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ANATOMIA SECCIONAL E POR IMAGEM 
 
 
 
 
1 
1 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 
RAIOS X ........................................................................................... 9 
ECOGRAFIA / ULTRASSONOGRAFIA ......................................... 10 
IMAGENS DA MEDICINA NUCLEAR ............................................ 11 
Contrastes radiológicos ............................................................... 12 
RM do cérebro ............................................................................... 12 
TC da cabeça ................................................................................. 14 
TC do pescoço .............................................................................. 16 
RAIO X DE TÓRAX ........................................................................ 18 
TC DE TÓRAX ................................................................................ 21 
RM DE OMBRO .............................................................................. 25 
RM de punho ................................................................................. 27 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
2 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
3 
INTRODUÇÃO 
A Anatomia Seccional nasceu da necessidade de se estudar o mesmo 
cadáver por períodos prolongados, impossível até então devido ao estado de 
putrefação em que este entrava durante o estudo. Foi Nicolai Pirogov, um médico 
e anatomista russo, que aos 30 anos de idade, iniciou a pioneira secção de 
cadáveres congelados. Publicou um atlas de anatomia seccional denominado 
Topographical Anatomy, em 1852, o qual mostrava cortes de partes do corpo 
dos cadáveres congelados. Pela primeira vez, relacionamentos espaciais 
puderam ser preservados e ensinados no estudo anatômico. Os estudos de 
Pirogov serviram de base para o entendimento das informações obtidas a partir 
de modernos recursos de tomografia computadorizada, ressonância magnética 
entre outros. (BLAIR, 2002) 
Acredita-se que Pirogov não estava prevendo que no futuro seria possível 
reconstruir partes da anatomia em cortes, já que os raios-x eram desconhecidos 
até o momento. O certo é que com a descoberta de Roentgen em 1895 e mais 
tarde Housfield, trouxe à tona a importância dos estudos e publicações feitas por 
Pirogov décadas antes. 
A área de diagnóstico por imagem está em constante crescimento e com 
isso, é de suma importância, que os profissionais envolvidos com o assunto se 
atualizem para fundamentar novos conhecimentos e tecnologia, e aprimorar os 
já difundidos. BONTRAGER; LAMPIGNANO (2005) afirmaram que técnicos de 
RM e de TC necessitam de um conhecimento profundo de anatomia (incluindo 
anatomia seccional) para a visualização precisa de imagens obtidas de vários 
planos ou seções. 
Um conhecimento completo de pontos de referência ósseos, órgãos e 
posicionamento de vasos irá possibilitar aos técnicos interpretar 
apropriadamente as imagens para determinar se as varreduras cobriram 
adequadamente a região de interesse. Veja que as descobertas de Roentgen e 
Housfield foram de grande contribuição para o diagnóstico médico, porém, deve-
se ressaltar a visão do anatomista em publicar algo de difícil entendimento e sem 
 
 
 
4 
4 
tanta finalidade, Topographical Anatomy de Pirogov tornou-se um tema bastante 
atual. (BONTRAGER, LAMPIGNANO, 2005) 
Com o avanço da ciência, novas profissões apareceram para dar suporte 
ao médico, tanto no diagnóstico quanto no tratamento, entre elas destacam-se a 
Tecnologia em Radiologia, a Biomedicina e a Fisioterapia. 
As duas primeiras destacam-se por auxiliarem na produção de imagens 
de alta qualidade na detecção de irregularidades anatômicas correspondentes 
às doenças, a outra atua no tratamento de diversas desordens que podem afetar 
o corpo humano. 
Daí a importância de todas no conhecimento da anatomia em cortes o que 
nos levou a elaborar um material rico em informações sobre esse tema, servindo 
de base para a formação do especialista que também terá habilidade em 
reconhecer a anatomia humana em cortes ou fatias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
 
 
5 
5 
Essa técnica, que se baseia em raios-X, foi utilizada para aplicações 
clínicas ainda no início da década de 70, uma vez que torna possível examinar 
o encéfalo e, com maior clareza, os limites do sistema ventricular e as partes 
ósseas do crânio. O aparelho consiste em uma fonte de raios-X que é acionada 
ao mesmo tempo em que realiza um movimento circular ao redor da cabeça do 
paciente, emitindo um feixe de raios-X em forma de leque. 
No lado oposto a essa fonte, está localizada uma série de detectores que 
transformam a radiação em um sinal elétrico que é convertido em imagem digital. 
Dessa forma, as imagens correspondem a secções ("fatias") do crânio. A 
intensidade (brilho) reflete a absorção dos raios-X e pode ser medida em uma 
escala (unidades Hounsfield). 
Recentemente, com a evolução tecnológica, é possível adquirir imagens 
rapidamente através da técnica de varredura espiral (ou helicoidal). Essa 
inovação permite realizar o exame em aproximadamente três minutos (quando 
o presente artigo foi escrito). 
Torna possível também a angiografia por TC (angio-TC) e outros 
procedimentos que se beneficiem de dados volumétricos. Isto facilita o exame 
de pacientes agitados. Apesar dos avanços, ainda é limitada a capacidade de 
diferenciar entre substância branca e cinzenta, notadamente na região do 
cerebelo e núcleos da base. 
A grande deficiência é vista nas doenças desmielinizantes ou em algumas 
lesões neoplásicas infiltrativas e em transtornos psiquiátricos. A única indicação 
para esse exame em psiquiatria é a pesquisa de diagnósticos diferenciais como 
neoplasias e processos inflamatórios, em situações em que o acesso à RM é 
limitado. 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
 
