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Exercício para a prova de toxicologia clínica

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Exercício para a prova de Toxicologia Clínica
1. Defina Intoxicação
Intoxicação consiste em um fenômeno fisiopatológico caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da interação entre o agente tóxico e o organismo, pelo qual há uma quebra do estado homeostático do organismo e por isso, ocorre a manifestação dos efeitos nocivos. A intoxicação pode ser classificada quanto a região atingida como por exemplo, intoxicação local em que ocorre a absorção de ácido forte na pele acarretando em corrosão, e também a intoxicação pode ser sistêmica, de modo em que ocorre a absorção e distribuição da substância tóxica, como por exemplo, o monóxido de carbono. A intoxicação também pode ser tanto local quanto sistêmica, a exemplo do arsênio em que provoca um efeito local e depois se torna sistêmica. Outra classificação da intoxicação se refere a duração e ao efeito da exposição, sendo classificada em:  aguda (começa e termina em dias) como a exemplo de ácidos corrosivos; sub-aguda  ou sub-crônica (são aquelas em que as exposições do organismo frente aos agentes tóxicos são repetidas podendo apresentar sintomas agudos ou crônicos) como por exemplo, os inseticidas e crônica (ocorre a longo prazo) como por exemplo o benzeno.
2. Diferencie Antídoto de Antagonista.
O antídoto consista na substância que se opõe ao efeito tóxico atuando sobre o toxicante, enquanto o antagonista impede o toxicante de se ligar a seu alvo ou exerce ação oposta à do agente tóxico (agonista).
3. Descreva resumidamente como deve ser realizado o atendimento ao paciente intoxicado.
Primeiramente, após a estabilização hemodinâmica do paciente intoxicado, deve-se prosseguir com a anamnese, de modo a identificar no paciente, suas condições, patologias de base e uso de medicamentos, bem como, identificar o agente tóxico, via e local de exposição, horário do evento, motivo e circunstância da exposição. Em seguida, prossegue-se com o exame físico do paciente, de maneira pelo qual, deve ser detalhado e orientado quanto aos aspectos toxicológicos, facilitando o reconhecimento de uma síndrome toxicológica. Observa-se no exame físico os sinais vitais, sinais neurológicos específicos, secreções salivares, secreções brônquicas, odores, temperatura corporal, tamanho pupilar e motilidade intestinal, por exemplo. Posteriormente, ao avaliar o paciente a respeito do exame físico, deve-se realizar um contato com um Centro de Informações e Assistência Toxicológicas (CIAT) de modo a servir como fonte de informações aos profissionais de saúde, objetivando a prestar melhor atendimento, a fim de agilizar o tratamento e evitar iatrogenias. Vale ressaltar que, tanto o exame físico, quanto as informações adquiridas pelo CIAT e exames complementares através de exames laboratoriais, radiografia de tórax e abdômen, eletrocardiograma, endoscopia digestiva alta e dosagens toxicológicas, por exemplo, ajudam no diagnóstico de modo a facilitar o melhor tratamento para a descontaminação do agente tóxico no organismo do paciente. Lembrando que, dependendo da exposição do agente tóxico em relação a sua via de introdução (via dérmica, inalatória, ocular ou oral), diferentes métodos são abordados para facilitar o melhor atendimento e posterior tratamento, em que conforme quadro clínico e contato com CIAT, utiliza-se antídotos apropriados (se disponível) e providencia o transporte para unidade hospitalar ou libera o paciente após atendimento. 
