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Cláudia Gonzaga de Siqueira_Relatório de Estágio_v 6

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Universidade Estácio de Sá 
Curso de Ciências Contábeis 
Estágio Supervisionado em Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Final de Estágio Supervisionado 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria de Estado da Economia 
Cláudia Gonzaga de Siqueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia - GO 
Junho 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina Estágio em Ciências Contábeis 
EGT0078 9001 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenadora: Cláudia Vasconcelos 
 
 
Supervisora de Estágio: Vanessa Rafaella Lobo de Mendonça 
 
 
Período de Realização do estágio: 14/02/2023 a 12/06/2023 
 
 
Carga Horária Total: Aproximadamente 480 horas (80 dias) 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
Aluna: Cláudia Gonzaga de Siqueira 
 
Matrícula: 2020088442176 
 
Organização concedente: Secretaria de Estado da Economia 
 
Área: Superintendência de Contabilidade Geral/ Gerência de Acompanhamento e 
Execução Contábil 
 
 
 
 
___________________________________ 
 
Cláudia Gonzaga de Siqueira 
 
Estagiária - Gerência de Acompanhamento e Execução Contábil da Secretaria de 
Estado da Economia 
 
 
 
 
___________________________________ 
 
Vanessa Rafaella Lobo de Mendonça 
 
Supervisora de Estágio Gerência de Acompanhamento e Execução Contábil da 
Secretaria de Estado da Economia 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ............................................................... 1 
2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2 
3. HISTÓRICO SECRETARIA DE ESTADO DA ECONOMIA .................................. 3 
3.1. VISÃO, MISSÃO E VALORES ....................................................................... 4 
4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DA 
ECONOMIA ................................................................................................................. 5 
5. OBJETIVOS DO ESTÁGIO .................................................................................. 9 
6. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTÁGIO.................................................................. 10 
7. CORRELAÇÃO COM O CURSO ........................................................................ 14 
8. PROGRAMA DE ESTÁGIO ................................................................................ 15 
9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ....................................................................... 16 
10. PROPOSTA DE PESQUISA CIENTÍFICA....................................................... 18 
11. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 22 
11.1 – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO . 22 
11.2 - A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E A GESTÃO PÚBLICA DOS 
GOVERNOS ESTADUAIS ..................................................................................... 24 
11.3 – RANKING DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E FISCAL ...... 26 
12. METODOLOGIA .............................................................................................. 29 
13. CONCLUSÃO .................................................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
 
 
Razão Social: Secretaria de Estado da Economia 
 
 
Área de Atividades: Gerência de Acompanhamento e Execução Contábil da Secretaria 
de Estado da Economia 
 
 
Localização: Av. Vereador José Monteiro, 2233 – Vila Nova, Goiânia-GO. 
CEP: 76653-900 
 
 
Número de Colaboradores: 940 colaboradores, aproximadamente. 
 
2 
 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
 
Este relatório tem por finalidade apresentar meu desenvolvimento no estágio 
curricular e descrever minhas atividades desempenhadas na Gerência de 
Acompanhamento e Execução Contábil da Secretaria de Estado da Economia, no 
período de 14/02/2023 a 12/06/2023. 
 
Apresento, inicialmente, a entidade, sua história e produtos, sua estrutura 
organizacional e competências da Secretaria, objeto do estágio. Posteriormente, 
discorro sobre: Objetivo do Estágio; Área de Atuação; Correlação do Estágio com o 
curso de Ciência Contábeis; Citação do Programa de Estágio e a descrição das 
atividades exercidas durante o período do estágio. 
 
Por fim, analiso minha participação como estagiária em Ciências Contábeis, 
exponho minhas percepções e conclusões sobre os resultados obtidos, dificuldades 
encontradas e experiências vivenciadas. 
 
3 
 
 
 
3. HISTÓRICO SECRETARIA DE ESTADO DA ECONOMIA 
 
A origem da Secretaria de Estado da Economia remonta ao ano de 1931, 
quando a Capital do Estado ainda era a cidade de Goiás, com a criação da Diretoria 
Geral da Fazenda, subordinada à Secretaria Geral, por meio do Decreto Estadual nº 
1.737, de 11 de dezembro de 1931, em substituição à Secretaria de Negócios e 
Finanças, tendo passado por diversas mudanças e alterações em sua estrutura 
organizacional desde então. 
Em 1944, foi criada a Secretaria de Estado da Fazenda, subordinada 
diretamente ao Chefe do Executivo, pelo Decreto Estadual nº 234, de 06 de dezembro 
de 1944, com vigência a partir de 1º de janeiro de 1945. 
A atuação da Secretaria tornou-se descentralizada em 1969, quando da criação das 
Inspetorias de Finanças, unidades da Secretaria da Fazenda localizadas nos diversos 
municípios do Estado, onde atuavam os então Fiscais de Renda e os Fiscais 
Arrecadadores, responsáveis por “coletar” os impostos estaduais em suas respectivas 
regiões. 
As unidades administrativas centralizadas da Secretaria encontram-se 
concentradas nas instalações denominadas de Complexo Fazendário Meia Ponte, na 
Nova Vila desde 2001, quando ocorreu a transferência completa da então Secretaria 
da Fazenda das dependências do Centro Administrativo para a atual sede. 
Por meio de mudanças na estrutura administrativa do Estado, em 2008, a Agência 
Goiana de Administração e Negócios Públicos - AGANP e a Superintendência do 
Controle Interno do Estado de Goiás passaram a integrar o organograma da então 
Secretaria da Fazenda, que abrigou ainda a Central de Aquisições e Contratações – 
CENTRAC, responsável pelos processos licitatórios de todo o Estado. 
Em janeiro de 2011, foi publicada a Lei n°17.257, que alterou a organização 
administrativa do Poder Executivo e estabeleceu as novas competências da então 
Secretária da Fazenda, retirando as anteriormente relativas à administração e controle 
interno do Estado. 
Finalmente, em 2019, com a edição da Lei nº 20.417, de 06 de fevereiro de 
2019, a Secretaria de Estado da Fazenda passou a denominar-se Secretaria de 
Estado da Economia, absorvendo a estrutura e as atribuições da Superintendência 
4 
 
 
 
Executiva de Planejamento, da então Secretaria de Gestão e 
Planejamento e do Instituto Mauro Borges. 
3.1. VISÃO, MISSÃO E VALORES 
 
A Secretaria 
A Secretaria de Estado da Economia teve sua estrutura ampliada na atual 
gestão, através da Lei Nº 20.491/2019, de 25 de junho de 2019. Absorveu atividades 
de planejamento e elaboração de políticas públicas junto aos demais órgãos do 
Executivo Estadual com foco nos resultados, economizando recursos públicos e 
fortalecendo o caráter estratégico da Administração Pública Estadual. Suas 
competências foram ampliadas pela Lei nº 21.297, de 06 de abril de 2022. 
 
