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🌼🤩❤🙈Odontopediatria 1ªunidade🌼🤩❤🙈 1. 🌼 Exames clínicos em odontopediatria 🌼 ● Prontuário odontológico - Elaboração de um prontuário adequado, voltado não apenas para as anotações de caráter técnico, mas também apto acompanhamento jurídico do profissional; - Documento básico que comprova as atividades de assistência, pesquisa, Ensino, controle administrativo e acompanhamento jurídico do profissional da odontologia; - Elemento da comunicação; - Caráter legal, sigiloso e científico. 2. Exame clínico - Anamnese; - Exame físico geral; - Exame físico extrabucal; - Exame físico intrabucal; - Exames complementares. 3. Anamnese: - É baseada no relato dos pais ou dos responsáveis e às vezes da própria criança. - É uma das etapas mais importantes do exame e compreende a coleta de informações que poderão influenciar no diagnóstico, na elaboração do plano de tratamento e no prognóstico. ● Maneiras de condução: - Anamnese livre; - Anamnese dirigida. ● Partes componentes da anamnese: ● Identificação; Nome ou apelido, idade, sexo, cor(raça), nome e dados dos pais, local de estudo, naturalidade e residência. ● Queixa principal; Queixa que levou o paciente a procurar o dentista, repetindo, se possível, as expressões por ele utilizadas. - Procurar não ultrapassar três queixas - Perguntas: por que a criança veio ao dentista? Qual o problema? O que está acontecendo? - Sintoma-guia: sintoma mais salientado pelo paciente ( servirá de base para a fase de construção da história da doença atual) OBSERVAÇÃO: A queixa principal é a queixa que os pais trás e o sintoma guia é o que a criança está sentindo. ● História da doença atual (HDA); Costuma ser fundamental para se chegar ao diagnóstico. Análise de um sintoma - Início (súbito,gradativo)e duração; - Características ( localizada, intensidade, relação com funções do organismo); - Evolução (influência do tratamentos); - Relação com outras queixas; - Situação do sintoma no momento atual. ● História odontológica; Tratamentos odontológicos prévios: - quando isso aconteceu? - Como foi o comportamento da criança no consultório? - Que tipo de tratamento foi realizado? - Se foi anestesiada e qual foi a reação? ● História médica(antecedentes pessoais fisiológicos e patológicos), (pré-natal,nascimento e pós-natal); - Doenças, traumas, cirurgias, alergias e reações. ● Hábitos da vida; Hábitos de higiene bucal - quantas vezes escova os dentes, se há auxílio de alguém para realizar essa tarefa, se utiliza algum antisséptico bucal e fio dental, qual o dentifrício utilizado e qual a quantidade empregada. Hábitos nocivos - Onicofagia(hábito de roer unhas), hábitos de postura, respiração bucal, hábitos de morder objetos, sucção digital, deglutição atípica, uso de chupetas e interposição de linguiça, lábios ou bochechas. ● Condições socioeconômicas; Entrevista pisco-ambiental - desenvolvimento psico-social, processo de socialização- escola e amigos, a criança no núcleo familiar, a reação da criança em situação de estresse, contida da família em função das reações da criança. OBJETIVO: prevenir o profissional sobre o comportamento da criança e só núcleo familiar frente à consulta odontológica e as aceitações das medidas domiciliares propostas, para que a equipe profissional assuma posturas e atitudes que facilitam o estabelecimento de um comportamento favorável e positivo. ● Antecedentes familiares. - Estado de saúde dos pais, irmãos; causas de óbitos em familiares próximos,doenças hereditárias, sempre indagar por patologias como diabetes, hipertensão, câncer, doenças alérgicas, tuberculose. 