4. Quais são os métodos usados para descontaminação gástrica?
Os métodos usados para a descontaminação gástrica consistem: na êmese, lavagem gástrica, na introdução de carvão ativado, na irrigação intestinal total e até mesmo na remoção cirúrgica. A respeito da êmese, este geralmente, ocorre com a administração de xarope ipeca, que por sua vez, ocorrem vômitos dentre de 20-30 minutos. Mas vale destacar que, se a ingestão do agente tóxico tiver ocorrido há mais de 30-60 minutos antes da administração ipeca, o vômito não é eficaz. A êmese é indicada para o tratamento pré-hospitalar precoce de determinadas intoxicações orais potencialmente graves, particularmente em casa, imediatamente após a ingestão, quando as outras medidas (por exemplo, carvão ativado) não estão disponíveis e o tempo de transporte para um centro médico pode ser prolongado, bem como, a êmese é indicando por ser possivelmente útil para remover agentes ingeridos não adsorvidos pelo carvão ativado (por exemplo, ferro, lítio e potássio). No entanto, a maioria desses casos é preferencialmente tratada com irrigação completa no intestino. Na lavagem gástrica, esta é utilizada apenas ocasionalmente nos serviços de emergência dos hospitais, não sendo necessária para ingestões pequenas a moderadas da maioria das substâncias se o carvão ativado puder ser administrado imediatamente. Entretanto, a lavagem gástrica é indicada para remover fármacos líquidos e sólidos e venenos ingeridos, quando o paciente tomou uma overdose maciça ou ingeriu uma substância particularmente tóxica. A lavagem tem maior probabilidade de eficácia se iniciada dentro de 30-60 minutos após a ingestão, embora possa ainda ser útil várias horas após a ingestão de agentes que retardam o esvaziamento gástrico (por exemplo, salicilatos, opioides ou fármacos anticolinérgicos), assim como, a lavagem gástrica é indicada para administrar carvão ativado e irrigar todo o intestino em pacientes não dispostos ou incapazes de engolir, e também para diluir e remover líquidos corrosivos do estômago e esvaziar o estômago na preparação para endoscopia. No que se refere a introdução de carvão ativado no paciente intoxicado, este consiste em um material em pó altamente adsorvente, feito a partir de uma destilação de polpa de madeira. Por causa da sua grande área superficial, o carvão ativado é altamente eficaz na adsorção da maioria das toxinas. Estudos em voluntários que utilizaram doses não tóxicas de substâncias diversas sugerem que o carvão ativado administrado isoladamente, sem esvaziamento gástrico anterior, é tão ou até mais eficaz que os procedimentos de êmese e lavagem para reduzir a absorção do fármaco. Diante disso, o carvão ativado é indicado após a ingestão para limitar a absorção do fármaco a partir do trato gastrintestinal, se puder ser administrado de maneira segura e em um período de tempo razoável após a ingestão, como também, o carvão ativado é frequentemente administrado mesmo que a substância nociva possa não ser bem adsorvida pelo carvão, uma vez que outras substâncias podem ter sido coingeridas e é utilizado em doses orais repetidas de carvão ativado, podendo aumentar a eliminação de alguns fármacos a partir da corrente sanguínea. Na irrigação intestinal total, esta se tornou um método aceito para a eliminação de determinados fármacos e venenos do intestino. Esse método consiste na utilização de uma solução cirúrgica de limpeza do intestino contendo polietilenoglicol não absorvível em uma solução eletrolítica equilibrada. Essa solução é administrada em altas taxas de fluxo para lavar o conteúdo intestinal por volume absoluto. A irrigação intestinal total é indicada em grandes ingestões de ferro, lítio ou fármacos poucos adsorvidos por carvão ativado; ingestões elevadas de comprimidos de liberação prolongada ou comprimidos com revestimento entérico contendo ácido valproico e teofilina e na ingestão de corpos estranhos ou de pacotes ou preservativos com fármacos. Por fim, a remoção cirúrgica é indicada para aqueles pacientes consideradas “mulas” que transportam pacotes ou preservativos com drogas, comprimidos intactos ou concreções de comprimidos no seu intestino. Apesar da lavagem gástrica agressiva ou da lavagem total do intestino, e a remoção cirúrgica pode ser necessária. Nesses casos, deve- -se consultar um centro de controle regional de intoxicações ou um médico toxicologista para aconselhamento.
5. Quais são os métodos usados para descontaminação cutânea?
Para a descontaminação cutânea, primeiramente, deve-se retirar as roupas e ter cuidado para não se expor ou expor outros profissionaisde saúde a substâncias potencialmente contaminantes. O profissional deve usar equipamento de proteção (luvas, avental e óculos de proteção) e lavar as áreas expostas rapidamente com grandes quantidades de água ou soro fisiológico morno. Vale salientar que, deve-se lavar cuidadosamente atrás das orelhas, sob as unhas e nas dobras da pele. O uso de sabonete e xampu é recomendável para substâncias oleosas. Além disso, é aconselhável entrar em contato com um centro de controle regional de venenos para obter informações sobre os perigos dos produtos químicos envolvidos. 
