Buscar

pdf-resp-atualizado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

@KAFISIO_
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
INTRODUÇÃO
Oie, meu nome é Karen Teixeira, sou criadora do
Instagram @kafisioresumos onde produzo conteúdos
de áreas da Fisioterapia para facilitar sua
compreensão de diversos temas e te auxiliar nos
estágios obrigatórios da graduação.
 Construí esse material com tópicos importantes de
Fisioterapia respiratória, para uma melhor fixação dos
assuntos, diminuindo seu tempo nos estudos e você
pode usa-lo quando e onde quiser, tendo como opção
imprimir e encadernar para estudar também.
Espero te ajudar na preparação para o que você
necessitar na rotina acadêmica!
 Fale comigo através do direct do Instagram ou pelo 
e-mail kafisioterapia@outlook.com
Ah, lembrando que esse arquivo é protegido por
direitos autorais, sendo apenas de uso individual.
Gratidão pela confiança e bons estudos!
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
Anatomia e Fisiologia Respiratória...........................................................................................1 
Avaliação Respiratória..................................................................................................................10 
Espirometria.......................................................................................................................................20 
Gasometria Arterial........................................................................................................................24 
Insuficiência Respiratória...........................................................................................................28 
Oxigenoterapia.................................................................................................................................32 
Manobras de desobstrução brônquica..............................................................................35 
Aspiração Endotraqueal..............................................................................................................41 
Exercícios Respiratórios..............................................................................................................43 
Reexpansão Pulmonar..................................................................................................................47 
Ventilação Mecânica.....................................................................................................................54 
Ventilação Mecânica Não Invasiva.......................................................................................59 
Desmame e Extubação.................................................................................................................63 
Pneumonia...........................................................................................................................................68 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.................................................................................71 
Asma........................................................................................................................................................74 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo...............................................................77 
Atelectasia...........................................................................................................................................79 
Derrame Pleural................................................................................................................................83 
 Fibrose Pulmonar Idiopática....................................................................................................85 
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
Anatomia e 
Fisiologia 
Respiratória 
Data: Data: Data: 
 
Avaliação 
Respiratória 
 
Data: Data: Data: 
 
Espirometria 
 
Data: Data: Data: 
 
Gasometria Arterial 
 
Data: Data: Data: 
 
Insuficiência 
Respiratória 
 
Data: Data: Data: 
 
Oxigenoterapia 
 
 
Data: Data: Data: 
 
Manobras de 
Desobstrução 
Brônquica 
 
Data: Data: Data: 
 
Aspiração 
Endotraqueal 
 
Data: Data: Data: 
 
Exercícios 
Respiratórios 
 
Data: Data: Data: 
 
Reexpansão 
Pulmonar 
 
Data: Data: Data: 
@KAFISIO_
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
Ventilação Mecânica 
Invasiva 
Data: Data: Data: 
 
Ventilação Mecânica 
Não Invasiva 
 
Data: Data: Data: 
 
Desmame e 
Extubação 
 
Data: Data: Data: 
 
Pneumonia 
 
 
Data: Data: Data: 
 
Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica 
 
Data: Data: Data: 
 
Asma 
 
 
Data: Data: Data: 
 
Síndrome do 
Desconforto 
Respiratório Agudo 
 
Data: Data: Data: 
 
Atelectasia 
 
 
Data: Data: Data: 
 
Derrame Pleural 
 
 
Data: Data: Data: 
 
Fibrose Pulmonar 
Idiopática 
 
Data: Data: Data: 
@KAFISIO_
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Hematose (troca gasosa) 
➢ Captação de ar 
➢ Olfação 
➢ Fonação (processo de produzir voz, pela 
vibração das pregas vocais à saída do 
ar dos pulmões) 
 
➢ Nariz e Boca 
➢ Faringe: Nasofaringe; Orofaringe; 
Laringofaringe 
➢ Laringe 
➢ Traqueia (porção superior) 
 
• Faringe 
✓ Revestido por muco/células ciliadas 
✓ Proteção; Conduz o ar 
✓ Tubo associado a 2 sistemas: respiratório e digestivo 
 
• Laringe 
✓ Separa do sistema respiratório do digestório 
✓ Epiglote → Válvula que separa o ar e a comida (abre = ar/ fecha = comida) 
✓ Pregas vocais → Permitem a passagem de ar 
 
• Nariz e Nasofaringe 
 
✓ 1° barreira de defesa: pelos, muco 
(cobre a superfície do septo nasal), 
imunoglobinas (IgA) 
✓ Aparato mucociliar (mecanismo de 
defesa do trato respiratório, levando 
bactérias, vírus, alérgenos, poluentes 
em direção à orofaringe, onde são 
deglutidos) 
 
• Boca e Orofaringe 
✓ Defesa → Saliva e flora bacteriana 
 
1
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Traqueia (porção inferior) 
➢ Brônquios e bronquíolos 
➢ Pulmões 
➢ Alvéolos → Constituído por 2 tipos de células: 
pneumócitos tipo-1 cuja função é a de 
revestimento e o pneumócito tipo-2 com função 
de secretar surfactante pulmonar 
 
 
 
 
• Traqueia e Brônquios 
✓ Função condutora e defesa 
✓ Epitélio de revestimento mucociliar 
✓ Produção de IgA, IgG e IgM 
✓ Traqueia: Tubo rígido que protege, conduz o ar e possui anéis de cartilagem 
em forma de “U” → Observa-se a perda gradual das cartilagens, glândulas 
secretoras e do epitélio cilíndrico ciliar quando a traqueia avança para os 
alvéolos (bronquíolo terminal não possui cartilagem). 
 
• Pulmões 
✓ Pulmão direito possui três lobos (superior, 
médio e inferior) → MAIOR 
✓ Pulmão esquerdo possui dois lobos (superior 
e inferior) → MENOR 
✓ Defesa: Substâncias e estruturas alveolares 
✓ Líquido pleural lubrifica as superfícies do 
pulmão durante seu deslocamento nas fases inspiratória e expiratória 
✓ Principal função: Permite trocas gasosas entre o ambiente e o sangue 
A quantidade do deslocamento de gás de uma região para outra através de uma 
membrana, depende da área da membrana e sua espessura → Esperado que o 
pulmão possua uma superfície de troca elevada e uma membrana muito fina 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura conhecida como membrana 
alvéolo-capilar é constituída apenas 
pelo epitélio alveolar (pneumócito tipo-1) 
e endotélio capilar 
 
Após os bronquíolos terminais 
seguem-se os bronquíolos 
respiratórios de onde saem da 
parede sacos alveolares. 
Seguindo os bronquíolos 
respiratórios nascem os ductos 
alveolares e, finalmente, tem-se 
a origem dos sacos alveolares. 
2
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
Fluxo de ar depende da diferença de pressão para que o ar entre no pulmão 
➢ Inspiração → Aumenta o volume torácico (ar entra: pressão alveolar menor que 
a pressão atmosférica)➢ Expiração → Diminui o volume torácico (ar sai: pressão alveolar maior que a 
pressão atmosférica) 
 
1. Troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos 
2. Troca de O2 e CO2 entre os alvéolos e capilares 
3. Transporte de O2 e CO2 pelo sangue 
4. Troca de 02 e CO2 nos tecidos 
 
➢ Inspiração é o processo ativo e 
músculos contraídos 
➢ Expiração é o processo passivo e 
músculos relaxados 
 
➢ Ação muscular na respiração: 
• Diafragma (C3-C5): crânio-caudal 
• Intercostais externos (T1-T12): ântero- posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Movimento mucociliar, transporte mucociliar e clearance mucociliar 
➢ Estrutura: epitélio ciliado recoberto por muco 
➢ Muco: 
• Células caliciformes e glândulas 
• Umidade e aprisiona partículas pequenas 
 
➢ Movimento: 
• Rápido, abrupto e ascendente 
• Frequência 600-900 batimentos por minutos 
• Muco em direção a faringe 
 
➢ Função: 
• Limpeza das vias aéreas ou clearance 
 
➢ Fatores que influenciam o batimento ciliar: 
• Frio 
• Fumaça de cigarro 
• Doença dos cílios imóveis → Discinesia ciliar primária 
 
➢ Filtração aerodinâmica 
• Broncoconstrição (músculo liso presente na parede brônquica se contrai 
levando a uma redução na passagem de ar pelas vias áreas) 
• Reflexo epiglótico (interrompe a ventilação por um curto período) 
• Espirro: receptores nasais e nasofaringe → velocidade ~ 150km/h 
• Tosse: Reflexa ou voluntária 
• Fases da Tosse: 
1º Fase irritativa (estímulo nas VA podendo ser por caráter mecânico, químico, 
térmico ou inflamatório) 
2º Fase inspiratória (estimulação reflexa dos músculos ventilatórios) 
3º Fase compressiva (fechamento súbito da glote ao mesmo tempo em que há 
contração involuntária da musculatura ventilatória expiratória) 
4° Fase de expulsão (Abertura da glote, contração da musculatura expiratória, 
compressão dinâmica das VA que acelera o fluxo expiratório e expectoração) 
 
 
 
 
 
4
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Pressão Pleural: 
• Pressão de ar no fluído da cavidade pleural (SEMPRE negativa) → Durante a 
fase inspiratória ocorre aumento dos diâmetros da cavidade torácica pela 
contração muscular 
• Inspiração a pressão está + NEGATIVA (no ápice pulmonar os alvéolos ficam 
+ insuflados) 
• Expiração a pressão está - NEGATIVA (relaxamento) 
 
➢ Pressão Alveolar: Pressão de ar no alvéolo 
• Negativa na inspiração 
• Positiva na expiração 
• OU é nula ao final dos dois 
 
➢ Pressão transpulmonar: 
• Diferença entre a pressão dos alvéolos e a pressão pleural 
• Distensão dos alvéolos dependente 
• Fornece medida das forças elásticas nos pulmões que tendem produzir 
colapsos a cada momento da respiração denominada: Pressão de retração 
Quanto maior a Ptp, maior o Volume Corrente 
 
 
➢ Grau de extensão dos pulmões a cada aumento da pressão transpulmonar 
(relação entre variação de volume e a pressão necessária para promover 
aquela mudança) 
➢ A curva de complacência pulmonar é diferente durante a fase de insuflação e 
deflação, esse fenômeno é conhecido como histerese pulmonar 
➢ A complacência toracopulmonar é a SOMA da curva de complacência 
pulmonar e a curva de complacência do gradeado costal 
➢ A complacência pulmonar torna-se reduzida quando o pulmão se apresenta 
edemaciado, com fibrose ou nas doenças de depósito alveolar (asmáticos 
apresentem complacência dinâmica reduzida) 
Ptp = Palv - Ppl 
PTp (Pressão transpulmonar) 
Palv (Pressão alveolar) 
Ppl (Pressão pleural) 
5
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Fatores que determinam a complacência 
• Forças Elásticas do Tecido Pulmonar 
• Forças Elásticas da Tensão Superficial 
 