 
6 
6 
Algumas pessoas ainda utilizam o nome "ressonância magnética nuclear". 
O termo "nuclear" não é o mais correto, uma vez que causa confusão com 
radioatividade e não há radiação ionizante nesse método. A técnica fundamenta-
se em três etapas: alinhamento, excitação e detecção de radiofreqüência. 
O alinhamento se refere à propriedade magnética de núcleos de alguns 
átomos, que tendem a se orientar paralelamente a um campo magnético (como 
uma bússola em relação ao campo magnético da terra). Por razões físicas e pela 
abundância, o núcleo de hidrogênio (próton) é o elemento utilizado para produzir 
imagens de seres biológicos(leia-se, nós). 
Assim, para que esses átomos sejam orientados numa certa direção, é 
necessário um campo magnético intenso - habitualmente cerca de 1,5 Teslas 
(30 mil vezes mais intenso que o campo magnético da terra). Entendida essa 
etapa, é possível associar o nome "magnética" e o antigo "nuclear". Falta 
entender "ressonância". 
A etapa seguinte é a excitação. Sabe-se que cada núcleo de hidrogênio 
"vibra" numa determinada freqüência proporcional ao campo magnético em que 
está localizado. Assim, em 1,5 T, o hidrogênio tem freqüência de 63,8 MHz. O 
aparelho emite então uma onda eletromagnética nessa mesma freqüência. 
Existe uma transferência de energia da onda emitida pelo equipamento para os 
átomos de hidrogênio, fenômeno conhecido como ressonância. 
Já temos agora o nome completo dessa técnica, mas falta informação de 
como são produzidas as imagens. Esta é a terceira etapa: detecção de 
radiofreqüência. Quando os núcleos de hidrogênio receberam a energia, 
tornaram-se instáveis. 
Ao retornar ao estado habitual, eles emitem ondas eletromagnéticas na 
mesma freqüência (63,8 MHz - faixa de ondas de rádio). Então o equipamento 
detecta essas ondas e determina a posição no espaço e a intensidade da 
energia. Essa intensidade é mostrada como "brilho" na imagem, sendo utilizada 
a nomenclatura "intensidade de sinal". 
 
 
 
7 
7 
Dependendo da forma e do tempo em que excitamos os átomos, as 
imagens poderão ser mais sensíveis a diferentes propriedades dos tecidos. Por 
exemplo, temos as imagens T2, nas quais líquidos (liquor), desmielinização e 
áreas de edema no tecido cerebral se mostram mais claros - alto sinal. Nas 
imagens T1, a substância branca é mais clara que a cinzenta e áreas com alto 
conteúdo protéico e tecido adiposo em geral tem maior sinal - mais claras. 
As imagens de RM têm maior capacidade de demonstrar diferentes 
estruturas no cérebro e têm facilidade em demonstrar mínimas alterações na 
maioria das doenças. As alterações morfológicas são mais facilmente avaliadas 
do que na TC, bem como há maior sensibilidade para doenças desmielinizantes 
e processos infiltrativos. 
É também possível avaliar estruturas como hipocampos, núcleos da base 
e cerebelo (o qual é de difícil avaliação na TC) - em alguns casos necessárias 
para pesquisa de transtornos mentais. O aparelho é na verdade um túnel com 
cerca de 1,5 a 2,5 metros de comprimento e produz um ruído durante a emissão 
das ondas de radiofreqüência e procedimento de localização do sinal. 
Esse ambiente é limitante para claustrofobos, contra-indicado para 
pacientes com marca-passo e "clips" de aneurismas (há outras contra-
indicações formais). 
Ressonância magnética funcional 
A técnica de ressonância magnética funcional - RMf - é semelhante a um 
exame clínico dessa modalidade. As diferenças principais se devem à 
particularidade de se obter informações relativas à determinada função cerebral. 
Neste sentido, é necessário que haja uma forma controlada para executar 
essa função, por exemplo, fluência verbal. Isto se faz necessário devido à 
característica fundamental de exames de neuroimagem funcional: comparação 
entre dois (ou mais) "estados cognitivos" do cérebro. 
 
