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9
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ROSILDA PINTO DE SOUZA
O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO ÀS PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA ÁREA EDUCACIONAL
ANÁPOLIS – GO
2023
ROSILDA PINTO DE SOUZA
O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO ÀS PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA ÁREA EDUCACIONAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Bacharelado em Serviço Social.
Prof. Suellen Cristina de Aquino Santos
ANÁPOLIS – GO
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
OBJETIVOS	5
OBJETIVO GERAL	5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
PROBLEMATIZAÇÃO	6
REFERENCIAL TEÓRICO	8
MÉTODO	13
CRONOGRAMA	14
RECURSOS	15
AVALIAÇÃO	16
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o intuito de analisar as possibilidades e limites Atendimento Educacional Especializado (AEE) no processo de aprendizagem do aluno autista. Para a elaboração desse trabalho foi utilizada a metodologia qualitativa, na qual desenvolvemos um estudo bibliográfico sobre o tema, através das leituras de fontes selecionadas pelo investigador e os fichamentos dos documentos fornecidos pela própria instituição também, de outros materiais bibliográficos advindos da pesquisa feita pelo autor do projeto.
 A inclusão deve acontecer em todos os ambientes da sociedade, é necessário que todos desenvolvam um olhar sensível as diferenças, que a educação seja igualitária, respeitada como um direito de todos, podemos afirmar que a inclusão mútua é essencial para sua adaptação em todos os ambientes sociais. Esse trabalho pode contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional, poderá ser enriquecedor para conhecimento adquirido acerca do assunto estudado. É de suma importância analisar a relevância desse tema no âmbito escolar, familiar, social e para a vida. 
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Analisar a inclusão dos alunos com TEA no ensino regular pautando as possibilidades e limites do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no processo de aprendizagem dos mesmos visando os princípios de que, todas as pessoas têm direito ao acesso, participação e aprendizagem nas escolas públicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Elaborar uma breve trajetória legal da educação especial inclusiva no Brasil;
· Descrever as características do aluno com autismo;
· Identificar as práticas pedagógicas direcionadas aos estudantes com (TEA).
PROBLEMATIZAÇÃO
O termo “Inclusão Social” está profundamente vinculado à exclusão. A expressão “Exclusão Social” é usada hoje de forma generalizada, mas, nem mesmo entre os especialistas existe concordância quanto ao sentido da mesma (SOUZA, 2012, p. 26).
Podendo também ser entendida como resultado de uma metamorfose nos conceitos que procuravam explicar a disposição da sociedade a partir do desenvolvimento capitalista. Consequentemente, mais que definir problemas, ela é a incerteza e insegurança teórica na compreensão dos problemas sociais da sociedade contemporânea, visto que contivemos avanços nas áreas da educação, saúde, políticas sociais, mas, mesmo assim não se conseguiu avançar em relação a antigos problemas interligados a fatores de desrespeito aos direitos sociais e o envelhecimento populacional.
Partindo desse pensamento, consideramos então que a pobreza e a exclusão social estão profundamente ligadas afinal, a pobreza envolve a exclusão de bens e serviços essenciais à sobrevivência do homem.
Esta discussão a respeito da exclusão social se faz necessária para que se possa entender o seu lado oposto que é a inclusão social, cuja maior proposta é a extensão da cidadania, entendendo como:
[...] na fase extrema desse processo, entendemos este como um percurso “descendente”, ao longo do qual verificam sucessivas rupturas na relação indivíduo e sociedade. [...] a fase extrema é caracterizada não só pela ruptura com o mercado de trabalho, mas por rupturas familiares, afetivas e de amizade. (CASTEL, (SD) apud COSTA, 2006. p. 1-2).
 E assim Martins realça um pouco mais a discussão quando expressa que:
[...] a sociedade que exclui é a mesma sociedade que inclui e integra que cria formas também desumanas de participação, na medida em que delas se faz condição de privilégios e não de direitos (MARTINS, 2002. p.11).
Tendo como referência todo o exposto, expomo-nos dizer que o conceito de inclusão que defendemos é, na verdade, amplo e construído no entendimento da cidadania.
Quando se discute questões relativas à garantia de direitos, ao exercício da cidadania e à redução da desigualdade social, entendemos que, o que se busca na verdade, é trazer para a sociedade aqueles que estão ou que se sentem fora dela, ou seja, é simplesmente incluir, mas incluir com o desejo de realmente fazer parte.
