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Helmintos em pequenos animais

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São parasitas importantes entre os humanos e animais, 
pois possuem uma elevada prevalência em zoonoses. 
Hospedeiros suscetíveis são: Filhotes, idosos, 
imunossuprimidos. 
Morfologia: 
➢ São vermes cilíndricos. 
➢ Possuem simetria bilateral. 
➢ O corpo é liso e não-segmentado. 
➢ Ciclo de vida pode ser livre ou como parasitas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Monoxênico (apenas um hospedeiro) ou 
heteroxênico (mais de um hospedeiro). 
➢ São dioicos (precisam da reprodução sexuada 
pois os órgãos reprodutivos masculinos e femininos se 
encontram em diferentes indivíduos) 
➢ Possuem o tubo digestivo completo. 
 
 
 Helmintos 
 
 
 Filo Platelmintos Filo Nematelmintos 
 
Classe Trematoda Classe Cestoda Classe Nematoda 
 
 
 
 
 
 
Família Schistosomatidae Família Taeniidae 
 Schistosoma Taenia 
 
 Família Fasciolidae Família Hymenolepdidae 
 Fasciola Hymenolepis 
 Família Ascarididae Família Oxyuridae 
 Ascaris Enterobius 
 
 Família Strongiloididae Família Ancylostomatidae 
 Strongiloides Ancylostoma 
 
 Família Trichuridae Família Onchocercidae 
 Trichuris Wuchereria 
O tubo digestivo é dividido em: 
- Anterior. 
✓ Boca. 
✓ Vestíbulo. 
✓ Faringe. 
- Médio. 
✓ Intestino delgado. 
- Posterior. 
✓ ♀ - Cloaca. 
✓ ♂ - Reto. 
 
O sistema digestório pode apresentar: 
• Boca apresenta 6 lábios que podem estar 
fundidos em pares. 
• Algumas espécies têm somente 2 lábios ou 
nenhum. 
• Pode apresentar dentes ou lâminas. 
• Papilas sensoriais. 
Possuem dimorfismo sexual: 
- Fêmeas mais longas e com a extremidade posterior 
reta. 
- Machos mais curtos e com a extremidade posterior 
enrolada na direção ventral. 
 
Fêmeas possuem um receptáculo seminal para a 
fecundação, e um ovoejetor para a ovulação. 
A maturação do espermatozoide ocorre apenas depois 
de atingir a vagina. 
 
Podem ser bursados ou não-bursados. (Possuir a 
bursa) 
- Apenas os Strongyllida são bursados e não são 
parasitas de pequenos animais (com exceções). 
Trabalham de forma diferente. Possuem uma bolsa 
copulatória. 
 
 
Os ovos podem ser de tamanho e formato variado. 
- Possuem casca, geralmente com 3 camadas. A 
sobrevivência desses ovos no ambiente 
aparentemente está associada a espessura da casca. 
- Os parasitas que possuem o ovo larvado como 
forma infectante podem sobreviver no ambiente 
viável por vários anos. 
 
A forma infectante geralmente é L3, que não cresce 
até ser ingerida pelo hospedeiro. 
• Locomoção- contração e relaxamento 
muscular – face ventral e dorsal. 
• Alguns secretam anticoagulante durante a 
alimentação – vasos da mucosa podem 
sangrar por um tempo. 
Alimentação: líquido da mucosa, produtos da digestão do 
hospedeiro, restos celulares, 
líquidos corporais, conteúdo intestino inferior 
(oxiuroides). 
 
Parasitas de ciclo direto: 
- Não possuem hospedeiro intermediário. 
- Larva 2 mudas. 
- Infecção pela L3. 
Porém, há exceção: Nematódeos que infectam o HD 
por penetração pela pele ou o HD ingere o ovo 
larvado (ovo infectante). 
 
Parasitas de ciclo indireto: 
- 2 mudas larvais ocorrem no hospedeiro 
intermediário. 
- Infecção pela ingestão do HI ou inoculação da L3 
pelo HI (inseto hematófago). 
 
Parasitas gastrointestinais poderão ter: 
- Desenvolvimento no lúmen intestinal. 
- Forma migratória: quando há deslocamento da larva 
por grandes distancias até chegar no local final 
(preferido pelo parasito). 
 
• Migração via hepaticotraqueal OU CICLO 
PULMONAR → Há muitas variações. É 
conhecido como ciclo de Loss. 
Fenomenos que afetam o estágio de vida parasitária: 
1- Hipobiose: Desenvolvimento interrompido da 
larva: cessação temporária do desenvolvimento 
larval. Evita condições desfavoráveis ao seu 
desenvolvimento. 
Pode ocorrer por: 
- Condição climática desfavorável 
- Imunidade adquirida 
- Idade do hospedeiro 
→ Assegura a sobrevivência do nematódeo em 
períodos de adversidade; 
→ Aumenta a contaminação do ambiente, 
podendo resultar em doença clínica. 
2- Aumento peripuerperal (APP) de ovos fecais: 
também conhecida como aumento de ovos fecais 
pós-parto, aumento dos ovos da primavera. O 
amadurecimento das larvas parece estar ligado ao 
ciclo reprodutivo do hospedeiro → ocorre durante 
o parto ou próximo a ele. 
Importante: acontece quando aumenta o número de 
hospedeiros suscetíveis (filhotes). 
Ex: ovelhas, cabras e porcas. 
Sinais clínicos- 
Podem ser assintomáticos ou sintomáticos. 
• Diarreia pastosa → geralmente branda e 
intermitente OU constipação. 
• dor e distensão abdominal. 
• Apatia. 
• perda de peso progressivo. 
• pelame sem brilho e quebradiço. 
• náusea, vômito, anorexia. 
• Hematoquezia. 
• Anemia. 
• Pneumonia. 
• Morte. 
Ocasionalmente → vamos observar a eliminação de 
vermes nas fezes ou no vômito - geralmente em 
infecções maciças. 
• Cães com vermes não necessariamente 
excretam vermes nas fezes, geralmente são 
excretados nas fezes ovos e larvas que não são 
visíveis a olho nu. 
 