 
 
8 
8 
Essa comparação é feita por meio de métodos computacionais com 
técnicas estatísticas complexas para analisar as imagens - o que faz com que o 
resultado do estudo seja conhecido somente após algumas horas. 
O princípio da RMf é a oxigenação sangüínea. Em áreas com maior 
atividade neuronal, há oferta de oxigênio maior que o consumo local. Isto causa 
um aumento da concentração regional de hemoglobina saturada de oxigênio 
(oxi-hemoglobina). Essa molécula tem propriedades magnéticas diferentes da 
hemoglobina não saturada (desoxi-hemoglobina). 
Assim, utilizando técnicas especiais (seqüências BOLD) podemos 
observar pequenas variações da intensidade do sinal devidas à ativação 
cerebral. É possível apresentar estímulos visuais, auditivos, sensitivos e mesmo 
olfativos e gustativos. A principal vantagem é a possibilidade de repetir várias 
vezes cada estudo no mesmo paciente, já que não há radiação ionizante ou 
necessidade de injeção de contraste. 
A realização do exame é feita de modo a obter imagens do cérebro 
durante a execução da atividade que se quer estudar e outras imagens controle, 
onde essa tarefa não é executada. 
Desta forma o indivíduo realiza uma série de atividades enquanto o 
aparelho adquire as imagens, as quais serão analisadas posteriormente. 
Exemplificando, suponha que o estudo seja para avaliar quais as áreas 
cerebrais se correlacionam com a tarefa de fluência verbal. Inicialmente, durante 
30 segundos, o indivíduo observa letras apresentadas visualmente numa tela. A 
orientação é gerar palavras que se iniciem com a letra apresentada. Nos 30 
segundos seguintes são apresentadas palavras, que devem ser simplesmente 
lidas (imagens controle). 
Essas tarefas são repetidas, num total de cinco ciclos, durante os quais 
são adquiridas cerca de cem imagens de todo o cérebro (uma a cada três 
segundos). Uma outra técnica - RMf relacionada a eventos - permite maior 
resolução temporal e flexibilidade, mas está além do escopo do presente artigo. 
 
 
 
9 
9 
Após a análise, são mostradas as áreas que apresentaram aumento do 
sinal de RM no momento de geração das palavras em relação às imagens 
adquiridas durante o controle (leitura passiva). 
A RMf, potencialmente, poderá ser utilizada como dado adicional para 
planejamento cirúrgico ou para avaliar o impacto de determinado procedimento 
terapêutico no desempenho do paciente em determinada função cognitiva. 
Imaginologia (Imagiologia) médica é onde seu conhecimento de anatomia 
humana se encontra com a prática clínica.Ela reúne vários métodos não invasivos 
de visualização das estruturas corporais internas. As modalidades de imagem 
mais frequentemente utilizadas são a radiografia (Raios X), tomografia 
computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). O Raio X e a TC requerem 
o uso de radiação ionizante, enquanto a RM utiliza um campo magnético para 
detectar prótons do corpo. A RM é o método mais seguro dentre os três, mas 
cada técnica tem seus benefícios. O método ideal vai depender das estruturas que 
queremos examinar. 
 
 
 
 
 
 
 
RAIOS X 
A radiografia é o método de imagem que utiliza Raios X ou ondas 
eletromagnéticas. Essas ondas passam através do corpo da pessoa, sendo 
https://www.kenhub.com/pt/library/ensino/anatomia-humana
https://www.kenhub.com/pt/library/ensino/anatomia-humana
 
 
 
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alguns raios absorvidos pelos tecidos e outros não. Estes últimos alcançam o filme 
radiográfico que está logo atrás do corpo. Isto cria uma imagem bidimensional 
(plana), chamada de radiografia. Tecidos densos (como os ossos) vão absorver a 
maioria dos raios e aparecem nas radiografias como brancos, enquanto o ar não 
bloqueia nenhum raio e aparece preto. Outros tecidos estão dentro dessa escala 
de cinza. Essas regras se traduzem numa linguagem radiográfica básica: 
• Densidade ou opacidade se refere às áreas claras (brancas) da imagem. 
Exemplo: osso úmero 
• Lucência se refere a áreas escuras (pretas) da imagem. Exemplo: ar 
nos pulmões. 
O Raio X continua sendo uma modalidade de imagem médica amplamente 
utilizada, já que apresenta resolução espacial e permite a visualização de 
estruturas que são difíceis de serem percebidas em cortes axiais (secções 
transversais). 
A radiografia é utilizada principalmente nos Raios x de tórax, de abdômen 
e dos ossos. 
 
