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CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA

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CIRURGIA EM 
ODONTOPEDIATRIA 
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Introdução 
Cirurgia é a especialidade odontológica que procura, através de 
procedimentos cruentos e invasivos, a eliminação de focos, corpos 
estranhos e alterações de desenvolvimento presentes na cavidade bucal. 
 Corrêa,Fonoff, 2002 
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Cirurgia é a especialidade odontológica que procura, através de
procedimentos cruentos e invasivos, a eliminação de focos, corpos
estranhos e alterações de desenvolvimento presentes na cavidade bucal.
Corrêa,Fonoff, 2002
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4O d o n t o p e d i a t r i a - F O U S
Avaliação Cirúrgica 
 História clínica sistêmica e pregressa 
 Físico: crescimento/desenvolvimento 
 Patologias bucais, cronologia de erupção, ausência e retenção de dentes, 
assimetria alveolar ou facial 
 Exame local físico: Sinais X Sintomas 
 
 
Corrêa, Fonoff, 2002; Assed, 2005; Toledo, 2005; Gregori, Guimarães 2006 
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4* A0^ />O i4jfeftsmfrfiSS L_J
História clínica sistémica e pregressa
Físico: crescimento/desenvolvimento
Patologias bucais, cronologia de erupção, ausência e retenção de dentes,
assimetria alveolar ou facial
Exame local físico: Sinais X Sintomas
Corrêa, Fonoff, 2002; Assed, 2005; Toledo, 2005; Gregori, Guimarães 2006
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JAA 
Princípios Básicos 
 Necessidade e oportunidade cirúrgica 
 Condicionamento Psicológico: tanto da criança (muda a cada faixa etária) 
quanto dos pais 
 Diagnóstico correto: precisão na indicação cirúrgica porque este é 
um procedimento irreversível 
 Medidas de assepsia e antissepsia 
 Instrumental e técnica adequados 
 
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Planejamento Cirúrgico 
Diagnóstico definido (necessidade cirúrgica) 
 Exames complementares: imagem e sanguíneos 
 Oportunidade cirúrgica = depende da saúde local, sistêmica e psicológica 
do paciente 
 Preparo para o ato cirúrgico: instrumental, técnica e intercorrências que 
podem acontecer no transoperatório 
Inoportunidade cirúrgica: 
 Pacientes cardiopatas, hepatopatas, diabéticos, etc. 
 herpes labial, febre, etc. 
PuricellI, 1998 
Temos que ter: 
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fcfc^/?S/D^M Planejamento Cirúrgico
Temos que ter:
Diagnóstico definido (necessidade cirúrgica)
Exames complementares: imagem e sanguíneos
Oportunidade cirúrgica = depende da saúde local, sistémica e psicológica
do paciente
Preparo para o ato cirúrgico: instrumental, técnica e intercorrências que
podem acontecer no transoperatório
Inoportunidade cirúrgica:
Pacientes cardiopatas
s herpes labial, febre, etc
Puricelll, 1998
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Intervenção Cirúrgica 
Exame por imagem 
Radiografias intra-extra bucais 
RX Panorâmica- aos 5 anos de idade 
Tomografia computarizada 
Equipe 
Puricelli 2000; Toledo, 2005 
Exames 
Complementares 
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Exames
Complementares
Radiografias intra-extra bucais
Exame por imagem ^Panorâmica- aos 5 anos de idade
Tomografia computarizada
Puricelli 2000; Toledo, 2005
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Equipe
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Luxação 
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Luxação – Elevadores e Forceps Luxação - Elevadores e Fórceps
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Dentes Anteriores - Rotação Dentes Anteriores - Rotação
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Dentes posteriores 
Movimento de pêndulo 
Dentes posteriores
Movimento de pêndulo
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Editar Visualizar Documento Ferramentas Janela Ajuda
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Anestesia em Odontopediatria
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O 4 / 5 8 + 7 5% y ^ Localizar
Anestesia em Odontopediatria
ANESTÉSICO LOCAI- estrutura química
Núcleo
aromático Cadeia intermediária
A Ester ou amida
Grupo
amínico
lipossolubilidade hidrossolubilidade
pH >7 liberação da base alcalina
LocalizarA 1 0 / 5 8 1 0 0 75% T || j=j
Anestesia em Odontopediatria
Classificação dos anestésicos
Cadeia Intermediária
ÉSTER AMIDA
não são utilizados em • Lidocaína 1948
odontologia - alergia • Prilocaína 1960
• Procaínai904 • Mepivacaína 1960
• Bupivacaína 1980
*
• Articaínai983
C:/Users/Cassio/Downloads/ANESTESIAmoodle.pdf
t> & / 58 !! 0 0 75% „!! ^ Localizar
Transmissão do impulso nervoso
¥ ^ Líquido exlracelularmediadores químicos í?
* * + + + Na+ n K+. J
m
Membrana
nervosa
* *
• *
-70mV
JL
Potencial de
repouso
Malamed, SF; 2001
http://www.youtube.com/watch?v=90cj4NX87Yk&feature=related
V I++I LiJ
Transmissão do impulso nervoso
o # 9 ^
$ &
Liquido extracelular
Na+
Membrana
nervosa
+ + + +
* # *& # despolarização
Malamea, SF; 2001
http://www.youtube.com/watch?v=hcF8ZiintNA&feature=related
t o ii / ia - + mi da !! Locallzar
Anestésico de eleição
X
X
TJ-
n
\
Concentração do sal- 20mg/ml
LidOCaína: xylocaína 2% &
novocol
lidostesin 3%
alphacaíne 2%
60 min polpa e 3 a 5 hs tecido molesegurança
A 9 / 58 jj 0 0 75% H S Localizar
r
ANESTÉSICOS LOCAIS B jmecanismo de açao
Anestésico oca estabilização da membrana
I permeabilidade Na+desp izaçao
potencial eletrico inalterado propagação ao impulso
Malamed, SF; 2001
Anestesia em Odontopediatria
L
I
%
o*
* Prilocaína: citanest 3%
biopressin 3%
citocaína
• Potência = lidocaína
Metahemoglobinemia - Anemia
•Agitação
•Cianose dedos, lábios, gengiva, pele da face
Posso IP, 1986
Souza J A Faria AATP, 1991
Q i§i ® * r^TiF̂ 1-©-
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Anestesia Tópica 
 Secar a mucosa 
 Aplicar o anestésico por 2 a 3minutos 
 Realizar anestesia infiltrativa 
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA
Anestesia Tópica
> Secar a mucosa
> Aplicar o anestésico por 2 a 3minutos
> Realizar anestesia infiltrativa
t
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E
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ANESTESIA EM 
ODONTOPEDIATRIA 
Anestesia Tópica 
ANESTESIA EM
ODONTOPEDIATRIA
Anestesia Tópica
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2BO pr» AfT No
1
* MV. •
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ANESTESIA EM 
ODONTOPEDIATRIA 
Tipos de Agulhas 
ANESTESIA EM
ODONTOPEDIATRIA
Tipos de Agulhas
I I
/
ANESTESIA EM 
ODONTOPEDIATRIA 
Anestesia Infiltrativa Vestibular 
Região anterior 
Região Posterior 
ANESTESIA EM
ODONTOPEDIATRIA
Anestesia Infiltrativa Vestibular
s
I
_
(
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Anestesia Intrapapilar 
Região anterior 
Região Posterior 
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA
Anestesia Intrapapilar
\
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Anestesia Palatina 
Região anterior 
Região Posterior 
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA
Anestesia Palatina
I-w
* •w*
4
7
ANESTESIA EM 
ODONTOPEDIATRIA 
Anestesia Ptérigo-mandibular (variação da técnica) 
inclinação 
V
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L A > * r
y"
C:/Users/Cassio/unicastelo/anestesia/pterigo_interface_back.exe
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Anestesia Intra-ligamentar 
 Anestesia complementar utilizada 
somente em casos de exodontia 
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA
Anestesia Intra-ligamentar
> Anestesia complementar utilizada
somente em casos de exodontia
v mbs ‘Jts 3
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CONDICIONAMENTO 
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/
Tlit. i*
Ensinando que nao pode agarrar a mao da
dentista mas sim levantar a mão dele
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4
/
t
Paciente colaborando com a anestesia e depois
estranhando a dormência mas sem choro
5È
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v
Mostrando no espelho que
a boca está normal, que a
língua está normal apesar
da dormência.
Paciente colaborando.
> -
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Orientações Gerais para a Anestesia em 
Odontoepdiatria 
 Tranquilidade e segurança do profissional 
 Estabilização da cabeça pelo aulixiar 
 Uso do anestésico tópico 
 Penetração gradativa da agulha 
 Manter2-3mm da agulha para fora da mucosa 
para que possa ser removida com pinça 
hemostática em caso de fratura acidental 
 Bisel da agulha voltado para o osso sem tocar o 
periósteo 
 Injeção lenta: mínimo de 1 min por tubete 
Orientações Gerais para a Anestesia em
Odontoepdiatria
> Tranquilidade e segurança do profissional
> Estabilização da cabeça pelo aulixiar
> Uso do anestésico tópico
> Penetração gradativa da agulha
> Manter 2-3mm da agulha para fora da mucosa
para que possa ser removida com pinça
hemostática em caso de fratura acidental
> Bisel da agulha voltado para o osso sem tocar o
periósteo
Injeção lenta: mínimo de 1 min portubete
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Fatores que podem interferir na ação dos 
anestésicos locais 
 ph ácido da área a ser anestesiada 
 Suplementação excessiva 
 Concentração do anestésico 
 Distância da aplicação 
 Mielização e não-mielinização 
 Diâmetro e posíção da fibra nervosa 
Fatores que podem interferir na ação dos
anestésicos locais
> ph ácido da área a ser anestesiada
> Suplementação excessiva
> Concentração do anestésico
> Distância da aplicação
> Mielização e não-mielinização
> Diâmetro e posição da fibra nervosa
í
\
Anestésicos Locais: 
Dose Máxima Individual Pediátrica (DMI) 
 Dose-limite para adulto com 70kg (bula) 
 Criança – considerar peso e massa corpórea, 
idade e sistema metabólico não maduro 
 Fórmula de Clark: 
 % dose adulto = peso criança (kg) / 70 x 100 
 