Propósito 
As declarações de missão, visão e valores traduzem o propósito da 
organização, aonde ela almeja estar dentro de um determinado horizonte e quais as 
condições necessárias a serem respeitadas na condução de suas atividades para 
atingir esse fim. Os objetivos estratégicos a serem alcançados, apresentam as 
mudanças propostas em várias dimensões da organização, para que esta corrija os 
rumos e aumente sua geração de valor, de forma a cumprir sua missão e atingir sua 
visão, dentro dos valores previamente estabelecidos.Missão 
Promover o planejamento estadual e sua gestão tributária, orçamentária e 
financeira, contribuindo para o desenvolvimento sustentável com equilíbrio fiscal. 
 
Visão 
Alcançar a melhor avaliação do Tesouro Nacional em gestão fiscal e possibilitar 
ao Governo do Estado realizar investimentos que promovam o bem-estar dos 
cidadãos goianos. 
 
Valores 
 Desburocratização, Transparência Ativa, Gestão Ética, Técnica e Eficaz, 
Serviço de Excelência e Institucionalização. 
5 
 
 
 
4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DA 
ECONOMIA 
 
Perspectiva Governo do Estado e Sociedade: 
Alcançar a sustentabilidade financeira e a solvência fiscal para o provimento de 
políticas públicas, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Estado 
de Goiás. 
 
Perspectiva Processos Finalísticos: 
Melhorar a capacidade de pagamento do Estado 
Modernizar e aperfeiçoar a prestação de serviços ao contribuinte-cidadão 
Perspectiva Apoio e Gestão: 
Institucionalizar e desburocratizar processos e procedimentos 
Aperfeiçoar o modelo de gestão de pessoas e melhorar a satisfação do servidor 
Modernizar a infraestrutura e sistemas de TIC com foco na transformação digital 
Perspectiva Orçamento e Finanças: 
Aperfeiçoar a gestão orçamentária e financeira 
"O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento 
é um instrumento para raciocinar agora, sobre que ações e trabalhos serão 
necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é 
a informação: é sempre o trabalho." Peter Drucker. 
 
Competências 
Art. 23. À Secretaria de Estado da Economia compete: 
I – a formulação e execução da política fiscal, bem como da administração tributária e 
financeira do Estado; 
II – a fiscalização e arrecadação tributária estadual; 
III – a elaboração da previsão da receita estadual, a arrecadação tributária e não 
tributária e a captação de recursos de instituições financeiras e governamentais 
nacionais e estrangeiras; 
IV – a administração dos recursos financeiros do Estado; 
V – a inscrição e cobrança administrativa da dívida ativa do Estado, excetuados os 
créditos não tributários devidos aos Fundos Estaduais de Defesa do Consumidor 
6 
 
 
 
(FEDC) e do Meio Ambiente (FEMA), na forma da Lei estadual nº 20.233, de 23 de 
julho de 2018; 
VI – a auditoria financeira e o controle dos investimentos públicos e da capacidade de 
endividamento da administração pública estadual; 
VII – a formulação de propostas para o aperfeiçoamento da legislação tributária 
estadual e a orientação dos contribuintes quanto à sua aplicação; 
VIII – a coordenação da execução das atividades de contabilidade geral dos recursos 
orçamentários, financeiros e patrimoniais do Estado, bem como a orientação e 
supervisão dos registros contábeis de competência das entidades da administração 
autárquica e fundacional; 
IX – a administração da dívida consolidada do Estado; 
X – o planejamento, a elaboração, a execução e o controle orçamentário do Estado, 
além do gerenciamento do sistema de execução orçamentária e financeira do Poder 
Executivo estadual, incluindo a elaboração e o monitoramento do Plano Plurianual, da 
Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual; 
XI – a elaboração e o acompanhamento do planejamento estratégico; 
- Redação dada pela Lei nº 20.820, de 04-08-2020. 
XI – a elaboração e o acompanhamento do planejamento estratégico e a gestão 
integrada das prioridades do governo; 
XII – a produção e sistematização de informações sobre aspectos socioeconômicos, 
divisão administrativa e territorial do Estado de Goiás e, ainda, sobre documentação 
geográfica e cartográfica do território goiano; 
- Revogado pela Lei nº 20.820, de 04-08-2020, art. 11, II. 
XIII – o controle de gastos com pessoal; 
XIV – a formulação da política econômica e de desenvolvimento do Estado; 
XV – a administração previdenciária; e 
XVI – promover a educação fiscal como estratégia integradora de todas as ações da 
Administração Financeira e Tributária, conscientizando a sociedade do seu papel na 
formação do Estado e buscando o apoio da ação consciente e voluntária dos cidadãos 
na realização da receita necessária aos objetivos do Estado e à boa qualidade da 
aplicação dos recursos públicos. 
7 
 
 
 
XVII – a coordenação, o monitoramento e a supervisão das atividades inerentes à 
execução e ao acompanhamento de programas de equilíbrio fiscal e da recuperação 
fiscal. 
- Acrescido pela Lei nº 21.297, de 06-04-2022. 
 
Estrutura Organizacional 
A Economia é dividida em três subsecretarias e dez superintendências responsáveis 
por atender ao cidadão por meio de suas atividades: 
Superintendência de Gestão Integrada 
Superintendência de Tecnologia da Informação 
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento 
Superintendência Central de Planejamento 
Superintendência de Orçamento e Despesa 
Subsecretaria da Receita Estadual 
Superintendência de Recuperação de Crédito 
Superintendência de Informações Fiscais 
Superintendência de Política Tributária 
Superintendência de Controle e Fiscalização 
Subsecretaria do Tesouro Estadual 
Superintendência Contábil 
Superintendência Financeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
Organograma 
 
 
 
9 
 
 
 
5. OBJETIVOS DO ESTÁGIO 
 
O estágio complementa e aperfeiçoa o ensino ministrado na faculdade, pois 
além de possibilitar uma primeira experiência profissional na área contábil e aprender 
a aplicar de forma prática os conhecimentos acadêmicos com pessoas capacitadas, 
o acadêmico do Curso de Ciências Contábeis tem a oportunidade de vivenciar o dia-
a-dia institucional nos diversos âmbitos e aumentar sua rede de contatos. 
 
Os objetivos do estágio supervisionado são: 
- Colocar o estudante em contato com a realidade profissional, proporcionando-lhe 
oportunidade de confrontar as teorias estudadas com a sua prática; 
 
- Contribuir na formação do estudante para o início de suas atividades profissionais, 
oferecendo-lhe oportunidade de executar tarefas práticas relacionadas com sua área 
de interesse; 
 
- Complementar a formação do estudante através do desenvolvimento de habilidades 
relacionadas com o seu campo de atuação profissional. 
 
