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MANIPULAÇÃO DE IMAGENS DE TOMOGRAFIA Faculdade de Minas 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. Faculdade de Minas 3 SUMÁRIO NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ...................................................................... 4 FORMAÇÃO DA IMAGEM DE TC ............................................................................. 4 AQUISIÇÃO DE DADOS ............................................................................................ 5 RECONSTRUÇÃO DA IMAGEM DE TC .................................................................... 7 PERFIL DE ATENUAÇÃO ......................................................................................... 9 NÚMERO DE TC...................................................................................................... 12 AQUISIÇÃO DAS IMAGENS ................................................................................... 14 ARMAZENAMENTO E TRANSFERÊNCIA DOS ARQUIVOS DE IMAGEM ............ 16 MANIPULAÇÃO DAS IMAGENS ............................................................................. 17 CONVERSÃO DAS IMAGENS ................................................................................ 18 FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DA IMAGEM EM TC ............................. 19 O FORMATO DICOM ............................................................................................... 25 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 26 Faculdade de Minas 4 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A raiz do termo tomografia, tomo, significa "cortar" (ROMANS, 1995), enquanto seu sufixo, grafia, indica"escrita", o termo tomografia é usado para designar "um sistema de técnicas radiológicas especiais que possibilita o exame do corpo humano dividido em pianos selecionados". Quando seguido pela designação computadorizada — tomografia computadorizada (TC) -, indica um exame radiológico em que camadas ou fatias dos tecidos são registradas por finos feixes colimados e a seguir, processadas pelo computador (GALVA° FILHO, 1998). Assim, uma imagem de TC é a representação gráfica da anatomia de uma fatia do corpo do paciente (ROMANS, 1995), representada na FIG. 1. FIGURA 1 — Representação esquemática da origem conceitual de TC. Fonte : www.ram-hosp.co .th-prospiral FORMAÇÃO DA IMAGEM DE TC O processo de formação da imagem de TC é dividido em duas fases: 1) aquisição dos dados e 2) reconstrução da imagem. A primeira compreende o Faculdade de Minas 5 funcionamento básico do scanner de TC, enquanto a segunda, a transformação dos dados capturados em imagem, pelo computador integrante do sistema. AQUISIÇÃO DE DADOS A imagem de TO é obtida através de um aparelho denominado tomógrafo computadorizado. Os componentes do tomógrafo computadorizado (FIG.2) envolvidos na fase de aquisição da imagem podem ser divididos em (BONTRAGER, 1993): 1) Unidade de varredura: é composta pelo gantry e pela mesa do paciente. o gantry abriga o tubo de raios X, os detectores de radiação e o sistema decolimação, que determina a espessura dos cortes tomográficos. A mesa é o suporte de posicionamento e estabilização do paciente para o exame tomográfico; 2) Unidade de armazenamento: é formada pelo console de comando e o sistema computacional. 0 console de comando possibilita a seleção de parâmetros de aquisição da imagem — quilovoltagem pico (kVp), miliamperagem (mA), tempo de exposição aos raios X, número e espessura das fatias, além do intervalo entre os cortes - e sua representação no monitor de video. O sistema computacional consiste em uma Unidade Central de Processamento (Central Processing Unit — CPU), onde são armazenadas as imagens. FIGURA 2 — Componentes do tomógrafo computadorizado: 1)unidade de varredura: (a) gantry e (b) mesa do paciente; 2) unidade de armazenamento. Faculdade de Minas 6 A imagem de TC é uma imagem digital. Toda imagem digital baseia-se em três conceitos básicos: detector, conversor analógico-digital e computador. Um detector é um sistema que se destina a detectar variações ambientais de alguma natureza. Em TC, o tipo de detector utilizado é o detector de radiação. Assim, o detector de radiação é um dispositivo que, colocado em um meio onde haja campo de radiação, é capaz de indicar sua presença. (TAUHATA et al., 2003). Habitualmente um detector de radiação é constituído por duas partes: um elemento ou material sensível a radiação e um sistema que transforma esta sensibilidade em um valor relacionado à grandeza de medição desta radiação (TAUHATA et al., 2003). Este sistema é denominado de conversor analógico-digital, pois promove a conversão do sinal elétrico para o formato digital. As