REFERENCIAL TEÓRICO
Nos últimos anos temos presenciado avanços significativos de políticas públicas de pessoas com deficiência, na esfera educacional, no Brasil. Esse fato é resultado de lutas de diversos setores da sociedade para a inclusão social e escolar de portadores de necessidades especiais. Por muito tempo essas pessoas eram consideradas inferiores e segregadas da sociedade sendo impedidas de exercerem seu papel como cidadãs, além de serem excluídas de do convívio social. De acordo com Souza (2012):
[...] na Idade da Pedra, algumas pessoas com deficiência física eram exterminadas. [...] Na Idade Média, as pessoas com deficiência passaram a ser amparadas pelos senhores feudais. No entanto, eram tratadas como doentes e vistas ora como pessoas possuídas pelo demônio, ora como seres divinos. Depois da Revolução Francesa, a deficiência física foi vista pela primeira vez como assunto de médico. As pessoas eram encaminhadas para instituições; estudavam e trabalhavam, mas ainda sem qualquer possibilidade de serem reintegradas à sociedade. São desse período inventos como as cadeiras de rodas, as bengalas, as muletas e as primeiras próteses (SOUZA, 2012, p. 47).
O Brasil somente incorporou atenção à pessoa com deficiência mental na primeira metade do século XX. A partir da década de 1970, começou então uma preocupação do acesso a pessoa com deficiência nas escolas, através da Educação Especial. É importante percebemos que nesse período as pessoas recebiam um atendimento de caráter educacional, mas o ensino não tinha caráter inclusivo, ou seja, era um sistema especializado que ocorria separado ao ensino regular (BRASIL, 2018).
Com a intenção de acabar com a segregação do ensino especializado, a “Constituição Federal Brasileira” (1988) no artigo nº 208, inciso III estabeleceu o “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino" (BRASIL, 1988, p.69). Outro documento de fundamental importância para a consolidação dos direitos da educação inclusiva foi a Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), esse documento estabelece o comprometimento, dos países que participaram da Conferência Internacional, com a eliminação de barreiras que vinham excluindo as pessoas com deficiência física e mental do convívio social.
Em 2001 foi criada a Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, essa norma apresenta o perfil do aluno com necessidades especiais, além de conceituar a Sala de Recursos. De acordo com o documento, a Sala de Recursos é:
[...] serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de equipamento e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentemnecessidades educacionais especiais semelhantes, em horário diferente daquele em que frequentam a classe comum (MEC, 2011, p. 50).
Na sala de recursos multifuncionais (SRM), o professor desenvolve os processos cognitivos e a psicomotricidade dos alunos, além de estimular a autoestima do educando para que esse tenha sucesso na sala regular de ensino. As ações elaboradas na (SRM) inclui jogos e atividades lúdicas que possibilite o desenvolvimento e a concentração dos alunos, além de seu raciocínio. Estas atividades devem caminhar junto ao projeto pedagógico da sala de aula regular.
Segundo Filho e Cunha (2010), as (SRM) são uma grande conquista para a educação especial, mas ainda a inclusão de alunos com autismo é um grande desafio, pois muitos professores da sala de aula regular não tem formação inicial e continuada para ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. Diante desta realidade, é fundamental que o professor da classe comum seja orientado na busca de novas práticas educativas, a atuar em conjunto com professores das diferentes disciplinas na escolarização.
De acordo com Neto e Moura (2017, p. 17) na grande maioria dos casos, quem acompanha o aluno é alguém que não tem formação adequada e capacitação com estudantes autistas, ainda existem os casos em que o aluno simplesmente não tem acompanhante (cuidador escolar). As instituições de ensino públicas precisam ter estruturas físicas e recursos para o acolhimento do aluno especial. É importante também a participação da comunidade escolar e a sociedade, em geral, com o papel de incentivar e fiscalizar medidas comprometidas com a inclusão de pessoas com deficiência.
Devemos também, quebrar a barreira na crença que o aluno com necessidades especiais não tem condições de aprender, dessa forma, a escola deve se estruturar para oferecer a aprendizagem desses alunos através de um currículo flexível, rede de apoio, sala de recursos, avaliações diferenciadas e principalmente acreditar no potencial do estudante com necessidades especiais.
Sendo assim, é necessária à interação do profissional das salas de recursos com a família do educando autista, pois, essa medida contribui significativamente para a aprendizagem do estudante. Para que a mediação educativa aconteça é preciso que o educador conheça os aspectos do transtorno, as suas características, assim como os métodos e programas desenvolvidos para auxiliá-lo na educação da criança autista.
A escola e a família devem ser parceiras no que diz respeito ao desenvolvimento do educando, mantendo-se em constante diálogo. A família deve ainda está ciente da necessidade do seu filho, em levá-lo para a sala de recursos, informar ao professor o aluno gosta, quais as suas potencialidade e dificuldades, todas essas informações são essenciais para facilitar o trabalho do professor e contribuir para a aprendizagem significativa do aluno com necessidades especiais (BEYER, 2016, p. 74).
O Atendimento educacional especializado – AEE destinado aos alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino está previsto desde a Constituição Federal (1988) em seu Art. 208, inciso III, como dever do estado. A partir da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), o AEE foi implantado nas escolas públicas por meio de políticas públicas como um “conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular” (BRASIL, 2018).
