Buscar

Guia de Antibioticoterapia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
2
Boas-vindas
Hey, aluno(a)!
Que bom que conseguiu acessar a apostila. Este material tem o objetivo de 
apresentar em detalhe qual a melhor escolha de antimicrobiano de acordo com 
a doença/caso clínico apresentado.
Cabe ressaltar que as informações contidas aqui não são uma recomendação 
médica, mas sim uma orientação, e os textos servem como recomendação ou 
sugestão de literatura para apoio de decisão clínica.
Assim como nas aulas, aqui você vai reconhecer as infecções mais prevalentes 
da prática clínica; identificar os padrões de resistência antimicrobiana; indicar 
qual o tratamento adequado para estas infecções com a medicação de escolha, 
na dose adequada e pelo tempo correto, e, também; ter segurança no manejo 
de infecções, tanto bacterianas, quanto fúngicas e virais.
 
Esta apostila foi elaborada e pensada por 3 professores, a saber:
Médico formado pela FMUSP. 
Residência em Clínica Médica pelo 
HCFMUSP (2016-2018). Residência 
em Medicina Intensiva pelo HCFMUSP 
(2018-2020). Estágio observacional na 
UTI cardiovascular do Auckland City 
Hospital na Nova Zelândia em Out/2019. 
Especialização em Medicina Baseada 
em Evidências através do curso PPCR 
de Harvard (2020). Médico diarista da 
UTI do Hospital Samaritano Paulista. 
Médico diarista administrativo da UTI 
do Instituto do Câncer do Estado de 
São Paulo (ICESP). ECMO especialista 
pela ELSO em Julho/2021 e Editor chefe 
do Papo de Clínica.
DANTE RAGLIONE
3
Médica formada pela Escola 
de Medicina da Santa Casa de 
Misericórdia (EMESCAM) de Vitória 
em 2018. Especialista em Clínica 
Médica pelo HC FMUSP de São Paulo.
Médico formado pela Faculdade 
de Medicina de Santo Amaro. 
Residência em Clínica Médica pelo 
HC-FMUSP e em Cardiologia pelo 
InCor-FMUSP. Especialista em 
Aterosclerose pelo InCor. Médico 
Assistente da Unidade 
de Emergência do InCor-FMUSP.
Agora que já estamos familiarizados, aproveite todas as seções e capítulos 
a seguir!
Vamos lá?
ISABELA 
CARVALHINHO 
JOSÉ 
ROBERTO
4
Seção 01 - Introdução à antibioticoterapia ........ 13
Capítulo 01: Precaução para isolamentoCapítulo 01: Precaução para isolamento ................................... ................................... 1414
 • Conceitos gerais ......................................................................................................................................14
 • Precaução padrão ..............................................................................................................................14 
 • Precaução de contato ..................................................................................................................... 15
 • Precaução respiratória por gotículas .................................................................................... 15
 • Precaução respiratória por aerossóis .................................................................................... 16
 • Considerações especiais .................................................................................................................... 16
 • Precaução por síndrome clínica .............................................................................................. 16
 • Fique por dentro! .................................................................................................................................... 18
 • Quais são as recomendações atuais de isolamento para a COVID-19 
para casos leves e moderados .................................................................................................. 18
 • Referências bibliográficas ................................................................................................................ 19
Capítulo 02: ATB em cuidados paliativosCapítulo 02: ATB em cuidados paliativos .................................. .................................. 1919
 • Conceitos gerais ...................................................................................................................................... 19
 • Quando prescrever antibióticos em pacientes paliativos ...................................... 19
 • Caso a caso ............................................................................................................................................20
1. Infecção do trato urinário ........................................................................................................20
2. Broncorreia .......................................................................................................................................20
3. Celulite e drenagem de secreção purulenta em local de inserção 
de hipodermóclise .......................................................................................................................20
 • Considerações especiais ...................................................................................................................20
 • Fique por dentro! .................................................................................................................................... 21
 • Referências bibliográficas ................................................................................................................ 21
Capítulo 03: Mecanismos de resistênciaCapítulo 03: Mecanismos de resistência ................................... ...................................2222
 • Conceitos gerais ..................................................................................................................................... 22
 • Principais mecanismos de resistência a antimicrobianos e opções 
terapêuticas .......................................................................................................................................... 22
 • Considerações especiais ...................................................................................................................24
 • Precaução de isolamento ............................................................................................................24
 • Fatores de risco para desenvolvimento de resistência 
a antimicrobianos .............................................................................................................................24
 • Fique por dentro! ................................................................................................................................... 25
 • A pandemia do COVID-19 e a crescente resistência a antibióticos ................ 25
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................... 26
Capítulo 04: Uso racional de antimicrobianosCapítulo 04: Uso racional de antimicrobianos ....................... ....................... 2727
 • Conceitos gerais ..................................................................................................................................... 27
 • Quais os impactos do uso indiscriminado de antibióticos? ................................ 27
 • Considerações especiais ................................................................................................................... 27
 • Como posso melhorar minha prática médica nesse sentido? .......................... 27
5
 • Fique por dentro! ................................................................................................................................... 29
 • O movimento Choosing Wisely e antimicrobianos ................................................... 29
 • Referências bibliográficas ...............................................................................................................30
Capítulo 05: AntimicrobianosCapítulo 05: Antimicrobianos ...................................................... ...................................................... 3030
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................30
 • Betalactâmicos ...................................................................................................................................30• Macrolídeos ...........................................................................................................................................34
 • Aminoglicosídeos .............................................................................................................................. 35
 • Quinolonas ............................................................................................................................................. 37 
 • Sulfonamidas ....................................................................................................................................... 37
 • Tetraciclinas .......................................................................................................................................... 37
 • Glicopeptídeos ....................................................................................................................................38
 • Nitroimidazólicos ...............................................................................................................................38
 • Polimixinas ............................................................................................................................................ 39
 • Clindamicina ....................................................................................................................................... 40
 • Fosfomicina .......................................................................................................................................... 40
 • Cloranfenicol ....................................................................................................................................... 40
 • Daptomicina ........................................................................................................................................ 40
 • Tigeciclina ................................................................................................................................................41
 • Linezolida .................................................................................................................................................41
 • Antifúngicos...........................................................................................................................................41
1. Azólicos .................................................................................................................................................41
2. Poliênicos ...........................................................................................................................................42
3. Equinocandinas .............................................................................................................................43
 • Referências bibliográficas ...............................................................................................................43
Seção 02 - Infecções comunitárias ..................... 45
Capítulo 01: Infecções de trato urinárioCapítulo 01: Infecções de trato urinário .................................... ....................................4646
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................46
 • Bacteriúria assintomática ...........................................................................................................46
 • Cistite .........................................................................................................................................................46
 • Pielonefrite ............................................................................................................................................46
 • Características / Etiologia .................................................................................................................47
 • Agentes etiológicos mais comuns ........................................................................................47
 • Tratamento ................................................................................................................................................47
 • Considerações especiais ...................................................................................................................48
 • Infecção de trato urinário recorrente ..................................................................................48
 • Infecção em pacientes com sonda vesical ......................................................................49
 • Fique por dentro! ...................................................................................................................................49
 • Referências bibliográficas ...............................................................................................................49
Capítulo 02: Infecções de aparelho respiratório altoCapítulo 02: Infecções de aparelho respiratório alto ........... ........... 5050
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................50
 • Amigdalite bacteriana - quando indicar antibiótico ................................................50
 • Sinusite - quando indicar antibiótico ..................................................................................50
6
 • Otite média aguda - quando indicar antibiótico ......................................................... 51
 • Características / Etiologia .................................................................................................................. 51
 • Agentes etiológicos mais comuns ......................................................................................... 51
 • Tratamento ................................................................................................................................................. 51
 • Considerações especiais ................................................................................................................... 52