6. Quais são os métodos usados para descontaminação ocular?
Para a descontaminação ocular, deve-se agir para evitar danos graves, pelo qual, recomenda-se lavar os olhos expostos com grandes quantidades de água corrente morna ou soro fisiológico. Ademais, é preciso retirar as lentes de contato da vítima, caso ela as esteja usando. Não se deve utilizar colírio anestésico, mas pode ser utilizado um analgésico sistêmico e tampão ocular para proteção. Nesse sentido, é aconselhável colocar a vítima em decúbito dorsal sob uma torneira ou usar tubos IV para direcionar uma corrente de água por meio da ponte nasal até o aspecto medial do olho, utilizando pelo menos 1L para irrigar cada olho. Se a substância agressora for um ácido ou uma base, recomenda-se verificar o pH das lágrimas da vítima e continuar a irrigação se o pH permanecer anormal. Não é preciso instilar solução de neutralização na tentativa de normalizar o pH e depois da irrigação completa, é necessário verificar as superfícies da conjuntiva e da córnea cuidadosamente para detecção de evidência de lesão de espessura total, de modo em que, pacientes com lesão grave na córnea ou na conjuntiva devem ser encaminhados para um oftalmologista imediatamente.
7. Quais são os métodos usados para descontaminação inalatória?
Para a descontaminação inalatória, primeiramente é necessário remover a vítima da exposição e administrar oxigênio umidificado suplementar, bem como, deve-se retirar as roupas da vítima e realizar lavagem corporal, se correr contato cutâneo, e também, é necessário auxiliar a vítima com ventilação. Além disso, é preciso observar atentamente para detecção de evidências de edema do trato respiratório superior, que é revelado por voz rouca e estridor e pode evoluir rapidamente para obstrução completa da via aérea. Outrossim, deve-se realizar entubação endotraqueal dos pacientes que apresentam evidências de comprometimento progressivo da via aérea. Ademais, observa-se, também, se há edema pulmonar não cardiogênico de início tardio resultante de uma ação mais lenta de algumas toxinas (por exemplo, óxido de nitrogênio), que podem levar várias horas para surgir, de modo em que os primeiros sinais e sintomas incluem dispneia, hipoxemia e taquipneia.
8. Quais são os métodos disponíveis para a eliminação aumentada?
Os métodos disponíveis para a eliminação aumentada consistem na manipulação da urina, na hemodiálise, hemoperfusão, diálise peritoneal e dose repetida de carvão ativado. A manipulação da urina se dá através da diurese forçada, que por sua vez, pode aumentar a taxa de filtração glomerular, e o aprisionamento de íons por meio de uma manipulação do pH urinário, podendo aumentar a eliminação de fármacos apolares, e também, outro meio de manipulação da urinária seria a alcalinização da urina por meio da introdução de bicarbonato de sódio com a intenção de alterar o pH para que impeça a absorção do agente tóxico no túbulo renal e aumenta a sua excreção. A hemodiálise consiste na retirada do sangue de uma veia grande (geralmente a veia femoral) com um cateter de dupla luz bombeado por meio de um sistema de hemodiálise. O paciente deve receber medicação anticoagulante para evitar a coagulação do sangue no dialisador, enquanto que fármacos e toxinas fluem passivamente por meio da membrana semipermeável em direção a um gradiente de concentração em uma solução de diálise (eletrólito e tampão). A respeito da hemoperfusão, este utiliza-se um equipamento de acesso vascular semelhantes a hemodiálise, pelo qual, o sangue é bombeado diretamente por meio de uma coluna que contém um material adsorvente (carvão ou resina Amberlite). Pelo fato de o fármaco ou a toxina estar em contato direto com o material adsorvente, o tamanho do fármaco, a solubilidade em água e a ligação à proteína são fatores limitantes menos importantes. A anticoagulação sistêmica é necessária, muitas vezes em doses mais altas do que as usadas para hemodiálise, e trombocitopenia é uma complicação comum. Em relação a diálise peritoneal, esta utiliza-se um líquido dialisado infundido na cavidade peritoneal, através de um cateter transcutâneo, sendo por sua vez drenado, e o procedimento é repetido com dialisado fresco. Salientando que, a parede do intestino e o revestimento peritoneal servem como membrana semipermeável. Na dose repetida de carvão ativado, este consiste na introdução de dose repetidas de carvão ativado por via oral ou por meio de sonda gástrica. A presença de uma suspensão de carvão ativado em todos os vários metros da luz intestinal reduz as concentrações de sangue por meio da interrupção da recirculação êntero-hepática ou entero-entérica do fármaco ou toxina, um modo de ação bastante distinto da adsorção simples de comprimidos ingeridos, mas não absorvidos. 