10 
 
 
 
6. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTÁGIO 
 
SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE CONTABILIDADE 
Art. 71. Compete à Superintendência Contábil: 
 I – coordenar a execução das atividades de registro, tratamento e controle das 
operações contábeis advindas de fatos geradores provocados pela execução 
orçamentária, financeira, patrimonial e de controle dos órgãos e entidades do Estado, 
bem como gerar informações gerenciais que subsidiem o processo de tomada de 
decisões; 
 II – editar normas e procedimentos contábeis específicos a serem aplicados pelos 
órgãos setoriais, visando implementar as Normas Brasileiras de Contabilidade 
Aplicadas ao Setor Público – NBCASP e demais normas editadas pelo órgão central 
de contabilidade federal, promovendo a sistematização e padronização da 
escrituração contábil do Estado de Goiás; 
III - orientar tecnicamente os órgãos setoriais no cumprimento das normas federais e 
estaduais de contabilidade aplicada ao setor público; 
IV – manter e aprimorar o plano de contas, respeitando o nível de padronização para 
a federação e criar o manual de procedimentos contábeis do Estado de Goiás; 
V – consolidar as demonstrações contábeis de todas as unidades orçamentárias 
constantes no Orçamento-Geral do Estado, elaborando o Balanço Geral do Estado – 
BGE, bem como gerar os relatórios destinados a comporem a prestação de contas 
anual do Governador do Estado junto ao TCE – GO; 
VI – prestar informações de natureza contábil e fiscal aos órgãos de controle, bem 
como à Secretaria do Tesouro Nacional – STN; 
VII – elaborar e disponibilizar o Relatório Resumido da Execução Orçamentária do 
Governo estadual e do Relatóriode Gestão Fiscal do Poder Executivo estadual, nos 
termos da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000; 
VIII – assessorar o Secretário nas audiências públicas; 
IX – apoiar, em parceria com a Escola de Governo, a capacitação e o treinamento dos 
contadores dos órgãos e das entidades da administração direta e indireta do Poder 
Executivo, visando, assim, contribuir na correta contabilização dos atos e fatos 
contábeis; contabilização dos atos e fatos contábeis; 
11 
 
 
 
X – disponibilizar as informações de natureza contábil a serem publicadas no sítio de 
transparência governamental relativas aos dados da execução orçamentária, 
financeira, patrimonial e fiscal, bem como da informação de custos do setor público; 
XI – evidenciar a renúncia de receitas de órgãos e entidades estaduais; 
XII – acompanhar os registros pertinentes e notificar o Tribunal de Contas do Estado 
– TCE e o Conselho Regional de Contabilidade – CRC em caso de eventuais 
transgressões profissionais; 
XIII – promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em 
assuntos de contabilidade; 
XIV – gerir o Sistema de Contabilidade Geral do Estado de Goiás – SCG e o Sistema 
de Previsão da Receita – SPR; 
XV – promover a integração do SCG com todos os sistemas corporativos do Estado 
de Goiás que afetam o patrimônio público estadual; 
 XVI – manter e aprimorar as tabelas corporativas da natureza das receitas, 
fonte/destinação de recursos, disponibilidade de destinação de recursos e códigos 
patrimoniais, provendo sua integração com os demais sistemas corporativos; 
 XVII – acompanhar o processamento da arrecadação e evidenciar as disponibilidades 
financeiras do Sistema de Conta Única do Tesouro Estadual; 
XVIII – projetar e acompanhar a receita estadual subsidiando os instrumentos de 
planejamento governamental: Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes 
Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA; 
XIX – acompanhar a avaliação e revisão do PAF (Programa de Ajuste Fiscal) e 
outros programas de equilíbrio fiscal; e 
XX – realizar outras competências correlatas. Parágrafo único. Além das 
competências constantes no caput, compete à Superintendência Contábil exercer as 
funções de organização, coordenação e supervisão técnica das seguintes gerências: 
 I – Gerência de Acompanhamento e Execução Contábil; 
II – Gerência de Informações e Normatizações Contábeis; e 
III – Gerência Especial de Contas Públicas. 
 
GERÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO E EXECUÇÃO CONTÁBIL (GEAC) 
A Gerência de Acompanhamento e Execução Contábil, integra a 
Superintendência Geral de Contabilidade da Secretaria de Estado da Economia. 
12 
 
 
 
A área é composta por três Supervisões e por onze colaboradores: Supervisão 
de Acompanhamento e Execução Contábil, Supervisão de Asseguração e 
Desenvolvimento da Superintendência Contábil e Supervisão de Monitoramento e 
Consolidação das Informações Contábeis. 
 
- Supervisão de Acompanhamento e Execução Contábil: 
Na Supervisão de Acompanhamento e Execução Contábil atuam seis 
colaboradores que constituem o grupo de trabalho e as funções realizadas são: 
I - acompanhar e monitorar as atividades inerentes ao serviço de contabilidade do 
Estado no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública estadual; 
II - acompanhar e monitorar a execução da receita e da despesa orçamentária da 
administração pública estadual; 
 III - acompanhar e monitorar a execução da receita e da despesa 
extraorçamentária da administração pública estadual; 
IV – proceder a apuração da contribuição PASEP da administração direta; 
V - acompanhar as publicações das demonstrações contábeis das empresas estatais, 
para fins de conciliação dos investimentos do Estado; 
VI - outras atividades correlatas a supervisão. 
 
- Supervisão de Asseguração e Desenvolvimento do SCG 
Na Supervisão de Asseguração e Desenvolvimento do SCG, atuam dois 
colaboradores que constituem o grupo de trabalho e as funções realizadas são: 
 I - acompanhar e monitorar a conciliação contábil das contas bancárias da 
administração pública estadual; 
II - acompanhar e monitorar o registro e controle contábil do patrimônio do Estado; 
III - orientar o registro dos depósitos de disponibilidades de terceiros efetuados 
nas contas bancárias da administração pública estadual; 
IV- desenvolver estudos objetivando o aprimoramento do registro e da consistência 
das informações contábeis no Sistema de Contabilidade Geral; 
V – monitorar no Sistema de Contabilidade Geral as regras de integridade do PCASP; 
VI – monitorar e desenvolver no Sistema de Contabilidade Geral os procedimentos 
contábeis patrimoniais determinados pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN; 
VII - outras atividades correlatas a supervisão. 
13 
 
 
 
 
- Supervisão de Monitoramento e Consolidação das Informações Contábeis 
Na Supervisão de Monitoramento e Consolidação das Informações Contábeis, 
atuam três colaboradores que constituem o grupo de trabalho e as funções realizadas 
são: 
I – acompanhar a consistência das demonstrações contábeis aplicadas ao setor 
público - DCASP, e dos relatórios previstos na Lei nº 4.320/64 e exigidos pelo Tribunal 
de Contas do Estado de Goiás, da Administração Pública Estadual, para fins de 
consolidação; 
II - coordenar a consolidação das DCASPs e relatórios complementares exigidos na 
lei, promovendo a elaboração das Notas Explicativas para integrarem a prestação de 
contas do Governador do Estado, nos termos da Constituição Estadual; 
III - analisar, avaliar e acompanhar o Relatório de Controle Interno e Notas Explicativas 
dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, com vistas em conhecer 
eventuais restrições verificadas nos órgãos e entidades, para fins de estudo, 
normatização e implementação de práticas preventivas de controle interno; 
IV - outras atividades correlatas a supervisão. 
 
