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Exames Clínicos em Odontopediatria

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🌼🤩❤🙈Odontopediatria
1ªunidade🌼🤩❤🙈
1. 🌼 Exames clínicos em
odontopediatria 🌼
● Prontuário odontológico
- Elaboração de um prontuário
adequado, voltado não apenas para
as anotações de caráter técnico,
mas também apto acompanhamento
jurídico do profissional;
- Documento básico que comprova as
atividades de assistência, pesquisa,
Ensino, controle administrativo e
acompanhamento jurídico do
profissional da odontologia;
- Elemento da comunicação;
- Caráter legal, sigiloso e científico.
2. Exame clínico
- Anamnese;
- Exame físico geral;
- Exame físico extrabucal;
- Exame físico intrabucal;
- Exames complementares.
3. Anamnese:
- É baseada no relato dos pais ou dos
responsáveis e às vezes da própria
criança.
- É uma das etapas mais importantes
do exame e compreende a coleta de
informações que poderão influenciar
no diagnóstico, na elaboração do
plano de tratamento e no
prognóstico.
● Maneiras de condução:
- Anamnese livre;
- Anamnese dirigida.
● Partes componentes da anamnese:
● Identificação;
Nome ou apelido, idade, sexo, cor(raça),
nome e dados dos pais, local de estudo,
naturalidade e residência.
● Queixa principal;
Queixa que levou o paciente a procurar o
dentista, repetindo, se possível, as
expressões por ele utilizadas.
- Procurar não ultrapassar três
queixas
- Perguntas: por que a criança veio
ao dentista? Qual o problema? O
que está acontecendo?
- Sintoma-guia: sintoma mais
salientado pelo paciente ( servirá de
base para a fase de construção da
história da doença atual)
OBSERVAÇÃO: A queixa principal é a
queixa que os pais trás e o sintoma guia é o
que a criança está sentindo.
● História da doença atual (HDA);
Costuma ser fundamental para se chegar ao
diagnóstico.
Análise de um sintoma
- Início (súbito,gradativo)e duração;
- Características ( localizada,
intensidade, relação com funções do
organismo);
- Evolução (influência do
tratamentos);
- Relação com outras queixas;
- Situação do sintoma no momento
atual.
● História odontológica;
Tratamentos odontológicos prévios:
- quando isso aconteceu?
- Como foi o comportamento da
criança no consultório?
- Que tipo de tratamento foi
realizado?
- Se foi anestesiada e qual foi a
reação?
● História médica(antecedentes
pessoais fisiológicos e
patológicos),
(pré-natal,nascimento e
pós-natal);
- Doenças, traumas, cirurgias,
alergias e reações.
● Hábitos da vida;
Hábitos de higiene bucal
- quantas vezes escova os dentes, se
há auxílio de alguém para realizar
essa tarefa, se utiliza algum
antisséptico bucal e fio dental, qual
o dentifrício utilizado e qual a
quantidade empregada.
Hábitos nocivos
- Onicofagia(hábito de roer unhas),
hábitos de postura, respiração
bucal, hábitos de morder objetos,
sucção digital, deglutição atípica,
uso de chupetas e interposição de
linguiça, lábios ou bochechas.
● Condições socioeconômicas;
Entrevista pisco-ambiental
- desenvolvimento psico-social,
processo de socialização- escola e
amigos, a criança no núcleo
familiar, a reação da criança em
situação de estresse, contida da
família em função das reações da
criança.
OBJETIVO: prevenir o profissional sobre o
comportamento da criança e só núcleo
familiar frente à consulta odontológica e as
aceitações das medidas domiciliares
propostas, para que a equipe profissional
assuma posturas e atitudes que facilitam o
estabelecimento de um comportamento
favorável e positivo.
● Antecedentes familiares.
- Estado de saúde dos pais, irmãos;
causas de óbitos em familiares
próximos,doenças hereditárias,
sempre indagar por patologias como
diabetes, hipertensão, câncer,
doenças alérgicas, tuberculose.
4. Exame físico
● Aspecto geral da criança
- deambulação(marcha), pressão
arterial, pulso, peso e variações,
temperaturas, alterações cutâneas.
● Exame loco regional extrabucal
- Dor, olhos, ouvidos, aparelho
auditivo, nariz e seios
paranasais(epistaxe, secreção,
prurido, crises de espirro) pescoço:
protuberâncias, nódulos, odinofagia
(deglutição dolorosa),dor ao
movimento, cadeias ganglionares,
ATM.
● Exame loco regional intrabucal
tecidos moles
- Examinar mucosa e gengivas.
Observar coloração, inflamação,
ulceração, tumefação, formação de
fístulas.
Tecidos duros (dentes)
- Alterações em relacao ao numero,
forma e estrutura.
● Avaliação complementares
Exames radiograficos
- Mais utilizado na clínica
odontológica, indicar apenas as
radiografias essenciais para
diagnóstico e individualização.
Exames laboratoriais
- Necessários para pacientes com
algum dado relevante na anamnese
e relação à história médica , contato
com o pediatra, hemograma, tempo
de coagulação e outros.
5. Diagnóstico
- Dados obtidos na anamnese e
exames clínicos geral e específicos
do paciente; momento de
desenvolvimento bio-psico-social da
criança; multicausalidade das
doenças; experiência clínica e
conhecimento profissional.
6. Plano de tratamento
- amplia a possibilidade de sucesso
terapêutico, aumenta a comodidade
da criança e melhora a segurança
do profissional.
OBSERVAÇÃO : Obedecerá sequência, evita
improvisadores e organizar os
procedimentos a serem executados.
● Os fatores de orientação estão
associados à criança e ao núcleo
familiar, características do processo
saúde-doença e as limitações e
recursos profissionais.
● Fase sistêmica
- necessária para pacientes com
algum dado significativo na
anamnese; história pregressa de
doenças sistêmicas; sugere
cuidados especiais para o
tratamento odontológico.
- Contato com o pediatra da criança
—> prescrição de cobertura
antibiótica ou outros medicamentos
para tratamentos invasivos.
● Fase preparatória
- Diminuir ou controlar a atividade da
cárie e estabelecer medidas para
diminuir o risco futuro.
Medidas preventivas básicas
- Orientação de dieta, orientação de
higiene, uso do flúor de acordo com
a necessidade, aplicação de selantes
oclusais.
- Adequação do meio: varia segundo
as necessidades individuais do
paciente por exemplo: remoção das
áreas de retenção, utilização de
substâncias cariostáticas,
exodontia, endodontia, selamento
das lesões cariosas.
● Fase restauradora
- Recuperação da forma e função dos
dentes, restaurações de cavidades,
coloração de próteses, fundamental
na prevenção, a qualidade do
tratamento interfere na deposição e
controle do biofilme e no
desenvolvimento de maloclusões.
● Fase de manutenção
- Estabelecimento de estratégias para
manutenção de saúde, educação em
saúde, ações domiciliares e
retornos.
Cardiologia
- A doença cárie é um desequilíbrio
no processo de desmineralização e
remineralização; é multifatorial e o
seu manejo terapêutico deve ser o
de uma doença crônica, de elocução
lenta e depende de uma complexa
interação de fatores.
1. Identificação e controle da
doença
- Diagnóstico precoce; avaliação de
risco; avaliação de atividade e
pronto atendimento.
2. Características clínicas da
lesão e sua atividade
● Esmalte
- LESÃO ATIVA: coloração
esbranquiçada e superfície opaca e
rugosa.
- LESÃO INATIVA: coloração
esbranquiçada ou pigmentada e
superfície lisa e brilhante.
● Dentina
- LESÃO ATIVA: coloração
amarelada, alaranjada e tecido
amolecido.
- LESÃO INATIVA: coloração
amarronzada, enegrecida e tecido
duro.
3. ICDAS (INTERNATIONAL CARIES
DETECTION AND ASSESSMENT
SYSTEM)
- Sistema internacional de avaliação
visual e detecção de cárie;
- É uma ferramenta de avaliação
visual, padronizada e
internacionalmente reconhecida;
- Detecta lesões iniciais;
- Avalia profundidade e extensão das
lesões.
● ESCORE 0: Nenhuma ou sutil
alteração na translucidez do
esmalte após secagem prolongadas
(5s).
● ESCORE 1: em superfícies lisas
opacidade notável após secagem
(5s), em superfícies oclusais
opacidade notável após a secagem
(5s) e pigmentação retida em fundo
de fóssulas e sulcos.
