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CENTRO NOSSA SENHORA DO PATROCINIO CURSO SUPERIOR EM ENFERMAGEM TRABALHO DE PARASITOLOGIA Tripanossomas cruzi e Ancylostoma duodenale David Ferreira – 29663105 Augusto Peron – 29634709 Gabriel Abegão – 29286387 Elcimara Maria – 30084938 Emanoele Cruz – 29097550 Beatriz Menegon – 29457475 Antônio Ferreira – 29477204 Geovanna Sbrissa – 29391041 ITU - SP 2022 CENTRO NOSSA SENHORA DO PATROCINIO CURSO SUPERIOR EM ENFERMAGEM TRABALHO DE PARASITOLOGIA Tripanossomas cruzi e Ancylostoma duodenale Trabalho apresentado no curso de graduação Enfermagem na Universidade Nossa Senhora do Patrocínio. Orientadora: Prof. Lilia Alessandra Tardelli Bastos Antunes. ITU - SP 2022 SÚMARIO 1. Introdução....................................................................................................... 3 2. Tripanossomas cruzi...................................................................................... 5 2.1 Morfologia........................................................................................................ 5 2.2 Biologia............................................................................................................. 5 2.3 Epidemiologia................................................................................................... 6 2.4 Patogenia......................................................................................................... 7 2.5 Método de diagnostico...................................................................................... 8 2.6 Profilaxia........................................................................................................... 9 2.7 Drogas eficazes para terapêutica....................................................................10 3. Ancylostoma duodenale............................................................................... 10 3.1 Morfologia....................................................................................................... 11 3.2 Biologia........................................................................................................... 11 3.3 Epidemiologia................................................................................................. 11 3.4 Patogenia....................................................................................................... 12 3.5 Método de diagnostico................................................................................... 13 3.6 Profilaxia......................................................................................................... 13 3.7 Drogas eficazes para terapêutica................................................................... 14 4. Conclusão...................................................................................................... 15 Referência....................................................................................................... 16 3 1. INTRODUÇÃO Estudo realizado no Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria do Estado da Saúde e um dos maiores centros de pesquisa biomédicas do mundo, identificou a função de proteína chave no desenvolvimento do ciclo de vida do protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas e Ancylostoma duodenale, causador da doença do Amarelão. A Tripanossomas cruzi é uma doença transmissível causada por um parasito e transmitida principalmente por um inseto conhecido como barbeiro. Tanto na humanidade quanto nos animais vivem no sangue periférico e nas fibras musculares, principalmente nas cardíacas e digestivas. Costuma – se esconder em lugares poucos visíveis e sua transmissão é feita deposita sobre a pele da pessoa enquanto suga o sangue, por uma transfusão de sangue ou ainda uma transmissão congênita da mãe chagásica, para o filho via placenta; manipulação de caça (ingestão de carne contaminada). Segundo pesquisas para a realização desse trabalho no Brasil em 2020, foram confirmados 146 casos, com uma letalidade de 2%, sendo que todos os óbitos ocorreram no estado do Pará. Contudo é necessário tomar cuidado em qualquer região do país, afinal é uma doença que não tratada pode ter consequências sérias sem ter uma segunda chance na vida. A outra