DMI = 30/70 x 100= 43% 
0,43 x 0,2mg (1tubete) = 0,086mg 
0,43 x 11,1 tubetes = 4,77 tubetes 
Anestésicos Locais:
Dose Máxima Individual Pediátrica (DMI)
> Dose-limite para adulto com 70kg (bula)
> Criança - considerar peso e massa corpórea,
idade e sistema metabólico não maduro
> Fórmula de Clark:
% dose adulto = peso criança (kg) / 70 x 100
DMI = 30/70 x 100= 43%
0,43 x 0,2mg (Itubete) = 0,086mg
0,43 x 11,1 tubetes = 4,77 tubetes
O que fazer ???!!!! O que fazer ???!!!!
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Exame radiográfico Exame radiográfico
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Após Anestesia - Sindesmotomia Após Anestesia
1
Sindesmotomia
v
%
Quando Curetar e suturar ?! 
 CURETAR 
 
 Lesão 
 Capuz 
 Cisto 
 SUTURA 
 
 Osso exposto 
 Não Hemostasia 
Quando Curetar e suturar ?!
CURETAR > SUTURA
Lesão
Capuz
V,
I
Osso exposto
Não Hemostasia
Cisto
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*
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JAA 
Dente Anquilosado 
Fusão anatômica do cimento ou dentina radicular ao osso alveolar, 
causando interrupção no ritmo de erupção do dente 
Brearley, Mc Kibben 1973; Henderson, 1979; Mc Donald,Avery 2001 
 Arcada inferior é a mais afetada 
 1° molar decíduo inferior é o mais freqüente 
 Localização abaixo do plano normal de oclusão 
 Ausência de mobilidade 
 Som característico à percussão 
 Radiográficamente ausência do espaço pericementario 
 
 
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1
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Fusão anatômica do cimento ou dentina radicular ao osso alveolar,
causando interrupção no ritmo de erupção do dente
Arcada inferior é a mais afetada
1o molar decíduo inferior é o mais frequente
Localização abaixo do plano normal de oclusão
Ausência de mobilidade
Som característico à percussão
Radiográficamente ausência do espaço pericementario
Brearley, Mc Kibben 1973; Henderson, 1979; Mc Donald.Avery 2001 JAA
O d o n t o p e d i a t r i a - F O U S
JAA 
Dente Anquilosado 
Leve  coroa 1 a 2 mm abaixo do plano oclusal 
Moderada  metade da coroa abaixo do plano oclusal 
Severa  coroa parcialmente coberta por tecido mole 
Classificação: 
Corrêa, 1993; Guedes-Pinto, 2003 
Tratamento: 
Conservador: aumento da coroa clínica com resina composta 
(anquilose leve a moderada) 
Cirúrgico: exodontia (severa) 
'
LA: L Â
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Classificação:
Leve => coroa 1 a 2 mm abaixo do plano oclusal
Moderada => metade da coroa abaixo do plano oclusal
Severa => coroa parcialmente coberta por tecido mole
Corrêa, 1993; Guedes-Pinto, 2003
Tratamento:
Conservador: aumento da coroa clínica com resina composta
(anquilose leve a moderada)
Cirúrgico: exodontia (severa)
JAA
O d o n t o p e d i a t r i a - F O U S
JAA 
Dente Anquilosado 
Técnica Cirúrgica 
Diagnóstico: 
Anquilose do dente 74 
Anestesia pterigomandibular Anestesia infiltrativa (complementação bucal) 
FUNDECTO 
FUNDECTO 
FUNDECTO 
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Técnica Cirúrgica
Diagnostico:
Anquilose do dente 74J*
FUNDECTO
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*
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ir -FUNDECTO FUNDECTO
Anestesia pterigomandibular Anestesia infiltíativa (complementação bucal) JAA
4 T
JAA 
Dente Anquilosado 
Técnica Cirúrgica 
Incisão sulcular até o 
periosteo e relaxante por 
vestibular 
Osteotomia com 
movimentos 
pendulares expondo 
a coroa clínica 
FUNDECTO FUNDECTO 
FUNDECTO 
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Técnica Cirúrgica
*
r uIncisão sulcular ate o
periosteo e relaxante por
vestibulark* 1
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FUNDECTOf CTO
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Osteotomia com
movimentos
pendulares expondo
a coroa clínica
JAAFUNDECTO
4O don t o p e dia t r a -
JAA 
Dente Anquilosado 
Técnica Cirúrgica 
 Odontosecção 
limitada pela coroa 
clínica 
Separação das raízes com 
clivagem 
FUNDECTO 
FUNDECTO 
FUNDECTO 
o
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r A*LA- -4* r A i' A '0^ />O h<à* fcjfeftsmfrfiSS L VbÉ
Técnica Cirúrgica
Odontosecção
limitada pela coroa
clínica
FUNDECTO
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O d o n t o p e d i a t r i a
m fiLTJ
FUNDECTO
Separação das raízes com
clivagem
JAAFUNDECTO
4
JAA 
Dente Anquilosado 
Técnica Cirúrgica 
Sutura com pontos simples Remoção da parte mesial e distal 
FUNDECTO 
FUNDECTO 
o
Q
7
O
O
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LA-
4* 0^ />O
fcfc^/?S/D^M aE r jf kW iK A 1
Técnica Cirúrgica
Lbr
r
FUNDECTO
Remoção da parte mesial e distai
O d o n t o p e d i a t
W rr%z#TârsiI I V^ I9 wiw jA A » m ^ J
A u
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FUNDECTO
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Sutura com pontos simples
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Odontossecção Odontossecção
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» ft£ . .> WPh
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’
V s .
JAA 
Dicas 
 Uso de técnicas de abordagem comportamental: falar-mostrar-fazer, controle 
da voz, reforço positivo, evitar passar o instrumental no campo visual do 
paciente 
 Utilizar instrumental cirúrgico para odontopediatria 
 Sessão prévia de condicionamento anestésico em crianças maiores de 5 
anos de idade e de preferência na região posterior superior 
 Aplicação de anestésico tópico de 2-3 minutos em mucosa seca 
 Evitar palavras como injeção, agulha, picada, sangue, dor, etc. 
 Orientações pós-operatórias por escrito em duas vias 
 Encaminhar tecido extraído quando necessário para anatomo-patológico 
 
o
Q
7
O
O
< -LA- 7
4* 0
^ />O <à*jfeftsmfrfiSS [55
Uso de técnicas de abordagem comportamental: falar-mostrar-fazer, controle
da voz, reforço positivo, evitar passar o instrumental no campo visual do
paciente
Utilizar instrumental cirúrgico para odontopediatria
Sessão prévia de condicionamento anestésico em crianças maiores de 5
anos de idade e de preferência na região posterior superior
Aplicação de anestésico tópico de 2-3 minutos em mucosa seca
Evitar palavras como injeção, agulha, picada, sangue, dor, etc.
Orientações pós-operatórias por escrito em duas vias
Encaminhar tecido extraído quando necessário para anatomo-patológico
JAA
O d o n t o p e d i a t r i a - F O U S
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Acidentes e Complicações 
 Úlcera traumática 
 lábio inferior 
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA
Acidentes e Complicações
> Úlcera traumática
•lábio inferior
(
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Acidentes e Complicações 
 Úlcera traumática 
 mucosa jugal 
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIAAcidentes e Complicações
> Úlcera traumática
• mucosa jugal
+) , *. * i
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• * * •*
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Localizar55 / 58 || © $ 75% - || y
COMPLICAÇÕES E ACIDENTES
Úlcera traumática - avisar SEMPRE
• Hematomas - (7/14 dias para sanar)
• Lipotimia - geralmente de ordem emocional
• Trismo - trauma muscular com limitação do
movimento
Documento Ferramentas Janela Ajuda
Q. 56 / 53 + 75% F+l ta Localizar
COMPLICAçõéSBACIDENTES
• Reação alérgica
— dermatite: prurido / urticária / erupção / edema
(anti-histamínico)
- sistema gastro-intest: cólica / diarréia / náuseas / vómitos
(anti-histamínico)
- sistema respiratório: broncospasmo / edema de laringe
{oxigénio + broncodilatador e anti-histamínico)
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Sistema Computadorizado - The Wandtm 
 Vantagem: anestésico injetado a uma 
velocidade e pressão constantes 
ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA
Sistema Computadorizado - The Wandtm
> Vantagem: anestésico injetado a uma
velocidade e pressão constantes
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Oxido Nitroso Oxido Nitroso
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Anestesia Geral Anestesia Geral
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A CÁRIE PRECOCE 
NA INFÂNCIA
Extraído 
de: 
Cárie 
precoce na 
infância: 
prevalênci
a e fatores
de risco 
em pré-
escolares, 
aos 48 
meses,
na cidade 
de João 
Pessoa, 
Paraíba, 
Brasil 
idade entre 
0 e 36 meses. 
CÁRIE PRECOCE NA 
INFÂNCIA
termo utilizado
para determinar o acometimento 
de lesão cariosa em crianças na 
idade pré-escolar. 
uma doença de rápido 
desenvolvimento e que 
acomete superfícies dentárias 
normalmente livres de cárie 
Para Drury et al., a 
identificação de lesão
cariosa cavitada em 
crianças com idade 
inferior a 71 meses 
indica a presença de 
cárie precoce na 
infância ou 
susceptibilidade a ela. 
A presença de uma ou mais superfícies 
lisas, nos incisivos superiores, com 
cavitação, restauração ou, ainda, perda do 
elemento dentário é classificada como cárie 
precoce severa na infância.
n(f

A etiologia da cárie 
precoce na infância é
bastante discutida. 
SEGUNDO Horowitz
recém-nascidos, crianças 
desnutridas, com baixo 
peso ao nascer, com 
complicações pré-natais 
ou que apresentaram 
traumas no nascimento. 
crianças com esse 
histórico
tendem a apresentar 
defeitos estruturais 
macroscópicos no 
esmalte, hipoplasia linear 
ou desmineralizações 
microscópicas que 
afetam sua dentição 
decídua e as predispõem 
a um maior risco de 
cárie. 
Isso pode explicar, em parte, 
por que algumas crianças 
desenvolvem cárie precoce, 
enquanto outras, 
aparentemente expostas aos 
mesmos hábitos deletérios e 
fatores de risco, não a 
desenvolvem. 
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
o dente decíduo, com alterações de desenvolvimento, pode apresentar 
depressões e fissuras não coalescidas que facilitam a aderência e a 
colonização de bactérias cariogênicas
junto à dentina exposta, facilitando a propaga-
ção da cárie nessas superfícies mais rapidamente do que nas intactas. 