 
 
• Classe- Nematoda. 
• Ordem- Spirurida. 
• Família- Onchocercidae. 
• Superfamília- Filariodea. 
• Gênero- Dirofilaria. 
Antigamente era conhecido como “ o verme do 
litoral”, mas isso vem mudando pois já existem 
diversas outras áreas endêmicas. 
 
 É mais conhecida pelo nome de “verme do coração” 
ou “doença do verme do coração”. É um verme 
patogênico do cão. 
Hospedeiros definitivos- Cão, ocasionalmente gatos e o 
homem 
→ É necessário ficar atento pois é uma zoonose. 
Hospedeiros intermediários- Mosquitos como o cullex, 
aedes e o anopheles. 
Localização- Adultos no ventrículo direito, artéria 
pulmonar e veia cava direita, ocasionalmente nos 
bronquios. 
As micro filarias podem ser encontradas por toda a 
circulação. 
 
São vermes longos e delgados (capilariformes) e 
podem chegar até 30 cm. 
Os machos possuem uma cauda em espiral típica dos 
filarideos 
 
 
 
O hospedeiro definitivo possui as microfilarias no seu 
sangue. 
Um mosquito vem fazer seu repasto e ingere essas 
microfilarias, passando a ser hospedeiros intermediários. 
Dentro deles as larvas de desenvolvem nos túbulos de 
Malpighi. 
Quando atingem sua fase infectante L3, migram para a 
probóscita (tromba) do mosquito. 
Assim, quando ele for fazer o seu repasto novamente, 
estas se aproveitarão da ferida deixada e penetram 
através da saliva. 
L3 vai tentar atingir a circulação do hospedeiro 
definitivo, mudando para L4. 
Atingem o coração mudando para vermes adultos. 
As fêmeas são vivíparas e liberam as microfilárias L1 
na corrente sanguínea. 
Período pré patente: 
Cão- demora de 6 a 7 meses para identificar as 
microfilárias na corrente sanguínea. Pode ser 
encontrado de 1 a 250 vermes no coração. 
Gato- de 7 a 8 meses, é bem menos frequente. 
É encontrado de 1 a 3 vermes no coração. 
Período de patência: mais de cinco anos. 
Ação sobre o hospedeiro: 
• Associada à obstrução física de vasos, 
câmaras cardíacas e válvulas pelos 
vermes adultos. 
• Inquietação. 
• Tosse branca crônica. 
• Animal apresentará bastante cansaço. 
• Infecções leves não causam lesões 
importantes. 
• Desenvolvimento de uma progressiva 
endoarterite pulmonar e fibrose 
obstrutiva → hipertensão pulmonar e 
insuficiência cardíaca direita. 
Diagnóstico: 
Clínico: Alterações cardíacas- disfunção 
cardiovascular (ICC). 
Parasitológico: evidenciação de microfilárias no 
esfregaço sanguíneo. 
Sorológico: ELISA (detecta antígenos de vermes 
adultos). 
Imagem: radiografias torácicas 
• espessamento da artéria pulmonar 
• hipertrofia ventricular direita 
Controle:O controle populacional dos hospedeiros 
intermediários, ou seja, os mosquitos, é possível, 
porém, muito difícil. 
Em regiões endêmicas: tratamento profilático 
para evitar infecções patentes e microfilaremia 
 → Dietilcarbamazina, a partir de cães com 3 meses de 
idade. Pode ocorrer reações anafiláticas em cães 
portadores de microfilárias. 
Ivermectina → doses profiláticas mensais. 
Indica-se realização de exames para a pesquisa de 
microfilárias a cada 6 meses. 
• Classe: Nematoda 
• Ordem: Enoplida. 
• Superfamília: Dioctophymatoidea. 
• Gênero: Dioctophyma. 
É um parasito conhecido como verme renal canino, 
também pode ser chamado de “o verme gigante do 
cão”. 
Geralmente acomete canídeos como os cães, raposas 
e martas. Ocasionalmente pode acometer bovinos, 
suínos, equinos, felinos, porém, é raro. Humanos 
também. 
 
Possui dois tipos de hospedeiros intermediários, os 
primários e os secundários. 
Primários- anelídio aquatico (Lumbriculus variegatus). 
Que é um parasito das branquias de crustáceos. 
Secundários- peixes e rãs. 
Localização: Parenquima renal, mais raramente no 
peritônio, fígado e testículos. 
É o maior nematoide encontrado nos animais 
domésticos. 
• Fêmea com 60cm de comprimento e 1 de 
diametro. 
É um parasito robusto e apenas seu tamanho e 
localização já é suficiente para a sua identificação. 
• Capsula bucal grande. 
 
Como está localizado no rim, os ovos serão 
eliminados através da urina. 
No ambiente os ovos se tornarão larvados. (L1). 
O ovo contendo a larva é ingerido pelo hospedeiro 
intermediário primário (Lumbriculus variegatus), que 
irá parasitar as branquias dos crustáceos. 
Dentro dele irá ocorrer o desenvolvimento para L2. 
Ele será ingerido pelo hospedeiro intermediário 
secundário, que pode ser um peixe ou rã. 
Neles, a larva irá sofrer muda para L3 e L4. Pode 
ocorrer no mesentério ou fígado dos hospedeiros. 
Canídeos hospedeiros definitivos irão ingerir esses 
peixes ou rãs. 
 