O AEE acontece em espaços denominados Salas de Recursos Multifuncionais, em Centros de Atendimento Educacional Especializado - CAEE ou em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, regulamentado pela Deliberação Conselho Estadual de Educação/MS n.º 9367/2010. Para estruturar e implantar o AEE nas escolas regulares, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, criou em 2008 o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, onde foram distribuídas para os estados, recursos financeiros, matérias pedagógicas e tecnológicas para investimento na acessibilidade e formação dos professores, previstos no Decreto nº 6571/2008, revogado pelo Decreto nº 7611/2011.
O AEE é destinado aos alunos público-alvo da educação especial que são aqueles que apresentam deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, realizando plano educacional individualizado a partir das necessidades e potencialidades de cada educando. Um item importante que reflete a inclusão, é a condição da frequência no AEE vinculada a matricula desses alunos nas escolas regulares, ficando claro no documento a relevância do AEE, organizado em todas as etapas e modalidades da educação básica, como obrigatória nos sistemas de ensino, de forma complementar e não substitutiva ao ensino comum.
Considerando que o público-alvo da educação especial optou por realizar essa pesquisa com os alunos que apresentam Transtornos Globais do Desenvolvimento - TGD, que segundo Filho e Cunha (2010),
O autismo é explicado e descrito como um conjunto de transtornos qualitativos de funções envolvidas no desenvolvimento humano. Esse modelo explicativo permitiu que o autismo não fosse mais classificado como psicose infantil, termo que acarretava um estigma para as famílias e para as próprias crianças com autismo. Além disso, o modelo permite uma compreensão adequada de outras manifestações de transtornos dessas funções do desenvolvimento que, embora apresentem semelhanças, constituem quadros diagnósticos diferentes (p.12).
Durante muito tempo a criança com TEA esteve incluída no público-alvo da educação especial ao longo da história, de forma tímida, pegava carona nas outras deficiências (deficiência intelectual, psicoses, condutas típicas), talvez pela insegurança dos profissionais para realizar o diagnóstico ou pelo desconhecimento do transtorno. Segundo o Relatório Estatístico de Saúde Nacional do Ministério da Saúde, em 2014, o número de crianças com TEA era de 1 a cada 68 crianças.
No ano de 2012, para amparar especificamente esse público, foi criada a Lei nº 12.764, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), tendo como destaques a participação da comunidade na formulação das políticas públicas, além da implantação de centros de assistência, acompanhamento psicossocial, atendimento na rede pública de saúde e na área educacional.
Dessa maneira, o professor de apoio não deve preparar sozinhas suas ações. Ao contrário, trata-se de um trabalho em equipe, que objetiva, em primeiro lugar, o processo de ensino e aprendizagem, adaptação e interação do aluno com TEA.
Apesar da inclusão desses alunos em classes regulares estarem garantido por lei, o professor poderá encontrar dificuldades para inseri-lo em sala de aula, necessitando da implantação de rotinas, preparo dos demais alunos, conhecimento para uso dos recursos disponíveis e didática que favoreça suas especificidades. Dessa forma, se o professor não tiver conhecimento e formação específica não conseguirá desenvolver um bom trabalho.
MÉTODO
Para alcançar os objetivos almejados, a opção foi por uma pesquisa de caráter qualitativo e foi desenvolvida a partir da realização de revisão bibliográfica. O trabalho utilizou como instrumentos de coleta de dados como, o uso de livros, dissertações, teses e leitura de artigos científicos publicados em repositórios acadêmicos - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), além da seleção de normas educacionais, disponíveis no site do Ministério da Educação e do planalto do Brasil.
Buscando alcançar ao objetivo proposto, nos utilizamos da pesquisa bibliográfica que, é "dedicada a reconstruir teoria, conceitos, ideias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos" (DEMO, 2000, p. 20). Esse procedimento metodológico é relevante para o levantamento de um amplo referencialteórico a respeito do tema e a construção do quadro conceitual envolvido na investigação do tema pesquisado.
Não foi incluído no presente estudo trabalhos: repetidos, formato de resumos e que não condiziam com a temática da pesquisa. Ao longo do estudo foram analisados 22 artigos, sendo apenas 10 considerados relevantes ao objetivo proposto no trabalho.
CRONOGRAMA
	Etapas do Projeto
	Período
	
1. Planejamento
	O levantamento bibliográfico para as etapas previstas foram realizadas durante o mês de março de 2023.
	
2. Execução
	A sua execução se deu durante o mês de abril de 2023, como também o envio do projeto.
	
3. Avaliação
	Será realizada a avaliação de todo o material exposto para a conclusão do projeto, no término do mês de abril de 2023.
