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Questão 1/10 - Estudos Estratégicos
“A estruturação de um ministério de defesa é a materialização mais moderna do mecanismo de controle civil objetivo, podendo ser estabelecida por meio de três funções.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 6.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, as funções da estruturação de um ministério de defesa:
I. Controlar os outros poderes, como o Legislativo.
II. Sintetizar e ponderar as atividades militares e seus custos.
III. Supervisionar a materialização da gramática dos meios de força do aparato bélico do país.
IV. Supervisionar as questões orçamentárias e administrativas e da interação de civis em atividades não militares das forças armadas.
Sobre as afirmações:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	D
	Apenas as afirmações I, e II estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Primeiro, por meio da supervisão da materialização da gramática dos meios de força do aparato bélico do país. Em outras palavras, um ministério da defesa é responsável por assessorar o governo sobre as implicações e as necessidades militares tendo em vista as 
metas políticas impostas. Segundo, por meio da supervisão das questões orçamentárias e administrativas e da interação de civis em atividades não militares das forças armadas. Terceiro, sintetizando e ponderando as atividades militares e seus custos, a fim 
de elaborar uma proposta ministerial para defesa perante grupos de fora do ministério (Huntington, 1996, p. 453).
Referência: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 6.
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“O aparecimento de uma potência emergente é sempre um fator de desestabilização e mudança do sistema mundial, porque sua ascensão ameaça o monopólio das potências estabelecidas. Na verdade, porém, os grandes desestabilizadores do sistema são os próprios estados líderes ou hegemônicos, pois eles não podem parar de se expandir para manterem sua hegemonia – e para se manterem à frente dos demais, eles precisam desafiar continuamente as regras e instituições que foram estabelecidas por eles mesmos, mas que podem estar bloqueando sua necessidade de inovar e expandir mais do que todos os demais”
 
Fonte: J.L.Fiori, História, estratégia e desenvolvimento. Boitempo: São Paulo, 2014, p. 30 e 31
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, a respeito do papel das guerras na construção do Estado brasileiro, analise as asserções e assinale a alternativa correta:
I - Não houve uma grande guerra de independência que criasse o Estado brasileiro;
II - Com exceção da guerra do Paraguai, nunca ocorreu uma Guerra ilimitada no Brasil;
III - O exército não tinha um papel importante na formação do Estado brasileiro, ou seja, na formação da República;
IV - Os conflitos civis ocorridos no Nordeste, na velha República, podiam ser considerados como guerras ilimitadas.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
	
	B
	Apenas as asserções I, II e IV estão corretas.
	
	C
	Apenas as asserções I e II estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
“Os conflitos gerados na Independência do Brasil foram pela integridade da América Portuguesa sob a dinastia dos Braganças, e não pela secessão de Portugal. Por isso, não foi uma revolução, muito menos uma guerra com objetivos de mudança constitucional, 
mas sim uma série de disputas limitadas sobre quem mandaria nas províncias brasileiras. Consequentemente, não provocou grandes mudanças institucionais. O período mais conturbado da história militar do Brasil foram as duas décadas que se seguiram à
 Independência, quando houve a derrota pela força de todas as alternativas à unidade política centrada no Rio de Janeiro Após esse período, o Império do Brasil se lançou em intervenções para o controle do Cone Sul. Mas essas eram empreitadas de resultado
 limitado e de pequeno avanço institucional. A grande guerra com envolvimento brasileiro e da América do Sul foi a Guerra da Tríplice Aliança (ou Guerra do Paraguai). Ela levou a um fortalecimento relativo da Argentina e à ruína do Império do Brasil, provocando
 uma mudança da base social do Exército e gerando a necessidade de reformas que levassem à profissionalização dos oficiais.”
 Fonte: Tema 4 da Rota de Aprendizagem 4.
	
	D
	Apenas as asserções II e IV estão corretas.
	