informações obtidas do detector de radiação formam os dados brutos (raw data). Eles são transmitidos para o computador, onde são armazenados na unidade central de processamento ou CPU (ROMANS, 1995). Faculdade de Minas 7 A aquisição dos dados é feita a partir de múltiplas exposições da área de interesse por raios X. Conforme os aspectos físico-químicos da estrutura atravessada, a área de interesse é responsável por diferentes graus de atenuação do feixe de raios X, identificados pelos detectores de radiação. Os dados obtidos são calculados matematicamente pelo computador e representados em tons de cinza na tela do monitor, conforme a natureza dos tecidos atravessados no corte. Este processo permite a visualização apenas da fatia de interesse, não ocorrendo o chamado "borramento" de imagem, correspondente à projeção disforme de estruturas fora do plano de corte, característico da tomografia convencional (WEGENER, 1983; WHAITES, 2003). RECONSTRUÇÃO DA IMAGEM DE TC A reconstrução da imagem de TC é feita por um processo de cálculo matemático complexo desenvolvido pelo computador (ROMANS, 1995). Inicia-se com a formação da imagem digital (pelo conjunto de números de TC na matriz) e consolida-se com a expressão de diferentes graus de luminosidade (tons de cinza) pelos pixels na tela de visualização. Imagem digital Toda imagem digital requer o uso de um computador. A linguagem do computador baseia-se no sistema binário de numeração. Dois dígitos (0 e 1) são usados para expressar uma informação. Estes dois valores juntos recebem o nome de bit (binary digit). A combinação de oito bits forma um byte, que é uma unidade completa de informação. Uma linguagem de 8 bits (ou 1 byte) oferece 256 combinações possíveis de números ou informações (2 8=256). Já uma linguagem de 12 bits amplia para 4096 (2 12= 4096) o número de combinações(FREDERIKSEN, 1994) e assim sucessivamente. Na imagem digital, cada ponto de informação (pixel) possui sua orientação espacial e seu brilho ou intensidade designadas por um bit. Em imagem de 8 bits, cada pixel pode assumir uma das 256 tonalidades de cinza possíveis (FARMANN, Faculdade de Minas 8 SCARFE, 1994). As imagens de RM e de TO são de 12 bits, ou seja, possuem até 4096 tons de cinza (KHADEMI, 1996). O pixel (picture element) é a menor unidade de uma imagem digital. Possui a forma de um quadrado com dois eixos de orientação: x,y. O conjunto de vários pixels dispostos em linhas e colunas forma uma grade, denominada matriz. A imagem digital é composta pelo conjunto de pixels que formam a matriz (FIG.3). FIGURA 3 — Elementos básicos de formação da imagem digital Em TC, comumente são utilizadas matrizes de 512 X 512 pixels e de 1024 X 1024 pixels. A matriz é um dos elementos que determinam o tamanho do pixel. Variando-se somente a matriz, quanto maior seu tamanho, menor será o tamanho individual de cada pixel e, portanto, maior (e melhor) será a resolução da imagem (BROOKS, 1993; WHAITES, 2003). Faculdade de Minas 9 Cada pixel da imagem de TO expressa o grau de atenuação dos raios X correspondente a uma unidade de volume escaneado. A esta unidade de volume é dado o nome de voxel (volume element). Uma imagem de TO (bidimensional) representa uma fatia do corpo do paciente (tridimensional). A espessura desta fatia é o eixo z do voxel (FIG.4), formando a figura espacial de um paralelepípedo(BROOKS, 1993; ROMANS, 1995). FIGURA 4 — Representação esquemática de pixel e voxel a partir de cortes tomográficos. PERFIL DE ATENUAÇÃO A intensidade dos feixes de raios X (definida como número de f6tons por unidade de tempo) é reduzida pela interação com a matéria encontrada em sua trajetória. Parte dos f6tons é absorvida e parte é transformada em radiação de espalhamento (secundária). A redução do número total de f6tons do feixe de raios X incidente (principal) apóssua penetração na matéria é chamada de atenuação. Faculdade de Minas 10 A constituição da matéria é de grande importância, pois dela dependerá a absorção maior ou menor dos raios X. Assim, três fatores devem ser analisados: o número atômico, a espessura e a densidade física. A densidade física é dada pelo coeficiente da massa sobre o volume, expressa geralmente em gramas por centímetros cúbicos. A espessura e a densidade física do objeto são grandezas diretamente proporcionais em relação à absorção dos raios X, ou seja, quanto mais espesso for o corpo ou quanto maior sua densidade física, proporcionalmente maior será a absorção dos raios X. Já o número atômico dos seus elementos constituintes é uma grandeza que determina relação exponencial cúbica com a absorção dos mesmos. A probabilidade de absorção dos raios X é diretamente proporcional a terceira potência do número atômico médio do material