 • Otite externa maligna .................................................................................................................... 52
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................... 53
Capítulo 03: Infecções de aparelho respiratório baixoCapítulo 03: Infecções de aparelho respiratório baixo ......... .........5353
 • Conceitos gerais ..................................................................................................................................... 53
 • Pneumonia comunitária .............................................................................................................. 53
 • Estratificação de gravidade em crianças .........................................................................54
 • Características / Etiologia .................................................................................................................54
 • Patógenos mais comuns no adulto .....................................................................................54
 • Patógenos mais comuns na criança ................................................................................... 55
 • Situações especiais .......................................................................................................................... 55
 • Tratamento ................................................................................................................................................ 56
 • Tratamento no adulto .................................................................................................................... 56
 • Tratamento na criança .................................................................................................................. 56
 • Considerações especiais ...................................................................................................................57
 • Cobertura para MRSA .................................................................................................................... 57
 • Cobertura para Pseudomonas ................................................................................................ 57
 • Fique por dentro! ................................................................................................................................... 57
 • Referências bibliográficas ...............................................................................................................58
Capítulo 04: Infecções abdominaisCapítulo 04: Infecções abdominais ............................................ ............................................ 5858
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................58
 • Abdome agudo ..................................................................................................................................58
 • Diarreia aguda - quando indicar antibiótico .................................................................. 59
 • Características / Etiologia .................................................................................................................60
 • Abdome agudo ..................................................................................................................................60
 • Diarreia aguda .....................................................................................................................................60
 • Tratamento ................................................................................................................................................60
 • Abdome agudo ..................................................................................................................................60
 • Diarreia aguda ...................................................................................................................................... 61
 • Parasitoses intestinais .................................................................................................................... 62
 • Considerações especiais ................................................................................................................... 63
 • Peritonite bacteriana espontânea ......................................................................................... 63
 • Colite pseudomembranosa .......................................................................................................64
 • Fique por dentro! ...................................................................................................................................64
 • A pandemia de COVID-19 e as infecções por Clostridiodes .................................64
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................... 65
Capítulo 05: Infecções de partes molesCapítulo 05: Infecções de partes moles ................................... ................................... 6565
 • Conceitos gerais ..................................................................................................................................... 65
 • Impetigo .................................................................................................................................................. 65
 • Celulite ......................................................................................................................................................66
7
 • Erisipela ....................................................................................................................................................66
 • Infecções necrotizantes ................................................................................................................67
 • Características / Etiologia .................................................................................................................67
 • Impetigo ..................................................................................................................................................67
 • Celulite ......................................................................................................................................................67
 • Erisipela ....................................................................................................................................................67
 • Infecções necrotizantes ................................................................................................................68
 • Tratamento ................................................................................................................................................68
 • Considerações especiais ...................................................................................................................68
 • Infecção do pé diabético ..............................................................................................................68
 • Referências bibliográficas ...............................................................................................................70
Capítulo 06: Infecções do Sistema Nervoso Central Capítulo 06: Infecções do Sistema Nervoso Central ........... ........... 7070
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................70
 • Diagnóstico etiológico ...................................................................................................................70
 • Características / Etiologia .................................................................................................................. 71
 • Meningite bacteriana ...................................................................................................................... 71
 • Tratamento ................................................................................................................................................. 71
 • Meningite bacteriana ...................................................................................................................... 71
 • Considerações especiais ................................................................................................................... 72
 • Meningoencefalite herpética.................................................................................................... 72
 • Fique por dentro! ................................................................................................................................... 73
 • Vacinação e a redução dos casos de meningite.......................................................... 73
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................... 73
Capítulo 07: Infecções Osteoarticulares e Endocardite Capítulo 07: Infecções Osteoarticulares e Endocardite .... .... 7474
 • Conceitos gerais ..................................................................................................................................... 74
 • Pioartrite .................................................................................................................................................. 74
 • Osteomielite ......................................................................................................................................... 74
 • Características / Etiologia ................................................................................................................. 75
 • Via hematogênica............................................................................................................................. 75
 • Pós-trauma ............................................................................................................................................75
 • Tratamento ................................................................................................................................................ 75
 • Considerações especiais ................................................................................................................... 76
 • Osteomielite associada a fratura exposta ........................................................................ 76
 • Fique por dentro! ................................................................................................................................... 77
 • Tratamento via oral para osteomielite ................................................................................ 77
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................... 77
Capítulo 08: Infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) - Capítulo 08: Infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) - 
parte 1 parte 1 .................................................................................................. .................................................................................................. 7878
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................78
 • Sífilis ...........................................................................................................................................................78
 • Síndrome do corrimento uretral ............................................................................................79
 • Corrimento vaginal ...........................................................................................................................81
 • Úlceras genitais ..................................................................................................................................82
8
 • Características / Etiologia .................................................................................................................82
 • Agentes implicados nas IST’s ....................................................................................................82
 • Tratamento ................................................................................................................................................83
 • Tratamento da sífilis ........................................................................................................................83
 • Tratamento da síndrome do corrimento uretral .........................................................83
 • Tratamento do corrimento vaginal.......................................................................................84
 • Tratamento das úlceras genitais ............................................................................................85
 • Considerações especiais ...................................................................................................................85
 • Doença inflamatória pélvica (DIP) .........................................................................................85
 • Fique por dentro! ...................................................................................................................................87
 • A persistente epidemia de sífilis no século XXI ............................................................87
 • Referências bibliográficas ...............................................................................................................87
Capítulo 09: Infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) - Capítulo 09: Infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) - 
parte 2parte 2 ................................................................................................... ................................................................................................... 8888
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................88
 • Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) .......................................................................88
 • Características / Etiologia .................................................................................................................90
 • Infecções oportunistas ..................................................................................................................90
