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1A História mostra que o início do processo educacional dos surdos teve como didática métodos principalmente orais e, muitas vezes, violentos na intenção de fazer com que o surdo falasse. Atualmente, depois de muitos estudos e luta, os surdos conquistaram o acesso ao conhecimento através da língua de sinais. Nesse processo surge uma nova didática denominada Didática Cultural Surda (PERLIN; REZENDE, 2011). Disserte sobre o que significa Didática Cultural Surda. FONTE: PERLIN, G. T.; REZENDE, P. L. F. Didática e educação de surdos. Florianópolis: UFSC, 2011. Resposta esperada É uma didática que possibilita perceber a diferença na atuação do professor que se preocupa no ensino do surdo, interagindo com os alunos, introduzindo-os no conhecimento, oportunizando ao surdo maior autonomia. Não é a mesma didática voltada para o modelo ouvinte de educação, mas ela questiona as práticas normalizadoras ouvintes, questiona também quem é o sujeito surdo e, principalmente, se está preparado para elaborar o currículo e didática voltado para as especificidades dos surdos. Minha resposta A Didática Cultural Surda da oportunidade para que haja novas possibilidades teóricas e práticas de questionar, indagar e discutir o que aplicar aos nossos alunos. Essa didática busca enxergar que o sujeito surdo é capaz de construir sua própria história. Visto isso, é importante que o currículo e a didática cultural devem favorecer o fortalecimento da identidade e cultura surda, deve aceitar a Língua de Sinais como a L1, dando possibilidade ao aluno surdo e capacidade de expressão por meio de literatura, artes, política etc., possibilitando avanço aos surdos. 2Durante muito tempo e por muitos motivos, as comunidades surdas tiveram o processo da criação de uma escrita interrompida. Pregava-se a ideia de que as língua de sinais não poderia ter uma escrita igual às línguas orais. Gesser (2009, p. 42) confirma essa questão quando diz que "até bem pouco tempo, a língua de sinais era considerada uma língua sem escrita". Disserte sobre o sistema de escrita de sinais (ES) SignWriting (SW) e os benefícios para seus usuários. FONTE: GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. Resposta esperada O SignWriting (SW) é um sistema gráfico-esquemático-visual secundário das línguas de sinais, desenvolvido em 1974 pela coreógrafa norte-americana Valerie Sutton. Foi introduzido no Brasil por estudiosos na área, entre eles Capovilla e Stumpf. O sistema SW torna possível publicações na língua de sinais em livros, revistas, dicionários e nas mais variadas literaturas, contribuindo para um letramento das comunidades surdas. Pode ser utilizada para ensinar sinais e a gramática da própria língua, bem como ser um importante instrumento para iniciantes na língua de sinais, podendo ser aplicada ao ensino de modo geral, em diferentes níveis. Minha resposta Independente da comunidade, a língua de escrita é muito importante para gravar os pensamentos, pois trata-se de um código de comunicação secundária em relação à linguagem utilizada, seja ela falada ou sinalizada. O sistema de escrita SignWriting foi desenvolvido por uma norte-americana chamada Valerie Sutton, por volta da década de 1970, quando estava na Universidade de Copenhague, na Dinamarca. Ela grafava balés tradicionais por meio desse sistema para a finalidade de o DanceWriting. Depois esse sistema foi adaptado por meio de programas de computador possibilitando o que veio a ser chamado de SignWriting. Hoje em dia, esse sistema evoluiu muito, principalmente nas escolas americanas, e há alguns anos chegou ao Brasil como uma metodologia de alfabetização e escrita para a comunidade surda. Essa escrita permite uma descrição detalhada com desenhos de uma Língua de Sinais para fazer registros mais precisos de sinais que resultam de uma combinação, ou seja, é uma escrita visual e pode ser usado como uma espécie de alfabeto fonético.
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