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Nomes completos das alunas e respectivos R.A.s Hoanna Rossi de Barros - RA: 339850 Marcela Tomaz Rangel - RA: 122686 Thamires Fernandes Monteiro - RA: 340101 Semestre cursado, período e unidade 9º semestre - noturno - Campus Augusta. E-mail válido das integrantes hoanna05@icloud.com marcelatomazrangel@hotmail.com thamiresfmont2502@gmail.com Há alguma proposta de tema para o próximo Projeto Interdisciplinar? Se sim, qual? Disciplinas cursadas presencialmente: − Segunda-feira: Lilian Barcalobre Manoel – Direito Processual Penal – Recursos em espécies e ações autónomas de impugnação − Terça-feira: Fábio Suardi Delia – Direito Processual Penal – Fundamentos e Procedimentos − Quinta-feira: Silvia Araujo Amorim Pereira Barreto – Direito do Consumidor mailto:hoanna05@icloud.com mailto:marcelatomazrangel@hotmail.com mailto:thamiresfmont2502@gmail.com 1 DIREITOS HUMANOS EM ESTADO DE EMERGÊNCIA Hoanna Rossi de Barros1 Marcela Tomaz Rangel2 Thamires Fernandes Monteiro3 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho trataremos sobre os Direitos Humanos, como ele surgiu e como está nos dias atuais, o motivo dele estar em estado de emergência e os principais motivos da dificuldade de se findar esses direitos no Brasil. Ainda sim, discorreremos sobre as restrições ao direito e fabris fundamentais destacando a importância do mesmo em nossa sociedade. É necessário a compreensão desses direitos e principalmente sobre suas garantias, justamente por assegurar nos nossos direitos fundamentais para a dignidade e o bem-estar das pessoas. Eles reconhecem a igualdade e a liberdade de todos os seres humanos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, religião ou outras características pessoais. Aprofundaremos a questão de emergência desses direitos para ressaltar ainda mais a necessidade da existência dos mesmos e o porque da dificuldade para inseri-los no Brasil. 2 ESTADO DE EMERGIA E OS PRINCIPAIS MOTIVOS Durante uma emergência ou estado de exceção, pode haver restrições temporárias a certos direitos humanos para proteger a segurança pública ou a saúde da população. Por exemplo, em uma pandemia como a que vivemos, pode haver restrições temporárias à liberdade de movimento ou à liberdade de reunião para evitar a propagação do vírus. Essas medidas podem ser necessárias para proteger a saúde e a segurança da população 1 Graduanda do 9º semestre, período noturno, do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas, R.A. nº 339850. E-mail: hoanna05@icloud.com. 2 Graduanda do 9º semestre, período noturno, do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas, R.A. nº 122686. E-mail: marcelatomazrangel@hotmail.com. 3 Graduanda do 8º semestre, período noturno, do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas, R.A. nº 320101. E-mail: thamiresfmont2502@gmail.com. 2 como um todo, mas devem ser limitadas no tempo, ser proporcionais à necessidade e ser aplicadas de forma não discriminatória. No entanto, é importante lembrar que as restrições aos direitos humanos durante uma emergência devem ser vistas como uma medida excepcional e temporária, e não devem ser usadas como uma desculpa para violar os direitos humanos de forma sistemática. Além disso, é fundamental que essas restrições sejam transparentes, responsáveis e sujeitas a revisão judicial para garantir que os direitos humanos sejam protegidos mesmo em tempos de crise. Existem vários motivos pelos quais a garantia dos direitos humanos ainda é uma questão desafiadora no Brasil. Alguns dos principais motivos incluem: − Desigualdade socioeconômica: a desigualdade socioeconômica é um dos principais obstáculos à garantia dos direitos humanos no Brasil. As pessoas que vivem em situação de pobreza e marginalização enfrentam maiores dificuldades para acessar serviços básicos, como saúde, educação e habitação adequada. − Violência e criminalidade: o Brasil ainda enfrenta altos índices de violência e criminalidade, o que muitas vezes leva à violação dos direitos humanos, especialmente dos mais vulneráveis, como jovens negros e moradores de favelas. − Falta de acesso à justiça: muitas pessoas no Brasil enfrentam barreiras para acessar a justiça, seja por falta de recursos financeiros, dificuldade em