doença citada nesse trabalho é a Ancylostoma duodenale, mais conhecida como Amarelão pela cor amarelada que o indivíduo fica quando está contaminado. Essa cor é o resultado de uma anemia causada pelo verme parasita ao usar sangue do humano que lhe serve como alimento, ou a perda de sangue através das feridas que deixa na mucosa onde o parasita se fixa. O amarelão é uma doença causada por nematelmintos, tendo duas espécies principais: que são o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus, que parasitam cerca de 900 milhões de pessoas no mundo e matam 60 mil anualmente. Considerando duas doenças existentes no nosso país e que ambas têm suas características parecidas, afinal as duas podem ocorrer através de uma picada com a contaminação do sangue, precisamos sempre ficarmos de modo atentos com a nossa vida, termos sempre uma higienização com o ambiente onde vivemos e frequentamos, principalmente com os produtos que 4 consumimos, comprar de um local confiável e higienizar quando chegarmos em casa pode ser um cuidado que no decorrer da vida corrida do ser humano, não prestamos muita atenção nisso. Portanto quando o nosso corpo e o nosso organismo nos mostram um sinal diferente do que estamos habituados precisamos respeitar e procurar um especialista nos assuntos e parar de achar que somos médicos e podemos nos altos medicar. Afinal um remédio errado ou a demora de um diagnóstico correto pode levar a morte de um indivíduo. Temos que lembrarmos sempre é muito importante o diagnóstico médico referente a qualquer doença ou sistemas que nosso corpo demonstre de diferente, pois somente os médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. 5 2. Tripanossomas cruzi 2.1 Morfologia Durante o ciclo de vida do tripanossomas cruzi, apresenta-se 3 formas morfológicas amastigota, epimastigota e o tripomastigota. Amastigota: tem forma arredondada, o núcleo e o cinedoplasto não são perceptíveis no microscópio ótico, não possuem flagelos e está presente na fase intracelular, durante a fase crônica da doença; Epimastigota: tem tamanho variável, com formato alongado e com núcleo semicentral. Representa a forma encontrada no sistema digestivo do barbeiro, o vetor da doença; Tripomastigota: apresenta formato alongado e fusiforme em forma de (C) ou (S), forma presente na fase extracelular, que circula no sangue na fase aguda da doença. É a forma infectante para os vertebrados. 2.2 Biologia O ciclo de vida do Trypanosoma cruzi tem o seu início quando o barbeiro ao se alimentar dos hospedeiros, elimina suas fezes e unira onde podem conter a forma tripomastigota. Eles penetram na pele muitas das vezes através da coceira que é provocada ou através também da mucosa nos olhos, nariz e boca, com isso elas se instalam nas células e se transformam em sua forma amastigota, onde se multiplicam até romperem as células e irem para a corrente sanguínea atingindo os outros órgãos. O babeiro é localizado próximos a fonte de alimentos como ninhos, casca de árvores etc., mas podemos, encontra–lós também em frestas na parede, colchões, móveis etc. Outras formas de transmissão que pode ocorrer são por transplante de órgãos, quando a mãe passa para o bebê através da gestação ou no parto (transmissão vertical), na ingestão de alimentos contaminados pelos protozoários(transmissão oral) e quanto ocorre o contato com algum objeto contaminado (transmissão acidental). 6 2.3 Epidemiologia O Trypanosoma cruzi é transmitido pelo contato com as fezes dos insetos vetores, conhecidos popularmente no Brasil como “barbeiros” (insetos das espécies Triatoma infestans, Rhodnius prolixus e Panstrongylus megistus, dentre mais de 300 espécies que podem transmitir o Trypanosoma cruzi). MODO DE TRANSMISSÃO Transmissão Vetorial: Através da picada do barbeiro e a defecação das formas infectantes no ser humano. Transmissão Oral: Ocorre quando há ingestão de alimentos contaminados por triatomíneo ou suas fezes ou por meio de ingestão de carne crua ou malcozidas. É o tipo de transmissão que está associada a casos de surtos de DCA (Doença de chagas aguda). Transmissão Vertical: Ocorre através de via placentária, podendo ser na fase aguda ou crônica da doença, podendo ocorrer na gestação ou no parto. Transmissão Transfusional: Ocorre na transfusão de sangue. Transmissão por acidentes laboratoriais: Ocorre devido o contato com culturas de T. cruzi, exposição das fezes contaminadas ou sangue (de humanos ou animais), contendo formas infectantes do parasito. Transmissibilidade A maioria das pessoas infectadas com T. cruzi permanece com o parasito nos tecidos, órgãos e no sangue pela vida toda. Casos da doença de chagas Em 2020, foram confirmados 146 casos de DCA no Brasil, com uma letalidade de 2% (3/146), sendo que todos os óbitos ocorreram no estado do Pará. A região Norte apresentou a maior taxa de incidência da doença. A maioria 7 dos casos era do sexo masculino e cerca de 6% das mulheres estavam gestantes. A respeito da raça/cor, 85% dos casos declararam-se como pertencentes a cor parda. A maior proporção de indivíduos doentes por DCA foi adultos jovens do sexo masculino. A forma de transmissão mais frequente registrada foi a oral, seguida da ignorada, sem identificação da provável fonte de infecção. Ocorreu a redução de 47% na notificação de casos suspeitos de fase aguda e 63% de casos confirmados por DCA em 2020 em relação a 2019. 2.4 Patogenia A Doença de Chagas é uma doença parasitaria causada pelo hemoflagelado Trypanosoma cruzi. A fase inicial da doença pode ser assintomática ou caracterizar-se por parasitemia patente (representa o número de parasitos que estão presentes na corrente sanguínea de um paciente) e pode aparecer alguns sintomas como febre, dor muscular, irritabilidade, conjuntivite, anorexia, vômitos, diarreia, linfadenopatia, hepatoesplenomegalia. Dentro do hospedeiro, os Tripomastigota invadem as células próximas ao ponto de entrada já nas células eles vão se diferenciar em amastigotas, os amastigotas eles ficam se reproduzindo em alta quantidade. A etapa seguinte vai diferenciar em Tripomastigota e vão romper a célula e irão ser liberada na corrente sanguínea e como está na corrente sanguínea pode infectar grande parte dos tecidos, infectando o corpo inteiro e se transformando em amastigotas novamente porque agora elas estão dentro da célula de outros tecidos. É um ciclo contínuo. Fase aguda (que começa logo nos primeiros três meses após a infecção) a maioria dos casos não apresenta sintomas, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento precoce. Nesta fase pode-se causar febre, mal-estar, falta de apetite, edemas (inchaço) localizados na pálpebra ou em outras partes do corpo, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos, e em crianças a situação pode se agravar e levar a criança a óbito, normalmente nesta fase da doença não existe qualquer manifestação da doença, dificultando ainda mais a percepção da doença. 8 Na fase crônica começa a manifestar complicações cardíacas ou digestivas que surgem depois de muitos anos, afetando o coração causando arritmias e outros transtornos, além de afetar o sistema digestivo causando dilatação do esôfago (que se manifesta com dificuldades para deglutir os alimentos) e do cólon (que se manifesta por constipação). Da doença existem muitos pacientes que podem passar um longo período, ou sua vida inteira, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores da T. cruzi. Em outros casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo. 2.5 Método de diagnóstico Na fase aguda da doença de chagas, os tripomastigota sanguíneos podem ser detectados apenas através de métodos parasitológicos diretos, onde os parasitas são identificados diretamente nos exames de sangue do paciente pela visualização dos tripomastigota, e temos métodos indiretos com xenodiagnóstico e hemocultura. Os testes sorológicos são utilizados na fase crônica e tem como base a detecção de imunoglobulinas especificas contra o parasito. Principais métodos de diagnóstico da doença de chagas Exames parasitológicos diretos: O sangue de ser colhido para o procedimento de todas as metodologias para o intuito de agilizar o diagnóstico. Pesquisa a fresco de tripanossomatideos: Primeira alternativa a ser escolhida por ser fácil execução e simples. Para a coleta o paciente precisa estar febril e dentro de 30 dias dos inícios de sintomas. Método de concentração: Possuem maior sensibilidade, é recomendado quando a pesquisa a fresco for negativa. Lâmina corada de gota espessa ou esfregaço: Possui menor sensibilidade que os métodos diretos, é realizado prioritariamente na região do amazonas, em virtude da sua utilização para diagnóstico da malária, em casos de elevada parasitemia. 