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Informatica - Joao Antonio pag47

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CURSO ON-LINE – INFORMÁTICA – PROFESSOR JOÃO ANTONIO 
www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 0: INTRODUÇÃO 
PARTE 1 
Olá pessoal, finalmente eu quebrei a resistência de montar um curso on-line e 
estou aqui! 
Uma das coisas que eu apresento no início das minhas aulas “presenciais”, 
como diz o Vicente, é uma série de conceitos necessários à compreensão do 
que é realmente importante para os concursos. 
O que é um computador? É um equipamento eletrônico que processa 
informações. Mas, o que é processar informações? É, no mínimo, calcular! 
Portanto, o computador é, no mais cru conceito, uma calculadora. 
Como funciona o computador? Em poucas palavras, o computador: 
1) Recebe dados de entrada; 
2) Processa esses dados que entraram; 
3) Armazena esses mesmos dados; 
4) Devolve dados de saída para o usuário. 
Por onde os dados entram? Pelos equipamentos conhecidos como 
Equipamentos de Entrada, ou Dispositivos, ou ainda, Periféricos de Entrada. 
Todos os equipamentos que permitem a inserção de dados no computador são 
listados neste rol, como o Teclado, o Mouse, o Scanner, o Microfone entre 
outros. 
Onde os dados são processados? Dentro de um componente conhecido 
como CPU (Unidade Central de Processamento), também conhecida como 
Microprocessador (se bem que eu não os concebo como sinônimos, mas isso é 
outra história). A propósito, a CPU não é aquele caixote metálico que fica em 
cima da mesa do computador, aquilo lá é o Gabinete. 
 
Este é o processador (ou CPU). 
CURSO ON-LINE – INFORMÁTICA – PROFESSOR JOÃO ANTONIO 
www.pontodosconcursos.com.br 2
 
Esse é o Gabinete. 
Daqui a pouco falarei mais sobre a CPU! 
Onde os dados são armazenados? Em componentes eletrônicos conhecidos 
como memórias. Então, memória é simplesmente o local onde os dados são 
armazenados. Em um computador existem vários tipos de memórias: algumas 
que servem para guardar dados por alguns segundos, outras que armazenam 
dados para a posteridade (dias e até anos!). Conheceremos mais adiante os 
tipos de memórias e suas características. 
Por onde os dados saem? Pelos equipamentos conhecidos como 
equipamentos de Saída de dados, ou periféricos de saída. O Monitor, a 
Impressora são exemplos destes equipamentos. 
Quem coordena tudo isso? Um computador não funciona “sozinho”. É 
necessário que ele (o computador) seja “adestrado” para fazer as coisas que 
faz, e esse “adestramento” é feito por programas. 
O que são Programas? São roteiros, escritos por programadores (gente de 
carne e osso), que apresentam seqüências de instruções que o computador 
deve seguir para realizar determinadas tarefas. Windows, Word, Excel são 
exemplos de programas. Por mais complexos que sejam os programas, como o 
Word, por exemplo, eles são formados por várias instruções (pequenas 
“ordens” que o computador deverá obedecer). 
Como as informações (Dados e Instruções) são guardadas no 
computador? Todas as informações que um computador manipula são 
guardadas na forma de sinais elétricos discretos (pulsos elétricos) que podem 
assumir dois valores, basicamente. Como os sinais elétricos assumem, 
primariamente, dois valores (desligado e ligado), nós dizemos que esses 
valores são representados como 0 (zero) e 1 (um). 
Cada pulso elétrico em um computador (seja 0 ou 1) é chamado de bit (dígito 
binário) e normalmente é reunido em conjuntos de 8 para significar algo (8 
bits formam um byte – termo binário). 
Então, temos que: 1 é um bit, 0 é um bit, 10010011 é um byte. 
CURSO ON-LINE – INFORMÁTICA – PROFESSOR JOÃO ANTONIO 
www.pontodosconcursos.com.br 3
Os bits e bytes são usados para medir as informações que passam e são 
armazenadas em um computador. Todas as memórias têm suas capacidades 
medidas em bytes, as transferências de dados são medidas em bytes por 
segundo ou bits por segundo, etc. 
Em suma, você vai ouvir falar muito em bits e bytes, mas principalmente em 
bytes, que medem a quantidade das informações presentes em um micro. 
Um bit não serve para armazenar nada compreensível, mas um byte é a 
medida suficiente para armazenar um caractere (letra) que usamos em nosso 
dia a dia. Veja o exemplo: 
C = 01000011 
A = 01000001 
S = 01010011 
A = 01000001 
Em outras palavras, todas as informações que manipulamos em um 
computador são, na verdade, sinais elétricos. Ou seja, letras, números, 
desenhos, fotos, sons e vídeos são, na verdade, BITS e BYTES ora 
armazenados em memórias, ora sendo processados pela CPU do computador 
(até esse texto que você está lendo é um conjunto de ZEROS e UNS!). 
Como um byte é muito pouco, pois só dá para armazenar um caractere, 
recorremos a palavras multiplicadoras para representar quantidades maiores 
de bytes reunidos: 
1 Kilobyte (KB) = 1024 Bytes (aproximadamente 1000 bytes) 
1 Megabyte (MB) = 1024 x 1024 Bytes (aprox. 1 milhão) 
1 Gigabyte (GB) = 1024 x 1024 x 1024 Bytes (aprox. 1 Bilhão) 
1 Terabyte (TB) = 1024 x 1024 x 1024 x 1024 Bytes (aprox. 1 Trilhão) 
E por aí vai! Não chegamos, nos computadores pessoais, a TB, mas estamos 
bem perto! O interessante não é saber isso somente para saber, e sim para 
utilizar na pratica, mas como!?!? 
Onde os programas são guardados e quem executa suas instruções? 
Bom, aí temos dois responsáveis: Todos os programas são guardados, assim 
como todas as informações, em memórias. Para que o programa esteja 
acessível sempre, ele será armazenado em memórias permanentes (memórias 
auxiliares), como o Disco Rígido. Quando o programa estiver em execução (em 
funcionamento) ele será armazenado na memória Principal (RAM). Quem 
executa as instruções que o programa possui é a CPU (que vai buscar as 
instruções na RAM para decodificá-las e executá-las). 
CURSO ON-LINE – INFORMÁTICA – PROFESSOR JOÃO ANTONIO 
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E dentro da CPU? Dentro da CPU (ou processador), podemos encontrar 
alguns componentes que são vez por outra apresentados em provas: A ULA, a 
UC e os REGISTRADORES. 
A ULA é responsável por realizar processos de cálculos aritméticos e lógicos 
presentes nas instruções dos programas. Quando a instrução envolver cálculo 
(quase sempre envolve), é a ULA que fará o trabalho. ULA significa Unidade 
Lógica e Aritmética. 
A UC (Unidade de Controle) é responsável por sincronizar todos os processos 
da CPU e dos componentes do sistema, como a memória principal e os 
dispositivos de entrada e saída. É a UC que controla e gerencia a CPU (e, 
consequentemente, todo o computador). 
Os registradores são pequenas unidades de memória presentes dentro da CPU. 
Por estarem localizados em um ponto muito delicado do sistema, onde a 
velocidade de processamento atinge valores absurdos, os registradores são 
a memória mais rápida de um computador (ou seja, possui tempos de 
acesso extremamente baixos). 
- Aliás – quando se falar em “tempo de qualquer coisa”, como “tempo de 
acesso”, “tempo de latência”, etc. está-se usando uma medida de velocidade 
ao contrário. Como assim? Simples, quando uma memória tem tempos de 
acesso muito ALTOS, é porque sua velocidade é muito BAIXA (muito lento). 
Quando uma memória tem tempos de acesso BAIXOS, é porque sua velocidade 
é ALTA (memória rápida). 
Então, até agora como fomos? Vimos que o computador possui: 
1) Dispositivos de Entrada e Saída 
2) CPU 
3) Memórias 
Destes, vimos que a CPU possui: 
1) ULA (Unidade Lógica e Aritmética) 
2) UC (Unidade de Controle) 
3) Registradores (memória interna à CPU). 
E ainda vimos que as informações que atravessam nossos computadores são, 
na verdade, sinais elétricos (pulsos) que podem assumir valores definidos (0 
ou 1). Isso nos permite medir todo tipo de informação em bits e bytes. 
Como é que a CPU se comunica com o resto do computador? Bom, pra 
inicio de conversa, a comunicação mais importante num computador se dá 
entre a CPU e a memória principal (chamada de memória RAM ou de memória, 
apenas). Mas a CPU também tem que se comunicar com outros componentes, 
como os dispositivos de E/S (Entrada e Saída) e as outras memórias.CURSO ON-LINE – INFORMÁTICA – PROFESSOR JOÃO ANTONIO 
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Toda essa comunicação se dá pelos Barramentos de Sistema, que são linhas 
de comunicação que se estendem por todo o micro, atingindo grande parte de 
seus componentes. Pense nos barramentos de Sistema como sendo três 
grandes avenidas paralelas (não se cruzam nunca), que levam informações da 
CPU para os mais remotos componentes do computador e Vice Versa. 
A arquitetura dos nossos computadores contempla três diferentes barramentos 
de sistema: O Barramento de Dados, o Barramento de Endereços e o 
Barramento de Controle. Cada qual com suas funções apropriadas, vistas a 
seguir: 
- Barramento de Dados: Serve para transportar as instruções dos programas 
e os dados a serem utilizados nesses programas. Instruções são “ordens”, 
como já foi visto, e dados são informações básicas para alimentar os 
programas e sobre quem os cálculos são realizados. Tipo: “Some 12 e 17”. 
“Somar” é uma instrução, “12” e “17” são dados necessários à realização da 
instrução. 
- Barramento de Endereços: Serve para transportar os endereços (números 
que apontam os locais) das posições a serem acessadas na memória. Simples: 
algumas instruções de programas avisam à CPU que ela precisa buscar dados 
na memória, mas, para isso, faz-se necessário um endereço que apontará para 
a posição na memória que deverá ser acessada (ou você pensa que a CPU vai 
adivinhar se eu disser “Olha! Vai pegar a letra ‘A’ na memória”, pensa?). 
Quando uma instrução obriga a CPU a buscar algo na memória, a coisa é mais 
ou menos assim: “Olha! Vai pegar o conteúdo da posição AF12F8 da 
memória”) 
- Barramento de controle: serve para transportar sinais de controle e 
sincronia gerados pela UC (Unidade de Controle) ou pelos dispositivos de E/S. 
Sinais de ESCREVA, LEIA, INICIE, INTERROMPA são os mais comuns. 
Uma pequena imagem para que fiquem cientes acerca do que estou falando 
(escrevendo): 
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Então, teríamos que, quando uma CPU encontra a seguinte instrução: 
LEIA 3456F1 
Vai mandar o sinal LEIA pelo barramento de Controle e, simultaneamente, 
mandar 3456F1 pelo barramento de endereços, o que avisa à memória que 
abra seus “portões” para ser lida naquele endereço. Depois disso, o dado 
presente naquele endereço será trazido pelo barramento de dados até um dos 
registradores da CPU e lá será processado devidamente. 
Do mesmo modo que a instrução: 
ESCREVA “12” em F2AB34 
Faz a CPU mandar o sinal ESCREVA pelo barramento de controle, 
simultaneamente ao 12 ser mandado pelo barramento de dados e o endereço 
F2AB34 ser mandado pelo barramento de endereços. Isso fará a memória se 
abrir para receber o número 12 na posição correspondente ao endereço 
F2AB34. 
Ponto bom para lembrar (ESAF): Nossos computadores não possuem 
barramentos de instruções (não, pelo menos, um exclusivamente para 
instruções). Nossos processadores possuem um único barramento para dados 
e instruções, que é o barramento de dados. 
Uma característica forte a respeito de um barramento é sua largura, medida 
em bits. Largura???? Sim! Como é uma estrada, é interessante saber quantos 
“carros” passam paralelamente por ela! Só que esses carros, na verdade, são 
sinais elétricos chamados bits (veremos mais adiante). 
A largura de um barramento é, na verdade, a quantidade de condutores 
elétricos (fios) que formam o barramento (a maioria dos barramentos é 
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formada por vários fios paralelamente dispostos para transferir diversos sinais 
elétricos simultaneamente). Veja no desenho abaixo: 
1 
0 
0 
1 
1 
1 
0 
0 
1 
0 
1 
0 
1 
0 
1 
1 
Barramento de 16 bits 
1 
0 
0 
1 
1 
1 
0 
0 
1 
0 
1 
0 
1 
0 
1 
1 
0 
0 
1 
1 
1 
0 
0 
1 
0 
1 
0 
1 
0 
1 
1 
1 
Barramento de 32 bits 
Sabe-se (ou deduz-se) que quanto mais largo for um barramento, mais 
informação ele pode transmitir em um mesmo espaço de tempo (enquanto que 
um barramento de 16 bits transfere x dados, um barramento de 32 bits 
transfere 2x dados, isso é lógico!). Mas, há muito mais implicações nessa 
diferença, como veremos nos próximos momentos. 
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A largura do barramento de dados influencia em que? Simples: Na 
Palavra do computador. Na forma como o computador trabalha. Na arquitetura 
do computador. Certo... Mas o que isso significa? 
a) A “palavra” do computador é a quantidade de informação (medida em bits) 
que um determinado computador pode processar de uma única vez. Assim 
como nós, humanos, nos comunicamos por fonemas (emitimos um fonema por 
vez, não mais que isso), o computador se comunica por palavras (conjunto de 
bits). Como todos os dados e instruções de um computador têm que passar 
pelo barramento de dados, sua largura determina o número máximo de bits 
que o atravessam por vez (se a largura do barramento de dados de um 
computador é de 16 bits, a palavra deste computador é de 16 bits também). 
b) Se houver uma mudança de largura no barramento de dados, os demais 
componentes do processador / computador têm que mudar para se adequarem 
ao novo caminho... Ou seja, será necessária uma mudança na arquitetura do 
computador, e uma mudança radical!!! 
Atenção: muito se fala em PROCESSADORES DE 32 BITS ou os 
novíssimos PROCESSADORES DE 64 BITS... O que isso significa? 
Simples: um processador é considerado de 32 bits se seu barramento 
de dados tiver largura de 32 bits, e os processadores de 64 bits, acho 
que você já deduziu, não foi? 
Qual a largura que os barramentos de dados dos computadores pessoais atuais 
possuem? Bom, é mais fácil encontrar no mercado atual, processadores de 32 
bits (como o Celeron, o Pentium 4 e o Athlon). Mas já se pode encontrar 
processadores de 64 bits (considerados uma nova geração, como o Itanium e o 
Athlon 64). 
E o barramento de Endereços tem largura? Claro que sim, afinal, é um 
barramento!!! 
No que a largura do Barramento de Endereços influencia? No tamanho 
máximo que a memória principal pode ter em um computador pessoal. Ou 
seja, quanto mais largo for o barramento de endereços, mais capacidade a 
memória principal pode chegara a ter. Atualmente, o barramento de endereços 
dos computadores possui uma largura de 32 bits. 
Atenção: apesar de os barramentos de dados e endereços possuírem a 
mesma largura, que, por sinal, é coincidência, dizer que um 
processador é de 32 bits está relacionado, única e exclusivamente, 
com o barramento de dados!!! (ou seja, a largura do barramento de 
endereços não importa para a definição da arquitetura do 
processador). 
Quando eu falar mais a respeito da Memória Principal, numa aula posterior, 
veremos bem o fechamento deste entendimento (incluindo a razão da largura 
do barramento de endereços, que chamo de “técnica da Rifa”). 
 