compreender o sistema jurídico ou pela corrupção no sistema judiciário. − Discriminação e preconceito: a discriminação e o preconceito com base em raça, gênero, orientação sexual, religião e outros fatores ainda são comuns no Brasil e podem levar à violação dos direitos humanos. − Corrupção: a corrupção é um problema generalizado no Brasil e pode levar à violação dos direitos humanos, como a falta de investimento em serviços públicos e a utilização de recursos destinados a programas sociais para fins pessoais ou políticos. Para garantir a efetivação dos direitos humanos no Brasil, é necessário abordar essas questões e implementar políticas e medidas que combatam a desigualdade, a violência, a discriminação, a corrupção e garantam o acesso à justiça para todos. 3 3 DIREITOS HUMANOS COMO SURGIU E COMO ATUAL NOS DIAS ATUAIS Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todas as pessoas. Os direitos humanos regem a maneira como os indivíduos vivem e se relacionam uns com os outros na sociedade, bem como seu relacionamento e as obrigações dos Estados para com eles. Todos têm o direito de trabalhar sem discriminação por motivo de doença, deficiência, sexo, cor ou religião. Todos têm o direito de obter certidões de nascimento e óbito gratuitamente. Todos têm direito à proteção integral. Todos têm o direito de não serem torturados. Os direitos humanos são uma classe de direitos fundamentais garantidos a todo ser humano, independentemente de classe social, raça, nacionalidade, religião, cultura, profissão, gênero, orientação sexual ou qualquer outra possível variante que possa distinguir os seres humanos. Embora o senso comum sustente que os direitos humanos são algum tipo de entidade que apóia certas pessoas, ou uma invenção que protege certos tipos de pessoas, na verdade é muito mais do que isso.Para um melhor entendimento, precisamos fazer algumas distinções conceituais necessárias antes de nos aprofundarmos no tema. 3.1 COMO SURGIRAM OS DIREITOS HUMANOS? Podemos primeiro nos interessar pela Revolução Americana, onde a Declaração de Direitos (ou a Declaração Americana dos Direitos Civis) garantiu certos direitos aos nascidos no país. Entre outras coisas, garante os direitos à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade. 3.2 COMO ESTÃO OS DIREITOS HUMANOS HOJE? A Declaração de Direitos Humanos de hoje é um mediador, projetado para equilibrar o relacionamento entre as nações e entre as próprias nações e seus povos, e promover respeito, dignidade, liberdade e igualdade como meio de manter as pessoas na vanguarda da ordem. Economia e política. 4 3.3 DIREITOS FUNDAMENTAIS PARA A SOCIEDADE Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres humanos individualmente vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles. A lei dos direitos humanos obriga os governos a fazer algumas coisas e os impede de fazer outras. Os indivíduos também têm responsabilidades: usufruindo dos seus direitos humanos, devem respeitar os direitos dos outros. Nenhum governo, grupo ou indivíduo tem o direito de fazer qualquer coisa que viole os direitos de outra pessoa. A Declaração Universal dos Direitos Humanos teve sua origem após a 2ª Guerra Mundial. Naquela ocasião, os países chegaram a um acordo sobre um documento que disciplina um conceito global sobre o assunto. Os direitos humanossão universais e inalienáveis. Todas as pessoas em todo o mundo têm direito a eles. Ninguém pode voluntariamente desistir deles. Nem outros podem tirá-los dele ou dela. Direitos humanos são indivisíveis. Sejam de natureza civil, política, econômica, social ou cultural, eles são todos inerentes à dignidade de toda pessoa humana. Consequentemente, todos eles têm o mesmo valor como direitos. Não existe um direito "menor". Não há hierarquia de direitos humanos. Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum, Ao longo do tempo, percebemos que as constituições foram, gradativamente, adequando-se e sendo aperfeiçoadas quanto às garantias dos Direitos Humanos dos cidadãos brasileiros. Tomemos, como exemplo, os saltos qualitativos representados pela Constituição Federal de 1934, que garantiu avanços para a classe trabalhadora e estabeleceu o sufrágio feminino, e pela Constituição Federal de 1988, que está totalmente alinhada com a Declaração 5 Universal dos Direitos Humanos. Apesar de avanços, tivemos períodos sombrios, como a Ditadura Militar, ocorrida entre 1964 e 1985, quando, em seus anos mais pesados, centenas de pessoas foram presas arbitrariamente, exiladas, torturadas e até mortas por causas das suas orientações políticas ou pela afronta ao governo ditatorial, Também esbarramos em alguns problemas em relação à garantia dos Direitos Humanos em território brasileiro hoje. Os principais fatores que evidenciam essas falhas são as altas taxas de homicídios, em especial de jovens, moradores de periferias e negros; o abuso policial e as execuções cometidas por policiais ou milícias; o falho sistema prisional, que se encontra em crise; as ameaças aos defensores dos Direitos Humanos; a miséria e a alta desigualdade social; a violência contra a mulher; e o trabalho em situações análogas à escravidão. O documento oficial da ONU chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos possui 30 artigos antecedidos por um preâmbulo. O preâmbulo traz as justificativas para a redação de tal documento e estabelece as bases sobre as quais os artigos foram pensados entre eles os 10 primeiros: − Artigo 1º - trata da liberdade e da igualdade, que devem estender-se a todos os seres humanos. − Artigo 2º - todas as pessoas podem requerer para si os direitos apresentados no documento. Nenhuma discriminação, de qualquer origem, pode ser feita. − Artigo 3º - são apresentados os direitos mais fundamentais: à vida, à liberdade e à segurança pessoal. − Artigo 4º - diz que ninguém pode ser mantido em regimes de escravidão ou servidão. − Artigo 5º - diz que ninguém pode ser submetido à tortura, à crueldade ou a qualquer tipo de tratamento degradante. − Artigo 6º - a personalidade jurídica (ou seja, o reconhecimento legal e jurídico de todos como cidadãos) deve ser reconhecida em todo e qualquer lugar. − Artigo 7º - a lei deve ser igual para todos, deve proteger a todos, e o documento da declaração também vale para todos, não importando as diferenças. − Artigo 8º - toda pessoa pode recorrer ao sistema de justiça contra as violações da lei que as atingirem. − Artigo 9º - proíbe as prisões, detenções ou exílios arbitrários, ou seja, que não foram 6 resultados de um processo legal que comprove o ato como determinação de uma sentença judicial ou de algum tipo de medida judicial válida. − Artigo 10º - todo mundo tem direito a um julgamento oficial, público, imparcial e justo. 3.4 VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS São exemplos clássicos de violação dos direitos humanos: o trabalho escravo; a tortura; as injustiças relacionadas à aplicação das leis de forma injusta; e a falta de liberdade de expressão. 3.5 RESTRIÇÕES AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Há as restrições diretamente constitucionais, que impõem obstáculos, fronteiras às liberdades individuais formuladas expressa ou tacitamente pela constituição, convertendo um direito efetivo em direito não definitivo. Esses são os considerados limites imanentes, pois são limites máximos de conteúdo que se podem equiparar aos limites do objeto, aos que resultam da especificidade do bem que cada direito fundamental visa proteger. Um exemplo seria o direito à inviolabilidade de domicílio, que foi restringido para excetuar a hipótese de flagrante delito ou desastre 2) as restrições indiretamente constitucionais em que a possibilidade de condicionar o exercício pleno do direito está autorizada pela constituição meio de cláusulas de reserva explícitas. A constituição indica o veículo que irá realizar a restrição, como a lei; e 3) as restrições implícitas, que não se manifestam expressamente no texto da constituição, mas afetam as regras plenamente permissivas, com o fim de preservar outros direitos e bens igualmente protegidos, como o disposto no art. 5º , VI , CF , em que a liberdade de manifestação das atividades intelectual, artística, científica e de comunicação parecem ser absolutas, mas a lei poderá restringir ou proibir a divulgação de obras de valor artístico que exprimam idéias contrárias à integridade territorial, limitada pelo art. 1º, "caput",CF. Portanto, é possível a restrição de direitos fundamentais, desde que autorizada pela própria norma constitucional que o veicula e tenha como objetivo a Portanto, é possível a restrição de direitos fundamentais, desde que autorizada pela própria norma constitucional que o veicula e tenha como objetivo a convivência harmônica desses direitos em um mesmo http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Rev-Dir-Hum-Fund_v.16_n.02.08.pdf http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730845/inciso-vi-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641860/artigo-1-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 7 ordenamento jurídico constitucional. 