Doc 13_Coleta de Swab Covid-19

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1- INSTRUÇÕES PARA COLETA DO SWAB PARA PESQUISA DE SARS-COV-2 
 
 
 
 
 
 
 
 Material necessário: 
 - Tubo de coleta com meio de transporte viral (Fig. 1) 
 - 3 swabs (Fig.1) 
 - Isopor com gelox 
 - Saco plástico 
 - Tesoura 
 
 
 
 
 
1. Identificar o tubo de coleta com uma fita crepe com nome completo do paciente, data de nascimento, 
prontuário e data da coleta. 
2. Realize a higienização das mãos e a colocação dos EPIs seguindo as instruções da CCIH (destacando a 
necessidade da máscara N95 ou PFF2 por ser procedimento capaz de gerar aerossol). 
3. Proceder com a coleta dos swabs combinados (nasofaringe e orofaringe): 
a. Total de swabs utilizados = 3: 
i. 1° Narina direita; 
ii. 2° Narina esquerda; 
iii. 3 °Orofaringe. 
b. Introduzir o swab pela narina, paralelamente ao palato, até a nasofaringe, realizar movimentos 
rotatórios para captação de células da nasofaringe, e absorção da secreção respiratória. Realizar o 
mesmo procedimento com outro swab na outra narina. (Figuras 2 e 3). 
c. O terceiro swab será utilizado na coleta de secreção respiratória da parte posterior da orofaringe 
evitando contato com a língua , dentes e bochechas para minimizar contaminação (Figura 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.1- Tubo de coleta e 3 swabs 
O tubo de coleta com meio de transporte viral e os swabs 
encontram-se na geladeira marrom destinada à material limpo 
localizada na Sala 1 no Serviço de Patologia Clínica no 3° andar. 
A chave ficará disponível na Emergência e no Plantão da DIP. As 
amostras coletadas deverão ser armazenadas na geladeira 
branca identificada para recebimento de amostras localizada na 
mesma sala. 
 
Fig. 2- Técnica de coleta do swab combinado 
COVID-19 | CORONAVÍRUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
Os três swabs DEVERÃO ser acondicionados em um único tubo de rosca estéril contendo o meio de transporte viral 
(líquido rosa). Após inserir os swabs no tubo, caso as hastes não sejam flexíveis e não quebrem facilmente, cortá-las 
com tesoura e tampar o tubo (Figura 4). Colocar o tubo num saco plástico dentro do isopor com gelox e transportar na 
posição vertical para garantir que o swab fique imerso na solução. O tubo poderá ser armazenado por até 72 horas em 
geladeira (entre 4° e 8 °C). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Ao término do procedimento, realizar a retirada dos EPIs na área destinada conforme orientação da 
CCIH e desinfecção da tesoura com álcool 70%. 
 
 
 
 
 
 
COVID-19 | CORONAVÍRUS 
Fig. 4 – Acondicionamento dos swabs e corte das hastes 
 
Fig. 3- Técnica correta de coleta do swab de nasofaringe 
 
 
 
2-INSTRUÇÕES PARA COLETA DO ASPIRADO TRAQUEAL 
 PARA PESQUISA DE SARS-COV-2 EM PACIENTE COM TUBO OROTRAQUEAL 
 
 Material necessário: 
 - Frasco estéril para coleta de secreção (bronquinho) (Fig. 5) 
 - Sistema de aspiração em circuito fechado - Trackcare 
 - Soro Fisiológico 0,9% 
 - Isopor com gelox 
 - Saco plástico 
 
 
1. Identificar o frasco de coleta com uma fita crepe com nome completo do paciente,data de nascimento, 
prontuário e data da coleta. 
2. Realize a higienização das mãos e a colocação dos EPIs seguindo as instruções da CCIH (destacando a 
necessidade da máscara N95 ou PFF2 por ser procedimento capaz de gerar aerossol). 
3. Proceder a aspiração do tubo traqueal coletando a secreção traqueal num frasco estéril próprio 
(bronquinho). Se necessário, usar solução estéril de soro fisiológico 0,9% para facilitar a entrada da 
secreção no bronquinho. Coletar o máximo de secreção possível. Ao terminar a aspiração, desacoplar 
o bronquinho do sistema de aspiração e tampar o seu orifício com o conector do vácuo. 
4. Colocar o bronquinho já vedado num saco plástico e acondicioná-lo no isopor com gelox até 
armazenamento em geladeira ou envio para o laboratório. O material poderá ser armazenado por até 72 
horas em geladeira (entre 4° e 8°C). 
5. Ao término do procedimento, realizar a retirada dos EPIs na área destinada conforme orientação da 
CCIH. 
 
 
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para a Rede Laboratorial de Vigilância de Influenza no Brasil. 
2016. 
 
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Fig. 5 – Coleta de aspirado traqueal com bronquinho.