9. Fale sobre o mecanismo de ação dos Benzodiazepínicos 
Os benzodiazepínicos potencializam a atividade neuronal inibidora do ácido gama-aminobutírico (GABAA) do sistema nervoso central (SNC), isto é, agem por agonismo aos receptores GABAA , aumentando a frequência de abertura dos canais de cloreto, provocando hiperpolarização da membrana e diminuindo a hiperexcitabilidade neuronal, resultando em depressão generalizada dos reflexos da medula e do sistema ativador reticular . Os efeitos farmacológicos incluem redução da ansiedade, supressão da atividade convulsiva, depressão do SNC e inibição das vias aferentes espinais para produzir relaxamento do músculo esquelético. 
10. Quais são as manifestações clínicas de pacientes com intoxicação por benzodiazepínicos?
As manifestações clínicas de pacientes intoxicados por benzodiazepínicos vão desde a intoxicação leve a moderada até mesmo a intoxicação grave. Na intoxicação leve a moderada as manifestações clínicas incluem sonolência, sedação e fala arrastada, por exemplo. Na intoxicação grave, as manifestações clínicas incluem coma com depressão respiratória, hipotensão e hipotermia, principalmente com o uso endovenoso ou em associação com outros depressores do sistema nervoso central (SNC). Vale salientar que, a depressão respiratória pode ocorrer em crianças, mesmo com doses terapêuticas. 
11. Elabore um protocolo de tratamento para intoxicação aguda por benzodiazepínicos.
O tratamento de um paciente com intoxicação aguda por benzodiazepínicos deve ser elaborado de modo em que evite o agravamento de suas condições e restabeleça-o a sua normalidade, colocando-o fora de perigo. Primeiramente, será feito medidas de suporte, pelo qual, será desobstruídos as suas vias aéreas, bem como, será administrado no paciente, o oxigênio suplementar, quando necessário. Além disso, como medidas de suporte, será necessário obter acesso venosos calibroso para coletar amostras biológicas para exames de rotina e toxicológicos, assim como, será introduzido no paciente a hidratação adequada para assegurar a boa eliminação renal. Em relação as medidas de descontaminação, será feita a lavagem gástrica para ingestões de benzodiazepicos em elevadas doses, como também, a introdução de carvão ativado 1g/kg será administrado nas pequenas e moderadas ingestões de benzodiazepínicos e deve ser administrado rapidamente. Como antídoto, será utilizada o Flumazenil em casos raros, sendo reservado para situações envolvendo sedações iatrogênicas ou intoxicações graves com depressão respiratória. Valendo ressaltar que, as medidas de eliminação não indicadas e que raramente é necessário o uso de drogas vasoativas para paciente com sintomasde hipotensão.
12. Elabore um protocolo de tratamento para intoxicação aguda por paracetamol.
O tratamento de um paciente com intoxicação aguda por paracetamol deve ser elaborado de modo em que evite o agravamento de suas condições e restabeleça-o a sua normalidade, colocando-o fora de perigo. Nesse sentido, a respeito das medidas de suporte deverá ser feito a desobstrução das vias aéreas e administração do oxigênio suplementar quando necessário; a monitorização dos sinais vitais, bem como, a obtenção do acesso venoso calibroso, a fim de, coletar amostras biológicas para exames de rotina e toxicológicos; além da hidratação adequada para assegurar a boa eliminação renal. Em relação a descontaminação, será feito a lavagem gástrica, enquanto que, a administração de carvão ativado será realizada após uma ingestão de paracetamol potencialmente tóxica. Diante disso, no que se refere o antídoto, os pacientes intoxicados por paracetamol com risco de lesão hepática devem ser administrados a N-acetilcisteina (NAC). Em relação as medidas de eliminação, estes não são indicadas, haja vista que a terapia com antídoto é suficiente, enquanto que, a respeito dos pacientes sintomáticos em intoxicações leves, estes são indicados os protetores de mucosa e antieméticos. 
13. O que é Síndrome Adrenérgica? Quais são as manifestações clínicas? Cite três estimulantes do SNC.
A síndrome adrenérgica consiste na estimulação da atividade simpática por aumento da liberação, bloqueio da recaptação ou interferência no metabolismo das catecolaminas, além de poder ocorrer estimulação direta dos receptores adrenérgicos. As principais manifestações clínicas provocadas por essa síndrome são taquicardia, hipertensão, hipertermia, diaforese, hiperreflexia, midríase e palidez, podendo evoluir com distorções perceptuais, convulsões, alterações paranoides do pensamento e baixa consciência. Os estimulantes que podem acarretar nessa síndrome adrenérgica podem ser exemplificados pelas anfetaminas, cafeína e ácido lisérgico (LSD). 