O gerente, Cleyton Nunes participa diariamente das atividades das três 
supervisões. Como estagiária da Supervisão de Monitoramento e Consolidação das 
Informações Contábeis, orientada pela Vanessa Rafaella, realizo minhas atividades 
diretamente com a mesma, mas atendo e dou suporte à área em geral, no limite dos 
meus conhecimentos. 
 
 
14 
 
 
 
7. CORRELAÇÃO COM O CURSO 
 
O curso de Ciências Contábeis forma bacharéis e tem como objetivo capacitar 
profissionais para trabalhar em diferentes segmentos. Isso possibilita que o recém-
formado tenha condições de exercer a profissão em empresas de diferentes tamanhos 
ou montar seu próprio negócio. 
Nesse sentido, une diversas áreas de conhecimento, como administração 
financeira, orçamento empresarial, Análise e Demonstrações Financeiras, Orçamento 
Público, Competências Gerenciais, Contabilidade Pública, Mercado Financeiro, 
Auditoria Contábil e Operacional, Apuração e Análise de Custos, Matemática 
Financeira, Fundamentos de Economia, dentre outras. 
Têm-se então, tanto nos conhecimentos acadêmicos passados quanto na 
aplicação em estágio na Secretaria de Estado da Economia, as atribuições de 
assessorar a contabilidade; acompanhar a consistência das demonstrações contábeis 
aplicadas ao setor público - DCASP, e dos relatórios previstos na Lei nº 4.320/64 e 
exigidos pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás, da Administração Pública 
Estadual, para fins de consolidação, dentre outras. 
 
Desta forma, o estágio desenvolvido se relacionou inteiramente com o curso de 
Ciências Contábeis, visto que foi possível exercer a prática das atividades citadas. 
Proporcionando também a visualização da aplicação de conceitos de diversas 
disciplinas do curso. 
 
 
15 
 
 
 
8. PROGRAMA DE ESTÁGIO 
 
Acompanhar e monitorar a conciliação contábil das contas bancárias da 
administração pública estadual; 
Acompanhar a consistência das demonstrações contábeis aplicadas ao setor 
público - DCASP, e dos relatóriosprevistos na Lei nº 4.320/64 e exigidos pelo Tribunal 
de Contas do Estado de Goiás, da Administração Pública Estadual, para fins de 
consolidação; 
Conferir relatórios gerenciais que promovam o acompanhamento da execução 
contábil do Estado de Goiás e subsidiem o processo de tomada de decisão; 
 
 
16 
 
 
 
9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Acompanhamento e monitoramento da conciliação contábil das contas 
bancárias da administração pública estadual: 
Acompanhamento da consistência das demonstrações contábeis aplicadas ao 
setor público - DCASP, e dos relatórios previstos na Lei nº 4.320/64 e exigidos pelo 
Tribunal de Contas do Estado de Goiás, da Administração Pública Estadual, para fins 
de consolidação: : conferência dos relatórios das Demonstrações Contábeis aplicadas 
ao Setor Público, quais sejam: Anexo 12: Balanço Orçamentário – Quadro Principal, 
Anexo 12 Quadro 1: Balanço Orçamentário – Quadro de Execução dos Restos a 
Pagar Não Processados, Anexo 12 Quadro 2: Balanço Orçamentário – Quadro de 
Execução dos Restos a Pagar Processados, Anexo 13: Balanço Financeiro, Anexo 
14: Balanço Patrimonial – Quadro Principal, Anexo 14 Quadro 1: Balanço Patrimonial 
– Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes, Anexo 14 Quadro 
2:Balanço Patrimonial – Quadro das Contas de Compensações, Anexo 14 Quadro 3: 
Balanço Patrimonial – Quadro do Superávit/Déficit Financeiro, Anexo 15: 
Demonstração das Variações Patrimoniais, Anexo 18: Demonstrações dos Fluxos de 
Caixa e Anexo 19: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, como também 
conferência dos relatórios contábeis exigidos pelo Tribunal de Contas do Estado de 
Goiás, quais sejam: Anexo 2: Conciliação Bancária, Anexo 2: Comparativo da 
Despesa Orçada, Autorizada e Realizada Segundo as Categorias Econômicas e 
Elementos de Despesa, Anexo 9: Demonstrativo da Despesa segundo as Funções, 
Anexo 9 A: Demonstrativo da Despesa Realizada por Função, Programa, Fonte de 
Recurso e Categoria Econômica, Anexo 10: Comparativo da Receita Orçada com a 
Realizada, Anexo 10 A: Demonstrativo da Receita Realizada Mês a Mês, Anexo 11: 
Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada por Projeto/Atividade, Anexo 
11 A: Demonstrativo de Créditos Adicionais Abertos, Anexo 11 B: Demonstrativo de 
Reduções de Créditos, Anexo 11 Resumo: Comparativo da Despesa Autorizada com 
a Realizada por Projeto Atividade – Resumo, Anexo 16: Demonstrativo da Dívida 
Fundada, Anexo 17: Demonstrativo da Dívida Flutuante, Demonstrativo Sintético de 
Restos a Pagar, Demonstrativo Sintético da Movimentação do Almoxarifado, 
Demonstrativo Sintético da Movimentação do Ativo Intangível e do Ativo Diferido, 
17 
 
 
 
Demonstrativo Sintético da Movimentação do Ativo Não Circulante Investimentos e 
Demonstrativo Sintético das Obrigações com Fornecedores. 
 
Conferência de relatórios gerenciais para o acompanhamento da execução 
contábil do Estado de Goiás, subsidiando o processo de tomada de decisão: 
 
 
18 
 
 
 
10. PROPOSTA DE PESQUISA CIENTÍFICA 
 
Analisar se a melhoria da qualidade da informação contábil e fiscal dos Estados 
resulta em uma gestão pública ética e eficaz. 
 