4. Exame físico ● Aspecto geral da criança - deambulação(marcha), pressão arterial, pulso, peso e variações, temperaturas, alterações cutâneas. ● Exame loco regional extrabucal - Dor, olhos, ouvidos, aparelho auditivo, nariz e seios paranasais(epistaxe, secreção, prurido, crises de espirro) pescoço: protuberâncias, nódulos, odinofagia (deglutição dolorosa),dor ao movimento, cadeias ganglionares, ATM. ● Exame loco regional intrabucal tecidos moles - Examinar mucosa e gengivas. Observar coloração, inflamação, ulceração, tumefação, formação de fístulas. Tecidos duros (dentes) - Alterações em relacao ao numero, forma e estrutura. ● Avaliação complementares Exames radiograficos - Mais utilizado na clínica odontológica, indicar apenas as radiografias essenciais para diagnóstico e individualização. Exames laboratoriais - Necessários para pacientes com algum dado relevante na anamnese e relação à história médica , contato com o pediatra, hemograma, tempo de coagulação e outros. 5. Diagnóstico - Dados obtidos na anamnese e exames clínicos geral e específicos do paciente; momento de desenvolvimento bio-psico-social da criança; multicausalidade das doenças; experiência clínica e conhecimento profissional. 6. Plano de tratamento - amplia a possibilidade de sucesso terapêutico, aumenta a comodidade da criança e melhora a segurança do profissional. OBSERVAÇÃO : Obedecerá sequência, evita improvisadores e organizar os procedimentos a serem executados. ● Os fatores de orientação estão associados à criança e ao núcleo familiar, características do processo saúde-doença e as limitações e recursos profissionais. ● Fase sistêmica - necessária para pacientes com algum dado significativo na anamnese; história pregressa de doenças sistêmicas; sugere cuidados especiais para o tratamento odontológico. - Contato com o pediatra da criança —> prescrição de cobertura antibiótica ou outros medicamentos para tratamentos invasivos. ● Fase preparatória - Diminuir ou controlar a atividade da cárie e estabelecer medidas para diminuir o risco futuro. Medidas preventivas básicas - Orientação de dieta, orientação de higiene, uso do flúor de acordo com a necessidade, aplicação de selantes oclusais. - Adequação do meio: varia segundo as necessidades individuais do paciente por exemplo: remoção das áreas de retenção, utilização de substâncias cariostáticas, exodontia, endodontia, selamento das lesões cariosas. ● Fase restauradora - Recuperação da forma e função dos dentes, restaurações de cavidades, coloração de próteses, fundamental na prevenção, a qualidade do tratamento interfere na deposição e controle do biofilme e no desenvolvimento de maloclusões. ● Fase de manutenção - Estabelecimento de estratégias para manutenção de saúde, educação em saúde, ações domiciliares e retornos. Cardiologia - A doença cárie é um desequilíbrio no processo de desmineralização e remineralização; é multifatorial e o seu manejo terapêutico deve ser o de uma doença crônica, de elocução lenta e depende de uma complexa interação de fatores. 1. Identificação e controle da doença - Diagnóstico precoce; avaliação de risco; avaliação de atividade e pronto atendimento. 2. Características clínicas da lesão e sua atividade ● Esmalte - LESÃO ATIVA: coloração esbranquiçada e superfície opaca e rugosa. - LESÃO INATIVA: coloração esbranquiçada ou pigmentada e superfície lisa e brilhante. ● Dentina - LESÃO ATIVA: coloração amarelada, alaranjada e tecido amolecido. - LESÃO INATIVA: coloração amarronzada, enegrecida e tecido duro. 3. ICDAS (INTERNATIONAL CARIES DETECTION AND ASSESSMENT SYSTEM) - Sistema internacional de avaliação visual e detecção de cárie; - É uma ferramenta de avaliação visual, padronizada e internacionalmente reconhecida; - Detecta lesões iniciais; - Avalia profundidade e extensão das lesões. ● ESCORE 0: Nenhuma ou sutil alteração na translucidez do esmalte após secagem prolongadas (5s). ● ESCORE 1: em superfícies lisas opacidade notável após secagem (5s), em superfícies oclusais opacidade notável após a secagem (5s) e pigmentação retida em fundo de fóssulas e sulcos. ● ESCORE 2: opacidade é visível mesmo estando úmido e na oclusal a pigmentação extrapola fundo de fóssulas e sulcos. ● ESCORE 3: cavitação localizada apenas em esmalte. ● ESCORE 4: sombreamento em dentina subjacente. ( pode ou não haver micropigmentação, desde que não haja dentina aparente.