● ESCORE 2: opacidade é visível
mesmo estando úmido e na oclusal
a pigmentação extrapola fundo de
fóssulas e sulcos.
● ESCORE 3: cavitação localizada
apenas em esmalte.
● ESCORE 4: sombreamento em
dentina subjacente. ( pode ou não
haver micropigmentação, desde que
não haja dentina aparente.● ESCORE 5: cavitação em esmalte
com exposição de dentina (até ½
da superfície da face analisada).
● ESCORE 6: cavitação em esmalte
com exposição de dentina (mais de
½ da superfície da face analisada).
- códigos do ICDAS 1,2 E 3:
-> ATIVA: esmalte com opacidade,
esbranquiçada, amarelada, perda de brilho
e rugosidade à leve sondagem e área de
estagnação de placa bacteriana.
->INATIVA: esmalte esbranquiçado,
amarronzado ou escurecido, com aspecto
brilhante, duro e liso à leve sondagem e
fora de região de acúmulo de placa.
- Código do ICDAS 4: provavelmente
ativa.
- Código do ICDAS 5 E 6:
->ATIVA: cavidade mostrando o fundo tecido
amolecido à sondagem.
->INATIVA: cavidade mostrando ao fundo
aspecto brilhante e duro à sondagem.
● A avaliação da atividade das lesões
de cárie é fundamental para a
decisão de tratamento e a Inspeção
visual é o único método valioso para
isso, tornando-se indispensável.
● A detecção precoce de lesões é
importante e pode favorecer o
correto manejo do paciente por
meio de medidas preventivas,
evitando-se intervenções
restauradoras.
4. Opções de tratamento
● Tratamento minimamente
invasivo
- Lesões não cavitadas: orientação
de dieta; controle de biofilme;
selante; infiltrantes ; fitoterapia;
cariostáticos.
- Lesões cavitadas: remição parcial;
selamento; hall techníque e UCT.
5. Orientação de dieta
- Aleitamento materno exclusivo até
os 6 meses de idade;
- A partir dos 6 meses, introdução de
alimentos complementares
Observação: não é recomendado o consumo
de açúcar antes dos 2 anos de idade.
● Sacarose: bactérias mais
cariogênicas são selecionadas no
biofilme; formam uma “cola
biológica" (polissacarídeos
extracelulares insolúveis); fator
risco comum para outras doenças; o
ácido produzido provoca
desmineralização.
6. Técnicas de escovação
- Técnica de fones : bebês e crianças
de idade pré-escola.
- 10 vezes em cada grupo de dente.
Trenzinho Bolinha Vassourinha
7. Características da escova
- cabeça pequena;
- Cerdas macias;
- Cabo com boa apreensão;
- Trocar a cada 3 meses ou quando
estiver desgastada.
8. Fio dental
- O uso do fio dental é indispensável
para a limpeza adequada dos
espaços interdentais;
- Deve ser iniciado após o
irrompimento dos incisivos centrais
inferiores;
- 1x/dia, preferencialmente à noite;
- Responsabilidade dos pais até os 6
anos de idade.
9. Fluorterapia
tem flúor presenteia saliva, na água
- Prevenção e tratamento da cárie
pelo formação de fluoreto de cálcio;
- Aplicação profissional: gel, espuma
e verniz;
- Aplicação caseira: creme dental e
enxaguante bucal.
● Verniz fluoretado
- Maior retenção no local da ação;
elevada margem de segurança;
intervenção preventiva e
terapêutica.
->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO:
Profilaxia; isolamento relativo; aplicação de
fina camada; gotejamento com água e
orientações finais.
- Orientações: recomenda-se que o
paciente não coma alimentos duros
ou escove os dentes por pelo menos
4 horas após a aplicação.
● Aplicação tópica gel/mousse
- Evitar fazer aplicação com paciente
em jejum; sempre alertar o paciente
para não engolir o produto; não
transferir o produto para
recipientes de vidro; colocar
paciente sentado (90º); secar bem
os dentes com jato de ar e utilizar
sugador.
->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO:
profilaxia; colocação do flúor com moldeira
ou cotonete e fio dental; não ingerir água ou
alimentos por 30 minutos.
Complemento
MANEJO COMPORTAMENTAL EM
ODONTOPEDIATRIA
1. Atendimento
odontológico infantil
- Paciência; conhecimento de
psicologia infantil; ser bom contador
de histórias; ter muita imaginação e
boas ideias; ser convincente;
intuição e bom senso; gostar de
cuidar de criança.