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PARTE 2 – A Configuração do Computador 
Por enquanto, vamos observar alguns pontos interessantes no estudo de 
hardware, analisando a configuração de micro que se apresenta a seguir: 
Pentium 4 3,2GHz HT c/ 1MB de Cache L2 
512MB RAM DDR400 PC3200 Dual Channel 
HD 120GB Serial ATA 7200 RPM 
CDRW 32x16x40x 
Modem 56Kbps V.90 
Monitor 17” SVGA 
Placa de Vídeo 32MB 
Placa Ethernet 10/100 
Placa-mãe com: 8 USB2.0; 5 PCI; 1 Serial; 1 Paralela; 1 AGP8x; 
Bluetooth integrado; Som integrado. 
Vamos começar a analisar os principais componentes desta configuração para 
o estilo Cespe de perguntar (deixarei as análises mais difíceis – ESAF – para a 
próxima aula). 
 
1) Pentium 4 3,2GHz HT c/ 1MB de Cache L2 
Diz respeito ao processador (CPU) – o cérebro da máquina. Onde: 
Pentium 4 é o modelo do microprocessador, este modelo é fabricado pela 
empresa Intel. Há diversos outros modelos, tanto da Intel, como de outras 
fabricantes, conheceremos essesmodelos mais adiante. 
3,2GHz é a freqüência do microprocessador, que significa que o cristal interno 
do processador gera uma onda que executa 3 bilhões e 200 milhões de ciclos 
por segundo (a freqüência, também chamada de clock, é uma espécie de 
“batimento cardíaco” do processador). 
HT significa Hyper Threading ou “Hiper Processamento”. É uma tecnologia 
nova, criada pela Intel para os processadores Pentium 4, que consiste na 
duplicação, na fábrica, dos circuitos que realizam cálculos no interior da CPU. 
Essa duplicação tem como intuito criar “duas CPUs lógicas”, mas não consegue 
100% de ganho, e sim, apenas uns 30 a 40% dependendo do programa que 
está sendo executado. 
1MB de Cache L2 significa que esse processador já conta com uma memória 
cache secundária (L2) com capacidade de 1MB. É muito normal encontrar 
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processadores com caches de 128KB, 256Kb e 512KB. As caches de 1MB são 
privilégio apenas dos processadores mais potentes (e mais caros). 
O que é a Memória Cache? É uma memória bastante rápida que fica 
localizada dentro do processador. Sua função é armazenar os dados mais 
recentemente requisitados da memória principal (RAM). Veremos mais 
informações a respeito da Cache mais adiante. Mas é interessante saber que: 
Quanto mais memória cache um processador possui, mais rápido ele é! 
Resumo: o processador é o componente mais importante do computador, sem 
dúvida! Todas as características do processador são importantes para o seu 
desempenho (poder de processamento, velocidade de resposta, etc.).. 
Com isso, “matamos” a primeira linha da nossa configuração. Vamos à 
segunda: 
 
2) 512MB RAM DDR400 PC3200 Dual Channel 
Essa linha diz respeito à Memória RAM, ou memória PRINCIPAL do 
computador. 
512MB é, como já devem ter percebido, a capacidade da memória. Quanto 
mais memória RAM um computador possuir, mais livre ele vai trabalhar 
(explico isso quando for necessário), portanto, “mais rápido” o micro vai ser. 
Na verdade, é mais correto dizer assim: Quanto MENOS memória um 
computador possuir, MAIS lento ele vai ser. Mas dá para entender por 
enquanto. 
Hoje é possível encontrar computadores com 128MB, 256MB, 512MB e até 
1024MB. O que determinará a necessidade de memória? Simples: os 
programas que você utiliza: Se você usa o computador apenas para usar 
Windows, Word e Excel, acho que 256MB já servem demais! (128 já é 
considerado hoje muito pouco devido ao tamanho do Windows XP). 
DDR400 diz respeito ao tipo da memória (DDR) e sua freqüência (400MHz). 
Por ora, basta saber que as memórias DDR são mais rápidas que suas 
concorrentes (antecessoras), as SDRAM (que muita gente chama, 
erroneamente, de memória DIMM). 
Já existem as memórias DDR2, uma nova geração, que permitem velocidades 
superiores às apresentadas pelas memórias DDR. Discutiremos isso mais 
adiante. 
PC3200 é a mesma coisa que DDR400 (é apenas uma outra maneira de fazer 
referencia a esse tipo de memória). 
Dual Channel é uma designação para uma forma de montar os pentes de 
memória RAM em dois blocos diferentes, recebendo dados com o dobro da 
largura de barramento que leva dados à memória. Essa característica não faz 
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parte da memória em si, mas da placa mãe, que fornece a estrutura para 
colocar dois pentes de memória em paralelo. 
 