 
 
 
 
 
 
ECOGRAFIA / ULTRASSONOGRAFIA 
A ultrassonografia utiliza ondas sonoras de alta frequência emitidas por um 
transdutor através da pele de uma pessoa. O eco do som no contorno das 
estruturas internas do corpo retorna ao transdutor, que o traduz em uma imagem 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tecidos-do-corpo-humano
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pulmoes11 
11 
pixelada no monitor conectado. A densidade dos tecidos define o quão ecogênicos 
eles são, ou seja a quantidade de som que eles vão ressonar de volta (eco) ou 
que vai passar através deles. 
Tecidos muito sólidos (ossos) são hiperecoicos e são mostrados em 
branco, tecidos moles são ditos hipoecóicos e são mostrados em cinza e fluidos 
são anecóicos e são mostrados em preto. O ultrassom mostra o processo em 
tempo real e é por isso que ele é útil no acesso imediato de determinadas 
estruturas. Ele tem várias aplicações, como o acompanhamento do progresso da 
gestação (ultrassom obstétrico), rastreio de patologias (ex: câncer de mama) e 
exame do conteúdo de órgãos ocos (ex: vesícula biliar). 
 
A ultrassonografia ajustada para examinar o fluxo sanguíneo nas artérias e 
veias é chamada de ultrassom com Doppler, sendo a ultrassonografia 
transcraniana e carotídea bons exemplos. A primeira examina o fluxo sanguíneo 
cerebral e a última examina o fluxo nas artérias carótidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMAGENS DA MEDICINA NUCLEAR 
As imagens da medicina nuclear são utilizadas para visualizar a função, 
mais do que as estruturas ou partes do corpo propriamente ditas. Um 
radiofármaco é administrado ao paciente (intravenoso) e imagens da passagem, 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-mama-feminina
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar
 
 
 
12 
12 
acúmulo e excreção deste produto são criadas. Isso nos dá informações sobre as 
funções dos órgãos em questão. Uma técnica de medicina nuclear bastante 
comum é a tomografia de emissão de pósitrons (PET scan). 
O PET pode ser usado para o exame funcional de praticamente qualquer 
sistema corporal - esquelético, cardiovascular, nervoso, endócrino. Vamos 
apresentar dois exames comuns como exemplos: 
• PET do cérebro - administração de ¹⁸FDG (fluordesoxiglicose radioativo) que 
usa análogo de glicose e o distribui através do cérebro para avaliar sua 
atividade. É útil para detectar zonas de hipo ou hiperatividade do córtex cerebral 
e, sendo assim, para o diagnóstico de condições como a epilepsia, demência, 
Alzheimer e doença de Parkinson. 
• Perfusão miocárdica - administração de ⁸²Rb (rubídio radioativo) para a 
detecção do infarto miocárdico ou doença isquêmica coronariana. 
 
Contrastes radiológicos 
Os contrastes são substâncias que interagem especificamente com 
ferramentas de imagem, aumentando o contraste visual das estruturas do corpo 
que estão sendo examinadas. Os contrastes absorvem radiação (Raios x, 
TC), têm habilidade de se magnetizar (RM) ou alteram a amplitude dos ultrassons 
(ultrassonografia). A medicina nuclear (PET) utiliza radionuclídeos ou 
radiofármacos que emitem radiação em direção à máquina de imagem. 
Materiais comuns de contrastes incluem produtos à base de iodo, bário e 
gadolíneo. Eles podem ser deglutidos, injetados em um vaso sanguíneo ou 
usados como enema. 
 
RM do cérebro 
Em uma RM do cérebro nós revisamos a anatomia do córtex 
cerebral (substância cinzenta), substância branca, líquido cefalorraquidiano 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-musculo-esqueletico
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-circulatorio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-endocrino
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebro
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cortex-cerebral
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cortex-cerebral
 
 
 
13 
13 
(LCR), ventrículos, cisternas e ossos do crânio. Lembre-se que, de maneira geral, 
em uma RM em T1 os fluidos são escuros e a gordura é clara, enquanto que em 
T2, tanto a gordura quanto os fluidos são claros. Então: 
• Em T1, o córtex é cinza, a substância branca é cinza clara, o LCR é preto e a 
medula óssea dentro dos ossos é branca. 
• Em T2, o córtex é cinza-claro, a substância branca é cinza escura, o LCR é 
branco e a medula óssea é cinza clara. 
Figura 1: RM do cérebro 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
 
 
 