9 Exames parasitológicos indiretos: Na fase crônica da doença, o uso de método parasitológico direto é pouco confiável, devido principalmente à baixa parasitemia. Assim sendo, é necessário a utilização de métodos indiretos. 1. Exames sorológicos: para detecção de anticorpos classe IgG são necessárias duas coletas com intervalos mínimos de 21 dias entre uma para outra. Para a confirmação é necessária preferencialmente execução pareada, que possibilite comparar os resultados, ou seja sorologia negativa na primeira amostra e positiva na segunda. Na detecção anticorpos classe IgM técnica complexa, com os resultados falso positivo em várias doenças febris. Para realização, o paciente deve apresentar alguma alteração clínica. 2. Xenodiagnóstico: este método tem o objetivo de investigar a presença de parasitas nas fezes ou conteúdo intestinal dos vetores mantidos em laboratórios e alimentados com sangue de indivíduos que são testados. Em quatro caixas contendo dez triatomíneos cada, fechada em um de seus lados por uma fina rede, são colocadas sobre a fase ventral do antebraço do paciente por cerca de trinta minutos. Antes da realização do exame é necessário que os triatomíneos sejam mantidos em jejum, após a alimentação do sangue do paciente, os insetos devem ser mantidos em uma temperatura entre 25ºC e 30ºC e umidade relativa de aproximadamente 85% na ausência da luz. O exame fecal ou do conteúdo intestinal será feito após 30-60 dias para pacientes em fase crônicas e 10- 30 dias para a fase aguda. 3. Elisa: esta técnica detecta anticorpos contra o parasita através da utilização de um segundo anticorpo, conjugados a enzimas, que em presença de substratos específicos, geram produtos coloridos, cuja quantificação é feita análise. Esse método tem alta sensibilidade, utilização de baixa quantidade de soro, processamento simultâneo de várias amostras. 2.6 Profilaxia Apesar de ainda não termos uma vacina para a cura da doença, a melhor maneira de combater à doença é a prevenção e controle: 10 Construção de moradias adequadas que não sejam propícias para a proliferação dos vetores. Implantação de um sistema de vigilância e prevenção da doença de Chagas. Melhoriadas condições básicas de higiene e de moradia. Campanhas sanitárias focadas em zonas rurais e periferias urbanas. Uso de inseticidas aplicado por equipe capacitada nos locais onde insetos possam utilizar as frestas. Repelente. Uso de mosquiteiros ou telas metálicas. Roupas de manga longa durante atividades noturnas em área de mata. 2.7 Drogas eficazes para terapêutico O benzonidazol (Bz) é considerada uma droga de primeira linha para o tratamento etiológico da doença de Chagas, por apresentar melhor tolerância e causa menos efeitos colaterais. Afetando 6 a 7 milhões de pessoas em todo o mundo e levando a cerca de dez mil mortes a cada ano, mesmo que a mortalidade por essa doença tenha diminuído, ela ainda causa várias consequências irreversíveis nos sistemas cardiovasculares de 20 a 30% dos infectados. Apesar de ser pouco clara a eficácia dos medicamentos tripanocidas, a OMS recomenda a realização do tratamento, pois são eficazes durante as fases aguda, indeterminada e na crônica leve da doença. Alguns estudos anteriores, comparando os resultados de pacientes com doença não aguda tratados com benzonidazol, indicaram que a medicação previne a progressão da doença. Porém a eficácia do tratamento permaneceu pouco clara em outros grupos de pesquisa. 