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@KAFISIO_ Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com INTRODUÇÃO Oie, meu nome é Karen Teixeira, sou criadora do Instagram @kafisioresumos onde produzo conteúdos de áreas da Fisioterapia para facilitar sua compreensão de diversos temas e te auxiliar nos estágios obrigatórios da graduação. Construí esse material com tópicos importantes de Fisioterapia respiratória, para uma melhor fixação dos assuntos, diminuindo seu tempo nos estudos e você pode usa-lo quando e onde quiser, tendo como opção imprimir e encadernar para estudar também. Espero te ajudar na preparação para o que você necessitar na rotina acadêmica! Fale comigo através do direct do Instagram ou pelo e-mail kafisioterapia@outlook.com Ah, lembrando que esse arquivo é protegido por direitos autorais, sendo apenas de uso individual. Gratidão pela confiança e bons estudos! Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Anatomia e Fisiologia Respiratória...........................................................................................1 Avaliação Respiratória..................................................................................................................10 Espirometria.......................................................................................................................................20 Gasometria Arterial........................................................................................................................24 Insuficiência Respiratória...........................................................................................................28 Oxigenoterapia.................................................................................................................................32 Manobras de desobstrução brônquica..............................................................................35 Aspiração Endotraqueal..............................................................................................................41 Exercícios Respiratórios..............................................................................................................43 Reexpansão Pulmonar..................................................................................................................47 Ventilação Mecânica.....................................................................................................................54 Ventilação Mecânica Não Invasiva.......................................................................................59 Desmame e Extubação.................................................................................................................63 Pneumonia...........................................................................................................................................68 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.................................................................................71 Asma........................................................................................................................................................74 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo...............................................................77 Atelectasia...........................................................................................................................................79 Derrame Pleural................................................................................................................................83 Fibrose Pulmonar Idiopática....................................................................................................85 Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Anatomia e Fisiologia Respiratória Data: Data: Data: Avaliação Respiratória Data: Data: Data: Espirometria Data: Data: Data: Gasometria Arterial Data: Data: Data: Insuficiência Respiratória Data: Data: Data: Oxigenoterapia Data: Data: Data: Manobras de Desobstrução Brônquica Data: Data: Data: Aspiração Endotraqueal Data: Data: Data: Exercícios Respiratórios Data: Data: Data: Reexpansão Pulmonar Data: Data: Data: @KAFISIO_ Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Ventilação Mecânica Invasiva Data: Data: Data: Ventilação Mecânica Não Invasiva Data: Data: Data: Desmame e Extubação Data: Data: Data: Pneumonia Data: Data: Data: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Data: Data: Data: Asma Data: Data: Data: Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo Data: Data: Data: Atelectasia Data: Data: Data: Derrame Pleural Data: Data: Data: Fibrose Pulmonar Idiopática Data: Data: Data: @KAFISIO_ Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Hematose (troca gasosa) ➢ Captação de ar ➢ Olfação ➢ Fonação (processo de produzir voz, pela vibração das pregas vocais à saída do ar dos pulmões) ➢ Nariz e Boca ➢ Faringe: Nasofaringe; Orofaringe; Laringofaringe ➢ Laringe ➢ Traqueia (porção superior) • Faringe ✓ Revestido por muco/células ciliadas ✓ Proteção; Conduz o ar ✓ Tubo associado a 2 sistemas: respiratório e digestivo • Laringe ✓ Separa do sistema respiratório do digestório ✓ Epiglote → Válvula que separa o ar e a comida (abre = ar/ fecha = comida) ✓ Pregas vocais → Permitem a passagem de ar • Nariz e Nasofaringe ✓ 1° barreira de defesa: pelos, muco (cobre a superfície do septo nasal), imunoglobinas (IgA) ✓ Aparato mucociliar (mecanismo de defesa do trato respiratório, levando bactérias, vírus, alérgenos, poluentes em direção à orofaringe, onde são deglutidos) • Boca e Orofaringe ✓ Defesa → Saliva e flora bacteriana 1 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Traqueia (porção inferior) ➢ Brônquios e bronquíolos ➢ Pulmões ➢ Alvéolos → Constituído por 2 tipos de células: pneumócitos tipo-1 cuja função é a de revestimento e o pneumócito tipo-2 com função de secretar surfactante pulmonar • Traqueia e Brônquios ✓ Função condutora e defesa ✓ Epitélio de revestimento mucociliar ✓ Produção de IgA, IgG e IgM ✓ Traqueia: Tubo rígido que protege, conduz o ar e possui anéis de cartilagem em forma de “U” → Observa-se a perda gradual das cartilagens, glândulas secretoras e do epitélio cilíndrico ciliar quando a traqueia avança para os alvéolos (bronquíolo terminal não possui cartilagem). • Pulmões ✓ Pulmão direito possui três lobos (superior, médio e inferior) → MAIOR ✓ Pulmão esquerdo possui dois lobos (superior e inferior) → MENOR ✓ Defesa: Substâncias e estruturas alveolares ✓ Líquido pleural lubrifica as superfícies do pulmão durante seu deslocamento nas fases inspiratória e expiratória ✓ Principal função: Permite trocas gasosas entre o ambiente e o sangue A quantidade do deslocamento de gás de uma região para outra através de uma membrana, depende da área da membrana e sua espessura → Esperado que o pulmão possua uma superfície de troca elevada e uma membrana muito fina A estrutura conhecida como membrana alvéolo-capilar é constituída apenas pelo epitélio alveolar (pneumócito tipo-1) e endotélio capilar Após os bronquíolos terminais seguem-se os bronquíolos respiratórios de onde saem da parede sacos alveolares. Seguindo os bronquíolos respiratórios nascem os ductos alveolares e, finalmente, tem-se a origem dos sacos alveolares. 2 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Fluxo de ar depende da diferença de pressão para que o ar entre no pulmão ➢ Inspiração → Aumenta o volume torácico (ar entra: pressão alveolar menor que a pressão atmosférica)➢ Expiração → Diminui o volume torácico (ar sai: pressão alveolar maior que a pressão atmosférica) 1. Troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos 2. Troca de O2 e CO2 entre os alvéolos e capilares 3. Transporte de O2 e CO2 pelo sangue 4. Troca de 02 e CO2 nos tecidos ➢ Inspiração é o processo ativo e músculos contraídos ➢ Expiração é o processo passivo e músculos relaxados ➢ Ação muscular na respiração: • Diafragma (C3-C5): crânio-caudal • Intercostais externos (T1-T12): ântero- posterior 3 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Movimento mucociliar, transporte mucociliar e clearance mucociliar ➢ Estrutura: epitélio ciliado recoberto por muco ➢ Muco: • Células caliciformes e glândulas • Umidade e aprisiona partículas pequenas ➢ Movimento: • Rápido, abrupto e ascendente • Frequência 600-900 batimentos por minutos • Muco em direção a faringe ➢ Função: • Limpeza das vias aéreas ou clearance ➢ Fatores que influenciam o batimento ciliar: • Frio • Fumaça de cigarro • Doença dos cílios imóveis → Discinesia ciliar primária ➢ Filtração aerodinâmica • Broncoconstrição (músculo liso presente na parede brônquica se contrai levando a uma redução na passagem de ar pelas vias áreas) • Reflexo epiglótico (interrompe a ventilação por um curto período) • Espirro: receptores nasais e nasofaringe → velocidade ~ 150km/h • Tosse: Reflexa ou voluntária • Fases da Tosse: 1º Fase irritativa (estímulo nas VA podendo ser por caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório) 2º Fase inspiratória (estimulação reflexa dos músculos ventilatórios) 3º Fase