● ESCORE 5: cavitação em esmalte com exposição de dentina (até ½ da superfície da face analisada). ● ESCORE 6: cavitação em esmalte com exposição de dentina (mais de ½ da superfície da face analisada). - códigos do ICDAS 1,2 E 3: -> ATIVA: esmalte com opacidade, esbranquiçada, amarelada, perda de brilho e rugosidade à leve sondagem e área de estagnação de placa bacteriana. ->INATIVA: esmalte esbranquiçado, amarronzado ou escurecido, com aspecto brilhante, duro e liso à leve sondagem e fora de região de acúmulo de placa. - Código do ICDAS 4: provavelmente ativa. - Código do ICDAS 5 E 6: ->ATIVA: cavidade mostrando o fundo tecido amolecido à sondagem. ->INATIVA: cavidade mostrando ao fundo aspecto brilhante e duro à sondagem. ● A avaliação da atividade das lesões de cárie é fundamental para a decisão de tratamento e a Inspeção visual é o único método valioso para isso, tornando-se indispensável. ● A detecção precoce de lesões é importante e pode favorecer o correto manejo do paciente por meio de medidas preventivas, evitando-se intervenções restauradoras. 4. Opções de tratamento ● Tratamento minimamente invasivo - Lesões não cavitadas: orientação de dieta; controle de biofilme; selante; infiltrantes ; fitoterapia; cariostáticos. - Lesões cavitadas: remição parcial; selamento; hall techníque e UCT. 5. Orientação de dieta - Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade; - A partir dos 6 meses, introdução de alimentos complementares Observação: não é recomendado o consumo de açúcar antes dos 2 anos de idade. ● Sacarose: bactérias mais cariogênicas são selecionadas no biofilme; formam uma “cola biológica" (polissacarídeos extracelulares insolúveis); fator risco comum para outras doenças; o ácido produzido provoca desmineralização. 6. Técnicas de escovação - Técnica de fones : bebês e crianças de idade pré-escola. - 10 vezes em cada grupo de dente. Trenzinho Bolinha Vassourinha 7. Características da escova - cabeça pequena; - Cerdas macias; - Cabo com boa apreensão; - Trocar a cada 3 meses ou quando estiver desgastada. 8. Fio dental - O uso do fio dental é indispensável para a limpeza adequada dos espaços interdentais; - Deve ser iniciado após o irrompimento dos incisivos centrais inferiores; - 1x/dia, preferencialmente à noite; - Responsabilidade dos pais até os 6 anos de idade. 9. Fluorterapia tem flúor presenteia saliva, na água - Prevenção e tratamento da cárie pelo formação de fluoreto de cálcio; - Aplicação profissional: gel, espuma e verniz; - Aplicação caseira: creme dental e enxaguante bucal. ● Verniz fluoretado - Maior retenção no local da ação; elevada margem de segurança; intervenção preventiva e terapêutica. ->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO: Profilaxia; isolamento relativo; aplicação de fina camada; gotejamento com água e orientações finais. - Orientações: recomenda-se que o paciente não coma alimentos duros ou escove os dentes por pelo menos 4 horas após a aplicação. ● Aplicação tópica gel/mousse - Evitar fazer aplicação com paciente em jejum; sempre alertar o paciente para não engolir o produto; não transferir o produto para recipientes de vidro; colocar paciente sentado (90º); secar bem os dentes com jato de ar e utilizar sugador. ->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO: profilaxia; colocação do flúor com moldeira ou cotonete e fio dental; não ingerir água ou alimentos por 30 minutos. Complemento MANEJO COMPORTAMENTAL EM ODONTOPEDIATRIA 1. Atendimento odontológico infantil - Paciência; conhecimento de psicologia infantil; ser bom contador de histórias; ter muita imaginação e boas ideias; ser convincente; intuição e bom