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♦ Treponema pallidum; ♦ Espiroqueta gram-negativa; ♦ Não cultivável em meios de cultura convencionais; ♦ Baixa resistência ao ambiente, ressecando-se rapidamente; ♦ Sobrevive até por 10h em ambiente úmido; ♦ Sensível a ação de sabão e outros desinfetantes; ♦ Multiplicação a cada 36h; TRANSMISSÃO ♦ Predominantemente por contato sexual; ♦ Contágio maior nos estágios iniciais da infecção (60%); ♦ Transmissão vertical (80%); ♦ Transmissão do contato do recém- nascido com lesões genitais no momento do parto; ♦ Transmissão por transfusão sanguínea; MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ♦ Tempo de evolução: • Recente: Menos de 2 anos da infecção; • Tardia: Mais de 2 anos da infecção; SÍFILIS PRIMÁRIA ♦ Incubação: 10-90 dias; ♦ Aparecimento de erosão ou úlcera no local de entrada da bactéria – Cancro duro; ♦ Única, indolor, base endurecida, rica em treponemas; ♦ Acompanha linfadenopatia inguinal; ♦ Duração: 2-6 semanas, desaparecendo de forma espontânea; SÍFILIS SECUNDÁRIA ♦ Início entre 6 semanas e 6 meses, durando em média entre 4-12 semanas; ♦ Pode desaparecer de forma espontânea em poucas semanas, independente do tratamento; ♦ Lesões ricas em treponemas; ♦ Erupções cutâneas em formas de máculas e/ou pápulas no tronco; ♦ Lesões eritematosas e escamosas palmo plantares; ♦ Febre, mal-estar, cefaleia, linfadenopatia generalizada; ♦ Alopecia; SÍFILIS LATENTE ♦ Ausência de sinais e sintomas; ♦ Maioria dos diagnósticos acontecem nesse estágio; ♦ 35% dos casos não tratados permanecem na fase latente por toda a vida; SÍFILIS TERCIÁRIA ♦ Ocorre em 30% dos casos não tratados; ♦ 2-40 anos após o início da infecção; ♦ Rara devido o recebimento de antibiótico de forma indireta; ♦ Acometimento do SN e Cardiovascular; ♦ Lesões cutâneas: Gomosas e nodulares; ♦ Ósseas: Periostite; ♦ Cardiovasculares: Aortite sifilítica; ♦ Neurológica: Meningite aguda, demência; SÍFILIS CONGÊNITA ♦ Disseminação hematogênica da bactéria, da gestante infectada e não tratada; ♦ Taxa de transmissão: 70-100%; ♦ Infecção sintomática ou assintomática em recém-nascidos; • Sífilis congênita precoce: Até o 2º ano de vida. Prematuridade e baixo peso; • Sífilis congênita tardia: Após o 2º ano de vida; Surdez neurológica e dificuldade de aprendizado; ♦ Óbito fetal por Sífilis: 22 semanas de gestação e peso maior ou igual a 500g; ♦ Aborto por Sífilis: Menos de 22 semanas de gestação e peso menor ou igual a 500g; DIAGNÓSTICO MICROSCOPIA EM CAMPO ESCURO ♦ Realizada a partir de lesões primárias e secundárias; ♦ Sensibilidade: 64-76%; ♦ Exsudato seroso das secreções; ♦ Não recomendado para lesões orais; ♦ O exame não negativa a sífilis; TESTES TREPONÊMICOS ♦ Empregam o antígeno Treponema pallidum → Detecta anticorpo anti- treponêmico; Técnica Testes Imunofluorescência Direta FTA-abs Hemaglutinação MHA-TP Aglutinação de partículas TPPA Imunoenzimáticos e suas variações ELISA, CMIA Imunocromatografia Testes rápidos Testes Moleculares PCR TESTES NÃO TREPONÊMICOS ♦ Detectam anticorpos não treponêmicos, chamados de anticardiolipínicos, reaginícos ou lipoídicos; Técnica Testes Floculação VDRL RPR USR TRUST Aglutinação Testes rápidos Imunoenzimáticos ELISA Imunocromatográficos Testes rápidos VDRL VENERAL DISEASE RESEARCH LABORATORY ♦ Antígeno: Suspensão alcoólica de cardiolipina, cristais de colesterol e lecitina; ♦ Pesquisa de anticorpos anticardiolipina (reaginina), presentes na sífilis; ♦ Detecta anticorpos antilipídicos que se formam no hospedeiro em resposta ao material de natureza lipídica, liberado por células lesadas no início da infecção e ao material lipídico do próprio treponema; ♦ Ac Anticardiolipina (amostra) + cardiolipina = Deposição de imunocomplexos sobre cristais de colesterol, formando grânulos ou flóculos visíveis ao microscópio óptico; TRATAMENTO A infecção pelo T. pallidum NÃO CONFERE imunidade permanente. É necessário diferenciar entre a persistência de exames reagentes (cicatriz sorológica) e a reinfecção pelo T. pallidum
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