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Ventilação mecanica

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Ventilação mecânica
● Função:
➔ Assegurar as trocas gasosas entre o organismo e o ar da atmosfera;
➔ É responsável pelo transporte do oxigênio do ar da atmosfera para a corrente
sanguínea e pela eliminação de dióxido de carbono da corrente sanguínea
para o ar;
● Sistema respiratório:
1. Pulmões: São os principais órgãos do sistema respiratório. Estão situados na
cavidade torácica, sob a proteção das costelas, do esterno e da costela vertebral.
São envolvidos por uma membrana denominada
pleura.
2. Alvéolos pulmonares:
➔ Fina espessura da parede;
➔ Grande área de superfície;
➔ Densa rede de vasos capilares;
3. Inspiração:
➔ Entrada de ar;
➔ Caixa torácica aumenta de volume;
➔ Diafragma contrai e desloca-se para baixo
4. Expiração:
➔ Saída do ar;
➔ Caixa torácica aumenta o volume;
➔ Diafragma contrai e desloca-se para baixo;
● Indicações:
➔ Choque prolongado;
➔ Pós-operatórios (cirurgia abdominal em pacotes extremamentes obesos/
dpoc)
➔ Broncoaspiração;
➔ Pacotes caquéticos com grandes danos orgânicos
➔ Contra-indicações: não existe
● A ventilação mecânica é um método de suporte de vida indicado quando o paciente
é incapaz de manter uma via respiratória permeável e/ou trocas gasosas
adequadas;
● Para que serve:
➔ Parte do tratamento de IRA;
➔ Suporte de vida;
● Objetivos fisiológicos:
➔ Garantir ou controlar trocas gasosas:
➢ ventilação alveolar (PaCO2,PH) - hiperventilar, hiperventilar,
normoventilação
➢ Oxigenação (PaO2,SaO2, CaO,TO2) - oxigenar os tecidos e sangue
➔ Aumentar o volume pulmonar:
➢ Garantir a insuflação pulmonar - prevenção de atelectasias;
➢ Aumentar a CRF;
➔ Reduzir ou controlar WR:
➢ Diminuir a sobrecarga na musculatura respiratória;
● Tubo:
➔ A ventilação mecânica pode ser feita de várias maneiras.
➔ Normalmente tubos plásticos são inseridos na traqueia através do nariz ou
da boca.
➔ Se o indivíduo necessitar de ventilação mecânica por mais tempo, o médico
pode inserir um tubo diretamente na traquéia através de uma pequena
incisão na parte frontal do pescoço (traqueostomia).
➔ A traqueostomia é mais segura e confortável para ventilação de longo prazo.
➔ O tubo é anexado ao ventilador.
➔ Um ventilador pode empurrar ar para dentro dos pulmões mesmo que a
pessoa não inspire.
➔ Podem ser utilizados vários tipos de ventiladores e modos operacionais, a
depender da doença de base. Dependendo da necessidade do indivíduo, o
ventilador fornece oxigênio puro ou uma mistura de oxigênio e ar;
● Tipos:
➔ Invasiva:
➢ Por meio de tubo endotraqueal (naso ou orotraqueal) ou cânula de
traqueostomia.
➢ Indicações:
- Reanimação cardiorrespiratória
- Hipoventilação e apnéia, como nos casos de lesões no centro
respiratório, intoxicação ou abuso de drogas
- insuficiência respiratória devido a doença pulmonar
- Falência mecânica do aparelho respiratório: doenças
neuromusculares, paralisia (fraqueza muscular); estímulo
respiratório instável (trauma craniano, acidente vascular
cerebral, intoxicação exógena e abuso de drogas)
- Prevenção de complicações respiratórias: pós operatório de
cirurgias de grande porte – abdominais, torácicas, obesidade
mórbida
- Diminuição do trabalho muscular respiratório evitando fadiga
muscular
➢ Acesso às vias aéreas para ventilação mecânica invasiva:
- Intubação orotraqueal (ITO): indicada em pacientes com
hipoxemia e/ou hipercapnia persistentes, mesmo após a
realização de medidas terapêuticas. É precedida de sedação.
- Intubação nasotraqueal (INT):indicada em pacientes sem
abertura adequada da boca; quando o acesso à traqueia não
é possível por via oral, ex. tumores de cavidade oral, língua,
etc.
