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Resumo P1 - Segurança de Processos

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Análise de Risco
A análise de risco é o processo no qual se avalia a real probabilidade de acontecer um
cenário socioeconômico adverso aos objetivos da empresa, que possam significar verdadeiras
ameaças.
● Análise Preliminar de Risco - APR
A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo inicial de uma determinada
atividade, com a finalidade de identificar previamente os riscos presentes na mesma e avaliar
as medidas de controle e/ou mitigação a serem adotadas em sua fase de execução.
APR EM 5 PASSOS
1. PENSE NA TAREFA: Quebre-a em passos. Tenha um plano em mente;
2. IDENTIFIQUE OS RISCOS: E se isso acontecer? Olhe em volta. Olhe em frente.
Olhe em cima. Olhe embaixo.
3. AVALIE OS RISCOS: Qual a probabilidade de acontecer? Qual a consequência se
acontecer?
4. IMPLEMENTE O CONTROLE: Controle os riscos e comunique os desvios.
5. FAÇA O TRABALHO COM SEGURANÇA: Preste atenção nas mudanças, pense
nos cinco passos.
Preencher corretamente, e na área de execução de nossos serviços é fundamental. A APR é
individual (é sua) todas as perguntas que ela faz, são para que você responda de forma sincera
e responsável. Por exemplo: “Existe risco de queda de pessoas:” Se você identificar que você,
na execução de seus serviços pode cair, então você deverá providenciar as medidas para
eliminar este risco de queda. Como você pode fazer isso?
• Utilizando o cinto de segurança, atracando os dois talabartes;
• Não existindo local para atracar o cinto de segurança, você deverá providenciar um meio
para isso. O cabo guia é o melhor exemplo;
• Instalar guarda-corpo;
• Montagem de andaime pela equipe responsável;
• Entre outras medidas.
● Estudos de Perigos e Operabilidade - HAZOP
O HAZOP (hazard and operability studies) - estudos de perigos e operabilidade - é um
procedimento formal e efetivo para a identificação de perigos em unidades industriais, sendo
mundialmente o mais utilizado, e consta das seguintes etapas:
- Identificação dos desvios de processo;
- Determinação das causas básicas possíveis dos desvios;
- Determinação dos efeitos (consequências) potenciais dos desvios;
- Identificação dos modos de detecção dos desvios existentes;
- Identificação das proteções para evitar a ocorrência dos desvios;
- Avaliação dos riscos dos cenários acidentais;
- Definição de recomendações (medidas mitigadoras) visando reduzir os riscos a níveis
aceitáveis;
- Relatório.
A técnica visa identificar os perigos e os problemas de operabilidade de uma instalação de
processo. Sua metodologia é baseada em um procedimento qualitativo, que gera perguntas de
maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras-guia.
O enfoque está tanto para as questões de segurança, identificando os perigos que possam
colocar em risco os operadores e os equipamentos, bem como os problemas da operabilidade,
que podem afetar a eficiência do processo produtivo, o meio ambiente e a qualidade do
produto.
O primeiro passo para a aplicação consiste na seleção de um nó do processo. O nó é um
segmento de um processo mapeado anteriormente através de fluxogramas. Após isso, são
selecionadas as variáveis físicas do processo, que serão analisadas para a identificação dos
desvios que sofrem. São exemplos: vazão, temperatura, pressão.
No próximo passo, o líder da equipe é responsável pela orientação dos demais membros,
realizando a aplicação de palavras-guia às variáveis do processo.
As combinações entre palavras-guias e variáveis dizem respeito aos desvios que podem
ocorrer nas variáveis ao longo do processo produtivo. As palavras comumente usadas são:
nenhum; maior; menor; mais de; menos de; parte de; mais do que; outros. Estas são então
combinadas com as variáveis citadas anteriormente. Por exemplo, a união entre “maior” e
“temperatura”, refere-se ao desvio da temperatura acima do planejado. Com as combinações
definidas, que dizem respeito aos problemas que podem ser enfrentados, é necessário então
refletir sobre eles e definir os demais tópicos do HAZOP. São estes: causas, consequências,
detecção, providências e responsáveis.
Por fim, os pontos são autoexplicativos e simples de serem compreendidos:
● Causas: dizem respeito aos motivos pelos quais o desvio acontece;
● Consequências: relatam os efeitos trazidos pelo desvio em questão;
● Providências: são as ações necessárias para que o desvio não ocorra e o processo
possa ser seguido com planejado, gerando os resultados dentro das especificações;
● Detecção: refere-se ao modo através do qual o erro pode ser constatado, como um
alarme industrial, por exemplo. Nesse ponto são citadas e descritas as salvaguardas
utilizadas para a prevenção e contenção das causas e consequências dos desvios.
Exemplos de aplicação: O processo produtivo em questão é o de uma empresa de pequeno
porte que utiliza caldeira a vapor e vaso de pressão do tipo autoclave. Foi então definido o
primeiro nó e aplicado o HAZOP. A variável física escolhida foi a “vazão” e a palavra-guia
aplicada foi “menos”, resultando no desvio “menos vazão” a ser analisado.
As causas levantadas para o mesmo foram:
● Falta de água no reservatório;
● Falha da bomba elétrica;
● Falta de energia;
● Vazamento ou entupimento no sistema de alimentação;
● Falha do operador.
Já para a detecção foram levantados o visor de nível da caldeira e o modo manual, em caso
de vazamento de água.
Como consequências, foram vistas:
● Danos à caldeira;
● Risco de acidente no caso de retorno da água com a caldeira em funcionamento;
● Comprometimento do processo produtivo;
● Gastos com manutenção corretiva;
● Atraso na produção.
Por fim, para as providências, foram elencadas as seguintes ações:
● Instalação de medidor de vazão;
● Instalação de um sistema de alarme de baixo nível de água;
● Instalação de entrada de água auxiliar na caldeira, com alimentação manual (bomba
manual);
https://www.logiquesistemas.com.br/blog/alarme-industrial/
● Elaboração de procedimento operacional (manual);
● Capacitação do operador;
● Manutenção periódica preventiva do sistema;
● Elaboração de procedimento de emergência em caso de acidente.
● Análises de Camadas de Proteção - LOPA
Trata-se de uma metodologia semi quantitativa simplificada, utilizada na engenharia para
avaliar as proteções contra determinado risco. Seu objetivo é garantir que as camadas de
proteção sejam suficientes para combater tal evento.Para isso, o método analisa as camadas
de proteção de forma individual, definindo seu poder na contenção da frequência e das
consequências de determinado risco.
Existem vários tipos de camadas de proteção, as quais podemos citar: sistemas de controle
básico dos processos, alarmes industriais e intervenção humana, funções instrumentadas de
segurança, proteção física e plano de emergência.
→ Como funciona?
1º - Análise das consequências para montagens os cenários
O primeiro passo consiste em analisar as consequências dos cenários de risco. Os cenários
são eventos não planejados e que acarretam consequências. Essas informações são obtidas
através de estudos qualitativos realizados previamente, como o HAZOP. As consequências
são os resultados finais do evento. Estas devem ser mensuradas com base em algum critério.
Por exemplo, em uma situação de dispersão de um material, a unidade de medida pode ser a
área/distância atingida. Um cenário é um par de causa e consequência. Considerando isso,
eventos que tenham diferentes consequências devem ser analisados como cenários diferentes.
2º - Desenvolvimento dos cenários
Para cada cenário deve ser realizada uma LOPA diferente. Ele deve ter apenas um evento
que o inicie e uma consequência. Pode haver também os chamados eventos habilitadores, que
ocorrem antes ou ao longo do evento iniciador. Geralmente haverá pelo menos uma camada
de proteção. No caso do funcionamento devido, ela deverá interromper os eventos e conter as
consequências. É essencial que a LOPA identifique as salvaguardas necessárias para atender
o nível da camada de proteção fundamental para o cenário.
Novamente o HAZOP podese fazer presente com a descrição dos cenários. A LOPA
agrega então valores numéricos referentes à frequência do evento. Os cenários devem ser
desenvolvidos e documentados, podendo estar sujeitos a revisões. Geralmente, os eventos
iniciadores são agrupados em eventos externos, falhas humanas e falhas de equipamentos, e
sua frequência expressa em eventos/ano.
3º - Identificação do evento iniciador do cenário e determinação de sua frequência
Eventos iniciadores são o resultado de diversas falhas em sistemas, gerados por falhas
humanas, eventos externos ou falhas de equipamentos. É a causa ou falha anterior à causa
principal do cenário, e para qual uma frequência pode ser estimada. Sua frequência é
geralmente representada em eventos por ano. O valor pode ser obtido através da experiência
da empresa, dados do fabricante e estatísticas industriais. A LOPA considera essa taxa
constante, mesmo que nem sempre isso seja visualizado na prática.
4º - Identificação das camadas de proteção independentes disponíveis e estimativa da
probabilidade de falha
A LOPA leva em consideração que mesmo que apenas uma das camadas seja suficiente
para conter a consequência, esta pode falhar. Dessa forma, camadas devem ser acrescentadas
baseadas no limite de tolerância da organização. Para ser considerada como uma camada de
proteção independente, a salvaguarda deve cumprir alguns requisitos como:
● Ser efetiva, prevenindo ou contendo a consequência de acordo com o planejado;
● Ser independente, com o seu funcionamento não dependendo de um evento iniciador
ou da ação de outra camada de proteção associada ao cenário;
● Disponível, atuando sempre que for necessária;
● Auditável, permitindo o monitoramento de seu funcionamento e efetividade.
Após a identificação, é necessário estimar a probabilidade de falha da camada de proteção.
Quanto menor a probabilidade de falha na demanda de execução da função, maior a
confiabilidade de seu funcionamento. Os valores da probabilidade variam de 1 x 10ˆ(-1),
sendo a mais fraca, até 1 x 10ˆ(-5), sendo a mais forte. A equipe deve então avaliar qual a
mais indicada para a camada de proteção em questão.