 • Tratamento ................................................................................................................................................ 92
 • Tratamento das principais infecções oportunistas ................................................... 92
 • Considerações especiais ...................................................................................................................94
 • TARV na gestante ..............................................................................................................................94
 • Fique por dentro! ...................................................................................................................................96
 • A era dos inibidores de integrase no tratamento do HIV ......................................96
 • Referências bibliográficas ...............................................................................................................96
Capítulo 10: Neutropenia febrilCapítulo 10: Neutropenia febril .................................................... .................................................... 9797
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................97
 • Neutropenia febril.............................................................................................................................97
 • Características / Etiologia .................................................................................................................98
 • Bactérias ..................................................................................................................................................98
 • Fungos ......................................................................................................................................................98
 • Vírus ............................................................................................................................................................98
 • Relacionados a neoplasias específicas ..............................................................................99
 • Tratamento ................................................................................................................................................99
 • Fluxograma de tratamento da neutropenia febril .....................................................99
 • Quando indicar vancomicina .................................................................................................100
 • Tempo de tratamento ..................................................................................................................100
 • Considerações especiais .................................................................................................................100
 • Neutropenia febril em pediatria ...........................................................................................100
 • Fique por dentro! .................................................................................................................................. 101
 • Infecção por germes multidroga resistentes em pacientes com câncer . 101
 • Referências bibliográficas .............................................................................................................. 101
9
Capítulo 11: Síndromes febrisCapítulo 11: Síndromes febris ....................................................... .......................................................102102• Conceitos gerais ................................................................................................................................... 102
 • Quadro clínico das principais síndromes febris ......................................................... 102
 • Sinais de alarme e sinais de gravidade da dengue ................................................. 103
 • Febre amarela ................................................................................................................................... 103
 • Malária .................................................................................................................................................... 103
 • Leptospirose .......................................................................................................................................104
 • Características / Etiologia ...............................................................................................................104
 • Agentes etiológicos das principais síndromes febris .............................................104
 • Tratamento .............................................................................................................................................. 105
 • Tratamento das principais síndromes febris ................................................................ 105
 • Manejo da dengue ......................................................................................................................... 106
 • Considerações especiais ................................................................................................................. 107
 • Outras causas de síndrome febril ........................................................................................ 107
 • Fique por dentro! .................................................................................................................................108
 • Arboviroses no Brasil .....................................................................................................................108
 • Referências bibliográficas .............................................................................................................108
Seção 03 - Síndromes Gripais ..............................109
Capítulo 01: COVID-19Capítulo 01: COVID-19 ...................................................................... ......................................................................110110
 • Conceitos gerais .................................................................................................................................... 110
 • Quadro clínico ................................................................................................................................... 110
 • Diagnóstico ............................................................................................................................................111
 • Características / Etiologia .................................................................................................................112
 • Sobre o vírus .........................................................................................................................................112
 • Tratamento ................................................................................................................................................112
 • Terapias específicas para COVID-19 ......................................................................................112
 • Considerações especiais .................................................................................................................. 114
 • Uso de antibióticos para COVID-19 ...................................................................................... 114
 • Fique por dentro! .................................................................................................................................. 114
 • Uso de IECA e BRA como fator de risco para COVID-19? ...................................... 114
 • Referências bibliográficas .............................................................................................................. 114
Capítulo 02: H1N1Capítulo 02: H1N1 ............................................................................... ...............................................................................115115
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................115
 • Quadro clínico ....................................................................................................................................115
 • Complicações ......................................................................................................................................115
 • Sinais de gravidade ..........................................................................................................................115
 • Fatores de risco para evolução grave ................................................................................. 116
 • Diagnóstico .......................................................................................................................................... 116
 • Características / Etiologia ................................................................................................................ 116
 • Sobre o vírus influenza ................................................................................................................. 116
 • Tratamento ................................................................................................................................................117
 • Antivirais ..................................................................................................................................................117
10
 • Considerações especiais .................................................................................................................. 118
 • Vacinação .............................................................................................................................................. 118
 • Fique por dentro! .................................................................................................................................. 118
 • Influenza versus COVID-19 ......................................................................................................... 118
 • Referências bibliográficas .............................................................................................................. 118
Seção 04 - Infecções relacionadas à assistência 
à saúde .......................................................................119
Capítulo 01: Infecções pulmonaresCapítulo 01: Infecções pulmonares ........................................... ...........................................120 120 
 • Conceitos gerais ................................................................................................................................... 120
 • Pneumonia adquirida no hospital ...................................................................................... 120
 • Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) ......................................... 120
 • Traqueobronquite associada à ventilação mecânica (TAVM) ........................... 120
 • Características / Etiologia .................................................................................................................121
 • Patógenos comumente relacionados ................................................................................121
 • Tratamento ................................................................................................................................................121
 • Tratamento empírico sugerido ...............................................................................................121• Quando tratar TAVM? ....................................................................................................................122
 • Considerações especiais ..................................................................................................................122
 • Profilaxia de PAVM ..........................................................................................................................122
 • Fique por dentro! ..................................................................................................................................123
 • Tempo de tratamento na PAVM ............................................................................................123
 • Referências bibliográficas ..............................................................................................................123
Capítulo 02: Infecção de corrente sanguíneaCapítulo 02: Infecção de corrente sanguínea ....................... .......................124124
 • Conceitos gerais ................................................................................................................................... 124
 • Infecção relacionada a cateter ............................................................................................... 124
 • Características / Etiologia ................................................................................................................125
 • Agentes envolvidos .........................................................................................................................125
 • Tratamento ...............................................................................................................................................125
 • O que fazer com o cateter? .......................................................................................................125
 • Esquema antimicrobiano empírico (guiado pelo Gram) .................................... 126
 • Considerações especiais ................................................................................................................. 126
 • Lockterapia .......................................................................................................................................... 126
 • Fique por dentro! ..................................................................................................................................127
 • Tempo de tratamento curto para ICS ................................................................................127
