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Fisiologia e cardiopatia- Medicina veterinária

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Processo circulatório
Passo 1: O sangue vem do corpo com Co2, atráves
da veia cava superior e inferior.
Passo 2: da veia cava ele passa para o interior do
átrio direito.
Passo 3: do atrio direito o sangue atravessa a valva
atrioventricular direita, e é bombeada do ventrículo
direito para artéria pulmonar aonde vai realizar a
hematose nos pulmões ( nada mais é que a
oxigenação desse sangue).
Passo 4: Retornando para o coração agora oxigenado
de O2 o sangue entra pela veia pulmonar, passa pelo
interior do átrio esquerdo, passa pela valva
atrioventricular esquerda, bombeada do ventrículo
esquerdo para aorta e assim liberado para o corpo.
Nos tecidos ele fornecera sangue oxigenado e
receberá gas carbônico, produzido no processo de
respiração celular pelas células.
 
Essas trocas ocorrem nos capilares. 
Estes vão se unindo e formando vênulas e veias que
conduzirão o sangue novamente para o coração.
Por fim, as veias cavas inferiores e superiores lançam
novamente o sangue rico em Co2 no átrio direito e
inicia-se novamente o ciclo.
Artérias: vasos sanguíneos que garante o tranporte do sangue do
coração para todas as partes dos tecidos.
Veias: garante o retorno do sangue dos tecidos do corpo para o
coração. Possue valvas que garante o impedimento do refluxo do
sangue.
Capilares: vasos pequenos formados por apenas uma camada de
células. Ocorre as trocas de substâncias entre o sangue e o líquido
intersticial.
O coração possui três camadas:
 pericárdio que fica mais externa;
Miocárdio: camada mediana.
Endocárdio: camada interna
Doenças cardiacas levam a redução do débito
cardíaco, que leva o organismo a reter sódio e água
(sistema renina/angiotensina/aldosterona), para
repor o volume sanguíneo diminuido, levando a
formação de edema pulmonar, ascites e edema de
órgãos.
Principais sintomas: intolerância ao exercicíos, tosse,
edema e ascite.
Quando o coração não está bombeando direito,
ocorre diminuição de fluxo sanguíneo nas veias e
capilares, isso resulta no aumento da pressão
hidrostática nos vasos sanguíneos o que favorece a
saída do fluxo para os tecidos circundantes.
Além disso, a diminuição do fluxo faz com que o rim
interprete essa situação como um problema e ative
mecanismos de retenção de sódio e água para
compensar essa perda. 
O rim realiza esse processo para manter o equilibrio
hidrico e a pressão arterial adequada. Essa retenção
ajuda a aumentar o volume sanguíneo que
consequentemente melhora a pressãoarterial e o fluxo
de sangue nos órgão vitais.
Sopros inocentes ( não significativos ou fisiológicos)
Ocorre em animais jovens. São sopros sítoles suaves que
podem ser bem audiveis na base esquerda do coração.
Geralmente desaparece em torno de 4 meses de vida.
Doenças congênitas
Em geral o sopro persiste e tendem a se tornar mais altos com o passar do tempo, embora não ocorra sempre.
 Por isso a auscultação periódica á medida que o animal for crescendo é útil para verificar se o sopro ainda persiste.
As anomalias cardiovasculares congênitas mais comum em cães:
Persistências do canal arterial (PCA)
Estenose pulmonar (EP)
Estenose subáortica (ES)
em gatos:
Displasia das válvulas atrioventriculares (AV)
Defeitos septais ou ventriculares e fibroelastose endocárdica.
PERICARDIOPATIAS
A congênitas são raras.
 Em cães o distúrbio pericárdio mais comum é o
acúmulo de líquido em excesso ou anormal dentro do
espaço pericárdio.
As doenças pericárdicas adquiridas são pouco
comuns em gatos e o derrame pericárdio causado
pela peritonite infecciosa felina é a mais
frequentemente identificada.
Hérnia peritônio pericárdio diafragmática (HPPD)
ou Hérnia diafragmática pericardioperitonial (HDP) 
É a malformação pericárdica mais encontradas em
cães e gatos quando o conteúdo abdominal sofre
herniação oara o espaço pericárdico em grau variável.
Pode ocorrer também por causas de traumas.
A doença pericárdica Constritiva
É o espessamento do pericárdio visceral e/ou
pariental que restringe a distensão diastólica
ventricular e ocorre ocasionalmente em cães e
raramente em gatos.
Os tumores cardiacos são de incidência baixa. O
mais comum é o hemangiossarcoma e na maioria das
vezes se localiza no átrio direito e/ou na auricula
direita.
MIOCARDIOPATIAS
As miocardiopatias resultam em deficiência da função
contrátil do coração e aumento das câmaras
cardiacas. Podem ser classificadas como primárias ou
idiopáticas e secundárias.
Miocardiopatias primárias ( CARDIOMIOPATIA
DILATADA): É a cardiopatia mais identificada em
clínicas acomete cães de grande porte. Caracteriza-se
por provocar a redução da contratilidade ventricular.
Ocorre disfunção predominante sistólica. (Caracteriza-
se por provocar redução da contratibilidade
ventricular. )
Redução da cotratibilidade ventricular.
Miocardiopatia hipertrófica (MCH) é mais comum
em gatos. Além de mutações de gees que codificam
proteinas contráteis reguladoras miocárdicas, as
causas postuladas da doença incluem maior
sensibilidade miocárdica ás catecolaminas ou sua
produção excessiva; como consequência ocorre
resposta hipertrófica anormal. A hipertrofia é
concêntrica ( hipertrofia dos músculos papilares para
dentro da luz). Os músculos papilares ficam
hipertrofiados e as cordas tendineas frouxas. O
coração é tomado por massa muscular. A disfunção é
predominantemente diastólica.
Miocardiopatias Secundárias: Normalmente são
associadas a distúrbios endócrinos e ou nutricionais. (
Processos hereditários com pouca comprensão dos
mecanismos; a deficiência nutricionais, tóxicas
(medicamentos), físicas e choque, distúrbios
endócrinos; infecções do miocárdio, hipertensão
sistêmica.
Sinais clínicos: Fraqueza, anorexia, intolerância ao
exercício, síncope, dispneia, edema de membros,
ascite e morte súbita.
Diagóstico: Sopro mitral e/ou tricúspide sistólico.
Crepitação pulmonar, arritmias, abafamento de ulhas,
mucosas pálidas, hepato/esplenomegalia, pulso
variável;
Diagnóstico complementar: RX, ECG,
Ecocardiograma.
Doença cardíacas congênitas
Tetralogia de Fallot: são quatro anormalidade
desenvolvimento cardíaco:
 