14. O que é Síndrome Colinérgica? Quais são as manifestações clínicas observadas provocadas por substâncias tóxicas? Cite três exemplos de toxicante que causam essa síndrome.
A síndrome colinérgica consiste em intoxicações ocasionas por substâncias que inibem a acetilcolinesterase (praguicidas carbamatos, praguicidas organofosforados, fisostigmina, neostigmina e piridostigmina), bem como, pode ser ocasionada por substâncias que provocam a estimulação direta dos receptores da acetilcolina (arecolina, betanecol, carbacol e colina). As manifestações clínicas da síndrome colinérgica podem ser centrais, nicotínicos e/ou muscarínicos. Nesse sentido, a síndrome colinérgica central manifesta sintomas de psicose, agitação, confusão mental, convulsões e coma. Em relação a síndrome colinérgica nicotínica, esta por sua vez, é rara, e manifesta hiperatividade simpática e disfunção neuromuscular, taquicardia, hipertensão, fasciculações musculares e até mesmo paralisia. Nesse contexto, a síndrome colinérgica muscarínica é a mais frequente, pelo qual, apresenta aumento da diurese e da frequência evacuatória, vômitos, lacrimejamento, sudorese, hipersecreção brônquica, miose puntiforme, visão borrada, dispneia, tosse, dor abdominal. Vale salientar que, quando apenas algumas manifestações da intoxicação predominam, deve-se considerar as seguintes condições como diagnóstico diferencial: asma brônquica, gastroenterite, crise miastênica, edema pulmonar e estado epiléptico de outras etiologias. 
15. Conceitue dependência, síndrome da abstinência e tolerância.
Com relação a dependência, esta consiste como uma síndrome comportamental, caracterizada pela perda do controle (compulsão) sobre o consumo do fármaco/droga mesmo com intensos prejuízos individuais e sociais. Além disso, o comportamento de dependência produz alterações nos sistemas neuronais específicos (como por exemplo, no sistema de recompensa e dopamina mesolímbica); porém são mais persistentes e possivelmente irreversíveis. A dependência é considerada uma doença crônica incurável e sujeita a recaída, até mesmo anos após a abstinência. 
A síndrome da abstinência consiste na retirada abrupta do fármaco/droga quando o cérebro e outros tecidos já estão adaptados a sua presença (do fármaco/droga), pelo qual, ocorre uma mobilização progressiva dos processos fisiológicos opostos às alterações causadas pelo fármaco/droga, de forma a contrabalancear o efeito. Por exemplo, o etanol causa uma depressão da excitabilidade neuronal, de modo em que, provoca mudanças no fluxo de íons e prejuízo na liberação de neurotransmissor, e isso provoca uma adaptação fisiológica, em que a membrana aumenta sua excitabilidade, o fluxo ativo e passivo de íons é facilitado e os neurônios passam a liberar mais neurotransmissores. Isso significa que, essas alterações tendem a compensar o efeito do fármaco/droga e conduzem a produzir um estado funcional aparentemente normal na presença do fármaco/droga. Com a retirada abrupta da droga, provoca o efeito rebote, devido provocar uma hiperexcitabilidade, pois o organismo já não se encontra equilibrado com o efeito do fármaco/droga, constituindo então, essa hiperexcitabilidade na síndrome da abstinência, que pode variar desde sonolência, tremores e irritabilidade e até mesmo em alucinações e convulsões tônico-clônicas. 
A tolerância consiste na diminuição do efeito fármaco/droga devido ao consumo repetido constantemente, e por isso torna-se necessário um aumento de dose para alcançar-se o mesmo grau efeito na dose que antes era mantida. Por exemplo, o uso contínuo de barbitúricos induz a produção de maiores níveis de enzimas hepáticas, estimulando sua própria biotransformação com menores níveis plasmáticos e redução de seus efeitos. 
16. Fale sobre o sistema de recompensa.
O sistema de recompensa inclui como componente chave o sistema mesolímbico dopaminérgico, pelo qual, abrange os neurônios dopaminérgicos na área tegumentar ventral (ATV) com projeções especialmente no núcleo acumbens (NAc), mas também na amigdala, hipocampo, córtex frontal e pallidum ventral. Dentre essas estruturas, as que projetam ao NAc formam o núcleo central do sistema de recompensa. Diante disso, com a experiência de recompensa, esta é acompanhada pela ativação da via mesolímbica dopaminérgica, de modo em que, há uma estimulação elétrica. As recompensas naturais como sexo e alimento, bem como quase todas as substâncias psicoativas convergem para um circuito comum no sistema límbico cerebral, produzindo a liberação de dopamina no núcleo acumbens, proporcionando a sensação de prazer no indivíduo, ou também, aliviar tensões e alterar de uma forma considerada agradável o humor e a percepção. 