11 3. Ancylostoma duodenale 3.1 Morfologia Adultos machos e fêmeas, larvas rabditoides e filarioides, tem 2 fases da vida no meio externo e parasitária, hospedeiro e forma adulta. Ovo: elipsoide de casca fina e transparente, de forma ovoide com massa embrionária no interior que se fragmenta formando uma mórula e posteriormente uma larva, ocorrendo redução do espaço claro entre a casca e a massa à medida que a larva se desenvolve. Os ovos podem ser encontrados em diferentes fases de desenvolvimento. Tamanho: 56 a 76 micras de comprimento. Fêmea: 10 a 18mm de comprimento, cilíndrico, cápsula bucal profunda com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca, abertura genital (vulva) no terço posterior do corpo, extremidade posterior afilada com pequeno processo espiciforme terminal, ânus antes do final da cauda. Macho: 8 a 11mm de comprimento, extremidade posterior com bolsa copuladora bem desenvolvida, cilíndrico, cápsula bucal profunda com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca. 3.2 Biologia A ancilostomíase é uma doença parasitária intestinal causada pela contaminação de duas espécies de nematódeos da família dos Ancylostomidae: Ancylostoma duodenale ou Necator americanos. O A. duodenale habita países mediterrâneos, norte da África, Índia, Irã, Paquistão, China e Japão. O N. americanos são encontrados em todo o continente americano, especialmente nos trópicos, África central, sudeste da Ásia, ilhas do Pacífico e partes da Austrália. Essas duas espécies são as que podem transmitir a doença aos humanos, mas há outras duas espécies que só causam infecções intestinais em cães e gatos, e são elas: Ancylostoma brasiliense e Ancylostoma caninum. Embora não causem infecções intestinais em homens, eles fazem com que as larvas migrans. O ciclo de vida nos seres humanos, começa com os vermes da ancilostomose que eliminam diariamente milhares de ovos através das fezes. No 12 lado de fora, os ovos necessitam de um local quente e úmido, essas fezes forem próximas a locais como esse dão origem à novas larvas. As larvas chamadas de rabtoide, crescem e após sete dias já podem infectar um indivíduo, transformando-se em uma filarioide infestante. Já na penetrada na pele, os vermes vão para a circulação sanguínea, onde conseguem chegar até o coração e os pulmões. 3.3 Epidemiologia No que se diz a epidemiologia estima-se que mais de 500 milhões de pessoas são infectadas por ancilostomídeos pelo mundo. No ponto de vista da vigilância epidemiológica o objetivo é diagnosticar e tratar precocemente para evitar complicações. No Brasil cerca de 80% das infecções ocorrem pela Necator Americanus e o lugar mais afetado é o Nordeste e em segundo lugar a região centro-oeste. A prevalência das parasitoses está associada ao crescimento acelerado dos grandes centros urbanos levando a criação de comunidades periféricas geralmente desprovidas de infraestruturas sanitárias, criando condições para transmissão dessa endemia. Transmissão Contaminação fecal humana no solo Onde os ovos contidos nas fezes são depositados no solo, tornam-se embrionados. Em condições favoráveis as larvas se desenvolvem tornando-se infectante em um prazo de 7 a 10 dias. A infecção ocorre no homem quando as larvas penetram a pele causando dermatite no local, as larvas após penetrarem passam pelos vasos linfáticos, ganham a corrente sanguínea e nos pulmões penetram os alvéolos. Daí caminham até a traqueia e faringe e são deglutidas e chegam ao intestino delgado, onde elas ficam e chega a sua maturidade dentro de 6 a 7 semanas, onde produzem milhares de ovos por dia. 3.4 Patogenia 13 O quadro do paciente pode variar desde a inexistência de sintomas até situações de gravidade extrema. A causa primária (fase aguda) está relacionada com a migração das larvas através de tecidos e a implantação dos vermes adultos no intestino delgado. A (fase crônica) é causada devida à presença dos vermes presos ao intestino delgado levando a alterações fisiológicas, bioquímicas e hematológicas. O local da invasão pode ter a sensação de “picada”, hiperemia, edema e prurido. Também acontecem alterações nos pulmões que é resultante da passagem das larvas pelos pulmões tosse produtiva ou não acompanhada de febrícula. Consequências que podem ser causadas pelo parasita é anemia, hipoproteinemia, depleção dos depósitos de Ferro, Fadiga, dispneia e taquicardia, leucocitose, eosinofilia. Acontecem Alterações no intestino como náuseas, vômitos, inapetência, constipação com flatulências, diarreia sanguinolenta, mas pode variar. Durante a atividade do verme dentro do trato digestório do ser humano haverá uma perda de sangue excessiva provocada pelas lesões que o verme provoca junto a parede intestinal, e essa perda excessiva de sangue levara um caso grave de anemia. A anemia causada por esse verme decorre essencialmente da espoliação de ferro, e confunde-se com qualquer outra anemia ferro pênica. Mas esta anemia depende quase que exclusivamente da carência de ferro ocasionada pelas perdas sanguíneas, que não ocorre na anemia nutricional. 