TEMA 
Melhoria da qualidade da informação contábil e fiscal dos Estados como 
ferramenta de gestão pública ética e eficaz. 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA 
A governança pública submerge a um conjunto de variáveis subjetivas, 
objetivas e dinamizadas de um meio colaborativo e interativo no intuito de responder 
aos anseios com a transparência, a accountability, a responsiveness, a eficiência e a 
participação da sociedade civil (Tavares & Romão, 2021). 
Assim, não basta a gestão pública ser somente transparente e dar publicidade 
aos atos administrativo, mas principalmente zelar pela qualidade da informações 
contábeis e fiscais produzidas, resultando em uma atuação mais efetiva e eficaz do 
controle social na prestação de contas (accountability), o que, efetivamente, inibe a 
corrupção. 
Iniciativas que promovam aperfeiçoar os mecanismos de informações sobre a 
gestão são consideradas boas práticas de governança. Logo, é salutar destacar a 
relevância de se analisar a qualidade da transparência e a qualidade informacional 
para os respectivos usuários, uma vez que elas podem assumir diferentes atributos, 
conforme as características de quem as utiliza (Alvaro, 2020). Para De Oliveira et 
al. (2019), avaliar a transparência das informações é um pressuposto fundamental 
para o amadurecimento das democracias. 
Nesse contexto, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) criou o Ranking da 
Qualidade da Informação Contábil e Fiscal, que analisa a melhoria da qualidade da 
informação e da consistência dos dados fiscais e contábeis enviados pelos entes da 
Federação ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro 
(SICONFI). 
O SICONFI foi legitimado pela Portaria 86/2014 do Tesouro Nacional, com 
objetivo de reunir, em um mesmo ambiente, as informações contábeis e fiscais de 
19 
 
 
 
todos os entes federativos. Ele busca também aprimorar a transparência da gestão 
pública na utilização dos recursos públicos, além de acompanhar o conceito de 
transparência (STN, 2014). 
Nesse sentido, a STN, buscando fomentar a melhoria da qualidade da 
informação contábil que os próprios entes subnacionais informam, por meio do 
SICONFI, criou o Ranking da qualidade da informação contábil e fiscal. 
O Ranking já se encontra em sua 3° publicação, tendo sido a primeira publicada 
em 2019, usando dados de 2018. Ressalte-se que essa versão utilizou apenas dados 
estaduais e foi composta de verificações metodológicas simplórias. Já na versão de 
2020, que analisou os dados de 2019, foram implementadas inovações, como por 
exemplo, o Ranking Municipal, além de robustez na metodologia. A versão de 2021 
seguiu a sistemática de melhorias no aspecto metodológico do Ranking. 
A comparação de desempenho dos entes entre as edições de 2021 (dados de 
2020) e 2022 (dados de 2021) mostra que houve melhoria perceptível na qualidade e 
consistência das informações enviadas, tendo os municípios e os estados aumentado 
em 4,3 pontos percentuais (73,5% para 77,8%) os acertos das informações verificadas 
entre os exercícios. De acordo com a publicação, a melhoria observada entre os anos 
traduz os esforços dos entes para adequar procedimentos e conciliar valores que 
apresentavam inconsistências em exercícios anteriores. 
Consoante a STN, a intenção do Ranking é fomentar a melhoria da qualidade 
da informação contábil e fiscal que é utilizada tanto pelo Tesouro Nacional quanto 
pelos diversos usuários dessa informação. 
O cerne desta pesquisa é analisar a qualidade das informações contábeis e 
fiscais dos Estados. Para isso, levantou-se a seguinte problemática de pesquisa: qual 
a importância da melhoria da qualidade da informação contábil e fiscal dos Estados 
para uma gestão pública ética e eficaz, com fins de cooperar com o bem-estar social? 
Sabe-se que a transparência é tema central nas discussões contemporâneas de 
governança democrática e reforma do serviço público (Hood, 2001). Além disso, ela é 
um dos eixos que rege a administração pública. Para Culau e Fortis (2006), a 
transparência, compreendida como a elaboração e a divulgação sistemática de 
informações, é considerada como um dos pilares sobre os quais repousa a Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
20 
 
 
 
Desse modo, na conjuntura de ações voltadas para melhorar a qualidade da 
informação contábil e fiscal, tem-se a elaboração do Ranking divulgado pela STN. 
Para além das questões legais, iniciativas como essas da STN possibilitam mais 
competitividade aos estados, uma vez que estes possuem informações mais 
tempestivas, fidedignas, comparáveis e consistentes. 
Quando se há fidedignidade e consistência da informação contábil e fiscal para 
além das questões legais, isso oportuniza mais investimentosa eles. 
Esta pesquisa visa contribuir para os diversos atores sociais engajados na 
melhoria do desempenho das informações da transparência fiscal e proporcionar 
avanços nas discussões acerca das boas práticas de governança pública e os 
possíveis gargalos que dificultam a gestão governamental de obter bons resultados. 
 
- PROBLEMA DE PESQUISA 
Retratando o âmbito da Administração Pública, qual é o impacto da qualidade 
das demonstrações contábeis e fiscais dos Estados? 
 
- OBJETIVOS 
Geral ou Final 
Avaliar se a melhoria da qualidade da informação contábil e fiscal resultou em 
uma gestão pública ética e eficaz e contribuiu para a melhoria do bem-estar social. 
Específicos ou Intermediários 
Relacionar se a melhoria da qualidade da informação contábil e fiscal na 
tomada de decisão foi eficiente na alocação dos recursos públicos e na melhoria do 
bem-estar social, a pesquisa tem por objetivo específico: 
1) Analisar a relação entre melhoria da qualidade da informação contábil e 
fiscal aos resultados fiscais alcançados pelos Estados. 
 
- JUSTIFICATIVA 
A Contabilidade Pública é um instrumento capaz de subsidiar as ações do 
governo, auxiliando na análise de recursos, mensurando, monitorando e divulgando 
os resultados alcançados nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades 
do Setor Público – RCPG. Um dos grandes desafios para os agentes de ações do 
governo é aplicar bem os recursos públicos (causa) de forma que se obtenha o 
21 
 
 
 
máximo de bem-estar social (consequência), ou seja, garantir a eficiência em todo o 
processo público. (Silva et al. 2017). 
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 37 trata dos princípios aos quais a 
União, Estados, o Distrito Federal e os Municípios terão que obedecer, entre eles está 
o da eficiência. 
Para De Negri, Saleno e Castro (2005), eficiência diz respeito à capacidade de 
uma organização em obter o máximo de produto a partir de um dado conjunto de 
insumos. 
Segundo Castro (2011, p. 23), eficiência “é um conceito econômico que 
qualifica atividades e significa fazer acontecer racionalidade”. Busca estimular e 
conseguir que os melhores resultados com os meios de que se dispões ao menor 
custo. 
Em se tratando de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a eficiência se 
relaciona com a qualidade das informações contábeis e fiscais, levando em conta que 
essa característica possibilita à gestão pública o desenvolvimento econômico social. 
Isto posto, para que um trabalho seja eficiente, espera-se que ele a ser 
desenvolvido absorva menos recursos públicos ou otimize os recursos existentes de 
três formas, conforme apresentado por Gomes (2010): 
a) Gastar apenas o que é necessário; 
b) Utilizar equipamentos e recursos eficientes; 
c) Combater o desperdício e aperfeiçoar o uso dos recursos. 
Avaliar a eficiência no setor público é fundamental e deve ser adotada pela 
administração pública, levando em consideração que os investimentos realizados nos 
diversos setores devem ser transformados em serviços de qualidade 
refletindo na melhoria do bem-estar social. 
Ao obter os dados a partir de demonstrativos gerados pelos Estados, enfatiza-
se a importância do papel da contabilidade pública, que neste sentido contribui para 
dar transparência às informações públicas, tornando-as claras e acessíveis aos 
cidadãos. 
 