senso; gostar de cuidar de criança. - O medo e a ansiedade são comuns na infância. -> Cabe ao cirurgião-dentista estabelecer uma abordagem que corresponda à idade da criança, que observe sua capacidade de compreensão e de lidar com as emoções, ao gênero, aos fatores familiares, ao nível socioeconômico, bem como ao estado de saúde geral. - Os pacientes pediátricos manifestam através do comportamento, emoções que não são capazes de verbalizar. Essa emoção pode ser expressa através do choro, recusa em abrir a boca, resistências e até em vômitos. ● Perguntas que pode ser feitas as crianças 2. Teorias de desenvolvimento psicológico ● Piaget - O aprendizado construído pela criança durante sua relação com objetos e pessoas. - As "ferramentas mentais" para essa construção mudam conforme a faixa etária e também conforme o ambiente e os estímulos. ● Freud - O desenvolvimento está intimamente ligado aos impulsos instintivos, e sua interação social, com o meio ambiente, a família e a sociedade. - Também relacionam o desenvolvimento da personalidade com o desenvolvimento físico. 3. Desenvolvimento psicossexual 4. Estágios do desenvolvimento cognitivo infantil segundo Piaget - Exploram o mundo de forma manual e visual, é comum que durante o atendimento o bebe tente pegar alguma coisa que chamem a atenção - São mais empáticos e sociáveis ; também dialogam com facilidade e compreendem regras estabelecidas. - Fase do “por que ?“; dificuldades em aceitar regras; dificuldades em diferenciar o real e fantasia. - Capaz de fazer leitura e critica do mundo ao redor; independência e autonomia. 5. Escala comportamental de Frankl - Definitivamente negativo: a criança recusa-se a ser tratada, choro forçado, expressando medo ou qualquer outra característica de negatividade. É o pior comportamento possível. - Negativo: relutante em aceitar o tratamento , não coopera. A criança fica emburrada ou retraída. Há evidência de atitudes negativas, mas não constantes. - Positivo: aceitação do tratamento, às vezes cautelosa, a criança tem boa vontade de cooperar como dentista, às vezes reclama mas segue as instruções. Atitude reservada. - Definitivamente positivo: é uma criança completamente colaboradora. Tem boa comunicação com os dentistas. Interessa-se pelos procedimentos odontológicos. Ri e sorri e aprecia a situação. 6. Técnicas de manejo comportamental - desenvolver na criança um comportamento mais cooperativo enquanto recebe o atendimento odontológico. - Estabelecer uma comunicação com a criança, educar o paciente, construir uma relação de confiança, além de prevenir e aliviar o medo e ansiedade ● Técnica aversiva - estabilização protetora/ contenção física : utilizadas em pacientes não-cooperativos; geralmente utilizadas em urgências; consentimento dos pais ● Controle de voz: não ser agressivo. Saber fazer o uso do tom de voz e da entonação, já que dependendo da fase de desenvolvimento, os pequenos podem não saber responder ao conceito das palavras. - Ser harmonioso e carinhoso é fundamental, entretanto, saber ser firme também é necessário. Isso não significa ser grosseiro com os pequenos, e sim saber conduzi-los durante o tratamento sem perder as rédeas da situação. O controle de voz deve estar bem alinhado ao reforço positivo, para gerar respeito e colaboração. Caso contrário, os episódios de raiva e maus comportamentos podem piorar. ● Dizer- mostrar-fazer: essa técnica pode ser empregada em qualquer paciente, não tem contraindicação, oferece um ambiente de segurança, proporciona o surgimento de atitudes colaborativas e uma melhor relação entre profissional e paciente. - Essa técnica consiste em explicar, mostrar e fazer cada procedimento que for sendo realizado ao longo da clínica. EX: MOSTRA A ESCOVINHA DE ROBSON NO CONTRA ÂNGULO E MOSTRAR COMO ELA FUNCIONA. ->OBJETIVO: reduzir a ansiedade da criança frente a uma situação que é desconhecida. ● Contenção