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EXERCÍCIOS – EXECUÇÃO CIVIL ALUNA: Wanessa Tomás Pedroso RA:N6354J2 TURMA:DR7P30 1º BIMESTRE I - NOÇÕES GERAIS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. O processo de conhecimento apresenta duas fases: a primeira efetivamente cognitiva e a segunda de cumprimento, demonstrando o seu nítido caráter sincrético. R: VERDADEIRO 2. Os títulos executivos extrajudiciais estão sujeitos à execução por meio de processo autônomo. R:VERDADEIRO 3. A decisão proferida no processo que tramita no juízo cível que reconhece a exigibilidade de uma obrigação está sujeita ao cumprimento no mesmo processo. R:VERDADEIRO 4. Apesar de suas diferenças, o cumprimento da sentença dos títulos executivos judiciais e o processo de execução dos títulos executivos extrajudiciais buscam o mesmo objetivo que é a satisfação do direito do credor pelo adimplemento da obrigação. R:VERDADEIRO 5. No processo de execução dos títulos executivos extrajudiciais há a necessidade de se realizar a citação do executado devedor. R:VERDADEIRO 6. A execução dos títulos executivos judiciais se desenvolve da mesma forma que a execução dos títulos executivos extrajudiciais. R:FALSO. Título executivo extrajudicial são passíveis de açõa de execução direta,sem necessidade de reconhecer a dívida que já é evidente na natureza dopróprio título. Título judicial é reconhecido por decisão judicial. 7. O cumprimento da sentença consiste em uma fase do processo de conhecimento e se desenvolve com o objetivo de forçar o adimplemento de obrigação reconhecida em uma decisão. R:VERDADEIRO 8. Qualquer execução terá como objetivo a constrição do patrimônio do devedor para a satisfação da pretensão do credor. R:VERDADEIRO 9. As regras que regulam o processo de execução autônomo apresentam aplicação subsidiária ao cumprimento da sentença dos títulos executivos judiciais. R:VERDADEIRO 10. Apesar de se desenvolver no mesmo processo de conhecimento, a fase de cumprimento da sentença exige a citação do devedor para realizar o adimplemento da obrigação. R:FALSO. A fase de cumprimento só ocorre depois da citação do devedor e do processo de conhecimento. 11. Tanto o cumprimento de sentença como o processo de execução autônomo realizam-se por meios de sub-rogação no sentido de constranger a liberdade do devedor. R:VERDADEIRO II - PRINCÍPIOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. Qualquer resultado no processo de execução que não venha a ser a satisfação da pretensão do exequente irá significar uma extinção anômala da execução diante do princípio do desfecho único. R:VERDADEIRO 2. Diferentemente do processo de conhecimento, o exequente pode desistir da execução sem a necessidade de anuência do executado mesmo que este já tenha sido citado. R:VERDADEIRO 3. Em que pese não ser tão intenso como no processo de conhecimento, o princípio do contraditório está presente na execução, não acerca do direito material anteriormente reconhecido, mas acerca de fatores que o circundam, tais como a avaliação de um bem penhorado. R:VERDADEIRO 4. Mesmo que comprometa a satisfação do crédito do exequente, o princípio da menor onerosidade deve ser obedecido, sob pena de ofender a própria dignidade da pessoa do devedor. R:FALSO. O principio da menor onerosa garante que o patrimonio do executado de boa fé seja defendido para que o pagamento seja de forma menos onerosa. 5. Uma vez que o direito se mostra anteriormente reconhecido não sendo suscetível de discussão, na execução não há razão para o exercício do contraditório. R:VERDADEIRO III - REQUISITOS DA EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. O título executivo consiste no fato jurídico de reconhecimento de um direito comprovado por meio de um documento.R: VERDAEIRO 2. A liquidez do título extrajudicial não retira a viabilidade de sua execução, desde que no curso do processo se realize a sua liquidação. R:FALSO. Não existe liqueidação de título extrajudicial. 3. O credor no momento da propositura da execução deve comprovar que o devedor está inadimplente, uma vez que isso se mostra como requisito da execução. R:FALSO. O devedor quem deve ter que comprovar dor contrario. 