 
22 
 
 
 
11. REFERENCIAL TEÓRICO 
11.1 – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO 
 
Tendo como base a Lei 4.320 de 17 de março de 1964, a contabilidade pública 
obedece normas e regras gerais de direito financeiro para elaborar o controle de 
orçamentos públicos. Seu principal objetivo é o de proporcionar à administração 
pública, informações contábeis consistentes que possam informar os reflexos das 
transações realizadas. 
A análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta de grande utilidade 
na gestão pública, tendo como objetivos: cumprir integralmente a legislação vigente, 
apoiar o processo de tomada de decisão e prestação de contas, apoiar a tomada de 
decisão da administração, compor os instrumentos de transparência da gestão fiscal 
e subsidiar o controle social. 
Assim, as informações geradas por essa análise, em grande maioria por meio 
de indicadores financeiros, são importantes instrumentos para apresentar aos 
gestores públicos e a população em geral os resultados governamentais auferidos 
num determinado período, como, também, prestar de contas à sociedade. 
Pode, inclusive, apresentar, por meio de indicadores específicos, indícios de 
descumprimento de disposições legais por parte do gestor público, como por exemplo, 
os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Assim sendo, qualquer avaliação ou interpretação dessas demonstrações 
deve, necessariamente, considerar os aspectos legais vigentes, aplicáveis ao setor 
público, em especial a Lei 4.320/94, norma fundamental da contabilidade pública, a 
Lei Complementar 101/2000, os princípios insculpidos na Constituição Federal do 
Brasil, além dos conceitos e preceitos presentes em outras normas legais que regem 
a matéria. 
Para otimizar e padronizar o uso dessas informações contábeis relacionadas à 
execução orçamentária, financeira e patrimonial, a administração pública adotou o 
Plano de Contas Único. Atualmente, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, 
também conhecido como PCASP, registra todas as transações da contabilidade 
pública, como: folha de pagamento, recebimento de repasses financeiros, dentre eles 
FPM, arrecadação das demais receitas e as despesas executadas no ente, 
contratação de operação de crédito, endividamento do ente, dentre outras. 
23 
 
 
 
Essa visão deixa clara a relevância dos dados contábeis para entidades e 
órgãos públicos, que servem não apenas como ferramentas de gestão, mas como 
instrumento de transparência. Portanto, é necessário ter atenção a características 
específicas que tornam relevante tais dados. 
Como já enfatizado, a contabilidade pública fornece informações com o objetivo 
de prestar contas à sociedade e auxiliar a tomada de decisões dos gestores, portanto, 
essa importância exige que as informações contábeis sejam fidedignas ao que foi 
executado, a fim de que esses documentos sejam transparentes, confiáveis e claros. 
Nesse sentido, KOHOMA (2000;15) afirma que no procedimento de análise ou 
interpretação dos Balanços Públicos deve-se atentar sempre para as características 
intrínsecas relativas aos aspectos legais regulamentares e técnicos, e ainda, levar em 
consideração a estrutura e composição dessas peças. 
Feitas essas considerações, pode-se elaborar, com elevada segurança, 
análises adequadas tanto para o controle da gestão exercido pelos órgãos internos e 
externos e pela sociedade como para a avaliação e acompanhamento gerencial da 
gestão. 
No aspecto da análise das demonstrações contábeis como instrumento para o 
controle social não se identificaram muitas publicações ou estudos que abordassem 
o tema. 
Já no aspecto de instrumento gerencial de suporte à tomada de decisão, a 
doutrina pátria sobre o referido assunto é ampla, podendo-se afirmar a sua 
consolidação na administração pública brasileira. 
Nesse diapasão, Bruno Oliveira Carneiro afirma que o que se busca com a 
análise das demonstrações contábeis, como técnica contábil, é fornecer subsídios 
para uma interpretação dos fenômenos patrimoniais. Carneiro (2005). 
O aludido autor aduz que os instrumentos utilizados pela contabilidade analítica 
para análise dos balanços objetivam detectar situações e verificar, principalmente, a 
tendência dos fatos e acontecimentos dando subsídios para que a administração do 
órgão enfatize os esforços corretivos nas direções necessárias. 
Para Padoveze (2004, p.193), “ a análise de balanço deve ser um instrumento 
que possibilite o gerenciamento da informação contábil. Assim, um dos fundamentos 
da análisede balanço é a criação de indicadores que permitam sempre uma análise 
comparativa”. 
24 
 
 
 
Kohoma (2006) ressalta que a análise das demonstrações contábeis é uma 
investigação dos fatos, baseados nos balanços públicos. 
Para atingir seus objetivos a referida análise se utiliza, principalmente, de três 
abordagens ou técnicas, quais sejam: Análise Vertical, Análise Horizontal e 
Quocientes Econômicos e Financeiros (Indicadores). 
Na Análise Vertical, busca-se avaliar cada conta ou grupo de conta em relação 
ao seu conjunto, e os resultados obtidos por essa análise dever ser analisados 
conjuntamente com os resultados da análise horizontal e dos indicadores. 
Isto posto, Padoveze (2004) afirma que a análise da estrutura da demonstração 
de resultados e do balanço patrimonial busca evidenciar as participações dos 
elementos patrimoniais e de resultado dentro do total. 
Na Análise Horizontal avalia-se a evolução dos componentes patrimoniais ou de 
resultado em determinados períodos de tempo ou exercícios. 
Para Matarazzo (2003, p. 245) “ a análise horizontal ou de evolução baseia-se 
na evolução de cada conta de uma série de demonstrações contábeis em relação à 
demonstração anterior e/ou em relação a uma demonstração contábil básica, 
geralmente a mais antiga da série”. 
Na análise das demonstrações contábeis por meio de indicadores econômicos 
e sociais, busca-se relatar, com base nas informações contábeis, a posição 
econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e 
as tendências futuras, conforme consigna Neto (2001). 
Assim sendo, a análise por meio de quocientes tem como objetivo precípuo 
identificar tendências, comparando os resultados dos indicadores com padrões 
preestabelecidos, possibilitando avaliar a situação atual com base nos fatos ocorridos 
no passado, identificando tendências futuras. 
 