Dextroposição da aorta
Defeito de septo ventricular
Estenose da artéria pulmonar
Hipertrofia ventricular direita secundária
Distúrbios hemodinâmicos.
Miocardites: Agentes incfecciosos (boca, feridas)
Via de entrada-hematógena (doença sistêmica);
Cicatrizes esparsas, lesão progressiva com insuficiência cardíaca aguda ou
crônica;
Miocardite linfocitária: usual em infecções virais.
Ex.: parvovirose canina
Fibrose em casos crônicos.
Efusão pericárdica: acúmulo de líquido no pericárdico, com sinais clínicos
inespecíficos.
A manutenção do líquido dentro do vaso vai depender da pressão hidrostática,
oncótica e da permeabilidade vascular.
Pode ocorrer tamponamento cardíaco, limitando o enchimento sanguíneo das
câmaras cardíacas.
Cães: neoplasias cardíacas, ICC
gatos: Insuficiência cardiaca (menos comum).
Risco de tamponamento: pericardiocentese.
Diagnóstico: sons cardiacos abafados, taquicardia compensatória, ascite,
efusão pleural, seguidos de sinais de ICC e dispnéia.
Tratamento: Pericardiocentese ( diagnóstico terapêutico), reverter
tamponamento, tratar da doença de base, evitar o maáximo possível de efusão
para análise (densidade, puh, citologia, PT).
Endocardiose
( Acúmulo de tecido fibroso no interior das válvulas
cardíacas).
Cardiopatia canina com o avançar da idade.
 
Definição: Processo degenerativo valvar com
deposição de tecido fibromixóide e mucóide.
Endocardiose valvar
Doença cardiovascular mais presente em cães.
 
Degeneração mixomatosa das valvas mitral e/ou tricúspide e ,
raramente, aórtica e pulmonar.
 