- Cricotireotomia (procedimento emergencial, que consiste no
acesso das vias aéreas através da membrana cricotireoidea):
indicada para situações de urgência em que não são possíveis
as intubação naso ou orotraqueal, por exemplo, fraturas
extensas de face.
- Traqueostomia: indicada para substituir a intubação quando
ultrapassa 10 dias e não há previsão de suspensão da VM, ou
para pacientes sem nível de consciência adequada ou que
necessitem de aspiração de secreções
➔ Não invasiva:
➢ por meio de máscara
➢ Nas duas situações, a ventilação artificial é conseguida com a
aplicação de pressão positiva nas vias aéreas, o que muda é a
interface entre o paciente e o aparelho.
➔ Os modos de ventilação podem ser classificadas a partir de dois critérios:
➢ Tipos de ciclos oferecidos pelo ventilador: modos básicos
- Controlado
- Assistido
- Assistido-controlado
- Mandatório intermitente
➢ Tipos de controle sobre ciclos: modos de controle
- Volume controlado pressão controlado
- Ciclado a tempo
● Modos ventilatórios:
➔ Controlado: o ventilador fornece o ciclo de acordo com os parâmetros
ajustados e o paciente não tem controle algum sob a ventilação;
➔ Assisto-controlado: o paciente inicia os ciclos respiratórios através do ajuste
da sensibilidade, porém o ventilador controla e finaliza a inspiração
➔ Mandatória intermitente sincronizada (SIMV): permite ciclos espontâneos
gerados pelo paciente, intercalando com ciclos mandatórios controlados pelo
ventilador. Pouco utilizado atualmente
➔ Espontânea: apenas ciclos espontâneos definidos pelo paciente do início ao
fim
● Objetivos clínicos da VM:
➔ Possibilitar sedação ou bloqueio neuromuscular;
➔ Diminuir o consumo de O2 dos mm respiratório e aumentar a oferta de O2 ao
miocárdio e outros órgãos;
➔ Diminuir a PIC;
➔ Estabilizar a caixa torácica;
➔ Evitar lesão pulmonar iatrogênica ou outras lesões;
● Fases do ciclo respiratório no ventilador:
I. O início da inspiração (‘’disparo’’)
II. Controle da fase respiratória;
III. O término da inspiração (‘’ciclagem’’)
IV. Fase expiratória
● Tipos de ciclos ventilatórios na VM:
➔ Controlados: iniciados, controlados e finalizados pelo ventilador;
➔ Assistidos: iniciados pelo paciente, controlados e finalizados pelo ventilador;
➔ Espontâneos: iniciados pelo paciente que pode respirar espontaneamente
ligado ao ventilador;
● Interação paciente-ventilador:
➔ Uso da musculatura acessória (pescoço);
➔ Tiragens;
➔ Taquicardia;
➔ Sudorese;
➔ Batimentos asa de nariz;
➔ Respiração paradoxal;
● Briga paciente-ventilador:
➔ Compromete trocas gasosas;
➔ Aumenta o WR;
➔ Aumenta a pressão intratorácica;
➔ Causa desconforto ao paciente;
➔ Aumenta a chance de extubação acidental, barotrauma
● Dessincronia paciente-ventilador:
➔ Problemas do paciente: comando neural (aumentado ou diminuído),
mecânica respiratória (aumento da resistência e/ou diminuição da
complacência)
➔ Dessincronia por drive respiratória aumentado: estímulos de
quimiorreceptores (hipoxemia, hipercapnia e acidose), gerando dor e
ansiedade;
● Otimizando a interação paciente-ventilador:
➔ Monitoramento (sinais clínicos e parâmetros);
➔ Corrigir problemas relacionados ao paciente;
➔ Otimizar ajustes do ventilador;
➔ Humanizar o atendimento na UTI;
➔ Sedação criteriosa;
➔ Bloqueio neuromuscular;
● Desmame da VM:
➔ Substituição gradual do suporte ventilatório pela ventilação espontânea;
➔ Se inicia o desmame com a resolução total ou em grande parte da causa
básica da insuficiência respiratória
➔ reversão da sedação e do bloqueio neuromuscular;

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