absorvente. Portanto, em termos de absorção dos raios X pela matéria, o número atômico dos elementos constituintes dos tecidos é o fator mais influente (BUSHONG, 1993; FREITAS, 2000). Se a intensidade do feixe de raios X que atingiu o paciente é de determinada magnitude, tal como 10 unidades, por exemplo, e a intensidade captada pelo detector é de 4 unidades, significa que o tecido absorveu 6 unidades de radiação. Para produzir uma imagem a partir destes dados, é necessário deduzir como a atenuação foi distribuída pelos tecidos. Considerando-se que 3 voxels tenham sido atravessados pelos raios X, pode-se ter diferentes possíveis combinações de atenuação, tais como os exemplos: 2-2-2 e 1-4-1, representados na FIG.5. Em ambos os casos, houve atenuação de 6 unidades, restando as 4 unidades captadas pelo receptor. Para resolver esta ambiguidade, as medidas de atenuação dos raios X são feitas ao redor de todo o corpo do paciente (BROOKS, 1993). FIGURA 5 — Processo de atenuação do feixe de raios X Faculdade de Minas 11 O principio deformação de imagens de TC é baseado em sistemas de medição. detector de radiação mede o total de atenuação sofrido pelo feixe de raios X após atravessar determinado número de voxels, correlacionando este dado com a posição de incidência do feixe. O resultado deste tipo de correlação é chamado de perfil de atenuação. Bontrager criou um modelo baseado em uma matriz de 5 x 5 (25 voxels) para explicar o perfil de atenuação (FIG.6). Este modelo considera um corte formado por um material homogéneo com uma cruz de ar no seu interior. O feixe de raios X incidente sobre ele é atenuado em uma unidade para cada voxel do material, mas não pelo ar. Assim, foi atribuído o valor de 1 para cada voxel do material (devido A atenuação de uma unidade de raios X) e zero para cada voxel de ar. São simuladas duas incidências dos feixes de raios X (uma da esquerda para a direita e outra de cima para baixo). O total de atenuação do feixe de raios X é captado pelos detectores. Eles não recebem qualquer informação de como os tecidos estão distribuído são longo dos voxels. O computador utiliza cálculos matemáticos complexos que combinam os perfis de atenuação. Forma-se um composto numérico resultante da soma de todos os perfis de atenuação. Uma vez determinada a média do grau de atenuação de cada voxel, ele recebe um valor de unidade Hounsfield (WHAITES, 2003). A unidade Hounsfield ou HU, do inglês Houns field Unit é a medida da capacidade de atenuação de um feixe de raios X por uma estrutura especifica. E também referenciado como valor do pixel ou número de TC (ROMANS, 1995), o qual é discutido com maior detalhe no item 2.1.2.2.3. Conforme a atribuição do seu valor numérico, o pixel assumirá o preto, o branco ou um tom de cinza (YUNE, 1993). Desta forma, cada voxel será expresso bidimensionalmente por um pixel na tela do monitor. Há mais de 4000 unidades Hounsfield, considerando-se uma imagem de 12 bits. Porém, um monitor é capaz de apresentar somente 256 tonalidades de cinza. Como forma de adaptação a esta limitação inerente, faixas consecutivas de HU recebem atribuições para se expressarem sob determinada tonalidade de cinza, passível de ser reproduzida pelo monitor (ROMANS, 1995). Faculdade de Minas 12 Um perfil de atenuação é criado a cada nova incidência da mesma fatia (ROMANS, 1995). Várias incidências sob diferentes ângulos são feitas de um mesmo corte, para que seja possível construir uma imagem adequada para fins de diagnóstico (WEGENER, 1983). FIGURA 6 — Modelo do perfil de atenuação. Fonte: modificado de BONTRAGER, 1993. NÚMERO DE TC O número de TC é habitualmente referenciado com o sinônimo de unidade Hounsfield. Ele é importante no processo de reconstrução da imagem, onde seu valor determina a luminosidade e localização espacial de cada pixel da matriz. (BUSHONG, 1993). O número de TO é calculado através dos coeficientes lineares de atenuação dos raios X dos tecidos que ocupam um determinado voxel e da água. A equação para a determinação do número de TO é (BUSHONG, 1993): Faculdade de Minas 13 Conforme a equação, o número de TO (N2 de TC) é o produto da constante K (comumente K = 1000) pelo dividendo que correlaciona os coeficientes de atenuação linear do tecido ( t tecido) e da água A água é usada como material de referência porque o seu coeficiente de atenuação é menor que o dos tecidos moles e é um material reprodutível para a calibração do tomógrafo computadorizado (BUSHONG, 1993). O coeficiente linear de atenuação é dado pela energia remanescente após a interação com a matéria. Ele depende da natureza do tecido (número atômico, densidade física e espessura) e da energia do feixe incidente (kVp) de raios x (BUSHONG, 1993). Assim, o número de TC varia