 • Referências bibliográficas ..............................................................................................................127
Capítulo 03: Infecção de trato urinárioCapítulo 03: Infecção de trato urinário .................................... ....................................128128
 • Conceitos gerais ................................................................................................................................... 128
 • Infecção de trato urinário associada a cateter ............................................................ 128
 • Características / Etiologia ............................................................................................................... 129
 • Patógenos mais frequentes .................................................................................................... 129
 • Tratamento .............................................................................................................................................. 129
11
 • Tratamento empírico sugerido ............................................................................................. 129
 • Manejo do cateter ........................................................................................................................... 129
 • Considerações especiais ................................................................................................................. 129
 • Como prevenir ITU hospitalar? .............................................................................................. 129
 • Fique por dentro! ................................................................................................................................. 130
 • Cateterização de demora ou intermitente? ................................................................. 130
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................. 130
Capítulo 04: Infecções fúngicasCapítulo 04: Infecções fúngicas .................................................. ..................................................131131
 • Conceitos gerais .....................................................................................................................................131
 • Candidemia ...........................................................................................................................................131
 • Candidíase invasiva ..........................................................................................................................131
 • Diagnóstico ..........................................................................................................................................132
 • Características / Etiologia ................................................................................................................133
 • Principais espécies de Candida que causam infecção .........................................133
 • Tratamento ...............................................................................................................................................133
 • Terapia empírica sugerida .........................................................................................................133
 • Terapia guiada por espécie .......................................................................................................133
 • Dose dos antifúngicos ................................................................................................................. 134
 • Tempo de tratamento ................................................................................................................ 134
 • Candidúria............................................................................................................................................ 134
 • Considerações especiais ................................................................................................................. 134
 • Mucormicose...................................................................................................................................... 134
 • Fique por dentro! ..................................................................................................................................135
 • Cândidas multidroga resistente - os “superfungos” ................................................135
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................. 136
Capítulo 05: Outras infecções relacionadas à assistência à Capítulo 05: Outras infecções relacionadas à assistência à 
saúdesaúde ................................................................................................... ................................................................................................... 137137
 • Conceitos gerais ....................................................................................................................................137
 • Infecção de sítio cirúrgico ..........................................................................................................137
 • Infecções cutâneas nosocomiais .......................................................................................... 138
 • Celulite ....................................................................................................................................................138
 • Ventriculite .......................................................................................................................................... 138
 • Características / Etiologia ............................................................................................................... 139
 • Agentes etiológicos implicados nas infecções de sítio cirúrgico ................... 139
 • Agentes etiológicos implicados nas infecções cutâneas nosocomiais .... 139
 • Agentes etiológicos implicados na ventriculite ......................................................... 139
 • Tratamento ..............................................................................................................................................140
 • Tratamento das infecções de sítio cirúrgico ................................................................140
 • Tratamento das infecções cutâneas nosocomiais ...................................................140
 • Tratamento da ventriculite ........................................................................................................ 141
 • Considerações especiais .................................................................................................................. 141
 • Colite pseudomembranosa ...................................................................................................... 141
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................. 142
12
Seção 05 - Profilaxias ............................................ 143
Capítulo 01: ProfilaxiasCapítulo 01: Profilaxias ................................................................. ................................................................. 144144
 • Conceitos gerais ...................................................................................................................................144
 • Acidentes com materiais biológicos ..................................................................................144
1. HIV .........................................................................................................................................................144
2. Hepatite B ........................................................................................................................................ 146
 • Violência sexual ................................................................................................................................ 146
 • Profilaxias de peritonite bacteriana espontânea no cirrótico .......................... 147 
1. Profilaxia primária ...................................................................................................................... 147
2. Profilaxia secundária ............................................................................................................... 147
 • Profilaxias para outras doenças infecciosas ................................................................. 147
1. Meningite meningocócica ................................................................................................... 147
2. Endocardite infecciosa ..........................................................................................................148
3. Sarampo ............................................................................................................................................ 149
4. Varicela ............................................................................................................................................... 149
5. Raiva .................................................................................................................................................... 149
6. Tétano ...................................................................................................................................................151
 • Profilaxia antibiótica em mordedura de animais .......................................................151
 • Profilaxia na fratura exposta ....................................................................................................152
 • Protocolos de profilaxia cirúrgica .........................................................................................153
 • Fique por dentro! ................................................................................................................................. 154
 • Profilaxia pré-exposição: uma forma diferente de prevenir! ............................. 154
 • Referências bibliográficas ..............................................................................................................155
Seção 06 - Guia de ATB ......................................... 156
Capítulo 01: AntimicrobianosCapítulo 01: Antimicrobianos ...................................................... ...................................................... 157157
 • Conceitos gerais ....................................................................................................................................157
 • Doses e ajuste para função renal dos antibióticos ....................................................157
1. Aminoglicosídeos ........................................................................................................................157
2. Betalactâmicos .............................................................................................................................157
3. Macrolídeos ..................................................................................................................................... 160
4. Quinolonas ...................................................................................................................................... 160
5. Glicopeptídeos ............................................................................................................................... 161
6. Polimixinas ....................................................................................................................................... 161
7. Tetraciclinas ..................................................................................................................................... 161
8. Outros antibióticos .................................................................................................................... 162
9. Novos antibióticos ...................................................................................................................... 163
 • Doses e ajuste para função renal dos antifúngicos ................................................. 163
1. Azólicos .............................................................................................................................................. 163
2. Poliênicos ......................................................................................................................................... 164
3. Equinocandinas ........................................................................................................................... 164
 • Doses e ajuste para função renal dos antivirais ......................................................... 164
 • Referências bibliográficas ............................................................................................................. 165
13
14
Conceitos gerais
Precaução padrãoPrecaução padrão
 • Precauções aplicadas a todos os pacientes incluem:
 • Higienização das mãos:
 • Quando higienizar minhas mãos?
 • Antes e depois do contato com o paciente.
 • Após contato com sangue, secreções, pele não íntegra, membrana 
mucosa, curativos e objetos.
 • Entre procedimentos realizados nos pacientes.
 • Após contato com superfícies próximas ao paciente.
 • Após retirada das luvas.
 • Como higienizar minhas mãos?
 • Lavar com água e sabonete líquido: se mãos visivelmente sujas ou 
suspeita/confirmação de C. difficile.
 • Higienizar com soluçãoalcoólica.
 • Uso de equipamentos de proteção individual (EPI):
 • Quando utilizar?
 • Contato com sangue e fluidos corpóreos.
 • Contato com pele não íntegra e mucosa.
 • Necessidade de proteção contra respingos.
 • Luvas:
 • Sempre que houver contato com mucosa, sangue, fluidos corpóreos, pele 
não íntegra e superfícies sujas com material biológico.
 • Trocar a luva entre procedimentos, descartá-las e higienizar as mãos.
 • Avental:
 • Utilizado como barreira física quando há risco de sujar roupas ou pele 
com material biológico.
 • Sempre de manga longa!
 • Desprezar imediatamente após sair do quarto.