➢ Situações que diminuem a complacência 
• Edema alveolar 
• Congestão pulmonar 
• Fibrose pulmonar 
 
➢ Situações que aumentam a complacência 
• DPOC 
 
Força de atração entre moléculas superficiais de um líquido em contato com o ar, 
induzindo as moléculas a manterem a menor área possível de contato com a 
região gasosa, permite evitar o colabamento alveolar no final da expiração, 
quando as forças que causam o colapso alveolar estão maximizadas, sendo 
inversamente proporcionais ao quadrado do raio alveolar 
 
➢ Agente ativo na superfície da água que age diminuindo a tensão superficial 
dos alvéolos com raios menores em comparação com os alvéolos de raios 
maiores, tendo assim o aumento da complacência 
➢ Estabiliza os alvéolos para não colabarem 
➢ Ajuda a manter os alvéolos secos, diminuindo a 
pressão hidrostática do tecido peri-capilar 
➢ Produzido pelos pneumócitos tipo II 
➢ Secretado pela Célula Epitelial Alveolar Tipo II 
 
A curva de complacência ou curva pressão-volume (P-V) é uma técnica utilizada 
com fins diagnósticos para descrever as propriedades mecânicas estáticas do 
sistema respiratório. 
➢ Fatores que influenciam: 
• Complacência; Volume de fechamento 
• Tensão superficial; Resistência das vias aéreas 
 
 
 
 
 
 
6
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Grau de dificuldade que o fluxo de ar tem para se movimentar através das vias 
aéreas, sendo esse um parâmetro importante na avaliação funcional pulmonar 
• Há diferença de pressão entre as extremidades 
• Dependente da velocidade e padrão do fluxo 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Fatores extrapulmonares 
• Laminar: vias de menor calibre 
• Turbulento: grandes vias 
aéreas 
• Transicional: dicotomização 
das vias 
 
➢ Fatores intrapulmonares 
• Volumes pulmonares 
• Retração elástica 
• Tônus da musculatura lisa brônquica 
• Ponto de igual pressão 
 
➢ Quantidade de ar movido para dentro 
das vias respiratórias a cada minuto 
➢ Para que exista um fluxo da atmosfera 
até os alvéolos é necessário que ocorra 
uma diferença de pressão entre a 
atmosfera e o alvéolo na fase 
inspiratória e na fase expiratória ocorre 
o inverso 
➢ Na posição de repouso do complexo 
toraco-pulmonar observa-se pressão 
interpleural NEGATIVA. Isto se deve ao 
gradeado costal que exerce uma força 
de expansão e ao pulmão que, ao 
contrário, imprime uma força para se 
retrair 
 
Resistência x Complacência 
➢ As bases pulmonares recebem 
a maior parte do gás inspirado 
na posição ereta. 
 
➢ A pressão interpleural é menos 
negativa nas bases, pois sofre 
grande influência do peso 
pulmonar, faz com que os 
alvéolos situados durante o 
repouso tenham um volume 
pequeno. 
 
➢ As regiões basais são 
intensamente comprimidas e 
NÃO tem todo seu gás 
eliminado durante a expiração. 
 
 
7
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Quantidade de ar movido para dentro da zona de troca gasosa a cada minuto 
Espaço Morto Anatômico: Espaço preenchido 
pelo ar nas vias respiratórias que não sofrem 
troca gasosa 
Espaço Morto Fisiológico: Espaço preenchido 
pelo ar nas vias respiratórias que sofrem 
troca gasosa sem realizá-la 
➢ O fluxo de gás ocorre até os bronquíolos 
terminais. Após este ponto a transferência 
de gás é realizada por difusão uma vez 
que, a somatória de toda a área de secção 
transversal dos bronquíolos respiratórios 
se eleva, diminuindo a resistência ao fluxo 
aéreo próximo a ZERO 
 
➢ Lei de Fick 
Conceito geral: A quantidade de um gás que move através de uma lâmina de 
tecido é proporcional a área desta lâmina e inversamente proporcional a sua 
espessura 
Lei da difusão: A taxa de transferência de um gás através da lâmina de um tecido 
é proporcional à área tecidual e à diferença entre a pressão parcial do gás dos 
dois lados e inversamente proporcional à espessura tecidual 
Quanto maior a área tecidual disponível para troca gasosa, maior será a 
concentração de O2. Quanto maior a espessura do tecido, menor troca gasosa 
 
 
 
 
➢ Posição supina a região dorsal 
recebe omaior fluxo quando 
comparado com a ventral 
 
➢ Posição lateral, o pulmão 
inferior é mais perfundido do 
que o superior 
➢ Posição ereta as bases são 
melhores perfundidas que as 
regiões apicais 
Diretamente proporcional 
Quanto maior a área = maior PO2/ Difusão 
Quanto menor a área = menor PO2/ Difusão 
Inversamente proporcional 
Quanto maior a espessura = menor PO2/Difusão 
Quanto menor a espessura = maior PO2/Difusão 
8
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Pressão de O2 e CO2 nos pulmões, sangue e tecidos 
• CO2 difunde-se 20 vezes mais rápido que o O2 
• CO2 muito + solúvel que o O2 
• CO2 tem o mesmo peso molecular que o O2 
• A entrada de O2 no sangue limita-se pela difusão e perfusão 
 
–
A relação entre ventilação e perfusão pulmonar ideal é de uma unidade, ou seja, 
para cada unidade de ventilação alveolar (mililitros/minuto) haveria uma unidade 
de fluxo pulmonar (mililitros/minuto) 
➢ Distúrbios da relação ventilação/perfusão (V/Q): efeito espaço morto e efeito 
shunt 
➢ Efeito espaço morto ocorre sempre que a ventilação regional é maior que a 
perfusão 
➢ Efeito shunt aparece quando a perfusão regional excede a ventilação 
➢ Este fenômeno pode ser resumido como alvéolos bem ventilados, contudo mal 
perfundidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Efeito Espaço Morto: 
Aumento da relação V/P. 
Há ventilação, mas não 
perfusão suficiente. 
(CHOQUE) 
 
 
Efeito Shunt: Redução da 
relação V/P. Ventilação 
insuficiente e perfusão 
normal. (PNEUMONIA) 
 
9
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Identificação do paciente → Nome, idade, raça, telefone, endereço, etc 
➢ Anamnese → perguntas giram em torno da queixa principal 
➢ História da Moléstia Atual (HMA) → Tempo e frequência da queixa; Ultimo 
ocorrido; Condições de melhora ou piora; Cuidados; Doenças associadas. 
➢ História Pregressa → Antecedentes Pessoais; Antecedentes Respiratórios; 
Hábitos e Vícios. 
➢ Histórico Familiar 
 
 
➢ MRC (Escala de avaliação da força muscular) 
 
• Avalia força e prediz polineuropatias, utilizado em pacientes acamados, em 
repouso prolongado no leito, traqueostomizados ou neurológicos. 
• Avaliar de 0-5 a força de grupos musculares: - Abdução ombro 
 - Flexão cotovelo 
 - Extensão punho 
 - Flexão quadril 
 - Extensão joelho 
 - Flexão dorsal 
 
• Pontuação vai de 0-60 (realizar avaliação de todos os membros) 
• Pontuação < 48 indica diagnóstico de polineuromiopatia 
• Pontuação < 36 tem fraqueza severa 
 
 
 
10
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ GLASGOW → Pacientes não sedados 
 
 
 
➢ RASS 
 
➢ SAS 
 
➢ RANSEY 
 
1. Agitado e não aceita V.M 
2. Sedado (+), tranquilo, aceita V.M e responde a solicitações 
3. Sedado (++), responde mais lento 
4. Sedado (+++) esboça reações, mas não produz movimento, responde a estímulo 
glabelar 
5. Só responde a estímulo doloroso 
6. Não responde 
 
OBS: Se o paciente estiver 
em processo de desmame 
da sedação esperamos 
nível 2 dependendo do 
tempo e qual tipo de droga 
estava sendo manipulado 
ao paciente 
Avalia o grau de sedação dos pacientes 
11
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Inspeção Geral/Estática: 
• Pele → cicatrizes, incisões, escaras e edemas 
• Presença → drenos, sondas, bolsas coletoras 
e cateter central 
• Músculos → Hipotrofia, atrofias, hipertrofias, 
retrações musculares e alterações posturais 
 
➢ Dispneia → em repouso ou por pequenos, médios, grandes esforços? 
➢ Dor torácica → tipo, local e intensidade? 
➢ IVAS (Infecção das vias aéreas superiores) → repetição/ congestão nasal? 
➢ Sistêmicos → inapetência (ausência de apetite), dor muscular e insônia 
 
➢ Dispneia → Falta de ar (sensação) 
➢ Cornagem → Dificuldade inspiratória, por obstrução ou redução da luz 
brônquica, manifestado por um ruído (estridor) 
➢ Tiragem intercostal → Retração dos músculos entre as costelas na inspiração 
➢ Uso da musculatura acessória 
➢ Cianose central e periférica 
➢ Respiração paradoxal → Retração do gradil costal na inspiração 
➢ Taquipneia → Taquicardia 
 
➢ Dor pleural 
➢ Dor de mediastino 
➢ Dor de parede torácica 
➢ Dor retroesternal 
 
➢ Escala analógica visual 
➢ Dispneia → Dificuldade respiratória 
➢ Denominações Especiais 
• Ortopneia → Desconforto respiratório na posição deitada de barriga pra cima 
(comum em pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares 
• Dispneia paroxística noturna → sintoma no qual desenvolve dificuldades de 
respiração após deitar-se para dormir 
• Platipneia → Dispneia ortostática que alivia com a posição deitada 
• Trepopneia → Dispneia sentida quando a pessoa está em decúbito lateral, que 
não é sentida no decúbito contralateral 
➢ Sinais vitais: 
• Frequência cardíaca 
• Pressão arterial 
• Sp02 
• Temperatura 
 
12
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Avaliação da tosse 
• Eficácia → Eficaz/forte, ineficaz/débil 
• Frequência → Intermitente, matinal, noturna 
• Característica → Produtiva, 
improdutiva ou seca 
1. Inicia inspiração profunda 
2. Encerramento da glote 
3. Fase compressiva 
4. Abertura súbita da glote 
5. Expiração explosiva 
 