 • Afeta cães adultos senis, de pequeno porte, com etiologia
multifatorial
 
Sinais clínicos: Tosse, cansaço fácil, dispneia, intolerância ao
exercício, ascite, edema de membros, síncopes e morte súbita
Mais acometida na valva mitral e menos frequente na
tricúspide.
Exames:
Ecocardiograma, Ultrassonografia, Eletrocardiograma.
Degeneração mixomatosa valvar mitral
 
Alteração estrutural na válvula mitral, resultando
flacidez excessiva. E podeocorre a regurgitação
 
A DMVM é a cardiopatia mais comum em cães. Acomete
principalmente animais idosos de raças de pequeno porte e
miniaturas.
 
 
Dirofilariose
(Dirofilaria immitis)
 
Transmissão ocorre por via transplacentária ou por vetores (Aedes sp, Culex sp, Anopheles sp). É considerada uma zoonose.
A maioria dos cães e gatos acometidos não apresentam sintomas clínicos até que a doença atinja um estágio mais avançado.
 O animal infectado transporta em seu sangue as formas larvaresda parasita, as microfilarias. O mosquito, passa por esse anima,
se alimenta dele e contrai as larvas que amadurecem no organismo desse inseto. Após duas a três semanas, esse mosquito
infectado pica um cão ou gato saudável e as larvas passarão para o animal, e, na fase adulta, residirão nas artérias pulmonares
caudais, ventrículo direito, átrio direito e veia cava.
Hospedeiro intermediário: túbulo de malpighi
Hospedeiro definitivo: Sangue periférico.
 Depois de 6 meses novas microfilárias serão encontradas na corrente sanguínea, serão ingeridas por mosquitos hematófagos e o
ciclo se fechara.
Os cães com difilariose se cansam facilmente, tossem, apresentam abatidos e frequentemente com os pelos eriçados. A
descompensação do coração direito leva a uma congestão venosa crônica, com cirrose hepática e ascite. 
Em gatos, os sinais clínicos envolvem principalmente uma oença respiratória intermitente, com tosses, falta de ar, vômitos
esporádicos não associados á ingestão de alimentos, perda de peso e falta de apetite.
Para o diagnóstico, o teste de antígeno é quase 100% específico, mas a pesquisa de microfilárias no sangue pode ser conclusiva.
Vermes mortos podem causar embolia pulmonar.
Degeneração mixomatosa valvar mitral
 
Terapia dos D's:
 
Descanso
 
Dieta
 
Diuréticos
 
Dilatadores
 
Dirofilariose
(Dirofilaria immitis)
 
Classe 1: Sem anormalidades no cão infectado.
 
Classe 2: Tosse, intolerância a exercícios, perda de peso, alterações pulmonares em RX.
 
Classe 3: Caquexia, síncope, taquicardia, ascite (ICCD), hepatomegalia.
 
Hemoptise: Complicações tromboembólicas graves.
 
Síndrome da veia cava: Choque
Tratamento:
Tratar a ICC até estabilizar.
Hospitalização, restrição de atividade, cães com síndrome da veia
cava- rremoção cirúrgica de adultos.
Risco grande de embolia
Dicloridrato de melarsomina (adulticida)
Controle:
 
Controle populacional dos hospedeiros intermediários (difícil).
 • Regiões endêmicas: tratamento profilático para evitar infecções
patentes e microfilaremia → Dietilcarbamazina, a partir de cães
com 3 meses de idade. 
Pode ocorrer reações anafiláticas em cães portadores de
microfilárias.
 • Ivermectina → doses profiláticas mensais. 
• Indica-se realização de exames para a pesquisa de microfilárias a
cada 6 meses.
Profilaxia:
 
• Providenciar para todos cães em área de risco 
• Animal adulto iniciando profilaxia pela primeira vez: testar
antes
 • Macrocolídeos: Ivermectina, Milbemicina oxima,
Moxidectina, Selamectina (ação microfilaricida)
 Repelentes!!!!
Diagnóstico:
Anemia moderada na classe 1, grave na classe 3, trombocitopenia,
eosinofilia e basofilia.
Ex tórax ( Espessamento da artéria pulmonar, hipertrofia ventricular
direita).
Ecocardiograma, Teste antígenos de dirofilária.
 Doença leva 7 meses para evoluir.

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