15
 • Máscara, óculos e protetor facial:
 • Sempre que houver risco de respingos em membranas mucosas.
 • Lavar os óculos com água e sabão após o uso e desinfetá-lo com 
produto próprio.
 • Limpeza de superfícies, artigos e equipamentos:
 • Limpeza de superfícies deve ser diária e sempre que houver sujidade visível.
 • Limpeza terminal na alta, óbito ou transferência.
 • Limpar, desinfetar e esterilizar equipamentos e artigos entre um paciente 
e outro.
Precaução de contatoPrecaução de contato
 • Quem precisa?
 • Pacientes com infecções por micro-organismo transmitidos por contato 
direto ou indireto, como germes multirresistentes, varicela e herpes-zoster 
disseminado ou em imunossuprimido.
 • EPIs necessários:
 • Luvas de procedimento.
 • Avental de manga longa (ex. descartável).
 • Particularidades:
 • Quarto privativo ou compartilhado com pacientes portadores do mesmo 
micro-organismo.
 • Se o paciente necessitar de transporte, desinfetar maca ou cadeira com 
álcool a 70% ou quaternário de amônio após o uso e o profissional que o 
acompanha deve utilizar os referidos EPIs.
 • Artigos e equipamentos de uso exclusivo para o paciente.
Precaução respiratória por gotículasPrecaução respiratória por gotículas
 • O que é uma gotícula?
 • São partículas maiores que 5 micra geradas com a fala, tosse, espirro ou 
aspiração de vias aéreas.
 • Não alcançam grandes distâncias (até 1 a 1,5 metro) e se depositam em 
superfícies.
 • Quem precisa?
 • Pacientes com doenças cuja transmissão se dá por gotículas, como caxumba, 
rubéola e meningite meningocócica.
 • EPIs necessários:
 • Máscara cirúrgica.
16
 • Particularidades:
 • O quarto deve ser individual ou compartilhado com outro indivíduo com 
o mesmo diagnóstico e a porta mantida fechada.
 • Caso seja necessário transporte, o paciente deve circular com máscara 
cirúrgica fora do quarto.
Precaução respiratória por aerossóisPrecaução respiratória por aerossóis
 • O que é um aerossol?
 • São partículas menores, de até 5 micra, que podem ficar suspensas no ar.
 • Alguns procedimentos são capaz de gerá-lo: intubação e ventilação manual, 
aspiração traqueal, ressuscitação cardiopulmonar, broncoscopia e autópsia.
 • Quem precisa?
 • Pacientes com doenças transmitidas por aerossóis, como tuberculose 
pulmonar, varicela e sarampo.
 • EPIs necessários:
 • Máscara N95 ou PFF2.
 • Particularidades:
 • Paciente deve permanecer em quarto sozinho ou compartilhado com 
indivíduo com o mesmo diagnóstico.
 • O quarto deve permanecer com a porta fechada e circulação de ar para 
ambiente externo por janela ou através de filtro HEPA.
 • Caso seja necessário transporte, o paciente deve circular com máscara 
cirúrgica fora do quarto.
Considerações especiais
Precaução por síndrome clínicaPrecaução por síndrome clínica
AGENTE/DOENÇA TIPO DE PRECAUÇÃO
Tuberculose pulmonar ou laríngea Aerossol, até início de terapia eficaz com melhora clínica
Bactérias multirresistentes Contato
Meningite por Neisseria meningitidis 
e Haemophilus influenzae
Gotículas, até 24 horas do início 
do antibiótico
Clostridioides Contato pelo tempo em que durar a doença
17
AGENTE/DOENÇA TIPO DE PRECAUÇÃO
Diarreia por rotavírus, Campylobacter spp, 
Criptosporidium spp, 
Shigella spp e Salmonella spp 
Contato
Caxumba Gotícula
Varicela Aerossol + contato
Herpes zóster disseminado 
e no imunossuprimido
Contato + aerossol, até todas 
as lesões ficarem crostosas
Herpes simples mucocutânea disseminada, 
grave ou recorrente
Contato, pelo tempo em 
que durar a doença
Sarampo Aerossol, por até 4 dias do desaparecimento do rash
Coqueluche Gotículas, até 5 dias do início do tratamento
Vírus sincicial respiratório Contato, pelo tempo em que durar a doença
Influenza a, b e c
Gotícula, até 7 dias do início 
dos sintomas ou 24 horas 
após cessar a febre
Influenza H1N1 Gotícula + padrão
Parainfluenza Contato, pelo tempo em que durar a doença
Rinovírus Gotícula, pelo tempo em que durar a doença
Adenovírus Gotícula + contato, pelo tempo que durar a doença
Parvovírus B19 Gotícula, durante a internação ou por 7 dias se crise aplástica
Abscesso drenado sem curativo Contato, pelo tempo que durarem os sintomas
Celulite com drenagem não controlada Contato, pelo tempo em que durar a doença
Impetigo Contato
18
AGENTE/DOENÇA TIPO DE PRECAUÇÃO
Pediculose Contato, até 24 horas do início do tratamento
Raiva Contato
Quais são as recomendações atuais de isolamento Quais são as recomendações atuais de isolamento 
para a COVID-19 para casos leves a moderadospara a COVID-19 para casos leves a moderados
FIQUE POR DENTRO!
PACIENTES IMUNOCOMPETENTES COM SG POR COVID-19 (QUADROS LEVES OU MODERADOS)
Tempo Isolamento de 5 dias Isolamento de 7 dias Isolamento de 10 dias
Condição 
de saúde
SEM SINTOMAS SEM SINTOMAS COM SINTOMAS SEM SINTOMAS
Ao 5º dia completo, se o 
caso estiver SEM sintomas
respiratórios E sem febre 
E sem uso de medicamen-
tos antitérmicos E há pelo 
menos 24 horas.
Ao 7º dia, se 
o caso estiver
SEM sintomas 
respiratórios
E sem febre E 
sem uso de
medicamentos 
antitérmicos
E há pelo 
menos 24 horas.
Ao 7º dia, se estiver COM 
sintomas respiratórios
ou febre.
Ao 10º dia, se
o caso estiver 
SEM sintomas
respiratórios E 
sem febre E
sem uso de 
medicamentos
antitérmicos E 
há pelo menos 
24 horas.
Teste Com testagem no 5º dia com RT-PCR ou TR-Ag
Não é 
necessário
 testarpara sair 
do isolamento.
Com testagem no 7º dia com 
RT-PCR ou TR-Ag.
Não é 
necessário 
testar para sair 
do isolamento.
Resultado Resultado negativo.
Resultado 
positivo. X
Resultado 
negativo.