compressiva (fechamento súbito da glote ao mesmo tempo em que há contração involuntária da musculatura ventilatória expiratória) 4° Fase de expulsão (Abertura da glote, contração da musculatura expiratória, compressão dinâmica das VA que acelera o fluxo expiratório e expectoração) 4 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Pressão Pleural: • Pressão de ar no fluído da cavidade pleural (SEMPRE negativa) → Durante a fase inspiratória ocorre aumento dos diâmetros da cavidade torácica pela contração muscular • Inspiração a pressão está + NEGATIVA (no ápice pulmonar os alvéolos ficam + insuflados) • Expiração a pressão está - NEGATIVA (relaxamento) ➢ Pressão Alveolar: Pressão de ar no alvéolo • Negativa na inspiração • Positiva na expiração • OU é nula ao final dos dois ➢ Pressão transpulmonar: • Diferença entre a pressão dos alvéolos e a pressão pleural • Distensão dos alvéolos dependente • Fornece medida das forças elásticas nos pulmões que tendem produzir colapsos a cada momento da respiração denominada: Pressão de retração Quanto maior a Ptp, maior o Volume Corrente ➢ Grau de extensão dos pulmões a cada aumento da pressão transpulmonar (relação entre variação de volume e a pressão necessária para promover aquela mudança) ➢ A curva de complacência pulmonar é diferente durante a fase de insuflação e deflação, esse fenômeno é conhecido como histerese pulmonar ➢ A complacência toracopulmonar é a SOMA da curva de complacência pulmonar e a curva de complacência do gradeado costal ➢ A complacência pulmonar torna-se reduzida quando o pulmão se apresenta edemaciado, com fibrose ou nas doenças de depósito alveolar (asmáticos apresentem complacência dinâmica reduzida) Ptp = Palv - Ppl PTp (Pressão transpulmonar) Palv (Pressão alveolar) Ppl (Pressão pleural) 5 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Fatores que determinam a complacência • Forças Elásticas do Tecido Pulmonar • Forças Elásticas da Tensão Superficial ➢ Situações que diminuem a complacência • Edema alveolar • Congestão pulmonar • Fibrose pulmonar ➢ Situações que aumentam a complacência • DPOC Força de atração entre moléculas superficiais de um líquido em contato com o ar, induzindo as moléculas a manterem a menor área possível de contato com a região gasosa, permite evitar o colabamento alveolar no final da expiração, quando as forças que causam o colapso alveolar estão maximizadas, sendo inversamente proporcionais ao quadrado do raio alveolar ➢ Agente ativo na superfície da água que age diminuindo a tensão superficial dos alvéolos com raios menores em comparação com os alvéolos de raios maiores, tendo assim o aumento da complacência ➢ Estabiliza os alvéolos para não colabarem ➢ Ajuda a manter os alvéolos secos, diminuindo a pressão hidrostática do tecido peri-capilar ➢ Produzido pelos pneumócitos tipo II ➢ Secretado pela Célula Epitelial Alveolar Tipo II A curva de complacência ou curva pressão-volume (P-V) é uma técnica utilizada com fins diagnósticos para descrever as propriedades mecânicas estáticas do sistema respiratório. ➢ Fatores que influenciam: • Complacência; Volume de fechamento • Tensão superficial; Resistência das vias aéreas 6 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Grau de dificuldade que o fluxo de ar tem para se movimentar através das vias aéreas, sendo esse um parâmetro importante na avaliação funcional pulmonar • Há diferença de pressão entre as extremidades • Dependente da velocidade e padrão do fluxo ➢ Fatores extrapulmonares • Laminar: vias de menor calibre • Turbulento: grandes vias aéreas • Transicional: dicotomização das vias ➢ Fatores intrapulmonares • Volumes pulmonares • Retração elástica • Tônus da musculatura lisa brônquica • Ponto de igual pressão ➢ Quantidade de ar movido para dentro das vias respiratórias a cada minuto ➢ Para que exista um fluxo da atmosfera até os alvéolos é necessário que ocorra uma diferença de pressão entre a atmosfera e o alvéolo na fase inspiratória e na fase expiratória ocorre o inverso ➢ Na posição de repouso do complexo toraco-pulmonar observa-se pressão interpleural NEGATIVA. Isto se deve ao gradeado costal que exerce uma força de expansão e ao pulmão que, ao contrário, imprime uma força para se retrair Resistência x Complacência ➢ As bases pulmonares recebem a maior parte do gás inspirado na posição ereta. ➢ A pressão interpleural é menos negativa nas bases, pois sofre grande influência do peso pulmonar, faz com que os alvéolos situados durante o repouso tenham um volume pequeno. ➢ As regiões basais são intensamente comprimidas e NÃO tem todo seu gás eliminado durante a expiração. 7 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Quantidade de ar movido para dentro da zona de troca gasosa a cada minuto Espaço Morto Anatômico: Espaço preenchido pelo ar nas vias respiratórias que não sofrem troca gasosa Espaço Morto Fisiológico: Espaço preenchido pelo ar nas vias respiratórias que sofrem troca gasosa sem realizá-la ➢ O fluxo de gás ocorre até os bronquíolos terminais. Após este ponto a transferência de gás é realizada por difusão uma vez que, a somatória de toda a área de secção transversal dos bronquíolos respiratórios se eleva, diminuindo a resistência ao fluxo aéreo próximo a ZERO ➢ Lei de Fick Conceito geral: A quantidade de um gás que move através de uma lâmina de tecido é proporcional a área desta lâmina e inversamente proporcional a sua espessura Lei da difusão: A taxa de transferência de um gás através da lâmina de um tecido é proporcional à área tecidual e à diferença entre a pressão parcial do gás dos dois lados e inversamente proporcional à espessura tecidual Quanto maior a área tecidual disponível para troca gasosa, maior será a concentração de O2. Quanto maior a espessura do tecido, menor troca gasosa ➢ Posição supina a região dorsal recebe omaior fluxo quando comparado com a ventral ➢ Posição lateral, o pulmão inferior é mais perfundido do que o superior ➢ Posição ereta as bases são melhores perfundidas que as regiões apicais Diretamente proporcional Quanto maior a área = maior PO2/ Difusão Quanto menor a área = menor PO2/ Difusão Inversamente proporcional Quanto maior a espessura = menor PO2/Difusão Quanto menor a espessura = maior PO2/Difusão 8 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Pressão de O2 e CO2 nos pulmões, sangue e tecidos • CO2 difunde-se 20 vezes mais rápido que o O2 • CO2 muito + solúvel que o O2 • CO2 tem o mesmo peso molecular que o O2 • A entrada de O2 no sangue limita-se pela difusão e perfusão – A relação entre ventilação e perfusão pulmonar ideal é de uma unidade, ou seja, para cada unidade de ventilação alveolar (mililitros/minuto) haveria uma unidade de fluxo pulmonar (mililitros/minuto) ➢ Distúrbios da relação ventilação/perfusão (V/Q): efeito espaço morto e efeito shunt ➢ Efeito espaço morto ocorre sempre que a ventilação regional é maior que a perfusão ➢ Efeito shunt aparece quando a perfusão regional excede a ventilação ➢ Este fenômeno pode ser resumido como alvéolos bem ventilados, contudo mal perfundidos Efeito Espaço Morto: Aumento da relação V/P. Há ventilação, mas não perfusão suficiente. (CHOQUE) Efeito Shunt: Redução da relação V/P. Ventilação insuficiente e perfusão normal. (PNEUMONIA) 9 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Identificação do paciente → Nome, idade, raça, telefone, endereço, etc ➢ Anamnese → perguntas giram em torno da queixa principal ➢ História da Moléstia Atual (HMA) → Tempo e frequência da queixa; Ultimo ocorrido; Condições de melhora ou piora; Cuidados; Doenças associadas. ➢ História Pregressa → Antecedentes Pessoais; Antecedentes Respiratórios; Hábitos e Vícios. ➢ Histórico Familiar ➢ MRC (Escala de avaliação da força muscular) • Avalia força e prediz polineuropatias, utilizado em pacientes acamados, em repouso prolongado no leito, traqueostomizados ou neurológicos. • Avaliar de 0-5 a força de grupos musculares: - Abdução ombro - Flexão cotovelo - Extensão punho - Flexão quadril - Extensão joelho - Flexão dorsal • Pontuação vai de 0-60 (realizar avaliação de todos os membros) • Pontuação < 48 indica diagnóstico de polineuromiopatia • Pontuação < 36 tem fraqueza severa 10 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ GLASGOW → Pacientes não sedados ➢ RASS ➢ SAS ➢ RANSEY 1. Agitado e não aceita V.M 2. Sedado (+), tranquilo, aceita V.M e responde a solicitações 3. Sedado (++), responde mais lento 4. Sedado (+++) esboça reações, mas não produz movimento, responde a estímulo glabelar 5. Só responde a estímulo doloroso 6. Não responde OBS: Se o paciente estiver em processo de desmame da sedação esperamos nível 2 dependendo do tempo e qual tipo de droga estava sendo manipulado ao paciente Avalia o grau de sedação dos pacientes 11 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Inspeção Geral/Estática: • Pele → cicatrizes, incisões, escaras e edemas • Presença → drenos, sondas, bolsas coletoras e cateter central • Músculos → Hipotrofia, atrofias, hipertrofias, retrações musculares e alterações posturais ➢ Dispneia → em repouso ou por pequenos, médios, grandes esforços? ➢ Dor