3.5 Método de diagnóstico O diagnóstico da ancilostomose é feito pelo médico a partir de uma avaliação dos sintomas apresentado pela pessoa, além dos exames de sangue e de fezes. Quando a suspeita é feita, é providenciado a realização do hemograma, pois é possível ter infecção por causa do parasito. Além do exame de sangue é solicitado os exames de fezes que tem o objetivo de identificar os ovos do parasito, sendo possível concluir o diagnóstico. 14 3.6 Profilaxia Cuidados de higiene. Saneamento básico. Essencial a participação e decisão política, um planejamento e investimento. Limpar e cozinhar adequadamente os alimentos. Beber água potável. Usar sapatos. O uso de drogas anti-helmínticas. 3.7 Drogas eficazes para terapêutica O tratamento para a ancilostomíase tem como objetivo promover a eliminação do parasita, aliviar os sintomas e tratar a anemia. Normalmente se inicia o tratamento com suplementos de ferro, com o objetivo de tratar a anemia, e, a partir do momento de os níveis de hemácias e hemoglobina estão mais normalizados, é iniciado o tratamento com antiparasitários, como Albendazol e Mebendazol, que devem ser utilizados de acordo com a orientação médica. Albendazol é indicado para o tratamento de uma grande variedade de condições causadas por vermes ou parasitas, especificamente infecções.Além disso, este medicamento também é usado no tratamento de opistorquíase (Opisthorchis viverrini), de larva migrans cutânea e de giardíase (Giárdia lamblia, G. duodenalis, G. intestinalis) em crianças. Mebendazol é indicado para o tratamento de infestações simples ou mistas por Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura, Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale e Necator americanus. Em pacientes morando em áreas altamente endêmicas, o tratamento regular com Mebendazol (3 - 4 vezes por ano) irá reduzir de forma substancial a carga parasitária e mantê-la bem abaixo do nível de significância clínica. Não foram observados efeitos prejudiciais sobre a reprodução em outras espécies de animais testadas. Os possíveis riscos associados à prescrição de Mebendazol durante a gravidez devem ser pesados contra os benefícios terapêuticos esperados. 15 4.CONCLUSÃO Desta maneira podemos concluir que as doenças parasitárias tem um auto índice de contágio em nosso país, mas também tem várias formas de tratamento desde formas educacionais que cabe a nós profissionais da saúde ensinar os métodos de prevenção, até mesmo formas medicamentais. Como nosso país tem uma alta taxa de pessoas em vulnerabilidade as doenças parasitárias se alastram cada vez mais e com condições favoráveis a transmissão fica ainda mais fácil. Uns dos métodos mais eficaz para combater esse parasito seria o saneamento básico, mas como vemos no Norte, Nordeste e até mesmo nas grandes metrópoles do Brasil nem toda família tem o acesso ao saneamento necessário como água potável, esgoto encanado, limpeza das ruas e com a falta destes recursos acabamos ajudando ainda mais nessa transmissão. Com nosso conhecimento adquirido ao longo do tempo cabe a nós futuros enfermeiros e profissionais da saúde ajudar e auxiliar essas pessoas assim fazendo a promoção e prevenção de novos casos dessa doença. O conhecimento desses parasitas para nós estudantes e de suma importância para que possamos aprender a distinguir e caracterizá-las da forma correta, para que um dia possamos atender nossos pacientes da melhor maneira possível. 16 REFERÊNCIAS Ancilostomíase. Medicina NET. 2010. Disponível em: <https://www.medicinanet.com.br/m/co nteudos/revisoes/1723/ancilostomiase. htm>. Acesso em: 08 de abr. de 2022. Andrade, Zilton. Patologia geral. Fiocruz, 2017. Disponível em: <http://chagas.fiocruz.br/doenca/patolo gia/>. Acesso em: 26 de mar. de 2022. Archangelo. Aula 03 – Parasitologia I – Nutrição – Ancylostama duodenale, Necator americanus, Ancylostoma braziliense, Ancylostoma canunum. ProfBIO, 2017. 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