Resultado 
positivo. X
Saída do 
isolamento
Sair do 
isolamento 
após 5 dias 
completos
 e manter 
as recomen
dações
adicionais 
até o 10º dia.
Manter o 
isolamento
até 10 dias 
completos.
Sair do
 isolamento 
após 7 dias 
completos 
e manter as 
recomendações
adicionais até 
o 10º dia.
Sair do 
isolamento 
se o caso
 estiver SEM 
sintomas
respiratórios E 
sem febre E
sem uso de 
medicamentos
antitérmicos 
após 24 horas.
Manter o 
isolamento 
até o 10º dia. 
Sair do
 isolamento
se o caso
 estiver SEM
sintomas 
respiratórios E
sem febre E 
sem uso 
de medica-
mentos
 antitérmicos
após 24 horas.
Sair do
 isolamento 
no 10º dia 
e manter as 
medidas não 
farmacológicas.
19
Referências Bibliográficas
Grupo e Subcomissões de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das 
Clínicas - FMUSP. Prevenção de IRAS. In: Guia de utilização de anti-infecciosos e 
recomendações à assistência à saúde. 7ª ed. São Paulo; 2018-2020. p. 173 - 186.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 
04/2020 ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E 
CONTROLE QUE DEVEM SER ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS 
SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS 
(SARS-CoV-2). Brasília: publicada em 30 de janeiro de 2020 - atualizada em 09 de 
setembro de 2021.
Conceitos gerais
Quando prescrever antibióticos em cuidados paliativosQuando prescrever antibióticos em cuidados paliativos
 • Paciente com perspectiva de intervenções modificadoras da doença: 
prescrever conforme indicação habitual.
 • Paciente sem perspectiva de cura, avaliar:
 • Funcionalidade (Utilizar escala de funcionalidade, para definir de forma mais 
objetiva, Ex. KPS, PPS…).
 • Se a cura da infecção irá resultar em recuperaçãoda capacidade funcional e 
em qualidade de vida.
 • Se o uso de antibiótico pode propiciar alívio a algum sintoma apresentado 
pelo paciente (ex. paciente com traqueostomia e presença de secreção em 
grande quantidade peritraqueostomia, tratamento de infecção cutânea que 
leva a febre ou outro sinal flogístico que possa gerar desconforto).
 • Pacientes em fase final de vida: não prescrever antibióticos e suspendê-los se 
prescritos anteriormente.
20
Caso a casoCaso a caso
 • Infecção de trato urinário:
 • O uso de antibiótico mostrou redução de sintomas, como disúria 
e polaciúria, em alguns estudos.
 • Considerar tratamento guiado por cultura, com preferência por via oral 
ou hipodermóclise, para controle de sintomas.
 • Broncorreia:
 • Secreção purulenta em grande quantidade com odor fétido pode ocasionar 
desconforto ao paciente.
 • Considerar tratamento com antibiótico macrolídeo caso não se obtenha 
controle de sintomas com demais medidas (como anticolinérgicos).
 • Celulite e drenagem de secreção purulenta em local de inserção de 
hipodermóclise:
 • Considerar antibiótico tópico ou sistêmico para controle de sintomas, se 
referidos pelo paciente.
Considerações especiaisConsiderações especiais
 • Sempre se perguntar antes de iniciar antibiótico em pacientes em cuidados 
paliativos:
 • Vai mudar o curso da doença?
 • O tratamento irá agregar em qualidade de vida?
 • Existe algum sintoma, referido pelo paciente, que pode ser minimizado com 
uso de antibiótico, como dor e drenagem de secreção purulenta?
 • Identifiquei algum sintoma potencialmente tratável, já esgotei as demais 
medidas para controle (analgesia, anticolinérgicos e medidas não 
farmacológicas)?
 • Caso indicado, avaliar a resposta ao antimicrobiano após 72h. Se não houver 
resposta, suspendê-lo; evitar escalonamento de antimicrobiano se a indicação 
for para melhora de sintomas. 
 • Tenha em mente que antibióticos não são inócuos de reações adversas e não 
há evidência consistente na literatura para seu uso em cuidados paliativos.
 • Sempre discuta com o paciente e familiares sobre os riscos e benefícios do 
tratamento antimicrobiano. 
21
A única infecção para a qual existe alguma evidência de alívio de sintomas 
com uso de antibióticos em cuidados paliativos é a infecção do trato urinário. 
No entanto, mesmo esta é de baixa qualidade e carece de mais estudos.
 • Se quiser refletir um pouco mais sobre o assunto, vale uma lida neste editorial 
do BMJ Supportive and Palliative Care.
Lee SF. Antibiotics in palliative care: less can be more. Recognising overuse is 
easy. The real challenge is judicious prescribing. BMJ Supportive & Palliative 
Care 2018
Referências Bibliográficas
Lee SF. Antibiotics in palliative care: less can be more. Recognising overuse is easy. 
The real challenge is judicious prescribing. BMJ Supportive & Palliative Care 2018 
D’Alessandro MPS, Pires CT, Forte DN et al.. Manual de Cuidados Paliativos. São 
Paulo: Hospital SírioLibanês; Ministério da Saúde; 2020.
Grupo e Subcomissões de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas 
- FMUSP. Tratamento de Infecções. In: Guia de utilização de anti-infecciosos e 
recomendações à assistência à saúde. 7ª ed. São Paulo; 2018-2020. p. 73 - 74.
Juthani-Mehta M, Malani PN, Mitchell SL. Antimicrobials at the End of Life: An 
Opportunity to Improve Palliative Care and Infection Management. JAMA 2015.
FIQUE POR DENTRO!
