Rinotraqueite infecciosa bovina

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Rinotraqueite infecciosa bovina – ibr
Causada pelo herpes-vírus bovino tipo 1 
Acometer os tratos respiratório e genital. 
Vírus associado a falhas reprodutivas como, 
morte embrionária precoce e abortos. 
Forma respiratória, incluindo tosse, corrimento 
nasal e conjuntivite. 
ETIOLOGIA 
BoHV-1.1: sintomatologia respiratória e problemas 
reprodutivos, como infertilidade e abortamentos. 
REATIVAÇÃO VIRAL EM SITUAÇÃO DE ESTRESSE. 
BoHV-1.2a: transtornos reprodutivos 
(abortamento), doenças do trato genital e 
problemas respiratórios. 
BoHV-1.2b: manifesta episódios de doença 
respiratória leve, VIP e balanopostite infecciosa 
pustular 
EPIDEMIOLOGIA 
Bovino é o principal reservatório; 
Transmissão forma direta ou indireta: 
Direta: contato direto com as mucosas e 
secreções (sêmen, inalação de partículas de 
aerossois, secreções nasais, oculares e genitais, 
anexos fetais de animais infectados); 
Confinamentos, leilões, exposições e torneios 
podem favorecer a transmissão da doença; 
Transmissão indireta: Principalmente por 
aerossois e fômites. 
 
A inseminação artificial (IA) tem importante papel 
na entrada da doença em rebanhos que nunca 
tiveram contato com o vírus. 
PATOGENIA 
Replicação nas células epiteliais da mucosa 
respiratória, conjuntival e genital; 
Disseminação por via sanguínea, nervosa ou 
tecidual (célula-célula), sendo que nas 
terminações nervosas fica latente nos gânglios. 
Por reativação, o vírus restabelece o ciclo lítico 
de replicação; 
VULVOVAGINITE POSTULAR INFECCIOSA 
Forma genital ocorre primeiro em machos e 
fêmeas sexualmente maduros;; 
Sinais clínicos: Edemaciação da vulva, hiperemia, 
corrimento genital e formando pequenas 
pustulas. O acúmulo dessas pústulas pode formar 
úlceras. 
BALANOPOSTITE PUSTULAR INFECCIOSA 
Grave inflamação do pênis pode se desenvolver, 
mucosa peniana avermelhada e com pequenas 
pústulas, presença de descarga purulenta; 
Aumenta frequência urinária; 
Sêmen é uma das fontes de transmissão da 
doença. 
 
 
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SINAIS CLÍNICOS 
Febre, secreção serosa ocular e nasal, salivação, 
anorexia e hiperemia da mucosa nasal, 
respiração bucal, pescoço estendido, dispneia e 
morte súbita. 
Forma respiratória: tosse, rinite, estomatite 
erosiva, traqueíte, faringite e laringite. 
Reprodutivos: Aborto; Endometrite necrosante, 
infertilidade temporária, morte embrionária, 
aderência do pênis à bainha do prepúcio; 
Nascimento de bezerros fracos e natimortos. 
DIAGNÓSTICO 
Teste padrão: isolamento em cultivo celular 
Material coletado: swabs de secreções nasais, 
oculares e genitais, além de sêmen e tecidos de 
fetos abortados e anexos fetais; 
Soroneutralização viral e ELISA; PCR 
PROGNÓSTICO E TRATAMENTO 
Prognóstico favorável nos casos respiratórios. 
Tto sintomático: antibióticos de largo espectro, 
antiinflamatórios, antitérmicos e mucolíticos; 
Lesões genitais: banhos antissépticos com 
clorexidina ou iodóforos e pastas à base de 
antibióticos. 
CONTROLE 
Animais soropositivos assintomático são 
reservatórios; 
Vacinação: