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É Cânulas orotraqueais e nasotraqueais A via aérea artificial consiste na inserção de um tubo, por via oro ou nasofaringea, que ultrapassa as VAS, permitem desobstruir, proteger contra aspirações e facilitar a instituição de métodos de ventilação. Indicações → Apnéia: depressão do SNC, fadiga muscular → Hipoxemia: SARA, infecção e apnéia → Hipoventilação: depressão do SNC, ausência de estimulo respiratório e fadiga muscular → Ausencia de reflexos protetores VAS: lesão SNC → Afogamento → Hipersecreção brônquica: infecção, bronco- aspiração Consequências da intubação → Perda dos mecanismos de defesa das VAS: maior probabilidade de contaminação pulmonar → Inibe a efetividade do mecanismo da tosse → Incapacidade de comunicação oral: prostração e quadros depressivos. → Tubos Traqueais: materiais → Polietileno (PVC): mais usado, pouco tóxico, baixa resistência à fricção → sonda de aspiração desliza facilmente → Silicone: Ideal, não deteriora com o tempo, alto custo. Tipos de tubo Convencionais: com ou sem balonete. Dupla Luz: ventilação seletiva Espirais metálicos Tubo Orotraqueal CUFF Função: vedar a traquéia > evita a broncoaspiração de saliva/dieta/secreção Evitar vazamento do ar > permite a entrada e saída do ar por dentro do tubo evitando a assíncronia do ventilador. Tipos de balonetes: CUFF Balonete: cuidados → Pressão na mucosa traqueal → Realizar insuflação intermitente → Monitorização diária da pressão do cuff RN X CUFF RN não tem CUFF, pq? → Traquéia suscetível à lesão > traqueomalácia → Traquéia pouco calibrosa > presença do tubo veda o espaço → Língua grande e ocupa a cavidade oral > evita o escape de ar; VIA AÉREA ARTIFICIAL Procedimento Intubação ⚠ Técnica de intubação 1. Inicialmente checar todo o equipamento. 2. Ofertar O2 á 100% ao paciente durante início da sedação com ambú. 3. Monitorização dos sinais vitais. 4. A língua é tracionada para esquerda. 5. Segura-se a epiglote e visualiza-se as pregas vocais 6. A lâmina é introduzida na boca, deslocando a língua para a esquerda até que se veja a orofaringe. 7. Introduz o tubo 8. Insufle o cuff com seringa entre 10 a 20 ml de ar (25-30 mmHg); ⚠ IMPORTANTE: O Cuff deverá ser testado antes do início do procedimento, no preparo do material. 9. Ventilar o paciente com ambú ou iniciar a ventilação mecânica, ajustando todos os parâmetros pré- estabelecidos. 10. A confirmação é feita pela ausculta pulmonar e abdominal Intubação oral: vantagens → Inserção mais rápida do tubo → Menor resistência do fluxo aéreo → Diminuição do trabalho respiratório → Aspiração mais fácil → Passagem mais fácil do broncoscópio → Redução no risco de torção do tubo → Evita complicações nasais e paranasais Intubação oral: complicações → Ocorrência de lesões em: lábios, dentes e língua. → Vômitos → Broncoaspiração → Intubação seletiva → Extubação acidental → Lesões: traquéias e glóticas Intubação oral: cuidados → Fixação adequada da cânula → Regulagem da pressão do balonete → Aspiração supra-balonete → Restrição do paciente → Monitoração do posicionamento da cânula > Intubação seletiva - Extubação acidenta INTUBAÇÃO NASO-TRAQUEAL Intubação nasal: vantagens → Reflexo de vômito diminuído → Menor interferência da deglutição → Melhora no nível de comunicação → Menos ulcerações laríngeas → Facilitação da higiene oral → Menor salivação → “Maior conforto”: uso prolongado → Diminuição: níveis de sedação Intubação nasal: desvantagens → Mais difícil de ser realizada → Necessário tubo de menor diâmetro → Aumento da resistência ao fluxo aéreo → Aumento do esforço respiratório: desmame → Maior dificuldade para aspiração → Maior risco de obstrução → Maior incidência: lesões nasais e paranasais TRAQUEOSTOMIA Indicações: → Aliviar a obstrução parcial ou completa de VAS → Otimizar suporte mecânico ventilatório prolongado → Facilitar a remoção de secreções → Prevenir a broncoaspiração VANTAGENS E BENEFÍCIOS (Traqueostomia X IOT) o Redução: resistência V.A o Facilitação: desmame da ventilação mecânica o Possibilidade: nutrição oral e comunicação verbal o Diminuição: risco de lesões laríngeas o Melhora da relação paciente/ventilador DESVANTAGENS TRAQUEOSTOMIA → Infecção transoperatória → Anestesia geral → Possível centro cirúrgico Tipos de traqueostomia: Complicações 1. Imediatas → Hemorragia → Pneumotórax e pneumomediastino → Infecção do estoma → Obstrução da cânula → Deslocamento da cânula 2. Tardias → Infecção pulmonar → Formação de fístulas: traqueocutânea e traqueoesofágica Tipos de cânula Plastica - Metálicas: cuidados - Manter e assegurar manutenção da via aérea pérvia. HIGIENIZAÇÃO, CURATIVO E MANUTENÇÃO DA CÂNULA ? Quando traqueostomizar um paciente? Perspectiva