3.6 AÇÕES PENAIS E MEIOS DE DEFESA DO INDIVÍDUO Portanto, é possível a restrição de direitos fundamentais, desde que autorizada pela própria norma constitucional que o veicula e tenha como objetivo a convivência harmónica desses direitos em um mesmo ordenamento jurídico-constitucional. A ação penal é um procedimento utilizado pelo Estado para apurar a prática de um crime e buscar a responsabilização do autor. O processo penal é composto por diversas fases, que incluem a investigação preliminar, a denúncia ou queixa-crime, a instrução processual, a sentença e, em caso de condenação, a execução penal. Em relação aos meios de defesa do indivíduo, eles podem ser divididos em defesa técnica e defesa material. A defesa técnica refere-se à atuação de um advogado, que tem o papel de orientar o acusado durante todo o processo penal e de apresentar os argumentos e provas que possam demonstrar a sua inocência ou minimizar a sua responsabilidade criminal. A defesa material, por sua vez, diz respeito aos elementos que possam ser utilizados pelo acusado para demonstrar que não cometeu o crime em questão,como testemunhas, documentos, áudios e vídeos. Entre os meios de defesa do indivíduo, podemos destacar a ampla defesa e o contraditório, que são garantias constitucionais previstas no artigo 5º, incisos LV e LVI, respetivamente. A ampla defesa garante ao acusado o direito de apresentar sua defesa em todas as fases do processo penal, enquanto o contraditório garante a possibilidade de se manifestar sobre todas as provas e argumentos apresentados pela acusação. 3.6.1 O instituto do Habeas Corpus O instituto do Habeas Corpus é nada mais que uma Ação judicial para garantir liberdade diante de prisão ilegal. O Habeas Corpus é considerado um remédio constitucional, o que significa que sua previsão está ligada ao próprio Estado brasileiro, indo muito além do direito penal. Sua função é fazer que restrições ilegais de liberdade de locomoção individuais sejam coibidas. Ou seja, um instrumento processual para garantir a liberdade de alguém, quando a pessoa for presa ilegalmente ou tiver sua liberdade ameaçada por abuso de poder ou ato ilegal. Existem três espécies de habeas corpus: o preventivo: serve para afastar ameaça à 8 liberdade de locomoção; o repressivo ou liberatório: serve para afastar constrangimento à liberdade de locomoção (o juiz expede alvará de soltura); e o de ofício: concedido pelo juiz no curso de processo criminal, quando houver constrangimento ilegal à liberdade de locomoção. As medidas protetivas podem ser o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima, a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima e a suspensão da posse ou restrição do porte de armas, se for o caso. Medidas contra o agressor: − Apreensão da arma de fogo do agressor ou restrição do porte de arma; − Afastamento do agressor do lar ou do local onde convive com a agredida; − Proibição de o agressor frequentar e de se aproximar de determinados lugares, como a casa ou o trabalho da vítima; − Proibição ao agressor de se aproximar ou manter contato com a vítima, seus parentes e as testemunhas da agressão; − Restrição ou suspensão das visitas do agressor aos filhos; − Pagamento de alimentos provisórios à vítima e filhos ou apenas a estes últimos; − Medidas em benefício da mulher; − Encaminhamento da vítima e de seus dependentes a programas de proteção e atendimento da mulher em situação de violência doméstica e familiar (casa-abrigo); − Garantia da volta da vítima e de seus filhos ao lar abandonado em razão da agressão sofrida, logo após ser determinado o afastamento do agressor; − Direito da vítima de sair do lar, com seus filhos, nos casos de perigo ou ali