A existência de defeitos de esmalte foi o único 
fator estatisticamente significante associado ao 
desenvolvimento da cárie precoce na infância. 
N
CONCLUSÃO

...a atividade de cárie se torna tão aguda
que a perda de tecido mineral 
(desmineralização)
do esmalte, provocada pela queda de pH na 
placa cariogênica, supera em velocidade a 
reposição fisiológica desses minerais pela 
saliva (remineralização), então em curto 
espaço de tempo ocorre a destruição de uma 
dentição jovem, assustando pais e algumas 
vezes também os profissionais da 
Odontologia. (p.241)
cárie precoce na infância 
MáèÉ.Ur/k.
Odontopediatria
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ESCOLA DE ODONTOLOGIA 
DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA 
 
TEMA 3 - RADIOGRAFIA / TRAUMATISMO 
 
Na primeira consulta de Gustavo (3 anos) trabalhou-se aspectos relacionados ao controle de 
comportamento, instrução de higiene oral, orientação aos responsáveis, etc... A mãe relata que 
hoje, ao sair de casa, Gustavo tropeçou na calçada em frente ao portão e bateu com a boca no 
chão. Ficou preocupada, pois o elemento 61 “sumiu e sangrava muito”. Do momento do trauma 
até chegar à Clínica de Odontopediatria da Unigranrio transcorreram quarenta e cinco minutos. 
 
QUESTIONAMENTOS / OBJETIVOS EDUCACIONAIS 
 
• Quais as condutas clínicas iniciais? 
 
R: Verificar se há algum problema neurológico (se houver, dar prioridade em 
socorrer); anamnese breve; perguntar aos pais o histórico do acidente e se a criança 
tomou a vacina antitetânica; examinar o paciente; limpar bem a região. 
 
 
• O que poderia ter acontecido com este dente (61)? 
 
R: No exame intraoral e radiográfico verificou-se que houve a avulsão do dente. 
 
 
• Qual(is) a(s) radiografia(s) indicada(s) para este caso? 
 
R: Oclusal modificado. 
 
 
• Quais as sugestões para o tratamento de Gustavo – o elemento 61 “sumiu”. 
 
R: A manutenção do espaço, pois, pode ser feita com um mantedor de espaço de 
caráter funcional, preservando-se a estética e para prevenção de hábitos nocivos 
que venham a causar alteração na região. Não é indicado o reimplante em dentes 
decíduos. 
 
 
• Quais orientações/esclarecimentos que a mãe de Gustavo deveria receber? 
 
R: Atenção à higiene bucal; dieta leve por 10 dias; não usar chupeta; escova macia e 
gluconato de clorexidina usando o cotonete duas vezes por dia por uma semana; 
orientar sobre possíveis complicações após o trauma e nos dentes permanentes. 
 
 
 
 
 
 
 
7
1 – GUEDES-PINTO, A . C. Odontopediatria. 7a ed. São Paulo: Santos Editora, 2003. 970p. 
2 – KRAMER, P.F; FELDENS, C.A. Traumatismo na dentição decídua: prevenção, diagnóstico e tratamento. São 
Paulo: Santos, Ed., 2005, 311p. 
3- TOLEDO, O.A. de. Odontopediatria: fundamentos para a prática clínica. 3. ed. São Paulo, SP: Premier, 2005, 
390p. 
4 – WALTER, L.R.F. , FERELLE A & ISSAO,M. Odontologia para o bebê: odontopediatria do nascimento aos 3 
anos. São Paulo: Artes Médicas, 1999. 246p 
 
 
COMPLEMENTAR: 
1- CORREA, M.S.N.P. Odontopediatria na Primeira Infância. São Paulo: Santos; 1999. 679p 
2- MCDONALD, R.E: AVERY, D.R. Odontopediatria. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 601p 
 
 
 
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ESCOLA DE ODONTOLOGIA 
DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA 
 
TERAPIA PULPAR 
 
01 - Henrique chega à Clínica da UNIGRANRIO com seu responsável queixando-se de que o dente 74 havia 
“doído, inchado”, mas que a dor havia passado. Ao exame clínico foi constatada cavidade oclusal profunda e 
ausência de dor aos testes realizados. Ao exame radiográfico verificou-se que havia lesão cariosa atingindo a 
câmara pulpar e que o sucessor se encontrava no estágio 6 de Nolla. 
 
QUESTIONAMENTOS / OBJETIVOS EDUCACIONAIS 
No caso acima, algumas possibilidades para solucionar o caso foram apresentadas: 
1) pulpotomia com formocresole restauração do elemento 74. 
2) tratamento endodôntico e restauração do elemento 74, pois o melhor mantenedor de espaço é o 
próprio dente. 
3) exodontia e colocação de mantenedor de espaço alça e banda. 
4) exodontia sem a colocação do mantenedor de espaço. 
 
• Após análise você concorda com qual solução? Justifique sua resposta. 
R: questão 2, porque o teste e a radiografia indicaram polpa necrosada, consequentemente a presença de dor 
e celulite indicam infecção, proveniente da polpa necrótica do elemento 74. Então, a solução seria a questão 2. 
 
 
02 - Marcello, com 6 anos de idade, foi levado à Clínica de Odontopediatria da Unigranrio por seu pai, apresentando os dentes 
71 e 81 extensamente destruídos por lesões cariosas, com comprometimento pulpar, e os dentes 36 e 46 com cicatrículas e 
fissuras profundas e presença de MBA após o protocolo de utilização do fluoreto. O exame radiográfico comprovou a presença 
dos dentes 31 e 41. 
 
QUESTIONAMENTOS / OBJETIVOS EDUCACIONAIS 
O tratamento deve consistir de, 
(A) pulpectomia e restauração do 71 e 81 e selante não invasivo no 36 e 46. 
(B) exodontia do 71 e 81 e selante não invasivo no 36 e 46. 
(C) pulpotomia e restauração do 71 e 81 e fluorterapia no 36 e 46. 
(D) pulpectomia e coroa de acrílico do 71 e 81 e selante invasivo no 36 e 46. 
(E) pulpotomia e coroa de acrílico do 71 e 81 e selante invasivo no 36 e 46. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Universidade do
Grande Rio
 
Curso de Odontologia 
Disciplina de Odontopediatria 
 
 
 
NOME:................................................................................................................ MATRÍCULA............................ BOX........... 
DATA 
Matricula 
paciente 
PROCEDIMENTO REALIZADO 
AVALIAÇÃO 
Conceito Ciente Visto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S: Suficiente (8,1 a 10,0) R: Bom (6,0 a 8,0) I: Insuficiente (abaixo de 6,0) 
Mm U N I V E R S I D A D E I
rJUNIGRANRIO
 