torácica → tipo, local e intensidade? ➢ IVAS (Infecção das vias aéreas superiores) → repetição/ congestão nasal? ➢ Sistêmicos → inapetência (ausência de apetite), dor muscular e insônia ➢ Dispneia → Falta de ar (sensação) ➢ Cornagem → Dificuldade inspiratória, por obstrução ou redução da luz brônquica, manifestado por um ruído (estridor) ➢ Tiragem intercostal → Retração dos músculos entre as costelas na inspiração ➢ Uso da musculatura acessória ➢ Cianose central e periférica ➢ Respiração paradoxal → Retração do gradil costal na inspiração ➢ Taquipneia → Taquicardia ➢ Dor pleural ➢ Dor de mediastino ➢ Dor de parede torácica ➢ Dor retroesternal ➢ Escala analógica visual ➢ Dispneia → Dificuldade respiratória ➢ Denominações Especiais • Ortopneia → Desconforto respiratório na posição deitada de barriga pra cima (comum em pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares • Dispneia paroxística noturna → sintoma no qual desenvolve dificuldades de respiração após deitar-se para dormir • Platipneia → Dispneia ortostática que alivia com a posição deitada • Trepopneia → Dispneia sentida quando a pessoa está em decúbito lateral, que não é sentida no decúbito contralateral ➢ Sinais vitais: • Frequência cardíaca • Pressão arterial • Sp02 • Temperatura 12 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Avaliação da tosse • Eficácia → Eficaz/forte, ineficaz/débil • Frequência → Intermitente, matinal, noturna • Característica → Produtiva, improdutiva ou seca 1. Inicia inspiração profunda 2. Encerramento da glote 3. Fase compressiva 4. Abertura súbita da glote 5. Expiração explosiva TRAQUEIA NORMAL X COM TOSSE ➢ Expectoração • Quantidade • Densidade • Hemoptise → tosse com sangue • Aspecto ✓ Mucoide → viscosa e transparente ✓ Purulenta → Fluida, opaca, fétida, coloração amarelada ou esverdeada ✓ Serosa → viscosa, transparente, espumosa e rósea ➢ Conformação de caixa torácica ➢ Tipo de Respiração ➢ Padrão de Respiração ➢ Avaliar se faz uso de musculatura acessória/tiragem ➢ Presença de cianose ➢ Baqueteamento digital ➢ Conformação da caixa torácica: • Normolíneo = 90 • Longilíneo < 90 • Brevilíneo > 90 13 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Tórax em tonel • Aumento do diâmetro antero-posterior e espaço intercostal • Costelas horizontalizadas • Hipercifose torácica • Comum em DPOC e asma ➢ Tórax em peito de pomba (cariniforme) • Protusão do osso esterno • Crianças → broncoespasmos constantes ➢ Apical ➢ Torácica ou Costal ➢ Diafragmática ➢ Misto (Torácico-diafragmática) ➢ Invertido ➢ Padrão respiratório – ritmo: • Eupneia → Respiração normal • Dispneia → Sensação de dificuldade em respirar • Taquipneia → Respiração em ritmo acelerado • Bradipneia → Frequência respiratória inferior ao normal • Apneia → Ausência de fluxo área por mais de 10 segundos ➢ NORMAL Adultos → 12 a 20 min Crianças → 44 min ➢ TAQUIPNEIA → Respiração rápida e superficial ➢ HIPERPNEIA → Respiração rápida e profunda Mulheres → Predominância apical Homens → Predominância mista Pneumopatas → padrão apical, com uso importante de musculatura acessória Paradoxal → movimento invertido Chato Tonel Cifótico Infundibiliforme Cariforme 14 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ BRADIPNEIA ➢ RESPIRAÇÃO ATÁXICA → Irregular ➢ CHEYNE-STOKES → Frequência regular com períodos de apneia ➢ SUSPIROS → Síndrome de hiperventilação (1 suspiro por 200 respirações) ➢ Aumento da FR → lesão SNC, ansiedade, hipoxemia, dor. ➢ Gravidez → 1º trimestre aumenta 15% a FR e depois aumenta 75% ➢ Diminui FR → lesão SNC, miastenia gravis, overdose ➢ Narcóticos, obesidade e analgesia ➢ Critérios: • Respiração profunda • Ambiente silencioso • Posição adequada do paciente e do estetoscópio ➢ Sons pulmonares: • Estertores → são ruídos respiratórios adventícios descontínuos. Os estertoresfinos constituem sons breves e de alta tonalidade e os estertores grossos, sons de duração longa e baixa tonalidade • Roncos → sons respiratórios de baixa tonalidade. Ocorrem em uma variedade de condições, incluindo bronquite crônica. O mecanismo pode estar relacionado com variações na obstrução à medida que as vias respiratórias se distendem com a inspiração e se estreitam na expiração 15 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc • Sibilos → sons respiratórios musicais e sibilantes, que são mais intensos durante a expiração • Estridor → som predominantemente inspiratório e de alta tonalidade, provocado pela obstrução extratorácica das vias respiratórias superiores • Redução no murmúrio vesicular → indica pouco movimento de ar nas vias respiratórias, como acontece na asma e na DPOC, em que o espasmo brônquico ou outros mecanismos limitam o fluxo aéreo ➢ Passo a passo da ausculta pulmonar 1. Localizar os pontos de ausculta 2. Verificar ruídos respiratórios (murmúrio vesicular) e ruídos adventícios (sibilos, roncos, crepitações) ➢ Alteração nas doenças obstrutivas e restritivas ➢ Assimetria → sequelas unilaterais, Tb, pneumotórax e tumor 16 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/asma-e-doen%C3%A7as-relacionadas/asma https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc ➢ Objetivo de produzir sons cujas características variam conforme as propriedades físicas da área percutida, de modo a: 1. Limitar órgão na superfície da pele 2. Reconhecer alterações físicas de certos órgãos ➢ Influência da percussão → Espessura, tensão e elasticidade da parede torácica; massa muscular; infiltrados inflamatórios; edema; mamas; tecido adiposo, idade, deformidades da coluna vertebral. ➢ Avaliar → Densidade pulmonar • Timpânico (ar) • Maciço (secreção) • Claro pulmonar (normal) ➢ Percussão DIGITAL • Normal: claro pulmonar • Som maciço/abafado: massa, pneumonia local • Hipertimpanismo: hiperinsuflação ou pneumotórax 17 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Manovacuometria • Mensuração da pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx), para auxiliar na avaliação muscular respiratória • Pimáx HOMENS → y = - 0,80 (idade) + 155,3 MULHERES → y = - 0,49 (idade) + 110,4 • Pemáx HOMENS → y = 0,81 (idade) + 165,3 MULHERES → y = 0,61 (idade) + 115,6 ➢ Técnica • Manômetro: pressão positiva • Vacuômetro: pressão negativa ➢ Palpação → polegares abaixo do gradil costal • Avaliação do diafragma: O → Não sente a contração 1 → Sente uma leve elevação no polegar 2 → Eleva, mas não vence resistência (contrai e não vence) 3 → Vence a resistência (bom) ➢ Ventilometria • Mede volumes e capacidades ➢ Pico de fluxo expiratório 18 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Radiografias de tórax ➢ Exames laboratoriais ➢ Prova de função pulmonar: • Classifica a doença pulmonar em restritiva ou obstrutiva • Grau leve, moderada e severa • Resposta ao broncodilatador ➢ Pupilas 1. Avaliar antes e depois de uma aspiração 2. Antes de aspirar na próxima vez é necessário aplicar bloqueadores neuromusculares evitando uma herniação → Necessário avisar o médico, ele quem decide a manipulação dos bloqueadores • Isocóricas → Normal, foto reação positiva • Anisocóricas → Uma maior que a outra, quando for descrever colocar qual lado maior ou qual lado está menor, o lado maior define o lado da lesão na altura de tronco encefálico, foto reação positiva, (tronco, AVE, ICE) • Mióticas → as duas pupilas diminuídas, foto-reação acontece, mas bem sutil (sedação, Alteração de SNC, Centro resp. deprimido) • Midriáticas → as duas pupilas grandes, foto reação - (Parada cardíaca) CVF VEF1 VEF1/CVF LEVE 60 60 60 MODERADA 51-59 41-49 41-49 GRAVE <50 <40 <40 19 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Exame que mede a quantidade de ar ao inspirar ou expirar a cada vez que respira, ou seja, a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões e sua velocidade (análise dos fluxos) ➢ Identifica 3 tipos de disfunção ventilatória: obstruções, restrições e disfunção mista ou combinada ➢ Aplicações para espirometria: • Avaliação pré-operatória • Identificação da doença ou envolvimento pulmonar • Quantificação da doença • Diagnóstico disfuncional • Investigação de dispneia • Acompanhamento e resposta ao tratamento • Avaliação de incapacidade • Detecção de doença precoce ➢ Volume corrente (VC): Quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante o ciclo ventilatório (INSP e EXP) → cerca de 500ml ➢ Volume de reserva inspiratório (VRI): Quantidade de ar que pode entrar nos pulmões após a inspiração corrente e máxima → pode chegar até 3000ml ➢ Volume de reserva expiratório (VRE): Quantidade de ar que sai dos pulmões após a expiração corrente e máxima → Pode chegar até 1100ml ➢ Volume residual (VR): Quantidade de ar que permanece no interior do pulmão, mesmo após uma expiração forçada → Cerca de 1200ml 20 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Soma de dois ou mais volumes pulmonares ➢ Capacidade inspiratória (CI): Soma do VC e VRI ➢ Capacidade residual funcional (CRF): Soma o VRE e VR ➢ Capacidade vital (CV): Soma VC, VRI e VRE ➢ Capacidade pulmonar total (CPT): Soma de todos os volumes pulmonares e espirometria ➢ Obstrutiva • Obstrução parcial ou total do fluxo de ar, em qualquer