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ANATOMIA-RADIOLÓGICA


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1 
 
 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
1 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3 
2. Radiografia simples Raio X .......................................................................................................... 6 
3. Tomografia computadorizada..................................................................................................... 9 
4. Ultra-sonografia ........................................................................................................................11 
5. Ressonância Magnética .............................................................................................................13 
6. Imagem de Medicina Nuclear ....................................................................................................14 
7. ANATOMIA DO CRÂNIO .............................................................................................................15 
1. Referências ...............................................................................................................................27 
 
 
2 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Anatomia: é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição 
e o desenvolvimento dos seres organizados. A palavra Anatomia é derivada do grego 
anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; 
secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, 
Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. 
 Divisões da Anatomia Anatomia macroscópica é o estudo das estruturas 
observáveis a olho nu. 
 Anatomia microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais 
invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação. Anatomia do 
desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até 
a forma adulta. 
Divisão do Corpo Humano 
• Cabeça e pescoço 
• Tronco (tórax e abdômen) 
• Membros (superiores e inferiores) 
Nomenclatura Anatômica 
É o conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo 
como um todo ou as estruturas que formam suas partes Como toda ciência, a 
Anatomia tem sua linguagem própria. Portanto, ao designar uma estrutura do 
organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para 
a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida 
estrutura. 
Os termos indicam forma, trajeto, posição, relação com o esqueleto, função 
etc.. Exemplos: Músculo peitoral maior; Artéria radial; Nervo mediano; Ligamento 
intertransversário, Flexores do punho, etc... Normal e variação anatômica Normal é o 
estatisticamente mais comum, ou seja, o que é encontrado na maioria dos casos. 
Variação anatômica é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função. Assim, 
a artéria braquial mais comumente divide-se na fossa cubital (anterior ao cotovelo). 
4 
 
 
Este é o padrão. Entretanto, em alguns indivíduos esta divisão ocorre ao nível da axila. 
Como não existe perda funcional esta é uma variação. Anomalia é qualquer fuga do 
padrão, porém, quando ocorre prejuízo funcional. Se a anomalia for tão acentuada 
que deforme profundamente a construção do corpo, sendo, em geral, incompatível 
com a vida, é uma monstruosidade. Posição Anatômica Para evitar o uso de termos 
diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser 
variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição 
anatômica (posição anatômica) 
Deve-se considerar a posição anatômica como a de um indivíduo em posição 
ereta, em pé, com o olhar para o horizonte e a linha do queixo em paralelo à linha do 
solo. Os braços pendentes, mãos espalmadas, dedos unidos e palmas voltadas para 
frente. Os pés também unidos e pendentes. Planos Anatômicos Na posição anatômica 
o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os quais, 
com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico. 
Plano Sagital Planos verticais que passam longitudinalmente através do corpo 
dividindo-o em direita e esquerda. Plano Frontal ou Coronal São planos verticais que 
passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em 
partes anterior (frente) e posterior (de trás). 
Plano Transversal ou horizontal Uma série de planos transversais divide o 
corpo em partes superior e inferior. Termos de Relação Anatômica Inferior ou caudal: 
mais próximo dos pés; Superior ou cranial: mais próximo da cabeça; Anterior ou 
ventral: mais próximo do ventre; Posterior ou dorsal: mais próximo do dorso; Proximal: 
mais próximo do ponto de origem; Distal: mais afastado do ponto de origem; Medial: 
mais próximo do plano sagital mediano; Lateral: mais afastado do plano sagital 
mediano; Superficial: mais próximo da pele; Profundo: mais afastado da pele; 
Homolateral ou ipsilateral: do mesmo lado do corpo; Contra-lateral: do lado oposto do 
corpo; 
Holotopia: localização geral de um órgão no organismo. Ex.: o fígado está 
localizado no abdômen; Sintopia: relação de vizinhança. Ex.: o estômago está abaixo 
do diafragma, a direita do baço e a esquerda do fígado; Esqueletopia: relação com 
esqueleto. Ex.: coração atrás do esterno e da terceira, quarta e quinta costelas; 
Idiotopia: relação entre as partes de um mesmo órgão. Ex.: ventrículo esquerdo 
adiante e abaixo do átrio esquerdo. 
5 
 