17. Explique o mecanismo de atuação de fármacos/drogas no sistema mesolímbico.
O mecanismo de atuação de fármacos/drogas no sistema mesolímbico consiste na atuação da via da área tegumentar ventral(ATV) com o núcleo acumbens(NAc), pelo qual, estimulantes aumentam diretamente a transmissão dopaminérgica no núcleo acumbens , proporcionando a sensação de prazer no indivíduo, ou ainda, aliviar tensões e alterar de uma forma considerada agradável o humor e a percepção. A cocaína por exemplo, inibe a recaptação de dopamina (DA), o que prolonga os efeitos da DA liberada. Já a anfetamina, além de inibir a recaptura de DA, também aumenta a sua liberação no terminal sináptico. Em relação aos opiáceos, estes fazem o mesmo indiretamente, pelo qual, inibem os interneurônios GABAérgicos na ATV, que expressam receptores opióides µ que, por sua vez, desinibem os neurônios dopaminérgicos na ATV; dessa forma, aumentam indiretamente, a liberação de dopamina no NAc. Além disso, os opiáceos também estimulam diretamente os receptores opióides expressos pelo NAc, produzindo recompensa de maneira independente da dopamina. Outro exemplo relacionado com a nicotina, que pode ativar diretamente os receptores colinérgicos nicotínicos na área tegumentar ventral, causando a liberação de dopamina e, indiretamente, via estimulaçãode seus receptores nas terminações glutamatérgicas que inervam as células de dopamina. Por fim, em relação ao etanol, este estimula a função do receptor ácido gama-aminobutírico (GABAA), que pode inibir os terminais GABAérgicos na área tegumentar ventral e assim, desinibir os neurônios dopaminérgicos na área tegumentar ventral, bem como pode similarmente inibir as terminações glutamatérgicas que inervam os neurônios no NAc, liberando dopamina. 
18. O que é potencial de reforço de um fármaco? 
O potencial de reforço de um fármaco consiste na capacidade de um fármaco proporcionar a autoadministração repetida sem a necessidade de outros mecanismos externos de indução (personalidade, psicopatologia preexistente, situação socioeconômica e meio social, por exemplo). 
19. Explique o papel dos reforços positivo e negativo na dependência química de drogas.
O reforço negativo está relacionado com a síndrome da abstinência, pelo qual, para evitar essa síndrome, o organismo requer a administração continuada da substância psicoativa para manter as suas funções. Quando ocorre a suspensão abrupta do uso da substância psicoativa, o sistema expressa seu estado de desequilíbrio dando origem à síndrome de abstinência. Nesse sentido, os indivíduos dependentes mantem o uso da substância psicoativa para evitar o desconforto da retirada, dando origem reforço negativo. Diante disso, o reforço negativo ocorre em situações nas quais o usuário busca novamente a droga devido a seus efeitos depressores, capazes de diminuir a ansiedade, o estresse e a dor. Por outro lado, o reforço positivo está relacionado com efeitos excitatórios associados com a tomada da substância psicoativa, pelo qual, com a autoadministração dessa ela produz uma sensação de euforia, prazer e felicidade, por exemplo, e o seu uso é devido a essas sensações prazerosas e não porque ela alivia um estado de desconforto (como no reforço negativo), ou seja, o indivíduo busca o uso da substância psicoativa para obter diretamente sua recompensa, agindo, dessa forma no sistema mesolímbico dopaminérgico.
20. Como é a absorção e distribuição do etanol? 
A respeito da absorção do etanol, este é rapidamente absorvido pelo estômago em cerca de 20% do seu total, e também é absorvido pelo intestino delgado em cerca de 80%. Nesse sentido, vários fatores (idade, sexo e etnia, por exemplo) podem influenciar a absorção, que por sua vez o tempo de esvaziamento gástrico e o início da absorção intestinal podem ser considerados os principais fatores que desencadeantes das taxas variáveis de absorção do álcool encontradas em diferentes indivíduos ou circunstâncias. Por exemplo, se o tempo de esvaziamento gástrico é retardado pela presença de alimentos, a absorção intestinal também será. Em relação a distribuição do etanol, esta também se dá de modo rápido devido as suas propriedades hidrossolúveis, pelo qual permite a distribuição do álcool por praticamente todos os tecidos, intra ou extracelularmente, variando de acordo com a composição hídrica do tecido. A maior concentração ocorre em ordem decrescente, no sangue, cérebro, rins, pulmões, coração, paredes intestinais, dentre outros, de maneira em que o etanol se difunde rapidamente. 