nível das vias aéreas • Exemplos: asma, DPOC, bronquiectasia, fibrose cística e bronquiolite ➢ Restritiva • Redução dos volumes pulmonares associado com alterações do parênquima pulmonar, parede torácica, aparelho neuromuscular e doença na pleura • Expansão pulmonar comprometida devido a redução da complacência pulmonar • Classificadas de acordo com o local de origem das alterações: Curvas fluxo-volume e volume-tempo. O fluxo instantâneo na curva volume-tempo é dado por tangentes em cada ponto da curva 21 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com 1° Alterações na unidade alvéolo-capilar (unidade pulmonar responsável pela troca gasosa que está danificada) → Pneumonia, sarcoidose, pneumoconiose e fibrose pulmonar idiopática 2° Alterações extrapulmonares → Pessoas com escoliose, doenças neuromusculares e obesidade tem restrição para expansão pulmonar ➢ CVF - CAPACIDADE VITAL FORÇADA • Volume de ar eliminado o mais rápido possível durante a expiração forçada partindo de uma inspiração máxima • IDENTIFICA o distúrbio • Identifica e qualifica a RESTRIÇÃO • Valor = 80% ➢ VEF1 - VOLUME EXPIRATÓRIO FORÇADO 1S • Volume de ar que sai no 1º segundo de uma expiração forçada. • IDENTIFICA o distúrbio • Identifica e qualifica a OBSTRUÇÃO • Valor = 80% ➢ INDICE DE TIFFENEAU • Correção do valor da VEF1 em função das variações de CVF • Valores: crianças e adultos > 80% acima de 45 anos > 75% idosos > 65% e 70% ➢ PFE - PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO • Mede a velocidade da expiração → Indica o controle da asma • Esforço dependenteque reflete o calibre as vias aéreas proximais ➢ FEF - FLUXO EXPIRATÓRIO FORÇADO • Medida dos fluxos em determinados setores da CVF (25%, 50% E 75%), indicando a resistência das vias aéreas de grande, médio e pequeno calibre • Avalia obstrução de pequenas vias aéreas 22 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Paciente sentado, deverá soprar através de um tubo contendo um bocal para espirometria descartável, conectado ao espirômetro ➢ É usado clipe nasal para impedir a passagem de ar pelas narinas, garantindo que toda respiração seja feita pela boca e tenha que passar pelo espirômetro que faz as medições ➢ Durante o exame o paciente deve encher o pulmão completamente e depois assoprar com o máximo de força e rapidez possível durante pelo menos 6 segundos sem parar para esvaziar completamente os pulmões e medir o ar liberado ➢ O teste poderá ser repetido, depois de aplicado ao paciente uma medicação broncodilatadora, geralmente sob a forma de spray nos casos de exames clínicos ➢ Nestes casos, chamamos de Espirometria com broncodilatador onde a intenção do exame é investigar doenças como bronquite asmática e DPOC 1. Ausência de tosse no 1° segundo, vazamento, obstrução da pesa bucal, manobra de valsalva e ruído glótico 2. Inspiração máxima antes da manobra expiratória 3. Expiração abrupta e sem hesitação 4. Duração do período expiratório superior a 6s 5. Término em último segundo ou por desconforto acentuado do paciente → Reprodutibilidade: Uma curva é comparada com a outra e devem ser parecidas para serem reprodutivas 23 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com https://telemedicinamorsch.com.br/blog/como-utilizar-o-espirometro/ Exame de sangue arterial que mensura as concentrações de gases sanguíneos, a ventilação e o estado ácido básico do sangue → Mais comum o sangue ser colhido pela artéria radial. pH BAIXO → Acidose (excesso H+ no sangue) pH ALTO → Alcalose (consumo H+ do sangue) ➢ Concentração do íon hidrogênio [H+] no pH • Quanto maior a quantidade H+, menor o pH (acidose) e quanto menor a quantidade de H+, maior o pH (alcalose) ➢ Quantidade de O2 dissolvido no plasma → PaO2 (saturação) ➢ Quantidade de O2 ligado à hemoglobina → SpO2 ➢ Concentração de CO2 → PaCO2 (ventilação) ➢ Concentração de bases: HCO3- e BE (metabolismo) ➢ Sistema tampão: • São sais dissolvidos no plasma que regulam rapidamente o H+ ou o OH-, evitando a variação no pH • Ácido + HCO3ˉ (base tampão) ↔ H2O + CO2 (liberado pelos pulmões) → H+ + HCO3- ↔ H2CO3 ↔ H2O + CO2 (liberado pelos alvéolos) 24 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com • Base + H2CO3 (ácido tampão) ↔ H2O + NaCO3 (liberado pelos rins) ➢ Sistema respiratório: • Responde rapidamente para ajustar o pH por meio da retenção ou eliminação de CO2 no sangue HIPOVENTILAÇÃO (↓FR): ↑ CO2 + H2O ↔ ↑H2CO3 → ↑H+ = ↓ pH HIPERVENTILAÇÃO (↑FR): ↓ CO2 no sangue → ↓H2CO3 → ↓H+ = ↑ pH ➢ Sistema renal: • Responde de maneira lenta, mas com extrema eficiência, sendo o principal regulador do pH • Quando o pH sanguíneo se altera, os rins eliminam urina ácida/alcalina para regular a concentração de H+ 1° Regra: • pH ↓ → Acidose • pH ↑ → Alcalose 2° Regra: • Alteração PaCO2 → Distúrbio respiratório • Alteração HCO3- → Distúrbio metabólico 3° Regra: • HCO3 ↑ - pH↑ → Alcalose metabólica • HCO3 ↓ - pH↓ → Acidose metabólica • PaCO2 ↑ - pH↓ → Acidose respiratória • PaCO2 ↓ - pH↑ → Alcalose respiratória Distúrbios metabólicos são DIRETAMENTE PROPORCIONAL ao pH Distúrbios respiratórios são INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao pH 25 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Alterações no PaCO2 → Níveis anormais de pH ➢ Acidose Respiratória ↓ Eliminação de CO2 nos alvéolos → ↑CO2 sangue → ↑ H2CO3 → ↑H+ → ↓ pH = ACIDOSE • Quadro de instalação rápida • Mecanismo de compensação: para manter o pH normal, o HCO3- ↑ (retenção renal) ou está normal • Causa: Hipoventilação (↓ pH) ✓ Depressão do centro respiratório, patologias neuromusculares e/ou toracopulmonar • TRATAMENTO: Medidas que melhorem/estimulem a ventilação pulmonar (Aumento da frequência respiratória e volume corrente) ➢ Alcalose Respiratória Eliminação excessiva CO2 nos alvéolos → ↓CO2 sanguíneo → ↓H2CO3 → ↓H+ → ↑ pH = ALCALOSE • Quadro de instalação rápida • Mecanismo de compensação: HCO3- ↓ (eliminação renal) ou está normal • Causa: Hiperventilação (↑ pH) ✓ Hipoxemia, febre, ansiedade, ↓ espaço pulmonar na caixa torácica devido ao aumento do volume abdominal • TRATAMENTO: Remoção das causas da hiperventilação e redução da ventilação pulmonar (Diminuição da frequência respiratória, volume corrente e espaço morto) Alterações no HCO3¯ → Níveis anormais de pH ➢ Acidose Metabólica H+ em excesso → ↓ pH → ↓ HCO3- = ACIDOSE • Mecanismo de compensação: PaCO2 ↓ (hiperventilação - ↑ FR) ou está normal • Causas: Acúmulo de ácidos fixos no sangue (ex: lactato na parada cardiorrespiratória, choque) e/ou perda excessiva de HCO3- (diarreia severa) • TRATAMENTO: Administração de NaCO3 e hiperventilação alveolar (Aumento da frequência respiratória e volume corrente) 26 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Alcalose Metabólica Bases em excesso (HCO3-) → ↑ pH e consomem os H+ = ALCALOSE • Mecanismo de compensação: ↑PaCO2 (Hipoventilação - ↓FR) ou normal • Pouco frequente e ocorre quando há excesso de bases → Administração excessiva de NaCO3 para tentar corrigir a acidose • Causa: Perda de ácidos fixos (Vômito abundante, uso de diuréticos) • TRATAMENTO: Hipoventilação alveolar (Diminuição da frequência respiratória e volume corrente) - 1ª ETAPA: Caracterizar o pH 2ª ETAPA: Determinar o envolvimento respiratório → PaCO2 3ª ETAPA: Determinar o envolvimento metabólico → HCO3- 4ª ETAPA: Avaliação da compensação ✓ O sistema que não é o responsável primariamente pelo desequilíbrio ácido-base tenta corrigir o pH ✓ Envolvimento respiratório: HCO3- tenta corrigir o pH ✓ Envolvimento metabólico: PaCO2 tenta corrigir o pH ➢ Acidose respiratória pura: ↓ pH, ↑PaCO2 e HCO3- normal • Os rins diminuem a excreção de HCO3- → ↑ pH ➢ Alcalose respiratória pura: ↑ pH e ↓PaCO2 e HCO3- normal • Os rins aumentam a excreção de HCO3- → ↓ pH ➢ Acidose metabólica pura: ↓ pH, ↓ HCO3-, ↓ BE e PaCO2 normal • Aumento na ventilação para reduzir o CO2 → ↑ pH ➢ Alcalose metabólica pura: ↑ pH, ↑ HCO3-, ↑ BE e PaCO2 normal • Diminui a ventilação para aumentar o CO2 → ↓ pH Nos casos onde ocorre a compensação, se o pH estiver ácido, o componente que seria o causador da acidose (↑PaCO2 ou ↓HCO3¯/↓BE) geralmente é a causa primária do desequilíbrio ácido-base. Nos casos onde ocorre a compensação, se o pH estiver básico, o componente que seria o causador da alcalose (↓PaCO2 ou ↑HCO3¯/↑BE) geralmente é a causa primária do desequilíbrio ácido-base. 27 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Comprometimento nas trocas gasosas (níveis de oxigênio e dióxido de carbono arteriais fora dos níveis normais), gerando incapacidade absoluta ou relativa do sistema respiratório em manter as demandas metabólicas dos tecidos. Sintomas: degradação pulmonar, fraqueza muscular e dispneia. Renovação do ar na porção condutora via respiratória por ação dos músculos respiratórios, intercostais e diafragma Mecanismo que bombeia sangue nos pulmões. O sangue oxigenado circula por meio das veias pulmonares, indo dos pulmões ao lado esquerdo do coração, que bombeia sangue para o resto do corpo. Movimento espontâneo dos gases, entreo gás nos alvéolos e o sangue nos vasos capilares dos pulmões. ➢ Hipoxemia ou Tipo