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Nomenclatura médico cirurgica UNISA

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Nomenclatura médico cirurgica
Profª Enfª Angela S. Bernardi
1
Conceitos 
Classificação e tipos de cirurgia. 
Nomenclatura cirúrgica. 
Riscos cirúrgicos. 
Tempos cirúrgicos.
 Sistematização de enfermagem perioperatória. 
Período pré-operatório. 
Período intraoperatório. 
Período Pós-operatório e complicações. 
O que é terminologia cirúrgica?
São denominados por:
Prefixos : que indica qual órgão será submetido ao procedimento.
Sufixos: indica o tipo de procedimento que será realizado.
Prefixo significa: fixado ou determinado antes, prefixado. São sílabas que antecedem a raiz das palavras, modificando o seu significado e formando uma nova palavra.
		 BRADI-cardia
Sufixos: são sílabas ou letras que, postas à raiz das palavras primitivas, as torna derivadas.
		 Nict-úria
A ou AN= Prefixo que significa NÃO, principalmente nas palavras de origem grega.
Afagia : impossibilidade de deglutir;
Afebril: ausência de febre;
Analgesia: falta de sensibilidade a dor;
ANTI= prefixo que significa oposição, ação contrária.
Antiácido: medicamento que impede ou neutraliza o desenvolvimento/ produção de ácido no estômago e duodeno.
Antiespasmódico: medicamento que combate espasmos intestinais.
Anti-helmíntico: medicamento que destrói ou impede o desenvolvimento de parasitas
BRADI= significa lentidão
Bradicardia: alteração no ritmo do coração.
Bradifagia: ato de comer lentamente.
Bradifasia ou Bradilalia: lentidão na pronuncia de palavras.
Bradilexia: lentidão na leitura.
Bradipnéia: respiração lenta. (<12rpm)
COLP(O)= 
Significa vagina
Colpalgia: dor na vagina.
Colpite: inflamação na vagina.
Colpo-hiperplasia: proliferação celular; aumento anormal de células da vagina.
Colporrafia: reparo cirúrgico, sutura ao redor da vagina.
Colposcópio: instrumento para exame visual da vagina
DERM, DERMA OU DERMATO= pele
Dermalgia: dor na pele
Dermatose: doença da pele;
Dermatite: inflamação da pele;
Dermatopatia: doença da pele;
Dermatoplastia: cirúrgia plástica da pele
ENDO: interior, dentro
Endocardio: camada interna das cvidades cardíacas.
Endoscopia: exame subsidiário de cavidades internas,mediante uma sonda rígida ou flexível, que contem fibra devidro.
Endocolpite: inflamação da mucosa vaginal.
Endovenoso: que está dentro da veia.
ALGIA= indica dor em uma parte ou órgão assinalado por um prefixo.
Gastralgia: Dor no estomago
Cardialgia: Dor no coração
Braquialgia: Dor no braço
Neuralgia ou Nevralgia: Dor muito intensa, localizada no território pelo qual se distribui um nervo.
CENTESE: Indica punção ou perfuração cirúrgica da parte assinalada pelo primeiro elemento da palavra.
Toracocentese: punção e aspiração da cavidade pleural onde houve formação de derrame.
Pleurocentese: punção na pleura.
Paracentese abdominal: punção da cavidade abdominal por meio de agulha,cânula.
Da córnea .
Do pericárdio.
CTASIA: indica dilatação, extensão ou expansão de uma parte ou órgão.
Bronquiectasia: dilatação anormal dos brônquios;
Colecistectasia: distensão da vesícula biliar.
Colpectasia: distensão ou dilatação da vagina;
Esofagectasia: dilatação do esôfago.
ECTOMIA= denota retirada parcial ou total do órgão indicado pela primeira parte do termo.
Gastrectomia: ressecção total ou parcial do estômago.
Colecistectomia: exérese cirúrgica da vesícula biliar.
Esplenectomia: retirada cirúrgica do baço
PATIA: indica enfermidade parcial ou total do órgão assinalado pela primeira parte do termo
Cardiopatia
Colpopatia
Gastropatia
Pneumopatia
RAGIA OU RRAGIA: indica saída, fluxo emais geralmente hemorragiada parte ou órgão citado pela primeira parte do termo.
Gastrorragia
Hepatorragia
Esplenorragia.
URIA= que indica relação com a urina, especialmente a presença nesta de substância assinalada pela primeira parte do termo.
Albuminúria: presença de albumina na urina
Glicosúria: eliminação de glicose pela urina
Piúria: presença de pus na urina
Nictúria: transtorno da micção que consiste na necessidade de urinar várias vezes a noite.
STOMA( estoma) = significa boca, orifício ou abertura. Diminuta em umasuperfície livre.
O terom “stoma” émuito usado em combinação com o sufixo IA e com um prefixo indicativo de um órgão.
Gastrostomia: operação que estabelece uma abertura permanente no estomago;
Ileostomia: criação de uma saída´pela parede abdominal do íleo.