3) HD 120GB Serial ATA 7200 RPM 
Esta parte da configuração se refere ao HD (Disco Rígido) do computador, que 
é a memória que permite o armazenamento de arquivos (informações 
definitivas). É no HD onde salvamos nossas informações (documentos e 
planilhas). O HD é uma memória Magnética, ou seja, armazena informações 
como pulsos magnéticos em sua superfície. 
HD 120GB 
Isso identifica a capacidade de armazenamento do HD. Hoje já discos com 60, 
80, 100, 120, 150 e até 200 GB! A capacidade do HD não influencia na 
VELOCIDADE DO COMPUTADOR, mas apenas no quanto o computador pode 
armazenar de dados permanentes. 
Serial ATA 
É o tipo do barramento que interliga o HD à placa mãe. Os dois barramentos 
mais usados hoje são: IDE (que, de longe, ainda é o mais usado) e Serial ATA 
(que está, aos poucos, substituindo o IDE). 
Ou seja, é muito mais comum encontrar HDs ligados ao barramento IDE, 
também conhecido como ATA Paralelo. O Serial ATA é o mais propenso 
substituto. O Serial ATA é mais rápido que o IDE. 
7200 RPM 
É a rotação do disco em relação a seu eixo. É usado como medida de 
velocidade, mas não significa realmente grande coisa... É como dizer “Esse 
carro consegue girar os pneus 4000 vezes por minuto!” (Sim, e daí? Na prática 
quer dizer o que?). 
 
4) CDRW 32x16x40x 
Essa linha diz respeito ao equipamento conhecido como Gravador de CD. É o 
equipamento que permite a leitura e gravação de discos de CD (Compact 
Disk). 
Na verdade, é muito fácil identificar se o equipamento é um leitor de CD 
apenas (chamado Drive de CD) ou de é um gravador. 
Quando há apenas uma velocidade, como 60x, por exemplo, o equipamento é 
um leitor de CD (drive de CD), porque consegue apenas realizar a leitura de 
discos de CD. Quando há 3 velocidades (32x16x40x), o equipamento é um 
gravador, sendo que: 
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- A maior velocidade (40x) é de leitura; 
- A menor velocidade (16x) é de regravação (usada em CD-RW); 
- A velocidade que sobrou (32x) é de gravação (usada em CD-R). 
Os três tipos de CDs que devem ser estudados: 
CD-ROM: vem de fábrica escrito, já com os dados gravados e não pode ser 
alterado pelo usuário (só lido). 
CD-R: é o CD virgem. Podem ser gravados várias vezes, mas não podem ser 
alterados (ou ter dados apagados). 
CD-RW: é o CD regravável. Pode ser gravado e regravado várias vezes. O 
apagamento deste disco pode ser feito de forma completa (formatação). 
 
5) Modem 56Kbps V.90 
É o Modem, que é o equipamento que permite a transmissão de dados de 
computador por uma linha de transmissão analógica, como a linha telefônica. 
Simples: o Modem é um equipamento tradutor, pois traduz os sinais digitais 
presentes no computador. 
56Kbps 
É a taxa de transferência do Modem (velocidade). 56kbps significa 56 Kilobits 
por segundo (é que a mesma coisa que 7 Kilobytes por segundo). Apesar de 
podermos calcular os valores em bytes, a transferência de dados do Modem é 
medida em bits, normalmente. Essa é a taxa dos modems telefônicos atuais. 
V.90 
É o padrão do modem (protocolo de funcionamento). Os modems telefônicos 
atuais são nos padrões V.90 ou V.92. Nos modems V.90, a velocidade de 
recebimento é de 56Kbps, mas a velocidade de envio é de apenas 33,6Kbps (o 
que faz do modem um equipamento assimétrico – velocidades diferentes). 
 
6) Monitor 17” SVGA 
É o monitor do computador. O equipamento padrão de saída, por onde vemos 
as imagens (mas isso não é novidade, né?). 
17” (17 polegadas) 
É a medida da diagonal do monitor. Refere-se ao tamanho da tela (isso 
também não é novidade!). 
SVGA 
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É o padrão da imagem que o monitor pode exibir. A imagem digital que o 
monitor mostra é formada por pequenos quadrados coloridos chamados pixels. 
A quantidade de pixels que uma imagem apresenta é chamada RESOLUÇÃO. 
As três resoluções mais comuns são: 
640 (largura) x 480 (altura) – VGA 
800 (larg.) x 600 (alt.) – SVGA 
1024 x 768 – XGA 
Quer dizer que um monitor SVGA foi fabricado para trabalhar usando uma 
resolução de 800x600 pixels. Não significa que um monitor SVGA não consiga 
apresentar imagens em resoluções maiores. 
Há uma relação muito estreita que eu gostaria que fosse entendida neste 
momento: 
Resolução é a mesma coisa que Quantidade de Pixels, portanto: 
a) Quanto mais resolução, mais pixels serão apresentados na tela; 
b) Quanto mais pixels na tela, menores eles serão (para caberemmais deles 
no mesmo espaço físico da tela); 
c) Quanto menores os pixels forem, menores serão os objetos formados por 
eles, como ícones, janelas, menus, etc. 
d) Quanto menores os objetos da tela, maior a tela vai parecer ser. Ou seja, a 
área de trabalho (área útil da tela) permitirá a existência de mais objetos além 
daqueles que cabiam em resoluções menores. 
 
7) Placa de Vídeo 32MB 
A placa de vídeo é o equipamento que constrói as imagens que o monitor 
exibe. Todo computador que apresenta informações em uma tela tem um placa 
de vídeo. 
32MB 
É a memória de vídeo ou Memória RAM de Vídeo. É uma memória RAM que 
armazena apenas as informações acerca das imagens apresentadas (ou seja, 
essa memória armazena as informações binárias dos pixels). Quanto mais 
memória de vídeo uma placa possuir, mais pixels poderão ser apresentados e 
mais cores a imagem do computador pode ter! 
 
8) Placa Ethernet 10/100 
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Refere-se à placa de rede. A placa de rede é o equipamento que o computador 
usa para constituir uma rede de computadores com outros equipamentos. A 
rede formada por esse tipo de placa é chamada LAN (rede local) por ter uma 
extensão física limitada (um prédio, normalmente). 
Ethernet 
É a arquitetura da rede a ser montada. Essa placa de rede foi construída 
seguindo os padrões estipulados na arquitetura Ethernet (veremos isso melhor 
no capitulo de redes). 
10/100 
As duas velocidades que a placa em questão consegue atingir: 10 Mbps ou 100 
Mbps. Note bem que são Mbps (Megabits por Segundo). Há algumas placas 
chamadas 10/100/1000 por já atingirem 1000 Mbps (são raras). 
 
9) Placa-mãe com: 8 USB2.0; 5 PCI; 1 Serial; 1 Paralela; 1 AGP8x; 
Bluetooth integrado; Som integrado. 
Agora os componentes que acompanham a placa-mãe do computador: 
A placa mãe é o componente onde toros os outros se encaixam em um 
computador, é a placa mais importante do computador. Na placa mãe 
podemos encontrar diversos barramentos (Caminhos) e slots (Conectores), 
que iremos estudar mais adiante, mas por enquanto, seguem: 
- USB: barramento usado para conectar qualquer equipamento externo ao 
gabinete, como Impressoras, Scanners, mouses, teclados, câmeras 
fotográficas digitais, etc. 
Já existe a segunda geração do USB, chamada de USB 2.0, 40 vezes mais 
rápida que a versão 1.1. 
- PCI: usado para conectar placas de variados tipos, como modems, placas de 
rede, placas de vídeo, placas de som, etc. 
- AGP: barramento exclusivo para placas de vídeo! ATENÇÃO: Não se pode 
conectar, no barramento AGP, outro tipo de equipamento além de placas de 
vídeo. 
AGP8x indica que o barramento em questão é 8 vezes mais rápido que a 
primeira versão do AGP. Veremos todos esses números na próxima aula! 
- Bluetooth: tecnologia de comunicação sem fio (wireless) com diversos 
equipamentos, como telefones celulares, headphones, palmtops e até 
automóveis (Fiat Stilo)... 
- Serial: barramento lento e antigo, usado para mouses. 
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- Paralelo: barramento antigo, usado para equipamentos mais velozes, como 
impressoras e scanners. 
(Tanto o serial quanto o paralelo estão sendo substituídos pelo USB). 
 
Pronto, agora é sua vez! Analise as duas configurações a seguir e me diga se 
deixou de reconhecer algum componente! Responda as questões que 
apresentarei no final e darei respostas na próxima aula! 
 
Configuração 1 
Pentium 4 3,0 GHz HT 
1MB Cache L2 
256MB RAM 
HD 60GB 7200 RPM 
Modem 56Kbps 
CD 60x 
Ethernet 10/100 
2 USB; 4 PCI; AGP4x 
 
Configuração 2 
Pentium 4 2,4 GHz 
Cache 512 
512MB RAM DDR 
HD 80GB 
Modem V.92 
CDRW 52x32x52x 
Drive de DVD 16x 
8 USB; 6 PCI; AGP8x 
 
Perguntas: 
1) Quem tem o processador mais rápido? 
2) Quem tem mais memória RAM? 
3) Quais as diferenças entre as duas configurações no tocante à capacidade 
de operação com discos ópticos (CD/DVD)? 
4) O Windows XP pode ser instalado nos dois? Há algum impedimento? 
5) Você acha que essas configurações são suficientes para trabalhar bem 
com o Word e o Excel? 
6) Quem consegue acessar a Internet mais rapidamente por uma linha 
telefônica? Por quê? 
7) Quanto a funcionalidades de Rede Local (LAN), o que dizer a respeito dos 
dois computadores? 
8) Em caso de armazenamento de arquivos em grande quantidade (Vídeos, 
o músicas), qual dos dois computadores estaria mais indicado? Por quê? 
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9) Com relação à memória Cache, compare os dois computadores. 
10) Caso o usuário possua muitos equipamentos a serem interligados 
externamente ao computador, como impressoras, scanners, joysticks, 
câmeras, mouses, etc. Qual o computador ideal? Por quê? 
11) Em que computador a placa de vídeo receberia mais dados por segundo? 
Por quê? 
Ei, eu responderei a todas essas perguntas no inicio da próxima aula. Acho que 
por hoje é só! 
Espero que gostem deste curso on-line, pessoal! 
Deus os abençoe! 
Joao Antonio 
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AULA 1: PROCESSADORES 
 
Olá, meus “Alunonlines”, como vão? 
Estou aqui de novo, com a segunda aula do nosso curso On Line de Informática, 
complementando o que vimos na aula passada (demonstrativa). Mas antes de 
qualquer outra coisa, vamos responder as perguntas deixadas no fim da aula 
anterior... 
Mas atenção! Recebi apenas alguns poucos e-mails com as respostas para 
aquelas perguntas... Sei que não avisei, mas quero que vocês mandem-me as 
respostas quando as perguntas forem feitas, por favor!!! Sempre irei responder a 
todos na aula seguinte, mas ter as respostas de vcs é muito gratificante! Deixem o 
gordinho aqui feliz, por favor! 
 