TRAQUEIA NORMAL X COM TOSSE 
 
 
 
 
 
➢ Expectoração 
• Quantidade 
• Densidade 
• Hemoptise → tosse com sangue 
• Aspecto 
✓ Mucoide → viscosa e transparente 
✓ Purulenta → Fluida, opaca, fétida, coloração amarelada ou esverdeada 
✓ Serosa → viscosa, transparente, espumosa e rósea 
 
➢ Conformação de caixa torácica 
➢ Tipo de Respiração 
➢ Padrão de Respiração 
➢ Avaliar se faz uso de 
musculatura 
acessória/tiragem 
➢ Presença de cianose 
➢ Baqueteamento digital 
➢ Conformação da caixa 
torácica: 
• Normolíneo = 90 
• Longilíneo < 90 
• Brevilíneo > 90 
 
13
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Tórax em tonel 
• Aumento do diâmetro 
antero-posterior e espaço 
intercostal 
• Costelas horizontalizadas 
• Hipercifose torácica 
• Comum em DPOC e asma 
 
➢ Tórax em peito de pomba 
(cariniforme) 
• Protusão do osso esterno 
• Crianças → broncoespasmos 
constantes 
 
➢ Apical 
➢ Torácica ou Costal 
➢ Diafragmática 
➢ Misto (Torácico-diafragmática) 
➢ Invertido 
➢ Padrão respiratório – ritmo: 
• Eupneia → Respiração normal 
• Dispneia → Sensação de dificuldade em respirar 
• Taquipneia → Respiração em ritmo acelerado 
• Bradipneia → Frequência respiratória inferior ao normal 
• Apneia → Ausência de fluxo área por mais de 10 segundos 
 
 
➢ NORMAL 
Adultos → 12 a 20 min 
Crianças → 44 min 
 
 
➢ TAQUIPNEIA → Respiração rápida e superficial 
 
 
 
➢ HIPERPNEIA → Respiração rápida e profunda 
 
Mulheres → Predominância apical 
Homens → Predominância mista 
Pneumopatas → padrão apical, com uso 
importante de musculatura acessória 
Paradoxal → movimento invertido 
 
Chato Tonel Cifótico Infundibiliforme Cariforme 
14
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ BRADIPNEIA 
 
 
➢ RESPIRAÇÃO ATÁXICA → Irregular 
 
 
➢ CHEYNE-STOKES → Frequência regular com 
períodos de apneia 
 
 
➢ SUSPIROS → Síndrome de hiperventilação (1 suspiro por 200 respirações) 
 
 
 
 
➢ Aumento da FR → lesão SNC, ansiedade, hipoxemia, dor. 
➢ Gravidez → 1º trimestre aumenta 15% a FR e depois aumenta 75% 
➢ Diminui FR → lesão SNC, miastenia gravis, overdose 
➢ Narcóticos, obesidade e analgesia 
 
➢ Critérios: 
• Respiração profunda 
• Ambiente silencioso 
• Posição adequada do paciente e do estetoscópio 
 
➢ Sons pulmonares: 
• Estertores → são ruídos respiratórios adventícios descontínuos. Os estertoresfinos constituem sons breves e de alta tonalidade e os estertores grossos, 
sons de duração longa e baixa tonalidade 
 
• Roncos → sons respiratórios de baixa tonalidade. Ocorrem em uma variedade 
de condições, incluindo bronquite crônica. O mecanismo pode estar 
relacionado com variações na obstrução à medida que as vias respiratórias 
se distendem com a inspiração e se estreitam na expiração 
 
15
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
• Sibilos → sons respiratórios musicais e sibilantes, que são mais intensos 
durante a expiração 
 
• Estridor → som predominantemente inspiratório e de alta tonalidade, 
provocado pela obstrução extratorácica das vias respiratórias superiores
 
• Redução no murmúrio vesicular → indica pouco movimento de ar nas vias 
respiratórias, como acontece na asma e na DPOC, em que o espasmo 
brônquico ou outros mecanismos limitam o fluxo aéreo 
 
➢ Passo a passo da ausculta pulmonar 
1. Localizar os pontos de ausculta 
2. Verificar ruídos respiratórios (murmúrio vesicular) e ruídos adventícios (sibilos, 
roncos, crepitações) 
 
 
➢ Alteração nas doenças obstrutivas e restritivas 
➢ Assimetria → sequelas unilaterais, Tb, pneumotórax e tumor 
 
 
16
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/asma-e-doen%C3%A7as-relacionadas/asma
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
 
 
 
 
 
 
 
➢ Objetivo de produzir sons cujas características variam conforme as 
propriedades físicas da área percutida, de modo a: 
1. Limitar órgão na superfície da pele 
2. Reconhecer alterações físicas de certos órgãos 
 
➢ Influência da percussão → Espessura, tensão e elasticidade da parede 
torácica; massa muscular; infiltrados inflamatórios; edema; mamas; tecido 
adiposo, idade, deformidades da coluna vertebral. 
 
 
➢ Avaliar → Densidade pulmonar 
• Timpânico (ar) 
• Maciço (secreção) 
• Claro pulmonar (normal) 
 
➢ Percussão DIGITAL 
• Normal: claro pulmonar 
• Som maciço/abafado: massa, pneumonia local 
• Hipertimpanismo: hiperinsuflação ou pneumotórax 
 
 
 
17
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Manovacuometria 
• Mensuração da pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória 
máxima (PEmáx), para auxiliar na avaliação muscular respiratória 
• Pimáx 
HOMENS → y = - 0,80 (idade) + 155,3 
MULHERES → y = - 0,49 (idade) + 110,4 
 
• Pemáx 
HOMENS → y = 0,81 (idade) + 165,3 
MULHERES → y = 0,61 (idade) + 115,6 
 
➢ Técnica 
• Manômetro: pressão positiva 
• Vacuômetro: pressão negativa 
 
➢ Palpação → polegares abaixo do gradil costal 
• Avaliação do diafragma: 
O → Não sente a contração 
1 → Sente uma leve elevação no polegar 
2 → Eleva, mas não vence resistência (contrai e não vence) 
3 → Vence a resistência (bom) 
 
➢ Ventilometria 
• Mede volumes e capacidades 
 
➢ Pico de fluxo expiratório 
 
 
 
 
 
 
 
 
18
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Radiografias de tórax 
➢ Exames laboratoriais 
➢ Prova de função pulmonar: 
• Classifica a doença pulmonar em restritiva ou obstrutiva 
• Grau leve, moderada e severa 
• Resposta ao broncodilatador 
 
 
 
 
➢ Pupilas 
1. Avaliar antes e depois de uma aspiração 
2. Antes de aspirar na próxima vez é necessário aplicar bloqueadores 
neuromusculares evitando uma herniação → Necessário avisar o médico, ele 
quem decide a manipulação dos bloqueadores 
 
• Isocóricas → Normal, foto reação positiva 
• Anisocóricas → Uma maior que a outra, quando for descrever colocar qual 
lado maior ou qual lado está menor, o lado maior define o lado da lesão na 
altura de tronco encefálico, foto reação positiva, (tronco, AVE, ICE) 
• Mióticas → as duas pupilas diminuídas, foto-reação acontece, mas bem sutil 
(sedação, Alteração de SNC, Centro resp. deprimido) 
• Midriáticas → as duas pupilas grandes, foto reação - (Parada cardíaca) 
 
 
 
 
 
 CVF VEF1 VEF1/CVF 
LEVE 60 60 60 
MODERADA 51-59 41-49 41-49 
GRAVE <50 <40 <40 
19
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
Exame que mede a quantidade de ar ao inspirar ou expirar a cada vez que 
respira, ou seja, a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para 
dentro e para fora dos pulmões e sua velocidade (análise dos fluxos) 
➢ Identifica 3 tipos de disfunção ventilatória: obstruções, restrições e 
disfunção mista ou combinada 
➢ Aplicações para espirometria: 
• Avaliação pré-operatória 
• Identificação da doença ou envolvimento pulmonar 
• Quantificação da doença 
• Diagnóstico disfuncional 
• Investigação de dispneia 
• Acompanhamento e resposta ao tratamento 
• Avaliação de incapacidade 
• Detecção de doença precoce 
 
 
➢ Volume corrente (VC): Quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante o 
ciclo ventilatório (INSP e EXP) → cerca de 500ml 
➢ Volume de reserva inspiratório (VRI): Quantidade de ar que pode entrar nos 
pulmões após a inspiração corrente e máxima → pode chegar até 3000ml 
➢ Volume de reserva expiratório (VRE): Quantidade de ar que sai dos pulmões 
após a expiração corrente e máxima → Pode chegar até 1100ml 
➢ Volume residual (VR): Quantidade de ar que permanece no interior do pulmão, 
mesmo após uma expiração forçada → Cerca de 1200ml 
20
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
Soma de dois ou mais volumes pulmonares 
➢ Capacidade inspiratória (CI): Soma do VC e VRI 
➢ Capacidade residual funcional (CRF): Soma o VRE e VR 
➢ Capacidade vital (CV): Soma VC, VRI e VRE 
➢ Capacidade pulmonar total (CPT): Soma de todos os volumes pulmonares e 
espirometria 
 
 
 
 
➢ Obstrutiva 
• Obstrução parcial ou total do fluxo de ar, em qualquer nível das vias aéreas 
• Exemplos: asma, DPOC, bronquiectasia, fibrose cística e bronquiolite 
 
➢ Restritiva 
• Redução dos volumes pulmonares associado com alterações do parênquima 
pulmonar, parede torácica, aparelho neuromuscular e doença na pleura 
• Expansão pulmonar comprometida devido a redução da complacência 
pulmonar 
• Classificadas de acordo com o local de origem das alterações: 
 
Curvas fluxo-volume e volume-tempo. O fluxo instantâneo 
na curva volume-tempo é dado por tangentes em cada 
ponto da curva 
21
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
1° Alterações na unidade alvéolo-capilar (unidade pulmonar responsável pela 
troca gasosa que está danificada) → Pneumonia, sarcoidose, pneumoconiose e 
fibrose pulmonar idiopática 
2° Alterações extrapulmonares → Pessoas com escoliose, doenças 
neuromusculares e obesidade tem restrição para expansão pulmonar 
 
 
➢ CVF - CAPACIDADE VITAL FORÇADA 
• Volume de ar eliminado o mais rápido possível durante a expiração forçada 
partindo de uma inspiração máxima 
• IDENTIFICA o distúrbio 
• Identifica e qualifica a RESTRIÇÃO 
• Valor = 80% 
 