22
Conceitos gerais
Principais mecanismos de resistência a antimicrobianos e opções terapêuticas
Mecanismo 
de resistência
Antibióticos 
afetados Bactérias envolvidas
Antibióticos 
que funcionam
Betalactamase de 
espectro estendido 
(ESBL)
Penicilinas
Cefalosporinas 
Aztreonam
Klebsiella pneumoniae
Escherichia coli
Acinetobacter spp
Burkholderia spp
Citrobacter spp
Enterobacter spp
Morganella spp
Proteus spp
Pseudomonas
spp
Salmonella spp
Serratia spp
Shigella spp
Carbapenêmicos;
Associação de 
betalactâmico 
com inibidores de 
betalactamases: 
piperacilina-tazobactam 
em 
alguns casos
Quinolonas; 
Aminoglicosídeos;
Carbapenemases Carbapenêmicos
Klebsiella pneumoniae
Acinetobacter baumannii
Enterobacter spp (produtor 
do gene MBL - New Delhi 
metallo-beta-lactamase)
Se metalo, aztreonam
• Se serino, torgena
• Se indisponibilidade 
dos acima, considerar 
dupla-terapia para 
os casos mais graves 
com duas drogas 
efetivas (possibilidades: 
polimixinas, tigecicilina 
e aminoglicosídeos)
• Cistite pode ser tratada 
com fosfomicina
23
Mecanismo 
de resistência
Antibióticos 
afetados Bactérias envolvidas
Antibióticos 
que funcionam
Gene amp-c
Cefalosporinas até 
terceira geração 
(indicada por 
resistência à 
cefoxitina no 
antibiograma)
Penicilina
Ampicilina
Amoxicillin
Potencial 
de resistência 
a piperacilina-
tazobactam
Morganella spp
Yersinea spp
Serratia spp
Proteus vulgaris
Providencia spp
Aeromonas spp
Citrobacter spp
Enterobacter spp
Carbapenêmicos
Cefepime; 
Aminoglicosídeos; 
Fluoroquinolonas;
Gene mcr1 Polimixina BColistina
E. coli
K. pneumoniae
P. aeruginosa 
Acinetobacter spp
Avaliar caso a caso com 
antibiograma - pode 
 haver sensibilidade 
à amicacina
Staphylococcus 
aureus resistente à 
meticilina (MRSA)
Oxacilina S. aureus
Vancomicina
Daptomicina
Linezolida
Ceftarolina
Casos não graves: 
Clindamicina ou 
Sulfametoxazol-
Trimetoprima são opções
Enterococo 
resistente a 
vancomicina (VRE)
Vancomicina Enterococcus faeciumEnterococcus faecalis
Daptomicina
Linezolida
Tigeciclina
Gene aph
Gentamicina
Pode conferir 
resistência a 
amicacina e 
tobramicina
Enterococcus EstreptomicinaCeftriaxone + ampicilina
24
Mecanismo 
de resistência
Antibióticos 
afetados Bactérias envolvidas
Antibióticos 
que funcionam
Gene erm Macrolídeos
S. pneumoniae
S. aureus
Enterococcus spp
Corynebacterium 
diphtheriae
Campylobacter spp
Bacteroides fragilis
Clostridium perfringens
Listeria spp
Mycoplasma pneumoniae
Legionella spp
Ceftriaxone
Cefuroxima
Vancomicina
Amoxicilina
Piperacilina-tazobactam
Carbapenêmicos
Considerações especiais
Precaução de isolamentoPrecaução de isolamento
 • A detecção de germe multidroga resistente indica, além da precaução padrão, 
isolamento de contato.
 • O paciente deve ser mantido em quarto individual ou compartilhado com 
outro paciente colonizado pelo mesmo germe.
 • As indicações de isolamento de contato para cada bactéria podem variar 
conforme protocolo de cada instituição, sempre consulte a CCIH em caso 
de dúvida.
Fatores de risco para desenvolvimento de resistência Fatores de risco para desenvolvimento de resistência 
a antimicrobianosa antimicrobianos
 • Idade avançada.
 • Comorbidades (tais como diabetes, insuficiência renal, neoplasia e condições 
que cursem com imunossupressão).
 • Dependência funcional e institucionalização.
 • Cirurgia recente.
 • Uso de antimicrobianos recente.
25
A pandemia do COVID-19 e a crescente A pandemia do COVID-19 e a crescente 
resistência a antibióticosresistência a antibióticos
A preocupação com o aumento das bactérias MDR é realidade há algumas 
décadas. A pandemia de início em 2019 fez crescer o alerta em torno do crescente 
aumento da circulação de bactérias MDR. Órgãos internacionais, como a 
Organização Mundial de Saúde (OMS) entraram em alerta para o fato. Alguns 
fatores certamente agravam a situação:
 • Desde o início da pandemia houve um salto no número de indivíduos 
hospitalizados em todo o mundo. São mais pacientes circulando 
em ambiente hospitalar e de terapia intensiva.
 • O uso indiscriminado de antimicrobianos para tratamento de casos suspeitos 
de infecção por coronavírus - dados da OMS apontam que 74% dos pacientes 
que foram internados com COVID-19 receberam antibióticos, sendo 
que apenas 8% deles tinham infecção bacteriana comprovada. 
Sem contar os casos leves atendidos em Pronto Socorro que foram 
para casa com uma prescrição de azitromicina.
 • Estudos sugerem que alterações na flora intestinal e na penetraçãodos 
antibióticos em doentes com COVID-19 podem acelerar o desenvolvimento 
de resistência bacteriana.
 • Não há evidência de que o uso de antimicrobianos tenha benefício 
na infecção por Sars-Cov19. Estes devem ser reservados para casos 
com alta suspeita ou comprovação de infecção bacteriana superajuntada.
 • Sempre vale lembrar: higienizar as mãos antes e após o contato com 
o paciente, respeitar as precauções de isolamento e praticar o uso racional 
de antimicrobianos são as mais eficazes na prevenção do surgimento 
de novos mecanismos de resistência.
FIQUE POR DENTRO!
 • Hospitalização prolongada.
 • Contato frequente com unidades de saúde, como clínicas de diálise 
e centros de infusão.
 • Dispositivos invasivos (tais como cateteres venosos, tubo orotraqueal 
e sonda vesical).
 • Contato com profissionais de saúde que cuidam simultaneamente de vários 
pacientes, cujas mãos servem de veículos para transferência dos patógenos.
26
Referências Bibliográficas
Grupo e Subcomissões de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das 
Clínicas - FMUSP. Prevenção de IRAS. In: Guia de utilização de anti-infecciosos 
e recomendações à assistência à saúde. 7ª ed. São Paulo; 2018-2020. p. 167 - 172.
Du H, Chen L, Tang Y-W, Kreiswirth BN. Emergence of the mcr-1 colistin 
resistance gene in carbapenem-resistant Enterobacteriaceae. Lancet Infect 
Dis; mar 2016.
Chow JW, et al.. A New High-Level Gentamicin Resistance Gene, aph(2”)-Id, in 
Enterococcus spp. Antimicrob Agents Chemother; may 1998.
Getahun H, Smith I, Trivedi K, Paulina S, Balkhyb HH. Tackling antimicrobial 
resistance in the COVID-19 pandemic. Bull World Health Organ; 2020.
MetaSUB Consortium. COVID-19 drug practices risk antimicrobial resistance 
evolution. Lancet Microbe; april 2021.
Marchaim D, Kaye KMD. Infections and antimicrobial resistance in the intensive 
care unit: Epidemiology and prevention. Uptodate; jun 2020.