Configuração 1 Configuração 2 
Pentium 4 3,0 GHz HT Pentium 4 2,4 GHz 
1MB Cache L2 Cache 512 
256MB RAM 512MB RAM DDR 
HD 60GB 7200 RPM HD 80GB 
Modem 56Kbps Modem V.92 
CD 60x CDRW 52x32x52x 
Ethernet 10/100 Drive de DVD 16x 
2 USB; 4 PCI; AGP4x 8 USB; 6 PCI; AGP8x 
 
1) Quem tem o processador mais rápido? 
Resposta: óbvio que o computador da configuração 1 tem um processador mais 
rápido (mais freqüência e ainda conta com a tecnologia HT!). Em modelo, eles 
empatam (Pentium 4). Além do mais, o processador da primeira configuração possui 1 
MB de memória Cache, e o da configuração 2 possui apenas metade disso. 
 
2) Quem tem mais memória RAM? 
Resposta: Nesse caso, o computador da configuração 2 sai ganhando, não é? 
Ele tem 512 MB de memória, enquanto que o outro possui apenas 256MB. O 
engraçado, embora não tenha sido exigido, é que o computador 2 ainda tem uma 
característica que torna sua memória melhor: ser DDR, enquanto que o micro 1 não 
descreve se é DDR (o que leva a crer que não é, deve ser SDRAM). 
 
3) Quais as diferenças entre as duas configurações no tocante à capacidade de 
operação com discos ópticos (CD/DVD)? 
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Resposta: o primeiro computador possui apenas um leitor de CD (drive de CD), 
enquanto que o segundo computador possui um equipamento gravador de CD e um 
outro equipamento leitor de DVD. 
 
4) O Windows XP pode ser instalado nos dois? Há algum impedimento? 
Resposta: essa é uma questão mais delicada... Isso exige certo conhecimento 
em Windows, mais precisamente sobre o que o sistema exige para a instalação. Ambos 
os computadores são capazes de instalar e executar o Windows XP, mesmo sendo tão 
“pesado”. As memórias têm capacidades boas e os processadores são muito potentes. 
 
5) Você acha que essas configurações são suficientes para trabalhar bem com o 
Word e o Excel? 
Ô! Claro! 
 
6) Quem consegue acessar a Internet mais rapidamente por uma linha 
telefônica? Por quê? 
Resposta: Ambos possuem modems com velocidades semelhantes: V.92 
também possui velocidadede 56Kbps. 
 
7) Quanto a funcionalidades de Rede Local (LAN), o que dizer a respeito dos 
dois computadores? 
Resposta: O Computador da configuração 1 possui uma placa de rede (descrito 
em “Ethernet 10/100”) e, com isso, é capaz de se conectar a uma rede local ethernet. 
O computador da configuração 2 não apresenta nenhum equipamento que o faça capaz 
de se comunicar em LANs. 
8) Em caso de armazenamento de arquivos em grande quantidade (Vídeos, o 
músicas), qual dos dois computadores estaria mais indicado? Por quê? 
Resposta: O Computador da configuração 2, com certeza! Ele apresenta um 
Disco Rígido maior (80GB) que o disco do outro micro (60GB). Além disso, o micro 2 
possui um gravador de CD, contra apenas um leitor do micro 1, o que permite a 
gravação dos arquivos em CDs (o que é muito recomendável nos casos de se possuir 
muitos arquivos grandes, como vídeos e músicas). Ideal seria, mesmo, que ele tivesse 
um gravador de DVD. 
9) Com relação à memória Cache, compare os dois computadores. 
Resposta: O micro 1 tem, como foi dito, o dobro da memória cache L2 do micro 
2. Isso traz um ganho no desempenho geral do micro. 
10) Caso o usuário possua muitos equipamentos a serem interligados 
externamente ao computador, como impressoras, scanners, joysticks, câmeras, 
mouses, etc. Qual o computador ideal? Por quê? 
Resposta: O micro 2 apresenta mais portas USB (8) contra 2 do micro 1. Isso é 
meio relativo, porque pode-se ter apenas uma porta USB no micro e usar 
equipamentos para aumentar esse número (Hubs USB), mas comparando diretamente, 
o micro 2 leva certa vantagem. 
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11) Em que computador a placa de vídeo receberia mais dados por segundo? 
Por quê? 
Resposta: Como o barramento AGP do micro 2 é 8x, ele transfere dados entre a 
CPU e a placa de vídeo a uma taxa máxima de 2,1GB por segundo (a maior velocidade 
possível do AGP). O AGP 4x consegue velocidades de até 1,06GB por segundo, que é 
exatamente a metade do anterior... Logo, o micro 2 ganha a parada nesse quesito. 
 
Bem, vamos, então, iniciar nossa segunda aula desse Curso On-Line, 
começando a estudar os processadores que podemos encontrar em um computador. 
PROCESSADORES 
Como foi visto, o processador é o equipamento que funciona como cérebro do 
computador, realizando o processamento (cálculo) das informações que passam por 
ele. O processador também pode ser referenciado como CPU, embora eu não seja um 
dos que acredita em classificá-los como sinônimos (mas deixa essa história para outro 
dia, porque não nos interessa no momento). 
Há vários processadores atualmente no mercado, e você pode comprar aquele 
que for mais interessante para você. Os vários processadores encontrados atualmente 
são, normalmente, fabricados por duas empresas concorrentes: A Intel e a AMD. 
Vamos a eles: 
Intel Celeron 
Este é o “modelo popular” da Intel. O Celeron é recomendado para uso em 
tarefas que não exigem muito processamento (como uso doméstico de Windows, 
Word, Excel e Internet). Se o usuário deseja “algo mais” do processador, como usá-lo 
para a edição de vídeo e fotografia, recomendam-se processadores mais potentes 
(como os que veremos a seguir). 
Os processadores Celeron apresentam uma quantidade menor de memória 
Cache – atualmente 256KB apenas de Cache L2, ou secundária (veremos adiante o 
que isso significa) – e ficam muito aquém dos processadores Pentium 4 em poder de 
processamento (em outras palavras, o Pentium 4 é mais rápido que o Celeron). Veja o 
Celeron abaixo: 
 
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Intel Pentium 4 
Dos modelos de processadores normalmente comercializados para o público em 
geral, o Pentium 4 é o mais potente. Este processador hoje conta, normalmente, com 
1MB de memória cache L2 e isso, entre outros fatores estruturais o fazem mais rápido 
que o Celeron. 
O Pentium 4 conta hoje com uma tecnologia especial (criada pela Intel e 
privilégio deste modelo) chamada HT (Hyper Threading – Hiper Processamento) – já 
vimos essa explicação na aula anterior. Essa “novidade” consiste na fabricação de 
processadores com certos circuitos em duplicidade, fazendo um único processador 
trabalhar como se fosse dois. Claro que isso não acontece exatamente como a Intel 
afirma, mas há certo ganho de processamento sim! Mas é bom lembrar de que só 
haverá ganho de performance significativo com a tecnologia HT se a placa-mãe e o 
sistema operacional forem feitos para essa tecnologia (os programas mais recentes, 
como os novos Windows e Linux já estão preparados para isso). 
 
Existem vários tipos de Pentium 4, alguns com mais memória cache, outros 
com menos; alguns com um tipo de encaixe, outros com outro tipo, e assim vai... Não 
é realmente necessário conhecer todos os tipos de Pentium 4 (afinal, a Intel cria um 
novo por semana!). Se alguém perguntar em prova por características muito 
peculiares destes processadores, é, no mínimo, covardia! 
Tanto o Celeron quanto o Pentium 4 podem ser encontrados em desktops 
(micros de mesa) e em notebooks. Esses dois modelos de processadores são indicados 
para o uso pessoal, embora também possam ser utilizados em servidores 
(micros que exigem mais potência). 
Vê que pergunta: “É possível encontrar servidores instalados com o 
processador Celeron?” – Claro que sim!!! Não é recomendado porque o 
Celeron não é tão potente para realizar as operações de que um servidor 
precisa, mas é perfeitamente possível (normalmente por questões de custo) 
encontrar Celeron em servidores. 
Intel Pentium M e Celeron M – Tecnologia Centrino 
A tecnologia denominada Centrino (da Intel) é voltada para micros portáteis 
(notebooks) e outros dispositivos móveis (como equipamentos para comunicação sem 
fio). Os processadores que representam essa tecnologia foram batizados de Pentium M 
e Celeron M (“M” de “Mobile" ou “Móvel”). Lembre-se: Centrino é uma tecnologia que 
envolve vários dispositivos e os processadores expoentes dessa tecnologia são o 
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Pentium M e o Celeron M. Embora não seja incomum ver muita gente se referindo a 
ele (o processador) como Centrino. 
 