de extubação? Sim ↓ Manutenção da intubação Não ↓ Traqueostomia Não existe um tempo pré-determinado → Decisão - Projeção do tempo necessário de manutenção da via aérea artificial e suporte mecânico ventilatório → Depende - Prognóstico do paciente e das condições técnicas para o procedimento → Em geral - Em torno de 10 dias a 14 dias(dependendo protocolo hospital) de IOT e sem possibilidade ou insucesso no desmame ventilatório CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS → Posicionamento e fixação da cânula → Monitorização da pressão do cuff – IDEAL+ 20 cmH2O → Umidificação adequada → Aspiração → Limpeza da cânula Manutenção da oxigenação e/ou ventilação dos pacientes portadores de Insuficiência Respiratória Aguda de maneira artificial. Até que estes estejam capacitados a reassumi-la “A VM é um método de suporte para o paciente durante uma enfermidade, não se constituindo em um tratamento curativo”. VM Definição Ventilação: Ação pelo qual o sistema respiratório renova o ar alveolar, disponibilizando-o para troca gasosa. Ventilação espontânea: quando o indivíduo realiza essa tarefa sozinho, utilizando-se da musculatura respiratória (diafragma). Ventilação mecânica: necessidade de auxílio de um dispositivo externo para promover a ventilação Ventilador: dispositivo utilizado para executar a tarefa de mover ar para os pulmões. VM: Objetivos fisiológicos → Manter ou modificar a troca gasosa pulmonar (Ventilação alveolar/oxigenação artificial). → Aumentat o volume pulmonar (insufação pulmonar respiratória final). → Reduzir o trabalho muscular respiratório. Objetivos Clínicos → Reverter hipoxemia; → Reverter a acidose respiratória aguda; → Reduzir o desconforto respiratório; → Prevenir ou reverter atelectasias; → Reverter a fadiga dos músculos respiratórios; → Permitir sedação, anestesia ou uso de bloqueadores neuromuscular; → Reduzir o consumo de oxigênio sistêmico e miocárdico; → Reduzir a pressão intracraniana; → Estabilizar a parede torácica. VM – Princípios básicos 1. Fase Inspiratória; VM vai insuflar os pulmões. 2. Mudança da fase inspiratória para fase expiratória – ciclagem. É a mudança da insp → exp 3. Fase expiratória; Esvaziamento dos pulmões. 4. Mudança da fase expiratória para a inspiratória – disparo (inicio novo ciclo) VM PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS Volume Corrente (VC) → Está relacionado com o peso corporal (peso ideal); → Volume de gás ofertado os pulmões em cada ciclo ventilatório → VC = 6-8ml/kg Pressão Inspiratória (P insp) → Pressão ofertada aos pulmões na fase inspiratória → Ajustada no modo ventilatório pressão controlada → Valores utilizados: 15 – 20 cm H²0 · VC ou Pinsp ↓ - Hipoventilação - ↑ PaCO2 - ↑ Efeito shunt - atelectasias · VC Ou Pinsp ↑ - Hiperventilação - ↓ PaCO2 - barotrauma/volutrauma - hiperdistensão alveolar Fluxo Inspiratório → Velocidade com que o VC é fornecido ao paciente. → Fluxos baixos/lentos(‹ 40): devido entrada lenta o tempo expiratório se torna baixo , desanconselhavél devido aprisionamento ar (auto-peep). → Fluxos altos/ rápidos (›60): devido entrada rápida o tempo inspiratório é baixo e o tempo expiratório se torna aumentando.(DPOC/Asma). Frequência Respiratória (FR). → Número de ciclos respiratórios durante 1 minuto. → Depende da faixa etária, doença e do modo de ventilação escolhido. → Deve ser ajustado de acordo com a PaCO2e pH desejados. → 2 –20 cpm. Tempo Inspiratório (Tinsp) → É o tempo da inspiração até o início da expiração. → 0,8 a 1,2 seg → Relação I:E (1:2 e/ou 1:3) Pressão Positiva ao Final da Expiração (PEEP) → -Paciente IOT/TQT: perda da PEEP fisiológica (glote aberta). → 3 a 5 cmH2O (adultos); 2 a 4 cmH2O (crianças). → Utilizada em todas as modalidades. → Relacionada com as trocas gasosas. Fração Inspirada de Oxigênio -(FiO2) → Porcentagem de O2 enviada a cada ciclo ventilatório. → FiO221% a 100%. → Manter FiO2suficiente para obter SaO2≥ 90% e PaO2≥ 60 mmHg. → É avaliada pela gasometria arterial e pela SaO2. Pressão de Suporte (PS) → Liberação de uma pressão nas VAs a fim de auxiliar a fase inspiratória. → Objetivos: manter um Vt próximo ao ideal → ↓ trabalho respiratório, evitar a atrofia da musculatura ventilatória e a fadiga muscular, ↓resistência das VAs. Sensibilidade → Esforço despendido pelo paciente para disparar nova inspiração pelo ventilador. Tipos de Ciclo → CONTROLADOS: iniciados e finalizados pelo VM. → ASSISTIDOS: iniciados pelo paciente e finalizados pela VM. → ESPONTÂNEOS: iniciados e “finalizados” pelo paciente. Modos Ventilatórios → Modos de controle: tipos de controle exercidos sobre os ciclos → Modos básicos: tipos de ciclo disponibilizados pela modalidade
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