Em virtude da posição anatômica, normalmente o 
rim direito é o mais acometido. Caso apenas um 
seja acometido o outro irá hipertrofiar para poder 
compensar. 
Quando os dois estão acometidos o animal 
começará a apresentar sinais de insuficiencia 
cardíaca. 
O parenquima será destruído sobrando apenas a 
cápsula renal. 
 
Diagnóstico: 
• Laboratorial: exame parasitológico da urina e 
encontro dos ovos (grumos ou cadeias). 
• Necroscópico: localização dos vermes adultos. 
• Clínico: apenas sugestivo: constatação de pus e 
sangue na urina. 
• Por imagem: radiografia, ultrassom (podem até 
confirmar). 
• Epidemiológico → animais de regiões ribeirinhas com 
sintomas. 
Controle: 
▪ Eliminação de peixe cru da dieta. 
▪ Vermifugação dos cães. 
 
• Classe: Nematoda. 
• Ordem: Spirurida. 
• Superfamília: Spiruoidea. 
• Gênero: Spirocerca. 
É um parasito que forma nódulos na parede do esôfago 
e eventualmente estômago. 
Acometem cães e ocasionalmente gatos. 
Hospedeiro intermediário: Artrópodes, principalmente 
besouro coprófagos. 
Possuem hospedeiros paratênico (são ingeridos por eles, 
porém, não sofrem desenvolvimento): Roedores, 
morcegos, galinhas, lagartos. 
Localização: Esôfagp, estômago, aorta, olho. 
É mais comum em áres de clima tropical e 
subtropical. 
 
• 3 a 8 cm. 
• Machos com extremidade posterior 
geralmente enrolada em espiral. 
• Papilas cervicais ao nível do anel 
nervoso. 
 
 
Os vermes adultos estão localizados no hospedeiro 
definitivo, no esôfago, em nódulos. 
As fêmeas se projetam para fora desses nódulos 
para poder fazer a oviposição. 
Os ovos irão atravessar todo o trato gastrointestinal 
e serão eliminados através das fezes. 
No meio ambiente ocorre o desenvolvimento para 
L1. 
Os hospedeiros intermediários (artrópodes) vão 
ingerir os ovos e dentro deles irão se desenvolver 
até L3. 
Os hospedeiros intermediários poderão ser ingeridos 
pelos hospedeiros definitivos ou por hospedeiros 
paratênicos que mais tarde serão ingeridos pelo cão 
(HD). 
Dentro do hospedeiro definitivo ocorrerá a liberação 
da L3 que irá penetrar nas artérias até chegar na 
aorta, migrando para o esôfago por proximidade. 
Penetra e forma nódulos se desenvolvendo até a 
fase adulta. 
Sinais clínicos: 
vômito (46%). 
perda de peso (27%). 
 tosse (21%). 
regurgitamento (20%). 
Esofagite. 
Controle: 
não alimentar cães com vísceras mal-cozidas de 
frangos criados soltos ou de aves silvestres. 
Diagnóstico: 
✓Raio-x (74%); 
✓Endoscopia (27%); 
 ✓Exame Pós-morte (34%) 
✓Exame de fezes pelo método de flutuação (4%) 
 
 
 
• Classe: Nematoda. 
• Ordem: Ascaridida. 
• Superfamília: Ascaridae. 
• Gênero: Toxocara. 
• Espécies importantes: 
- Toxocara canis: cães. 
- Toxocara cati: gatos. 
- Toxocara leonina: cães e gatos. 
 
É uma zoonose e causa no homem uma doença 
conhecida como: larva migrans visceral. No 
homem não evolui para vermes adultas. 
• Ficam no fígado ou globo ocular (mais 
comum). 
Possui hospedeiros paratênicos: ratos, baratas, 
galinhas, lagartixas etc. 
 
Localização: 
Adultos- intestino delgado. 
Larvas- migram pelo fígado, pulmão e instestino. 
• É um verme grande robusto e branco, 
possui cerca de 10 a 12 cm. 
• Pode ser confundido com T. leonina. 
• Pequeno processo digitiforme na cauda 
do macho; possuem asas cervicais. 
 
 
O desenvolvimento larvario acontece dentro do 
ovo -> L1 e L2.. 
• Forma infectante: ovo contendo L2. 
Existem algumas formas de infecção. 
1- Ingestão do ovo contendo a L2. 
2- Ingestão de hospedeiros paratênicos. 
3- Transmissão transmamária. 
4- Transmissão transplacentária. 
 
Ovos são eliminados pelas fezes e o 
desenvolvimento até L2 ocorre no ambiente. 
Pode ser ingerido diretamente ou através do 
hospedeiro paratênico. 
O ovo chega até o intestino podendo também 
ocorrer das larvas ganharem a circulação sanguínea 
podendo chega até o pulmão. 
No orgão completam seu desenvolvimento até a 
fase adulta. 
 
Transmissão transmamária: filhotes em 
amamentação ingerem L3s no leite da mãe 
• Não há migração de L3 quando ingerida por esta 
via. 
Transmissão transplacentária: Uma cadela infectada 
possui larvas latentes que podem infectar até 3 
ninhadas. Isso ocorre durante a gestação. Filhotes já 
nascem doente devido à migração de L2s de 
tecidos da mãe através da placenta e veia umbilical 
para o fígado fetal. Após o nascimento as larvas 
migram para os pulmões. 
 