➢ VEF1 - VOLUME EXPIRATÓRIO FORÇADO 1S 
• Volume de ar que sai no 1º segundo de uma expiração forçada. 
• IDENTIFICA o distúrbio 
• Identifica e qualifica a OBSTRUÇÃO 
• Valor = 80% 
 
➢ INDICE DE TIFFENEAU 
• Correção do valor da VEF1 em função das variações de CVF 
• Valores: crianças e adultos > 80% 
 acima de 45 anos > 75% 
 idosos > 65% e 70% 
 
➢ PFE - PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO 
• Mede a velocidade da expiração → Indica o controle da asma 
• Esforço dependenteque reflete o calibre as vias aéreas proximais 
 
➢ FEF - FLUXO EXPIRATÓRIO FORÇADO 
• Medida dos fluxos em determinados setores da CVF (25%, 50% E 75%), indicando 
a resistência das vias aéreas de grande, médio e pequeno calibre 
• Avalia obstrução de pequenas vias aéreas 
 
22
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
➢ Paciente sentado, deverá soprar através de um tubo contendo um bocal para 
espirometria descartável, conectado ao espirômetro 
➢ É usado clipe nasal para impedir a passagem de ar pelas narinas, garantindo 
que toda respiração seja feita pela boca e tenha que passar pelo espirômetro 
que faz as medições 
➢ Durante o exame o paciente deve encher o pulmão completamente e depois 
assoprar com o máximo de força e rapidez possível durante pelo menos 6 
segundos sem parar para esvaziar completamente os pulmões e medir o ar 
liberado 
 
➢ O teste poderá ser repetido, depois de aplicado ao paciente uma medicação 
broncodilatadora, geralmente sob a forma de spray nos casos de exames 
clínicos 
➢ Nestes casos, chamamos de Espirometria com broncodilatador onde a 
intenção do exame é investigar doenças como bronquite asmática e DPOC 
 
1. Ausência de tosse no 1° segundo, vazamento, obstrução da pesa bucal, 
manobra de valsalva e ruído glótico 
2. Inspiração máxima antes da manobra expiratória 
3. Expiração abrupta e sem hesitação 
4. Duração do período expiratório superior a 6s 
5. Término em último segundo ou por desconforto acentuado do paciente 
 
→ Reprodutibilidade: Uma curva é comparada com a outra e devem ser parecidas 
para serem reprodutivas 
 
 
 
 
23
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/como-utilizar-o-espirometro/
 
 
Exame de sangue arterial que mensura as concentrações de gases sanguíneos, a 
ventilação e o estado ácido básico do sangue → Mais comum o sangue ser 
colhido pela artéria radial. 
 
 
 
pH BAIXO → Acidose (excesso H+ no sangue) 
pH ALTO → Alcalose (consumo H+ do sangue) 
 
➢ Concentração do íon hidrogênio [H+] no pH 
• Quanto maior a quantidade H+, menor o pH (acidose) e quanto menor a 
quantidade de H+, maior o pH (alcalose) 
 
➢ Quantidade de O2 dissolvido no plasma → PaO2 (saturação) 
➢ Quantidade de O2 ligado à hemoglobina → SpO2 
➢ Concentração de CO2 → PaCO2 (ventilação) 
➢ Concentração de bases: HCO3- e BE (metabolismo) 
 
➢ Sistema tampão: 
• São sais dissolvidos no plasma que regulam rapidamente o H+ ou o OH-, 
evitando a variação no pH 
• Ácido + HCO3ˉ (base tampão) ↔ H2O + CO2 (liberado pelos pulmões) 
→ H+ + HCO3- ↔ H2CO3 ↔ H2O + CO2 (liberado pelos alvéolos) 
24
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
• Base + H2CO3 (ácido tampão) ↔ H2O + NaCO3 (liberado pelos rins) 
➢ Sistema respiratório: 
• Responde rapidamente para ajustar o pH por meio da retenção ou eliminação 
de CO2 no sangue 
HIPOVENTILAÇÃO (↓FR): ↑ CO2 + H2O ↔ ↑H2CO3 → ↑H+ = ↓ pH 
HIPERVENTILAÇÃO (↑FR): ↓ CO2 no sangue → ↓H2CO3 → ↓H+ = ↑ pH 
 
➢ Sistema renal: 
• Responde de maneira lenta, mas com extrema eficiência, sendo o principal 
regulador do pH 
• Quando o pH sanguíneo se altera, os rins eliminam urina ácida/alcalina para 
regular a concentração de H+ 
 
1° Regra: 
• pH ↓ → Acidose 
• pH ↑ → Alcalose 
 
2° Regra: 
• Alteração PaCO2 → Distúrbio 
respiratório 
• Alteração HCO3- → Distúrbio 
metabólico 
 
3° Regra: 
• HCO3 ↑ - pH↑ → Alcalose metabólica 
• HCO3 ↓ - pH↓ → Acidose metabólica 
 
 
• PaCO2 ↑ - pH↓ → Acidose respiratória 
• PaCO2 ↓ - pH↑ → Alcalose respiratória 
 
 
Distúrbios metabólicos são 
DIRETAMENTE PROPORCIONAL ao pH 
Distúrbios respiratórios são 
INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao pH 
25
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
Alterações no PaCO2 → Níveis anormais de pH 
 
➢ Acidose Respiratória 
↓ Eliminação de CO2 nos alvéolos → ↑CO2 sangue → ↑ H2CO3 → ↑H+ → ↓ pH = 
ACIDOSE 
• Quadro de instalação rápida 
• Mecanismo de compensação: para manter o pH normal, o HCO3- ↑ (retenção 
renal) ou está normal 
• Causa: Hipoventilação (↓ pH) 
✓ Depressão do centro respiratório, patologias neuromusculares e/ou 
toracopulmonar 
 
• TRATAMENTO: Medidas que melhorem/estimulem a ventilação pulmonar 
(Aumento da frequência respiratória e volume corrente) 
 
➢ Alcalose Respiratória 
Eliminação excessiva CO2 nos alvéolos → ↓CO2 sanguíneo → ↓H2CO3 → ↓H+ → ↑ pH = 
ALCALOSE 
• Quadro de instalação rápida 
• Mecanismo de compensação: HCO3- ↓ (eliminação renal) ou está normal 
• Causa: Hiperventilação (↑ pH) 
✓ Hipoxemia, febre, ansiedade, ↓ espaço pulmonar na caixa torácica devido ao 
aumento do volume abdominal 
• TRATAMENTO: Remoção das causas da hiperventilação e redução da 
ventilação pulmonar (Diminuição da frequência respiratória, volume corrente e 
espaço morto) 
 
Alterações no HCO3¯ → Níveis anormais de pH 
 
➢ Acidose Metabólica 
H+ em excesso → ↓ pH → ↓ HCO3- = ACIDOSE 
• Mecanismo de compensação: PaCO2 ↓ (hiperventilação - ↑ FR) ou está normal 
• Causas: Acúmulo de ácidos fixos no sangue (ex: lactato na parada 
cardiorrespiratória, choque) e/ou perda excessiva de HCO3- (diarreia severa) 
• TRATAMENTO: Administração de NaCO3 e hiperventilação alveolar (Aumento da 
frequência respiratória e volume corrente) 
 
26
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Alcalose Metabólica 
Bases em excesso (HCO3-) → ↑ pH e consomem os H+ = ALCALOSE 
• Mecanismo de compensação: ↑PaCO2 (Hipoventilação - ↓FR) ou normal 
• Pouco frequente e ocorre quando há excesso de bases → Administração 
excessiva de NaCO3 para tentar corrigir a acidose 
• Causa: Perda de ácidos fixos (Vômito abundante, uso de diuréticos) 
• TRATAMENTO: Hipoventilação alveolar (Diminuição da frequência respiratória 
e volume corrente) 
-
1ª ETAPA: Caracterizar o pH 
2ª ETAPA: Determinar o envolvimento respiratório → PaCO2 
3ª ETAPA: Determinar o envolvimento metabólico → HCO3- 
4ª ETAPA: Avaliação da compensação 
✓ O sistema que não é o responsável 
primariamente pelo desequilíbrio 
ácido-base tenta corrigir o pH 
✓ Envolvimento respiratório: HCO3- tenta 
corrigir o pH 
✓ Envolvimento metabólico: PaCO2 tenta 
corrigir o pH 
 
 
 
 
➢ Acidose respiratória pura: ↓ pH, ↑PaCO2 e HCO3- normal 
• Os rins diminuem a excreção de HCO3- → ↑ pH 
 
➢ Alcalose respiratória pura: ↑ pH e ↓PaCO2 e HCO3- normal 
• Os rins aumentam a excreção de HCO3- → ↓ pH 
 
➢ Acidose metabólica pura: ↓ pH, ↓ HCO3-, ↓ BE e PaCO2 normal 
• Aumento na ventilação para reduzir o CO2 → ↑ pH 
 
➢ Alcalose metabólica pura: ↑ pH, ↑ HCO3-, ↑ BE e PaCO2 normal 
• Diminui a ventilação para aumentar o CO2 → ↓ pH 
Nos casos onde ocorre a compensação, 
se o pH estiver ácido, o componente que 
seria o causador da acidose (↑PaCO2 ou 
↓HCO3¯/↓BE) geralmente é a causa 
primária do desequilíbrio ácido-base. 
Nos casos onde ocorre a compensação, 
se o pH estiver básico, o componente que 
seria o causador da alcalose (↓PaCO2 ou 
↑HCO3¯/↑BE) geralmente é a causa 
primária do desequilíbrio ácido-base. 
 
27
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
Comprometimento nas trocas gasosas 
(níveis de oxigênio e dióxido de 
carbono arteriais fora dos níveis 
normais), gerando incapacidade 
absoluta ou relativa do sistema 
respiratório em manter as demandas 
metabólicas dos tecidos. Sintomas: 
degradação pulmonar, fraqueza 
muscular e dispneia. 
Renovação do ar na porção 
condutora via respiratória por ação 
dos músculos respiratórios, 
intercostais e diafragma 
 
 
Mecanismo que bombeia sangue nos 
pulmões. O sangue oxigenado circula 
por meio das veias pulmonares, indo 
dos pulmões ao lado esquerdo do 
coração, que bombeia sangue para o 
resto do corpo. 
 