 
- 3 extirpa nervos, limas 1a série, 21mm 
- grampos isolamento absoluto: 26, 202, 205, 208, 211, 212, 00, 14, 14A, W8A, 8A 
- material completo p/isolamento absoluto (borracha, arco, dique de borracha, porta 
grampo,perfurador) 
- seringas descartáveis para irrigação 
- cone de papel absorvente 
- caneta de alta rotação, micromotor completo (preferência Dabi ou Kavo) 
- 3 jogos de instrumentais de clínica (pinça universal, sonda exploradora n.5 romba, espelho n.3) 
- cureta pescoço longo para pulpotomias 
- colher de dentina, 05;18;20 
- espátula p/manipular cimento 24 e 36 
- espátula 1 
- seringa carpule - 2 
- aplicador de hidróxido de cálcio 
- espátula plástica 142 
- brocas ESFÉRICAS nº1016G, 1013, 4, 5CA, 6CA, 6, 8 e 8CA. 
- brocas 7803F, 2135G, 3118F, 331, 7714F, 2200G, 1013, 3168G. 
- pontas Enhance para acabamento e polimento 
- tiras de lixa metálica, tiras de lixa p/acabamento e polimento de resina compósita 
- disco de lixa para acabamento de resina compósita – granulação variada – tipo softlex 
- 2 adaptadores de broca de alta para contra-ângulo 
- cunhas de madeiras sortidas, matriz para amálgama de 3 e 5mm, tiras de poliéster, 
microbrush. 
- taças de borracha, escovas robinson. 
- porta matriz de aço (toflemire). 
- seringa Centrix e pontas diversas. 
- avental para o paciente 
- 2 potes dapen de vidro, abritec infantil 
- 1 pote dapen de plástico 
- espelho de mão para o paciente 
- pote para resina acrílica com tampa 
UNIGRANRIO – Universidade do Grande Rio Prof José de Souza Herdy 
Curso de Odontologia 
Disciplina de Odontopediatria 
LISTA DE MATERIAIS 
- caixas de luvas de procedimentos 
- brocas de tungstênio forma de pêra (grande e pequena) 1 de cada 
- máscara descartável de proteção tripla, óculos de proteção 2 (paciente e profissional) 
- fórceps pediátricos – 18L, 18R, 18D, 65 e 27; alavancas pediátricas 
- material p/sutura (porta agulha, agulha, fio de sutura, tesoura) 
- cubas de borracha e espátula, placa de vidro grossa 
- jogo de moldeiras de plástico Morelli infantil 
- jogo de moldeiras adulto, moldeiras parciais 
- mandril p/ peça de mão 
- discos de carborundum 
- alicate 139, 417 p/adaptação de bandas e de coroas de aço 
- alicate de cortar fio 
- alicate removedor de banda 
- calcadores Band-seater e Band-pusher (I-300) – 01 de cada 
- tesoura reta, tesoura curva - para recortar coroa de aço. 
283
Multidisciplinar
REV ASSOC PAUL CIR DENT 2014;68(4):283-95
Odontologia Minimamente Invasiva
Minimally Invasive Dentistry
Autor convidado
Recebido em: out/2014
Aprovado em: nov/2014
Isabel Tumenas - Mestre em Dentística 
pela USP/Bauru, doutora em Biologia 
Estrutural e Funcional pela Unifesp – 
Escola Paulista de Medicina
Renata Pascotto - Mestre e doutora 
em Dentística pela USP/Bauru, 
professora associada do curso de 
Odontologia da Universidade Estadual 
de Maringá/PR e professora do programa 
de pós-graduação em Odontologia 
Integrada da UEM
Jorge Luis Saade - Especialista e 
mestre em Periodontia e doutor em 
Implantodontia
Marcelo Bassani - Especialista e 
mestre em Periodontia e coordenador do 
curso de especialização de Periodontia 
da EAP APCD Regional Santo André
 