I ➢ Hipercápnia ou Tipo II ➢ Mista ➢ Intrapulmonar ➢ Extrapulmonar Incapacidade do sistema respiratório em manter a troca gasosa. ➢ Incorreto fornecimento de O2 aos tecidos: Déficit de oxigenação → (Hipoxemia tipo I) ➢ Inadequada eliminação de gás carbônico: Déficit de ventilação → (Hipercápnia tipo II) 28 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com – ➢ Forma + comum ➢ A doença pulmonar é grave o suficiente para interferir na troca pulmonar de O2, mas a ventilação é mantida ➢ Mecanismos fisiopatológicos → Redução da concentração ambiental de oxigênio inspirado • Hipóxia hiperbárica; Doença da montanha; Doença da altitude. • ↓ PaO2 • ↓ HbO2 • ↓ Gradiente de pressão O2 entre o capilar e os tecidos • ↓ Captação de O2 pelos tecidos • ↓ aptidão do esforço aeróbio → Redução da ventilação alveolar • Ventilação MINUTO: 4-6 l/min • Troca gasosa está preservada • Parênquima pulmonar normal • Menor movimentação do gás: ↓ O2 para dentro dos pulmões e ↑ CO2 • Ventilação insuficiente para o metabolismo tecidual → Anormalidade na difusão Causada por doenças infecciosas, neoplasia e doenças inflamatórias → Alteração da relação ventilação- perfusão (V/Q) • Alta relação V/Q 1. Embolia pulmonar 2. Choque circulatório • Baixo distúrbio de (V/Q) 1. Doenças com preenchimento alveolar 2. Doenças com colapso alveolar 3. Doenças de pequenas vias aéreas → Shunt (ausência de ventilação) • Baixa acentuada V/Q (próximo a 0) • Áreas difusas de alvéolos não ventilados (preenchidos por exsudato ou líquido) • Troca gasosa alterada – ➢ Inadequada eliminação de CO2 (déficit na ventilação) ➢ A resposta renal ocorre em dias ou semanas ➢ Pode ser seguido ou não de hipoxemia PaO2 < 60 mmHg PaCO2 normal e pH normal PaCO2 baixa e pH baixo Vaso livre Trombo com obstrução parcial Trom Trombo com oclusão do vaso Trom 29 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Mecanismos Fisiopatológicos • Hipoventilação (aumenta produção de CO2) • Aumento do espaço morto • Aumento do trabalho respiratório ➢ Hipoventilação - Lesões neurológicas periféricas • Síndrome de Guillian Barré • Miastenia gravis • Atrofia espinal • ELA • Compressão por tumor • Neuropatia álgica • Polineuropatia do paciente crítico ➢ Doenças da parede torácica • Deformidades da caixa torácica • Ascite / Distensão abdominal • Obesidade • Posicionamento ➢ Anormalidade nas vias aéreas inferiores • Pneumotórax • Derrame Pleural • Edema pulmonar • Atelectasias • Fibrose pulmonar • Hiperinsuflação ➢ Aumento do espaço respiratório • DPOC • Obstrução das vias aéreas • Hiperinsuflação • Menor eficiência contrátil do diafragma • Enfisema (menor retração elástica) ➢ Parênquima pulmonar • Atelectasias, Pneumonias, SDRA ➢ Vias Aéreas • Obstrução interna (secreção, corpo estranho) • Traqueomalácia (anormalidade da cartilagem traqueal) • Perda de sustentação da parede por disfunção do parênquima (DPOC) ➢ Circulação pulmonar ✓ Tromboembolismo pulmonar (TEP) ➢ Doenças do SNC AVC, Intoxicação exógena, depressão anestésica, hipoventilação central ➢ Doenças neuromusculares Guillian-Barré, Miastenia gravis, tétano, botulismo, Poliomielite ➢ Parede torácica e diafragma Trauma torácico, pneumotórax, derrame pleural, cirurgia de tórax e paralisia diafragmática PaO2 > 60 mmHg pH normal → HCO3 compensado pH ácido → HCO3 normal 30 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Hipercapnia: Agitação, cefaleia, convulsões, tremores Hipoxemia: Elevação das frequências respiratória e cardíaca; Menor função cognitiva – agressividade; Incoordenação motora; Deterioração da capacidade de julgamento Respiração: Alterações de amplitude, ritmo, frequência, padrão, dispneia, apneia Inspeção: Sudorese, cianose, uso de musculatura acessória, respiração paradoxal Ausculta: Roncos, sibilos, estertores, ausência de murmúrio vesicular Hemodinâmica: Taquicardia, bradicardia, arritmias, hipertensão, hipotensão, parada cardíaca. Gasometria arterial: PH; PaCO2; PO2; HCO3; Índice de oxigenação (PaO2 / FiO2) RAIO – X: Pneumonias, pneumotórax, derrames pleurais, congestão (IVE). ➢ Objetivo primário: Reverte e prevenir a hipoxemia à morte ➢ Objetivo secundário: Controlar PaCO2 / Acidose ➢ Reversão da causa base • Gasometria • Oferta de Oxigênio • Ventilação Mecânica ➢ Técnicas Fisioterapêuticas • Oxigenoterapia • Drenagem postural • Ventilação mecânica não invasiva reduz a carga sobre os músculos respiratórios pelo aumento da ventilação, que reduz o esforço respiratório e melhora a troca gasosa 31 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ O ar ambiente oferece uma FiO2 de 21%. Com a oxigenoterapia se acrescenta 4% de FiO2 para cada litro de O2 (baixo fluxo) ➢ FiO2: fração inspirada de oxigênio ➢ Objetivos: Reduzir sobrecarga pulmonar, corrigir hipoxemia e manter oxigenação tecidual ➢ Hipóxia secundaria a hipoxemia • Hipoventilação • Desequilíbrio da relação v/q • Redução na PaO2 ➢ Hipóxia em função da capacidade anormal de transporte de O2 pelo SG • Alterações quantitativas • Alterações qualitativas • Alterações do Ph, temperatura e intoxicações • O2 paliativo ➢ Hipóxia secundária ao suprimento inadequado de SG • Diminuição do debito cardíaco • Hipotensão • Distribuição regional • O2 sem benefício ➢ Hipóxia secundária ao consumo excessivo de O2 • Estados hipermetabólicos (febre, sepse) • Exercícios máximos • O2 benéfico ➢ Hipóxia secundária à incapacidade celular de metabolizar O2 • Envenenamento por cianeto • O2 sem efeito Cateter nasal Máscara de venture Óculos nasal Máscara de hudson Máscara nasal Tendas e Ambú ➢ Cânula nasal ou cateter tipo óculos • Fornece O2 a baixos fluxos e concentração • Mais tolerado em lactentes e crianças maiores • 2 tubos pequenos são inseridos nas narinas anteriores • Concentração fornecida varia de 24% a 40% • Conforto, economia e a domicilio • Pode causar irritação • Permite administrar até 4-5l/min 32 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Cateter nasal ou nasofaríngeo • Fornece O2 a baixos fluxos e concentrações • Não tolerado por lactentes e crianças maiores • Permite administrar de 2 a 3 l/min • Concentração de 24% a 30% • Introduzido pela narina até a úvula • Fácil obstrução por secreção • Possível irritação e hemorragia • Pode alterar a resistência da via nasal, prejudicando o trabalho respiratório ➢ Máscaras simples de O2 • Mal tolerada por lactentes e pré- escolares • Dispositivo de baixo fluxo (8- 12l/min) • Concentração de 40% a 60% • Favorece a umidificação das VAS • Pode ocasionar retenção de CO2; aspirações; dificuldade de alimentação e falar ➢ Máscaras de reinalação • Máscara simples com bolsa reservatória • Fornece uma concentração de O2 de 80% a 100% → Fluxo de 10 15 l/min • Mal tolerada por lactentes e pré- escolares • Favorece aspirações, retenção de CO2, dificuldade de alimentação e fala ➢ Máscara tipo venturi • Fornece uma concentração de O2 pré-estabelecida e controlada, por mesclar O2 com ar ambiente • Concentração varia de 25% a 60% • Máscaras disponíveis no mercado são grandes e pesadas, dificultando seu uso em crianças ➢ Máscara ou escudo facial • Grandee utiliza altos fluxos • Não tolerada por lactentes e crianças menores • Utiliza fluxos de 10 a 15 l/min • Concentração de O2 máxima de 40% 33 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Capuz ou capacete • São de acrílico e devem envolver apenas a cabeça da criança → Muito utilizado em RN • Permitem acesso ao tronco, tórax e extremidades • Permitem controle de FiO2, temperatura e umidade • Fluxo helicoidal (através de tubo em “T”) • Fluxos altos (acima de 10 l/min) • Pode alcançar FiO2 de 80% a 90% ➢ Bolsa reanimadora (ambú) • Permite FiO2 de 95% (com tubo ou bolsa acumuladora) • Atinge pressões inspiratórias de 15 a 30/35 cmh2o • Válvula de segurança limita pressão em 40 cmh2o • Administração de 4 a 6 litros O2/min ➢ Tendas de O2 • São de acrílico, transparentes • Circunda toda parte superior do corpo da criança • Muito utilizada e tolerada por lactentes • Limitada as crianças • Gera uma névoa em função da umidificação • Podem alcançar uma FiO2 entre 80% a 90% ➢ PaO2 < 60mmhg ➢ SpO2 < 90% ➢ Intoxicação por CO2 ➢ Infarto do miocárdio ➢ Diminui a dispneia ➢ Diminui hematócrito ➢ Diminui hipertensão pulmonar ➢ Traumas ➢ Ressecamento da mucosa ➢ Retenção de CO2 ➢ Atelectasias ➢ Toxidade pelo O2 34 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ DRENAGEM POSTURAL Tem como objetivo drenar secreção pulmonar da arvore brônquica, por esse motivo é necessário colocar o segmento pulmonar a favor da ação da gravidade. Considerando que a uma tendência natural de acumular secreções nas áreas mais distais da arvore brônquica, pelo próprio efeito gravitacional a drenagem emprega o posicionamento invertido (decúbito com o quadril mais elevado que os ombros), no intuito de favorecer o acesso da secreção pulmonar a um trajeto mais superior na arvore brônquica e sendo eliminada. ➢ TAPOTAGEM A percussão, durante a expiração, 1-8 Hz de frequência, promove ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias, deslocam as secreções da arvore brônquica e as mobilizam das regiões periféricas para as regiões