11.2 - A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E A GESTÃO PÚBLICA DOS 
GOVERNOS ESTADUAIS 
Nas últimas décadas, a administração pública brasileira tem se esforçado para 
aprimorar seu processo de gestão, om destaque para a Reforma Gerencial do Estado, 
que buscou flexibilizar e dinamizar a gestão do estado, inclusive com a adoção de 
técnicas advindas do setor privado, como a gestão por resultados, a criação e 
utilização de indicadores e a ampliação da accountability e da transparência. 
25 
 
 
 
No âmbito dos governos locais, o aperfeiçoamento da gestão pública é buscado 
também pelo seu fortalecimento por meio da estratégia de descentralização fiscal 
(Bresser-Pereira, 1998; Bresser-Pereira & Spink, 2015). Descentralização fiscal é a 
transferência de responsabilidades fiscais do governo central para os governos 
subnacionais, especialmente para os municípios (Oates, 1972; Akin, Bulut-Cevik & 
Neyapti, 2016). 
Consequentemente, estratégias distintas têm sido implementadas visando à 
melhoria da gestão pública. Essas estratégias, por sua vez, são fundamentadas na 
ampliação da participação e do controle social, visto que a maior proximidade da 
arrecadação e do gasto dos recursos públicos proporcionados pela descentralização 
fiscal e a maior divulgação e transparência dos atos administrativos permitem que o 
cidadão esteja mais informado e exerça maior cobrança dos gestores locais (HAYEK, 
1945, Tiebout, 1956; Oates, 1972). 
Nesse contexto, a informação contábil desempenha papel relevante, visto que 
a melhoria de sua qualidade permite não somente a instrumentalização do controle, 
seja ele interno ou externo, como também subsidia o processo de tomada de decisão 
pelos gestores, sendo potencializado pela descentralização fiscal (Que, Zhang & Liu, 
2018). 
Contudo, não existem critérios claros, precisos e confiáveis que permitam medir 
a qualidade da informação contábil. Entretanto, a NBC TSP Estrutura Conceitual 
definiu que a qualidade da informação contábil é observada por meio das 
características de relevância, representação fidedigna, compreensibilidade, 
tempestividade, comparabilidade e verificabilidade (CFC,2016). 
No Brasil, a informação contábil tem sido aperfeiçoada no setor público. Desde 
o ano de 2008, os órgãos reguladores e de classe tem dedicado esforços na definição 
e implementação de normas destinadas à convergência/harmonização para as 
normas internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público (International Public 
Sector Accouting Standards – Ipsas). As alterações normativas modernizam a prática 
contábil no setor público, modificando diferentes aspectos dos sistemas contábeis, 
tais como a padronização do plano de contas, melhoria das demonstrações contábeis 
e fiscais e adoção de regime de competência para fins patrimoniais, sem prejuízo dos 
registros orçamentários definidos pela Lei nº 4.320/64 (MACÊDO & Klann, 2014; 
Nirpas & KLANN, 2018; Silva @ Sanches, 2021). 
26 
 
 
 
Simultaneamente, a gestão pública tem fortalecido seus instrumentos de 
transparência pública, impulsionada pela edição da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso 
à Informação – LAI) e da Lei Complementar Nº 131/2009 (Lei da Transparência), que 
obrigam a publicação das contas públicas em ambiente virtual de acesso público pela 
internet, embora ainda exista a necessidade de aperfeiçoamento (Sell, Sampaio, 
Zonatto & Lavarda, 2015). 
Deste modo, a ampliação da disponibilidade da informação contábil aumenta a 
quantidade de usuários da informação contábil, sendo relevante avaliar a qualidade 
da referida informação. 
Assim, entende-se que a informação contábil é imprescindível para a gestão 
pública. 
 
 
11.3 – RANKING DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E FISCAL 
As informações contábeis são de extrema importância para a gestão pública, 
pois através delas é possível prestar esclarecimentos à sociedade e ainda estabelecer 
parâmetros de melhorias para os Estados. 
A qualidade da informação contábil é alcançada quando as características de 
relevância, representação fidedigna, compreensibilidade, tempestividade, 
comparabilidade e verificabilidade são atendidas, conforme define a NBC TSP 
Estrutura Conceitual aplicada à contabilidade do setor público (CFC, 2016). 
Diante da necessidade de avaliar a qualidade da informação contábil, a 
Secretaria do Tesouro Nacional (STN) criou o indicador de Ranking de Qualidade da 
Informação Contábil e Fiscal, mensurado a partir da verificação de itens das 
informações contábeis e fiscais das contas públicas enviadas pelos governos 
municipais para fins de consolidação contábil por meio do Sistema de Informações 
Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). 
Seguindo essa linha de raciocínio, o Ranking da Qualidade da Informação 
Contábil e Fiscal no Siconfi, elenca o posicionamento de estados, capitais e 
municípios brasileiros de acordo com os dados fiscais e contábeis enviados ao Siconfi. 
A iniciativa do Tesouro Nacional calcula as notas do Ranking conforme o 
percentual de acertos dos entes em um exercício de análise. As notas disponíveis 
são: 
27 
 
 
 
A: Mais de 95% de acertos; 
B: Entre 95% e 85% acertos; 
C: Entre 85% e 75% acertos; 
D: Menos de 65% de acertos. 
Conforme as pesquisas de Lopes et al. (2018) e Azevedo et al. (2020), os 
municípios brasileiros possuem caraterísticas bastante distintas em relação à 
estrutura administrativa, à capacidade de gestão da informação e ao acesso à 
tecnologia. 
Conhecer como aperfeiçoar a informação contábil é relevante, principalmente 
porque os governos ao redor do mundo já estão mais avançados e competindo por 
investimentos (Li, Guo & Di, 2021). Os governos estão em uma nova fase, buscando 
cada vez mais a integração das bases de dados governamentais (independente da 
área), inclusive entre os entes federados, por meio da perspectiva de modernização 
do e-Government (Ritchi, Fettry & Susanto, 2016). 
O ranking da qualidade da informação é dividido em quatro dimensões de 
avaliação, que reúnem conjuntos de verificaçõesque têm o mesmo objetivo ou que 
sejam relacionadas às mesmas informações. 
 
Dimensão O que avalia Itens avaliados 
I - Gestão da 
informação 
Comportamento do 
ente federativo no 
envio e manutenção 
das informações no 
Siconfi. 
Ex.: envio de todas as 
declarações, envios no 
prazo, quantidade de 
retificações, entre 
outras. 
Para essa dimensão, são 
analisadas todas as 
declarações e matrizes de 
saldos contábeis enviadas 
pelos entes. 
II - 
Informações 
Contábeis 
Dados contábeis 
recebidos em relação à 
adequação às regras 
Os dados analisados são os 
que foram homologados por 
meio da Declaração de Contas 
28 
 
 
 
do Manual de 
Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público - 
MCASP, consistência 
entre os 
demonstrativos etc. 
Anuais (DCA) e enviados por 
meio da matriz de saldos 
contábeis de encerramento. 
III - 
Informações 
Fiscais 
Dados fiscais contidos 
nas declarações. 
Ex.: Adequação às 
disposições do Manual 
de Demonstrativos 
Fiscais - MDF, 
consistência entre 
demonstrativos, entre 
outras. 
Foram analisados os dados do 
Relatório Resumido de 
Execução Orçamentária 
(RREO) do 6º Bimestre e do 
Relatório de Gestão Fiscal 
(RGF) do 3º quadrimestre ou 2º 
semestre de todos os 
poderes/órgãos. 
IV - 
Informações 
Contábeis x 
Informações 
Fiscais 
Igualdade de valores 
entre demonstrativos 
contábeis e fiscais. 
Foram analisados os dados que 
foram homologados por meio 
da Declaração de Contas 
Anuais (DCA), do Relatório 
Resumido de Execução 
Orçamentária (RREO) do 6º 
Bimestre e do Relatório de 
Gestão Fiscal (RGF) do 3º 
quadrimestre ou 2º semestre de 
todos os poderes/órgãos. 
 