RECURSOS
· Apostilas
· Slides
· Notebook
· Pendrive
· Folhas ofício A4
· Material bibliográfico
· Caneta
· Pastas para arquivo
AVALIAÇÃO
É de suma importância efetuar as estratégias metodológicas para que o desenvolvimento educacional ocorra, como por exemplo, a Sala de Recursos Multifuncionais, que funcionam exclusivamente com intuito de receber pessoas com deficiência devem estar presentes em todas as escolas, particulares ou públicas. Bem como, profissionais capacitados e cientes de seu papel na sociedade, e empenhados na efetivação da inclusão no âmbito escolar (APAE, 2022).
Analisar o papel do docente pode trazer melhorias na sua prática pedagógica quanto a metodologias específicas para lidar com pessoas autistas e com deficiências múltiplas. Desse modo, as intervenções externas no processo de inclusão no ensino, devem prestar serviço continuado; como cursos, formações, especializações na área da educação inclusiva. De fato, a escola contribui para o desenvolvimento do discente, seja no processo de socialização, comunicação e até mesmo comportamental, garantindo a inclusão do aluno e propiciando uma aprendizagem significativa e prevista na lei (BATTISTI E HECK, 2015, p.20).
O projeto será avaliado dentro de uma dinâmica permanente e continua identificando as facilidades e dificuldades encontradas, garantindo que possam ser oportunizadas as potencialidades de cada uma delas. 
Dessa maneira o planejamento construído coletivamente para cada ação será flexível no sentido de oportunizar alterações caso haja necessidade para que a qualidade do curso ocorra. 
A avaliação será realizada por todos os envolvidos no processo de planejamento e participação no curso. Iremos analisar tanto as expectativas dos participantes como os seus resultados.
Contudo, também será envolvido o desempenho acadêmico dos cursistas, o desempenho do corpo docente, o desenvolvimento das disciplinas e demais componentes curriculares.
CONCLUSÃO
	Considerando que a sociedade necessita atender às demandas e necessidades de seus membros mais necessitados para poder incluí-los em todos os seus sistemas sociais pensando sempre a cada dia nesse processo de inclusão, torna-se fundamental refletir sobre o mesmo, sendo preciso que cada um perceba sua importância.
	Não buscamos ou limitamos em uma sociedade includente do ponto de vista econômico e excludente do ponto de vista social, moral e político, mas, compreendemos que a inclusão social é um processo e, como tal, tem possibilidade de transformar a sociedade utilizando-se de políticas que tenham como proposta o reconhecimento da cidadania, o fortalecimento da autoestima, das relações sociais e a elevação da renda, enfim que envolva o homem por inteiro. 
Podemos perceber que nos últimos anos temos presenciado avanços significativos nas políticas públicas na espera educacional de pessoas com deficiência. Várias normas foram elaboradas para a inclusão dessas pessoas na sociedade a exemplo: da Constituição Federal Brasileira (1988), Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (2001), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), a lei 12.764/2012 e o Decreto nº 7.611/2011. Essas legislações trouxeram diversas garantias e direitos para o autista, umas delas foi o atendimento especializado que é feito através das salas de recursos multifuncionais.
A (SRM) tem como objetivo principal a inclusão de alunos com (TEA) e se constitui em fundamental alicerce para a aprendizagem dos conteúdos escolares e não escolares dentro de das possibilidades individuais de cada aluno especial.
Apesar das diversas garantias legais alcançadas para o autista nem sempre a lei é aplicada de forma eficaz, pois ainda faltam escolas que garantam: atendimento educacional especializado, recursos materiais e humanos, entre outros fatores que serão abordados ao longo desse trabalho.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.
BELISÁRIO FILHO, J. F.; CUNHA, P. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília. Ministério de Educação, Secretaria de Educação Especial. Fortaleza, 2010.
BEYER, H.O. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. Editora Mediação, 87 p. 2015.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2018.
Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica: Secretaria de Educação Especial MEC/SEESP, 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf.
FELÍCIO, V. C. O autismo e o professor: um saber que pode ajudar. 2017.
Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna. 2016.
NETO, E. A.P; MOURA, S. M. Papel do professor de apoio permanente para alunos com necessidades educativas especiais: reflexões sobre as políticas públicas e suas ações educativas nas salas de ensino regular. Disponível em http://www.uel.br.
OSÓRIO, R. R. P. O papel do auxiliar pedagógico especializado na inclusão do autista. 2019.
SALVI, I. A inclusão da pessoa com necessidades educativas especiais no contexto educacional. Disponível em http://www.posuniasselvi.com.br http://www.posuniasselvi.com.br.
SANTOS, L. C. C. A Sala de Recursos Multifuncionais e seu papel na inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista. 2019. 48 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. 
VEIGA, I.P. A. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: (Org). Projeto Político Pedagógico: uma construção possível. 3 ed. Campinas. Papirus. 2007.

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