- O medo e a ansiedade são comuns
na infância.
-> Cabe ao cirurgião-dentista estabelecer
uma abordagem que corresponda à idade da
criança, que observe sua capacidade de
compreensão e de lidar com as emoções, ao
gênero, aos fatores familiares, ao nível
socioeconômico, bem como ao estado de
saúde geral.
- Os pacientes pediátricos
manifestam através do
comportamento, emoções que não
são capazes de verbalizar. Essa
emoção pode ser expressa através
do choro, recusa em abrir a boca,
resistências e até em vômitos.
● Perguntas que pode ser feitas
as crianças
2. Teorias de
desenvolvimento
psicológico
● Piaget
- O aprendizado construído pela
criança durante sua relação com
objetos e pessoas.
- As "ferramentas mentais" para essa
construção mudam conforme a faixa
etária e também conforme o
ambiente e os estímulos.
● Freud
- O desenvolvimento está
intimamente ligado aos impulsos
instintivos, e sua interação social,
com o meio ambiente, a família e a
sociedade.
- Também relacionam o
desenvolvimento da personalidade
com o desenvolvimento físico.
3. Desenvolvimento
psicossexual
4. Estágios do
desenvolvimento
cognitivo infantil
segundo Piaget
- Exploram o mundo de forma manual
e visual, é comum que durante o
atendimento o bebe tente pegar
alguma coisa que chamem a
atenção
- São mais empáticos e sociáveis ;
também dialogam com facilidade e
compreendem regras estabelecidas.
- Fase do “por que ?“; dificuldades
em aceitar regras; dificuldades em
diferenciar o real e fantasia.
- Capaz de fazer leitura e critica do
mundo ao redor; independência e
autonomia.
5. Escala comportamental
de Frankl
- Definitivamente negativo: a
criança recusa-se a ser tratada,
choro forçado, expressando medo ou
qualquer outra característica de
negatividade. É o pior
comportamento possível.
- Negativo: relutante em aceitar o
tratamento , não coopera. A criança
fica emburrada ou retraída. Há
evidência de atitudes negativas,
mas não constantes.
- Positivo: aceitação do tratamento,
às vezes cautelosa, a criança tem
boa vontade de cooperar como
dentista, às vezes reclama mas
segue as instruções. Atitude
reservada.
- Definitivamente positivo: é uma
criança completamente
colaboradora. Tem boa comunicação
com os dentistas. Interessa-se pelos
procedimentos odontológicos. Ri e
sorri e aprecia a situação.
6. Técnicas de manejo
comportamental
- desenvolver na criança um
comportamento mais cooperativo
enquanto recebe o atendimento
odontológico.
- Estabelecer uma comunicação com
a criança, educar o paciente,
construir uma relação de confiança,
além de prevenir e aliviar o medo e
ansiedade
● Técnica aversiva
- estabilização protetora/
contenção física : utilizadas em
pacientes não-cooperativos;
geralmente utilizadas em urgências;
consentimento dos pais
● Controle de voz: não ser
agressivo. Saber fazer o uso do tom
de voz e da entonação, já que
dependendo da fase de
desenvolvimento, os pequenos
podem não saber responder ao
conceito das palavras.
- Ser harmonioso e carinhoso é
fundamental, entretanto, saber ser
firme também é necessário. Isso não
significa ser grosseiro com os
pequenos, e sim saber conduzi-los
durante o tratamento sem perder as
rédeas da situação. O controle de
voz deve estar bem alinhado ao
reforço positivo, para gerar respeito
e colaboração. Caso contrário, os
episódios de raiva e maus
comportamentos podem piorar.
● Dizer- mostrar-fazer: essa
técnica pode ser empregada em
qualquer paciente, não tem
contraindicação, oferece um
ambiente de segurança, proporciona
o surgimento de atitudes
colaborativas e uma melhor relação
entre profissional e paciente.
- Essa técnica consiste em explicar,
mostrar e fazer cada procedimento
que for sendo realizado ao longo da
clínica. EX: MOSTRA A ESCOVINHA
DE ROBSON NO CONTRA ÂNGULO E
MOSTRAR COMO ELA FUNCIONA.