	E
	Apenas as asserções III e IV estão corretas.
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Definir as Forças Armadas do Brasil se faz mais difícil porque, sem clareza do que sejam as tarefas que explicam as capacidades necessárias, não se explicitam suas atividades-fim. Arrisca-se a ter definições que expressam a continuidade das ações mais rotineiras, visíveis, mesmo inteligíveis de fora das forças: as atividades-meio. Assim, o relato do que as Forças Armadas “fazem” se aproxima de justificativas ou notas de rodapé para as rubricas do orçamento. Há despesas que se justificam em si mesmas, grávidas de serem autoexplicativas, mas incapazes de informar sobre os fins que as justificam. Acabam sendo abstraídas em categorias gerais, atividades sem finalidades que têm baixo registro de indicadores ou carecem de itens de controle. Isso faz com que não se articule em que medida o que se faz, como se faz ou o quanto se gasta concorrem para resultados de defesa propriamente ditos. Esses gastos, a seu turno, acabam sendo reduzidos a nomes de uma determinada agregação de rubricas de dispêndio, reunidos em categorias abrangentes e genéricas. Progressivamente, deixa-se de ter claro quais deveriam ser os resultados concretos de atividades-fim de defesa que essas atividades-meio permitiriam, como seriam acompanhados, mensurados e apreciados, ou ainda como deveriam ser relatados ao público e conexos ao orçamento. Arrisca-se perder a possibilidade de se poder ajuizar se o Brasil gasta muito ou pouco; se gasta bem ou mal em defesa”
Fonte: PROENÇA JÚNIOR, Domício. Forças armadas para quê? Para isso. Contexto int. [online]. 2011, vol.33, n.2, pp.333-373 - p. 337-38. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cint/v33n2/a04v33n2.pdf>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e da contextualização acima, análise as afirmações abaixo sobre as Forças Armadas brasileiras e, depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. As Forças Armadas brasileiras vêm passando por um processo de modernização desde o ano de 2010, avançando sobretudo na promoção de operações conjuntas entre Exército, Marinha e Força Aérea.
II.. O Exército brasileiro se concentra, atualmente, em atender às estratégias de guerra assimétrica e de combate de baixa intensidade. Essas estratégias são bem coordenadas entre si e promovem maior estabilidade securitária ao país.
III. A Marinha possui dilemas institucionais que versam sobre um projeto de esquadra de grupos de combate combinados e de alta autonomia e um projeto de defesa de costa combinando monitoramento, patrulhas e multiplataformas lançadoras de mísseis.
IV. A Força Área Brasileia pode ser considerada a mais defasada em termos materiais e operacionais. Isso se deve ao fato de que as suas plataformas são as mais intensivas em tecnologia, de modo que afetam tantos setores industriais de defesa quanto civis convencionais.
	
	A
	Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmações III e IV estão corretas
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Como se pode observar na aula, apenas as afirmações III e IV estão corretas.A afirmação I está incorreta porque, por mais que as Forças Armadas brasileiras tenham passado por um processo de modernização, desde o ano de 2010, tal fato não causou o avanço nas operações conjuntas entre Exército, marinha
 e Força Aérea. Pelo contrário, o Brasil avançou pouco na consolidação de uma capacidade efetiva de operações conjuntas. A afirmação II está incorreta porque o exército ao se concentrar em atender duas estratégias – que são as estratégias de dissuasão e de presença – acaba por dar origem a problemas 
quanto a coordenação e investimento em cada uma delas. Assim, a dissociação entre elas gera problemas em elencar prioridades de gastos e de se estabelecer foco em projetos de força. A afirmação III está correta porque a Marinha possui dilemas institucionais ainda maiores, pois por muito tempo emulou
a capacidade norte-americana de força naval: negação de uso do mar, projeção de poder, guarda costeira e força anfíbia. Entretanto, a descoberta e a exploração das regiões com depósitos de hidrocarbonetos do Pré-Sal elevaram a tensão institucional entre um projeto de esquadra de grupos de combate combinados 
e de alta autonomia, por um lado, e um projeto de defesa de costa combinado de monitoramento, patrulhas e multiplataformas lançadoras de mísseis, por outro. A afirmação IV está correta porque a Força Aérea Brasileira é a mais defasada em termos materiais e operacionais. Isso se explica por suas plataformas serem
 mais intensivas em tecnologia e possuírem maior potencial de efeito dual, ou seja, afetaram tanto setores industriais de defesa quanto civis convencionais. Por isso, os problemas institucionais e procedimentais brasileiros em defesa nacional a afetam mais.
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“Enquanto a causa da transição de regimes comunistas resumiu-se a um movimento das instituições civis relacionado ao fim da Guerra Fria, as causas da transição democrática de regimes militares foram mais variadas e ocorreram, teoricamente, de maneira mais divergente.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 4.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, exemplos de características da transição democrática:
Nota: 10.0
	
	A
	Há um forte engajamento dos militares para a manutenção do seu poder.
	