Ao nível dos núcleos caudados, mostrado na imagem acima, as principais 
estruturas a reconhecer são: os ossos do crânio, os giros corticais, os ventrículos, 
as estruturas subcorticais e os lobos do cérebro (frontal, temporal, occipital e 
insular). Primeiro, veja o círculo externo branco, que é a medula óssea dos ossos 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cranio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estruturas-subcorticais
 
 
 
14 
14 
do crânio, que circundam o cérebro. Movendo internamente, o espaço preto entre 
os ossos do crânio e o cérebro é uma área ocupada por músculos, seios 
paranasais e espaços meníngeos. 
Depois, dê uma olhada na superfície externa do cérebro, essa fina camada 
branca são os giros corticais. Note como eles estão bem juntos, mas ainda assim, 
distintos. A seguir olhe para o terceiro ventrículo, ele é essa estrutura branca em 
forma de fenda localizada no centro do cérebro. Anterolateral a ele estão os 
ventrículos laterais, com sua aparência normal em forma de cornos. 
O plexo coróide também aparece hiperintenso em T2. As estruturas 
subcorticais (gânglios basais e tálamo) estão localizadas de cada lado do terceiro 
ventrículo. 
Note como elas são cinzas escuras. Por último, use seu conhecimento de 
neuroanatomia para localizar os lobos cerebrais na RM: frontal, temporal, occipital 
e insular. Melhore as suas habilidades em imagem com os nossos materiais 
sobre RM e dúzias de cortes transversais e diagramas de RM. 
 
TC da cabeça 
A TC da cabeça é outro método que nos permite ver a anatomia do 
cérebro. Vamos começar descrevendo a anatomia da cabeça na linguagem de 
escala de cinza da TC. Preto é tudo aquilo que é preenchido apenas com ar, o 
que na nossa cabeça são os seios paranasais e as células mastóides. Tudo que 
tenha cálcio - os ossos - fica branco. 
Fluidos (sangue e LCR) e tecidos moles (como cérebro, olhos, músculos) 
aparecem em vários tons de cinza. Para saber o que é o quê, primeiro lembre-se 
da localização anatômica de cada estrutura, para saber onde procurá-la e, depois, 
lembre-se da ordem típica de coloração nas TC: 
ar> água > substância branca > substância cinzenta > sangue > osso 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/seios-paranasais
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/seios-paranasais
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/olho
 
 
 
15 
15 
Figura 2: TC da cabeça 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
 
Primeiro, note as formas brancas nesta imagem. Esses são 
os ossos do neurocrânio. Na nossa imagem podemos ver claramente os 
ossos frontal, zigomático, esfenóide, temporal, occipital e a mandíbula. Foque na 
cavidade desses ossos. É possível ver os seios frontal, e as células etmoidais e 
mastoideas. 
Como elas estão cheias de ar, elas são vistas em preto. Além destas 
estruturas, também podemos ver na nossa imagem, os olhos e músculos 
extraoculares (músculos retos medial e lateral). Eles aparecem isodensos e 
simétricos entre si, exatamente como esperamos ver em uma TC normal. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/neurocranio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-frontal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-zigomatico
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-esfenoide
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-temporal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-osso-occipital
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-mandibula
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-olho-humano
 
 
 
16 
16 
O tecido cerebral é acinzentado na imagem, sendo a substância cinzenta 
(córtex cerebral e núcleos profundos) um pouco mais clara que a substância 
branca, interna. As cisternas subaracnóideas e os ventrículos cerebrais estão 
normalmente preenchidos por LCR, sendo assim, eles aparecem pretos 
(hipodensas) em uma TC de crânio normal.TC do pescoço 
Figura 3: TC do pescoço 
 
 
 
17 
17 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
Enquanto examina uma TC de pescoço, localize as estruturas do pescoço 
seguindo o padrão das três cores: preto, branco e cinza. Vamos começar com 
o preto. O único sinal preto que devemos ver aqui é o ar dentro da traqueia, visto 
como um círculo preto na porção anterior da imagem. O único sinal branco deve 
ser o da vértebra cervical, que é claramente identificada como a única estrutura 
hiperdensa na nossa imagem. 
Ela possui a forma familiar de uma vértebra, com um canal vertebral central 
(cinza). O restante conteúdo do pescoço é formado por tecidos moles, que 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/traqueia
 
 
 
18 
18 
aparecem em vários tons de cinza. Eles incluem órgãos, tecido conjuntivo e 
músculos do pescoço.Diretamente posterior à traqueia há um tubo muscular, 
chamado esôfago, enquanto os lobos da tireoide aparecem de cada lado da 
traqueia. 
A bainha carotídea, bilateral, circunda as artérias carótidas comum 
e interna, a veia jugular interna, o nervo vago (NC X) e os linfonodos profundos do 
pescoço. Se aplicarmos nosso conhecimento anatômico da cabeça e do pescoço, 
é de prever que esses vasos da bainha carotídea sejam visíveis lateralmente aos 
lobos da glândula tireóide, com lúmens regulares. 
 