centrais Consiste em percutir com as mãos em concha ou em ventosa, as regiões torácicas relacionadas com as áreas pulmonares em que haja secreção, respeitando as regiões dolorosas. → Contraindicação: Aplicação direto a pele, fragilidade óssea, hemoptise, dor, dreno de tórax, hiper-reatividade brônquica, dispneia, edema agudo do pulmão, pós cirúrgicos em menos de uma hora de refeição, fraturas de costelas, cardiopatas graves. Para drenar o lobo anterior inferior dos pulmões Para drenar o pulmão esquerdo Para drenar o lobo inferior posterior dos pulmões 35 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ VIBRAÇÃO Contrações isométricas repetidas realizados sobre a parede do tórax, na expiração, em uma frequência de 12 a 16 Hz, que irá carrear a secreção. É realizada com as mãos espalmadas, acopladas e com certa pressão no tórax do paciente, o punho e o cotovelo de quem aplica deverão permanecer imóveis impulsionando os movimentos vibratórios ➢ DESOBSTRUÇÃO RINOFARÍNGEA RETRÓGRADA (DDR) Manobra de inspiração forçada que tem o objetivo de remover secreções da rinofaringe. Com o aumento da velocidade do fluxo aéreo provocado pela técnica, a pressão diminui diante dos orifícios sinusais e da tuba auditiva, favorecendo a mobilização das secreções. FORMA PASSIVA: A técnica aproveita o reflexo inspiratório originado após uma manobra de expiração lenta e prolongada (ELPr), aumento do fluxo expiratório lento (AFEL), tosse provocada (TP), ou ainda pelo choro. ➢ Desobstrução rinofaríngea retrógrada com instilação (SF) Possui 4 fases: → Fase preparatória → Fase instilação → Fase de mobilização de secreção → Fase de expulsão OBS: Desobstrução rinofaríngea retrógada com instilação de cloreto de sódio 0.9% 36 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ AUMENTO DO FLUXO AÉREO RESPIRATÓRIO (AFE) Aumento do fluxo aéreo expiratório com objetivo de mobilizar, carrear e eliminar as secreções ➢ AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO RÁPIDO (AFER) Objetivo é promover a progressão das secreções dos brônquios de médio para grande calibre, por meio do aumento do fluxo aéreo expiratório em grande velocidade (ativo ou passivo). ➢ AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO LENTO (AFEL) • Objetivo é mobilizar as secreções dos pequenos brônquios até as vias aéreas proximais, por meio de uma expiração lenta e prolongada, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar, para permitir a eliminação de secreções mais distais • Pode ser comparado à técnica de expiração lenta e prolongada (ELPr) ➢ TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO LENTA E PROLONGADA (ELPR) • Técnica passiva para lactente onde o fisioterapeuta coloca uma mão sobre o tórax e outra sobre o abdómen e exerce uma pressão lenta e sincronizada das duas mãos, durante e até o máximo de expiração 37 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com • Seu objetivo é buscar uma melhor desinsuflação pulmonar e depuração da periferia broncopulmonar. O tempo expiratório prolongado induz a respirar dentro do volume de reserva expiratório e junto com a expiração lenta evita o aparecimento de uma zona de estreitamento brônquico • A efetividade desta técnica é determinada pela auscultação pulmonar ou por tosse espontânea, que revela mobilização das secreções de distal para proximal ➢ TOSSE • Mecanismo de defesa que visa a expulsão do muco da árvore traqueobrônquica proximal ➢ TOSSE PROVOCADA (TP) • Tosse reflexa provocada no paciente incapaz de cooperar, por meio da estimulação dos receptores mecânicos, situados na parede da traqueia extratorácica. Seus princípios se baseiam no aumento da velocidade das partículas de ar, no segmento a fluxo limitado, resultante da existência do ponto de igual pressão sobre o trajeto brônquico ➢ TOSSE VOLUNTARIA Preparação: Inspiração ampla e longa Fechamento da glote e contração muscular respiratória → Principalmente abdominais e intercostais, o que gera aumento da pressão intratorácica Expulsão: Abertura súbita da glote com expulsão súbita do ar e queda da pressão intratorácica (85-90% CPT) → Objetivo: expulsar secreções 38 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) Modificar ou facilitar a tosse, consiste em unir respirações diafragmáticas ao fluxo expiratório rápido com a glote aberta (huffing), o que permite baixas pressões intrapulmonares, e remove secreção de VA centrais. ➢ CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO • A técnica se baseia em aumentar a interação gás-líquido com a participação ativa do paciente em três fases: exercícios de expansão torácica, controle da respiração (respiração diafragmática), e TEF • O paciente é orientado a realizar a técnica na posição sentada e repeti- la até o som do huff tornar-se seco • Essas fases combinadas são realizadas na seguinte sequência: 1. Relaxamento e controle da respiração: paciente sentado, orientado a realizar 3/4 respirações com ou sem o apoio manual do terapeuta. 2. Três ou quatro exercícios de expansão torácica: respirações profundas, com predomínio do compartimento torácico, podendo ser associadas à inspiração sustentada e à percussão. 3. Um ou dois huffs 4. Relaxamento e controle da respiração ➢ DRENAGEM AUTOGENA (DA) • Técnica de remoção de secreção ativa e de fluxo lento • Proporciona independência na higiene brônquica. O paciente aprende a identificar o ruído da secreção e, então, modifica o volumede ar a cada respiração, arrastando a secreção até que ela seja eliminada pela tosse • Possui 3 fases: Descolamento → Paciente sentado, respirando a pequenos volumes pulmonares, iniciando no volume de reserva expiratório com o objetivo de remover secreções das vias aéreas mais distais. Nessa fase, a mão em concha do paciente é apoiada no tórax, onde a secreção é percebida. 39 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Coleta → Respirando a médios volumes pulmonares, a secreção é coletada para vias aéreas de médio calibre (aumenta a aceleração do fluxo) Eliminação → Respiração a máximos volumes pulmonares e, ao final, tosse ou huffing para remover a secreção de vias aéreas centrais. OBS → Se o paciente tossir no meio das manobras, é necessário INTERROMPER e iniciar novamente, pois a tosse empurra a via aérea e a secreção não sai ➢ EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL) • Expiração lenta total com a Glote aberta em infralateral, proposta com o objetivo de arrastar secreções das vias distais do lado do tórax que fica apoiado (pulmão gravitacionalmente dependente) • Paciente em DL (O pulmão a ser drenado fica para baixo → gravitacionalmente dependente) e MMII fletidos • Fisioterapeuta coloca uma mão no tórax e abdômen e na expiração lenta e prolongada “empurra” para eliminar secreção de pequenas vias aéreas 40 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ A aspiração do tubo orotraqueal (TOT) é um dos procedimentos mais comuns em uma Unidade de Terapia Intensiva. ➢ Trata-se de um cuidado essencial em ventilação mecânica invasiva, pois o acúmulo de secreções no TOT pode obstruir a passagem de ar pelo tubo, gerando queda da saturação e aumento o trabalho da respiração. ➢ Além disso, o excesso de secreções no TOT pode ser um agente facilitador de atelectasias e infecções pulmonares. ➢ Existem dois métodos para remover as secreções do TOT: Sistema de aspiração aberto e fechado ➢ Envolve a desconexão do tubo do ventilador mecânico e a introdução de uma sonda descartável no TOT ➢ Procedimento deve ser realizado com o máximo de assepsia ➢ Necessário a desconexão momentânea do suporte ventilatório para a introdução da sonda de aspiração (desvantagem) ➢ Pode ocorrer efeitos adversos ao procedimento, tais como distúrbios no ritmo cardíaco, traumatismo da mucosa traqueal, hipoxemia (devido a interrupção da ventilação mecânica) contaminação microbiana (pode acontecer apesar do uso de luva estéril e cuidados para não contaminar a sonda) e desenvolvimento de pneumonia associada a VM ➢ Foi desenvolvido para ser uma forma mais segura de aspiração em ventilação mecânica. Consiste de uma sonda de aspiração, envolta por uma capa plástica, conectada entre o TOT e o circuito do ventilador mecânico. Procedimento realizado sem a necessidade de interrupção do suporte ventilatório, garantindo a manutenção da pressão positiva ao final da expiração (resulta em menor perda de volumes pulmonares após a aspiração). ➢ Permite que a aspiração traqueal seja repetida diversas vezes, sendo recomendada a troca do sistema após 24 horas de uso 41 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Luva estéril ➢ Sonda de aspiração ➢ Máscara ➢ Óculos ➢ Água destilada ➢ Seringa ➢ Presença de secreção visível pela cânula ➢ Presença de sons adventícios à ausculta (roncos, estertores, crepitações) ➢ Diminuição dos sons pulmonares ➢ Alterações na curva de fluxo do respirador ➢ Queda da saturação de oxigênio (SapO2) ➢ Movimentação audível de secreções ➢ Vias aéreas superiores livres e permeáveis ➢ Menor risco de bronco-aspiração ➢ Uma oxigenação adequada 42 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com São técnicas manuais