4. O ônus da prova quanto à exigibilidade do título executivo é do credor. R:VERDADEIRO 5. A exigibilidade do título executivo se mostra como condição essencial para a sua execução. R:VERDADEIRO 6. A declaração de inconstitucionalidade de lei a qual o juiz se baseou para constituir o título executivo judicial afeta a sua exigibilidade. R:VERDADEIRO 7. O título executivo pode ser substituído por documento hábil que comprove a existência da dívida. R:VERDADEIRO 8. Um título executivo que apresenta uma condição suspensiva somente será exigível quando tal evento futuro e incerto ocorrer. R:VERDADEIRO 9. Um título subordinado a uma condição suspensiva não pode ser executado em razão da ausência de certeza. R:VERDADEIRO IV - TÍTULOS EXECUTIVOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. Uma decisão interlocutória pode configurar um título executivo judicial desde que reconheça a exigibilidade de uma obrigação. R:VERDADEIRO 2. O formal de partilha é título executivo judicial inclusive contra terceiros que não participaram do inventário. R:FALSO. Só para herdeiros e sucessores. 3. Somente as decisões de natureza condenatória podem ser consideradas títulos executivos judiciais. R:FALSO. Artigo 515 do CPC, poderão também ser utilizados como título executivo judicial as decisões interlocutórias que tenham caráter condenatório. 4. O documento público depende da assinatura de, pelo menos, duas testemunhas para configurar título executivo. R:FALSO. Precisa está assinado SOMENTE pelo devedor paraconfigurar título executivo. 5. A sentença arbitral é considerada título executivo judicial, desde que homologada pelo Poder Judiciário. R:FALSO. Não precisa ser homologada. 6. A certidão de dívida ativa está sujeita ao cumprimento da sentença. R:FALSO. Esta sujeita a instauração do processo de execução. 7. A certidão de dívida ativa, para ser considerada como título executivo, deve ser referendada pelo Poder Judiciário. R:FALSO. A certidão de dívida é um título executivo extrajudicial, portanto está sujeita a instauração do processo de execução. 8. Um contrato garantido por hipoteca prescinde de testemunhas para ser considerado título executivo. R:VERDADEIRO 9. A sentença arbitral está sujeita a instauração de processo de execução, uma vez que constitui um título executivo extrajudicial. R:FALSO. A sentença arbitral produz os mesmos efeitos da sentença judicial proferidas pelos orgãos do Poder Judiciário, e terá força de título executivo judicial sujeita ao cumorimento de sentença. 10. A sentença que reconhece a obrigação de fazer não pode ser considerada título executivo. R:FALSO. Artigo 515 CPC, I- as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa. 11. A sentença estrangeira depende da homologação para constituir um título executivo judicial com força executiva no Brasil. R:VERDADEIRO 12. Crédito do perito judicial constitui título executivo judicial, desde que homologado pelo juiz. R:VERDADEIRO 13. O crédito documentalmente comprovado de despesas do condomínio, para ser exigido do condômino, deve ser reconhecido por sentença em processo de conhecimento. R:FALSO. O crédito documental comprovado decorre de despesa de condomínio constitui em título executivo extrajudicial,então terá que ser instaurado processo de execução autônomo. 14. O trânsito em julgado é condição essencial para que a sentença penal condenatória seja considerada título executivo judicial. R:VERDADEIRO 15. A falta de liquidez do título extrajudicial impede o sucesso da execução, não impedindo, todavia, que o credor proponha uma ação de conhecimento para ver seu direito reconhecido.R:VERDADEIRO 16. Compete ao juízo cível processar o cumprimento de sentença penal condenatória e de sentença arbitral que reconheçam a obrigação de pagar quantia. Tais processos sujeitam-se a distribuição e podem ser impugnados pelos executados nos mesmos moldes das sentenças condenatórias provenientes do juízo cível. R:VERDADEIRO 17. O cumprimento da sentença penal condenatória exige a instauração do processo no juízo cível por meio de petição inicial. R:VERDADEIRO 18. Uma dívida documentalmente comprovada de aluguel permite a instauração de ação de execução autônoma para se exigir as prestações não pagas. R:VERDADEIRO 19. O acordo extrajudicial consiste em título executivo extrajudicial mesmo que homologado em juízo. R:FALSO. O acordo extrajudicial, de qualquer natureza ou valor, poderá ser homologado no juízo competente, independente do termo valendo a sentença como título exeutivo judicial. V - LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. Para o cálculo dos juros de mora impostos por uma sentença condenatória não há a necessidade de se efetivar a sua liquidação. R:VERDADEIRO 2. Nada impede que, para a apreciação dos fatos novos na liquidação, seja reapreciada questão que foi objeto da fase cognitiva. R:FALSO. Na liquidação não rediscute o mérito do processo, só apura o fato novo. 3. Via de regra os processos de conhecimento exigem a fase de liquidação de sentença para a realização do seu cumprimento. R:VERDADEIRO 4. Caso o juiz criminal não tenha imposto o valor da indenização devida pelo acusado, o credor poderá instaurar diretamente o cumprimento da sentença para que o juiz faça o arbitramento da importância devida. R: VERDADEIRO 5. Decisões judiciais subordinadas à condição suspensivas estão sujeitas à liquidação de sentença. R:VERDADEIRO 6. A liquidação da sentença que condena o réu a pagar o valor correspondente a 10% da remuneração do autor por um período de cinco anos deverá ser realizada por arbitramento. R:FALSO. Deve ser realizada por procedimento comum,e não o valor de ser po cálculo unilateral. 7. Caso os pedidos de A sejam julgados procedentes e a sentença condene B em quantia ilíquida, a liquidação poderá ocorrer tanto a requerimento de A quanto de B, sendo certo que se dará pelo procedimento comum quando houver a necessidade de alegar ou provar fato novo. R:VERDADEIRO 8. A decisão do juiz que resolve a liquidação de sentença apresenta natureza jurídica de decisão interlocutória. R:VERDADEIRO 9. A decisão judicial que depende da apuração dos cálculos para se chegar ao valor devido depende de liquidação pelo procedimento comum. R:FALSO. A sentença não é ilíquida se a apuração do valor depende apenas de cálculo aritmético e pode ser promovido o cumprimento da sentença de imediato. 10. A dependência de fato novo para a apuração do valor da condenação exige a liquidação de sentença seguindo o procedimento comum. R:VERDADEIRO 11. A liquidação consiste no procedimento para conferir ao título judicial liquidez através de um arbitramento ou seguindo o procedimento comum. R:VERDADEIRO 12. Uma liquidação de sentença realizada pelo procedimento comum não poderá dar o resultado zero, uma vez que ofenderia a coisa julgada. R:FALSO. Pode acontecer de dar resultado a zero. VI - LEGITIMIDADE (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. O fiador, por não ser o devedor principal indicado no título executivo, não pode figurar o polo passivo de uma execução sem que a dívida tenha sido exigida inicialmente do devedor originário. R:FALSO. O fiador renunciando seu beneficio pode figurar o polo passivo. 2. O herdeiro apresenta legitimidade ativa ordinária superveniente para prosseguir na execução proposta pelo credor que veio a óbito. Podendo, também, instaurar o processo de execução se este não o realizou. R:VERDADEIRO 3. O credor apresenta legitimidade ordinária primária para a propositura da execução. R:VERDADEIRO 4. O fiador não apresenta legitimidade para ocupar o polo passivo no cumprimento da sentença se este não participou da fase de conhecimento. R:VERDADEIRO 5. O Ministério Público somente apresenta legitimidade extraordinária para a execução nos casos previstos em lei. R:VERDADEIRO 6. Para que o novo devedor tenha legitimidade passiva para a execução há a necessidade que a assunção de dívida se aperfeiçoe com a anuência da parte credora. R:VERDADEIRO 7. O sub-rogado apresenta legitimidade para prosseguir na execução no mesmo polo em que se encontrava enquanto devedor. R:FALSO. Ao pagar a divida ocorre uma troca de polo onde ele se tem legitimidade ativa. 8. Os herdeiros apresentam legitimidade passiva limitada ao quinhão hereditário que possam receber. R:VERDADEIRO 9. O cessionário somente apresenta legitimidade para suceder o credor originário no processo de conhecimento caso a parte contrária assim consinta, salvo se tal sucessão se der na fase de cumprimento da sentença. R:FALSO. A sucessão pode ocorrer na fase de cumprimento de sentença e execução. 10. O responsável tributário apresenta legitimidade ativa para exigir do devedor o adimplemento da obrigação tributária. R:FALSO. O responsável tem legitomidade PASSIVA. 11. A legitimidade ativa ordinária superveniente está restrita à propositura da execução, não podendo substituir o exequente nos processos já instaurados. R:VERDADEIRO VII - RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. Dívidas para a aquisição do bem de família não podem acarreta em sua penhora. R:FALSO. O bem de família pode ser penhorado se for para pagamento da aquisição do mesmo. 2. Em prol da dignidade da pessoa humana o salário consiste em verba impenhorável para pagamento de dívidas de natureza alimentícia. R:FALSO. O salário pode ser penhorado para pagamento de dívidas alimentícia. 3. Os materiais utilizados para o exercício da profissão não estão sujeitos à penhora. R:VERDADEIRO 4. Bens dos sócios apresentam responsabilidade patrimonial secundária naqueles casos previstos em lei. R:VERDADEIRO 5. Bens alienados em fraude contra credores apresentam responsabilidade patrimonial secundária. R:FALSO. Responsabilidade PRIMÁRIA. 6. Os bens do cônjuge apresentam responsabilidade patrimonial secundária pelas dívidas contraídas à bem da família. R:VERDADEIRO 7. Os bens do devedor quando em poder de terceiros apresentam responsabilidade patrimonial secundária. R:FALSO. Responsabilidade PRIMÁRIA 8. Valores superiores a quarenta salários mínimos estão sujeitos à penhora para pagamento de díveida. R:VERDADEIRO 9. Os bens do devedor respondem pelo adimplemento de suas obrigações, salvos nos casos em que a lei afasta tal responsabilidade primária. R:VERDADEIRO 10. Os bens do fiador apresentam responsabilidade patrimonial secundária. R:FALSO. Responsabilidade PRIMÁRIA. 11. Os bens dos sócios respondem pelas dívidas da empresa, salvo nos casos previstos em lei. R:FALSO. Os bens do sócia NÃO respomdem pelas dívidas da empresa, salvo nos casos previsto na lei.(art.795 CPC) 12. Em geral, o alcance do patrimônio dos sócios ou responsáveis depende da desconsideração da personalidade jurídica. R:VERDADEIRO 13. Os materiais de construção de uma obra podem ser penhorados, mesmo que o imóvel seja impenhorável. R:FALSO. Os materias são impenhorável tanto quanto o imóvel. VIII - FRAUDE A EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. Para se alcançar o bem objeto de uma fraude à execução não há a necessidade da propositura da ação pauliana. R:FALSO. Só pode alcançar o bem objeto de uma fraude à execuçao ser utilizar a ação pauliana 2. A alienação em fraude à execução deixa o negócio anulável. R:VERDADEIRO 3. De acordo com o Novo CPC, o ônus de provar a boa-fé é do terceiro, quando o bem não está sujeito a registro. R:VERDADEIRO 4. A alienação em fraude à execução semostra válida, todavia sem eficácia ao credor. R:VERDADEIRO 5. Mesmo demonstrada a boa-fé do terceiro, o bem alienado após a citação do devedor poderá ser alcançado pelo credor. R:FALSO. A demosntração de boa-fé descaracteriza a fraude à execução. 6. É exigida a propositura de ação pauliana para se alcançar o bem alienado em fraude contra credores. R:VERDADEIRO 7. A alienação em fraude contra credores deixa o negócio jurídico anulável. R:VERDADEIRO 8. A averbação da demanda no registro do imóvel faz com que se presuma a fraude de execução de sua alienação após tal ato. R:VERDADEIRO 9. Se a alienação ocorre antes do devedor ser devidamente citado, tal ato não configura fraude à execução. R:FALSO. A alienação ocorre após o devedor ser devidamente citado. 10. O bem alienado em fraude à execução apresenta responsabilidade patrimonial secundária. R:VERDADEIRO IX - COMPETÊNCIA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) 1. Os títulos executivos extrajudiciais são executados no foro do domicílio do devedor. R:FALSO. Os títulos executivos extrajudiciais serão instaurados no juízo cível que seria competente para ação de conhecimento sobre a matéria em questão. 2. A sentença penal condenatória é levada para cumprimento da sentença no próprio juízo que prolatou a decisão. R:VERDADEIRO 3. O cumprimento da sentença arbitral se dá junto ao juízo que seria competente para conhecer da ação de conhecimento sobre o tema em questão. R:VERDADEIRO 4. A sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça será executada junto ao juízo federal de primeira instância. R:VERDADEIRO 5. Via de regra, o juízo competente para o cumprimento de sentença é o mesmo que presidiu a fase cognitiva. R:VERDADEIRO XI - QUESTÕES DA OAB/ENAD/CONCURSOS: 1. Magno ajuizou ação de execução em face de Maria, alegando ser credor da quantia de R$ 28.000,00. A obrigação está vencida há 50 dias, não foi paga e está representada por contrato particular de mútuo, regularmente originado em país estrangeiro, assinado pelos contratantes e por duas testemunhas, estando indicada, para cumprimento da obrigação, a cidade de Salinas/MG. Após despacho positivo proferido pelo Juiz da Vara Cível de Salinas/MG, Maria foi citada, bem como houve penhora eletrônica de quantia existente em caderneta de poupança de titularidade da devedora, sendo a quantia suficiente para suportar 80% da dívida executada. A quantia penhorada foi depositada na caderneta de poupança 10 dias antes do ajuizamento da execução, sendo que Maria possui dois veículos que poderiam ter sido penhorados. A partir dos elementos do enunciado, considerando as regras do CPC/15, assinale a afirmativa correta. A) Antes do ajuizamento da ação de execução, exige-se que Magno proceda à homologação do título executivo originado em país estrangeiro. B) Maria poderá alegar a inexistência de título executivo extrajudicial apto a instruir a ação de execução. C) A penhora recaiu sobre quantia impenhorável. D) O juiz deve manter a penhora sobre a quantia depositada e seus rendimentos. 2. Ronaldo tem um crédito de R$ 20.000,00 com Celso. O referido crédito foi proveniente de contrato de mútuo celebrado entre as partes, subscrito por duas testemunhas. Apesar do vencimento da obrigação, Celso não cumpre o avençado. Ronaldo propõe ação de execução para o adimplemento da obrigação, restando evidenciado que Celso efetivamente doou seus dois únicos bens (automóveis) para Jorge antes da propositura da ação. De acordo com as informações constantes no caso, responda aos itens a seguir. A) É possível identificar algum vício na doação dos bens (automóveis)? R:Sim, nesta doação a fraude contra credores, uma vez que com essa doação o devedor se torna insolvente. B) Indique o instrumento processual do qual Ronaldo pode se valer para permitir que os bens doados possam ser expropriados na execução proposta. Fundamente a resposta com os dispositivos legais pertinentes. R: Ronaldo como credor poderá utilizar da ação pauliana. 3. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou não fazer, para a efetivação da tutela específica, o juiz poderá, a) de ofício ou a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento provisório, permitindo-se o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte. b) desde que a requerimento da parte, determinar busca e apreensão de pessoas e coisas, cujo mandado será cumprido por um oficial de justiça. c) de ofício ou a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento provisório, permitindo-se o levantamento imediato do valor, independentemente do trânsito em julgado da sentença favorável à parte. d) desde que a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento provisório, permitindo-se o levantamento imediato do valor, independentemente do trânsito em julgado da sentença favorável à parte. e) desde que a requerimento da parte, impor multa que será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento, até a prolação da sentença. 4. A tutela específica das obrigações de fazer ou não fazer consiste a) na vedação a que o juiz profira sentença de natureza diversa da que pedida, ou condene o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. b) na concessão da tutela liminarmente sempre que relevante o fundamento da demanda e havendo receio de ineficácia do provimento final. c) na conversão, de plano, em perdas e danos, verificado o descumprimento pelo devedor. d) no poder atribuído ao juiz para que determine as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras, impedimento de atividade nociva com requisição, sempre que necessário, de força policial. XII- QUESTÕES SUBJETIVAS 1. O MM Juiz condenou o réu a pagar pelas despesas médicas que o autor terá em seu tratamento. Transitada em julgado a decisão, o autor instaurou a liquidação de sentença sendo que, após a apresentação das provas para comprovar os fatos novos trazidos ao processo, o juiz proferiu decisão considerando que o valor devido seria igual a zero. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: R:Sim, visto que com fatos novos trazidos ao processo fizeram a mudança na decisão do juiz, que por sua vez pode decidir o valor igual a zero. 2. O MM Juiz condenou o réu a pagar as prestações, cujo valor unitário é de R$ 1.000,00, vencidas durante o processo de conhecimento, além de atualização monetária e juros de mora de 1% ao mês a partir da citação. Condenou ainda o réu a pagar o valor correspondente a 20% da remuneração mensal líquida do autor dos anos de 2011 e 2012 de acordo com os demonstrativos de pagamento presentes nos autos. Transitada em julgado a decisão, o autor instaurou cumprimento da sentença sendo que, após a análise da petição autoral, o juiz indeferiu a instauração do cumprimento alegando que havia a necessidade de se apurar o valor devido por meio de liquidação. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: R:Não há necesidade de instaurar liquidação de sentença, poque a dependência do mero cálculo aritmético não retira a liquidez do título. 3. O MM Juiz condenou o réu a pagar pela prestação de serviços advocatícios realizados pelo autor. Transitada em julgado a decisão, o autor instaurou a liquidação de sentença. O juiz verificando que, para a apuração do valor devido não haveria a necessidade de apuração de fatos, determinou a nomeação de um perito para indicar o valor a ser imposto. Após a apresentação do relatório do perito nomeado, o juiz proferiu decisão considerando que o valor devido seria igual a zero, uma vez que os referidos serviços não tinham valor econômico. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: R: 4. Fulano propôs açãoindenizatória pleiteando a condenação de Ciclano a pagar o valor de R$ 2.000.000,00, demanda esta capaz de reduzir o réu a insolvência. Ao final da fase cognitiva o juiz proferiu sentença julgando totalmente procedente o pedido. Transitado em julgado e instaurado o cumprimento da sentença, na busca de bens do devedor, Fulano descobriu que o réu alienou um bem móvel não sujeito a registro a Beltrano no curso do processo em questão onde já havia completada a relação processual. Diante de tal fato Fulano peticionou ao juiz no sentido de alcançar o referido bem de propriedade de Beltrano. Intimado a falar acerca do pedido de Fulano, Ciclano afirmou que não havia irregularidade no referido negócio, uma vez que não estava insolvente à época da transação e que a venda foi realizada a um valor de mercado, mesmo Beltrano sendo irmão. Beltrano intimado reforçou as argumentações de Ciclano. O juiz indeferiu o pedido autoral por não estar configurada a fraude à execução porque Fulano não se desincumbiu do ônus de provar a má-fé de Beltrano e, também, argumentando que, em que pese a nulidade presente na alienação, o móvel seria de propriedade de Beltrano que não é devedor no processo. Diante disso, para conseguir alcançar o bem, haveria a necessidade de se anular o negócio jurídico realizado por meio da propositura de uma ação pauliana. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta: R:Sim, uma vez que foi comprovado o não uso de má fé na venda para beltrano e que a mesma ocorreu anterior a insolvencia. Uma ação pauliana neste caso não ajudaria uma vez que o bem está de forma correta em posse de Beltrano. 1º BIMESTRE II - PRINCÍPIOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) III - REQUISITOS DA EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) IV - TÍTULOS EXECUTIVOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) V - LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) VI - LEGITIMIDADE (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) VII - RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (Julgue os itens a VIII - FRAUDE A EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) IX - COMPETÊNCIA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos) XI - QUESTÕES DA OAB/ENAD/CONCURSOS: XII- QUESTÕES SUBJETIVAS
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