 
Termos de Movimentos Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os 
ossos ou partes do corpo. Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos 
ou partes do corpo. Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano 
coronal. Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal. Rotação Medial: traz 
a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano. Rotação Lateral: 
leva a face anterior para longe do plano mediano. 
Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em 
torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. 
Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de 
seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. 
Retrusão: movimento de retração (para trás) ocorre da mandíbula e no ombro. 
Protrusão: movimento dianteiro (para frente) como ocorre na mandíbula e no ombro. 
Elevação: elevar ou mover uma parte para cima, elevar os ombros. 
Abaixamento: abaixar ou mover uma parte para baixo, baixar os ombros. 
Retroversão: posição posteriorização da pelve. Anteroversão: posição anteriorização 
da pelve. Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Eversão: 
movimento da sola do pé para longe do planomediano. Dorsi-flexão (flexão dorsal): 
movimento de flexão na articulação do tornozelo (CALCÂNEO NO CHÃO). Planti-
flexão (flexão plantar): quando se fica em pé na ponta dos dedos (CALCÂNEO NO 
AR). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
2. RADIOGRAFIA SIMPLES RAIO X 
 
 Descoberto em 1895 por Wilheln Roentgen (ganhador do Prêmio Nobel). Feixe 
de raios x altamente penetrante transilumina o paciente, mostrando tecidos de 
diferentes densidades de massa no corpo como imagens de diferentes intensidades 
(áreas relativamente claras ou escuras). 
 Tecido ou órgão com massa relativamente densa (radiopacidade) absorve ou 
reflete mais raios X do que um tecido menos denso (radiotransparência). 
 
Figura 1 - Radiologia Simples 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
Figura 2 - Radiologia peitoral 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Figura 3 - Radiologia do Estômago 
 
Fonte: Acervo Educare 
8 
 
 
Radiografias são feitas com a parte do corpo do paciente a ser estudada 
próxima ao filme de raios X ou o detector, para maximizar a nitidez da imagem e 
minimizar artefatos de ampliação. 
Nomenclatura radiológica básica: 
Projeções: AP, PA e perfil. Uso de meios de contraste (líquidos radiopacos, tais 
como compostos de iodo ou bário): Objetivo: estudo de vários órgãos com luz ou 
vasculares, e de espaços virtuais ou reais que não são visíveis à radiografia simples. 
 
Figura 4 - Radiologia Básica 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
3. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
  Apresentação de imagens radiológicas do corpo que se assemelham a cortes 
anatômicos transversais; 
 Feixe de raios X atravessa o corpo enquanto o tubo de raios X e o detector giram 
em torno do eixo do corpo; 
 Múltiplas absorções de energia radial superpostas são medidas, registradas e 
comparadas por um computador para determinar a densidade radiológica de cada 
elemento de volume (voxel) do plano do corpo escolhido. 
 
Figura 5 - Tomografia 
 
Fonte: Acervo Educare 
 A densidade radiológica (quantidade de radiação absorvida por) de cada voxel é 
determinada por fatores que incluem a quantidade de ar, água, gordura ou osso 
naquele elemento; 
 O computador mapeia os voxels em uma imagem plana (fatia) que é exibida em um 
monitor ou impressão; 
 Imagens são sempre exibidas como se o observador estivesse nos pés do paciente 
em decúbito dorsal. 
 
 
10 
 
 
 
 
 
Figura 6 - Imagens de tomografia 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
4. ULTRA-SONOGRAFIA 
 
 Procedimento não invasivo sem uso da radiação; 
 Visualiza estruturas superficiais ou profundas no corpo pelo registro de pulsos de 
ondas ultra-sônicas refletidas pelos tecidos; 
 Menor custo; 
 Aparelho portátil; 
 Capacidade de produzir imagens em tempo real, demonstrando o movimento de 
estruturas e o fluxo nos vasos sanguíneos; 
 Transdutor em contato com a pele gera ondas sonoras de alta frequência que 
atravessam o corpo e refletem as interfaces teciduais entre tecidos de diferentes 
características. 
 