	B
	As elites militares e civis almejam que haja menos participação política e há diminuição do sufrágio.
	
	C
	Os líderes militares ficam insatisfeitos com o governo e a vida pública e há insucessos por parte das definições políticas.
	
	D
	As elites militares desejam que o regime militar permita a participação política e o ingresso de grupos internacionais políticos no país.
	
	E
	Os civis se preparam contra possíveis novos golpes e interferência política pelos militares, as organizações internacionais desfrutam de influência relativa nos regimes de transição.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
No período de transição, os civis se preparam contra possíveis novos golpes e interferência política pelos militares; organizações internacionais desfrutam de influência relativa nos regimes de transição quando há ofertas substantivas, como prestígio e ajuda
 econômica; as elites militares desejam que o novo regime permita a participação na política (principalmente nas políticas externa e de defesa), imunidade contra expurgos, orçamentos de defesa grandes e autonomia para sua alocação; as elites políticas desejam
 determinar horizontes estritos e claros de envolvimento militar em questões civis.
Referência: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 4.
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
"O tema “relações civis-militares” é um dos mais velhos da ciência política, como dito por Eliot A. Cohen (COHEN, 2002, p. 241), e se ressente da existência de pouquíssimas teorizações a respeito, conforme explica Samuel Huntington (HUNTINGTON, 1957, p. 7). A integração entre as instituições militares, os decisores políticos do governo e o resto da sociedade representa o foco das relações civis-militares e a base da democracia, conforme referenciado por Brian Loveman (LOVEMAN, 1999, p. 5). Estamos de volta à famosa “Pirâmide de Clausewitz”, considerada a base para o estudo das relações de poder: Política, Militares e Povo. Dentro desta linha de pensamento, surge o conceito de democracia efetiva, na qual a autoridade encontra-se centrada no povo e em seu nome o poder será exercido, dando voz, simultaneamente, aos vitoriosos e aos derrotados em um pleito eleitoral".
Fonte: FERREIRA, Cel Inf Vladimir Schubert Neiva. As Relações Civis-Militares em Novos Tempos. Análise Estratégica, Vol 8 (2), Mar/Maio. 2018, p. 6.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que indique, corretamente, um dos maiores desafios para as relações-civis militares durante a consolidação de regimes democráticos:
Nota: 10.0
	
	A
	O processo de consolidação de uma democracia acaba por desestabilizar as relações entre civis e militares em uma sociedade, levando ao distanciamento dos objetivos e interesses desses dois grupos.
	
	B
	O relacionamento entre civis e militares em democracias é dificultado pela pluralidade de ideias e posicionamentos em uma sociedade. Dessa forma, a homogeneização de pensamento é fundamental para a melhor operação da defesa nacional.
	
	C
	As dificuldades concernentes às relações civis-militares em situações de transição de regimes autoritários para democráticos diz respeito à falta de disciplina das populações.
	
	D
	A maior problemática envolvendo as relações entre civis e militares é o descaso desses últimos com a defesa da manutenção da normas constitucionais democráticas.
	