conforme o tecido. Diferentes tecidos expressamdiferentes números de TC. Por exemplo, o osso cortical expressa valores na faixa acima de 300 HU, conforme Wegener (1983) (FIG.7). A resolução de contraste é a habilidade em distinguir um material de determinada composição de outro, sem levar em consideração área ou forma. Esta é uma propriedade bem evidente no exame de TC. Considerando as estruturas gordura-músculo-osso, tanto o número atômico (z=6,8; z=7,4 e z=13,8 respectivamente) como a densidade física (p=0,91; 1,0 e 1,85 respectivamente) são diferentes. Apesar destas diferenças mensuráveis, estas estruturas não são bem distinguidas na radiografia convencional. O aparelho de TC é hábil para amplificar estas diferenças através do contraste alto que produz. A resolução de contraste é consideravelmente melhor em TC quando comparada à radiografia convencional, porém pior se comparada à RM. Ela é limitada pela Área e uniformidade do objeto e pelo ruído do sistema (BUSHONG, 1993). Faculdade de Minas 14 FIGURA 7 — Faixa de variação do número de TO conforme a natureza do tecido. Fonte: modificado de WEGENER, 1983. AQUISIÇÃO DAS IMAGENS Na aquisição das imagens é desejável a obtenção de um volume único de todo o segmento a ser estudado, utilizando cortes finos. É fundamental considerar que a exposição do paciente à radiação é um fator limitador, sendo responsabilidade do radiologista a escolha do melhor protocolo de obtenção, buscando um equilíbrio entre qualidade do protótipo e dose de radiação. Alguns cuidados são necessários a fim de otimizar a aquisição das imagens para o pós-processamento computadorizado: – Teoricamente, a espessura de corte deve ser a menor possível para uma boa reconstrução 3D (com espessura de 1 mm obtêm-se excelentes resultados). Faculdade de Minas 15 Porém, se a área a ser escaneada for muito extensa, muitas vezes não é tecnicamente possível obter os dados com esta espessura de corte. – No caso da área de interesse ser apenas a face, a mudança no plano de aquisição de axial para coronal pode diminuir substancialmente o número de cortes. – Em modo helicoidal, o aumento do pitch pode permitir a obtenção de um volume com maior extensão, mantendo-se cortes finos, sobretudo nos aparelhos com múltiplas camadas de detectores. Esta é uma solução melhor do que o aumento da espessura de corte. Se o aumento na espessura de corte for inevitável, deve-se optar pela formação do volume com o menor intervalo de reconstrução possível entre as imagens. – O field of view (FOV) deve englobar toda a região de interesse. Para face e crânio, um FOV em torno de 250 mm é suficiente; pode-se trabalhar com FOVs menores, dependendo da área a ser representada no protótipo. Quanto menor o FOV, maior a qualidade da imagem, pois assim aplica-se a matriz disponível a uma área menor, diminuindo o tamanho do pixel e, consequentemente, o efeito de volume parcial. – O gantry, em princípio, não deve ser inclinado durante a aquisição das imagens, pois alguns softwares de manipulação das imagens ainda não permitem a compensação dessa inclinação, produzindo protótipos com alterações dimensionais. – A utilização de filtros de imagem durante a aquisição é controversa. Alguns estudos têm reportado maior formação de artefatos com o emprego de filtro para osso durante a aquisição. – Artefatos relacionados a restaurações dentárias metálicas precisam ser posteriormente removidos por instrumentos de computação gráfica, sendo um processo demorado, enfadonho, e que muitas vezes interfere negativamente no resultado final. Visando a minimizar a produção desses artefatos, deve-se posicionar o paciente com o plano oclusal (linha de oclusão dos dentes) paralelo ao plano de corte axial; tal manobra restringe os artefatos à região das coroas dentárias, diminuindo o número de cortes a ser editado manualmente. Faculdade de Minas 16 ARMAZENAMENTO E TRANSFERÊNCIA DOS ARQUIVOS DE IMAGEM A falta de padronização dos formatos de imagem é um dos problemas que pode ser encontrado. O formato digital imaging and communications in medicine (DICOM)(17) é hoje um padrão da indústria de equipamentos médicos e, por ser mundialmente aceito, é o que confere maior interoperabilidade entre sistemas computacionais e equipamentos médicos. Nem todos os tomógrafos exportam arquivos no padrão DICOM (particularmente os equipamentos mais antigos). Assim, é importante verificar, previamente, junto ao centro de prototipagem, a compatibilidade entre o formato das imagens e o software para tratamento e edição destas. Os arquivos podem ser armazenados em qualquer mídia disponível, desde que esta apresente capacidade para grandes volumes de dados. Normalmente, são utilizados como mídia CDs, fitas DAT e discos óticos. Os CDs regraváveis (tipo R/W) devem ser evitados, pois podem não ser reconhecidos por alguns softwares de edição(18), ou mesmo apresentar uma volatilidade maior no arquivamento dos dados, dificultando sua futura recuperação. Na transferência dos arquivos de imagem, o volume de dados pode ser um problema. Cada imagem em formato DICOM com matriz de aquisição de 512 × 512 pixels gera um arquivo de 512 Kbytes por corte. Uma TC de crânio, cumprindo-se as exigências para a construção de um bom protótipo, pode gerar um volume de dados próximo a 100 Mbytes. Assim, ferramentas de compactação podem ser úteis no momento da transferência. Redes de banda larga permitem a transferência via internet utilizando o protocolo file transfer protocol (FTP) diretamente para o centro de prototipagem. A disponibilização dos arquivos em redes locais de acesso restrito (permitindo o download pelo centro de prototipagem), ou ainda o envio das imagens em CD via correio são opções adicionais para a transferência das imagens. O envio dos arquivos anexados em e-mails também pode ser uma opção, embora a recusa do Faculdade de Minas 17 arquivo pelo servidor seja frequente, em razão do tamanho do arquivo. Questões relacionadas à segurança no acesso aos dados devem ser consideradas. MANIPULAÇÃO DAS IMAGENS A manipulação ou edição das imagens é realizada em softwares específicos, sendo salutar, nesta etapa, estreita interação entre as especialidades biomédicas e a engenharia. A meta é a segmentação das imagens, processo que visa a separar os dados de interesse do conjunto de informações disponibilizadas pela TC. No caso dos protótipos para cirurgias bucomaxilofaciais, em que o objeto de estudo é a peça óssea, a segmentação visa à separação da porção óssea dos tecidos adjacentes. Entre as ferramentas disponíveis para a segmentação das imagens, o threshold é bastante utilizado e baseia-se na definição de intervalos de densidade que expressem, por exemplo, somente os voxels que correspondam a tecido ósseo. Se este intervalo for determinado incorretamente, irá ocorrer um efeito chamado dumb-bell, podendo resultar na supressão ou alteração de estruturas durante o processo(15). Em alguns casos, é necessária a edição manual das imagens, com ferramentas como cortar, apagar e selecionar; esta edição é especialmente útil em áreas com artefatos de imagem provenientes de próteses ou restaurações dentárias. O CenPRA, por meio do projeto Prototipagem Rápida na Medicina (Promed), desenvolveu o software InVesalius, pioneiro no Brasil para o processamento de imagens médicas visando à produção de biomodelos. Sua primeira versão já está disponível aos profissionais e às instituições de saúde da área biomédica, seguindo a política do software livre (licenças gratuitas podem ser solicitadas em: http://www. cenpra.gov.br/promed). Na elaboração do InVesalius, foram implementados algoritmos que disponibilizam recursos de visualização 3D, segmentação e reformatações 2D e 3D. O software oferece ainda uma função adicional, o processoFaculdade de Minas 18 de conversão, permitindo a exportação de imagens para um formato que seja reconhecido pelos equipamentos de PR. A integração dos sistemas CAD aos sistemas médicos facilita a manipulação e modelagem de objetos, permitindo que imagens virtuais de estruturas segmentadas possam ser manipuladas como se fossem peças de um quebra- cabeça ou de um protótipo biomecânico. Além disso, sistemas CAD são adequados para definir procedimentos de espelhamento utilizando a simetria contralateral da face, permitindo o planejamento e a obtenção de próteses personalizadas, inclusive com a simulação da montagem da prótese virtual no modelo 3D (Figura 3). A construção da prótese personalizada pode ser feita pela modelagem da estrutura que substituirá a área lesada ou por meio de operações nos sistemas CAD, pela geração de um modelo 3D do molde; o molde obtido por PR é então utilizado para dar forma ao material que será implantado (normalmente polímeros ou materiais cerâmicos implantáveis). É importante considerar contrações típicas de alguns desses materiais na confecção dos moldes. Para materiais metálicos implantáveis, pode-se utilizar o molde no intuito de gerar modelos em cera para processos de microfusão, por exemplo. CONVERSÃO DAS IMAGENS As imagens adquiridas pelo tomógrafo não podem ser processadas diretamente pelos aparelhos de prototipagem, por dois motivos principais: primeiro, o formato do arquivo fornecido pelo tomógrafo não é reconhecido pelos equipamentos de prototipagem; segundo, a espessura dos cortes tomográficos geralmente varia de 1 mm a 5 mm, sendo consideravelmente maior que a espessura das fatias utilizadas em PR, em torno de 0,1 mm. Além disso, os processos de PR utilizam dados originados