Patogenia: 
As larvas migrantes podem realizar dois tipos de 
migrações: 
1- Traqueal (ou visceral): as larvas atingem os 
pulmões pela circulação, rompem os alvéolos e 
migram para a traqueia – são deglutidas e se 
transformam em adultos no intestino – mais 
comum em filhotes. 
2- Somática: As larvas migram pela circulação 
e atingem outros tecidos – larva se encista 
e torna-se larva infectante inibida (hipobiose) 
– mais comum em animais maiores de 5 
meses. 
Controle: 
• Os ovos podem permanecer infectantes 
por anos no ambiente. 
• Animais de canis devem ficar em pisos de 
concreto higienizados regularmente. 
• Atentar que cadelas podem transmitir a 
doença para a ninhada. 
Epidemiologia: 
A alta distribuição e disseminação estão 
relacionadas a: 
• Fêmeas → 700 ovos/grama de fezes/dia 
• Ovos extremamente resistentes. 
• Reservatório constante de infecção. 
• tecidos somáticos da cadela. 
• larvas nesses locais não são susceptíveis 
à maioria dos vermífugos. 
 
Sinais Clínicos: 
• Infecções discretas: não há sintomatologia 
pulmonar. 
• Infeções maciças: lesão pulmonar, tosse, 
aumento da frequência respiratória, 
corrimento nasal espumoso. 
• Desconforto abdominal intenso, 
especialmente em filhotes. 
• Filhotes choram e gritam de modo 
contínuo. 
• Vermes imaturos podem aparecer em 
fezes e vômitos. 
• Obstrução ou ruptura intestinal pode levar 
à morte. 
• Falha no desenvolvimento do animal – 
menor tamanho, pelagemopaca, abdômen 
distendido. 
• Migração larval pode provocar danos no 
fígado e pulmões e morte em filhotes. 
Diagnóstico: 
Coproparasitológico: ovo com parede espessa e 
enrugada, muito resistente no meio ambiente 
resistentes a agressões físicas e químicas > 100.000 
ovos podem ser eliminados por dia. 
 
• É um grande verme branco. 10-12 cm.
• Costuma ter co-infecção com T. leonina.
• Localizado no intestino delgado de felinos.
• Diferente do T. canis, apresenta uma extremidade 
anterior concava ventralmente, apresentando formado 
de flecha.
• Seus ovos são de casca fina e enrugada. 
 
 
Vias de transmissão: 
- Uma via importante é através da ingestão de 
hospedeiros paratênicos, devido ao comportamento 
predatório dos gatos. 
- Ingestão direta. 
- Transmamária é a maior via de infecção em filhotes. 
- Não há infecção pré-natal (transplacentária). 
 
Ciclo de vida igual ao do T. canis, com essas exceções 
acima. 
 
Causa emagrecimento e diarreia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Classe: Nematoda. 
• Ordem: Strongylida. 
• Superfamília: Ancylostomatidae. 
• Gênero: Ancylostoma. 
• Espécies importantes: 
- Ancylostoma braziliensis. (Cães, 
homem -raro- gatos). 
- Ancylostoma caninum. (Cães, gatos 
e homem- zoonose). 
É um parasito helminto causador da 
ancilostomose animal e inflamação cutânea 
no homem (larva migrans cutânea, bicho-
geográfico). 
São mais frequentes em regiões temperadas 
quentes e trópicos. 
É uma zoonose, porém, não completa o seu 
ciclo no homem e fica restrito a pele. 
Localização: Intestino delgado. 
- É bem pequeno, 1-2 cm. 
- Formato característico de gancho, pois sua 
extremidade posterior é curvada. 
- Cavidade bucal ampla e revestida com três 
pares de dentes (A. caninum) e um par de 
dentes (A. braziliensis). 
 
 
- É um verme hematófago. 
- Machos: bolsa copuladora, 2 espículos finos e longos. 
- Fêmeas com abertura vulvar no terço posterior do 
corpo, pequeno apêndice caudal formato de fio de 
cabelo. 
-Coloração escura. 
PPP- 5 a 7 semanas. 
 
 
O parasito adulto irá se encontrar no intestino delgado 
dos hospedeiros. 
Os ovos serão eliminados pelas fezes e no meio 
ambiente ocorrerá a mudança até L3. 
As L3 possuem a habilidade de penetrar ativamente na 
pele, não sendo necessária a ingestão da larva. 
Ela penetra na pele dos hospedeiros, uma vez dentro, 
conseguem chegar até o intestino, penetra na mucosa 
e ganha a circulação. 
Pela circulação chega até o coração e depois segue 
para o pulmão. 
No pulmão, sobe a arvore bronquica e é deglutida, 
voltando ao intestino delgado e completando o seu 
ciclo de vida. 
• Infecção via transmamária ou lactogênica 
(cadelas), cutânea (frequente) ou oral 
• Penetração cutânea vasos sanguíneos ou 
linfáticos- veia cava- coração- pulmão- 
alvéolos, bronquíolos, brônquioslaringe- 
faringe- intestino. Pode ocorrer reações 
cutâneas e ulceração nos locais de infecção 
percutânea (pele interdigital) 
• Pulmões- músculos esqueléticos machos e 
fêmeas (latência) 
• Imunosupressão (estresse, corticoterapia) 
- larvas na musculatura tornam-se ativas 
 
• Provoca ampla morbidade e mortalidade em 
animais. 
• Cães adultos de áreas endêmicas 
desenvolvem resistência. 
• Terra, gramado (retém umidade e proteção 
luz solar). 
• Período pré patente 14- 28 dias. 
(em neonatos pode ser de 10 - 12dias). 
 