Figura 2.8 – Processadores Pentium M (Tecnologia Centrino) 
Os processadores Pentium M herdam as características da tecnologia Centrino: 
suporte à comunicação sem-fio (redes de computadores Wi-Fi) e baixo consumo de 
energia (o que melhora a autonomia das baterias dos dispositivos que os utilizam). 
Nunca esqueça disso: O que mais bem representa a tecnologia Centrino é a sua 
predisposição para comunicação sem-fio, o que é o grande filão nesses próximos anos! 
Os processadores Pentium M apresentam, em média, 1MB de cache L2, embora 
já existam exemplares deste modelo com 2MB. 
Intel Xeon 
O processador Intel Xeon (fala-se Zíon) é fabricado para o público dos 
servidores e workstations (uma worksation, ou “estação de trabalho” é um micro que 
realiza processamento em mais pesado – mais que nos desktops de usuários). Por 
exemplo: os micros que fazem efeitos especiais para TV e cinema, os micros que 
editam vídeos e desenham ambientes tridimensionais são conhecidos por essa 
alcunha. 
Os processadores Xeon foram desenvolvidos para o trabalho em 
Multiprocessing (multiprocessamento), ou seja, a montagem de um computador com 
vários processadores iguais, aumentando, consideravelmente, o poder de 
processamento do sistema em relação a um micro monoprocessado (um processador 
só). 
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Além das cache L1 e L2, o processador Xeon conta com uma cache L3 de 
grande capacidade, podendo, em alguns casos, chegar a 4MB. 
Sei que falei muito sobre a tal da memória cache, que todo porcessador possui, 
mas veremos com mais detalhes esse item mais adiante, não se preocupe. 
Intel Itanium 
Este é um modelo bastante novo, fabricadotambém para o mercado de 
servidores e estações de trabalho. O Itanium é um processador de 64 bits (uma 
grande diferença em relação aos modelos anteriores, que são de 32 bits). Essa 
característica diz respeito à arquitetura interna do processador (barramento de dados, 
como vimos). 
 O Intel Itanium já evoluiu e agora quem está sendo fabricado pela empresa é o 
Itanium 2, com memória cache L3 que chega a 9MB. O Itanium 2 também pode ser 
usado em sistema multiprocessados. 
AMD Sempron 
Na família AMD, o modelo “básico” de processador é o Sempron, que concorre 
diretamente com o Celeron neste mercado. O Sempron veio para substituir dois outros 
modelos da AMD, o Athlon e o Duron, mesclando-os num único modelo. 
As quantidades de memórias Cache L1 e L2 são similares às do Celeron (não 
iguais, ok?) e o seu preço é menor que o equivalente da Intel (aliás, a Intel sempre 
apresenta preços superiores e essa é a razão de a AMD estar tomando de assalto o 
mercado brasileiro). 
Você pode até se perguntar: “Sim, mas, em relação ao Celeron, quem é mais 
rápido, levando-se em consideração o que se deve responder em uma prova de 
concurso?”. A resposta é: “Não se comparam processadores de famílias diferentes” 
pois seria uma dor de cabeça para a banca examinadora escolher entre A ou B para 
ser mais rápido (isso “puxaria a sardinha” para o lado de uma ou outra fabricante). Na 
verdade, até hoje, só apareceu Intel nas provas de concurso. 
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A AMD também fabrica a família Mobile Sempron, para notebooks, que 
apresentam um consumo reduzido de energia, poupando, assim, as baterias dos 
equipamentos. 
AMD Athlon XP 
Esse é o modelo da AMD desenvolvido para “brigar” com o Pentium 4 no 
mercado de micros mais potentes para usuários. O Athlon XP é um processador mais 
rápido que o Sempron, entre outras razões, por possuir uma memória cache de maior 
capacidade. 
 
Figura 2.11 – Processador AMD Athlon XP 
A AMD também desenvolve a família Mobile Athlon XP, para notebooks e a 
família Athlon MP (MP significa Multi Processamento), criada para permitir a utilização 
de diversos processadores em um único sistema. Mesmo com todos esses recursos, 
esses processadores ainda são considerados “para público usuário”, ou seja, 
computadores pessoais. 
O Athlon XP já está em vias de extinção, pois não há menções a este 
processador no site da fabricante (o Athlon 64 é seu algoz). 
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AMD Athlon 64 
Este é o primeiro processador de 64 bits da AMD, mas que não foi fabricado 
diretamente para concorrer com o Itanium da Intel. A principal diferença entre o 
processador Athlon 64 e o Itanium é que a AMD desenvolveu o seu produto voltando-o 
tanto para o mercado de estações de trabalho como para o mercado de computadores 
pessoais. 
Infelizmente, a Intel afastou o público de PCs do Itanium por enquanto. O preço 
do produto ainda é muito “assustador” e, com isso, a AMD está tomando o mercado 
deste. O Itanium, como foi visto, está um tanto voltado para os mercados de 
servidores ainda e o Athlon 64 já pode ser encontrado até mesmo em notebooks. 
AMD Opteron 
Eis o processador da AMD que concorre diretamente com Itanium e Xeon no 
mercado de processadores de alto desempenho (para servidores e estações de 
trabalho). O Opteron pode ser encontrado em versões que permitem a montagem com 
até 8 processadores simultaneamente. 
 
O Opteron também é um processador de 64 bits, que significa uma nova 
arquitetura interna completamente diferente de seus parentes de 32 bits (Sempron e 
Athlon XP). 
Bem, pessoal, com isto, vimos as principais marcas e modelos de processadores 
atuais, mas o modelo não é a única característica importante acerca desses 
equipamentos: vamos analisar a freqüência! 
Além do quesito modelo, o poder de processamento de um microprocessador 
está diretamente ligado a sua freqüência. A freqüência é a medição da oscilação de um 
cristal interno ao processador. A freqüência também é chamada de clock. 
Um processador de computador possui uma freqüência interna, que determina 
quantas operações por segundo ele será capaz de executar no máximo e uma 
freqüência externa que determina a taxa de comunicação do processador com os 
demais componentes do micro (como a RAM, por exemplo). 
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Quando se analisa, de forma superficial, a freqüência do processador sem 
informar qual é exatamente, está-se falando da freqüência interna. A externa é 
comumente conhecida como FSB (veremos depois). 
Então um Pentium 4 com 3,2GHz é um processador que possui uma freqüência 
interna de 3200MHz (ou 3 bilhões e duzentos milhões de oscilações por segundo). E, é 
claro que é fácil entender: quanto maior for a freqüência, maior será a velocidade do 
computador (seu poder de processamento e resposta). Veja a imagem abaixo: 
 
A freqüência maior é aquela que consegue realizar mais oscilações (pulsos) 
num mesmo intervalo de tempo, portanto, a freqüência de baixo é maior e, com isso, 
o computador que tem ela como ritmo é mais rápido que o computador cujo compasso 
é a freqüência de cima (note quantas setinhas aparecem!). Se tomarmos cada setinha 
dessas como uma operação a ser realizada, então, claro que a freqüência de baixo 
resultará em um computador mais veloz! 
Tem gente que aproveita esse momento para encher a boca e dizer: “Então a 
freqüência é a medida de velocidade do computador” Epa Epa! Não é assim não! A 
freqüência é um dos fatores que vai definir a velocidade do computador, mas não é o 
único! O modelo também importa e outros componentes no micro vão contribuir ou 
prejudicar a performance do computador. 
Em concursos públicos seria impossível exigir do candidato que conhecesse 
todos os determinadores positivos e negativos de velocidade de um micro (que é uma 
máquina muito complexa), mas é possível fazer algumas comparações básicas com 
processadores, apenas para termos um “norteamento”. Analise: 
(A) Pentium 4 3,2GHz HT x (B) Celeron 2,4GHz 
Então? Claro que o processador A é vitorioso no quesito velocidade, afinal, ele 
ganha do B no modelo e na freqüência. 
(C) Pentium 4 3,2GHz HT x (D) Pentium 4 3,0GHz HT 
E aí? O processador C é maior, em freqüência, que o processador D, portanto, é 
mais rápido que este. 
(E) Celeron 2,4GHz x (F) Pentium 4 2,4GHz 
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Eita! Mesma freqüência para os dois, porém o segundo tem um modelo menor, 
portando o processador F é vitorioso em relação a E. 
(G) Pentium 4 2,2GHz x (H) Celeron 2,8GHz 
Uhú! Essa não dá pra saber mesmo! Quando essa aparecer, marque FALSO! 
Não dá pra saber se G é mais potente ou se H é mais potente... Nem mesmo dá pra 
afirmar que eles são igualmente rápidos... 
Portanto Lembre-se: as duas informações mais importantes a respeito de um 
processador são: o seu MODELO e a sua FREQUENCIA. 
Vimos também que um processador tem componentes internos que merecem 
destaque, como a CPU e a Cache (memória Cache). E que a CPU está dividida em UC 
(Unidade de Controle), ULA (Unidade Lógica e Aritmética) e Registradores. 
Vamos fazer um resuminho do que foi visto na aula passada (a primeira), OK? 
O Processador é formado pela CPU e pela Memória Cache; 
A CPU (Unidade Central de Processamento) é o conjunto de circuitos eletrônicos 
que processa as informações que passam pelo computador. Dentro dela existem a 
Unidade de Controle (UC) que coordena o funcionamento da CPU e a ULA (Unidade 
Lógica e Aritmética) que efetivamente faz o processamento (já que, no computador, 
processar é a mesma coisa que calcular!). 
Os registradores (também dentro da CPU) são usados para armazenar as 
informações que a CPU está processando, ou seja, apenas enquanto essas informações 
são valiosas para a CPU, o que significa pouquíssimotempo! Os registradores são, 
portanto, um tipo de memória, e, na verdade, são a memória mais rápida do 
computador. 
Eu começarei a explicar as memórias de um computador na próxima aula, já 
que não será quebrado o raciocínio didático... Mas, por ora, gostaria de deixá-los com 
alguns problemas... 
Questões para Fixação: 
1) Qual destes processadores é mais rápido, o primeiro ou o segundo? 
a. Pentium 4 3,2GHz HT x Pentium 4 2,4GHz 
b. Celeron 2GHz x Pentium 4 2,8GHz 
c. Athlon 64 3200+ x Celeron 2,2GHz 
d. Pentium 4 2,2GHz x Athlon 64 3000+ 
2) Escreva algo resumido sobre os seguintes processadores (pesquise no google): 
a. Athlon 64 FX57 
b. Pentium M 
c. Celeron D 
d. Pentium 4 
3) Dê sugestões de processadores (um da Intel e um da AMD) para computadores 
nas seguintes finalidades de uso: 
a. Servidor de alto desempenho 
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b. Servidor de Redes pequenas 
c. Desktop caseiro 
d. Desktop para empresas (alto desempenho) 
e. Notebooks grandes (para substituir desktops) 
f. Notebooks pequenos (usados excessivamente com baterias) 
 
Bom, acho que é só... na próxima aula, essas dores de cabeça serão 
resolvidas... Espero que goste do sistema das perguntas e, USEM O FORUM DO 
CURSO!!! Perguntem o quanto quiserem!!! Estou aqui para isso! 
Deus abençoe a todos, 
João Antonio 
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AULA 2: MEMÓRIA 
 
Olá, meus “Alunonlines”, tudo bem? 
Gostei da participação de vocês desta vez! Até parecia que eu estava dando 
aula para a parede (na aula 0)... Hoje eu sei que existe vida do outro lado da Internet! 
Aqui vai um lembrete: joaoacarvalho@terra.com.br é o meu e-mail pessoal e 
jaclgc@hotmail.com é o meu MSN messenger (para aparecer on-line com vcs!). 
Apesar de terem meus e-mails, quaisquer duvidas sobre o que foi visto no curso 
on-line, perguntem no fórum, para que a resposta possa ser compartilhada com todos! 
Vamos responder, primeiramente, as questões da aula anterior: 
 