de sistemas CAD- 3D modelados por superfícies ou sólidos, ao passo que as imagens tomográficas são representadas por voxels. Assim, as imagens tomográficas 2D precisam ser reformatadas tridimensionalmente e convertidas para um formato de imagem Faculdade de Minas 19 utilizado nos processos de PR; o formato padrão é o STL, representando-se o modelo por malhas de triângulos não-uniformes(20,21). O arquivo STL é então trabalhado em software específico para prototipagem, para a correção de eventuais inconsistências na superfície, no fechamento dos triângulos, na otimização do número de triângulos, e na escolha da orientação de construção mais apropriada à geometria da peça em questão — etapa conhecida como planejamento de processo. Após esta etapa, o modelo virtual em formato STL é refatiado em camadas paralelas, para permitir a construção do protótipo. Para que uma estrutura complexa como um crânio humano possa ser representada adequadamente, o modelo terá centenas a milhares de facetas triangulares, podendo gerar arquivos de tamanho excessivamente grande, dificultando o processamento. FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DA IMAGEM EM TC Modo de aquisição dos dados Os dados em TC podem ser obtidos em modo helicoidal ou em modo não- helicoidal. As imagens resultantes não podem ser diferenciadas pela aparência. No entanto, são técnicas diferentes de aquisição de dados. A imagem do modo helicoidal não é exatamente axial. Na obtenção em modo não-helicoidal, há paralelismo de uma fatia com as suas adjacentes. No modo helicoidal, os cortes assemelham-se a uma mola ou helicóide, com pequena inclinação em cada um. A inclinação é afetada pela escolha da espessura da fatia e pela relação entre a espessura da fatia e a velocidade de movimento da mesa do paciente (pitch). Um software ajusta este pequeno ângulo através da média dos dados obtidos e cria uma imagem que não é inclinada (FIG.10). Este é um método estatístico complexo denominado de interpolação (ROMANS, 1995). Tamanho da matriz Faculdade de Minas 20 Na imagem digital, a resolução está na dependência do número de pixels que compõem a imagem. Quanto maior o número de pixels, menor será o seu tamanho individual e melhor será a resolução da imagem. Isto significa que sua representação na tela do monitor torna-se mais fiel ao objeto reproduzido (FALK, GIELEN, HEUSER, 1995). A matriz é o conjunto de linhas e colunas de pixels na tela de visualização. Quanto mais ampla a matriz, melhor a resolução espacial da imagem. Porém, maior também deve ser a capacidade de armazenamento e processamento de dados pelo computador. Se for exibida uma imagem em uma matriz de 512 x 512 pixels, ela será formada por 262.144 pixels (ROMANS, 1995). Espessura de corte A espessura do corte tomográfico é um parâmetro importante em TC, determinado pelo operador. Ela é determinada pela abertura do colimador. Uma das vantagens da fina colimação é a redução da radiação secundária. A radiação secundária reduz a qualidade da imagem e aumenta a dose de radiação ao paciente. Quanto menor a radiação secundária, melhor a resolução de contraste, que é a habilidade de distinguir pequenas diferenças de tons de cinza em uma imagem (ROMANS, 1995). Não existe um protocolo único quanto à definição da espessura de corte a ser adotada. Ela varia dependendo do tamanho da estrutura a ser analisada. Cortes finos são mais adequados principalmente quando a estrutura a ser analisada é pequena (ROMANS, 1995). Para criar a imagem, o sistema precisa transformar um volume, dado pela espessura de corte, em uma imagem bidimensional (expressa por pixels). É um processo de "aplainamento" da imagem. Uma média dos valores de atenuação dos raios X aos tecidos englobados dentro de cada unidade de volume escaneada é atribuida ao voxel correspondente. A partir desta informação, o pixel expressará uma tonalidade da escala Hounsfield na tela do monitor (ROMANS, 1995). Faculdade de Minas 21 Quanto maior a espessura de corte, maior o volume do voxel e maior a probabilidade de ele englobar tecidos de natureza heterogênea. Nesta situação, o cálculo da média de atenuação do voxel resultará em um valor de HU que não corresponde à representação de nenhum tecido em especifico. Este efeito recebe o nome de efeito de volume parcial (WEGENER, 1983; ROMANS, 1995). O efeito de volume parcial causa alterações de natureza quantitativa e qualitativa na imagem de TC. Quantitativamente, quando o sistema de processamento calcula o valor médio de atenuação dos voxels correspondentes a bordos de estruturas (portanto, de composição tecidual heterogênea), resultando em um número pouco representativo dos tecidos presentes na região. Qualitativamente, quando causa distorção do contorno