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ESCLEROSE MÚLTIPLA

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ESCLEROSE MÚLTIPLA
· É uma doença crônica do Sistema Nervoso Central, sem uma distribuição uniforme entre a população, mas ocorrendo mais frequentemente em mulheres, se desenvolvendo por volta dos 30 anos.
· O diagnóstico requer a definição de sintomas clínicos de uma lesão do SNC e sinais, sintomas ou lesões em exames de ressonância magnética (mais que uma lesão e em mais de uma região).
· Principais classificações:
· Remitente-recorrente: paciente possui surtos caracterizados por novos sintomas que duram de 1-2 meses e desaparecem completamente ou quase. Esses surtos possuem intervalos de meses a anos.
· Secundariamente progressiva: os intervalos entre os surtos começam a aumentar até que deixam de existir e o quadro evolui para um curso progressivo de severidade da doença.
· Primariamente progressiva: desde o início o paciente não apresenta surtos, mas um curso progressivo da doença.
· EDSS: Escala utilizada para avaliar a disfunção causada pela doença de acordo com oito sistemas funcionais: piramidal, cerebelar, tronco cerebral, sensorial, vesical, intestinal, visual, mental e outras funções, com pontuação que varia de 0-10. Valores de 1.0-4.5 se referem a pessoas que são completamente capazes de andar mas apresentam anormalidades ao exame neurológico. Valores de 5.0 e 5.5 indicam limitações na distância que conseguem andar sem que precisem parar para descansar, mas não fazem uso de suporte auxiliar. Um valor de 6.0 indica necessidade de suporte unilateral de marcha. Valor de 6.5 indica necessidade de suporte bilateral de marcha. Valores entre 7.0-9.5 caracterizam pacientes restritos a uma cadeira de rodas ou acamados. Pontuação equivalente a 10.0 refere-se a morte por esclerose múltipla.
· A doença pode afetar o cérebro, tronco cerebral, medula espinhal e nervos ópticos, causando assim sintomas que envolvem fraqueza, espasticidade, fadiga, alterações de sensibilidade, coordenação, visão, cognição e alterações vesicais e intestinais.
· Patologia: A esclerose múltipla afeta a bainha de mielina e axônios no SNC. Durante um surto da doença, células inflamatórias cruzam a barreira hematoencefálica e danificam a bainha de mielina, principalmente em áreas perivasculares por meio de uma inflamação autoimune. Entre os surtos a bainha de mielina se regenera, causando uma remissão. Na EM progressiva, também há a presença de degeneração axonal, devido ao reparo inadequado da mielina.
· São formadas placas escleróticas principalmente na substância branca do SNC, em áreas periventriculares e áreas subcorticais, no corpo caloso, na parte posterior e lateral da medula espinhal e nos nervos ópticos, mas também na substância cinzenta, a qual está mais relacionada com o aparecimento dos sintomas.

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