Fisiopatologia: 
- Atrofia vilosidades intestinais, inflamação 
lamina própria, anemia 
- Gravidade infecção varia desde assintomática 
até hemorragia rápida e fatal, dependendo de: 
• Magnitude do desafio: virulência (A. caninum 
> A. braziliense) 
• Número larvas infectantes. 
• Ambiente (cascalho, areia e umidade) 
• Resistência hospedeiro compensação perda 
sanguínea (capacidade hematopoiética) e 
estado nutricional, idade, população residual de 
parasitas, imunidade adquirida. 
 
→ A ancilostomose vai causar a formação de 
úlceras no intestino delgado. 
→ Diarreia enegrecida ou hemorrágica 
anemia, desidratação – fraqueza. 
→ Abdômen abaulado, vômito, anorexia, perda 
de peso e déficit de crescimento. 
→ Pneumonia (pode ser confundida). 
 
 
Formas clínicas: 
➢ Ancilostomíase hiperaguda: Neonatos (2-3 
semanas) mucosas pálidas, diarreia e melena 
(parasitológico pode ser negativo), prognóstico 
reservado a ruim. 
➢ Ancilostomíase aguda: Exposição repentina 
(filhotes < 1 ano ou adultos), pode ser fatal. 
➢ Ancilostomíase crônica: Geralmente assintomática; 
desequilíbrio hospedeiro-parasita = manifestações 
clínicas brandas. 
 
Diagnóstico: 
• Manifestações clínicas e histórico. 
• Laboratorial. 
• Exames coproparasitológicos de flutuação Técnica 
de Willis Identificação dos ovos.. 
• Exames qualitativos. 
• Positivo - tratar todos os animais com ovos nas 
fezes e contactantes 
• Coproparasitológico técnica de flutuação - por salina 
(Willis) ou açúcar e hemograma? (anemia). 
 
• Classe: Nematoda. 
• Ordem: Rhabdtida. 
• Superfamília: Rhabditoidea. 
• Gênero: Strongiloides. 
É uma verminose em que o parasito é capaz de 
completar todo o seu ciclo de vida dentro do 
hospedeiro, sem precisar ir para o meio externo. 
(autoinfecção). 
Possui uma ocorrência maior em regiões tropicais e 
subtropicais. 
É o único nematódeo de importância veterinária que 
tem ciclo reprodutivo parasitário e de vida livre. 
Hospedeiros: cães, gatos, primatas e o homem. 
Existem os vermes machos e vermes fêmeas, 
porém, as fêmeas são capazes de gerar ovos com 
larvas sozinhas, e são chamadas de fêmeas 
partenogênicas. Apenas elas parasitam. 
As larvas produzidas por fêmeas 
partenogênicas são chamadas de Rabditoide, 
que não são larvas infectantes e serão 
expelidas pelas fezes e no meio ambiente se 
desenvolverá para uma larva filarioide. 
• mede 0,2 a 0,3 mm de 
comprimento. Apresenta vestíbulo 
bucal curto e primórdio genital 
grande e nítido. Cauda pontiaguda 
Larva filarioide (infectantes): mede 0,5 mm 
de comprimento, portanto mais longa que a 
rabditóide. Possui um vestíbulo bucal curto e 
esôfago cilíndrico longo, até quase a metade 
do corpo. A cauda termina em duas pontas 
minúsculas, formando-se nesse ponto um 
entalhe. 
 
Fêmea partenogenética: 2,3mm de 
comprimento 
- Parte anterior arredondada e parte posterior 
afilada. 
Fêmea de vida livre: Igual, porém, com um 
comprimento de 1,2mm. 
Macho de vida livre: Parte anterior arredondada 
e posterior enrolada ventralmente, 0,7mm. 
 
 
Existem 3 formas de infecção: 
- Heteroinfecção (direta e indireta). 
- Autoinfecção externa. 
- Autoinfecção interna. 
E 6 formas de ciclo. 
• Heteroinfecção: 
Direto: 
Larvas filarioides estão no meio externo aguardando 
um hospedeiro, quando encontram, penetram nele 
pela pele e mucosas. 
Vão migrar até a corrente sanguínea ou vasos 
linfáticos, chegando até o pulmão. Lá irão para os 
sacos alveolares e depois subir pela árvore brônquica 
para serem deglutidas. 
Assim elas acessam o trato gastrointestinal, se 
prendendo nas paredes no intestino. 
Fêmeas partenogênicas atuam neste ciclo, formam 
larvas rabditoides que serão expelidas pelas fezes e se 
tornarão larvas filarioides. 
Indireto: 
Larvas rabditoides conseguem se desenvolver até o 
estágio adulto e se tornam vermes de vida livre, estes 
não penetram hospedeiros. 
Neste ciclo há a cópula de machos e fêmeas, ovos 
contendo larvas rabditoides que se desenvolverão para 
filarioides que irão infectar. 
• Autoinfecção: 
Externa: 
Não é feita a higiene correta do perímetro 
anal, e as larvas rabditoides ficam ali se 
desenvolvendo e evoluem para filarioides, 
penetrando novamente no hospedeiro. 
Interna: 
No intestino, a larva rabditoide consegue 
evoluir para larva filarioide, que vai passar pela 
mucosa intestinal, chegar na corrente 
sanguínea, ir para o pulmão e subir a arvore 
brônquica para ser deglutida. 
 Nesse caso, ocorre uma hiperinfecção 
(aceleração anormal do ciclo do parasito,levando a um aumento de carga parasitária em 
órgãos do ciclo normal) - Infecção disseminada. 
Manifestações clínicas: 
• Penetração cutânea reação eritematosa. 
• Larvas no pulmão → múltiplas e pequenas 
hemorragias – pneumonia. 
• Adultos no intestino (grande quantidade) - 
enterite (diarreia, anorexia, apatia, perda de 
peso). 
Diagnóstico: 
- Coproparasitológico. 
• Coprocultura- técnica de Baerman. 
• Ovos → pequenos, embrionados (L1), casca 
fina. 
• Ovos ou larvas nas fezes. 
• Necropsia. 
 