Autor de correspondência: 
Isabel Tumenas
Pça. Silvio Romero, 55 conj. 71 
Tatuapé - São Paulo - SP
03323-000
Brasil
tumenas@uol.com.br
RESUMO
A Odontologia Minimamente Invasiva (OMI) exerce o respeito sistemático aos tecidos ori-
ginais, isso implica no reconhecimento de que materiais restauradores tem um valor biológico 
menor do que os tecidos originais; compreende a preservação e a manutenção da saúde oral 
por meio do acompanhamento periódico do paciente, a fim de avaliar o risco às doenças cárie, 
periodontal e oclusal (não cariosas). Além disso, realiza o diagnóstico de doenças crônicas e a 
intervenção mínima em casos que necessitem de tratamento. Um dos pontos altos da OMI é 
o comprometimento do paciente com a abordagem de promoção de saúde, assumindo a res-
ponsabilidade dos cuidados diários com a higiene oral, alimentação adequada e uso de placa 
interoclusal, quando recomendada, que são fundamentais para a preservação e a manutenção 
de sua dentição natural por toda vida.
Descritores: mínima invasão em odontologia; mínima intervenção em odontologia; odon-
tologia minimamente invasiva.
ABSTRACT
The Minimally Invasive Dentistry that consistently performs to the original tissue, this im-
plies the recognition that restorative materials have a lower biological value than the original 
tissue; includes the preservation and maintenance of oral health through regular monitoring 
of the patient in order to assess the risk for caries, periodontal and occlusal (not carious) dise-
ases. Additionally, performs the diagnosis of chronic disease and minimal intervention in cases 
requiring treatment. One of the highlights of the MID is the commitment of the patient with 
the approach of health promotion, assuming the responsibility of daily oral hygiene care, proper 
nutrition and use when recommended interocclusal plate, which are fundamental to the preser-
vation and maintenance of their natural dentition for lifetime.
 Descriptors: minimally invasive dentistry; minimum intervention in dentistry; no invasive 
dentistry.
RELEVÂNCIA CLÍNICA
A mínima invasão é a filosofia de trabalho que incorpora o conceito de máxima preservação 
das estruturas dentais sadias. É o melhor caminho, em longo prazo, para preservar a saúde oral 
em uma população que está envelhecendo com os seus dentes.
Artigo 00 - Autor convidado - Isabel Tumenas.indd 283 25/11/14 17:12
TUMENAS I; PASCOTTO R; SAADE LJ; BASSANI M
284 REV ASSOC PAUL CIR DENT 2014;68(4):283-95
INTRODUÇÃO
Historicamente, a Odontologia baseou-se na necessidade da li-
mitação dos danos provocados tanto pela evoluçãoda cárie como 
da doença periodontal; ou seja, usando uma abordagem mecani-
cista restauradora e reabilitadora.1 No entanto, os trabalhos cientí-
ficos ao longo das últimas três décadas possibilitaram uma melhor 
compreensão da biologia estrutural e funcional dos tecidos den-
tais duros e moles e das fases pré-clínicas das doenças cárie e pe-
riodontal (que ainda são as de maior prevalência na cavidade oral); 
o que levou a uma abordagem menos invasiva dos tecidos orais e, 
por isso, técnicas de promoção de saúde e prevenção das doenças 
passaram a fazer parte do planejamento clínico de rotina, além 
do desenvolvimento de novas tecnologias que gradativamente são 
incorporadas à realidade da prática odontológica.1,2,3 
Entretanto, na prática clínica é difícil mudar os dogmas que 
foram incorporados por décadas, pois, ainda hoje, da formação 
acadêmica até os cursos de pós-graduação ensina-se uma Odon-
tologia predominantemente curativa; não são ressaltadas as van-
tagens claras e explícitas da aplicação dos conceitos de promoção 
de saúde e prevenção para a manutenção dos dentes naturais em 
oposição aos artificiais, incluindo os implantes.1 
Assim, tradicionalmente, os Cirurgiões-Dentistas sempre 
acreditaram em materiais restauradores, associando as qualida-
des dos materiais com o sucesso restaurador, esquecendo-se de 
que o conhecimento sobre a doença e o remanescente dentário, 
o diagnóstico, o planejamento, a indicação, a manipulação e a 
técnica adequada exercem profunda influência na qualidade fi-
nal dos tratamentos clínicos. Por muito tempo, acreditou-se que 
restaurações indiretas confeccionadas em ouro e metalocerâmica 
eram os melhores procedimentos restauradores, entretanto, dados 
da literatura sugerem que essas restaurações não são superiores 
quando comparadas com os materiais restauradores diretos, pois 
estes preservam a estrutura dental. Mesmo assim, os próprios 
Cirurgiões-Dentistas ainda acreditam que restaurações indiretas 
são melhores que as diretas e fazem essa opção ao restaurar seus 
próprios dentes, mesmo à custa de preparos mais invasivos que 
destroem a estrutura dental saudável.4
Outro dogma a ser enfrentado é o da substituição de restaura-
ções que não deveriam ser trocadas apenas por apresentarem um 
grau moderado de degradação marginal, alguma fratura parcial ou 
porque o explorador prende; além disso, os Cirurgiões-Dentistas 
podem estar errados ao acreditar que vão melhorar as restaura-
ções que outros realizaram. Estudos “in vivo” têm mostrado que as 
restaurações substitutas frequentemente contêm os mesmos erros 
que suas antecessoras; além disso, conforme as restaurações são 
substituídas, as cavidades tornam-se maiores e a estrutura dental 
remanescente mais frágil. O tratamento restaurador gera mais tra-
tamento restaurador cada vez mais complexo e dispendioso sem, 
no entanto, refletir saúde. Afinal, restaurações não curam cáries; 
a causa permanece, pois é atualmente considerada uma doença 
multifatorial com predominância comportamental.1,3,4
MÍNIMA INVASÃO
O conceito de Odontologia Minimamente Invasiva é o de má-
xima preservação da estrutura dental sadia e a aplicação de uma 
filosofia de trabalho que altera o modelo tradicional mecanicista 
de tratamento para uma abordagem de promoção de saúde e de 
preservação da saúde oral.1,4,5,6 Nesta mudança de paradigma, as 
alternativas conservadoras são esgotadas antes da indicação de 
técnicas invasivas, complexas e mais onerosas para o paciente. 
Vale ressaltar, que apesar de todo o avanço tecnológico, atual-
mente nenhum material restaurador substitui em condições de 
igualdade a estrutura dental natural, e que todas as restaurações 
sofrem um envelhecimento no ambiente oral.1,4
De maneira geral, em toda a Odontologia há procedimen-
tos que podem ser considerados minimamente invasivos, como 
a remineralização e monitoramento de lesões não-cavitadas, a 
confecção de preparos conservadores, o reparo ao invés da subs-
tituição completa de restaurações e o controle da doença em in-
tervalos pré-determinados,3,7 a realização de clareamento, facetas 
ou onlays preferencialmente à confecção de coroas totais. Dentre 
outros procedimentos, destacam-se as terapias periodontais con-
servadoras e microcirurgias que procuram um processo de reparo 
por primeira intenção, a utilização de implantes individualizados 
e a confecção de placas oclusais para prevenir o desgaste dentá-
rio em pacientes com hábitos parafuncionais.7,8 Adicionalmente, a 
utilização de materiais que liberem flúor em pacientes ortodôn-
ticos, assim como, a utilização de mini-parafusos e mini-placas 
de ancoragem permitindo tratamentos mais conservadores (por 
exemplo, diminuindo possibilidades de exodontias), a movimenta-
ção de dentes para locais de agenesias, evitando o implante den-
tário, a movimentação dentária para neoformação alveolar, a fim 
de reduzir a necessidade de enxertos ósseos invasivos, radiografias 
digitais substituindo as radiografias convencionais, a indicação de 
tomografia de alta resolução na definição do diagnóstico também 
são considerados procedimentos minimamente invasivos.7,9
CÁRIE PRIMÁRIA, CÁRIE SECUNDÁRIA E CÁRIE RADICULAR
Os conceitos atuais proporcionados por estudos longitudi-
nais e baseados em evidências científicas mostram que a doença 
cárie pode ser reduzida ou totalmente evitada especialmente na 
população jovem; no entanto, a população de adultos possui 
restaurações que precisam de substituição ou reparo ao longo 
do tempo, além disso, a prevalência de cáries radiculares entre 
os pacientes geriátricos em função de alterações sistêmicas, me-
dicamentos, dificuldade de controle do biofilme dental, diminui-
ção do fluxo salivar e perda da cognição leva à necessidade de 
cuidados especiais e programas bem definidos de promoção de 
saúde. Assim, mesmo podendo ser evitada a doença cárie não 
foi erradicada, foi apenas postergada.1 Portanto, maior ênfase 
deve ser dada ao conceito de prevenção e detenção do processo 
natural de evolução da doença, bem como, reavaliar os motivos 
de troca das restaurações.1,2,6
O foco principal deve ser a conservação do esmalte e dentina 
desmineralizados, mas ainda não cavitados mesmo em volta de 
restaurações já instaladas.3,6 O novo modelo engloba, além do 
diagnóstico precoce, a classificação da profundidade e progres-
são da lesão cariosa por meio de radiografias, a determinação do 
Artigo 00 - Autor convidado - Isabel Tumenas.indd 284 25/11/14 17:12
285
Multidisciplinar
REV ASSOC PAUL CIR DENT 2014;68(4):283-95
risco de cárie do paciente (alto, moderado ou baixo), a redução 
do número de bactérias na cavidade oral, o controle da dieta ca-
riogênica, a interceptação de lesões ativas e o controle da doen-
ça em intervalos pré-determinados.3,6,7 A implantação da aborda-
gem minimamente invasiva implica em mudanças; portanto os 
Cirurgiões-Dentistas precisam envolver seus pacientes no con-
trole da doença, de forma que todo procedimento restaurador 
seja executado somente em conjunto com medidas preventivas 
e de educação em saúde oral.3,6 De maneira geral, os pacientes 
reconhecem que o profissional está oferecendo-lhes alternativas 
de tratamento mais conservadoras, preservando a sua dentição 
e tecidos de suporte, ao invés de indicar-lhes terapias mais com-
plexas ou de alto custo.7,10
Os conceitos atuais mostram que a doença cárie é multi-
fatorial e que resulta em perda mineral localizada nos tecidos 
dentais duros causados por ácidos orgânicos provenientes da 
fermentação de carboidratos da dieta por uma microbiota espe-
cífica. Sob o ponto de vista ecológico, representa um desajuste 
na homeostase bacteriana, provocado pela exacerbação de um 
fator ambiental – o consumo excessivo de carboidratos (sendo 
considerada uma doença comportamental) – o que favorece o 
predomínio de microrganismos cariogênicos específicos.6,11 Seu 
aparecimento e evolução dependem da interação de diversos fa-
tores: susceptibilidade do hospedeiro, microbiota cariogênica eum substrato apropriado, os quais devem estar presentes simul-
taneamente por um período de tempo suficiente.12 A cárie, por-
tanto, é o resultado do desequilíbrio de um processo dinâmico 
de perda e ganho mineral que acontece na interface dente/bio-
filme/placa bacteriana/saliva. Pesquisas mostram que, seguido 
da desmineralização dos tecidos duros, metaloproteinases pre-
sentes na própria dentina e saliva apresentam um papel crucial 
na progressão das lesões cariosas, promovendo a degradação do 
colágeno presente na matriz dentinária.13 Portanto, só a iden-
tificação de lesão ativa no paciente garante que ele está com 
a doença cárie (Figura 1). A presença de lesão inativa significa 
que o paciente, no momento do exame, não apresenta processo 
ativo de desmineralização, ou seja, apresenta a sequela de uma 
doença passada. A anamnese, o exame clínico, a avaliação da 
dieta, da saliva e da microbiota cariogênica do indivíduo auxi-
liam no diagnóstico dos fatores responsáveis pela perda mineral 
nesse indivíduo e, portanto, no planejamento do tratamento da 
doença, que deve envolver o uso racional do flúor, o controle da 
dieta, estímulo da secreção salivar, instrução de higiene oral e 
controle antimicrobiano.1,3,9
SUPERFÍCIES LIVRES, SUPERFÍCIES
PROXIMAIS E SUPERFÍCIES OCLUSAIS
Nas superfícies lisas livres, com os dentes limpos, secos e bem 
iluminados, a inspeção visual é o método de escolha para a de-
tecção de lesões cariosas. Depois de identificada, o diagnóstico 
da atividade da lesão deve ser realizado levando-se em conta a 
sua localização, aparência (coloração) e consistência. O auxílio da 
magnificação por meio de lupas e do microscópio operatório pode 
determinar uma melhor detecção do processo patológico.1,10,11,14
Nas superfícies proximais, em especial nos dentes posterio-
res, as lesões tanto primárias quanto secundárias (abaixo de res-
taurações) só são diagnosticadas clinicamente quando já estão 
em estágio avançado, por provocarem alteração de cor abaixo 
da crista marginal ou o seu rompimento e devido ao contorno 
das restaurações. As radiografias interproximais são um recurso 
importante para o diagnóstico precoce dessas lesões, e a radio-
grafia digital vem sendo utilizada com a finalidade de diminuir a 
quantidade de radiação e de melhorar a visualização da imagem 
obtida, uma vez que permite ajustes nos níveis de cor e contras-
te.14 Vale a pena ressaltar que a cárie proximal só é visível radio-
graficamente quando se estende além da metade da espessura 
do esmalte, e a imagem radiográfica evidencia lesão menor do 
que a apresentada clínica e histologicamente. Por outro lado, 
a imagem radiolúcida nem sempre corresponde à presença de 
cavidade, especialmente sob restaurações que podem ter sido 
realizadas com um material menos radiopaco que a estrutura 
dental. Portanto, na abordagem minimamente invasiva, as ra-
diografias são uma ferramenta importante para se diagnosticar e 
monitorar a progressão de lesões cariosas proximais em esmalte 
e dentina quando comparado ao exame visual.1,6,14
O diagnóstico precoce de lesões oclusais primárias é proble-
mático em função das características anatômicas dessa superfí-
cie, favorecendo o aparecimento de cáries ocultas, que são lesões 
que exibem radiograficamente radiolucidez dentinária sem que 
clinicamente haja sinal claro de alteração no esmalte. Nas cica-
trículas e fissuras o processo carioso se inicia com a formação de 
lesões de mancha branca bilaterais nas paredes laterais da fissura 
e não é facilmente visualizado. Nos estágios iniciais da doença, 
o processo de desmineralização ocorre na subsuperfície do es-
malte, permanecendo muitas vezes despercebido até que a lesão 
evolua, desmoronando o esmalte superficial e formando uma 
cavidade. O uso da sonda exploradora no diagnóstico de lesões 
cariosas pode induzir a erros. A sonda pode se prender em uma 
fissura, mesmo que esta esteja livre de cárie. Por outro lado, uma 
FIGURA 1
Paciente jovem (19 anos de idade) com alta atividade de perda mineral devido à 
higiene precária e ausência de contato com flúor – alto risco à doença cárie 
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fissura onde a sonda não se prende pode apresentar sinais his-
tológicos da formação inicial de uma lesão. Assim, a sonda pode 
ser empregada para detectar a consistência do tecido no fundo 
da cavidade, mas o diagnóstico precoce deve basear-se mais no 
exame visual do que na exploração tátil com esse instrumento.15 
O uso da magnificação durante o exame visual, seja por meio de 
lupas, câmeras intraorais ou microscópio, é um recurso valioso, 
pois aumenta a acuidade visual do profissional.14 Além da ex-
celente iluminação proporcionada, o microscópio operatório é 
capaz de ampliar em até 20x a área examinada favorecendo o 
diagnóstico de lesões incipientes. Na inspeção visual, a presença 
de mancha branca opaca ao redor da fissura, sugere a presença 
de cárie ativa. Por outro lado, a pigmentação da fissura, pode ou 
não ser indicativa de lesão cariosa, uma vez que em pacientes 
de baixo risco à cárie, a pigmentação nessa área pode resultar 
da mineralização progressiva da placa bacteriana nessa região 
(selamento biológico). Daí a importância da radiografia interpro-
ximal como recurso auxiliar de diagnóstico, a fim de confirmar 
a presença de cárie oclusal com envolvimento dentinário.15 Os 
métodos de digitalização radiográfica têm se mostrado eficazes 
também para a superfície oclusal, pois permitem melhor estima-
ção da profundidade da lesão e armazenagem das imagens sem 
perda de qualidade. Apesar do surgimento de novos métodos de 
diagnóstico da cárie, a inspeção visual continua sendo a primeira 
opção, auxiliada pelos demais métodos para a obtenção de um 
diagnóstico mais seguro. Um bom diagnóstico da doença cárie 
é fundamental para prevenir a intervenção restauradora des-
necessária. A problemática do diagnóstico da doença cárie está 
relacionada com seus estágios iniciais e com a determinação da 
estabilidade ou progressão da lesão.3
IONÔMERO DE VIDRO E MÍNIMA INVASÃO
Os cimentos de ionômero de vidro são atualmente materiais 
bastante versáteis dentro da Odontologia.11,16 Algumas proprieda-
des inerentes aos cimentos de ionômero de vidro como biocom-
patibilidade, adesão às estruturas dentárias e liberação de íons 
flúor tornaram esses materiais a primeira opção quando se trata 
de procedimentos preventivos e restauradores especialmente em 
pacientes com alta atividade cariogênica. Com o aperfeiçoamento 
tecnológico, as indicações dos cimentos ionoméricos se amplia-
ram, e hoje esses materiais são utilizados em praticamente todas 
as especialidades odontológicas:16 - selamento de cicatrículas e 
fissuras; - vedamento temporário de cavidades durante a etapa 
de adequação do meio oral em pacientes de alto risco à cárie; 
- restaurações de dentes decíduos; - restaurações pela técnica 
restauradora atraumática (ART);- em pacientes geriátricos com-
prometidos; - reparo de margens defeituosas de restaurações; - 
restaurações conservativas de classe I e II sem envolvimento da 
crista marginal (Figuras 2 - A, B,C e D); - restaurações de classe 
III, preferencialmente utilizando o acesso lingual; - restaurações 
cervicais sem a necessidade de preparo cavitário; - restaurações 
pela técnica mista (sanduíche), associado à resina composta ; - 
cobertura de emergência em dentes anteriores fraturados; - como 
material de forramento em cavidades profundas; - como material 
FIGURA 2 - A
Superfície oclusal do 24 com restauração de amálgama antiga (14 anos)
FIGURA 2 - B
Imagem radiográfica revelando lesão cariosa extensa e 
próximo da polpa na mesial e cálculo na mesial do 26
FIGURA 2 - C
Acesso minimamente invasivo, apenas remoção do 
amálgama e da lesão (sem estender o preparo), com 
auxílio de aparelho de ultrassom (CVDentus) e curetas manuais
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para reconstruções (núcleos de preenchimento); - cimentação de 
pinos, coroas e próteses fixas; - colagem de braquetes ortodônticos 
e cimentação de bandas; - obturação retrógrada em apicectomias 
e de canais endodônticos; - obturação de perfurações, defeitos ou 
reabsorções radiculares em Periodontia; - como material restau-
rador sob enxerto conjuntivo subepitelial na técnica da microci-
rurgia plástica periodontal de recobrimento de raízes expostas.16,19 
Nos procedimentos de adequação do meio oral, a remoção 
de tecido cariado pode ser parcial, limitando-se à remoção da 
dentina infectada, mais superficial e necrótica, conservando-se 
a dentina mais interna, afetada, porém com capacidade de rees-
truturação. O principal critério utilizado para esta diferenciação 
é a dureza do tecido e sua resistência à remoção com instrumen-
tos cortantes manuais. Enquanto o selamento marginal se man-
tiver, ou seja, não houver micro-infiltração, haverá a possibilida-
de de paralisação do processo carioso na dentina subjacente e 
mesmo um aumento do seu conteúdo mineral.19 As restaurações 
temporárias com ionômero de vidro devem permanecer vedando 
as cavidades durante toda a etapa inicial do tratamento odon-
tológico, enquanto o paciente estiver sendo motivado quanto às 
mudanças de comportamento para reversão do quadro clínico de 
risco à cárie. Somente após a remineralização das lesões de man-
cha branca nas margens das cavidades, controle efetivo da placa 
bacteriana pelo paciente e restrição da frequência de consumo 
de sacarose é que o profissional deverá intervir novamente nas 
cavidades, removendo completamente o tecido cariado e subs-
tituindo as restaurações temporárias, por exemplo, por resina 
composta. O tratamento Restaurador Atraumático (ART) vem a 
ser um desdobramento da técnica de adequação oral, adaptada 
a realidade de locais sem infraestrutura convencional (equipo 
odontológico) e apoiada na filosofia contemporânea de preven-
ção máxima e preparo cavitário mínimo,17 e emergindo com a 
intenção primeira de se evitar extrações dentárias em popula-
ções pouco favorecidas do ponto de vista socioeconômico.11,17 
O cimento de ionômero de vidro deve ser utilizado não apenas 
para o preenchimento de cavidades, como também no selamen-
to de fissuras adjacentes. Estas regiões são de remineralização 
mais difícil, no entanto, a invasão de área tão nobre da estrutura 
dentária frente a uma lesão incipiente (limitada ao esmalte) não 
mais se justifica. Mesmo após a “perda” do material a olho nu, 
seu efeito preventivo é significativo provavelmente devido à fra-
tura coesiva do cimento, permanecendo no fundo da fissura.16 
As lesões de erosão/abrasão cervical, atualmente chamadas 
de corrosão em forma de “V” ou em forma de pires, que apresen-
tam uma profundidade mínima de 1 mm, podem ser restauradas 
com cimento de ionômero de vidro sem a necessidade de prepa-
ro cavitário.16 Além do comprometimento estético, essas lesões 
podem ser acompanhadas de impacção alimentar no periodonto 
de proteção podendo levar à recessões do tecido marginal e de 
sensibilidade dentinária que pode ser solucionada pela aplica-
ção do cimento ionomérico. Normalmente, a superfície dessas 
lesões apresenta uma dentina abrasionada rica em sais de cálcio, 
provenientes da saliva, o que favorece a adesão química com 
o material restaurador.16 Além disso, a ausência de esmalte na 
margem cervical favorece a indicação dos cimentos ionoméricos, 
já que apresentam menor infiltração marginal e capacidade de 
selamento em longo prazo, além do efeito cariostático nas mar-
gens da restauração.16 Quando houver uma lesão cervical mais 
profunda em uma área que apresente uma maior exigência es-
tética, pode-se lançar mão da técnica mista , associando o uso 
do cimento de ionômero de vidro com a resina composta.16 Na 
técnica mista, o cimento de ionômero de vidro é utilizado como 
forramento, aproveitando-se as propriedades de adesividade à 
estrutura dentária, liberação de íons flúor, biocompatibilidade, 
e coeficiente de expansão térmica linear próximo ao do dente, 
proporcionando uma maior estabilidade dimensional da restau-
ração frente às alterações térmicas que ocorrem na cavidade oral. 
Por outro lado, da resina composta aproveitam-se a resistência 
mecânica, lisura superficial, estética e maior estabilidade de cor. 
Como o ionômero de vidro é aplicado em toda a extensão da 
dentina, o espaço reservado para a aplicação da resina composta 
(referente à camada de esmalte) é reduzido, diminuindo conse-
quentemente a contração de polimerização deste material.16,19 
MÍNIMA INVASÃO NA DENTÍSTICA ESTÉTICA
A busca por um sorriso perfeito tem levado inúmeros pacien-
tes aos consultórios odontológicos. Na Dentística, com o uso das 
técnicas adesivas é possível, desde que os dentes estejam bem ali-
nhados, realizar os procedimentos restauradores de fechamento 
de diastemas, bem como de transformações dentárias, em casos de 
agenesias ou de incisivos laterais conoides, em dentes de tamanho 
e forma naturais, com pequeno ou nenhum desgaste da estrutura 
dentária natural. O uso de facetas laminadas de cerâmica é outra 
técnica disponível para recuperar esteticamente dentes anteriores 
comprometidos, porém requer um desgaste maior da superfície 
vestibular para acomodar uma lâmina sem sobrecontorno e com 
resistência mecânica satisfatória. Esta alternativa de tratamento 
está mais apropriadamente indicada para restaurar dentes com 
alteração de cor e/ou forma, que não responderam satisfatoria-
mente à outras alternativas mais conservadoras de tratamento. 
FIGURA 2 - D
Restauração com Ionômero de Vidro (Vitremer – 3M/Espe)
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Deve-se lembrar de que a cada troca de restauração há um au-
mento no desgaste dentário, resultando no enfraquecimento da 
estrutura remanescente e que o conceito de “restaurações defini-
tivas” é ultrapassado porque restaurações pequenas são seguidas 
por restaurações maiores e mais complexas, especialmente se os 
pacientes não estiverem em observação constante e dentro de 
programas de manutenção preventiva.1,4,9,10 Assim, o profissional 
deve propor inicialmente ao paciente, as alternativas mais conser-
vadoras de tratamento, que preservem maior quantidade de estru-
tura dentária natural, procurando utilizar os laminados naquelas 
situações onde já não é possível restabelecer a estética e função 
por meio de alinhamento ortodôntico, clareamento dentário ou 
restaurações diretas em resina composta.1,2,8 
INTEGRAÇÃO DA PERIODONTIA COM A
DENTÍSTICA NA FILOSOFIA MINIMAMENTE INVASIVA
A região do limite amelocementário é bastante complexa bio-
logicamente, onde o esmalte apresenta sua forma aprismática 
(com menor adesividade) e possui uma relação de proximidade 
com a gengiva inserida e papila interdental e de contiguidade com 
a raiz, podendo ou não se relacionar ao cemento dental. Essa com-
plexidade anatômica com a interação de tecidos duros e moles é 
um verdadeiro desafio ao processo restaurador tanto para a Den-
tística quanto para a Periodontia Reconstrutiva.19
A morfologia dental e a relação de contatos proximais desem-
penham importante função de proteção dos tecidos periodontais, 
uma vez que alterações na forma e contorno das restaurações po-
dem resultar em impacção alimentar e desencadear cárie e doença 
periodontal. Na região anterior, o formato, o tamanho dos dentes e a 
proporção entre a altura e a largura de sua coroa são características 
importantes na harmonia do sorriso. Qualquer alteração na forma 
anatômica e textura, que altere o equilíbrio com os dentes adjacentes, 
é prontamente percebida pelos nossos olhos, mesmo em situações 
onde não haja discrepância de cor. Em alguns casos, para que se pos-sa praticar uma Odontologia Minimamente Invasiva, é necessária a 
realização de pequenos movimentos ortodônticos prévios aos proce-
dimentos restauradores, a fim de melhorar a distribuição dos espaços 
disponíveis e/ou corrigir o nível gengival.8,19 Tal conduta é indicada, 
uma vez que em muitas situações clínicas, como diastemas, incisi-
vos laterais conoides, desalinhamentos, inclinações, fraturas e outros 
casos onde há necessidade de mudança da forma dentária, torna-se 
muito importante o restabelecimento da correta relação comprimen-
to - largura, proporção e alinhamento médio superior, sendo estes 
princípios preponderantes na harmonização do sorriso.8,19 
FIGURA 3 - A
Presença de diastema periodontal 
(espaço negro por falta de contorno adequado) entre o 11 e o 21
FIGURA 3 - C
Condicionamento ácido 
para o processo restaurador
FIGURA 3 - D
Sorriso final após o fechamento do diastema 
periodontal com restaurações diretas em resina composta
FIGURA 3 - B
Vista aproximada 
mostrando a extensão do espaço
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Os dentes possuem três formas básicas: quadrado, triangular 
e ovoide. A morfologia da coroa dentária, a inclinação do seu 
eixo e a localização do ponto de contato influenciam a posição 
e tamanho da margem gengival que contorna a superfície den-
tária (ameias gengivais). Os triângulos negros, caracterizado pela 
ausência de papila interdental, podem ser causados por dentes 
de forma triangular, perda por doença ou cirurgia periodontal 
ressectiva; distância do osso alveolar ao contato interdental 
maior que 5 mm,18 ou pela divergência excessiva das raízes. Se 
o triângulo for causado pela anatomia triangular da coroa, o 
tratamento será baseado na reconstrução estética da mesma, 
ficando, portanto a correção sob responsabilidade da Dentística 
por meio da modificação da forma anatômica cervical, na qual o 
ponto de contato é aumentado e deslocado em direção cervical. 
A resina composta sendo inserida ligeiramente dentro do sulco 
gengival, na região cervical, funciona como um arquiteto dento-
gengival, ajudando no condicionamento do tecido gengival para 
a formação da papila interdental com a finalidade de reduzir 
os espaços negros (Figuras 3 - A,B,C e D). A indução papilar por 
meio de procedimentos restauradores adesivos é uma alternativa 
de tratamento simples, direta, previsível e de baixo custo.8,19 
Muitas vezes, entretanto, apenas o fechamento dos diaste-
mas periodontais pela Dentística não alcança o resultado dese-
jado devido à presença de recessão de tecido marginal associada 
ao caso necessitando da complementação cirúrgica por meio de 
enxertos, especialmente os conjuntivos subepiteliais, que atual-
mente são realizados com o auxílio do microscópio operatório 
possibilitando um reparo por primeira intenção eliminando regi-
ões de fibroses e cicatrizes que interfiram na estética.8,19 (Figuras 
4 - A, B,C,D,E e F).
DOENÇA PERIODONTAL
A Periodontia tem concentrado suas pesquisas na compre-
ensão dos mecanismos biológicos e genéticos tanto dos tecidos 
periodontais quanto dos periodontopatógenos que são os mi-
crorganismos responsáveis pela iniciação, progressão e manu-
tenção da doença; assim, conseguiu-se um grande avanço no 
entendimento da etiologia, da patogenia, do tratamento e do 
controle das doenças periodontais. Além disso, os conhecimen-
tos atuais possibilitaram uma mudança de paradigma: sabe-se 
que as bactérias são essenciais para o aparecimento da perio-
dontite, mas são insuficientes para a sua progressão. A susceti-
bilidade do hospedeiro pode ser tão ou mais importante do que 
as bactérias em determinar se irá ou não ocorrer a manifestação 
clínica da doença e, quando isso acontece, pode alterar o seu 
resultado final.20 
A hereditariedade sozinha responde por cerca de 50% da 
suscetibilidade para a periodontite, e vários genes específicos 
têm sido recentemente ligados a uma maior suscetibilidade. O 
conhecimento biológico sobre o mecanismo de destruição da 
matriz óssea e dos componentes da matriz extracelular mostrou 
que o processo é comum em todas as formas de periodontite. 
Acontece que o mecanismo de desenvolvimento da doença pode 
ser modificado por fatores de risco locais, sistêmicos (como me-
FIGURA 4 - A
Paciente jovem com perda óssea interproximal mostrando 
grandes diastemas e periodonto extremamente delicado e fino
FIGURA 4 - C
Fechamento dos espaços interproximais 
com restaurações diretas em resina composta
FIGURA 4 - B
Visão aproximada de 33 a 43
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nopausa, diabetes etc.), ambientais, adquiridos e hereditários 
que são os principais determinantes da ocorrência da doença e o 
seu resultado ao longo do tempo.20,21 
Portanto, o conhecimento biológico passou a ser um fator da 
Mínima Invasão em Periodontia, levando a um diagnóstico cada 
vez mais precoce do mecanismo de instalação da doença (bacté-
rias e suscetibilidade do hospedeiro), pois viemos de um tempo 
onde o empirismo e a tentativa e erro eram determinantes ten-
do apenas a sondagem periodontal e as radiografias periapicais 
convencionais como parâmetro de diagnóstico.19,21
Atualmente, com o uso do microscópio operatório, sondas 
periodontais computadorizadas, radiografias digitais e tomogra-
fias de pequenos volumes, além da avaliação do risco de forma 
mais específica com uma anamnese detalhada, o exame clínico 
periodontal passou a ser mais criterioso e com maior quantidade 
de detalhes que não são possíveis sem a magnificação.19,21
Quando ocorre a predominância dos fatores de risco sobre 
um periodonto suscetível, rompe-se a relação de saúde e ocorre 
o aparecimento da doença periodontal que necessita de inter-
venção para que cesse. Portanto, o tratamento periodontal apre-
senta dois objetivos bem definidos, sendo o primeiro referente 
ao controle e/ou eliminação da infecção periodontal e o segundo 
envolvendo o tratamento das sequelas deixadas pelas doenças 
periodontais.21
O insucesso dos tratamentos periodontais em longo prazo 
está mais relacionado com a ausência de manutenções e cui-
dados periódicos profissionais do que com o tipo de abordagem 
(cirúrgica x não cirúrgica) realizada durante a fase de atividade 
da doença. Portanto, também para as doenças periodontais é de 
fundamental importância a colaboração do paciente e algumas 
ideias devem ficar claras: a doença periodontal não tem cura, 
tem tratamento e controle; portanto, raspagem e alisamento 
radicular ou mesmo cirurgias não curam a doença, apenas con-
trolam e limitam os danos gerados durante a fase de atividade; 
além do que, manutenções periódicas são fundamentais após o 
tratamento periodontal com a finalidade de manter a saúde dos 
tecidos remanescentes e, consequentemente sua longevidade na 
cavidade oral.20,21
 