de bordos oblíquo são sentido do corte — o qual fica com definição insatisfatória, assumindo tons variados de cinza; e quando não permite a representação de pequenas fissuras, as quais são expressas apenas por uma pequena alteração na densidade do voxel. Voxels amplos (cortes espessos) mascaram fissuras horizontais e pixels amplos (matrizes grosseiras), fissuras verticais. Logo, o efeito de volume parcial pode ser reduzido pelo uso de matrizes grandes e escaneamento com cortes finos (WEGENER, 1983). Apesar da opção por cortes finos trazer benefícios consideráveis, diminuindo o efeito de volume parcial, será necessário um maior número de cortes para cobrir toda a área a ser escaneada (BROOKS, 1993). Isto resulta em maior dose total de radiação ao paciente, maior período de tempo para a execução do exame, maior desgaste do tubo de raios X, maior consumo de filmes, além do alto custo associado. Prioritariamente, a produção de imagens em TO deve basear-se no melhor equilíbrio entre a detecção da lesão e a dose de radiação ao paciente (ROMANS, 1995). Campo de visão (field of view— FOV) 0 campo de visão (FOV) é a area selecionada dentro do gantry, de forma circular, na qual os dados brutos (raw data) serão obtidos. Se for selecionado um FOV de 25 cm, os dados serão adquiridos em umcampo circular, com um diâmetrode 25 cm, criado a partir do centro do gantry (isocentro). Devido ao fato dos dados sempre serem escaneados ao redor do isocentro, o paciente precisa ser Faculdade de Minas 22 posicionado no centro do gantry. Para a cabeça, geralmente o FOV utilizado é de 25 cm (ROMANS, 1995). Para produzir uma imagem de boa qualidade, o operador deve selecionar um FOV no qual a área de interesse fique justaposta, envolta na proximidade dos seus limites. O tamanho do FOV e o tamanho da matriz determinam o tamanho do pixel, ou seja, a área do pixel é resultante da divisão do FOV (area de tecido escaneado) pela área da matriz (BROOKS, 1993; ROMANS, 1995). Considerando-se que, quanto menor o tamanho do pixel, melhor a resolução da imagem, a seleção de um FOV pequeno para uma matriz grande otimiza a resolução espacial da imagem (FALK, GIELEN, HEUSER, 1995). Em outra situação, pode-se citar que, com um mesmo FOV, a resolução da imagem irá melhorar com a utilização de uma matriz maior (BUSHONG, 1993). Semelhantemente, com uma mesma matriz, a resolução da imagem irá melhorar com o uso de um FOV pequeno. A escolha de um FOV "ótimo" melhora a visualização de anormalidades. A seleção de um FOV excessivamente amplo faz com que a imagem pareça desnecessariamente pequena. Assim, além da dificuldade inerente de visualização de estruturas pequenas, um maior número de informações é colocado em cada pixel, podendo passar despercebidas lesões pequenas. De forma similar, um FOV muito pequeno pode excluir estruturas anatômicas importantes (ROMANS, 1995). Ampliação da imagem (zoom) A ampliação da imagem é uma ferramenta que aumenta o tamanho de determinada região da imagem de TO através do aumento da área que cada pixel ocupa dentro da imagem. Como resultado do maior tamanho da área ocupada pelo pixel, há a perda de definição da imagem (ROMANS, 1995). É importante diferenciar entre o uso desta ferramenta e a diminuição do campo de visão ou FOV. 0 uso de um FOV menor também aumenta o tamanho da imagem. No entanto, é um fator favorável à definição da imagem. Na magnificação (zoom), ocorre o "estiramento" da imagem. Isto causa a distorção, que é tanto maior quanto mais alto for o fator de magnificação utilizado (ROMANS, 1995). Faculdade de Minas 23 Algoritmo O algoritmo é definido como qualquer método para resolver certo tipo de problema. Em TC, sua função é criar uma imagem o mais representativa possível do objeto escaneado. (ROMANS, 1995) Após a seleção dos dados durante o processo de reconstrução, o operador pode escolher determinado filtro. Se a escolha for do filtro para osso (bone), as margens desta estrutura ficarão realçadas e seu contraste, aumentado. Esta vantagem é obtida em detrimento da menor visualização dos tecidos moles. Determinadas situações clinicas requerem a análise tanto do osso como dos tecidos moles. Assim, pode ser necessária a utilização de dois diferentes filtros (ROMANS, 1995; WIESEN, MIRALDI, 1996). O melhor meio de determinar qual o algoritmo mais adequado para determinado tipo de estudo é através do método de tentativa. Assim, pode-se a partir do raw data, fazer a reconstrução retrospectiva de imagens com a utilização de diferentes algoritmos. Através da comparação dos resultados torna-se mais fácil determinar qual o algoritmo melhor para determinada aplicação (ROMANS, 1995). Artefatos de imagem Artefatos são estruturas vistas na imagem e que não fazem parte do objeto