->OBJETIVO: reduzir a ansiedade da criança
frente a uma situação que é desconhecida.
● Contenção física: Quando a
criança não permite que faça o
tratamento, pedir para que os pais
segurem a criança.
● Comunicação: É a explicação
verbal dos procedimentos do
profissional com a criança; Fazer
pedidos e se for necessário,
promessas.
● Distração: Consiste em mudar a
atenção do paciente com alguma
coisa, tipo música, televisão ou ate
mesmo contar história.
● Moldagem: Atender uma criança
que é mais tranquila e depois a
criança que está com medo;Aprendizagem pela observação, ou
seja, um criança apreensiva assiste
o atendimento de outra criança.
Erupção e rizólise
1. Erupção dentária
- Processo pelo qual o dente se
desloca do local onde inicia seu
desenvolvimento ( crepita óssea)
até alcançar o plano oclusal.
- Irrupção dentária: termo usado
quando dente atravessa a gengiva e
aparece na cavidade bucal.
2. Fases da erupção dental
● Clássicas
- Pré-eruptivas: ocorre no interior
dos ossos maxilares.
- Eruptivas: Pode ocorrer intra ósseo
ou extra ósseo.
- Pós-eruptivas: quando os dentes
estão em oclusão, com a finalidade
de se manter em oclusão.
● Contemporâneas
- Movimento pré-eruptiva
- Erupção intra-óssea
- Penetração na mucosa
- Erupção pré-oclusal
- Erupção pós-oclusal
3. Teorias da erupção dentária
● Crescimento radicular: à medida
que a raiz cresce, provoca a erupção
do dente.
● Ligamento periodontal: tecido
responsável por produzir a força
necessária para a erupção dentária.
● Remodelação da cripta/folículo
dentário/ retículo estrelado: o
folículo influencia o osso alveolar
adjacente após receber indução a
partir das células do órgão do
esmalte.
4. Dentição decídua
- 6 meses até 5 /6 anos;
- 20 dentes;
- Dentição decídua não tem
pré-molares.
● Função dentes decíduos:
manutenção do espaço para os
dentes permanentes;guia de
erupção para os dentes
permanentes; mastigação;
deglutição; fonação; estética.
● Sequência de irrupção decídua
OBS: segundo Guedes-Pinto, a sequência de
erupção é mais importante do que a
cronologia.
5. Sinais e sintomas comumente
relacionados a erupção dentária
● Locais: hiperssalivação, inflamação
gengival e prurido (coceira das
gengivas).
● Sistêmicos: irritabilidade,
inapetência ( ausência de apetite),
febre( febre 37º à 37,5 º ) diarréia
(comum, pois a criança leva a mão
suja a boca com muita frequência).
OBS: SE A FEBRE FOR DE 38º EM DIANTE, É
RECOMENDADO ENCAMINHAR AO
PEDIATRA.
6. FATORES QUE INTERFEREM NA
CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO
● Fatores sistêmicos
- Hipotireoidismo/ pituitarismo
- Hipertireoidismo/ pituitarismo
- Desnutrição A, C,D
- Genéticos: Síndrome de Down,
disostose cleidocraniana
- Anquilose: é uma anomalia definida
como a fusão anatômica do cemento
e/ou dentina com o osso alveolar
havendo a perda do ligamento
periodontal.
7. Rizólise
- Reabsorção radicular que ocorre
nos dentes decíduos, é um
fenômeno fisiológico que sepulta na
esfoliação deste elemento
● Fatores desencadeantes: pressão
do dente sucessor permanente; ação
muscular; força mastigatória.
● Fatores modificadores
- ACELERAM: Restauração em
excesso; endodontia; lesão de cárie
profunda; alterações patológicas
(cistos e tumores).
- RETARDAM: ausência do sucessor
permanente; desvio de erupção do
sucessor; anquilose.
Dentística em odontopediatria
- Os objetivos do tratamento
restaurador em odontopediatria são
reparar ou limitar os danos
causados pela doença cárie,
preservando ao máximo as
estruturas dentárias,
restabelecendo função, estética(
quando cabível), além de
proporcionar condição para uma
boa higiene bucal.
- O ciclo biológico definido permite
indicar uma técnica de preparo e
restauração compatível com o
período em que esses dentes
permaneceram na boca.