1) Qual destes processadores é mais rápido, o primeiro ou o segundo? 
a. Pentium 4 3,2GHz HT x Pentium 4 2,4GHz 
b. Celeron 2GHz x Pentium 4 2,8GHz 
c. Athlon 64 3200+ x Celeron 2,2GHz 
d. Pentium 4 2,2GHz x Athlon 64 3000+ 
2) Escreva algo resumido sobre os seguintes processadores (pesquise no google): 
a. Athlon 64 FX57: Processador de alto desempenho para desktops 
da AMD. Esse é mais rápido que o Athlon 64 comum e o athlon 64 
FX55. 
b. Pentium M: Processador para notebooks da Intel. 
c. Celeron D: Processador da intel para o público doméstico (é o 
celeron atual). 
d. Pentium 4: Processador da Intel para computadores desktops e 
notebooks de desempenho superior ao celeron. 
3) Dê sugestões de processadores (um da Intel e um da AMD) para computadores 
nas seguintes finalidades de uso: 
a. Servidor de alto desempenho: Opteron / Itanium 
b. Servidor de Redes pequenas: Pentium 4 / Athlon 64 
c. Desktop caseiro: Celeron / Sempron 
d. Desktop para empresas (alto desempenho): Pentium 4 / Athlon 64 
e. Notebooks grandes (para substituir desktops): Pentium 4 / Athlon XP 
f. Notebooks pequenos (usados excessivamente com baterias): Pentium 
M, Celeron M, Turion (é o Celeron M da AMD – pesquisem). 
Memórias 
Memória é todo o componente capaz de ARMAZENAR informações. Há vários 
tipos de memórias em um computador, desde aquelas que duram por segundos até 
algumas que armazenam informações por diversos anos. Vamos estudar a grande 
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maioria, mas eu queria o estudo de vocês acerca das memórias fosse baseado nesse 
esquema: 
 
Ficou clara a divisão das memórias? Nosso computador tem vários tipos de memórias, 
que podem ser classificadas (didaticamente) em: 
Memória Principal: RAM e ROM 
Memória Auxiliar: memórias onde podemos salvar informações, como os Discos (HD, 
CD, DVD), cartões de memória, etc. 
Memória Intermediária: Cache 
 
MEMÓRIA PRINCIPAL 
Teoricamente, são classificadas assim as memórias sem as quais o computador 
não funciona. São elas a RAM e a ROM... Vamos falar primeiro na ROM, depois eu 
entro no assunto da RAM, ok? 
Memória ROM 
A ROM é uma memória que não pode ser alterada pelo usuário, normalmente 
sendo usada pelos fabricantes de equipamentos (computadores, celulares, microondas, 
DVD players, qualquer coisa) para armazenar o programa básico que determina o 
funcionamento do equipamento. 
A ROM é usada, em poucas palavras, para armazenar o “comportamento” 
básico de qualquer equipamento. A sua principal característica é: NÃO PODE SER 
ALTERADA pelo usuário (ROM é MEMORIA SOMENTE PARA LEITURA). 
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Quando falamos em ALTERAÇÃO, leia-se: inclusão de dados, apagamento de 
dados ou modificação dos dados. Ou seja, NADA DISSO PODE SER FEITO EM UMA 
MEMORIA ROM!!!! 
OK? Certo, mas ONDE EXATAMENTE, E POR QUE A ROM É USADA NUM 
MICRO??? 
Existe um programa importantíssimo, chamado BIOS, que é armazenado dentro 
de uma memória ROM na placa mãe. O BIOS é usado para, entre outras coisas, 
realizar o processo de inicialização do computador, chamando o sistema operacional 
para o trabalho (Windows). O BIOS, portanto, acorda o WINDOWS. 
Deixando o mérito do BIOS para depois, as instruções do BIOS (ele é um 
programa e um programa é um conjunto de instruções) são armazenadas em uma 
memória que não pode perder dados quando o micro é desligado, porque tem que 
estar lá quando o micro for ligado! Escolheu-se, portanto, que o BIOS seria 
armazenado em uma memória ROM!!! (foi uma escolha óbvia!). 
Então, a ROM já vem de fábrica com seu conteúdo gravado pela fabricante! Não 
é possível guardar ou apagar dados da ROM! 
A ROM tem algumas “amigas” parecidas com ela... A seguir, listo as diferenças 
e características principais da ROM e suas parentes: 
 ROM: Não pode ser alterada pelo usuário, já é fabricada gravada; 
 PROM (ROM Programável): é vendida vazia (virgem). Pode ser gravada uma 
vez por equipamentos gravadores especiais (chamados de gravadores de 
PROM). 
 EPROM (ROM apagável e programável): é fabricada vazia e pode ser 
gravada e apagada por meio de Luz ultravioleta. 
 EEPROM (ROM apagável e programável eletricamente): é fabricada vazia 
e pode ser gravada e apagada por meio aumento da tensão elétrica em seus 
conectores. 
 Memória Flash (FEPROM): parecida com a EEPROM, mas consome menos 
energia elétrica e não necessita do aumento de tensão para ser 
apagada/gravada. É muito usada em cartões de memória de máquinas 
fotográficas digitais. 
A principal característica em comum entre esses tipos de memória é que eles NÃO SÃO 
VOLÁTEIS (ou seja, o conteúdo dessas memórias é mantido mesmo quando não 
houver energia elétrica alimentando o computador). Veja, abaixo, um CHIP (circuito) 
de memória ROM em uma placa-mãe. 
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Você pode até perguntar: Quer dizer que em toda placa mãe o BIOS é 
armazenado em chips de memória ROM? Não! Hoje em dia, os fabricantes de placas-
mãe colocam o BIOS em um chip de memória FLASH (para permitir a alteração do seu 
conteúdo quando for necessário). 
A memória ROM mesmo está perdendo espaço porque hoje a memória Flash se 
mostra muito mais vantajosa (alem se não ser volátil como a ROM, permite alteração, 
que a antecessora não permite!). 
Hoje, é comum encontrar memória Flash também em CHIPs de telefonia GSM, 
em Vale Transporte eletrônico e nos cartões de memória das máquinas fotográficas. 
Em algumas questões de provas, eu vi menções ao fato de a memória Flash 
estar substituindo a memória RAM, o que não é verdade, como podemos ver (a flash é 
substituta da ROM, com vantagens). 
Então, nós realmente não usamos efetivamente a ROM durante um trabalho 
(enquanto estamos digitando um trabalho, por exemplo).A ROM é mais importante no 
momento em que o micro é inicializado, embora apareça em outros momentos 
também. 
Lembre-se disso: Qualquer questão que cogite a inserção de dados ou a 
alteração destes numa memória ROM está FALSA!!! 
Memória RAM 
A RAM é uma memória que armazena informações na forma de pulsos elétricos, 
ou seja, tudo que estiver armazenado na RAM é eletricidade, apenas! 
Aí você pergunte: Ei! Se é elétrico, então é necessário que a RAM fique o 
tempo todo sendo alimentada por energia elétrica, senão, se ela for desligada, 
perderá a energia que a alimenta e, então, os dados serão perdidos 
(sumirão)? 
Precisamente, até parece que fui eu que formulei a pergunta!!! A memória RAM 
é elétrica, portanto, Volátil (volátil quer dizer que os dados podem se perder 
facilmente). A memória RAM foi feita única e exclusivamente para armazenar 
informações ENQUANTO NOSSO MICRO ESTÁ LIGADO, ou seja, APENAS ENQUANTO 
OS PROGRAMAS ESTAO EM EXECUCAO. 
Um programa que não está aberto (não está com a janela aberta), não está na 
RAM, mas está armazenado em outra memória (auxiliar, normalmente o HD). Quando 
alguém (usuário) abre o programa, suas instruções e dados são jogados na memória 
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RAM, de onde a CPU passa a trazer essas instruções e dados para permitir que o 
programa seja executado. 
Veja um exemplo de um programa aberto (até parece que voce nunca viu um!). 
 