 
 
 
• Classe: Nematoda. 
• Ordem: Rhabditida. 
• Superfamília: Metastrongyloidea 
• Gênero: Aelurostrongylus. 
É uma espécie de parasito pulmonar que infecta 
preferencialmente gatos domésticos. É de distribuição 
cosmopolita e independente de raça, idade e sexo, não 
sendo considerada zoonose. 
Habitam pulmões (parênquima pulmonar e bronquíolos) 
ou vasos adjacentes. 
Vermes finos e delicados, os machos medem de 4 a 6 
mm de comprimento e as fêmeas medem de 9 a 10 
mm de comprimento. 
 
Possui um ciclo de vida indireto. 
 
https://www.google.com/search?bih=937&biw=1920&rlz=1C1CHBD_pt-BRBR838BR839&hl=pt-BR&sxsrf=APwXEdeH9aWivHNeXtHGptxiUalIRfodgg:1683933145864&q=Rhabditida&stick=H4sIAAAAAAAAAONgVuLUz9U3MEzOqch4xGjCLfDyxz1hKe1Ja05eY1Tl4grOyC93zSvJLKkUEudig7J4pbi5ELp4FrFyBWUkJqVklmSmJAIADaAUxFEAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjL-u_n8_D-AhWuu5UCHXzUDTkQzIcDKAB6BAgcEAE
Os vermes são ovovivíparos e as larvas L1 
são excretadas nas fezes. 
Essas larvas penetram no molusco, hospedeiro 
intermediário, e lá se desenvolvem até L3, 
forma infectante. 
Durante essa fase, hospedeiros paratênicos, 
como aves e roedores, podem ingerir esses 
moluscos. 
A infecção se dá por meio da ingestão do 
hospedeiro paratênico ou do hospedeiro 
intermediário. 
A larva L3 é liberada no trato gastrointestinal. 
Ganham a corrente sanguínea e linfática e 
chegam até os pulmões, onde fazem a muda 
para L4 e L5. 
Após a muda final, os adultos se estabelecem 
nos ductos alveolares e bronquíolos terminais. 
Fêmeas depositam ovos que serão eliminados 
nas fezes. 
Patogenia: 
• Baixa patogenicidade (achado necroscópico). 
• Pulmões com granulomas obstruindo vias 
aéreas/ áreas de consolidação pulmonar. 
 
Manifestações clínicas: 
• Tosse crônica, espirros, dispneia, secreção 
nasal, perda de peso. 
 
Diagnóstico: 
• Identificação da larva na amostra fecal pela 
técnica de Baermann ou técnica de flutuação, 
amostra do lavado traqueal 
• Raio-X de tórax 
 
Tratamento: 
• Febendazol 
Controle: 
• Difícil 
- Evitar acesso dos gatos aos hospedeiros paratênicos 
e intermediários 
• Classe: Nematoda. 
• Ordem: Enoplida. 
• Superfamília: Trichurioidea. 
• Gênero: Trichuris. 
é uma doença parasitária que acomete cães e gatos. 
Os agentes etiológicos são Trichuris vulpis em 
canídeos e Trichuris felis em felinos. 
É um nematódeo de intestino grosso que não 
costuma causar muita manifestação clínica. 
Existem diversas espécies e para cada uma existirá 
um hospedeiro: 
• T. vulpis – cães. 
• T. ovis – ovinos, caprinos, bovinos 
• T. discolor – bovinos, bubalinos 
• T. globulosa – bovinos, caprinos, ovinos 
• T. suis – suínos 
• T. campanula – gato 
• T. trichiura – homem, macaco 
 
A incidência dessa doença em gatos é rara. A 
infecção pode se apresentar assintomática ou levar a 
uma diarreia sanguinolenta e inflamação do intestino 
grosso. 
A Tricuríase atinge animais de qualquer raça, sexo e 
idade. Essa infecção possui uma extensa distribuição 
geográfica, estando ligada principalmente aos países 
tropicais. Os animais se infectam através da ingestão 
de ovos de Trichuris. 
Há ocorrência de Tricuríase em humanos, tendo 
como agente etiológico o Trichuris tichiura, 
entretanto, há relatos de infecção humana por T. 
vulpis. 
Localização: Intestino grosso, particularmente o ceco. 
- Possuem extremidade posterior que se afila 
rapidamente, o que os dá o apelido de “verme 
chicote”. 
- Extremidade posterior: órgãos reprodutivos. 
- Vermes adultos medem de 3,6 a 8 cm de 
comprimento. 
- Ciclo semelhante → todas as espécies. 
▪ ♂ → Região posterior espiralada. 
▪ ♀ → 1 ovário, 1 útero, vulva próxima à junção 
das regiões anteriores e posteriores 
 
 
- Ovos bioperculados, com formato de barril, 
amarelados, casca espessa e com uma célula 
em seu interior. 
- Muito resistentes ao ambiente, podem 
sobreviver por anos no solo. 
- Não fazem migração visceral. 
- Epidemiologia: Longevidade dos ovos (após 
3 ou 4 anos ainda continuam viáveis). 
• Localização: Intestino grosso, 
particularmente o ceco. 
 