Figura 7 - Ultrassom 
 
Fonte: Acervo Educare 
 Os ecos do corpo são refletidos para o transdutor e convertidos em energia elétrica; 
 Sinais elétricos são registrados e exibidos em um monitor como uma imagem em 
corte transversa, que pode ser vista em tempo real e registrada como imagem única 
ou vídeo; 
 US Doppler: modificações de frequência entre ondas ultra-sônicas emitidas e seus 
ecos são usadas para medir as velocidades dos objetos em movimento; 
 SNC e pulmões não são submetidos a US porque ossos refletem quase todas as 
ondas e a condução no ar não é boa. 
12 
 
 
 
 
Figura 8 - Ultrassom pulmão 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
5. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
 Imagens do corpo semelhantes à TC, porém com melhor diferenciação tecidual; 
 Paciente é posicionado num scanner com forte campo magnético e o corpo recebe 
pulsos de onde de rádio; 
 Sinais emitidos pelos tecidos do paciente são armazenados em um computador e 
reconstruídos em várias imagens do corpo; 
 Aparência dos tecidos nas imagens geradas pode variar de acordo com a forma de 
envio e recepção dos pulsos de radiofrequência; 
 Computadores associados aos scanners de RM têm a capacidade de reconstruir 
tecidos em qualquer plano (transverso, mediano, sagital, frontal e oblíquos) a partir 
dos dados adquiridos. 
 
Figura 9 - Ressonância 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
 
 
14 
 
 
 
6. IMAGEM DE MEDICINA NUCLEAR 
 
 Fornecem informações sobre a distribuição ou concentração de pequenas 
quantidades de substâncias radioativas introduzidas no corpo; 
 Imagens mostram órgãos específicos pós injeção intravenosa (IV) de pequena dose 
de material radioativo; 
 PET (tomografia por emissão de prótons): usada na avaliação da função fisiológica 
de órgãos de forma dinâmica; 
 SPECT (tomografia por emissão de fóton único): visualização de imagens de todo 
o órgão ou de cortes transversais. 
 
Figura 10 - tomografia 
 
15 
 
 
Fonte: Acervo Educare 
7. ANATOMIA DO CRÂNIO 
 
Camadas que envolvem o encéfalo e o tronco cerebral: •Couro cabeludo: Rica 
irrigação, podendo suas lacerações levar a sangramentos importantes, principalmente 
em crianças. 
•Crânio: Abóboda (recobre o encéfalo), mais fina na região temporal (frequente 
envolvimento nas fraturas de crânio); Base (firme e áspera) – ocasiona lesões por 
meio de movimentos de aceleração e desaceleração; 
•Meninges (revestimento mais interno): 
. Dura-máter: constituída por dois folhetos de tecido conjuntivo denso, um em contato 
com o periósteo craniano e outro com a aracnóide . 
 Aracnóide: formada por camada frouxamente aderida à dura-máter, apresentando 
prolongamentos digitiformes que se comunicam com a pia-máter, a camada mais 
interna. 
 Pia-máter: camada mais interna. 
Fraturas da calvária 
•Convexidade distribui e minimiza efeitos de golpes sobre a cabeça; 
 Fraturas com afundamento: golpes fortes em áreas finas (depressão do osso com 
compressão do encéfalo); 
 Fraturas lineares da calvária: ocorrem no ponto de impacto com irradiação para um 
ou mais lugares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Figura 11 – Fratura calvária 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Fraturas da calvária 
 Fraturas cominutivas: fratura em vários pedaços; 
 Fratura por contragolpe: acomete o lado oposto do crânio. 
Em áreas espessas, no local do impacto, pode ocorrer somente afundamento ou uma 
fratura numa área adjacente mais fina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
Figura 12 - Fratura cominutiva 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Figura 13 - Fratura Contragolpe 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
 
18 
 
 
 
Figura 14 - Fratura Golpe 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Figura 15 - Fratura do crânio 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
 
19 
 
 
 
Figura 16 - Fratura interna 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Fratura do ptério 
 Pode ser fatal por estar sobre os ramos anteriores da artéria meníngea; 
 Hematoma resultante exerce pressão sobre o córtex cerebral subjacente; 
 Hemorragia pode causar morte em poucas horas. 
 