CIRURGIAS PERIODONTAIS MINIMAMENTE INVASIVAS
Atualmente, a busca pelo reparo por primeira intenção tem 
levado ao uso de microinstrumentos e da magnificação que tra-
zem um ganho biológico indiscutível como menor trauma aos 
tecidos levando a um menor tempo de cicatrização, com a possi-
bilidade da regeneração, sem formação de fibroses e maior pre-
visibilidade nos procedimentos cirúrgicos, possibilitando maior 
aceitação de procedimentos cirúrgicos por parte dos pacientes, 
além da manutenção de resultados em longo prazo. Entretanto, 
o treinamento profissional em laboratório, inicialmente, é abso-
lutamente necessário para se familiarizar com a magnificação, 
com a grande quantidade de detalhes e com o trabalho com as 
duas mãos.19,21
As microcirurgias plásticas de recobrimento radicular ganha-
ram espaço nos últimos anos em função de devolverem o tecido 
FIGURA 4 - D
Espessamento do tecido periodontal com microcirurgiade enxerto conjuntivo 
subepitelial de 33 a 43 (aspecto após as suturas de coaptação com fio 8.0)
FIGURA 4 - E
Aspecto inicial
FIGURA 4 - F
Aspecto final (caso clínico gentilmente cedido pelo Dr. Cláudio Júlio Lopes)
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original à região do limite amelocementário que foi afetada pela 
recessão de tecido marginal. 
 
