tiver – 2/3 de reabsorção e sem lesão de furca 
* Contra-indicado em casos de: Pacientes com baixa 
imunidade; ampla destruição da coroa; sangramento excessivo. 
* Materiais: Formocresol ; hidróxido de cálcio; pasta Guedes; 
PA+H20 destilada / soro 
* Pulpotomia com formocrosol: 
- Formado por formoaldeído: Que tem ação bactericida, 
fixante (deixa a entrada dos condutos enegrecida), irritante 
ao tecido vivo. 
- Cresol: Anti-séptico e atenuante 
- Glicerina: Veículo e atenuante 
Técnica de pulpotomia c/ formocrosol 
1 – Anestesia 
2 – Isola 
3 – Remove cárie 
4 – Expõe polpa 
5 – Remove teto e remove polpa 
6 – Irriga com soro 
7 – Formocresol (5m a 10m – Deixa por 5m, se quando tirar 
não ficar enegrecido ) 
8 – Retira o formocresol 
9 – Põe o OZE 
10 – Restaura 
 
 
4 – Biopulpectomia em dentes decíduos 
*Remoção da polpa coronária e radicular 
* Se o dente tiver vivo é: BIOpulpectomia 
* Se o dente tiver morto é: NECROpulpectomia 
* Indicação: Anteriores muito destruídos 
* Técnica: Instrumentação + Medicação +Obturação 
* Contra-indicação: Rizólise de mais de 2/3; permamente com 
mais de 2/3 de raiz formada; reabsorção interna; alvéolise. 
 
Técnica de biopulpectomia em dentes decíduos 
1 – mesa organizada 
2 – Raio-x ( Diagnóstico e CAD) 
3 – Anti-sepsia ( Clorexidina 0,12%) 
4 – Anestesia 
5 – Isolamento 
6 – Remoção de cárie ou restauração 
7 – Acesso 
8 – Remoção do teto e fazer instrumentação 
9 – Desgaste compensatório 
10 – Remoção da polpa 
11 – Irrigação do conduto com solução de Milton, Dakin, 
Hopoclorito 2,5% + água oxigenada 10 vol) 
*Não se faz degrau apical em dente decíduo* 
12 – 3 Limas 19mm ou 21mm (2mm do CAD) 
13 – Inunda 
14 – Seca (Com cone de papel absorvente) 
15 – Obtura (Não usa cone para obturar usa uma pasta) 
 
Como obturar? 
1 – Cimento a base de OZE 
2 – Pastas iodoformada 
3 – Pasta a base de hidróxido de cálcio 
“Nenhum material obturador preenche todos os requisitos 
ideais” 
- Para dente decíduo a gente precisa de um material que 
seja: 
*Reabsorção simultânea com raiz 
* Biocompatibilidade 
* Não interferir da região periapical 
* Radiopacidade 
* Fácil introdução 
* Fácil remoção 
* Reabsorvido caso extravase 
 
Pulpectomia em dentes necrosados 
- Vai utilizar medicação para desinfectar o conduto 
- Dificuldade de instrumentação 
- Observar a anatomia do dente e a reabsorção 
“O mais importante não é o que se coloca no canal, mas o 
que retira dele.” 
 
Técnica 
1 – Raio-X (CAD) / Anti-sepsia (Clorexidina 0,12%) 
2 – Anestesia 
3 – Isolamento 
4 – Abertura da câmara/ Desgaste 
5 – Irrigação com hipoclorito 
6 – Neutralização progressiva (Limas kerr 19mm) 
7 – Irriga / Aspira / Inunda 
8 –Seca 
9 - Obtura com a pasta calen espessada (Se faz com a calen 
espessada porque ela vai ter radiopacidade que o hidróxido 
de cálcio não tem) 
10 - Limpa câmara 
11 - Cimento Ca (OH)2 
12 - Restaura 
 
Sintomatologia/ Diagnóstico 
* A dor no dente decíduo não é critério de diagnóstico 
* É necessário considerar no tratamento endodôntico do 
paciente infantil: 
- Cooperação dos pais e pacientes; 
- Motivação de higiene; 
- Prognóstico geral da reabilitação; 
- Estágio de desenvolvimento dentário; 
- Dificuldade na execução do tratamento

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