 
Diferente dos outros vermes, a forma infectante é 
L1 (dentro do ovo). 
Os adultos estão presentes no ceco, irão copular e 
as fêmeas fertilizadas vão eliminar os ovos pelas 
fezes. 
Esses ovos bioperculados, no ambiente ocorrerá o 
desenvolvimento para L1 (dentro do ovo). 
A forma infectante é ingerida pelo animal e o ovo irá 
atravessar o trato gastrointestinal chegando ao 
intestino grosso. 
Lá ocorre a liberação da larva, que penetra as 
glândulas intestinais. 
Dentro das glândulas, sofrem muda para L2-L3-L4-
L5. 
Os adultos irão copular e os ovos serão eliminados 
pelas fezes novamente, completando o ciclo. 
Patogenia: 
Adultos cavam orifícios na mucosa do colón e ceco, 
podendo provocar inflamação, hemorragia e perda 
de proteína intestinal, como consequência o animal 
pode apresentar hematoquezia (passagem de 
sangue pelo reto) ou enteropatia com perda 
proteica, observada geralmente como diarreia. 
• Parasitam o intestino grosso dos animais (ceco) 
• A extremidade anterior do parasita permanece 
embebida na mucosa 
• Infecções geralmente são leves e assintomáticas. 
• Grandes quantidades: inflamação da mucosa cecal 
devido à localização subepitelial do parasita e do 
movimento contínuo da extremidade anterior do 
 parasita em busca de sangue e líquido. 
• Destruição da parede intestinal – nódulos, 
hemorragias, inflamação. 
Diagnóstico → 
Identificação dos ovos em exames 
parasitológicos de fezes (OVOS 
BIOPERCULADOS – BANDEJA) 
✓ Método de flutuação (até 30.000 ovos) 
✓Comprovação de vermes → necropsia 
Controle: 
• Limpar, desinfetar ou esterilizar por calor 
úmido ou seco as áreas onde os ovos podem 
sobreviver por longo tempo. 
• Classe: Nematoda. 
• Ordem: Trichurida. 
• Superfamília: Trichuroidea. 
• Gênero: Capillaria. 
Capilariose é uma verminose causada por 
espécies de nematelmintos do gênero Capillaria. 
O nome do verme é referência a seu formato e 
tamanho de um "fio de cabelo" 
Causa a capilariose pulmonar: os vermes 
destroem os capilares pulmonares causando 
hemorragia e necrose nos pulmões. Causa 
dificuldade respiratória, cansaço e tosse com 
sangue. É raro em humanos. Ocasionalmente 
também afeta vias nasais e seios frontais. 
- Vermes finos e delicados (1 a 5 cm) 
• Adultos imersos na mucosa de traqueia e 
brônquios de gatos 
- Ovos com opérculos bipolares. 
 
 
O parasito pode ter tanto um ciclo de vida direto como 
indireto. 
As fêmeas depositam os ovos nos pulmões e eles são 
expelidos com a tosse, deglutidos e eliminados com as 
fezes no solo, levando cerca de 5 a 6 semanas para 
atingir o estágio infectante e podendo sobreviver por 
meses no ambiente. 
No ciclo direto após a ingestão dos ovos embrionados 
pelo hospedeiro definitivo, as larvas eclodem, penetram 
no intestino delgado, e migram pelos vasos linfáticos e 
pela corrente sanguínea para as vias respiratórias, onde 
invadem a mucosa. 
Nos pulmões as larvas evoluem para idade adulta, 
chegando à maturidade sexual após 3 a 6 semanas da 
infecção. 
No ciclo indireto, os ovos são ingeridos por minhocas, 
onde eclodem as larvas infectantes e o hospedeiro 
definitivo infecta-se após consumir as minhocas. 
O período pré-patente é de cerca de seis semanas. 
Os ovos necessitam de um período de 
desenvolvimento realizado no solo para se tornarem 
infecciosos, chegando a fase infecciosa em cerca de 
30 a 45 dias. 
Manifestaçõesclínicas: 
• Assintomáticos (infecções leves) 
• Tosse (infecções intensas) 
Diagnóstico: 
• Ovos nas fezes ou no muco traqueal. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verminose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nematelminto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capillaria
–
- Corpo achatado dorso-ventralmente em forte 
de fita. 
- Corpo muito alongado - comprimento de 
centenas de vezes maior do que a largura. 
-Corpo polizóico (segmentado). 
- Hermafroditas. 
- Sem cavidade geral. 
- Cabeça globulosa ligada ao corpo por um 
pescoço ou colo. 
 
• Parte anterior – escólex (cabeça) com 2-4 
ventosas que podem conter de 1-2 coroa de 
ganchos ou acúleos. 
Entre as ventosas há o rostro ou rostelo, é 
protrátil (ir e voltar para a frente). Pode possuir 
ganchos (rostro armado) ou não (rostro 
desarmado ou inerte). 
• Colo ou pescoço – origina as proglotes. 
- zona de crescimento, não segmentado, mais 
fino que o corpo, não é formado por proglotes 
(anéis). 
 
• Estróbilo – cadeia de segmentos: proglotes 
jovens, maduras e grávidas. 
Jovens- Mais proximais, órgãos sexuais imaturos. 
Maduras- Fase intermediária, órgãos sexuais 
maduros. 
Grávidas- Mais distais, serão eliminadas em 
seguida, pois o útero ocupa toda a proglote. 
- Cada proglote é autônoma em termos sexuais, 
possuem testículo e ovário. 
 