permanecer, com o afastamento ou prisão do agressor; − Separação de corpos, isto é, a liberação do dever de morar na mesma casa, retirando o agressor do lar e não tendo mais a obrigação de dormirem juntos e manterem relações sexuais; − Afastamento da vítima do seu lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos; − Devolução dos bens que o agressor tenha tirado da vítima; − Proibição temporária de o agressor fazer atos ou contratos para alugar ou vender o imóvel que seja comum ao casal; − Suspensão da validade de procurações que a vítima tenha dado ao agressor; 9 − Pagamento de caução provisória (garantia) à ofendida, por meio de depósito em Juízo, por prejuízos materiais em razão das agressões cometidas; − Inclusão da mulher, por prazo certo, no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal; − Acesso prioritário à remoção, quando servidora pública da administração direta ou indireta; − Acesso aos serviços de contraceção de emergência, prevenção de DSTs e HIV/AIDS e aborto previsto em lei. 4 CONCLUSÃO Os direitos humanos são importantes porque são fundamentais para a dignidade e o bem-estar das pessoas. Eles reconhecem a igualdade e a liberdade de todos os seres humanos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, religião ou outras características pessoais. Os direitos humanos são inerentes à natureza humana e devem ser protegidos em todas as circunstâncias, inclusive em situações de emergência ou de conflito. Além disso, os direitos humanos têm um papel fundamental na promoção da paz, da justiça e do desenvolvimento sustentável. Quando os direitos humanos são respeitados, as pessoas têm acesso a serviços básicos, como saúde, educação e moradia, e podem participar livremente da vida política e social do país. Isso contribui para o fortalecimento das instituições democráticas e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Os direitos humanos também são importantes porque fornecem um conjunto de padrões e normas internacionais para a proteção dos indivíduos contra a opressão e a injustiça. Eles ajudam a estabelecer um quadro jurídico que protege as pessoas contra a discriminação, a tortura, a escravidão e outros abusos de direitos humanos. Quando os direitos humanos são violados, as vítimas podem buscar reparação e justiça por meio de mecanismos nacionais e internacionais. Em resumo, os direitos humanos são importantes porque são fundamentais para a dignidade humana, para a promoção da paz e da justiça, e para a construção de uma sociedade mais igualitária e democrática. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BINDER, C. Direitos Humanos em tempos de emergência: uma perspectiva interamericana com especial foco na defesa do Estado de Direito. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 11, n. 2, 7 nov. 2021. Disponível em: https://www.publicacoes.uniceub.br/RBPP/article/view/7880. Acesso em: 23 abr. 2023. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Pandemia é principal causa de violações de direitos humanos no Brasil, diz relator da CIDH. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/2120-pandemia-e-principal-causa-de- violacoes-de-di. Acesso em: 23 abr. 2023. FACHINI, T. Ação Penal: o que é, quais os tipos, princípios e requisitos. Disponível em: https://www.projuris.com.br/blog/acao-penal/?amp. Acesso em: 23 abr. 2023. PATRÍCIA, R. Meios de Defesas do Réu. Jusbrasil: 2 jan. 2018. Disponível em: https://patriciareeh.jusbrasil.com.br/artigos/533928580/meios-de-defesas-do-reu/amp. Acesso em: 23 abr. 2023. PORFÍRIO, F. Direitos Humanos. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/direitos-humanos.htm. Acesso em 23 de abril de 2023. PORTAL IDEA. Importância dos direitos humanos: tudo o que você deve saber. Disponível em: https://portalidea.com.br/blog/importancia-dos-direitos-humanos-tudo-o-que- voce-deve-saber/. Acesso em: 23 abr. 2023. REDE DE ENSINO LUIZ FLÁVIO GOMES. Os direitos fundamentais podem sofrer restrições? Ariane Wady. Disponível em: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/20095/os- direitos-fundamentais-podem-sofrer-restricoes-ariane-wady. Acesso em: 23 abr. 2023. https://patriciareeh.jusbrasil.com.br/artigos/533928580/meios-de-defesas-do-reu/amp
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