 
 
 
Movimento espontâneo dos gases, 
entreo gás nos alvéolos e o sangue 
nos vasos capilares dos pulmões. 
➢ Hipoxemia ou Tipo I 
➢ Hipercápnia ou Tipo II 
➢ Mista 
➢ Intrapulmonar 
➢ Extrapulmonar 
 
Incapacidade do sistema respiratório 
em manter a troca gasosa. 
➢ Incorreto fornecimento de O2 
aos tecidos: Déficit de 
oxigenação → (Hipoxemia tipo I) 
 
➢ Inadequada eliminação de gás 
carbônico: Déficit de ventilação 
→ (Hipercápnia tipo II) 
 
 
28
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
– 
➢ Forma + comum 
➢ A doença pulmonar é grave o 
suficiente para interferir na troca 
pulmonar de O2, mas a ventilação 
é mantida 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Mecanismos fisiopatológicos 
→ Redução da concentração 
ambiental de oxigênio inspirado 
• Hipóxia hiperbárica; Doença da 
montanha; Doença da altitude. 
• ↓ PaO2 
• ↓ HbO2 
• ↓ Gradiente de pressão O2 entre o 
capilar e os tecidos 
• ↓ Captação de O2 pelos tecidos 
• ↓ aptidão do esforço aeróbio 
 
→ Redução da ventilação alveolar 
• Ventilação MINUTO: 4-6 l/min 
• Troca gasosa está preservada 
• Parênquima pulmonar normal 
• Menor movimentação do gás: ↓ O2 
para dentro dos pulmões e ↑ CO2 
• Ventilação insuficiente para o 
metabolismo tecidual 
 
→ Anormalidade na difusão 
Causada por doenças infecciosas, 
neoplasia e doenças inflamatórias 
 
→ Alteração da relação ventilação-
perfusão (V/Q) 
• Alta relação V/Q 
1. Embolia pulmonar 
2. Choque circulatório 
 
• Baixo distúrbio de (V/Q) 
1. Doenças com preenchimento 
alveolar 
2. Doenças com colapso alveolar 
3. Doenças de pequenas vias aéreas 
 
→ Shunt (ausência de ventilação) 
• Baixa acentuada V/Q (próximo a 0) 
• Áreas difusas de alvéolos não 
ventilados (preenchidos por 
exsudato ou líquido) 
• Troca gasosa alterada 
 
–
➢ Inadequada eliminação de CO2 
(déficit na ventilação) 
 
➢ A resposta renal ocorre em dias ou 
semanas 
 
➢ Pode ser seguido ou não de 
hipoxemia 
PaO2 < 60 mmHg 
 
PaCO2 normal e pH normal 
 
 
PaCO2 baixa e pH baixo 
 
Vaso livre 
Trombo com 
obstrução parcial 
Trom 
Trombo com 
oclusão do vaso 
Trom 
29
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Mecanismos Fisiopatológicos 
• Hipoventilação (aumenta produção 
de CO2) 
• Aumento do espaço morto 
• Aumento do trabalho respiratório 
 
➢ Hipoventilação - Lesões 
neurológicas periféricas 
• Síndrome de Guillian Barré 
• Miastenia gravis 
• Atrofia espinal 
• ELA 
• Compressão por tumor 
• Neuropatia álgica 
• Polineuropatia do paciente crítico
 
➢ Doenças da parede torácica 
• Deformidades da caixa torácica 
• Ascite / Distensão abdominal 
• Obesidade 
• Posicionamento 
 
➢ Anormalidade nas vias aéreas 
inferiores 
• Pneumotórax 
• Derrame Pleural 
• Edema pulmonar 
• Atelectasias 
• Fibrose pulmonar 
• Hiperinsuflação 
 
➢ Aumento do espaço respiratório 
• DPOC 
• Obstrução das vias aéreas 
• Hiperinsuflação 
• Menor eficiência contrátil do 
diafragma 
• Enfisema (menor retração elástica) 
➢ Parênquima pulmonar 
• Atelectasias, Pneumonias, SDRA 
 
➢ Vias Aéreas 
• Obstrução interna (secreção, 
corpo estranho) 
• Traqueomalácia (anormalidade 
da cartilagem traqueal) 
• Perda de sustentação da parede 
por disfunção do parênquima 
(DPOC) 
 
➢ Circulação pulmonar 
✓ Tromboembolismo pulmonar 
(TEP) 
 
➢ Doenças do SNC 
AVC, Intoxicação exógena, depressão 
anestésica, hipoventilação central 
 
➢ Doenças neuromusculares 
Guillian-Barré, Miastenia gravis, 
tétano, botulismo, Poliomielite 
 
➢ Parede torácica e diafragma 
Trauma torácico, pneumotórax, 
derrame pleural, cirurgia de tórax e 
paralisia diafragmática 
 
 
 
 
 
PaO2 > 60 mmHg 
 
pH normal → HCO3 compensado 
 
 
pH ácido → HCO3 normal 
 
30
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
Hipercapnia: Agitação, cefaleia, 
convulsões, tremores
Hipoxemia: Elevação das frequências 
respiratória e cardíaca; Menor função 
cognitiva – agressividade; 
Incoordenação motora; Deterioração 
da capacidade de julgamento 
 
Respiração: Alterações de amplitude, 
ritmo, frequência, padrão, dispneia, 
apneia 
Inspeção: Sudorese, cianose, uso de 
musculatura acessória, respiração 
paradoxal 
Ausculta: Roncos, sibilos, estertores, 
ausência de murmúrio vesicular 
Hemodinâmica: Taquicardia, 
bradicardia, arritmias, hipertensão, 
hipotensão, parada cardíaca. 
Gasometria arterial: PH; PaCO2; PO2; 
HCO3; Índice de oxigenação (PaO2 / 
FiO2) 
RAIO – X: Pneumonias, pneumotórax, 
derrames pleurais, congestão (IVE). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Objetivo primário: Reverte e 
prevenir a hipoxemia à morte 
 
➢ Objetivo secundário: Controlar 
PaCO2 / Acidose 
 
➢ Reversão da causa base 
• Gasometria 
• Oferta de Oxigênio 
• Ventilação Mecânica 
 
➢ Técnicas Fisioterapêuticas 
• Oxigenoterapia 
• Drenagem postural 
• Ventilação mecânica não 
invasiva reduz a carga sobre os 
músculos respiratórios pelo 
aumento da ventilação, que 
reduz o esforço respiratório e 
melhora a troca gasosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
➢ O ar ambiente oferece uma FiO2 
de 21%. Com a oxigenoterapia se 
acrescenta 4% de FiO2 para cada 
litro de O2 (baixo fluxo) 
➢ FiO2: fração inspirada de oxigênio 
➢ Objetivos: Reduzir sobrecarga 
pulmonar, corrigir hipoxemia e 
manter oxigenação tecidual 
 
➢ Hipóxia secundaria a hipoxemia 
• Hipoventilação 
• Desequilíbrio da relação v/q 
• Redução na PaO2 
 
➢ Hipóxia em função da 
capacidade anormal de 
transporte de O2 pelo SG 
• Alterações quantitativas 
• Alterações qualitativas 
• Alterações do Ph, temperatura e 
intoxicações 
• O2 paliativo 
 
➢ Hipóxia secundária ao 
suprimento inadequado de SG 
• Diminuição do debito cardíaco 
• Hipotensão 
• Distribuição regional 
• O2 sem benefício 
 
➢ Hipóxia secundária ao 
consumo excessivo de O2 
• Estados hipermetabólicos (febre, 
sepse) 
• Exercícios máximos 
• O2 benéfico 
 
 
 
 
➢ Hipóxia secundária à 
incapacidade celular de 
metabolizar O2 
• Envenenamento por cianeto 
• O2 sem efeito 
 
Cateter nasal Máscara de venture 
Óculos nasal Máscara de hudson 
Máscara nasal Tendas e Ambú 
 
➢ Cânula nasal ou cateter tipo 
óculos 
• Fornece O2 a baixos fluxos e 
concentração 
• Mais tolerado em lactentes e 
crianças maiores 
• 2 tubos pequenos são inseridos 
nas narinas anteriores 
• Concentração fornecida varia de 
24% a 40% 
• Conforto, economia e a domicilio 
• Pode causar irritação 
• Permite administrar até 4-5l/min 
 
 
 
32
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Cateter nasal ou nasofaríngeo 
• Fornece O2 a baixos fluxos e 
concentrações 
• Não tolerado por lactentes e 
crianças maiores 
• Permite administrar de 2 a 3 l/min 
• Concentração de 24% a 30% 
• Introduzido pela narina até a úvula 
• Fácil obstrução por secreção 
• Possível irritação e hemorragia 
• Pode alterar a resistência da via 
nasal, prejudicando o trabalho 
respiratório 
 
➢ Máscaras simples de O2 
• Mal tolerada por lactentes e pré-
escolares 
• Dispositivo de baixo fluxo (8-
12l/min) 
• Concentração de 40% a 60% 
• Favorece a umidificação das VAS 
• Pode ocasionar retenção de CO2; 
aspirações; dificuldade de 
alimentação e falar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Máscaras de reinalação 
• Máscara simples com bolsa 
reservatória 
• Fornece uma concentração de O2 
de 80% a 100% → Fluxo de 10 15 l/min 
• Mal tolerada por lactentes e pré-
escolares 
• Favorece aspirações, retenção de 
CO2, dificuldade de alimentação e 
fala 
 
➢ Máscara tipo venturi 
• Fornece uma concentração de O2 
pré-estabelecida e controlada, por 
mesclar O2 com ar ambiente 
• Concentração varia de 25% a 60% 
• Máscaras disponíveis no mercado 
são grandes e pesadas, 
dificultando seu uso em crianças 
 
➢ Máscara ou escudo facial 
• Grandee utiliza altos fluxos 
• Não tolerada por lactentes e 
crianças menores 
• Utiliza fluxos de 10 a 15 l/min 
• Concentração de O2 máxima de 
40% 
 
 
 
 
 
 
33
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Capuz ou capacete 
• São de acrílico e devem envolver 
apenas a cabeça da criança → 
Muito utilizado em RN 
• Permitem acesso ao tronco, tórax e 
extremidades 
• Permitem controle de FiO2, 
temperatura e umidade 
• Fluxo helicoidal (através de tubo 
em “T”) 
• Fluxos altos (acima de 10 l/min) 
• Pode alcançar FiO2 de 80% a 90% 
 
➢ Bolsa reanimadora (ambú) 
• Permite FiO2 de 95% (com tubo ou 
bolsa acumuladora) 
• Atinge pressões inspiratórias de 15 
a 30/35 cmh2o 
• Válvula de segurança limita 
pressão em 40 cmh2o 
• Administração de 4 a 6 litros 
O2/min 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Tendas de O2 
• São de acrílico, transparentes 
• Circunda toda parte superior do 
corpo da criança 
• Muito utilizada e tolerada por 
lactentes 
• Limitada as crianças 
• Gera uma névoa em função da 
umidificação 
• Podem alcançar uma FiO2 entre 
80% a 90% 
 
 
➢ PaO2 < 60mmhg 
➢ SpO2 < 90% 
➢ Intoxicação por CO2 
➢ Infarto do miocárdio 
 
 
➢ Diminui a dispneia 
➢ Diminui hematócrito 
➢ Diminui hipertensão pulmonar 
 
➢ Traumas 
➢ Ressecamento da mucosa 
➢ Retenção de CO2 
➢ Atelectasias 
➢ Toxidade pelo O2 
34
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
➢ DRENAGEM POSTURAL 
Tem como objetivo drenar secreção 
pulmonar da arvore brônquica, por 
esse motivo é necessário colocar o 
segmento pulmonar a favor da ação 
da gravidade. Considerando que a 
uma tendência natural de acumular 
secreções nas áreas mais distais da arvore brônquica, pelo próprio efeito 
gravitacional a drenagem emprega o posicionamento invertido (decúbito 
com o quadril mais elevado que os ombros), no intuito de favorecer o 
acesso da secreção pulmonar a um trajeto mais superior na arvore 
brônquica e sendo eliminada. 
 