Figura 17 - Fratura do ptério 
 
 
20 
 
 
Fonte: Acervo Educare 
Fratura do ptério 
 Pode ser fatal por estar sobre os ramos anteriores da artéria meníngea; 
 Hematoma resultante exerce pressão sobre o córtex cerebral subjacente; 
 Hemorragia pode causar morte em poucas horas. 
 
Figura 18 – Artéria meníngea 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Figura 19 - Córtex Cerebral 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Fraturas da maxila e ossos associados Classificação do Dr. Léon-Clement Le 
Fort  Le Fort I: grande variedade de fraturas horizontais das maxilas, seguindo 
superiormente ao processo alveolar maxilar, cruzando a parte óssea do septonasal 
e, possivelmente, as lâminas dos processos pterigoides do esfenoide. 
 
21 
 
 
 
Figura 20 – Fratura maxilar 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Fraturas da maxila e ossos associados Classificação do Dr. Léon-Clement Le 
Fort  Le Fort II: segue das partes póstero-laterais dos seios maxilares (cavidades 
nas maxilas) súpero-medialmente. Através dos forames infraorbitais, dos lacrimais ou 
22 
 
 
etmoide até a ponte do nariz. Toda a parte central da face, incluindo o palato duro e 
os processos alveolares é separada do restante do crânio. 
Figura 21 - Fratura maxilar associado 
 
Fonte: Acervo Educare 
Fraturas da maxila e ossos associados Classificação do Dr. Léon-Clement Le 
Fort 
23 
 
 
 Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais superiores e 
os ossos etmoide e nasais e estende-se lateralmente através das asas maiores do 
esfenoide e das suturas frontozigomáticas. 
A fratura associada dos arcos zigomáticos causa separação da maxila e dos 
ossos zigomáticos do restante do crânio. 
 
Figura 22 - Arcos zigomáticos 
 
 
24 
 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Fratura da mandíbula 
•Geralmente envolve duas fraturas, que frequentemente ocorrem em lados opostos 
da mandíbula (se for observada uma fratura deve ser procurada outra). 
 Fraturas dos processos coronóides: raras e geralmente únicas (A); 
 Fraturas no colo da mandíbula: geralmente transversais e podem estar associadas 
à luxação da ATM (B); 
 Fraturas do ângulo da mandíbula: oblíquas e podem envolver a cavidade óssea ou 
alvéolo do 3º molar (C); 
 Fraturas do corpo da mandíbula: atravessam a cavidade de um dente canino (D). 
 
Figura 23 - Fratura da Mandíbula 
 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Fraturas da órbita 
25 
 
 
•Golpes fortes e impacto direto comprometem as suturas; 
•Devido à pequena espessura das paredes medial e inferior, um golpe no olho pode causar 
fratura das paredes orbitais, porém com manutenção intacta da margem. 
 Fratura em explosão: lesão traumática indireta que desloca as paredes orbitais; 
 Fraturas da parede medial: envolvem seios etmoidal e esfenoidal; 
 Fraturas da parede inferior: envolvem seio maxilar; 
 Parede superior é fina e pode ser atravessada por artefato pérfurocortante; 
 Fraturas da órbita podem resultar em hemorragia intra-orbital, que exerce pressão no bulbo 
do olho gerando exoftalmia. 
 
Figura 24 - Fraturas da órbita 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
26 
 