que podem influenciar o padrão respiratório e o movimento toracoabdominal, sendo capazes de priorizar um compartimento da parede torácica em relação ao outro e de modificar o grau de participação dos músculos respiratórios ➢ Restaurar o padrão respiratório ➢ Controlar respiração ➢ Potencializar a mobilização de secreções ➢ Expansão pulmonar ➢ Melhorar a força e promover relaxamento ➢ Aumento do volume corrente ➢ Melhora a ventilação pulmonar (regiões basais são + atingidas) ➢ Aplicar estímulo manual na região abdominal, com leve compressão, solicitando inspiração nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal ➢ Processos agudos e crônicos provocam redução dos volumes pulmonares ➢ Pacientes com DPOC tem rebaixamento da cúpula diafragmática → exercícios respiratórios não alterão a distribuição da ventilação ➢ Exercício respiratório com os lábios franzidos ➢ Realizar expirações suaves contra uma resistência dos lábios ou dentes semi-fechados ➢ Expiração lenta e prolongada contra uma resistência permite manter a pressão intrabrônquica ➢ Aumento do tempo expiratório → Melhora do padrão respiratório com redução da FR ➢ Ajuda a eliminar secreções (porém não é o + indicado pois não há aceleração do fluxo) ➢ Aumento do volume corrente com menor trabalho respiratório 43 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Aplicar estímulo manual na região inferior de um dos lados do hemitórax. O paciente coloca a mão próximo a oitava costela ➢ Orientação para o paciente: inspiração profunda nasal, (expandir a região que está a mão), que deve exercer uma leve compressão no início da fase ➢ A fase expiratória pode ser associada ao freno-labial e leve compressão da mão, contribuindo para a depressão das costelas ➢ Realizar inspiração nasal e profunda, atingindo capacidade pulmonar total (CPT), e as mãos exercem suave compressão no início do movimento ➢ Expiração associada ao freno labial com compressão sobre o tórax no sentido de desinsuflação ➢ Durante a realização desse exercício pode ser alcançado altos volumes pulmonares (2 a 3 litros) ➢ Inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até atingir a capacidade inspiratória máxima ➢ Deve ser realizada com freno labial ➢ Tempo inspiratório prolongado ➢ Objetivos: • Fortalece músculos inspiratórios • Melhorar o endurance (capacidade muscular em manter resistencia a fadiga) • Aumentar a saturação de oxigênio • Aumentar os volumes pulmonares • Melhorar a distribuição da ventilação pulmonar → Recrutamento alveolar e Aumento da complacência ➢ Inspiração nasal, suave e curta, fracionando o tempo inspiratório total com pausas intermediárias ➢ Expiração lenta com freno labial ➢ Inspiração nasal de pequeno volume de ar seguida de uma expiração breve com freno labial (sem expirar todo volume inspirado) ➢ Em seguida, realizar inspiração de médio volume pulmonar seguida da expiração, também breve com freno labial (sem expirar todo volume inspirado) ➢ Por último, realizar inspiração até a CPT e expiração prolongada de forma suave com freno labial 44 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Objetivos: • Aumentar o volume inspiratório • Expansão de áreas colapsadas • Prevenção de atelectasias • Melhora da relação ventilação/perfusão (V/Q) • Melhorar a hipoxemia ➢ Inspiração nasal profunda expandindo a região torácica superior ➢ Expiração prolongada entre os labios até atingir o nível do volume residual → Maior comprimento de repouso aumenta a força de contração, tendo mais pressão negativa → Melhora expansão ➢ Na expiração fazer compressão da região torácica superior. Na inspiração mantero apoio firme da mão → Realizar exercício sentado ➢ Curto e rápido ➢ Minimizar os efeitos provocados pelo aumento da resistência ao fluxo de ar, a turbulência causada pela irregularidade das paredes brônquicas ➢ Evitar o colapso precoce das pequenas e médias vias aéreas ➢ Diminuir o trabalho muscular ➢ Sentada ou semisentada → Otimizar os músculos intercostais ➢ Inspiração e expiração via nasal ➢ Durante a inspiração, fazer uma pressão nas costelas, de modo a forçar e treinar os músculos inspiratórios ➢ Na expiração, as mãos devem acompanhar o movimento de retração da cavidade torácica e, no final, comprimi-la moderadamente para expulsar o máximo de ar possível ➢ Aumenta a atividade da musculatura torácica, favorecendo melhor ventilação das regiões laterais pulmonares ➢ Decubito lateral faz expiração prolongada ➢ Depois realiza inspiração nasal profunda → No início realizar uma resistência com as mãos, a qual é retirada abruptamente, para promover descompressão local ➢ Esta descompressão abrupta, busca a negativação da pressão pleural regional direcionando o fluxo de ar para esta área 45 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Colocar as mãos na região torácica inferiou ou no abdomen → Solicitar insiração nasal maxima de forma lenta e suave ➢ Expiração de pequeno volume, fazer outra inspiração maxima e em seguida expirar pouco ar ➢ Ao final, volte a inspiração máxima, e depois expiração labial suave até a CRF (capacidade residual funcional) ➢ Esse exercício tem sido aplicado em pacientes no PO de cirurgias cardíacas e abdominal alta, com a finalidade de recuperar os volumes pulmonares ➢ Realizada com esforço máximo, de forma lenta, pela via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória com manutenção de 3 segundos, seguida de expiração sem esforço com freno labial ➢ Pausa de 3 segundos → nivela as pressões das vias aéreas e melhora ventilação alveolar (contralateral também) 46 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com A interação entre os mecanismos centrais responsáveis pelo controle da ventilação, músculos respiratórios e estruturas esqueléticas proporciona o processo e ventilação pulmonar, portanto alterações em qualquer um desses níveis resultam em uma ventilação pulmonar inadequada e ou em favorecimento do colapso alveolar (atelectasia) ➢ Diferença entre a pressão alveolar e pleural ➢ Quanto maior a pressão transpulmonar, maior a quantidade de ar que entra nos pulmões ➢ Durante a exalação, o volume alveolar diminui e o colapso alveolar pode ocorrer quando a força de retração elástica excede a pressão transpulmonar local ➢ O colapso do alvéolo durante a exalação pode ser prevenido se a pressão transpulmonar durante a expiração for igual ou superior à pressão de fechamento ➢ Assim, existem duas formas de aumentar a pressão transpulmonar: aumentando a Palv ou a Ppl ➢ Aumenta saturação de oxigênio ➢ Aumenta os volumes pulmonares ➢ Melhora a relação ventilação-perfusão ➢ Promove recrutamento alveolar ➢ Aumenta a complacência ➢ Previne o acumulo de secreções (RPPI) Pressão positiva aplicada na fase inspiratória, pode ser realizada por uma bolsa (AMBU) com presença de válvula de spring load na válvula exalatória do equipamento, conectado ao paciente com uma máscara facial sustentada por 5 a 10 minutos e intervalos de 2 a 5 minutos para nova aplicação, assim a expiração retorna a níveis de pressão atmosférica com ou sem retardo Ptp = Palv - Ppl PTp (Pressão transpulmonar) Palv (Pressão alveolar) Ppl (Pressão pleural) 47 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Aumenta a ventilação pulmonar ➢ Proporciona a ventilação colateral ➢ Melhora os mecanismos de v/q ➢ Reestabelece os volumes e capacidades pulmonares ➢ Contra indicações: • Pacientes com distensão gástrica e risco de vômitos • Hemoptise • Bolhas no parênquima pulmonar • Pneumotórax não drenado ➢ São equipamentos projetados para estimular a inspiração, com o feedback visual ajuda o paciente monitorar o fluxo e volume de ar mobilizado na inspiração ➢ A técnica se baseia em fazer uma inspiração máxima sustentada, profunda e lenta, da CRF até a capacidade pulmonar total, seguida da sustentação da inspiração por 5 a 10 segundos ➢ Benefícios: • Aumento da CRF e da capacidade vital, ganho de força muscular respiratória • Auxilia a normalizar os padrões ventilatórios • Auxiliar na educação respiratória do paciente A fluxo → Fluxo inspiratório alto para fluxo (Respiron) A volume → Fluxo inspiratório alto para volume (Voldyne) 48 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ PEEP é a pressão positiva (+) no fim da expiração (fica na via aérea e melhora a oxigenação) ➢ Mantem a via aérea aberta e não deixa colabar (PEEP fisiológico), mantendo o aumento da pressão intra-alveolar ➢ Efeitos da PEEP • Tem repercussão sobre a bomba cardíaca • Aumento da pressão intra-alveolar • Aumento da CRF (Capacidade Residual Funcional) • Aumento da ventilação • Aumento da complacência • Aumento PaCO2 • Aumento SatO2 • Diminuição do shunt • Diminuição do trabalho respiratório • Diminuição da hipoxemia ➢ Fatores para analisar ao usar PEEP • Aumento da PaO2 • Diminuição da resistência vascular periférica (RVP) • Hiperinsuflação → Aumento da RVP • Diminuição do debito cardíaco (depende da volemia) • Diminuição do transporte de O2 para os tecidos (EPAP) ➢ A EPAP é uma das formas de se usar a PEEP, sendo caracterizada por inspiração seguida da expiração contra resistência pressórica linear. ➢ A profundidade da inspiração