	E
	Um dos desafios para as relações entre civis e militares é garantir o comprometimento das elites militares com a manutenção da democracia e a conscientização das elites políticas sobre a importância do aparato de defesa nacional.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Conforme a aula 4, de Estudos Estratégicos, qual seja o caso, a consolidação democrática depende do comprometimento das elites militares com a democracia, bem como o comprometimento das elites políticas com o aparato de defesa nacional. Isso implica
 em desenvolver a legitimidade desse aparato, sua capacidade de inovação e de resposta a ameaças, e em enfrentar o dilema de alocar recursos escassos no longo prazo. O equilíbrio ou desequilíbrio das relações civis-militares afetam a efetividade militar e
 devem ser estudadas tendo isso em vista.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 4. Tema 1 – Relações Civis-Militares: elementos conceituais.
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
"De acordo com uma visão credenciada na matéria, a democracia é uma condição sine qua non na verificação da paz, sendo (quase) igualmente certo que a paz se torna necessária para que a democracia possa subsistir. Assim, a partida, também a defesa da paz, enquanto valor universal, deve associar-se à defesa da democracia, enquanto outro valor universal. Esta constatação suportou a criação da, chamada, teoria da paz democrática, cujo desenvolvimento terá ocorrido a partir dos anos 1960s. Na verdade, os primórdios desta visão teórica, afirmando ser menos provável a ocorrência de conflitos entre países democráticos, podem associar-se aos trabalhos de alguns filósofos (políticos), em particular Thomas Paine (1776), Imannuel Kant (1795) e Alexis de Tocqueville (1835,1840). Mais recentemente, a literatura sobre a paz e a democracia tem explorado as várias dimensões associadas à paz e à democracia, bem como as suas relações com outros aspectos, nomeadamente o desenvolvimento (Galtung e Scott, 2008)".
Fonte: CALEIRO, António Bento. Paz e Democracia: De que forma estão relacionadas? Perspectivas, Journalof Political Science - Special Issue, p. 17-23. Disponível em: <https://www.perspectivasjournal.com/issue/view/13/Volume%2017%20-%20Special%20Issue>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que indique, corretamente, porque Estados com regimes democráticos tendem a fazer melhores escolhas estratégicas relacionadas a conflitos armados:
Nota: 10.0
	
	A
	O elemento que faz com que as democracias se tornem melhores decisores estratégicos em conflitos armados é o investimento despendido em produção de materias jornalísticas sobre a importância do conflito.
	
	B
	Um dos aspectos que torna a decisão estratégica em torno do envolvimento em conflitos armados em democracias mais efetivas do que em governos autoritários é a pressão exercida pela opinião pública sobre as motivações e os ganhos obtidos com o conflito.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
De acordo com a aula 4, de Estudos estratégicos, as condições que levam as democracias a vencerem guerras são de duas naturezas. A primeira relaciona-se aos propósitos da guerra, enquanto a segunda, aos meios militares e a seu emprego. Líderes políticos de
 sistemas representativos tendem a fazer melhores cálculos políticos e estimativas estratégicas sobre quais guerras enfrentar e quais evitar. Democracias têm melhores estimativas de sucesso estratégico porque são mais suscetíveis a críticas de grupos de oposição
 e da opinião pública, e possuem burocracias menos politizadas, produzindo informação menos enviesada e de melhor qualidade. Em democracias consolidadas, as Forças Armadas são regularmente inspecionadas pelo Poder Legislativo, por departamentos de
 auditorias de contas públicas, pela imprensa, por centros públicos e privados de pesquisa (os think-tanks) e, idealmente, por pesquisadores acadêmicos. Isso tudo tem dois efeitos. Esse arranjo desvincula as Forças Armadas do mandato do líder do Poder Executivo
 e otimiza a participação civil na condução de uma política de defesa de melhor qualidade.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 4. Tema 3 – Guerra e Democracia
	
	C
	Os governos democráticos tendem a tomar melhores decisões estratégicas em conflitos armados na medida em que possibilitam total autonomia para as forças armadas, desconsiderando qualquer tipo de intervenções da opinião pública.
	
	D
	Os regimes democráticos costumam tomar melhores decisões estratégicas nos conflitos por estabelecer um sistema de consulta pública sobre as decisões que devem ser tomadas no campo de batalha.
	