21. Como é a biotransformação e excreção do álcool? 
A respeito da biotransformação do etanol, vale salientar primeiramente que, entre 90 a 98% do etanol ingerido são biotransformados no fígado através da oxidação, pelo qual, a taxa de oxidação do álcool segue um cinética de ordem zero, ou seja, é relativamente constante ao longo do tempo e independente de duas concentrações plasmáticas. Diante disso, a principal via de biotransformação do álcool (etanol) abrange a enzima álcool desidrogenase (AD), uma enzima que contém zinco e que catalisa a reação de conversão do etanol para acetaldeído (CH3CHO). Nessa reação, o hidrogênio é transferido do etanol para o cofator dinucleotídeo adenina nicotinamida (NAD), formando NADH. Além disso, o álcool também pode ser biotransformados por meio do sistema de oxidação microssômico (SOM), que por sua vez utiliza o NADPH ao invés do NAD como cofator, e que também produz acetaldeído. Em baixas concentrações de etanol, a AD parece ser o principal sistema oxidante, enquanto que, o SOM desempenha papel importante em concentrações mais altas, especialmente em indivíduos que fazem o uso regular do álcool, bem como, no consumo crônico de álcool. Uma terceira via da biotransformação seria a catalase, que participa com no máximo 10% da biotransformação no interior dos peroxissomas, o etanol é oxidado com formação de aldeído, que por sua vez consome peróxido de hidrogênio que é convertido em água. Lembrando que, a produção de peróxido de hidrogênio pelo hepatócito é muito lenta, o que limita a atividade da catalase. Posteriormente, o aldeído resultante das três vias de biotransformação do etanol é oxidado a acetato por uma enzima denominada aldeído desidrogenase (AID), sendo encontrada na matriz e membrana externa, microssomas e citosol hepático, O acetato resultante dessa reação é em seguida convertido em acetilcoenzima A, com o incremento de trifosfato de adenosina (ATP) em monofosfato de adenosina (AMP). O AMP pode ser utilizado na produção de ATP ou ser degradado em purinas e ácido úrico. A acetilcoenzima A participa do ciclo de Krebs, entrando no ciclo dos tricarboxílicos, sendo convertida em dióxido de carbono e água. A maior parte do etanol não oxidado é excretado pelos rins e pulmões, sendo uma pequena quantidade encontrada no suor e saliva. 
22. Explique o mecanismo de ação do etanol no SNC. 
A respeito do mecanismo de ação do etanol (álcool), este atua sobre diversos sistemas de neurotransmissores e neurorreceptores, como por exemplo o sistema adrenérgico, o ácido gama-aminobutírico (GABA), sistema opioide, dopamina, acetilcolina e glutamato. Em relação ao etanol sobre o sistema adrenérgico, quando o indivíduo o utiliza de modo crônico aumenta a síntese da liberação de noradrenalina, resultando em uma diminuição da resposta do AMP (monofosfato de adenosina) cíclico à noradrenalina. No que se refere ao GABA, com a ingestão aguda do álcool, este pode provocar elevação, diminuição e ausência de alterações no sistema GABA, enquanto que, no uso crônico de etanol, os achados são mais consistentes, indicando uma redução do GABA no cérebro. Nos alcoolistas, os níveis plasmáticos de GABA estão diminuídos. No sistema opioide, geralmente, no uso agudo de álcool permite uma diminuição da ligação das encefalinas aos receptores, ao mesmo tempo que, aumenta os níveis de beta-endorfinas. No uso crônico, os níveis de beta-endorfinas tendem a diminuir. O sistema opioide endógeno modularia a liberação de dopamina no núcleo acumbens, o que estaria relacionado a necessidade de repetir o uso. Em relação a dopamina, há evidências de que os sistemas opioides e serotonérgico influam no consumo de álcool através da modulação sobre liberação de dopamina no núcleo acumbens, área relacionada com o prazer e a necessidade de repetir o uso de diversas substâncias e comportamentos, como sexo, alimentação e uso de drogas. O aumento da dopamina extracelular estaria relacionado com o desejo de repetir o uso. A respeito da acetilcolina o álcool quando consumido agudamente diminui a atividade colinérgica, enquanto que em uso crônico, produz tolerância. A respeito do glutamato, este consiste em neurotransmissor excitatório mais importante do cérebro humano, parecendo ter um papel crítico na memória e cognição, pelo qual, o álcool também altera a ação sináptica do glutamato no cérebro, reduzindo a neurotransmissão glutaminérgica excitatória. Devido aos efeitos inibitórios sobre o glutamato, o consumo crônico do álcool leva a um aumento dos receptores glutamatérgicos no hipocampo que é uma área importante para a memória e envolvida em crises convulsivas.