Lembre-se: Quando um programa está em execução (ou seja, em 
funcionamento), seus dados e instruções estão na memória RAM, e por isso 
ela é chamada também de memória de trabalho! 
O computador possui outras memórias RAM (para ser RAM, basta ser elétrica – 
volátil), mas a RAM mais importante é essa, que é denominada “de trabalho” ou 
“principal”. RAM não é a classificação dela quanto à sua posição na hierarquia do 
computador... Uma memória é classificada como RAM quando é fabricada para ser 
elétrica (volátil), e isso pode ser usado de várias formas em um computador! 
Então: Todos os programas abertos em um computador: Windows, Word, Excel, 
etc. são colocados na RAM Principal (momentaneamente) para que a CPU possa buscar 
os dados e instruções destes programas. 
A ESAF gosta de fazer perguntas chamando-a de Memória Principal ou 
simplesmente memória. 
Outra coisa é interessante: Como a RAM está organizada? Ela parece um 
enorme estacionamento de shopping! Ou seja, é formada por pequenas unidades de 
memória chamadas “posições” ou “espaços” (o estacionamento é divido em “vagas”). 
Então quando alguma informação é colocada na RAM, pode ser colocada em 
QUALQUER LUGAR, desde que esteja VAGO. 
Sim, OK, entendi... Mas quem coloca o dado na memória? A CPU, 
enquanto executa um programa... 
Certo, mas como a CPU vai achar o dado depois de tê-lo colocado? 
Como encontrar exatamente a posição onde o dado foi colocado? 
É fácil!! Como você localizaria SEU CARRO em um ESTACIONAMENTO? 
Marcando o número da VAGA (ou, pelo menos, um PONTO DE REFERENCIA). Todas as 
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posições da memória são acessíveis porque têm endereços únicos! Ou seja, cada 
posição da memória é reconhecida, pela CPU, por seu endereço. Os endereços são 
numéricos e ordenados, como em um estacionamento mesmo! Então o endereço 
20544332 localiza uma posição de memória qualquer e o endereço 20544333 localiza a 
posição imediatamente posterior. 
Como a CPU diz à Memória qual endereço quer ler? Simples, ela joga os 
sinais elétricos que representam o endereço desejado no BARRAMENTO DE 
ENDERECOS! 
Como a CPU diz que quer LER a memória? Simples, a UC (Unidade de 
Controle) joga sinais elétricos no BARRAMENTO DE CONTROLE para informar que 
deseja ler o conteúdo da posição enviada pelo barramento de enderecos... 
Com já havíamos explicado os três barramentos do sistema, vamos a um 
exemplo bem simples: Analise a linha (instrução) de um programa mostrada abaixo. 
Essa linha pega os conteúdos de duas variáveis (B e C) e os soma, armazenando o 
resultado numa variável A: 
A = B + C; 
Para quem não está muito familiarizado com a idéia de variável, aqui vai uma 
explicação: variável é um termo usado em programação para descrever “apelidos” que 
são dados às posições da memória. Tipo, ao invés de estacionar o carro na vaga B-
3421, você pode, arbitrariamente, chamar aquela vaga de “Fifi”. 
Na programação, a variável é um nome amigável que você dá a um endereço 
da memória. Esse nome poderá ser usado várias vezes durante um programa e é uma 
mão na roda para o programador... 
A CPU não se importa com as variáveis, pois vai trabalhar diretamente com os 
endereços da memória, sem saber quem é A, B ou C... Durante o processo de 
compilação (transformação) do programa, ele é reescrito com os endereços 
apropriados de memória. 
Supondo que, a linha (instrução) mostrada acima está armazenada na posição 
2012 da memória principal e que as variáveis A, B e C estão nos endereços 3000, 
3010 e 4560 respectivamente, a CPU faria esse catatau de coisas para executar aquela 
linha acima: 
<CPU executando a instrução acima> 
Leia a instrução armazenada no endereço 2102 da memória 
Decodifique a instrução (entender que se trata de uma soma e que requer 
dados armazenados em outros locais). 
Leia o dado contido no endereço 3010 da memória (supondo que lá tem 8) 
Leia o dado contido no endereço 4560 da memória (supondo que lá tem 10) 
Execute a Instrução (no caso, SOME os dados – na ULA) 
Guarde o resultado no endereço 3000 da memória (ou seja, o número 18) 
<CPU termina a execução desta instrução e parte para a próxima> 
A próxima instrução do programa provavelmente estará no endereço 2013 da 
memória (porque os programas têm suas instruções gravadas na memória em 
seqüência, na maioria dos casos). QUER VER ISSO FUNCIONANDO VISUALMENTE?!?!? 
Então lá vai! 
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1) Primeiro passo: 
Leia a instrução armazenada no endereço 2102 da memória 
A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 2012 pelo barramento de ENDERECOS; 
A memória envia a INSTUÇÃO pelo barramento de DADOS; 
CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
LEIA 2012
 INSTRUÇÃO
2012: INSTRUÇÃO
3000: 
3010: 8
4560: 10
 
Depois disso, a INSTRUÇÃO é armazenada num registrador especial chamado 
REGISTRADOR DE INSTRUÇÃO, dentro da CPU. 
 
2) Segundo passo: 
Decodifique a instrução 
Esse passo não requer o uso dos barramentos porque acontecerá apenas dentro 
da CPU. A decodificação da instrução é quando a CPU identifica que tipo de instrução é 
aquela, se ela precisa ou não de operandos (dados extra), se pode ser executada sem 
ler nada da memória, entre outras coisas. 
Como resultado da decodificação da nossa instrução, a CPU vai saber que se 
trata de uma soma, e, portanto, requer operandos (dados)... Claro, porque não 
haveria sentido em dizer SOMA, sem dizer quais os números a serem somados. 
Depois da decodificação, se inicia o momento da busca pelos dois dados a 
serem usados na instrução, começando pelo dado existente no endereço 3010. 
 
3) Terceiro passo: 
Leia o dado contido no endereço 3010 da memória 
A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 3010 pelo barramento de ENDEREÇOS; 
A memória então, responde mandando o dado pelo barramento de DADOS. 
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CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
LEIA 3010
 8
2012: INSTRUÇÃO
3000: 
3010: 8
4560: 10
 
Depois disso, o número 8 será armazenado em um dos registradores da CPU, 
para poder ser utilizado na execução da instrução posteriormente. 
Lembre-se: registradores são pequenas unidades de memória que existemdentro da CPU para armazenar as informações de que a CPU precisa durante um 
processamento. As informações (dados e instruções) ficam nos registradores 
pouquíssimo tempo, apenas o suficiente para que sejam processadas. 
 
4) Quarto passo: 
Leia o dado contido no endereço 4560 da memória 
A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 4560 pelo barramento de ENDEREÇOS; 
A memória então, responde mandando o dado (10) pelo barramento de DADOS. 
CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
LEIA 4560
 10
2012: INSTRUÇÃO
3000: 
3010: 8
4560: 10
 
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Depois disso, o número 10 será armazenado em outro registrador, que possuirá 
esse valor até o processo de execução da instrução ser completado (porque, lembrem-
se, esse MUNDO DE COISA que eu estou explicando é a execução de UMA INSTRUCAO 
de um programa...) Logo após o término dessa instrução, outra iniciará esse 
maravilhoso processo de novo, e isso se repete milhões de vezes em um único 
segundo! 
 
5) Quinto passo: 
Execute a Instrução 
A Unidade de controle requisita os trabalhos da ULA (Unidade Lógica e 
Aritmética), ambas na CPU, para fazer valer o salário dela! Ou seja, a instrução é uma 
soma, portanto, uma operação aritmética e isso requer que a ULA entre em ação para 
calcular o resultado. 
Então, em outras palavras, a instrução presente no Registrador de Instrução 
(SOMA) é executada utilizando-se dos dois valores presentes dos dois registradores na 
CPU (8 e 10). 
Depois que a ULA calcula o resultado (18, no caso) é armazenado em outro 
registrador, na CPU, esperando apenas o próximo passo. 
 
6) Sexto passo: 
Guarde o resultado no endereço 3000 da memória 
A CPU lança o sinal ESCREVA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 3000 pelo barramento de ENDEREÇOS; 
A CPU lança do dado resultante (18) pelo barramento de DADOS; 
CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
ESCREVA 18 3000
2012: INSTRUÇÃO
3000: 18
3010: 8
4560: 10
 
Depois disso, óbvio, o número 18 ficará armazenado na posição 3000 da 
memória e a CPU começa o processo de execução da próxima instrução do programa 
(que por sinal, espero não ser preciso explicar!). 
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Gostaria de deixar bem claro que os sinais ESCREVA e LEIA são meu jeito de 
falar, ok? Alguns livros citam assim, alguns outros citam diferente, mas todos eles não 
citam a realidade (porque no barramento de controle, bem como nos demais 
barramentos e no resto do micro, os sinais são BINÁRIOS – Zeros e Uns). 
Espero que essa explicação tenha FECHADO o assunto dos barramentos de 
sistema, e espero que tenham todos entendido! (se não, é só perguntar no fórum)... 
Tipos de Memória RAM 
De acordo com a sua fabricação, a memória RAM pode ser de dois tipos 
principais: a DRAM (RAM Dinâmica) e a SRAM (RAM Estática). As características sobre 
elas são: 
- DRAM: menos rápida, mais barata e, por isso, encontrada em maior 
quantidade em nossos computadores. É esse tipo de memória que utilizamos como 
memória principal em nossos micros. 
As memórias DRAM são fabricadas com capacitores (pequenas pilhas) que se 
descarregam com o tempo. Portanto, quando os capacitores armazenam cargas 
elétricas, precisam, constantemente, serem “reacordados” ou seja, seu conteúdo 
elétrico precisa ser realimentado. Como se um equipamento “irrigasse” 
constantemente os capacitores com eletricidade. 
Esse processo de irrigação é chamado REFRESH ou REALIMENTAÇÃO. 
A memória DRAM precisa de REFRESH (não esqueça!) 
- SRAM: Mais rápida (não sei quem as batizou), mais cara e, por isso, aparece 
em menor quantidade em nossos micros. 
As memórias SRAM são muito velozes e por isso, muito caras! Nossos micros 
possuem pequenas quantidades de SRAM, como na Cache e nos REGISTRADORES 
(Sim, os registradores da CPU são memória RAM estática!). 
Não há a necessidade de REFRESH nesse tipo de RAM, porque a SRAM utiliza 
semicondutores ao invés de capacitores. 
Como se não bastasse essa divisão, ainda podemos dividir a DRAM, que 
é vendida atualmente em dois subtipos (um está se tornando mais comum 
enquanto que o outro está MORRENDO)... 
A SDRAM (DRAM Síncrona) era muito comum e seu auge foi de 6 a 2 anos 
atrás... Essa memória tinha uma velocidade boa, e acessos com freqüências 
sincronizadas com a freqüência da placa-mãe (uma revolução em relação aos modelos 
anteriores). 
Havia vários tipos de SDRAM? Sim, vendiam-se as PC-100 (com 100MHz de 
freqüência) e as PC-133 (adivinha...). 
E Hoje em dia? Elas ainda dominam o mercado de RAM? 
Com certeza: Não! Atualmente as memórias mais comuns são chamadas de 
DDR-SDRAM ou simplesmente DDR. 
Uma memória DDR (sigla de Dupla Taxa de Dados) é mais rápida que a SDRAM 
porque faz uma coisa interessante: utiliza duas vezes cada ciclo de sua freqüência para 
transmitir / receber dados. Ou seja, uma memória DDR que trabalha com uma 
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freqüência real (física) de 200MHz está funcionando como se usasse 400MHz... veja o 
desenho a seguir: 
 