➢ TAPOTAGEM 
A percussão, durante a expiração, 1-8 Hz de 
frequência, promove ondas de energia cinética, 
transmitidas através das vias respiratórias, 
deslocam as secreções da arvore brônquica e 
as mobilizam das regiões periféricas para as 
regiões centrais 
Consiste em percutir com as mãos em concha 
ou em ventosa, as regiões torácicas relacionadas com as áreas pulmonares 
em que haja secreção, respeitando as regiões dolorosas. 
 
→ Contraindicação: Aplicação direto a pele, fragilidade óssea, hemoptise, 
dor, dreno de tórax, hiper-reatividade brônquica, dispneia, edema agudo 
do pulmão, pós cirúrgicos em menos de uma hora de refeição, fraturas de 
costelas, cardiopatas graves. 
 
 
 
Para drenar o lobo anterior 
inferior dos pulmões 
Para drenar o 
pulmão esquerdo 
Para drenar o lobo inferior 
posterior dos pulmões 
35
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ VIBRAÇÃO 
Contrações isométricas repetidas realizados sobre a parede do tórax, na 
expiração, em uma frequência de 12 a 16 Hz, que irá carrear a secreção. 
É realizada com as mãos espalmadas, acopladas e com certa pressão no 
tórax do paciente, o punho e o cotovelo de quem aplica deverão 
permanecer imóveis impulsionando os movimentos vibratórios 
 
 
 
➢ DESOBSTRUÇÃO RINOFARÍNGEA RETRÓGRADA (DDR) 
Manobra de inspiração forçada que 
tem o objetivo de remover secreções 
da rinofaringe. Com o aumento da 
velocidade do fluxo aéreo 
provocado pela técnica, a pressão 
diminui diante dos orifícios sinusais 
e da tuba auditiva, favorecendo a 
mobilização das secreções. 
FORMA PASSIVA: A técnica aproveita o reflexo inspiratório originado após 
uma manobra de expiração lenta e prolongada (ELPr), aumento do fluxo 
expiratório lento (AFEL), tosse provocada (TP), ou ainda pelo choro. 
 
➢ Desobstrução rinofaríngea retrógrada com instilação (SF) 
Possui 4 fases: 
→ Fase preparatória 
→ Fase instilação 
→ Fase de mobilização de 
secreção 
→ Fase de expulsão 
 
OBS: Desobstrução 
rinofaríngea retrógada com 
instilação de cloreto de sódio 
0.9% 
 
36
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
➢ AUMENTO DO FLUXO AÉREO RESPIRATÓRIO (AFE) 
Aumento do fluxo aéreo expiratório com objetivo de mobilizar, carrear e 
eliminar as secreções 
 
 
➢ AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO RÁPIDO (AFER) 
Objetivo é promover a progressão das secreções dos brônquios de médio 
para grande calibre, por meio do aumento do fluxo aéreo expiratório em 
grande velocidade (ativo ou passivo). 
 
 
 
 
 
 
 
➢ AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO LENTO (AFEL) 
• Objetivo é mobilizar as secreções dos pequenos brônquios até as vias 
aéreas proximais, por meio de uma expiração lenta e prolongada, 
gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar, para permitir a eliminação 
de secreções mais distais 
• Pode ser comparado à técnica de expiração lenta e prolongada (ELPr) 
 
➢ TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO LENTA E PROLONGADA (ELPR) 
• Técnica passiva para lactente onde o fisioterapeuta coloca uma mão 
sobre o tórax e outra sobre o abdómen e exerce uma pressão lenta e 
sincronizada das duas mãos, durante e até o máximo de expiração 
37
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
• Seu objetivo é buscar uma melhor desinsuflação pulmonar e depuração 
da periferia broncopulmonar. O tempo expiratório prolongado induz a 
respirar dentro do volume de reserva expiratório e junto com a 
expiração lenta evita o aparecimento de uma zona de estreitamento 
brônquico 
• A efetividade desta técnica é determinada pela auscultação pulmonar ou 
por tosse espontânea, que revela mobilização das secreções de distal 
para proximal 
 
➢ TOSSE 
• Mecanismo de defesa que visa a expulsão do muco da árvore 
traqueobrônquica proximal 
 
➢ TOSSE PROVOCADA (TP) 
• Tosse reflexa provocada no paciente incapaz de cooperar, por meio da 
estimulação dos receptores mecânicos, situados na parede da traqueia 
extratorácica. Seus princípios se baseiam no aumento da velocidade das 
partículas de ar, no segmento a fluxo limitado, resultante da existência 
do ponto de igual pressão sobre o trajeto brônquico 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ TOSSE VOLUNTARIA 
Preparação: Inspiração ampla e longa 
Fechamento da glote e contração muscular respiratória → Principalmente 
abdominais e intercostais, o que gera aumento da pressão intratorácica 
Expulsão: Abertura súbita da 
glote com expulsão súbita do ar e 
queda da pressão intratorácica 
(85-90% CPT) 
→ Objetivo: expulsar secreções 
 
 
 
38
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) 
Modificar ou facilitar a tosse, consiste em unir respirações diafragmáticas 
ao fluxo expiratório rápido com a glote aberta (huffing), o que permite 
baixas pressões intrapulmonares, e remove secreção de VA centrais. 
 
➢ CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO 
• A técnica se baseia em aumentar a interação gás-líquido com a 
participação ativa do paciente em três fases: exercícios de expansão 
torácica, controle da respiração (respiração diafragmática), e TEF 
• O paciente é orientado a realizar a técnica na posição sentada e repeti-
la até o som do huff tornar-se seco 
• Essas fases combinadas são realizadas na seguinte sequência: 
1. Relaxamento e controle da respiração: paciente sentado, orientado a 
realizar 3/4 respirações com ou sem o apoio manual do terapeuta. 
2. Três ou quatro exercícios de expansão torácica: respirações profundas, 
com predomínio do compartimento torácico, podendo ser associadas à 
inspiração sustentada e à percussão. 
3. Um ou dois huffs 
4. Relaxamento e controle da respiração 
 
➢ DRENAGEM AUTOGENA (DA) 
• Técnica de remoção de secreção ativa e de fluxo lento 
• Proporciona independência na 
higiene brônquica. O paciente 
aprende a identificar o ruído da 
secreção e, então, modifica o 
volumede ar a cada respiração, 
arrastando a secreção até que ela 
seja eliminada pela tosse 
• Possui 3 fases: 
Descolamento → Paciente sentado, 
respirando a pequenos volumes 
pulmonares, iniciando no volume de 
reserva expiratório com o objetivo de 
remover secreções das vias aéreas 
mais distais. Nessa fase, a mão em 
concha do paciente é apoiada no 
tórax, onde a secreção é percebida. 
 
39
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
Coleta → Respirando a médios volumes pulmonares, a secreção é coletada 
para vias aéreas de médio calibre (aumenta a aceleração do fluxo) 
 
Eliminação → Respiração a máximos volumes pulmonares e, ao final, tosse 
ou huffing para remover a secreção de vias aéreas centrais. 
 
OBS → Se o paciente tossir no meio das manobras, é necessário 
INTERROMPER e iniciar novamente, pois a tosse empurra a via aérea e a 
secreção não sai 
 
➢ EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL) 
• Expiração lenta total com a Glote aberta em infralateral, proposta com o 
objetivo de arrastar secreções das vias distais do lado do tórax que fica 
apoiado (pulmão gravitacionalmente dependente) 
• Paciente em DL (O pulmão a ser drenado fica para baixo → 
gravitacionalmente dependente) e MMII fletidos 
• Fisioterapeuta coloca uma mão no tórax e abdômen e na expiração lenta 
e prolongada “empurra” para eliminar secreção de pequenas vias aéreas 
40
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
➢ A aspiração do tubo orotraqueal (TOT) é um dos procedimentos mais comuns 
em uma Unidade de Terapia Intensiva. 
➢ Trata-se de um cuidado essencial em ventilação mecânica invasiva, pois o 
acúmulo de secreções no TOT pode obstruir a passagem de ar pelo tubo, 
gerando queda da saturação e aumento o trabalho da respiração. 
➢ Além disso, o excesso de secreções no TOT pode ser um agente facilitador de 
atelectasias e infecções pulmonares. 
➢ Existem dois métodos para remover as secreções do TOT: Sistema de aspiração 
aberto e fechado 
 
 
➢ Envolve a desconexão do tubo do ventilador mecânico e a introdução de uma 
sonda descartável no TOT 
➢ Procedimento deve ser realizado com o máximo de assepsia 
➢ Necessário a desconexão momentânea do suporte ventilatório para a 
introdução da sonda de aspiração (desvantagem) 
➢ Pode ocorrer efeitos adversos ao procedimento, tais como distúrbios no ritmo 
cardíaco, traumatismo da mucosa traqueal, hipoxemia (devido a interrupção 
da ventilação mecânica) contaminação microbiana (pode acontecer apesar do 
uso de luva estéril e cuidados para não contaminar a sonda) e 
desenvolvimento de pneumonia associada a VM 
 
 
➢ Foi desenvolvido para ser uma forma mais segura de aspiração em ventilação 
mecânica. Consiste de uma sonda de aspiração, envolta por uma capa plástica, 
conectada entre o TOT e o circuito do ventilador mecânico. Procedimento 
realizado sem a necessidade de interrupção do suporte ventilatório, 
garantindo a manutenção da pressão positiva ao final da expiração (resulta 
em menor perda de volumes pulmonares após a aspiração). 
➢ Permite que a aspiração traqueal seja repetida diversas vezes, sendo 
recomendada a troca do sistema após 24 horas de uso 
 