física: Quando a criança não permite que faça o tratamento, pedir para que os pais segurem a criança. ● Comunicação: É a explicação verbal dos procedimentos do profissional com a criança; Fazer pedidos e se for necessário, promessas. ● Distração: Consiste em mudar a atenção do paciente com alguma coisa, tipo música, televisão ou ate mesmo contar história. ● Moldagem: Atender uma criança que é mais tranquila e depois a criança que está com medo;Aprendizagem pela observação, ou seja, um criança apreensiva assiste o atendimento de outra criança. Erupção e rizólise 1. Erupção dentária - Processo pelo qual o dente se desloca do local onde inicia seu desenvolvimento ( crepita óssea) até alcançar o plano oclusal. - Irrupção dentária: termo usado quando dente atravessa a gengiva e aparece na cavidade bucal. 2. Fases da erupção dental ● Clássicas - Pré-eruptivas: ocorre no interior dos ossos maxilares. - Eruptivas: Pode ocorrer intra ósseo ou extra ósseo. - Pós-eruptivas: quando os dentes estão em oclusão, com a finalidade de se manter em oclusão. ● Contemporâneas - Movimento pré-eruptiva - Erupção intra-óssea - Penetração na mucosa - Erupção pré-oclusal - Erupção pós-oclusal 3. Teorias da erupção dentária ● Crescimento radicular: à medida que a raiz cresce, provoca a erupção do dente. ● Ligamento periodontal: tecido responsável por produzir a força necessária para a erupção dentária. ● Remodelação da cripta/folículo dentário/ retículo estrelado: o folículo influencia o osso alveolar adjacente após receber indução a partir das células do órgão do esmalte. 4. Dentição decídua - 6 meses até 5 /6 anos; - 20 dentes; - Dentição decídua não tem pré-molares. ● Função dentes decíduos: manutenção do espaço para os dentes permanentes;guia de erupção para os dentes permanentes; mastigação; deglutição; fonação; estética. ● Sequência de irrupção decídua OBS: segundo Guedes-Pinto, a sequência de erupção é mais importante do que a cronologia. 5. Sinais e sintomas comumente relacionados a erupção dentária ● Locais: hiperssalivação, inflamação gengival e prurido (coceira das gengivas). ● Sistêmicos: irritabilidade, inapetência ( ausência de apetite), febre( febre 37º à 37,5 º ) diarréia (comum, pois a criança leva a mão suja a boca com muita frequência). OBS: SE A FEBRE FOR DE 38º EM DIANTE, É RECOMENDADO ENCAMINHAR AO PEDIATRA. 6. FATORES QUE INTERFEREM NA CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO ● Fatores sistêmicos - Hipotireoidismo/ pituitarismo - Hipertireoidismo/ pituitarismo - Desnutrição A, C,D - Genéticos: Síndrome de Down, disostose cleidocraniana - Anquilose: é uma anomalia definida como a fusão anatômica do cemento e/ou dentina com o osso alveolar havendo a perda do ligamento periodontal. 7. Rizólise - Reabsorção radicular que ocorre nos dentes decíduos, é um fenômeno fisiológico que sepulta na esfoliação deste elemento ● Fatores desencadeantes: pressão do dente sucessor permanente; ação muscular; força mastigatória. ● Fatores modificadores - ACELERAM: Restauração em excesso; endodontia; lesão de cárie profunda; alterações patológicas (cistos e tumores). - RETARDAM: ausência do sucessor permanente; desvio de erupção do sucessor; anquilose. Dentística em odontopediatria - Os objetivos do tratamento restaurador em odontopediatria são reparar ou limitar os danos causados pela doença cárie, preservando ao máximo as estruturas dentárias, restabelecendo função, estética( quando cabível), além de proporcionar condição para uma boa higiene bucal. - O ciclo biológico definido permite indicar uma técnica de preparo e restauração compatível com o período em que esses dentes permaneceram na boca. 1. Fatores que interferem nas decisões de tratamento. - Extensão profunda da lesão; risco e atividade de cárie do paciente; motivação do núcleo familiar; determinantes sociais de saúde. 