escaneado. Eles são responsáveis pela degradação da imagem de TC. Assumem diferentes aspectos e diferem com relação ás suas possíveis causas (ROMANS, 1995). O tubo de raios X produz toda a energia eletromagnética que é responsável pela formação da imagem tanto em radiografias convencionais como em TC. Uma das características das ondas eletromagnéticas é o seu largo espectro, ou seja, diferem entre si pela frequência, o que determina o seu comportamento. De forma análoga, um feixe de raios X é dito polienergético ou policromático: constitui-se de fótons com diferentes níveis de energia. Quanto maior a energia do fóton, maior sua frequência e, portanto, maior o seu poder de penetração. Os raios X podem ser de alta energia ou de baixa energia (TAUHATA et al., 2003; WHAITES, 2003;). Esta é uma propriedade básica que afeta a imagem em TO (ROMANS, 1995). Faculdade de Minas 24 Artefatos de feixes duros são imagens de faixas escuras, largas e raiadas, causados por feixes de raios X compostos de energias diferentes: resultam da absorção preferencial de fótons de baixa energia, deixando que os fótons de alta energia colidam com os detectores dispostos na abertura interna do gantry. Este efeito é mais visível quando o feixe de raios X precisa penetrar primeiro uma estrutura densa, como é o caso da base do crânio. Também é comum na região maxilofacial quando há a presença de osteossinteses, restaurações ou próteses metálicas. Estas fazem significante absorção de raios X, produzindo este tipo de artefato. Os artefatos de feixes duros causam um decréscimo generalizado nos números de TC, afetando a densidade da imagem (ROMANS, 1995). Artefatos 'ruídos" expressam granulações na imagem e ocorrem pela insuficiente chegada de fótons aos detectores, seja devido ao baixo rendimento do tubo, seja pelo baixo nível de miliamperagem (ROMANS, 1995). Artefatos na interface com ar, devido à significante diferença de densidade entre o objeto e o ar. A movimentação do objeto pode contribuir para este tipo de efeito, porém ele é mais frequente em nível do fluido gástrico-ar (ROMANS, 1995). Mais de um tipo de artefato pode estar presente em uma única imagem de TC. Todos os artefatos degradam a imagem. É importante saber identificar qual o tipo de artefato e sua causa, a fim de corrigir o problema e melhorar a qualidade da imagem (ROMANS, 1995). Filtros mecânicos de teflon ou de alumínio ajudam a reduzir a diferença entre as energias dos fótons de raios X, criando um feixe de intensidade mais uniforme, o que melhora a imagem de TC pela redução dos artefatos. Eles removem os feixes de baixa energia, minimizando a exposição do paciente. Certos filtros são usados para reduzir a intensidade dos fótons na periferia do feixe de raios X, os quais correspondem às áreas pouco espessas da anatomia do paciente. Há também softwares com a função de filtro (algoritmo) que corrigem o efeito dos raios X de alta energia (ROMANS, 1995). Faculdade de Minas 25 O FORMATO DICOM O formato DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) é o protocolo padrão para as imagens médicas. Surgiu na década de 80 através de um esforço de organismos internacionais representados pela National Electrical Manufacturers Association (NEMA) e pelo American College of Radiologists (ACR), a fim de padronizar o formato dos arquivos de imagens médicas (DICOM, 2004). Na época, o rápido desenvolvimento das tecnologias biomédicas fez com que cada fabricante comercializasse o seu equipamento com uma extensão própria de arquivo: o formato proprietário. O formato proprietário é aceito somente pela marca de aparelho do fabricante (HORILL at al., 2004), o que é desvantajoso para a troca de informações de imagens médicas entre instituições. A padronização do formato dos arquivos de imagens médicas foi importante para permitir a comunicação entre clinicas de diagnóstico por imagem, hospitais e outros (ALMEIDA et at, 2004; HORILL et ai., 2004). O formato DICOM é mundialmente aceito. Por isso, oferece maior interoperabilidade entre equipamentos e sistemas médicos (D1COM, 2004). Faculdade de Minas 26 REFERÊNCIAS ABDALA, D.D. Cyclops Personal: uma ferramenta para gerenciamento e visualização de imagens médicas no padrão DICOM 3.0. Monografia (Graduaçãoem Ciências da Computação) - Universidade Federal de Santa Catarina, 2002. MEURER, M.I. Análiseda densidade óssea na região parassinfisária de mandíbulas humanas: comparação entre níveisde cinza em radiografias digitais (Sistema Digora) e Unidades Hounsfield. Tese (Doutorado em Odontologia — área de concentração em Estomatologia Clinica) — Faculdade de Odontologia, PontifíciaUniversidade Católica do Rio Grande do Sul, 2002. ALMEIDA, A.B. 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