Jejunostomia: operação para criação de um orifício para o jejuno.
Colostomia: exteriorização cirúrgica do cólon na parede abdominal.
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA 
Pelo risco potencial de contaminação (Portaria 2616/98 – MS) em: 
As cirurgias podem ser classificadas de três formas distintas: 
Pelo momento operatório ou tempo de espera para a cirurgia em:
Urgência
Emergência
Eletiva
Limpas
Potencialmente contaminadas
Contaminadas
Infectadas
Pela finalidade em: 
Curativas
Paliativa
Diagnóstica/ Exploratória
Plástica reparadora/ reconstrutora
Plástica cosmética/ estética
Transplante
1) Classificação segundo o risco potencial de contaminação: 
Cirurgias Limpas: 
São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis dedescontaminação, com ausência de processo infeccioso e flogísticos local ou falhas técnicas grosseiras. 
Geralmente são eletivas;
Traumáticas com cicatrização de primeira intenção;
Não ocorrem penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário;
Não precisam de dreno.
22
São exemplos clássicos de cirurgias limpas: 
Cirurgias cardíacas: Inserção de Marca-passo definitivo; 
Cirurgia Vascular; 
Neurocirurgias: acesso através da pele (craniotomia)
Cirurgia de mediastino
Cirurgia Plástica;
Procedimentos ortopédicos (eletivos) 
Cirurgia Ortopédicas eletivas; 
Cirurgias de cabeça e pescoço; 
Herniorrafia: Cirurgia de mama; 
Artoplastia do quadril 
Cirurgia cardíaca 
Herniorrafias 
Mastoplastia e Mastectomias 
Cirurgias potencialmente contaminadas:
São as cirurgias que acontecem em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação. Nesse tipo de cirurgia há ausência de processo tanto infeccioso quanto inflamatório e com falhas técnicas no transoperatório são discretas.
 Cirurgias limpas com drenagem fazem parte dessa categoria.
São caracterizadas por envolver manejo nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
Fazem parte da classificação de cirurgias potencialmente contaminadas: 
Histerectomia abdominal 
Parto cesáreo; 
Cirurgia do intestino delgado (eletivas sem supuração); 
Cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar;
Feridas traumáticas limpas (até 10h após); 
Colecistectomia não supurativa ;
Cirurgias cardíacas com circulação extra-corpórea;
Cirurgia Cardíaca: quando houver sistema de drenagem aberta;
Neurocirurgias: acesso através da nasofaringe ou seios da face ;
Cirurgias da árvore traqueobrônquica ;
Cirurgia plástica;
Cirurgias Urológicas ;
Cirurgias contaminadas:
Se caracterizam por terem sido realizadas em tecidos traumatizados recentemente, abertos, colonizados por flora bacteriana muito numerosa, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, ou ainda as cirurgias nas quais tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras. 
O trato digestivo é característico desta classificação. Há ainda presença de inflamação aguda na ferida operatória e a cicatrização se caracteriza por ser por segunda intenção. 
Não há presença de pus no local.
São consideradas cirurgias contaminadas: 
Cirurgia das vias biliares com obstrução biliar;
Cirurgia gástrica e duodenal em pacientes normo ou hiperclorídricos; 
Colecistectomia; 
Cirurgias cardíacas prolongadas com circulação extracorpórea; 
Cirurgias de vias biliares, estômago e duodeno, jejuno, íleo, colo e reto; 
Apendicectomia; 
Desbridamento de queimaduras; 
Cirurgia bucal, dental e da orofaringe; 
Cirurgia intranasal;
Fraturas expostas e feridas traumáticas com atendimento após dez horas o trauma.
Cirurgias infectadas: 
são as intervenções cirúrgicas realizadasem qualquer tecido ou órgão em que há presença de processo infeccioso com supuração local (presença de pus), necrose, corpo estranho e feridas de origem suja.
São exemplos de cirurgias infectadas: 
Cirurgia de reto e ânus com supuração; 
Cirurgia abdominal em presença de conteúdo do colón,
Nefrectomia com infecção;
Colecistectomia com empiema;
Cirurgia do reto e ânus com pus;
Cirurgia abdominal em presença de pus e conteúdo de cólon;
Exploração das vias biliares em colangite supurativa.
Extirpação da vesícula biliar. Pus no interior
 Infecção bacteriana da árvore biliar
2) Classificação quanto ao momento operatório:
Eletiva: cirurgia que pode ser programada, aguardada ou agendada sem que isso traga risco de morte ou perda do membro ao paciente. Geralmente a programação é baseada no momento mais propício para a realização da mesma. 
São exemplos: mamoplastia, gastrectomia, varizes de MMII, cirurgias plásticas estéticas. 
Urgência: tipo de tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve necessariamente ser realizado, via de regra, dentro de 24 a 48 horas. 
O aguardo mais prolongado por trazer prejuízos ao paciente e em alguns casos, até mesmo risco de morte por complicações. 
