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Forúm 15: envelhecimento 1) Duavive: Aprovado em 2016 pela Anvisa, quais as vantagens do uso deste medicamento no climatério como forma de TRH? O medicamento Duavive é indicado para o tratamento de sintomas vasomotores moderados e graves da menopausa, também conhecidos como ondas de calor ou fogachos. O novo fármaco é uma combinação de dois princípios ativos: estrogênios conjugados e acetato de bazedoxifeno, uma nova geração de TH que trata os sinais e sintomas do climatério em função da queda do estrogênio, situação que pode causar desconforto à mulher. Ademais, essa terapia hormonal praticamente não estimula efeitos adversos, e efetiva para tratar sintomas psicoemocionais, urogenitais, massa óssea, que também são tratados na terapia clássica, porém com menos efeitos colaterais Outossim, ao ser comparado com um placebo (um tratamento simulado) em dois estudos principais que incluíram 996 mulheres pós-menopáusicas e que avaliaram os efeitos do medicamento nos afrontamentos ou na atrofia vulvovaginal (secura, irritação e dor em volta da zona genital). Num estudo adicional, foram também observados os efeitos do Duavive na osteoporose. No estudo em que foram avaliados os efeitos nos afrontamentos, o tratamento com o Duavive (0,45 mg de estrogénios conjugados e 20 mg de bazedoxifeno) durante 12 semanas provocou uma redução de 7,6 no número médio diário de afrontamentos moderados e graves, em comparação com uma redução de 4,9 para o placebo. O tratamento com o Duavive também conduziu a uma descida média mais acentuada na escala de intensidade diária de afrontamentos do que o tratamento com o placebo: 0,9 e 0,3, respetivamente. Foram observados resultados semelhantes com uma dose superior de estrogénios conjugados (0,625 mg) e 20 mg de bazedoxifeno em comparação com o placebo. Portanto, no estudo em que foram analisados os efeitos do Duavive na atrofia vulvovaginal, verificou-se uma melhoria de alguns dos sinais de atrofia vaginal, em comparação com o placebo, mas não dos sintomas mais incómodos. Uma vez que os estudos realizados com a associação de dose superior não demonstraram uma maior eficácia dessa dose em comparação com a da dose aprovada do Duavive, a empresa retirou o pedido de autorização para essa associação. Num dos estudos, foram também analisados os efeitos do Duavive na osteoporose; contudo, uma vez que o Duavive não revelou benefícios superiores aos dos componentes individualmente, a empresa retirou o pedido de autorização para a indicação do Duavive no tratamento da osteoporose. 2. Envelhecimento masculino: O termo andropausa é correto? Como é possível "envelhecer" com testosterona normal? O que ocorre? Sabe-se que após uma determinada idade, os indivíduos entram em um processo de modificações hormonais, ocorrendo, principalmente, redução dos níveis dos hormônios testosterona para o homem e estrogênio e progesterona para a mulher. Outrosiim, O uso do termo andropausa não é o mais recomendado para designar este quadro clínico nos homens, embora seja o mais difundido, sendo mais apropriado se falar em insuficiência androgênica parcial do homem idoso (do inglês Patrial Androgen Deficiency of the Aging Male - PADAM), a qual é caracterizada pela redução do índice de testosterona corporal, diminuição da libido, problemas com a sexualidade e com a atividade física, entre outros. Apenas se admitiu a existência desta insuficiência em 1994, no congresso da Sociedade Austríaca de Andrologia. Em função desse recente reconhecimento, as informações sobre o assunto são escassas e insuficientes, o que pode dificultar a percepção dos seus sintomas, o que é acentuado pela não ocorrência da andropausa em todos os homens. Pode-se facilmente estabelecer um paralelo entre o envelhecimento masculino e o feminino, onde nos homens o declínio nos níveis de testosterona é mais gradual e menos absoluto se comparado ao declínio da produção de estrogênio na mulher. Entretanto, uma diferença marcante é o fato do homem, ao contrário da mulher, não perder a capacidade reprodutiva acoplada à perda da função endócrina gonádica após a andropausa. No homem, há uma grande variedade individual na redução gradual nos seus níveis androgênicos, e nem todos ao envelhecer tornar-se-ão hipogonadais, em um grau clínico significativo. Porém, a freqüência de anormalidades cromossomiais estruturais nos espermatozóides está diretamente relacionada com o aumento da idade paternal. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, os níveis de testosterona podem diminuir gradualmente com a idade em alguns homens, mas essa diminuição não é universal e nem todos os homens experimentam sintomas relacionados à testosterona. Além disso, envelhecer com níveis normais de testosterona é possível e muitos homens têm envelhecimento saudável e continuam a ter uma vida satisfatória. É importante destacar que os níveis de testosterona podem variar amplamente em homens mais velhos, e a presença de sintomas relacionados à testosterona não pode ser atribuída apenas à diminuição dos níveis desse hormônio. Muitos sintomas relacionados à suposta andropausa, como fadiga, alterações de humor e diminuição da libido, podem ter várias causas, incluindo condições de saúde subjacentes, estilo de vida, fatores psicológicos e outros. Referência: BRASIL, Ministério da Saúde do Brasil. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. 2014. Disponíveis em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_saude_pessoa_idosa.pd BULCAO, Carolina Berrêdo et al . Aspectos fisiológicos, cognitivos e psicossociais da senescência sexual. Ciênc. cogn., Rio de Janeiro , v. 1, p. 54-75, mar. 2004 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 58212004000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 maio 2023. EUROPEAN MEDICINE AGENCY. Resumo do EPAR destinado ao público. 2015. Disponível em: https://www.ema.europa.eu/en/documents/overview/duavive-epar- summary-public_pt.pdf UNICAMP. Novo medicamento para tratar sintomas da menopausa é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2018. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2018/11/13/novo-medicamento-para- https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2018/11/13/novo-medicamento-para-tratar-sintomas-da-menopausa-e-aprovado-pela-agencia#:~:text=O%20Duavive%20%C3%A9%20empregado%20ap%C3%B3s,h%C3%A1%20mais%20de%2012%20meses.&text=Essa%20terapia%20%C3%A9%20ainda%20efetiva,por%C3%A9m%20com%20menos%20efeitos%20colaterais tratar-sintomas-da-menopausa-e-aprovado-pela- agencia#:~:text=O%20Duavive%20%C3%A9%20empregado%20ap%C3%B3s,h %C3%A1%20mais%20de%2012%20meses.&text=Essa%20terapia%20%C3%A 9%20ainda%20efetiva,por%C3%A9m%20com%20menos%20efeitos%20colater ais https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2018/11/13/novo-medicamento-para-tratar-sintomas-da-menopausa-e-aprovado-pela-agencia#:~:text=O%20Duavive%20%C3%A9%20empregado%20ap%C3%B3s,h%C3%A1%20mais%20de%2012%20meses.&text=Essa%20terapia%20%C3%A9%20ainda%20efetiva,por%C3%A9m%20com%20menos%20efeitos%20colaterais https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2018/11/13/novo-medicamento-para-tratar-sintomas-da-menopausa-e-aprovado-pela-agencia#:~:text=O%20Duavive%20%C3%A9%20empregado%20ap%C3%B3s,h%C3%A1%20mais%20de%2012%20meses.&text=Essa%20terapia%20%C3%A9%20ainda%20efetiva,por%C3%A9m%20com%20menos%20efeitos%20colaterais https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2018/11/13/novo-medicamento-para-tratar-sintomas-da-menopausa-e-aprovado-pela-agencia#:~:text=O%20Duavive%20%C3%A9%20empregado%20ap%C3%B3s,h%C3%A1%20mais%20de%2012%20meses.&text=Essa%20terapia%20%C3%A9%20ainda%20efetiva,por%C3%A9m%20com%20menos%20efeitos%20colaterais https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2018/11/13/novo-medicamento-para-tratar-sintomas-da-menopausa-e-aprovado-pela-agencia#:~:text=O%20Duavive%20%C3%A9%20empregado%20ap%C3%B3s,h%C3%A1%20mais%20de%2012%20meses.&text=Essa%20terapia%20%C3%A9%20ainda%20efetiva,por%C3%A9m%20com%20menos%20efeitos%20colateraishttps://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2018/11/13/novo-medicamento-para-tratar-sintomas-da-menopausa-e-aprovado-pela-agencia#:~:text=O%20Duavive%20%C3%A9%20empregado%20ap%C3%B3s,h%C3%A1%20mais%20de%2012%20meses.&text=Essa%20terapia%20%C3%A9%20ainda%20efetiva,por%C3%A9m%20com%20menos%20efeitos%20colaterais
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