Como se pode ver no gráfico, tanto a SDRAM quanto a DDR estão usando a 
freqüência mostrada no desenho (a onda AZUL MARINHO). O que acontece é que a 
SDRAM está realizando transferências somente no momento da subida da freqüência 
(setas azuis) e a DDR está realizando-as tanto na subida quanto na descida da 
freqüência (setas vermelhas). 
Então, qualquer pergunta que diga: A DDR é mais rápida que a SDRAM porque 
tem uma freqüência DUAS VEZES MAIOR? A resposta é NÃO! Porque mesmo se as 
duas exemplares possuírem a mesma freqüência, a DDR será mais rápida porque 
utiliza a freqüência de forma DUPLICADA. 
Ou seja, a diferença não está na freqüência em si, e sim na forma COMO as 
duas memórias utilizam-na! Hoje em dia, em qualquer loja de informática, encontra-se 
quase que exclusivamente, a DDR, em outras palavras, DDR é a mais comum 
atualmente! 
Já estão fabricando e vendendo as memórias DDR2 (com freqüências maiores), 
mas por serem muito novas, não são assuntos para concursos próximos (só quando as 
DDR2 massificarem). 
Ainda há outra coisa: Quando encontrar por aí a DDR, é comum vê-la em vários 
“sabores” como: DDR266, DDR333, DDR400, etc. Isso diz respeito à freqüência dessa 
memória. Uma DDR400, por exemplo, funciona como se trabalhasse a 400MHz, e, 
para isso, tem freqüência real de 200MHz. 
Lembre-se: A freqüência REAL de uma memória DDR sempre é METADE da 
freqüência anunciada (DDR400, DDR333). 
Outra coisa é que, a forma de se referir à memória DDR pode mudar de caso 
para caso... a DDR400, por exemplo, é conhecida como PC3200. Esse 3200 faz 
referência à taxa de transferência máxima de dados para a memória. 
DDR RAM
SDRAM
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Como Calcular a taxa? Simples, multiplique a largura do barramento da 
memória (barramento que, na DDR, é de 64bits) pela freqüência de trabalho (400MHz 
na DDR400). 
64bits são 8 bytes, e isso é o que se transfere em cada ciclo da freqüência. 
Como são 400 milhões de ciclos por segundo, e em cada ciclo eu transfiro 8 bytes, 
posso dizer que 8 x 400 milhões de bytes são transmitidos por segundo... ou seja, 
3200MB/s (ou 3,2GB/s). 
Sempre que quiser descobrir a taxa de transferência (velocidade) de 
um determinado equipamento ou barramento, faça o mesmo calculo. Pegue a 
largura do barramento (em bits) e converta para bytes (dividindo por 8). 
Depois disso, multiplique pela freqüência (que é dada em ciclos por segundo - 
Hz). 
Você obterá um resultado em Bytes por segundo (B/s)... isso é a taxa 
de transferência! 
As memórias DDR2 já apresentam freqüências de 500MHz, 533MHz, 800MHz e 
já se templanos de fazer a de 1066MHz... 
As memórias RAM são vendidas em pentes (pequenas placas) que não são 
intercambiáveis (ou seja, uma placa de DDR não encaixa onde o pente de SDRAM 
encaixa e vice versa). 
 
 
Acima: dois pentes de memória DDR. 
A memória principal é um dos fatores que influenciam na velocidade do 
computador, mas não é o seu tipo o único responsável por isso. A quantidade de RAM 
que um computador tem também é crucial para o desempenho da máquina. Não que a 
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frase: “quanto mais memória RAM, mais rápido o micro é” esteja certa... Ela está um 
pouco certa, mas não totalmente. 
Cada janela que se abre em um computador é um programa que começou a ser 
executado. Esse programa consumirá um pedaço da RAM enquanto estiver aberto e, se 
o usuário continuar abrindo janelas, vai chegar ao limite da RAM instalada fisicamente. 
Atualmente, os micros apresentam valores variados de memória, como 128MB, 
256MB, 512MB e até mesmo 1GB de RAM (é possível ter até 4GB de memória 
atualmente, por causa da largura do barramento de endereços)*. 
Mas, por que se diz tanto, especialmente os vendedores dizem, que “Quanto 
mais memória RAM, mais rápido seu micro vai ficar”? 
A resposta é a seguinte: Quanto mais programas abertos, mais gasto de RAM, 
certo? E se eu abrir tantas janelas que chegue a utilizar toda a minha memória RAM? 
Tipo: tenho 128MB de RAM e abri o Windows (Claro), que ocupa uns 60 a 80 MB na 
RAM, o Word (mais 40) e o Excel (uns 20 a 30). ENCHEU!!!! E aí? O micro trava??? 
Não, o seu micro não trava só porque a RAM encheu e não há espaço para mais 
nenhuma outra janela... O seu micro trava porque o Windows é cheio de paranóias e 
crises existenciais! (ele é mal feito!). 
Quando a RAM está cheia, o Sistema Operacional (windows, no caso) se utiliza 
de um recurso bem esperto para continuar executando programas: a Memória Virtual 
(ou, para a ESAF, memória Paginada, memória de Troca, etc.). 
A memória Virtual é um pedaço do espaço livre o HD (Disco Rígido) que é 
reservado pelo sistema operacional a título de prevenção. Essa “reserva” é feita 
quando o Windows é carregado (inicialização), mas a área em si de memória virtual só 
será utilizada quando necessário. 
O grande lance da memória virtual é que, quando a memória Principal (física ou 
real, doravante chamada assim) estiver cheia, o Windows começa, então, a fazer 
escritas na RAM não de dados, mas de endereços que deverão ser localizados no Disco 
(na memória Virtual). Em outras palavras: os dados e instruções dos programas são 
armazenados no DISCO (na memória virtual) e ficam, na RAM real, apenas os 
endereços que apontam para tais dados. 
 
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Ainda tem mais: Quando um programa está sendo mais usado que outro, eles 
trocam de lugar: o programa mais usado, se estiver na Virtual é transposto para a real 
e o programa menos usado, se estiver na real é transposto imediatamente para a 
virtual. Essa TROCA é sentida pelo usuário quando, em alguns momentos, o usuário 
ouve o “barulho ensurdecedor” do HD como se estivesse salvando algo: éhn éhn éhn 
éhn... Essas coisas... E, neste momento, o sistema ficou ocupado (mostrando aquela 
ampulheta). 
Aí vem a pergunta: Para que serve a Memória Virtual mesmo? Para 
aumentar a capacidade da memória principal através de um processo que não requer a 
compra de mais memória. Utiliza-se o disco (que tem memória de sobra) para criar 
nele uma espécie de RAM de mentira, chamada de Arquivo de Troca ou Memória 
Virtual. 
O micro fica mais rápido assim? Não! Pelo contrário! Quando a memória 
Virtual é utilizada, o desempenho do micro é bastante prejudicado! Ele fica MUITO 
mais Lento! 
Pensa bem: o teu micro deixa de usar uma memória elétrica (RAM), onde é fácil 
e rápido colocar um bit, retirar um bit, alterar o valor de um bit.. Por que? Porque é 
elétrica, é só pulsar eletricidade no local certo! 
Quando ele começa a usar a memória virtual, a gravação dos dados requer a 
rotação do disco e a movimentação de um “braço” para localizar a posição certa e 
pum! Colocar o bit na posição desejada! (processo mecânico-eletronico). 
OU SEJA: colocar dados na RAM é muito mais rápido que colocar no Disco, 
portanto, quando o disco é usado como RAM, saímos perdendo em matéria de 
velocidade! 
Sobre a Virtual: 
Ponto positivo: podemos usar mais programas que os que a nossa RAM real 
deixaria! Isso é muito bom! 
Ponto negativo: Quando a virtual é necessária, seu uso torna o micro muito 
mais lento! Claro, porque estou deixando de ler na RAM para ler no HD! 
E então? O que faço para o micro não perder desempenho? Simples: 
COMPRE MAIS MEMÓRIA RAM REAL!!! Vá na loja agorinha mesmo e compre mais um 
pente de memória RAM! Isso aumenta a RAM do seu computador e faz com que o uso 
da virtual seja minimizado! 
Por isso aquela frase: “Quanto mais RAM, mais velocidade”.. Ela não está de 
todo certa, porque o certo é: “Quanto MENOS RAM, mais uso da VIRTUAL, e, 
consequentemente, MAIS LENTIDÃO”. 
As duas frases acima são iguais!!! Não! Chega um ponto em que comprar 
mais RAM não vai trazer diferença porque se tem tanta que a Virtual não chega a ser 
muito usada. Então não se pode dizer que se AUMENTOU A RAM, AUMENTOU A 
VELOCIDADE!!! (Isso não está CORRETO).. 
Exemplo: Se você tem 512MB de RAM e usa apenas Windows, Word e Excel, 
sua RAM já é mais que suficiente... Não haveria ganho nenhum, nesse caso, em 
comprar 1024MB de RAM... (haveria gasto de dinheiro!). 
OK até aqui!?!? Só pra finalizar: Não é a quantidade grande de RAM que faz o 
micro ficar rápido, é sua quantidade pouca que faz o micro ficar lento, porque isso 
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geraria a necessidade do uso da Virtual... Muita memória RAM é bom porque não é 
POUCA!!! 
O Barramento de Endereços e a Memória RAM 
Eu escrevi um parágrafo lá na página anterior (início) em azul e negrito (falando 
do fato de que a memória RAM atual pode chegar a 4GB de tamanho – de acordo com 
o barramento de endereços)... Segue a explicação. 
Vejam só: o barramento de endereços transmite sinais binários que 
representam os endereços das posições que serão acessadas na memória... vimos isso 
hoje! Só que os endereços que vimos foram 3000, 3010, 2012... mas esses endereços 
são, na verdade, binários! Tipo: 01101001010010 ou 01111111100101 ou 
11111111111111... e assim vai. 
Por que isso? Porque o barramento é formado pro vários fios, e cada fio pode 
transmitir um sinal elétrico (bit). 
Se o barramento fosse formado por 2 fios? Aí os fios poderiam mostrar 4 
combinações diferentes (ou seja, apontar para 4 endereços diferentes)... 
00 : fio1 0 e fio2 0 
01 : fio1 0 e fio2 1 
10 : fio1 1 e fio2 0 
11 : fio1 1 e fio2 1 
Ou seja, o número de combinações possíveis é calculado por equações de 
combinações simples (análise combinatória)... Cada fio pode assumir apenas dois 
valores? Então é a BASE (2). No caso são dois fios (o número de fios – ou largura do 
barramento – vai para o expoente: 2 também)... 
Por isso deram 4 combinações! 22=4... 
E se o barramento de endereços tivesse 3 bits de largura (3 fios)? 
000 
001 
010 
011 
100 
101 
110 
111 
Entendido? Seriam 23=8 combinações diferentes! 
Certo, mas o que isso tem a ver com a quantidade de memória? Calma 
stressadinho, eu chego lá! 
Se o barramento de endereços transmite endereços de memória, então, a 
quantidade de combinações diferentes representa a quantidade de endereços eu se 
podem acessar! Simples: Cada combinação (010 ou 011) é um endereço! Se são 8 
combinações, eu posso acessar 8 endereços diferentes! (êta memória pequena!). 
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Então é simples: quanto maior for o barramento de endereços, mais 
combinações serão possíveis, logo, mais endereços

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