2. Selantes - Pode ser terapêutico e preventivo, ou seja, tem a função de tratar a cárie e também serve para prevenir o surgimento de novas cáries. ● Selante resinoso: PRECISA DA SUPERFÍCIE LIVRE DE UMIDADE. -> PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO: profilaxia, ácido fosfórico (15s em dentina, 30s em esmalte), lava e seca, aplicar o selante, fotopolimerizar e checar a oclusão. ● Selante ionomérico: USADOS EM DENTES MUITO ÚMIDOS ->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO:: profilaxia, aplica o adesivo do próprio ionômero, aplica o ionômero, impressão digital e checar a oclusão. 3. ART: TRATAMENTO RESTAURADOR DE MÍNIMA INTERVENÇÃO - Utiliza instrumentos manuais para a remoção do tecido cariado e um cimento de ionômero de vidro (CIV) de alta viscosidade para a restauração da cavidade das fossas e fissuras. ->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO: Remoção seletiva: remoção total nas paredes circundantes e superficial na parede pulpar. Só usa instrumento manual e a restauração é feita com ionômero de vidro quimicamente ativado. - passo a passo: profilaxia, aplica o adesivo do próprio ionômero, aplica o ionômero, impressão digital e checar a oclusão 4. Coroas de aço - Muito eficiente para realização de grandes reconstruções coronárias em dentes decíduos e para pacientes com alta susceptibilidade à cárie. - Remove o tecido cariado e faz o preparo do dente. 5. Hall technique: coroas metálicas que são cimentadas com CIV, sem necessidade prévia de remoção de lesão cariosa e preparo do dente. - Não precisa remover nada e nem preparar nada só encaixar a coroa preenchida com ionômero de vidro. - Dentro da caixa vem disponível vários tamanhos, pega os 4 tamanhos disponíveis da unidade 85 por exemplo e escolhe um esses 4 tamanho ->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO: profilaxia e seleção da coroa de aço; Manipula ionômero de vidro quimio ativado, preencher o interior da coroa com o ionômero; coloca no dente e tira o Excesso dos lados. - Indicado para cavidades amplas, e dentes que a criança já havia retratado várias vezes e caiu. 6. Restauração dieta em matriz composta com auxílio de matriz de acetato - Restauração estético e funcional; - Menor tempo clínico; ->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO: prova as matrizes de acetato (verifica se há espaço suficiente para resina entre remanescente dental e coroa); condicionamento com ácido fosfórico no remanescente dental; lava e seca; aplicação de sistema adesivo; fotopolimerização; preenchimento da matriz com resina composta; adaptação da matriz preenchida com resina sob pressão no dente preparado; remoção dos excesso cervicais de resina composta com espátula; verificar posição da matriz no arco; fotopolimerização em todas as faces do dente; remova cuidadosamente a matriz. Pré-natal odontológico - a incidência de cárie a gestação está relacionada com mudanças de hábitos alimentares e de higiene - A gengivite é a alteração bucal mais comum durante a gestação. 1. Atenção odontológica a gestantes - Orientação; ação coletivas; mitos e tabus; acompanhamentos;atendimento clínico. 2. Atendimento clínico a gestante - 1º trimestre: menos indicado para realização de procedimentos clínicos odontológicos, devido as maiores transformações embrionárias, sendo prudente evitar tomadas radiográficas. - 2º trimestre: o mais recomendado para realização de intervenções clínicas e procedimentos essenciais. - 3º trimestre: maior risco de síncope. O desconforto na cadeira odontológica é frequente. 3. Cuidados durante o atendimento 4. Recomendação relativa abuso do anestésico local em gestante 5. Uso de medicamentos 6. Hábitos de sucção: dedo; chupeta ou mamadeira - mordida aberta anterior - Maxila atrésica - Mordida cruzada posterior - Palato ogival - Lábio hipotônico 7. Exame clínico intra oral
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