 
 
29 
 
 
 
12. METODOLOGIA 
A metodologia usada na elaboração do Relatório de Estágio foi a referência 
bibliográfica, com pesquisa em sites, monografias e documental. Bem como estudo 
de caso. 
A referência bibliográfica foi desenvolvida por intermédio de consulta a 
trabalhos acadêmicos sobre o tema explorado. 
O estudo de caso se deu pela necessidade de identificar se a qualidade da 
informação contábil e fiscal no Estado de Goiás contribui efetivamente para uma 
gestão pública ética e eficaz, com fins de cooperar com o bem-estar social. 
 
 
30 
 
 
 
13. CONCLUSÃO 
 
O Estágio Supervisionado nos cursos de Ciências Contábeis é de fundamental 
importância para a formação profissional, uma vez que coloca o acadêmico frente a 
frente com os desafios da atividade contábil. Além de proporcionar uma vivência 
prática, representa uma oportunidade para a reflexão, sistematização, confrontação 
com a teoria e aplicação dos conhecimentos adquiridos. 
O presente trabalho teve como propósito analisar a melhoria da qualidade da 
informação contábil e fiscal dos Estados como ferramenta de gestão pública ética e 
eficaz. 
Conforme dados da Edição 2022 do Ranking da Qualidade da Informação 
Contábil e Fiscal, os estados e os municípios brasileiros ampliaram sensivelmente, 
entre 2020 e 2021, a qualidade das informações fiscais e contábeis enviadas ao 
Tesouro Nacional. A informação consta da Edição 2022 do Ranking da Qualidade da 
Informação Contábil e Fiscal, publicação do Tesouro Nacional que tem como objetivo 
avaliar a consistência das informações contábeis e fiscais enviadas pelos entes por 
meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro 
(Siconfi). 
A comparação de desempenho dos entes entre as edições de 2021 (dados de 
2020) e 2022 (dados de 2021) mostra que houve melhoria perceptível na qualidade e 
consistência das informações enviadas, tendo os municípios e os estados aumentado 
em 4,3 pontos percentuais (73,5% para 77,8%) os acertos das informações verificadas 
entre os exercícios. De acordo com a publicação, a melhoria observada entre os anos 
traduz os esforços dos entes para adequar procedimentos e conciliar valores que 
apresentavam inconsistências em exercícios anteriores. 
Muitos estados melhoraram de nota entre 2021 e 2022. Entre os estados que 
atingiram a nota A, houve um acréscimo de 200% (nove estados ante três estados em 
2021) sendo que cinco estados tiveram um desempenho superior ao primeiro 
colocado do ano passado e 16 estados foram nota B (mesma quantidade de 2021). 
Já nas notas menores, houve uma evolução significativa: em 2021, havia oito estados 
com notas C e D e agora, em 2022, são somente dois: Amapá (nota C) e Roraima 
(nota D). 
31 
 
 
 
Constatou-se que o Estado de Goiás, prima pela excelência nos trabalhos 
desempenhados e têm privilegiado a melhoria da qualidade da informação contábil a 
fim de atender aos anseios da sociedade por informações de qualidade, verdadeiras 
e fidedignas, tanto que Goiás alcançou a 7ª posição entre os 26 estados brasileiros e 
o Distrito Federal no “Ranking de Qualidade da Informação Fiscal dos Estados” e a 
5ª posição no “Ranking de Qualidade da informação Contábil dos Estados”, divulgado 
pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN. O ranking da STN de 2021 compara o 
desempenho nas informações contábeis e fiscais, levando em conta dados do 
exercício anterior. 
A avaliação da STN é feita com base nas seguintes dimensões: I – Gestão da 
Informação; II – Informações Contábeis; III – Informações Fiscais e IV – Informações 
Contábeis x Informações Fiscais. 
Em relação ao levantamento divulgado em 2020, quando foi o 19º colocado, o 
governo goiano subiu 12 posições. 
Em entrevista em jornais locais, o governador do Estado de Goiás, Ronaldo 
Caiado, ao comentar sobre as melhorias implementadas desde o início de sua gestão 
ressaltou que hoje Goiás é outro estado. As pessoas acreditam nele e sabem que o 
dinheiro é corretamente aplicado e que seu governo privilegia a transparência, a 
responsabilidade na gestão contábil e fiscal e um corpo técnico capacitado. 
Goiás obteve 92,2% de acertos em 2020 (88,256 acertos de 96 verificações), 
de acordo com o relatório da STN. Este é mais um bom resultado de uma gestão ética, 
técnica e eficaz. 
Isto posto, conclui-se que o ajuste fiscal é a premissa básica para que o 
governante consiga fazer políticas públicas para a população e isso foi possível no 
Estado de Goiás devido ao apoio da alta gestão, do governador e da Secretaria da 
Economia do Estado de Goiás, que têm privilegiado a melhoria da qualidade da 
informação a fim de atender os anseios da sociedade por informações de qualidade, 
verdadeiras e fidedignas. 
Portanto, ressalta-se que a melhoria da qualidade atende tanto aos órgãos de 
controle externo como à própria sociedade que tem informações confiáveis para fazer 
uma avaliação das ações do governo, na aplicação dos recursos públicos. 
 
 
32 
 
 
 
14. BIBLIOGRAFIA 
 
ARAÚJO, Inaldo; ARRUDA, Daniel. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. São 
Paulo: Saraiva, 2004. 
 
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 
2000. 
 
LIMA, R. L. & LIMA, D. V. (2019). Experiência do Brasil na Implementação das IPSAS. 
Revista Contemporânea da Contabilidade, 16 (38). 
 
	1. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
	2. INTRODUÇÃO
	3. HISTÓRICO SECRETARIA DE ESTADO DA ECONOMIA
	3.1. VISÃO, MISSÃO E VALORES
	4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DA ECONOMIA
	5. OBJETIVOS DO ESTÁGIO
	6. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTÁGIO
	7. CORRELAÇÃO COM O CURSO
	8. PROGRAMA DE ESTÁGIO
	9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	10. PROPOSTA DE PESQUISA CIENTÍFICA
	11. REFERENCIAL TEÓRICO
	11.1 – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SETOR PÚBLICO
	11.2 - A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E A GESTÃO PÚBLICA DOS GOVERNOS ESTADUAIS
	11.3 – RANKING DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E FISCAL
	12. METODOLOGIA
	13. CONCLUSÃO

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