relaciona-se com o nível de esforço expiratório, tendo em vista a necessidade de maior insuflação pulmonar ➢ Conjunto EPAP → máscara facial válvula unidirecional, conexão redutora e válvula spring load (válvula de PEEP 5-20cmH20) 49 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Ápice do pulmão → menor ventilação Base do pulmão → maior ventilação ➢ Decúbito lateral (DL) • Pulmão afetado em DL a favor da gravidade (para baixo) → contralateral tem uma distensibilidade maior que aumenta capacidade do alvéolo • Pulmão tem melhor V/Q ➢ Posição em pronação • Melhor distensibilidade do pulmão • Melhor biomecânica tóraco-abdominal • Otimizar a função respiratória Zona não dependente → Som timpânico ➢ Maior distensão ➢ Menor deslocamento ➢ Menor fluxo de sangue Zona dependente → Som maciço ➢ Maior deslocamento ➢ Maior fluxo de sangue SUPRA INFRA 50 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Mobilização da caixa torácica e alongamento de musculatura respiratória ➢ Melhora da qualidade de vida ➢ Melhora capacidade ao esforço ➢ Diminuição da dispneia e depressão ➢ Trabalho motor na inspiração ➢ Melhora expansibilidade apical ➢ Ganho de mobilidade e expansibilidade pulmonar Série 1: Reeducação diafragmática e exercícios abdominais Série 2: Reeducação diafragmática, exercícios abdominais e rotação de tronco 51 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com Série 2.1: Flexão lateral e rotação de tronco, treino de equilíbrio Série 3: Exercícios com bola associados aos movimentos de tronco e o equilíbrio 52 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820- Protegido por Eduzz.com Série 4: ➢ Reeducação diafragmática e exercícios abdominais ➢ Exercício de bicicleta usando a musculatura abdominal durante a expiração ➢ Movimentação de tronco com MMSS apoiados na região cervical 53 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com O suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada ➢ Aliviar o trabalho da musculatura respiratória ➢ Reverter ou evitar a fadiga ➢ Manutenção das trocas gasosas (correção da hipoxemia e da acidose respiratória associada à hipercapnia) ➢ Diminuir o consumo de oxigênio para reduzir o desconforto respiratório ➢ Prevenir ou tratar atelectasias ➢ Permite adequada expansão e ventilação pulmonar em pacientes com instabilidade torácica ➢ Nas duas situações (VM invasiva e não invasiva), a ventilação artificial é conseguida com a aplicação da pressão positiva nas vias aéreas. • Ventilação mecânica invasiva → Usa-se uma prótese introduzida na via aérea (cânula de traqueostomia) • Ventilação mecânica não invasiva → Usa-se uma máscara como interface entre o paciente e o ventilador artificial A ventilação mecânica (VM) ocorre através da utilização de aparelhos que insuflam as vias respiratórias com volumes de ar (volume corrente). O movimento do gás para dentro dos pulmões ocorre devido à geração de um gradiente de pressão entre as vias aéreas superiores e os alvéolos, conseguido por um equipamento que diminua a pressão alveolar (ventilação por pressão negativa) ou que aumente a pressão da via aérea proximal (ventilação por pressão positiva). ➢ A ventilação com pressão positiva controla: • Concentração de O2 (FIO2) necessária para obter-se uma taxa arterial de oxigênio (pressão parcial de oxigênio no sangue arterial- PaO2) adequada. • Velocidade com que o ar será administrado (fluxo inspiratório) • Define a forma da onda de fluxo O ar move-se da região de alta pressão para regiões de baixa pressão 54 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com O número de ciclos respiratórios que os pacientes realizam em um minuto (frequência respiratória) será consequência do tempo inspiratório (TI), que depende do fluxo e do tempo expiratório (TE). O TE pode ser definido tanto pelo paciente (ventilação assistida), como através de programação prévia do aparelho (ventilação controlada) Os critérios para aplicação de VM variam de acordo com os objetivos que se quer alcançar. As principais indicações para iniciar o suporte ventilatório são: ➢ Reanimação devido à parada cardiorrespiratória ➢ Hipoventilação e apneia → Aumento da PaCO2 ➢ Insuficiência respiratória devido a doença pulmonar intrínseca e hipoxemia → Diminuição da PaO2 resulta em alterações da ventilação/perfusão ➢ Prevenção de complicações respiratórias (ex: parede torácica instável) ➢ Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga ➢ Falência mecânica do aparelho respiratório: • Fraqueza muscular / Doenças neuromusculares / Paralisia • Comando respiratório instável (acidente vascular cerebral, trauma craniano e abuso de drogas) Ventilação por pressão controlada (PCV) Ventilação por volume controlado (VCV) Ventilação por pressão de suporte (PSV) Fatores para diferenciação entre os modos de ventilação: 1. Estabelecer ventilações controladas, assisto-controladas ou assistidas 2. Forma como cada modo realiza o momento ventilatório (ciclagem) Assim, o princípio do ventilador mecânico é gerar um fluxo de gás que produza determinada variação de volume com variação de pressão associada. 55 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com A ciclagem é a transição entre a inspiração e a expiração no ciclo respiratório, sendo um fator determinante para sincronia ventilador-paciente, que colabora para diminuir o trabalho respiratório. Os valores são ajustados na máquina antes e depois de iniciar o processo de ventilação (individual para cada paciente). ➢ Modo PCV realiza a ciclagem a tempo ➢ Modo VCV promove a ciclagem a volume ➢ Modo PSV realiza a ciclagem a fluxo Durante a ventilação mecânica, uma variável de disparo pré-determinada deve ser alcançada para iniciar a inspiração. O limiar de pressão é determinado pelo operador no ventilador, que indica a pressão negativa abaixo da PEEP necessária para disparar o ventilador. ➢ Tempo de acordo com a frequência respiratória estabelecida ➢ Disparo à pressão → Ventilador detecta uma queda na pressão de vias aéreas ocasionada pelo esforço do paciente (contração diafragmática) ➢ Disparo a fluxo → Uso de um fluxo inspiratório basal contínuo. Quando a diferença entre o fluxo inspiratório e expiratório alcançar um determinado limite de sensibilidade, se abre a válvula inspiratória, dando início a um novo ciclo ventilatório ➢ Disparo a tempo → Usa-se a janela de tempo de acordo com a frequência respiratória Disparo do ventilador por pressão e fluxo 56 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ O ciclo ventilatório durante a VM com pressão positiva pode ser dividido em: 1. Fase inspiratória: Ventilador realiza a insuflação pulmonar (válvula inspiratória aberta) 2. Mudança de fase (ciclagem): Transição entre as fases inspiratória e expiratória 3. Fase expiratória: Fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória → Permite que a pressão do sistema respiratório se equilibre com a pressão expiratória final determinada no ventilador 4. Mudança da fase expiratória para a fase inspiratória (disparo): Termino da expiração, ocorre o disparo (abertura da válvula inspiratória) do ventilador, iniciando nova fase inspiratória ➢ Os ciclos ventilatórios podem ser classificados em três tipos: Controlados → Iniciados, controlados e finalizados exclusivamente pelo ventilador. O início do ciclo (disparo) será determinado pelo ventilador de acordo com um critério de tempo Assistidos → Iniciado pelo paciente, sendo controlado e finalizado pelo ventilador. O início do ciclo (disparo) se dá pelo reconhecimento do esforço inspiratório do paciente pelo ventilador Espontâneos → Iniciado e controlado pelo paciente (fase inspiratória e expiratória), podendo ser parcialmente assistidos pelo ventilador através do uso das pressões. O início do ciclo (disparo) se dá pelo reconhecimento do esforço inspiratório do paciente pelo ventilador (pressão ou fluxo) ➢ Muito usado em momentos iniciais da ventilação artificial caso o paciente não consiga assumir seu próprio ciclo respiratório de maneira segura ➢ Possível ajuste da frequência respiratória (FR) ➢ Volume minuto é completamente dependente da frequência e do volume corrente do respirador ➢ Permite controle total das pressões parciais de gases sanguíneos ➢ Possível usar os modos PCV e VCV - ➢ Muito usado em momentos iniciais da ventilação artificial caso o paciente não consiga assumir seu próprio ciclo respiratório de maneira segura ➢ Ventilador “percebe” o esforço inspiratório do paciente e “responde” oferecendo um volume corrente predeterminado. Esse esforço inspiratório deve ser o necessário para vencer o limiar de sensibilidade da válvula de demanda do ventilador, que gera a liberação do volume corrente ➢ Possível usar os modos PCV e VCV 57 @kafisioresumos Licenciado para - Ellen paese - 82094896820 - Protegido por Eduzz.com ➢ Usado em situações onde a causa do uso da ventilação mecânica (VM) já foi sanada ou está em processo de resolução clínica ➢ Ideal quando é preciso estimular o processo de início do desmame da VM ➢ Não permite ajuste da frequência respiratória (FR) ➢ Ciclo respiratório
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