São exemplos: apendicectomia não supurativa, úlceras supuradas, obstrução intestinal aguda, hemorragia digestiva alta, retirada de corpo estranho do trato digestivo
Emergência: 
Tratamento cirúrgico que envolve risco iminente de morte ao paciente ou perda permanente do membro, e requer ação imediata por se tratar de uma situação crítica. 
A janela de ação para o procedimento cirúrgico é de no máximo 24h de espera, com período ideal entre 6 e 24h para realização do procedimento que visa minimizar ao máximo o dano ou risco de morte. 
São exemplos:
os ferimentos por arma de fogo em região precordial, 
hematoma subdural, 
trauma de tórax, 
trauma de abdome, 
aneurismas rompidos e 
situações em que haja grande perda de sangue que podem evoluir para um choque.
3) Classificação quanto à finalidade:
Curativa
Destruir ou corrigir a causa da doença, e “devolver” a saúde do paciente. Ex: Apendicectomia
Paliativa
Objetivo de aliviar, atenuar ou buscar uma alternativa para reduzir o mal, mas não tem objetivo de curar a doença. Ex: Gastrostomia
Diagnóstica/Exploratória:
Objetivo geralmente é auxiliar no esclarecimento da doença. Ex: laparotomia exploratória.
Plástica reparadora/ reconstrutora:
Reconstruir artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex: enxerto de pele em queimados e implante de prótese mamária pós- mastectomia.
Plástica Cosmética:
Objetivos estéticos para fins exclusivos de embelezamento. Ex: Rinoplastia estética, mamoplastia de aumento, otoplastia, blefaroplasia
Transplante:
Permutar um órgão de um paciente para outro ou inserir um dispositivo produzido em laboratório que realize as funções do órgão inexistente.
NOMENCLATURA CIRÚRGICA 
Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo – termo que designa a parte do corpo relacionada que seja operada; e por um sufixo – termo que indica a finalidade cirúrgica.
Vejamos: 
1) (HUB – CESPE) Classificam-se como infectadas as cirurgias realizadas em tecidos com supuração local, em tecido necrótico, em feridas traumáticas sujas. 
VERDADEIRO
FALSO
Em toda ferida infectada é possível observar a presença de pus.
2) Analise as informações a seguir e assinale a alternativa INCORRETA. 
Cirurgias limpas são aquelas cujos procedimentos envolvem um trauma penetrante, recente ou tardio; procedimentos que envolvam feridas contaminadas, feridas traumáticas de abordagem tardia, tecido isquêmico, presença de pus, de corpo estranho ou víscera perfurada.
São recomendações para controle e prevenção de ISC: reduzir o tempo de internação em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo inferior a 24 horas; compensar doenças subjacentes; tratar infecções em sítio remoto antes da realização do procedimento, a não ser que o quadro clínico não permita adiamento do procedimento. 
As cirurgias potencialmente contaminadas ou contaminadas, de forma geral, têm indicação de antibioticoprofilaxia. Também as cirurgias limpas que envolvam a instalação de próteses ou cuja eventual infecção tenha consequências desastrosas, como as cardíacas.
d) Cirurgias potencialmente contaminadas são aquelas em que o sítio cirúrgico entra nos tratos respiratório, genital, gastrintestinal ou urinário em condições controladas e sem contaminação acidental. 
e)Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) profundas são infecções que ocorrem relacionadas à manipulação cirúrgica acometendo tecido subcutâneo, tecidos moles profundos (fáscia e músculo), órgão e cavidades com incisão. Enquadram-se como aquelas que ocorrem até o 30º dia de pós-operatório ou até 01 ano nos casos de cirurgias com implante de próteses. 
Resposta:
 (A) Cirurgias limpas são aquelas cujos procedimentos envolvem um trauma penetrante, recente ou tardio; procedimentos que envolvam feridas contaminadas, feridas traumáticas de abordagem tardia, tecido isquêmico, presença de pus, de corpo estranho ou víscera perfurada. 
Alternativa completamente errada! Essa descrição trata-se de cirurgias infectadas. 
Cirurgias limpas não são provenientes de traumas, não possuem tecido isquêmico, nem perfuração de vísceras muito menos têm presença de pus.
3) Michael, 45 anos, foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma subdural após acidente de moto. Não apresenta lesões externas. Esse tratamento cirúrgico pode ser classificado quanto ao
MOMENTO OPERATÓRIO, FINALIDADE E POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO, RESPECTIVAMENTE como: 
Emergência – Diagnóstico – Limpo. 
Urgência – Curativo – Limpo. 
Emergência – Paliativo – Potencialmente Contaminado. 
Urgência – Radical – Potencialmente Contaminado. 
Emergência – Curativo – Limpo. 
Toda cirurgia realizada dentro de até 24h é uma cirurgia de emergência uma vez que envolve risco de morte ou comprometimento permanente do membro
-é curativa já que tem a finalidade de curar o paciente através da drenagem;
-é limpa uma vez que é realizada em tecidos estéreis e não tem contato com trato urinário, respiratório ou digestivo. 
Resposta certa letra E.

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