 
 
 
 
41
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Luva estéril 
➢ Sonda de aspiração 
➢ Máscara 
➢ Óculos 
➢ Água destilada 
➢ Seringa 
 
➢ Presença de secreção visível pela cânula 
➢ Presença de sons adventícios à ausculta (roncos, estertores, crepitações) 
➢ Diminuição dos sons pulmonares 
➢ Alterações na curva de fluxo do respirador 
➢ Queda da saturação de oxigênio (SapO2) 
➢ Movimentação audível de secreções 
 
 
➢ Vias aéreas superiores livres e permeáveis 
➢ Menor risco de bronco-aspiração 
➢ Uma oxigenação adequada 
 
 
 
 
 
42
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
 
 
 
São técnicas manuais que podem 
influenciar o padrão respiratório e o 
movimento toracoabdominal, sendo 
capazes de priorizar um 
compartimento da parede torácica 
em relação ao outro e de modificar o 
grau de participação dos 
músculos respiratórios 
➢ Restaurar o padrão respiratório 
➢ Controlar respiração 
➢ Potencializar a mobilização de 
secreções 
➢ Expansão pulmonar 
➢ Melhorar a força e promover 
relaxamento 
➢ Aumento do volume corrente 
 
 
 
 
➢ Melhora a ventilação pulmonar 
(regiões basais são + atingidas) 
➢ Aplicar estímulo manual na região 
abdominal, com leve compressão, 
solicitando inspiração nasal de 
forma suave e profunda com 
deslocamento anterior da região 
abdominal 
➢ Processos agudos e crônicos 
provocam redução dos volumes 
pulmonares 
➢ Pacientes com DPOC tem 
rebaixamento da cúpula 
diafragmática → exercícios 
respiratórios não alterão a 
distribuição da ventilação 
 
 
 
 
 
 
➢ Exercício respiratório com os 
lábios franzidos 
➢ Realizar expirações suaves contra 
uma resistência dos lábios ou 
dentes semi-fechados 
➢ Expiração lenta e prolongada 
contra uma resistência permite 
manter a pressão intrabrônquica 
➢ Aumento do tempo expiratório → 
Melhora do padrão respiratório 
com redução da FR 
➢ Ajuda a eliminar secreções (porém 
não é o + indicado pois não há 
aceleração 
do fluxo) 
➢ Aumento do 
volume 
corrente 
com menor 
trabalho 
respiratório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
➢ Aplicar estímulo manual na região 
inferior de um dos lados do 
hemitórax. O paciente coloca a 
mão próximo a oitava costela 
➢ Orientação para o paciente: 
inspiração profunda nasal, 
(expandir a região que está a mão), 
que deve exercer uma leve 
compressão no início da fase 
➢ A fase expiratória pode ser 
associada ao freno-labial e leve 
compressão da mão, contribuindo 
para a depressão das costelas 
 
 
➢ Realizar inspiração nasal e 
profunda, atingindo capacidade 
pulmonar total (CPT), e as mãos 
exercem suave compressão no 
início do movimento 
➢ Expiração associada ao freno 
labial com compressão sobre o 
tórax no sentido de desinsuflação 
➢ Durante a realização desse 
exercício pode ser alcançado altos 
volumes pulmonares (2 a 3 litros) 
 
➢ Inspirações nasais breves, 
sucessivas e rápidas até atingir a 
capacidade inspiratória máxima 
➢ Deve ser realizada com freno labial 
➢ Tempo inspiratório prolongado 
➢ Objetivos: 
• Fortalece músculos inspiratórios 
• Melhorar o endurance (capacidade 
muscular em manter resistencia a 
fadiga) 
• Aumentar a saturação de oxigênio 
• Aumentar os volumes pulmonares 
• Melhorar a distribuição da 
ventilação pulmonar → 
Recrutamento alveolar e Aumento 
da complacência 
 
➢ Inspiração nasal, suave e curta, 
fracionando o tempo inspiratório 
total com pausas intermediárias 
➢ Expiração lenta com freno labial 
 
➢ Inspiração nasal de pequeno 
volume de ar seguida de uma 
expiração breve com freno labial 
(sem expirar todo volume 
inspirado) 
➢ Em seguida, realizar inspiração de 
médio volume pulmonar seguida 
da expiração, também breve com 
freno labial (sem expirar todo 
volume inspirado) 
➢ Por último, realizar inspiração até 
a CPT e expiração prolongada de 
forma suave com freno labial 
 
44
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Objetivos: 
• Aumentar o volume inspiratório 
• Expansão de áreas colapsadas 
• Prevenção de atelectasias 
• Melhora da relação 
ventilação/perfusão (V/Q) 
• Melhorar a hipoxemia 
 
➢ Inspiração nasal profunda 
expandindo a região torácica 
superior 
➢ Expiração prolongada entre os 
labios até atingir o nível do volume 
residual → Maior comprimento de 
repouso aumenta a força de 
contração, tendo mais pressão 
negativa → Melhora expansão 
➢ Na expiração fazer compressão da 
região torácica superior. Na 
inspiração mantero apoio firme da 
mão → Realizar exercício sentado 
 
 
➢ Curto e rápido 
➢ Minimizar os efeitos provocados 
pelo aumento da resistência ao 
fluxo de ar, a turbulência causada 
pela irregularidade das paredes 
brônquicas 
➢ Evitar o colapso precoce das 
pequenas e médias vias aéreas 
➢ Diminuir o trabalho muscular 
 
➢ Sentada ou semisentada → 
Otimizar os músculos intercostais 
➢ Inspiração e expiração via nasal 
➢ Durante a inspiração, fazer uma 
pressão nas costelas, de modo a 
forçar e treinar os músculos 
inspiratórios 
➢ Na expiração, as mãos devem 
acompanhar o movimento de 
retração da cavidade torácica e, 
no final, comprimi-la 
moderadamente para expulsar o 
máximo de ar possível 
➢ Aumenta a atividade da 
musculatura torácica, favorecendo 
melhor ventilação das regiões 
laterais pulmonares 
 
 
➢ Decubito lateral faz expiração 
prolongada 
➢ Depois realiza inspiração nasal 
profunda → No início realizar uma 
resistência com as mãos, a qual é 
retirada abruptamente, para 
promover descompressão local 
➢ Esta descompressão abrupta, 
busca a negativação da pressão 
pleural regional direcionando o 
fluxo de ar para esta área 
45
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
➢ Colocar as mãos na região 
torácica inferiou ou no abdomen → 
Solicitar insiração nasal maxima de 
forma lenta e suave 
➢ Expiração de pequeno volume, 
fazer outra inspiração maxima e 
em seguida expirar pouco ar 
➢ Ao final, volte a inspiração máxima, 
e depois expiração labial suave até 
a CRF (capacidade residual 
funcional) 
➢ Esse exercício tem sido aplicado 
em pacientes no PO de cirurgias 
cardíacas e abdominal alta, com a 
finalidade de recuperar os volumes 
pulmonares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Realizada com esforço máximo, de 
forma lenta, pela via nasal, até 
atingir a máxima capacidade 
inspiratória com manutenção de 3 
segundos, seguida de expiração 
sem esforço com freno labial 
➢ Pausa de 3 segundos → nivela as 
pressões das vias aéreas e melhora 
ventilação alveolar (contralateral 
também) 
 
 
 
 
 
 
46
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
 
A interação entre os mecanismos centrais 
responsáveis pelo controle da ventilação, 
músculos respiratórios e estruturas 
esqueléticas proporciona o processo e 
ventilação pulmonar, portanto alterações em 
qualquer um desses níveis resultam em uma 
ventilação pulmonar inadequada e ou em 
favorecimento do colapso alveolar 
(atelectasia) 
 
 
➢ Diferença entre a pressão alveolar e 
pleural 
➢ Quanto maior a pressão 
transpulmonar, maior a quantidade de ar 
que entra nos pulmões 
➢ Durante a exalação, o volume alveolar 
diminui e o colapso alveolar pode ocorrer 
quando a força de retração elástica excede a pressão transpulmonar local 
➢ O colapso do alvéolo durante a exalação pode ser prevenido se a pressão 
transpulmonar durante a expiração for igual ou superior à pressão de 
fechamento 
➢ Assim, existem duas formas de aumentar a pressão transpulmonar: 
aumentando a Palv ou a Ppl 
 
 
➢ Aumenta saturação de oxigênio 
➢ Aumenta os volumes pulmonares 
➢ Melhora a relação ventilação-perfusão 
➢ Promove recrutamento alveolar 
➢ Aumenta a complacência 
➢ Previne o acumulo de secreções 
 (RPPI)
Pressão positiva aplicada na fase inspiratória, pode ser realizada por uma bolsa 
(AMBU) com presença de válvula de spring load na válvula exalatória do 
equipamento, conectado ao paciente com uma máscara facial sustentada por 5 a 
10 minutos e intervalos de 2 a 5 minutos para nova aplicação, assim a expiração 
retorna a níveis de pressão atmosférica com ou sem retardo 
Ptp = Palv - Ppl 
PTp (Pressão transpulmonar) 
Palv (Pressão alveolar) 
Ppl (Pressão pleural) 
47
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Aumenta a ventilação pulmonar 
➢ Proporciona a ventilação colateral 
➢ Melhora os mecanismos de v/q 
➢ Reestabelece os volumes e capacidades pulmonares 
➢ Contra indicações: 
• Pacientes com distensão gástrica e risco de vômitos 
• Hemoptise 
• Bolhas no parênquima pulmonar 
• Pneumotórax não drenado 
 
 
➢ São equipamentos projetados para estimular a inspiração, com o feedback 
visual ajuda o paciente monitorar o fluxo e volume de ar mobilizado na 
inspiração 
➢ A técnica se baseia em fazer uma inspiração máxima sustentada, profunda e 
lenta, da CRF até a capacidade pulmonar total, seguida da sustentação da 
inspiração por 5 a 10 segundos 
➢ Benefícios: 
• Aumento da CRF e da capacidade vital, ganho de força muscular 
respiratória 
• Auxilia a normalizar os padrões ventilatórios 
• Auxiliar na educação respiratória do paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fluxo → Fluxo inspiratório 
alto para fluxo (Respiron) 
 
A volume → Fluxo inspiratório 
alto para volume (Voldyne) 
 
48
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ PEEP é a pressão positiva (+) no fim da expiração (fica na via aérea e melhora a 
oxigenação) 
➢ Mantem a via aérea aberta e não deixa colabar (PEEP fisiológico), mantendo o 
aumento da pressão intra-alveolar 
➢ Efeitos da PEEP 
• Tem repercussão sobre a bomba cardíaca 
• Aumento da pressão intra-alveolar 
• Aumento da CRF (Capacidade Residual Funcional) 
• Aumento da ventilação 
• Aumento da complacência 
• Aumento PaCO2 
• Aumento SatO2 
• Diminuição do shunt 
• Diminuição do trabalho respiratório 
• Diminuição da hipoxemia 
 