1. Fatores que interferem nas
decisões de tratamento.
- Extensão profunda da lesão; risco e
atividade de cárie do paciente;
motivação do núcleo familiar;
determinantes sociais de saúde.
2. Selantes
- Pode ser terapêutico e preventivo,
ou seja, tem a função de tratar a
cárie e também serve para prevenir
o surgimento de novas cáries.
● Selante resinoso: PRECISA DA
SUPERFÍCIE LIVRE DE UMIDADE.
-> PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO:
profilaxia, ácido fosfórico (15s em dentina,
30s em esmalte), lava e seca, aplicar o
selante, fotopolimerizar e checar a oclusão.
● Selante ionomérico: USADOS EM
DENTES MUITO ÚMIDOS
->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO::
profilaxia, aplica o adesivo do próprio
ionômero, aplica o ionômero, impressão
digital e checar a oclusão.
3. ART: TRATAMENTO
RESTAURADOR DE MÍNIMA
INTERVENÇÃO
- Utiliza instrumentos manuais para a
remoção do tecido cariado e um
cimento de ionômero de vidro (CIV)
de alta viscosidade para a
restauração da cavidade das fossas
e fissuras.
->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO:
Remoção seletiva: remoção total nas
paredes circundantes e superficial na
parede pulpar. Só usa instrumento manual e
a restauração é feita com ionômero de vidro
quimicamente ativado.
- passo a passo: profilaxia, aplica o
adesivo do próprio ionômero, aplica
o ionômero, impressão digital e
checar a oclusão
4. Coroas de aço
- Muito eficiente para realização de
grandes reconstruções coronárias
em dentes decíduos e para
pacientes com alta susceptibilidade
à cárie.
- Remove o tecido cariado e faz o
preparo do dente.
5. Hall technique: coroas
metálicas que são cimentadas
com CIV, sem necessidade
prévia de remoção de lesão
cariosa e preparo do dente.
- Não precisa remover nada e nem
preparar nada só encaixar a coroa
preenchida com ionômero de vidro.
- Dentro da caixa vem disponível
vários tamanhos, pega os 4
tamanhos disponíveis da unidade 85
por exemplo e escolhe um esses 4
tamanho
->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO:
profilaxia e seleção da coroa de aço;
Manipula ionômero de vidro quimio ativado,
preencher o interior da coroa com o
ionômero; coloca no dente e tira o Excesso
dos lados.
- Indicado para cavidades amplas, e
dentes que a criança já havia
retratado várias vezes e caiu.
6. Restauração dieta em matriz
composta com auxílio de matriz
de acetato
- Restauração estético e funcional;
- Menor tempo clínico;
->PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO:
prova as matrizes de acetato (verifica se há
espaço suficiente para resina entre
remanescente dental e coroa);
condicionamento com ácido fosfórico no
remanescente dental; lava e seca; aplicação
de sistema adesivo; fotopolimerização;
preenchimento da matriz com resina
composta; adaptação da matriz preenchida
com resina sob pressão no dente preparado;
remoção dos excesso cervicais de resina
composta com espátula; verificar posição
da matriz no arco; fotopolimerização em
todas as faces do dente; remova
cuidadosamente a matriz.
Pré-natal odontológico
- a incidência de cárie a gestação
está relacionada com mudanças de
hábitos alimentares e de higiene
- A gengivite é a alteração bucal mais
comum durante a gestação.
1. Atenção odontológica a
gestantes
- Orientação; ação coletivas; mitos e
tabus;
acompanhamentos;atendimento
clínico.
2. Atendimento clínico a gestante
- 1º trimestre: menos indicado para
realização de procedimentos
clínicos odontológicos, devido as
maiores transformações
embrionárias, sendo prudente
evitar tomadas radiográficas.
- 2º trimestre: o mais recomendado
para realização de intervenções
clínicas e procedimentos
essenciais.
- 3º trimestre: maior risco de
síncope. O desconforto na cadeira
odontológica é frequente.
3. Cuidados durante o atendimento
4. Recomendação relativa abuso
do anestésico local em gestante
5. Uso de medicamentos
6. Hábitos de sucção: dedo;
chupeta ou mamadeira
- mordida aberta anterior
- Maxila atrésica
- Mordida cruzada posterior
- Palato ogival
- Lábio hipotônico
7. Exame clínico intra oral

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