 
Radiografia do crânio 
 Projeções: lateral, AP, PA e axial; 
 Identificar compatibilidade do tamanho do crânio com a idade; 
 Calvária e base do crânio são frequentemente examinadas com a projeção lateral; 
 Em adultos, esqueleto facial forma metade do crânio. Espessura cranial varia de 3 
a 8mm (mais espesso na protuberância occipital externa); 
 Exame das órbitas, da região nasal e de alguns seios paranasais pode ser realizado 
em AP. 
 Normalmente os seios frontais direito e esquerdo não possuem o mesmo tamanho; 
 Visualização das artérias do encéfalo é realizada através de injeção de contraste 
radiopaco na artéria carótida e posterior exame de radiografia, gerando a arteriografia 
carotídea. 
Utilizada para detecção de aneurismas cerebrais e malformações arteriovenosas. 
Tomografia computadorizada 
 Utilizada para avaliação de traumatismo craniano; 
 Útil nas pessoas com instabilidade neurológica ou clínica, nãocooperativas ou 
claustrofóbicas, com marca-passos ou implantes metálicos. 
Ressonância Magnética 
 Mais lenta e dispendiosa em relação à TC, porém com maior detalhes das partes 
moles; 
 Possui capacidade multiplanar, a qual fornece informações tridimensionais e 
relações que não são tão facilmente obtidas com a TC; 
 Também pode mostrar o fluxo sanguíneo e do LCE; 
 Angiografia por ressonância magnética é útil para determinar a permeabilidade dos 
vasos do círculo arterial cerebral; 
 Oclusões agudas de grandes vasos neste círculo e da artéria basilar podem ser 
detectadas, mas a oclusão de pequenos ramos não é facilmente observada. 
Ultra-sonografia 
 Devido à lâmina quase contínua de osso localizado perifericamente, a ultra-
sonografia não é usada com frequência para avaliação da cabeça após a ossificação 
dos fontículos; 
 Útil na avaliação de hemorragia em prematuros de alto risco e no acompanhamento 
em caso de possível desenvolvimento posterior da hidrocefalia. 
27 
 
 
 
 
1. REFERÊNCIAS 
 
Freitas A, Rosa JE, Souza IF. Radiologia odontológica. 6ª ed. São Paulo: Artes 
Médicas; 2004. 
 
Panella J. et al. Radiologia Odontológica e Imaginologia. Coleção: Fundamentos 
de Odontologia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2006. 
 
Biral AR. Radiações ionizantes para médicos, físicos e leigos. Florianópolis: Insular; 
2002. 
 
Neville B, Damm D, Allen C, Bonquot J. Patologia Oral & Maxillofacial, 2ª ed. 
Guanabara. 2004. 
 
Pasler FA, Visser H. Radiologia odontológica: procedimentos ilustrados. 2ª ed. 
Porto Alegre: Artmed; 2001. 
 
Pasler FA, Visser H. Radiologia odontológica: texto e atlas. Porto Alegre: Artmed; 
2006. 
 
Whaites E. Princípios de radiologia odontológica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 
2003. 
 
Council Directive 97/43. Euratom on health protection of individuals against the 
dangers of ionizing radiation in relation to medical exposure, and repealing. 
Directive 84/466/Euratom. Official Journal of the European Communities. 
1997;180:22-7. 
 
International Commission on Radiological Protection. Radiological protection 
and safety in medicine. ICRP Publication 73. Ann ICRP. 1996;26(2). 
 
International Commission on Radiological Protection. The 2007 Recommendations of 
the International Commission on Radiological Protection. ICRP Publication 103. Ann 
ICRP. 2007;37:1-332. 
 
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levels (DRLs) for medical exposures. Luxembourg: European Comission; 1999. 
 
Zigler SS. Instrumentation and radiopharmaceutical validation. Q J Nucl Med Mol 
Imaging. 2009;53:402-10. 
 
International Atomic Energy Agency. Nuclear Technology Review 2006. Vienna, 
Austria: IAEA; 2006. 
 
Robilotta CC. A tomografia por emissão de pósitrons: uma nova modalidade na 
medicina nuclear brasileira. Rev Panam Salud Publica. 2006;20:134-42. 
28 
 
 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução Nº. 
38, de 4 de junho de 2008. Dispões sobre a instalação e funcionamento de serviços 
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2008. Sec. 1, p.175. 
 
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alara.net/index.php?option=com_content&task=view&id=156&Itemid=53. 
 
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Institute de Radioprotection et de Sûreté Nucléaire. Niveaux de référence 
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République Française. 2012. [acessado em 24 de julho de 2012]. Disponível 
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De Geest E, Jacobs F, Dierckx RA. A multicenter study of the administered activity in 
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Korpela H, Bly R, Vassileva J, et al. Recently revised diagnostic reference levels in 
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