Musher DM. Resistance of Streptococcus pneumoniae to beta-lactam 
antibiotics. Uptodate; apr 2021.
Arias CA, Murray BE. Mechanisms of antibiotic resistance in enterococci. 
Uptodate; mar 2021.
Deverick J Anderson. Vancomycin-resistant enterococci: Epidemiology, 
prevention, and control. Uptodate; feb 2021.
Lowy FD. Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in adults: 
Treatment of skin and soft tissue infections. Uptodate; may 2021.
Quale J, Spelman D. Overview of carbapenemase-producing gram-negative 
bacilli. Uptodate; apr 2020.
MacLaren G, Spelman D. Polymyxins: An overview. Uptodate; sep 2021.
Quale J, Spelman D. Overview of carbapenemase-producing gram-negative 
bacilli. Uptodate; apr 2020.
27
Conceitos gerais
Em um manual sobre uso de antimicrobianos, precisamos parar para falar sobre 
o uso racional de antibióticos.
Quais os impactos do uso indiscriminado de antibióticos?Quais os impactos do uso indiscriminado de antibióticos?
O motivo dessa discussão fica muito claro no capítulo anterior, que aborda 
os mecanismos de resistência aos antibióticos. Além disso, como qualquer 
medicação, antibióticos têm efeitos colaterais que vão desde náuseas 
e intolerância gastrointestinal a farmacodermias graves, disfunção renal 
e colite pseudomembranosa. Já imaginou prescrever uma droga que não 
tinha indicação clara (antibiótico para uma infecção viral de vias aéreas 
superiores, por exemplo), e o seu paciente ir parar na UTI por uma 
complicação dessas! Parece absurdo, mas acontece. 
Dados do Center of Desease Control (CDC) mostram que um em cada dois 
pacientes hospitalizados recebe antibiótico, sendo que alguns médicos 
chegam a prescrever três vezes mais do que outros. Pacientes tratados 
com antibióticos de amplo espectro têm risco até três vezes maior 
de desenvolverem outra infecção, por germe ainda mais resistente, dentro 
dos próximos 3 meses. Além disso, a redução em 30% do uso de antibióticos 
de alto risco para desenvolvimento de colite pseudomembranosa, 
chega a reduzir em 26% a mortalidade por diarreia invasiva!
Considerações especiais
Como posso melhorar minha prática médica nesse sentido?Como posso melhorar minha prática médica nesse sentido?
1. Para pacientes ambulatoriais:
 • Sempre se pergunte se há evidência de infecção bacteriana, especialmente nas 
seguintes situações: 
28
 • Sinusites: considere a estratégia de watchful waiting e reserve o antibiótico 
para os seguintes casos:
 • Sintomas que duram mais de uma semana.
 • Sintomas que começaram a melhorar, mas sofreram nova piora.
 • Sintomas graves: febre alta (>38,5ºC, sinais de infecção de pele 
e dor extrema dos seios da face).
 • Faringites: o uso do Escore de Centor Modificado por McIsaac ajuda 
a diferenciar faringite estreptocócica de, viral, sendo uma pontuação maior 
ou igual a 3 indicativa de infecção estreptocócica e uso de antibióticos.
Tabela 1 – Probabilidade de Faringite por Streptococcus Pyogenes segundo critérios de Centor e McIsaac - 
acesso em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/estudo-da-incidencia-dos-germes
 • Gastroenterites: a maioria das infecções é viral, portanto, a melhor 
recomendação é reservar o uso de antibióticos para:
 • Febre e diarreia sanguinolenta e/ou purulenta.
 • Febre > 38,5ºC e diarreia do viajante.
 • Diarreia sanguinolenta em imunocomprometidos.
 • Sintomas sugestivos de Shigelose: fezes com sangue, febre, cólica 
abdominal e tenesmo.
 • Sepse.
Critérios Centor e Mclsaac
Critério Variável Ponto
Centor
Febre > 38°C +1
Ausência de tosse +1
Adenopatia cervical anterior +1
Exsudato ou edema amigdaliano +1
McIsaac Idade
3 a 14 anos +1
15 a 44 anos 0
 ≥ 45 anos -1
Probabilidade de faringite por Streptoccus do grupo A: ≤ 0 ponto: 1-2,5%;
 1 ponto: 5-10%; 2 pontos: 11-17%; 3 pontos: 28-35%; ≥ 4 pontos: 51-53%
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/estudo-da-incidencia-dos-germes
29
2. Para pacientes hospitalizados:
 • Solicite culturas antes de iniciar antimicrobiano.
 • Reavalie seu paciente em 48 horas, cheque as culturas e ajuste 
ou até suspenda o tratamento.
 • Deixe sempre registrado em prontuário o motivo do início do antimicrobiano, a 
dose e o tempo de terapia previsto.
3. Situações especiais:
 • Infecção de trato urinário: sempre se pergunte se não se trata apenas 
de colonização bacteriana e busque a presença de sintomas no paciente.
 • Pneumonia: se questione se é possível algum diagnóstico não infeccioso 
alternativo, como edema pulmonar, pneumonia viral e doenças 
parenquimatosas pulmonares.
 • MRSA: evite o uso de vancomicina para tratar infecções por S. aureus 
não meticilino-resistente!
O movimento O movimento Choosing Wisely Choosing Wisely e antimicrobianose antimicrobianos
O movimento Choosing Wisely, lançado pela American Board of Internal 
Medicine (ABIM) em 2012 é conhecido mundialmente por combater o uso 
de procedimentos diagnósticos e terapêuticos e medicações desnecessárias, 
que não apresentam benefício ao paciente ou promovem mais malefício, 
baseando-se sempre na melhor evidência científica. Eles abordam 
diversos temas e, claro, o uso racional de antibióticos não iria ficar de fora. 
Existe uma vertente totalmente dedicada a isso, que promove campanhas 
e publica textos atualizados sobre as mais diversas situações clínicas. 
Para quem se interessa pelo assunto, vale uma olhada na página deles!
https://www.choosingwisely.org/topic-area/infectious-disease/
FIQUE POR DENTRO!
https://www.choosingwisely.org/topic-area/infectious-disease/
30
Referências Bibliográficas
K de With, et al.. Strategies to enhance rational use of antibiotics in hospital: a 
guideline by the German Society for Infectious Diseases. Infection; apr 2016.
CDC National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases, Division of 
Healthcare Quality Promotion. CDC Vital Signs: Making Health Care Safer See 
page 4 Want to learn more? Visit Antibiotic Rx in Hospitals: Proceed with Caution. 
mar 2014.
Kollef MH, Micek ST. Rational Use of Antibiotics in the ICU Balancing 
Stewardship and Clinical

Continue navegando