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Teorias Histórico-Críticas - AS IV

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TEORIAS HISTÓRICO-CRÍTICAS EM PSICOLOGIA – AS IV
1. “No pensamento social latino-americano, seja no interior do continente ou de fora dele – e sem chegar a constituir um corpo coerente – produziu-se uma ampla gama de buscas, de formas alternativas do conhecer, questionando-se o caráter colonial/eurocêntrico dos saberes sociais sobre o continente, o regime de separações que lhes servem de fundamento, e a ideia mesma da modernidade como modelo civilizatório universal" (LANDER, E. Ciências Sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do Saber eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLASCO, 2005. p. 38). 
Os Estudos Culturais e Pós-Coloniais trouxeram algumas alterações no campo da História, entre as quais: 
I. Redefiniram o trabalho do historiador nas interpretações, possibilitando novas narrativas a partir de sujeitos subalternos;
II. Entre as alterações pontuais, as narrativas subalternas tornaram-se norteadoras da escrita histórica; 
III. Possibilitaram a emergência de múltiplos relatos históricos, ampliando as interpretações eurocêntricas e modernidade; 
IV. A emergência de novas epistemes, que descolonizam o pensamento, pois o fim do colonialismo não representou a conclusão da colonialidade. 
A. Apenas I e III estão incorretas. 
B. Apenas II e IV estão corretas. 
C. Apenas I, II e IV estão corretas. 
D. Apenas I e II estão incorretas. 
E. Apenas I, II e III estão corretas. 
2. A Psicologia Social latino-americana, até o final dos anos 1970, importava modelos estrangeiros para fundamentar sua prática. Havia, então, uma adesão grande ao modelo norte-americano, também conhecido como Psicologia Social Psicológica; e em menor grau a um modelo europeu, conhecido também por Psicologia Social Sociológica. 
A partir da intensificação do movimento pela redemocratização, uma nova forma de se pensar a Psicologia Social ganha força. Em todo o subcontinente surge o que ficou conhecido como a Psicologia Social Crítica, que tem como alguns de seus principais expoentes Silvia Lane, no Brasil, Martin-Baró, espanhol radicado em El-Salvador, e Maritza Montero, na Venezuela.  
Assinale a opção que melhor explicita em que aspecto a Psicologia Social Crítica difere dos modelos norte-americano e europeu: 
A. A Psicologia Social Crítica no Brasil alcançou um grau tão alto de diferenciação e independência dos demais modelos que hoje ela é a única forma de Psicologia Social praticada no País. 
B. A diferença entre os três modelos é essencialmente metodológica. Enquanto os modelos norte-americano e europeu utilizam-se basicamente de uma metodologia qualitativa, o modelo latino-americano emprega metodologia quantitativa. 
C. Ao contrário dos modelos norte-americano e europeu, a Psicologia Social Crítica enfatiza o papel da transformação social a partir dos conhecimentos gerados pela disciplina, rompendo com ideais tradicionais de neutralidade científica. 
D. Apesar de algumas diferenças superficiais, podemos dizer que a Psicologia Social Crítica é apenas um caso específico e particular da Psicologia Social Psicológica, devendo sua idiossincrasia a motivos relativos ao contexto socioeconômico. 
E. Enquanto o modelo norte-americano tende a tratar dos aspectos intrapsíquicos da interação do sujeito com o meio, e o europeu tende a focar-se em fenômenos macrossociais, o latino-americano centra-se em fenômenos de porte intermediário. 
3. Em “O Papel do Psicólogo”, Ignácio Martín-Baró diz: 
“Existe uma crescente consciência entre os psicólogos latinoamericanos de que, na hora de definir a nossa identidade profissional e o papel que devemos desempenhar em nossas sociedades, é muito mais importante examinar a situação histórica de nossos povos e suas necessidades do que estabelecer o âmbito específico da psicologia como ciência ou como atividade. Percebe-se cada vez com maior clareza que as definições genéricas procedentes de outros lugares trazem uma compreensão de nós mesmos e dos outros muitas vezes míopes diante das realidades que a maioria dos nossos povos enfrenta e são inadequadas para captar sua especificidade social e cultural”. 
O grande psicólogo hispano-salvadorenho está afirmando que: 
I. mais que importar teorias, importa que o desenvolvimento do conhecimento esteja balizado pelas condições culturais e históricas de um povo. 
II. nossos povos não têm a capacidade de compreender as definições genéricas procedentes de outros lugares. 
Pode-se afirmar que: 
A. tanto I quanto II estão corretas. 
B. somente I está correta. 
C. II está correta, mas não se aplica ao texto. 
D. tanto I quanto II estão erradas. 
E. somente II está correta. 
4. Ignacio Martín-Baró assinalou que a psicologia devia estar orientada para a libertação dos povos oprimidos. A Psicologia da Libertação tem como objetivo: 
A. Demonstrar que todos os significados são construídos socialmente por meio da linguagem e devem ser contextualizados para que sejam avaliados e trabalhados de modo a ampliar possibilidades. 
B. Libertar a psicologia de sua origem como ciência ao lado dos opressores e com base na cultura ocidental, como uma ciência que não contribui à humanização das pessoas, e sim à sua alienação. 
C. O campo clínico, com as técnicas de trabalho e estudos que visam a dar ao homem as condições necessárias para seu próprio crescimento. 
D. Conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando, assim, a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo. No existencialismo, o ser humano é visto como ponto de partida dos processos de reflexão e, na fenomenologia, esse ser humano tem consciência do mundo que o cerca, dos fenômenos e da sua experiência consciente. 
E. Questionar sistematicamente a psicologia dominante, assim como a elaboração e aplicação de formas alternativas de teorias e práticas psicológicas. 
5. A proposta de Martín-Baró (1989) de uma teoria dialética sobre o grupo humano se constrói a partir de uma análise crítica sobre as teorias grupais. O autor compreende que, na sociedade atual, o grupo na sua singularidade expressa múltiplas determinações e as contradições presentes no capitalismo; ele aponta três grandes problemas da maioria dos modelos utilizados pela psicologia social tradicional: 
A. a parcialidade dos paradigmas predominantes, a perspectiva individualista e o a-historicismo. 
B. a parcialidade dos paradigmas predominantes, a perspectiva generalista e a ideia de neutralidade científica. 
C. a perspectiva generalista, a ideia de neutralidade científica e o a-historicismo. 
D. a perspectiva universalista, a ideia de neutralidade científica e o a-historicismo. 
E. o a-historicismo, a pseudoneutralidade científica e política e a perspectiva universalista. 
	
	
	
6. Um dos autores mais influentes para a psicologia social comunitária brasileira é Ignácio Martín-Baró (1942-1969). Em um dos mais clássicos textos desse autor, “O papel do psicólogo” (1996), ele defende que psicologia deve ser feita de maneira comprometida com o contexto no qual se situa, em harmonia com as demandas e as necessidades dos povos que historicamente foram subalternizados. Para tanto, Martín-Baró defende que o fazer profissional de psicólogos e psicólogas seja guiado por processos de: 
A. aprendizagem de novos comportamentos. 
B. conscientização. 
C. adaptação. 
D. insubordinação.
E. subjetivação.

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