23. Explique o mecanismo de ação do etanol (melhorado). 
A respeito do mecanismo de ação do etanol (álcool), este induz primeiramente, há uma alteração da composição e fluidez das membranas,provocando em um aumento da concentração de fosfoglicerídeos, o que conduz a uma maior fluidez, e assim torna a membrana sensível. Como resultado, acontecem alterações funcionais nas membranas, principalmente nas células do sistema nervoso central (SNC), especialmente no sistema ativador reticular. A depressão que o etanol provoca neste sistema é responsável pela inibição de várias funções de controle, apresentado desse modo, alterações comportamentais, caraterísticas da intoxicação alcoólica aguda. Ademais, vale destacar que, a ação toxicológica do álcool etílico abrange também a participação dos neurotransmissores e seus receptores, pelo qual, provoca a potenciação dos efeitos inibitórios do ácido gama-aminobutírico (GABA) nos receptores GABAA, que por sua vez, se encontram associados a canais de cloro, formando um complexo funcional. A estimulação deste sistema de canais contribui para os sintomas de sonolência e relaxamento muscular associados à ingestão aguda de etanol. Todavia, o etanol induz bloqueio dos receptores de glutamato (neurotransmissor excitatório), principalmente do N-metil-D-aspartato (NMDA), acarretando assim, o efeito depressor no SNC. Ao bloquear o receptor NMDA, isso resulta em uma diminuição no influxo de cálcio pelos neurónios. Estes efeitos, resultantes do excessivo consumo de etanol, ajudam a compreender a perda de memória a curto prazo e, também a deterioração da função motora. Outrossim, é válido destacar ainda que, o receptor nicotínico da acetilcolina (ACh) também é sensível aos efeitos do etanol, uma vez que a ingestão aguda de etanol aumenta a quantidade de ACh na área tegumentar ventral, com aumento subsequente da concentração de dopamina no núcleo acumbens, desempenhando um papel importante nas sensações de euforia e gratificação, efeitos resultante do consumo excessivo de etanol. A atividade dopaminérgica do núcleo acumbens também pode ser afetada por vários tipos de receptores opióides e tendo em consideração que a ingestão aguda de etanol provoca a libertação de peptídeos opiáceos endógenos, a ativação destes receptores (do tegumento ventral e do núcleo acumbens) provoca libertação de dopamina, contribuindo, então para o caraterístico estado de euforia.
24. Fale sobre a toxicidade aguda do álcool.
A intoxicação aguda consiste na exposição do álcool para o organismo, cujo este é de absorção rápida e sua exposição é de curta duração. Caracteriza-se por distúrbios no nível da consciência, cognição, percepção e comportamento, ao mesmo tempo em que, as manifestações clínicas ocorrem logo após o contato com o agente tóxico, e, portanto, com rapidez, sendo que a duração dos sintomas resultante da intoxicação é habitualmente curta. Diante disso, a intoxicação aguda do álcool pode ser classificada em vários graus. Na intoxicação moderada, (considerando concentrações entre 20 e 60 mg/dL), o indivíduo começa por exibir euforia, relaxamento, diminuição da preocupação e rubor facial. À medida que as concentrações de etanol aumentam pode ocorrer ataxia, discurso arrastado, aumento do tempo de reação, taquicardia, redução gradual da acuidade visual, nistagmo e diaforese. Para níveis acima de 130 mg/dL, no indivíduo começa a surgir disforia, em detrimento da euforia, e podem surgir náuseas, vómitos e desequilíbrio. Em intoxicação profunda produz-se sedação que progride para um estado de inconsciência, coma, depressão respiratória e pode ocorrer aspiração pulmonar. Os indivíduos podem também apresentar temperatura corporal, pressão sanguínea, e pulso baixos. Estes sintomas podem levar à morte, sendo que a linha entre os efeitos anestésicos do etanol e os letais é muito ténue. Em relação aos níveis iguais ou superiores a 300 mg/dL, a maioria dos indivíduos (com consumo não crónico de álcool) se encontram em estado de coma.

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