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Rinotraqueíte infecciosa bovina

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Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) → complexo de 
doenças do trato respiratório, reprodutor e 
nervoso de bovinos, causado por subtipos de 
herpesvírus. 
 Herpesvírus Bovino tipo I (BHV-1) → uma 
vez que o animal tem herpes, ele sempre 
terá herpes. 
 DNA vírus membro da família 
Herpesviridae, subfamília 
Alphaherpesvirinae, gênero Varicellovirus 
 Inativado em 10d à temperatura de 37ºC 
 Resiste em matéria orgânica (secreções) 
por mais de um mês 
 Sensível à desinfetantes fenol, formalina e 
quaternários de amônia 
 
Forma rara BHV-5 vacina não protege contra este 
tipo e causa doença mais severa 
 
Herpesvírus 1 → conjuntivite, doenças 
reprodutivas e respiratórias 
Herpesvírus 5 → sinais neurológicos 
 
 IBR entra no rebanho através de aquisição 
de animais contaminados 
 Estresse, parto, manejo intenso e 
medicações imunossupressoras 
 Difícil identificação dificilmente visualiza o 
problema respiratório 
 Alta morbidade (100%) 
 Ausência ou baixa mortalidade (<5%) 
 Curso e recuperação rápidos. 
 
Sorologia positiva ponderar se animal é vacinado 
ou não, e a quantidade de Ac 
 
 Confinamento aglomeração de animais de 
diferentes origens 
 Introdução de animais oriundos de leilões 
e exportações sem as exigências 
sanitárias necessárias 
 Trânsito intenso de animais 
 Uso de sêmen de centrais não confiáveis 
 Maior prevalência em propriedades de 
gado de leite que de corte gado de leite 
fica mais velho e mais aglomerado 
 
Direto ou indireto. 
 Secreções (respiratórias, oculares e 
genitais) 
 Reativação (latência):::: Problema! 
 Bovinos → animais em ciclo lítico 
 Portadores são assintomáticos (latência) 
Portas de entrada: 
 Mucosa oral, nasal e genital 
Vias de eliminação: 
 Exsudatos (respiratórios, genital e ocular) 
 Sêmen 
Vias de transmissão 
 Aerossóis 
 fômites (equipamentos, roupas) 
 transferência embrionária 
Via oro-nasal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Excreção viral → transmissão. 
Resultado: 
 Manutenção da doença no rebanho 
 Reativação dificilmente detectada 
 Sinais clínicos moderados. 
Balanopostite infecciosa → infecção em pênis 
Pequenos nódulos avermelhados na mucosa 
do prepúcio e do pênis que posteriormente 
evoluem para pústulas 
 Pênis avermelhado e dolorido 
 Micção frequente – dor 
Mucosa nasofaríngea; 
Mucosa genital 
 
Sítio de replicação 
primaria 
Lise celular, congestão local, 
secreções, lesões vesiculares ou 
erosivas 
Infecção aguda 
 Monta prejudicada 
 Vulvovaginite infecciosa→ Vulva 
edemaciada e dolorida 
 Cauda levantada – dor pelo contato com a 
vulva 
 Febre, depressão, anorexia, dispneia, 
taquipneia, tosse, descargas nasais 
serosas. 
 Afecções secundarias (bacterianas) 
 Anomalias morfológicas e funcionais em 
sêmen 
 Conjuntivite 
 
Sintomas Aparentes de IBR 
 Abortamento a partir do 5° mês de 
gestação. Presença de pústulas na vulva 
(manchas avermelhadas) e vagina. 
 Inflamação no olho. 
 Corrimento vaginal. 
Avaliação de fetos abortados (uma das 
principais maneiras de diagnóstico para as 
doenças) 
 Necropsia achados comuns em aborto, o 
que diferencia é o histopatológico 
(laboratorial) 
 Focos de necrose no parênquima 
hepática 
 Petéquias e sulfuções cardíacas 
 Edema serossanguinolento peritoneal 
 Vasculite placentária necrótica 
 
Laboratorial 
 Materiais fragmentos (pulmão, coração, 
baço e fígado), cérebro inteiro (p verificar 
se há cepa de BHV-5), anexos 
placentários 
 PCR amplificação do DNA 
 Isolamento viral 
 Cuidado com os resíduos do aborto 
 Exame de animais com problemas 
respiratórios 
Colher 2g do epitélio de vesículas rompidas 
→ Armazenar em frasco estéril→Transportar 
em caixa isotérmica contendo gelo seco por 
um período de 24-48h 
 
Exame ginecológico 
 Parâmetros reprodutivos 
 Sorologia uma das formas mais comuns 
(lembrar de avaliar o histórico vacinal) 
 Colheita asséptica soro, congelamento → 
Testes com intervalo de 20 a 30 dias 
 
 Soropositivos cuidado com animais 
vacinados ou com menos de 6 meses 
 Método ELISA 
 Lotes de vaca parida, novilha, de 
primípara (as que mais sofrem, 
normalmente a sorologia positiva delas é 
indicativo de doença), de secundípara, de 
touros 
 
 Avaliação do sêmen 
 Cultivo celular e PCR 
 
 Isolar animais recém-chegados 
 Vacina inativada 
 Vacinar após 6 meses de vida 
 1ª dose e 1 reforço de 21-30d após 
quanto mais próx de 21d, melhor 
 Reforço anualmente 
 
Descarte de animais soropositivos para IBR? 
 Não! soropositivos não necessariamente 
estão doentes descarte ocorre devido ao 
aborto e prejuízo etc... 
 Cuidado com a manipulação de infectados

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