 LESÕES NÃO CARIOSAS E PARAFUNÇÃO
 A oclusão, como parte integrante do sistema estomatog-
nático, deve ser avaliada cautelosamente. No exame anatômico 
e funcional da oclusão deve-se incluir a análise das facetas de 
desgaste oclusal ou incisal. Estas áreas podem ser devido a várias 
causas: desgastes patológicos devido à corrosão ou por agentes 
endógenos ou exógenos; à atrição representada principalmente 
pelos hábitos parafuncionais; abrasão pelo hábito de roer unhas, 
tampas de caneta ou outros objetos, ou ainda, associação de 
causas corrosão/atrição, corrosão/abrasão e atrição/abrasão. Na 
região cervical a análise do desgaste como o de lesões de abfra-
ções é importante na determinação de forças biomecânicas ex-
cessivas que aplicadas na superfície oclusal tem como resultante 
a flexão dentária e a perda de estrutura de esmalte e dentina na 
região do limite amelocementário.8,19,21 
Esses desgastes quando não diagnosticados precocemente 
podem levar à perda de dimensão vertical de oclusão, perda 
dos princípios de equilíbrio oclusal (estabilidade oclusal poste-
rior, guia anterior, perda da curva de Spee, perda da curva de 
Wilson, perda das guias de lateralidade, travamento de conta-
tos do lado de não trabalho e consequente colapso oclusal). 
Atualmente, é possível restabelecer os padrões oclusais pos-
teriores e anteriores destruídos pelos desgastes dentários com 
restaurações diretas realizadas com resina composta em fun-
ção de suas propriedades mecânicas e estéticas estarem próxi-
mas das que possuem as estruturas dentárias; o que dificulta 
seu uso é a exigência de grande habilidade técnica por parte 
do operador (Figuras 5 - A e B). O conhecimento da anatomia 
dental e o relacionamento desta com o padrão de oclusão dos 
pacientes são fundamentais para se restabelecer a estética e a 
função, garantindo longevidade ao tratamento restaurador em 
procedimentos minimamente invasivos.8
 
MÍNIMA INVASÃO EM ENDODONTIA
Parece um contrassenso falar-se de Mínima Invasão em En-
dodontia, especialmente quando a habilidade tátil do Cirurgião-
-Dentista e o conhecimento das formas anatômicas foram às di-
retrizes dos tratamentos endodônticos durante muitas décadas; 
entretanto, desde a incorporação de instrumentos operatórios 
de maior precisão como o uso de ultrassom e do microscópio 
operatório, os tratamentos antes considerados “um desafio” pas-
saram a ser visualizados com precisão; acessos aos condutos 
radiculares tem sido cada vez mais precisos e com menor des-
gaste da estrutura coronária (Figuras 6 - A,B,C e D). Especial-
mente o microscópio operatório trouxe novas perspectivas para 
a especialidade desde o diagnóstico de trincas e fraturas visua-
lizáveis claramente sob a magnificação, até a absoluta precisão 
na localização de câmaras pulpares mineralizadas (atresiadas), 
visualização de canais acessórios, istmos intra e intercanais, tra-
tamentos de perfurações, localização de quartos canais em mo-
lares superiores, remoção de instrumentos fraturados, de núcle-
os metálicos de difícil solução, melhor acesso em microcirurgias 
para acesso ao periápice; todos, procedimentos que possibilitam 
manter a longevidade do dente na cavidade oral.22 
Um conceito importante na incorporação do microscópio 
é que pode ser utilizado em todas as fases do tratamento en-
dodôntico desde a anestesia, isolamento absoluto, remoção de 
tecido cariado, abertura de acesso, instrumentação, irrigação, 
secagem e processo de obturação dos condutos radiculares. O 
princípio de magnificação é completamente válido na Endodon-
tia: quem vê melhor, faz melhor.22
 
MÍNIMA INVASÃO EM IMPLANTES (ABORDAGEM BIOLÓGICA)
Atualmente a integração da restauração implantossuportada 
com os tecidos adjacentes, principalmente nas regiões anterio-
res, tornou-se o resultado a ser almejado não somente pela os-
seointegração e função, mas pelos resultados estéticos centra-
dos na satisfação dos pacientes.23,24
Muitos fatores, como biotipo periodontal, presença da tá-
bua óssea vestibular, posicionamento tridimensional do im-
plante, tipo de pilar e a técnica cirúrgica podem influenciar 
no nível do tecido mole ao redor dos implantes. Os mais es-
tudados são: o biotipo gengival, a altura e espessura do osso 
vestibular e o posicionamento tridimensional do implante, 
FIGURA 5 - A
Pré-molares com extensa destruição ácida 
em paciente jovem (17 anos) com bulimia
FIGURA 5 - B
Restaurações diretas com resina composta
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FIGURA 6 - A
Imagem inicial de paciente com pulpite irreversível no dente 26
FIGURA 6 - C
Acesso minimamente invasivo para 
tratamento endodôntico (preservação de estruturas)
FIGURA 6 - B
Dente 26 isolado e após remoção da restauração para dar acesso endodôntico
FIGURA 6 - D
Imagem radiográfica após a conclusão da obturação dos 
condutos (caso clínico gentilmente cedido pela Drª Débora Parra Sellera)
bem como os contornos do pilar protético e das próteses 
provisória e definitiva.23,24 O conhecimento da resposta de 
cada biotipo periodontal permite ao profissional ajustar suas 
abordagens e a sequência de tratamento, desde a extração 
dental até a restauração final, para permitir ótimos resulta-
dos estéticos.25 
Um biotipo fino está frequentemente associado a um osso 
fino, e a quantidade e a qualidade do tecido queratinizado ao re-
dor desses dentes pode gerar riscos de recessão marginal quan-
do submetidos a cirurgias de implantes e suas restaurações.23,26 
Outro problema estético bastante comum é a transparência ou 
translucidez do tecido ao redor do implante e/ou pilar protético 
gerando uma incompatibilidade de cor entre o tecido mole da 
restauração implanto suportada e o dente natural. A diferença 
de coloração parece ser mais marcante de 1 a 2 mm a partir da 
margem gengival, onde um tecido mole geralmente mais fino 
resulta em uma coloração acinzentada.26 
Após a extração dental uma reabsorção óssea horizontal e 
vertical irá ocorrer, e mesmo sendo mínima, pode levar a defici-
ências no contorno dos tecidos moles, que pode ser corrigida por 
meio de enxerto de conjuntivo durante ou após a inserção do 
implante. O restabelecimento ou a preservação de um contorno 
alveolar normal é um passo crítico ou mesmo um pré-requisito 
para o sucesso estético.24,25 
 Estudos recentes têm demonstrado que a associação de um 
enxerto de tecido conjuntivo no momento da instalação dos im-
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plantes pós-extração, associados ou não a uma prótese provi-
sória imediata pode ser uma abordagem confiável e previsível 
para, compensar a perda de volume tecidual,26 manter o nível 
e a arquitetura da margem gengival vestibular,24,27 manter uma 
espessura de tecido mole suficiente para esconder o material 
restaurador subjacente,27 e, consequentemente, garantir bons 
resultados estéticos ao longo do tempo. Além da redução do nú-
mero de cirurgias, do desconforto do paciente e da aceleração o 
processo de reparo.28,29
O conceito de mínima invasão tem se tornado realidade nos 
dias atuais. A cirurgia minimamente invasiva possibilita a pre-
servação máxima do tecido saudável. Seu objetivo primário é 
sempre minimizar o trauma teciduale maximizar a preservação 
e reconstrução tecidual. Os trabalhos a olho nu não trazem su-
ficiente ganho biológico e a utilização de magnificação (lupa ou 
microscópio operatório) tem se tornado indispensável.30
A magnificação já faz parte da Implantodontia; é usada desde 
a extração dental até a confecção da restauração permanente. A 
ampliação das imagens permite excelente visualização do campo 
operatório, maior precisão no diagnóstico e no tratamento; alia-
do a isso, o uso de microinstrumentos reduz o trauma cirúrgico 
e resulta em um menor sangramento; precisão no preparo do 
FIGURA 7 - A
Paciente jovem com fratura radicular no dente 
11 (histórico de trauma); optou-se por um implante imediato
FIGURA 7 - C
Aspecto de preservação do alvéolo após a exodontia
FIGURA 7 - B
Imagem aproximada, notar a presença de fístula na distal do 11
FIGURA 7 - D
Tecido conjuntivo subepitelial colocado na 
vestibular para espessar e preservar o tecido 
FIGURA 7 - E
Aspecto após exodontia, instalação do implante, 
enxerto conjuntivo subepitelial e colocação de provisória imediata
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FIGURA 7 - G
Aspecto clínico por incisal, notar a 
preservação da espessura do tecido após três anos
FIGURA 7 - H
Aspecto final após três anos de controle clínico
FIGURA 7 - F
Imagem após 12 meses
leito e posicionamento do implante; exatidão na confecção da 
coroa provisória (forma, contorno e acabamento); fechamento 
passivo da ferida cirúrgica. Isso permite maior segurança durante 
a cirurgia e aumenta a previsibilidade dos resultados.28,29,30 
Um tecido mole peri-implantar deve ter uma boa qualidade 
para que diminua sua vulnerabilidade, simplifique a higiene, fa-
voreça o procedimento restaurador, tenha uma maior resistência 
à recessão marginal e uma maior satisfação do paciente com a 
função e a estética.30 Por isso, procedimentos plásticos recons-
trutivos são frequentemente necessários nos implantes, princi-
palmente nos casos de biotipo delgado.30 
Os implantes imediatos com concomitante colocação de pro-
visório em casos clínicos unitários tem se mostrado um trata-
mento viável na implantodontia; com o auxílio da magnificação 
esses procedimentos tornaram-se mais previsíveis, visto que, o 
sucesso está relacionado não somente à sobrevida do implante, 
mas principalmente ao sucesso estético. Além do rápido proces-
so de reparo, mínimo desconforto e melhor aceitação do pacien-
te.30 (Figuras 7 - A,B,C,D,E,F,G e H)
CONCLUSÃO
Ao se adotar a filosofia Minimamente Invasiva há neces-
sidade crescente de monitoração das estruturas orais, além 
de ser imprescindível a motivação frequente do paciente, re-
forço no aconselhamento e encorajamento constante. É um 
engano acreditar que o paciente compreenderá e executará a 
risca o aconselhamento de dieta, higienização e orientações 
sobre o tratamento que receberá. Pacientes tem de ser re-
petidamente exortados e reaconselhados, caso contrário, não 
mudarão seus hábitos e o processo de promoção de saúde 
será comprometido. Em termos de instrumentos da Mínima 
Invasão, a incorporação do microscópio operatório na clínica 
odontológica trouxe não só maior precisão ao diagnóstico e 
avaliação clínica, mas é um poderoso instrumento de trabalho 
que possibilita que os tecidos sadios sejam preservados, pois 
elimina a dúvida ao se enxergar os dentes e tecidos orais com 
aumentos de até 20 vezes.
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