	E
	As democracias costumam tomar melhores decisões estratégicas em conflitos armados em decorrência do fato de que as mesmas tendem a se arriscar mais nos procedimentos adotados.
· Questão 7/10 - –studos Estratégicos
· Leia o trecho a seguir:
"E“ um ambiente democrático, instituições públicas voltadas à defesa e à segurança do país atuam sob o pressuposto do diálogo e da transparência, de modo a cumprir suas tarefas em sintonia com os anseios da sociedade. O Ministério da Defesa trabalha para aprimorar essa relação. Por isso, investe na realização de estudos e pesquisas que busquem prover, a civis e militares, instrumentos de reflexão sobre temas estratégicos ligados à temática de Defesa. Institucionalmente, esse diálogo é impulsionado por duas organizações ligadas diretamente ao Ministério: a Escola Superior de Guerra (ESG) e o Instituto Pandiá Calógeras (IPC). "
“Fonte: MINISTÉRIO DA DEFESA. Estudos Estratégicos. Página do Ministério da Defesa. s/p. 2019. Disponível em: <https://www.defesa.gov.br/ensino-e-pesquisa/estudos-estrategicos>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique, corretamente, duas das áreas dos Estudos Estratégicos que se sobressaem no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	Duas das áreas relevantes dentro dos Estudos Estratégicos no Brasil são a história militar e os estudo sobre operações de paz
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Essa alternativa está correta porque, de acordo com a aula 5, as áreas mais expressivas dos Estudos Estratégicos no Brasil são: i) história militar; ii) sociologia militar; iii) estudos prospectivos; iv) relações civis-militares; v) operações de paz.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 5. Tema 3 - –anorama dos Estudos Estratégicos no Brasil
	
	B
	Duas das áreas importantes para os Estudos Estratégicos no Brasil são a crimes militares e operações de guerra
	
	C
	Duas das áreas dos Estudos Estratégicos que se destacam no Brasil são negociação internacional e estudos dissuasórios
	
	D
	Duas das áreas vinculadas aos Estudos Estratégicos que possuem centralidade no Brasil são políticas públicas e ordem social
	
	E
	Duas das áreas centrais aos Estudos Estratégicos no Brasil são a história nacional e o controle de civis via aparato bélico
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos
Leia o texto a seguir:
“O equilíbrio das relações civis-militares contemporâneas tem como primeira causa o grau de coesão e força institucional das forças armadas nos primeiros estágios de formação do Estado. Quando os militares têm uma posição forte de barganha em relação à autoridade civil, eles podem bloquear reformas militares que limitariam seus privilégios e interesses e promoveriam sua efetividade.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 4.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, as dimensões das barganhas militares:
Nota: 10.0
	
	A
	Coesão e educação da população.
	
	B
	Instabilidade e baixa institucionalização.
	
	C
	As relações instáveis sobre os civis e militares em um país.
	
	D
	A indiferença no que diz respeito ao papel dos líderes militares para o cálculo político de um Estado.
	
	E
	A força de sua identidade corporativa e a necessidade de que exista a centralidade das elites militares para o cálculo político civil.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
O recurso de barganha militar abrange duas dimensões: primeiro, a força de sua identidade corporativa, ou o grau em que seus membros definem suas identidades e lealdades com referência aos militares como uma instituição distinta. Essa força é produzida por três
 mecanismos: recrutamento, socialização e avanço na carreira. Segundo, é necessário também que exista a centralidade das elites militares para o cálculo político civil, o que depende do ambiente estratégico do Estado, ou seja, do grau de ameaças internas e externas.
 Se as elites militares ocupam uma posição central para a consolidação dos demais aparatos estatais — notadamente, de extração e administração pública —, eles possuem mais recursos de barganha para barrar o controle pela liderança civil.
Referência: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 4.
Questão 9/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir: 
"Os Estudos Estratégicos referem-se aos fenômenos relativos à Defesa Nacional e à Segurança Internacional. Requerem conhecimentos que se inter-relacionam porquanto não podem, a não ser analiticamente falando, ser pensados sem que uma face da moeda não se refira a outra. Conceituar a Defesa Nacional de um dado país em um espaço vazio, meramente abstrato, é inócuo. Ela só ganha sentido e conteúdo real quando se intercala em espaço objetivamente dado e externo a ela: a ambiência da segurança internacional. Considerar a segurança internacional – seja qual for a definição que se queira lançar mão – em si e por si mesma, sem localizá-la em uma moldura ainda mais ampla, retira do conceito sua concretude. A segurança internacional deve ser compreendida como formando um subsistema que supõe um outro ainda maior, o sistema de relações internacionais. Tratar desses conceitos requer jargões científicos próprios, teorias e metodologias apropriadas aos seus objetivos, temáticas específicas,formações acadêmicas singulares capazes de corresponder aos intentos pretendidos."
Fonte: FIGUEIREDO, Eurico de Lima. Estudos Estratégicos como Área de Conhecimento Científico. Revista Brasileira de Estudos de Defesa.  v. 2, nº 2, jul./dez. 2015, p. 107-128 p. 111. Disponível em: <https://rbed.abedef.org/rbed/article/view/63090/37662>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique, corretamente, duas barreiras iniciais ao desenvolvimento dos Estudos Estratégicos no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	O desenvolvimento tardio de universidades no Brasil e a instituição da Doutrina de Segurança Nacional
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
O desenvolvimento dos Estudos Estratégicos no Brasil teve duas barreiras iniciais: o tardio desenvolvimento de universidades no Brasil, apenas ao longo do século XX, e o pensamento e instituição da Doutrina de Segurança Nacional. Por isso, eles se desenvolveram 
como nichos de especialistas na esteira da redemocratização ao fim dos anos de 1980, por meio de encontros e grupos de estudos acadêmicos.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 5. Tema 1 – Origem e Desenvolvimento. 
	