As outras estruturas são os músculos do pescoço; olhe esta imagem e veja 
se você pode localizar o esternocleidomastoideo, escalenos, esterno-
hióideo e esterno-tireóideo, levantador da escápula e os músculos eretores da 
espinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAIO X DE TÓRAX 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/visao-geral-e-tipos-de-tecido-conjuntivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/glandula-tireoide
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/bainha-carotidea
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-interna
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca-e-do-pescoco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternocleidomastoideo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-escalenos
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternohioideo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternohioideo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esterno-tireoideo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-levantador-da-escapula
 
 
 
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A maneira mais fácil de ler um Raio X de tórax é seguindo a regra ABCD, 
um mnemônico para vias aéreas, respiração (breathing), cardíaco e diafragma. 
Figura 4: Raio x do tórax 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
Respiração significa examinar a traqueia, pulmões e pleura. Se você olhar 
com atenção, verá a traqueia cheia de ar no plano médio-sagital, anterior às 
vértebras, sobrepondo-as com sua sombra. Siga a traqueia até à carina, onde ela 
se divide em brônquios principais direito e esquerdo. O brônquio principal então 
entra no hilo pulmonar com as artérias, veias e linfonodos pulmonares. 
Os linfonodos ao redor do hilo não são tipicamente visíveis em pessoas 
saudáveis, enquanto os vasos e os brônquios continuam a se ramificar no 
parênquima pulmonar. 
Você pode ver isto como opacidades mosqueadas se projetando nos 
pulmões a partir do hilo. Se não fosse pela sombra traqueobrônquica, os pulmões 
seriam totalmente pretos, por estarem cheios de ar. Você só deve prestar atenção 
à pleura se puder vê-la, já que em um Raio x de tórax normal ela não é visível. 
Figura 5: Raio x do tórax 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-pleural
 
 
 
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Fonte: (BLAIR, 2002) 
Cardíaco se refere à silhueta cardíaca, na qual nós vemos as margens 
direita e esquerda. A margem direita tem duas convexidades, a mais baixa vem 
do átrio (aurícula) direito e a mais alta vem da aorta ascendente. A margem 
esquerda mostra duas convexidades separadas por uma concavidade. A 
convexidade superior vem do botão aórtico, que é o local onde a aorta se continua 
como aorta descendente. A convexidade inferior vem do ventrículo esquerdo. A 
concavidade vem do tronco pulmonar e artéria pulmonar esquerda. 
Quando olhamos para o diafragma, a primeira coisa que observamos é que 
o hemidiafragma direito é ligeiramente mais alto do que o esquerdo, devido ao fato 
do direito ser empurrado pelo fígado que está logo abaixo. Os ângulos respectivos 
onde a densidade do diafragma se mistura com as costelas e o coração são 
denominados ângulos costodiafragmático e cardiofrênico. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/aorta-pt
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma
 
 
 
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TC DE TÓRAX 
A TC de tórax é outra modalidade de imagem torácica particularmente útil 
para mostrar o interstício pulmonar, bem como os tamanhos e diâmetros dos 
órgãos e vasos. Em diferentes níveis da TC podemos ver marcos 
anatômicos diferentes, como a articulação esternoclavicular ao nível de T1, o 
 
 
 
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tronco braquiocefálico em T3 ou o arco aórtico em T4. Na imagem abaixo, 
podemos ver o tronco braquiocefálico, o que nos diz que temos uma TC ao nível 
de T3. 
Figura 6: TC do tórax 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
Em uma TC de tórax a maior parte da imagem é preta. Nós já sabemos que 
o ar é preto em uma TC, então podemos deduzir que o preto em nossa imagem 
representa o ar que preenche o tecido pulmonar. A outra estrutura preenchida por 
ar é a traqueia. Ela pode ser vista no centro da imagem, tendo um formato circular 
definido. 
 