5º - Determinação da frequência do cenário e estimativa do risco
Esta etapa consiste em calcular a frequência do evento mitigado. Isso é realizado através
da combinação dos pontos definidos anteriormente, ou seja, da frequência do evento iniciador
com as probabilidades de falhas das demandas das camadas de proteção independentes. O
resultado da frequência do cenário será então utilizado para tomar decisões que consideram o
risco como elemento decisivo na próxima etapa. O cálculo da frequência do cenário é
simples. Consiste em multiplicar o valor da frequência do cenário iniciador pelas frequências
das probabilidades de falha de demanda. Já no cálculo do risco de cenário, basta multiplicar a
frequência do cenário por um fator relacionado à consequência.
A frequência deve ser definida em unidades de tempo (diaˆ(-1), mêsˆ(-1)). O fator
relacionado à consequência é uma medida específica, como por exemplo: número de
fatalidades e quilos de resíduos liberados. Este cálculo resulta no valor de consequência por
unidade de tempo (diaˆ(-1), mêsˆ(-1)). São exemplos: fatalidades por ano e resíduos liberados
por dia.
6º - Avaliação do risco para a tomada de decisão
Enfim chega a etapa decisória, o momento de análise dos dados elaborados anteriormente.
É necessário analisar se o risco do cenário está dentro dos limites toleráveis. E, caso
contrário, como ele deve ser reduzido, definindo também novas camadas de proteção. Essa
análise pode ser feita com base em diversos parâmetros, como normas, julgamentos de
especialistas e estudos.
Nessa fase também pode ser comparado o custo-benefício das opções de camadas de
proteção para a redução do risco de um cenário. Para isso, compara-se o custo da
consequência evitada com o custo da redução do risco que a camada de proteção gera.
● Matriz de Risco
Também chamada de matriz de probabilidade e impacto, trata-se de uma ferramenta de
gerenciamento utilizada para identificar e determinar o tamanho de um risco e possibilitar as
ações de impedimento ou controle.
A matriz de risco consiste em uma matriz (tabela) orientada por duas dimensões:
probabilidade e impacto. Por meio dessas duas dimensões, é possível calcular e visualizar a
classificação do risco, que consiste na avaliação do impacto versus a probabilidade.
O resultado da classificação do risco, indica em qual célula da matriz o risco se encaixa.
Como pode ser visto na imagem a seguir, há cores diferenciadas entre as células e essas cores
indicam o quão alta é a classificação do risco, ou seja, o quão crítico um determinado risco
é.
Por exemplo, os riscos que resultaram em uma classificação alta (cor vermelha na matriz)
devem receber maior atenção do que os riscos classificados como moderados ou médios (cor
amarela na matriz) e, consequentemente, os riscos classificados como baixo (cor verde na
matriz) podem ter menor atenção que os moderados e altos.
https://blogdaqualidade.com.br/gestao-de-riscos-para-lideres-que-nao-sabem-o-que-sao-riscos/?utm_source=ferramentasdaqualidade&utm_medium=matriz-de-riscos-matriz-de-probabilidade-e-impacto
→ Probabilidade
A probabilidade (eixo vertical) consiste na medição de o quão provável é a ocorrência do
risco. Em outras palavras, na probabilidade deve-se analisar o quão fácil ou difícil é que
determinado risco aconteça, por exemplo, medir o quão provável é que chova hoje? A
probabilidade deve ser medida em níveis, por exemplo: muito baixo, baixo, moderado, alto
e muito alto. Essas probabilidades também podem ser convertidas em números
(porcentagens) para facilitar o entendimento, sendo:
● muito baixo = 1 a 10%;
● baixo = 11% a 30%;
● moderado = 31% a 50%;
● alto = 51% a 70%;
● muito alto = 71% a 90%.
→ Impacto
O impacto (eixo horizontal) se refere às consequências do risco caso ele vier a ocorrer, ou
seja, quais serão os prejuízos ou danos causados caso o risco incida de fato. O impacto pode
ser negativo por exemplo, prejuízo financeiro, perda de clientes, dano à equipamento, etc; ou
ainda, positivo, como novas oportunidades de negócio, utilização de uma nova tecnologia,
redução de taxas ou impostos, etc. O impacto também é medido em níveis, por exemplo:
muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto.
● Tabelas de Severidade e Frequência
Tabelas de Frequência são uma forma de organizar dados em uma tabela para mostrar
a frequência de ocorrência de cada valor ou intervalo de valores em um conjunto de
dados. Utiliza-se em estatística para resumir grandes conjuntos de dados e torná-los mais
fáceis de entender e analisar.
Uma tabela de frequência geralmente inclui duas colunas: uma coluna para os valores do
conjunto de dados e outra coluna para as frequências. A coluna de valores lista cada valor
único no conjunto de dados, enquanto a coluna de frequência mostra quantas vezes cada valor
aparece no conjunto de dados.
As tabelas de frequência podem ser usadas para analisar dados quantitativos ou
qualitativos. Para dados quantitativos, os valores podem ser agrupados em intervalos e a
tabela de frequência mostra a frequência de cada intervalo. Para dados qualitativos, a tabela
de frequência pode mostrar a frequência de cada categoria.

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