	B
	A sobreposição do pensamento securitário nas universidades no Brasil e a instituição de um Livro Branco de Segurança Nacional. 
	
	C
	O enfoque em estudos de segurança internacional na academia brasileira e o regime militar brasileiro
	
	D
	A primazia dada aos estudos da paz no Brasil e as limitações militares contidas na Constituição de 1988
	
	E
	A centralidade de análises sobre defesa no Brasil e a instituição de doutrinas estaduais de segurança no país
Questão 10/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“Os estudos de relações civis-militares evoluíram, originalmente, nas ciências sociais e na ciência política e sua convergência com os estudos estratégicos é mais recente. A questão central original dos estudos de relações civis-militares é como tornar o militar um defensor efetivo do Estado, sem ser uma ameaça para o ordenamento político interno (Feaver, 2017, p. 2). Do ponto de vista dos estudos estratégicos, a primeira instância das relações civis-militares é produzir estratégia, e esse não pode ser um fim em si mesmo. Portanto, a convergência entre essas duas perspectivas produz a preocupação de como fazer uso do poder militar de maneira mais efetiva e responsável (Strachan, 2014, p. 76).”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 4.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, os dois grupos gerais de estudos existentes de relações civis-militares:
Nota: 10.0
	
	A
	Aquele em que os militares têm mais autonomia e os que possuem menos.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Os estudos das relações civis-militares tratam de dois tipos gerais de casos, pois existiram diferenças entre a transição democrática em regimes militares e em regimes comunistas de partido único durante a Guerra Fria (1947-1991). No primeiro, os militares 
abandonam o poder e a principal preocupação é tirar os militares da política, da economia e dos negócios. Nesse caso, instituições e especialistas civis são fatores mais importantes. Nos regimes comunistas, os partidos únicos geralmente detêm mecanismos
 de controle dos militares e o principal foco de transição é tirar a política dos militares, ou seja, banir o aparato dos partidos políticos das instituições militares. No primeiro caso, os militares têm muita autonomia. No segundo, os militares têm muito pouca 
(Barany, 2012, p. 341).
Referência: DUARTE, Érico Esteves. Estudos Estratégicos. Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 4.
	
	B
	Aquele que busca enfocar a utilidade das forças armadas em um Estado e o que sai em sua defesa.
	
	C
	Aquele que tem como foco a inclusão dos militares na política e o outro que busca analisar o impacto das forças armadas nos países.
	
	D
	Aquele com foco nas consequências da Primeira Guerra Mundial e o segundo, com o enfoque na Guerra Fria.
	
	E
	Aquele que expõe a homogeneidade das transições democráticas e o segundo, com o enfoque na repressão dos regimes militares.

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