 
 
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O branco visto em nossa imagem são os ossos. Defina cada um dos ossos 
da caixa torácica, aplicando seu conhecimento anatômico. Você consegue ver a 
vértebra T3, costelas, esterno e clavícula. 
Cinza é a cor dos tecidos moles e órgãos. Adjacente à traqueia, podemos 
ver o coração e os grandes vasos (aorta ascendente e descendente, veia cava 
superior e tronco pulmonar). 
Note que os grandes vasos têm um formato circular. Externamente à caixa 
torácica, podemos ver a musculatura torácica em cinza, bem como os tecidos 
subcutâneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TC ABDOMINOPÉLVICA 
Juntamente com o Raio x, a TC é o método a escolher para o exame da 
anatomia abdominopélvica. A TC visualiza claramente osso, ar, gordura e fluido. 
Lembre-se que o ar é preto, o osso é branco, enquanto os tecidos moles, órgãos 
e fluidos são cinza. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coracao
 
 
 
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Figura 7: TC abdominopélvica 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
 
Vamos começar com o anel externo em cinza, ele representa a pele. 
Movendo internamente, nós vemos a camada escura de tecido subcutâneo. A 
próxima camada de tecido cinza é a representação dos músculos do tronco. 
Anteriormente você deve ser capaz de identificar os músculos abdominais: reto 
abdominal, oblíquos externo e interno e transverso do abdômen. 
Posteriormente, nós temos os músculos do dorso: latíssimo do dorso, 
eretores da espinha, quadrado lombar e iliopsoas. Entre os músculos posteriores 
está a vértebra L3, branca (hiperdensa). Seu corpo vertebral é separado do arco 
posterior pelo canal vertebral, em cinza. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-abdominais-anteriores
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-latissimo-do-dorso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-quadrado-lombar
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-iliopsoas
 
 
 
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Os órgãos abdominais estão situados internamente aos músculos. Vamos 
começar com os órgãos sólidos. Você pode ver claramente o fígado, ele é cinza e 
preenche a maior parte do espaço direito do paciente. Ligeiramente mais 
hipodensa e implantada na porção anterior do fígado, está a vesícula biliar. 
Em seguida, vejamos opâncreas, este órgão é cinza médio e está 
localizado centralmente na nossa imagem tomográfica. Movendo posteriormente, 
note os órgãos pareados, idênticos nos lados esquerdo e direito, estes são os rins. 
Note como a pelve renal é mais escura que o parênquima renal. 
Agora vamos ver os órgãos ocos, ou seja, o estômago e 
intestinos delgado e grosso. Eles estão preenchidos por ar e, por isso, seus 
lúmens estão pretos. Centralmente na imagem, podemos ver os círculos cinzas 
dos grandes vasos. Procure na imagem a veia cava inferior, a aorta abdominal, 
bem como a artéria renal e sua veia correspondente. Para se orientar melhor, dê 
uma olhada nas secções transversais do abdômen e nas imagens de TC 
abdominopélvicas. 
 
 
 
 
 
 
 
RM DE OMBRO 
A RM é o método de escolha para examinar as articulações, já que ela 
fornece uma imagem de alta resolução de estruturas musculoesqueléticas. Aqui 
nós temos uma imagem axial em PD (densidade de prótons) do ombro. Nesta 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-do-ombro-glenoumeral
 
 
 
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modalidade, os ossos são mostrados em branco, músculos em cinza-escuro, 
enquanto tendões e ligamentos são representados em preto. 
Figura 8: RM de punho 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
O círculo externo em branco na nossa imagem é a pele e o tecido 
subcutâneo, enquanto o círculo branco no centro da imagem é o úmero. Note 
também o processo coracoide e a escápula, ambos bem claros. 
O tecido mole restante é mostrado em tons de cinza a preto. Em uma RM 
de ombro, esses elementos de tecidos moles são combinados em dois grupos 
funcionais: estabilizadores estáticos da articulação (labrumglenoide, cápsula 
fibrosa e ligamentos glenoumeral e coracoumeral) e estabilizadores dinâmicos da 
articulação (manguito rotador [coifa dos rotadores] e músculos ao redor). 
Os estabilizadores estáticos da articulação do ombro são a cápsula fibrosa, 
o labrumglenoide e os ligamentos. A cápsula glenoide delimita a cavidade 
glenoide, vista aqui como um espaço preto ao redor do úmero. O círculo 
fibrocartilaginoso da cavidade glenoide, o labrumglenoide, é mostrado como um 
espaço triangular preto, nas margens da junção glenoumeral. 
 
 
 
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Os ligamentos da articulação do ombro: glenoumeral, coracoumeral e 
transverso do úmero, estabilizam a articulação, ao prevenir o deslocamento da 
cabeça do úmero. Os dois primeiros se ligam entre o labrumglenoide e o úmero, 
enquanto o último cobre o sulco intertubercular do úmero. Todos os ligamentos 
são mostrados como faixas totalmente pretas se estendendo no plano transverso. 
Os estabilizadores dinâmicos são o manguito rotador (coifa dos 
rotadores) e os músculos bíceps (bicípite) braquial e tríceps (tricípite) braquial. 
Eles reforçam a cápsula fibrosa da articulação durante os movimentos. Os ventres 
e tendões dos músculos do manguito rotador (coifa dos rotadores) são 
normalmente vistos convergindo em direção à articulação glenoumeral. 
Note que o tendão do bíceps (bicípite) deve se inserir em uma posição de 
12 horas, então se você o vir em algum outro local, você deve estar olhando para 
um ombro lesionado. Os tendões desses músculos são susceptíveis a roturas e, 
nesses casos, você verá um sinal hiperintenso (branco) vindo deste local. 
 
