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vias de administração de fármacos e formas farmaceuticas

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Maria Vitória Videira São João 
 
→ são substâncias inertes que facilitam a 
administração e protegem o fármaco, garantindo seu 
desempenho e otimizando a obtenção do efeito 
terapêutico 
➢ Exemplos 
→ acidificantes ou alcalinizantes 
→ conservantes 
→ antioxidantes 
→ corantes 
→ emulsificantes 
→ flavorizantes 
→solventes 
→ lubrificantes 
➢ Fatores influenciados pelos excipientes 
→ dureza 
→ friabilidade 
→ uniformidade do conteúdo 
→ velocidade de desagregação 
→ estabilidade 
→ fluidez 
→ dissolução 
→ revestimento 
→ compressibilidade 
→ é o produto inovador, cuja eficácia, segurança e 
qualidade foram comprovados, cientificamente, no 
órgão federal competente, por ocasião do registro 
→ é aquele que contém o(s) mesmo(s) princípio(s) 
ativo(s), apresenta a mesma concentração, forma 
farmacêutica, via de administração, posologia e 
indicação terapêutica, e que é equivalente ao produto 
registrado no órgão federal, podendo diferir somente 
em características relativas ao tamanho e forma do 
produto, excipientes e veículo, devendo sempre ser 
indicado por nome comercial ou marca 
→ é o produto similar ao produto de referência ou 
inovador, que pretende ser com este intercambiável, 
geralmente produção após expiração ou renúncia da 
proteção patentária ou de outros direitos de 
exclusividade, comprovada sua eficácia, segurança e 
qualidade 
 
Intercambiável = equivalente 
 
→ o medicamento genérico passa por um ensaio de 
bioequivalência, que consiste na demonstração de 
que o medicamento genérico e seu respectivo 
medicamento de referência apresentam os mesmos 
efeitos de eficácia e segurança 
 
 
 
 
→ os fármacos são administrados e absorvidos 
através do trato gastrointestinal 
→ absorção mais lenta 
→ mais seguro, visto que permite uma lavagem 
gastrointestinal caso tenha sido aplicado uma dose 
maior do que necessário 
EX: oral, sublingual e retal 
→ os fármacos são administrados e absorvidos 
através de outros órgãos e tecidos 
→ absorção mais rápida 
→ menos segura 
EX: endovenosa, intramuscular, subcutânea, 
intratecal, tópica, nasal, ocular, auricular e vaginal 
➢ Comprimido 
→ dose única, podendo conter excipientes e mais de 
um princípio ativo 
→ feito por meio da compressão de partículas 
→ apresentam grande variedade de tamanhos, 
formatos e podem apresentar sulcos para corte dos 
mesmos 
→ podem ser efervescentes, mastigável, sublingual... 
➢ Drágeas 
→ comprimido que passou por processo de 
drageamento (ser revestido com açúcar e corante) 
➢ Cápsulas 
→ os princípios ativos e os excipientes estão contidos 
em um invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e 
tamanhos variados 
➢ Supositórios e vaginal 
→ se fundem à temperatura corporal ou ainda se 
dispersar em solução aquosa para que possam ser 
absorvidos pelo organismo 
→ administrados por via retal e via vaginal 
Medicamento de referência e medicamento 
genérico NÃO são iguais 
“Quando o inesperado acontece” 
Farmacologia 
 
Maria Vitória Videira São João 
 
➢ Pastilhas 
→ dissolvem-se lentamente na cavidade oral, sendo 
compostas por grandes quantidades de açúcares e 
mucilaginosos associados aos princípios ativos 
➢ Grânulos 
→ formados por pós (princípio ativo + excipientes) 
associados à açúcar 
➢ Pós 
→ mistura de fármacos e excipientes finamente 
divididos, em sua forma seca 
➢ Pomadas 
→ preparação homogênea, formada por fase aquosa 
e fase oleosa (geralmente mais proeminente), cuja 
principal característica é sua baixa espalhabilidade, de 
modo que permanecem fixas no local da aplicação 
➢ Cremes 
→ preparação homogênea, formada por fase aquosa 
e fase oleosa (geralmente menos proeminente que 
nas pomadas), cuja principal característica é sua 
maior espalhabilidade 
→ efeito menos veloz e menos intenso que as 
pomadas 
➢ Emplasto 
→ consiste de uma base adesiva, feita de material 
sintético ou natural, contendo um ou mais princípios 
ativos distribuídos uniformemente 
➢ Géis 
→ considerados dispersões coloidais, visto que 
partículas inorgânicas ou grandes moléculas 
inorgânicas são encerradas em um líquido diluente 
➢ Soluções 
→ misturas homogêneas de duas ou mais substâncias 
resultando em um produto final de fase única e de 
aspecto límpido 
➢ Suspensões 
→ misturas heterogêneas no qual partículas sólidas 
ficam dispersas em um veículo em que não são 
solúveis 
→ na embalagem encontra-se escrito “agite antes de 
usar” 
➢ Xaropes 
→ preparações aquosas e límpidas que contém 
açúcares em concentrações próximas da saturação, 
formando soluções hipertônicas 
➢ Elixires 
→ soluções na qual o diluente é um álcool (misturas 
hidroalcóolicas) 
➢ Colutórios (antisséptico bucal) 
→ formas farmacêuticas viscosas, destinam-se à 
aplicação na gengiva e outras partes internas da boca 
➢ Emulsões 
→ misturas heterogêneas, de aspecto leitoso, 
constituído por um líquido imiscível intimamente 
disperso num outro líquido sob a forma de gotículas 
por ação de um agente tensoativo 
➢ Aerossóis 
→ suspensão de partículas sólidas ou líquidas de 
tamanho tão pequeno (< 5 µm) que flutuam 
temporariamente em gases 
→ precisam da utilização de um nebulizador 
➢ Sprays 
→ são semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro 
das partículas é maior 
➢ Adesivos transdérmicos 
→ sistema onde o princípio ativo está preso à uma 
fase sólida, flexível, sendo liberado de forma 
constante e prolongada por difusão 
→ demoram dias para cessar o efeito 
 
 
 
Importância das formas farmacêuticas 
→ facilitar a administração de um fármaco 
→ garantir a precisão da dose 
→ proteger o fármaco durante o trânsito pelo 
organismo 
→ garantir a presença do fármaco no local de 
ação

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