➢ Fatores para analisar ao usar PEEP 
 
• Aumento da PaO2 
• Diminuição da resistência vascular periférica (RVP) 
• Hiperinsuflação → Aumento da RVP 
• Diminuição do debito cardíaco (depende da volemia) 
• Diminuição do transporte de O2 para os tecidos 
 
 (EPAP) 
➢ A EPAP é uma das formas de se usar a PEEP, 
sendo caracterizada por inspiração seguida da 
expiração contra resistência pressórica linear. 
➢ A profundidade da inspiração relaciona-se com 
o nível de esforço expiratório, tendo em vista a 
necessidade de maior insuflação pulmonar 
➢ Conjunto EPAP → máscara facial válvula 
unidirecional, conexão redutora e válvula spring 
load (válvula de PEEP 5-20cmH20) 
 
 
49
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
Ápice do pulmão → menor ventilação 
Base do pulmão → maior ventilação 
 
➢ Decúbito lateral (DL) 
• Pulmão afetado em DL a favor da gravidade (para baixo) → contralateral tem 
uma distensibilidade maior que aumenta capacidade do alvéolo 
• Pulmão tem melhor V/Q 
 
 
 
 
➢ Posição em pronação 
• Melhor distensibilidade do pulmão 
• Melhor biomecânica tóraco-abdominal 
• Otimizar a função respiratória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zona não dependente → Som 
timpânico 
➢ Maior distensão 
➢ Menor deslocamento 
➢ Menor fluxo de sangue 
Zona dependente → Som maciço 
➢ Maior deslocamento 
➢ Maior fluxo de sangue 
SUPRA 
INFRA 
50
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Mobilização da caixa torácica e alongamento de musculatura respiratória 
➢ Melhora da qualidade de vida 
➢ Melhora capacidade ao esforço 
➢ Diminuição da dispneia e depressão 
➢ Trabalho motor na inspiração 
➢ Melhora expansibilidade apical 
➢ Ganho de mobilidade e expansibilidade pulmonar 
 
 
Série 1: Reeducação diafragmática e exercícios abdominais 
 
 
 
 
 
Série 2: Reeducação diafragmática, exercícios abdominais e rotação de tronco 
 
 
51
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
Série 2.1: Flexão lateral e rotação de tronco, treino de equilíbrio 
 
 
 
Série 3: Exercícios com bola associados aos movimentos de tronco e o equilíbrio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820- Protegido por Eduzz.com
 
Série 4: 
➢ Reeducação diafragmática e exercícios abdominais 
➢ Exercício de bicicleta usando a musculatura abdominal durante a expiração 
 
 
 
➢ Movimentação de tronco com MMSS apoiados na região cervical 
 
 
 
 
 
 
 
 
53
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
O suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de 
pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada 
 
➢ Aliviar o trabalho da musculatura respiratória 
➢ Reverter ou evitar a fadiga 
➢ Manutenção das trocas gasosas (correção da hipoxemia e da acidose 
respiratória associada à hipercapnia) 
➢ Diminuir o consumo de oxigênio para reduzir o desconforto respiratório 
➢ Prevenir ou tratar atelectasias 
➢ Permite adequada expansão e ventilação pulmonar em pacientes com 
instabilidade torácica 
 
➢ Nas duas situações (VM invasiva e não invasiva), a ventilação artificial é 
conseguida com a aplicação da pressão positiva nas vias aéreas. 
• Ventilação mecânica invasiva → Usa-se uma prótese introduzida na via aérea 
(cânula de traqueostomia) 
• Ventilação mecânica não invasiva → Usa-se uma máscara como interface entre 
o paciente e o ventilador artificial 
 
A ventilação mecânica (VM) ocorre através da utilização de aparelhos que 
insuflam as vias respiratórias com volumes de ar (volume corrente). O movimento 
do gás para dentro dos pulmões ocorre devido à geração de um gradiente de 
pressão entre as vias aéreas superiores e os alvéolos, conseguido por um 
equipamento que diminua a pressão alveolar (ventilação por pressão negativa) ou 
que aumente a pressão da via aérea proximal (ventilação por pressão positiva). 
➢ A ventilação com pressão positiva controla: 
• Concentração de O2 (FIO2) necessária para obter-se uma taxa arterial de 
oxigênio (pressão parcial de oxigênio no sangue arterial- PaO2) adequada. 
• Velocidade com que o ar será administrado (fluxo inspiratório) 
• Define a forma da onda de fluxo 
 
 
 
 
O ar move-se da 
região de alta 
pressão para 
regiões de baixa 
pressão 
54
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
O número de ciclos respiratórios que os pacientes realizam em um minuto 
(frequência respiratória) será consequência do tempo inspiratório (TI), que 
depende do fluxo e do tempo expiratório (TE). O TE pode ser definido tanto pelo 
paciente (ventilação assistida), como através de programação prévia do aparelho 
(ventilação controlada) 
 
 
Os critérios para aplicação de VM variam de acordo com os objetivos que se quer 
alcançar. As principais indicações para iniciar o suporte ventilatório são: 
➢ Reanimação devido à parada cardiorrespiratória 
➢ Hipoventilação e apneia → Aumento da PaCO2 
➢ Insuficiência respiratória devido a doença pulmonar intrínseca e hipoxemia → 
Diminuição da PaO2 resulta em alterações da ventilação/perfusão 
➢ Prevenção de complicações respiratórias (ex: parede torácica instável) 
➢ Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga 
➢ Falência mecânica do aparelho respiratório: 
• Fraqueza muscular / Doenças neuromusculares / Paralisia 
• Comando respiratório instável (acidente vascular cerebral, trauma craniano 
e abuso de drogas) 
 
 
 
 
Ventilação por pressão controlada (PCV) 
Ventilação por volume controlado (VCV) 
Ventilação por pressão de suporte (PSV) 
 
Fatores para diferenciação entre 
os modos de ventilação: 
1. Estabelecer ventilações controladas, 
assisto-controladas ou assistidas 
2. Forma como cada modo realiza o 
momento ventilatório (ciclagem) 
Assim, o princípio do ventilador mecânico é gerar um 
fluxo de gás que produza determinada variação de 
volume com variação de pressão associada. 
 
55
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
A ciclagem é a transição entre a inspiração e a expiração no ciclo respiratório, 
sendo um fator determinante para sincronia ventilador-paciente, que colabora 
para diminuir o trabalho respiratório. Os valores são ajustados na máquina antes 
e depois de iniciar o processo de ventilação (individual para cada paciente). 
 
➢ Modo PCV realiza a ciclagem a tempo 
➢ Modo VCV promove a ciclagem a volume 
➢ Modo PSV realiza a ciclagem a fluxo 
 
Durante a ventilação mecânica, uma variável de disparo pré-determinada deve 
ser alcançada para iniciar a inspiração. O limiar de pressão é determinado pelo 
operador no ventilador, que indica a pressão negativa abaixo da PEEP necessária 
para disparar o ventilador. 
➢ Tempo de acordo com a frequência respiratória estabelecida 
 
➢ Disparo à pressão → Ventilador detecta uma queda na pressão de vias aéreas 
ocasionada pelo esforço do paciente (contração diafragmática) 
 
➢ Disparo a fluxo → Uso de um fluxo inspiratório basal contínuo. Quando a 
diferença entre o fluxo inspiratório e expiratório alcançar um determinado 
limite de sensibilidade, se abre a válvula inspiratória, dando início a um novo 
ciclo ventilatório 
 
➢ Disparo a tempo → Usa-se a janela de tempo de acordo com a frequência 
respiratória 
 
 
 
 
Disparo do ventilador por pressão e fluxo 
56
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ O ciclo ventilatório durante a VM com pressão positiva pode ser dividido em: 
1. Fase inspiratória: Ventilador realiza a insuflação pulmonar (válvula inspiratória 
aberta) 
2. Mudança de fase (ciclagem): Transição entre as fases inspiratória e expiratória 
3. Fase expiratória: Fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula 
expiratória → Permite que a pressão do sistema respiratório se equilibre com a 
pressão expiratória final determinada no ventilador 
4. Mudança da fase expiratória para a fase inspiratória (disparo): Termino da 
expiração, ocorre o disparo (abertura da válvula inspiratória) do ventilador, 
iniciando nova fase inspiratória 
➢ Os ciclos ventilatórios podem ser classificados em três tipos: 
Controlados → Iniciados, controlados e finalizados exclusivamente pelo 
ventilador. O início do ciclo (disparo) será determinado pelo ventilador de acordo 
com um critério de tempo 
Assistidos → Iniciado pelo paciente, sendo controlado e finalizado pelo ventilador. 
O início do ciclo (disparo) se dá pelo reconhecimento do esforço inspiratório do 
paciente pelo ventilador 
Espontâneos → Iniciado e controlado pelo paciente (fase inspiratória e 
expiratória), podendo ser parcialmente assistidos pelo ventilador através do uso 
das pressões. O início do ciclo (disparo) se dá pelo reconhecimento do esforço 
inspiratório do paciente pelo ventilador (pressão ou fluxo) 
 
➢ Muito usado em momentos iniciais da ventilação artificial caso o paciente não 
consiga assumir seu próprio ciclo respiratório de maneira segura 
➢ Possível ajuste da frequência respiratória (FR) 
➢ Volume minuto é completamente dependente da frequência e do volume 
corrente do respirador 
➢ Permite controle total das pressões parciais de gases sanguíneos 
➢ Possível usar os modos PCV e VCV 
 
- 
➢ Muito usado em momentos iniciais da ventilação artificial caso o paciente não 
consiga assumir seu próprio ciclo respiratório de maneira segura 
➢ Ventilador “percebe” o esforço inspiratório do paciente e “responde” 
oferecendo um volume corrente predeterminado. Esse esforço 
inspiratório deve ser o necessário para vencer o limiar de sensibilidade 
da válvula de demanda do ventilador, que gera a liberação do volume 
corrente 
➢ Possível usar os modos PCV e VCV 
57
@kafisioresumos
Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com
 
➢ Usado em situações onde a causa do uso da ventilação mecânica (VM) já foi 
sanada ou está em processo de resolução clínica 
➢ Ideal quando é preciso estimular o processo de início do desmame da VM 
➢ Não permite ajuste da frequência respiratória (FR) 
➢ Ciclo respiratório

Continue navegando