 
 
 
 
 
 
RM de punho 
Em uma RM em T1 de punho, os ossos são brancos, os vasos são cinza-
claros, os músculos são cinza-escuros e os ligamentos e nervos são pretos. Para 
melhor examinar uma RM de punho, divida o processo em ossos, ligamentos, 
túnel do carpo e tendões. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coifa-dos-rotadores-manguito-rotador
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coifa-dos-rotadores-manguito-rotador
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-bicipite-braquial
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-tricipite-braquial
 
 
 
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Figura 9: RM de punho 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
Nos ossos, note a estrutura clara em forma de cubo, formando um arco no 
centro da imagem. Esses são os ossos carpais. De medial para lateral, identifique 
o pisiforme, o piramidal, o semilunar e o escafóide. A seguir, dê uma olhada nos 
ligamentos, eles são mostrados como um tecido cinza preenchendo o espaço 
entre os ossos. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ossos-do-carpo
 
 
 
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Logo abaixo da curvatura do arco carpal, está o túnel do carpo. Note o 
tecido cinza do retináculo dos flexores, o grande círculo cinza-médio do nervo 
mediano e os círculos pretos de todos os tendões flexores. Teste seus 
conhecimentos e veja se você pode nomear todos os tendões flexores vistos nesta 
RM. 
O retináculo dos flexores separa o túnel do carpo do canal ulnar, que 
transporta o nervo e a artéria ulnares. Você pode ver essas estruturas como dois 
círculos cinza-médios adjacentes, no lado ulnar da mão em posição anatômica. 
Os tendões dos extensores atravessa o lado dorsal da mão, coberto pelo 
retináculo dos extensores. Eles têm a mesma forma que seus correspondentes 
palmares, círculos pretos para tendões e círculos cinzas para os vasos 
sanguíneos. 
Os ligamentos e tecido conjuntivo da mão também são cinza. Por último, 
os ventres dos músculos intrínsecos da mão são vistos em uma RM usual de 
punho. Na nossa imagem, vemos o ventre muscular cinza-escuro do adutor do 
dedo mínimo, cercado por tecido adiposo hiperintenso. 
 
 
 
 
 
 
MEMBROS INFERIORES 
A RM de joelho é o procedimento de imagem mais solicitado do sistema 
musculoesquelético. Aqui, temos uma RM em PD (densidade de prótons), à nível 
dos côndilos femorais. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-mao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/visao-geral-e-tipos-de-tecido-conjuntivo
 
 
 
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Esta modalidade nos dá um mapa em três cores da articulação do joelho, 
no qual os ligamentos e meniscos são pretos, a medula óssea é cinza-escura e a 
cartilagem articular é branca. 
Figura 10: RM de joelho 
 
Fonte: (BLAIR, 2002) 
 
Começando anteriormente, a primeira estrutura que você verá é o 
ligamento patelar, que é mostrado em preto. Diretamente posterior, está a patela e 
gordura infrapatelar, ambas vistas em cinza. 
Em seguida, você verá os côndilos femorais, com sua forma curvada 
familiar, mostradas em cinza-escuro e preenchendo a maior parte desta imagem. 
Nos limites anterior e posterior dos côndilos, podemos ver as linhas cinza-claras 
da cartilagem articular. 
 
 
 
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Note a pequena estrutura preta bem no centro da imagem, entre os 
côndilos, que é o ligamento cruzado anterior. Os ligamentos tibial colateral e fibular 
(peroneal) colateral também são vistos, eles são as estruturas pretas nos lados 
medial e lateral do fêmur, respectivamente. Em uma RM em PD 
os tendões musculares são mostrados em preto, enquanto os músculos são 
representados em cinza. Localize os músculos bíceps (bicípite) 
femoral, sartório, semimembranoso, plantar, poplíteo e gastrocnêmio. 
Olhe para os ventres lateral e medial do músculo gastrocnêmio, entre eles 
você verá estruturas circulares familiares, representando os vasos sanguíneos. 
Neste caso, temos a artéria poplítea, a veia poplítea e a veia sural e, posterior e 
em forma menos circular, está o nervo tibial. 
Por último, se você olhar com atenção, você irá notar outras estruturas 
neurovasculares externas ao músculo sural, note em particular o nervo fibular 
(peroneal) comum. 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-popliteo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-gastrocnemio
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