- Os dois sistemas desembocam no átrio genital, em 
seguida, poro genital. 
- A proglote grávida pode romper no intestino e os 
ovos serem eliminados pelas fezes ou ser eliminado na 
forma integra. 
Parasitas obrigatórios • Ciclo heteróxeno 
A alimentação é feita por difusão, portanto, não 
possuem aparelho digestório. 
Normalmente parasitam o trato gastrointestinal 
(adultos): tubo digestivo, dutos biliares e pancreáticos 
de vertebrados 
Já as larvas normalmente vão parasitar outros tecidos 
do corpo de vertebrados e invertebrados, como por 
exemplo: musculatura (mas podem também parasitar o 
trato gastrointestinal). 
Essas larvas, dependendo da forma que assumirem, 
vão ser cistos de diferentes tipos: 
- Cisticerco. 
- Cisto hidático. 
- Cisticercoide etc. 
 
 
Cisticerco: É uma vesícula preenchida por líquido e 
dentro dessa vesícula temos um escólex invaginado. 
- Encontrada no gênero Taenia. 
Cisto hidático ou Cenuro: É uma vesícula grande que 
dentro existem vesículas menores com vários escólex 
dentro invaginados. 
- Encontrada no gênero Multiceps e Echinococcus. 
Cisticercoide: Vesícula quase sem líquido contendo um 
único escólice invaginado 
- É a forma larva de Moniezia e Anoplocephala 
 
 
Locomoção, sustentação e fixação: 
- Adultos não se locomovem muito. 
- Permanecem fixa. 
- Sustentada pelo escólex. 
• Classe: Cestoda. 
• Ordem: Cyclophyllidea. 
• Família: Dipylidiidae. 
• Gênero: Dipylidium. 
É conhecido como “verme pepino”. 
É a mais comum tênia de cães e gatos 
Hospedeiro definitivo: cães, gatos, homem. 
Hospedeiro intermediário: 
- Pulgas Ctenocephalides canis, C. felis. 
- Piolho Trichodectes canis. 
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS: Todos os 
estágios do piolho podem ingerir os ovos do 
Dipylidium caninum. 
As pulgas, somente as larvas conseguem ingerir 
os ovos 
Localização: 
- Adultos no intestino delgado do hospedeiro 
definitivo. 
- Larvas no hospedeiro intermediário. 
• A forma adulta possui até 50 cm de comprimento. 
• Possui escólex com rostelo retrátil contendo 4 ou 
5 fileiras de ganchos e 4 ventosas. 
• A proglote tem o formato de grão de arroz com 
aparelho genital duplo e um poro se abrindo em cada 
borda. Ela pode sair ativamente pelo ânus. 
 
Ovos não ficam soltos, ficam dentro de cápsulas 
ovígeras de 8 a 20 ovos 
 
Embrião hexacanto: também conhecido como 
oncosfera, é um pequeno organismo dentro dos 
ovos com até 6 partes. 
 
 
 
 
O individuo infectado possui as proglotes grávidas 
que dentro possuem as cápsulas com os ovos 
Duas maneiras dessas proglotes grávidas serem 
eliminadas são: 
- Pelas fezes. 
- Ou de forma ativa, que é quando o hospedeiro 
não está defecando, a proglote sai por conta 
própria. 
No meio externo, a proglote vai liberar os ovos. 
Larvas de pulgas vão ingerir esses ovos, se 
tornando hospedeiros intermediários. 
Os ovos vão para o intestino dessas larvas e lá é 
liberado a oncosfera. 
Essa oncosfera vai para hemocele (líquido que 
existe nos insetos). 
Nessa hemocele ocorre a transformação da 
oncosfera em larvas cisticercoides. 
O hospedeiro intermediário vai se desenvolver até 
virar pulga. 
Essas pulgas são ingeridas pelos animais, e dessa 
forma, a larva cisticercoide vai para o intestino. 
Sinais clínicos 
• Prurido perianal + segmentos do parasita 
• eventualmente pneumonia verminótica 
• Infecções maciças: 
- Inflamação 
- Invaginação 
- Obstrução intestinal 
 
Diagnóstico: 
• Exames coproparasitológicos podem apresentar 
resultados negativos - visualização proglotes nas 
fezes. 
• Identificação por microscopia das cápsulas 
ovígeras. 
• Cães e gatos necrópsia X coproparasitológico. 
• Classe: Cestoda. 
• Ordem: Cyclophyllidea. 
• Família: Taeniidae. 
• Gênero: Echinococcus. 
Esse verme causa a equinococose ou hidatidose. 
É a menor espécie de cestódeo de importância 
médica. 
Hospedeiro definitivo: Cão ou outros canídeos. 
- Desenvolvem a equinococose. 
Hospedeiro intermediário: Ovinos e bovinos. 
- Desenvolvem a hidatidose. 
Localização 
• Adultos → Intestino delgado do cão. 
• Larvas → fígado e pulmões nos hospedeiros 
intermediários. 
 
- Apresenta no máximo 9mm de comprimento. 
- Possui apenas 3 proglotes, sendo a primeira – 
jovem, a segunda – madura e a terceira – grávida. 
- Suas larvas são do tipo hidátide. 
 
 
 
 
https://www.google.com/search?rlz=1C1CHBD_pt-BRBR838BR839&sxsrf=APwXEdcJdHAl7Gndek50apz6RkVeqzrMmw:1684362625689&q=Cyclophyllidea&stick=H4sIAAAAAAAAAONgVuLUz9U3MM2rKit7xGjCLfDyxz1hKe1Ja05eY1Tl4grOyC93zSvJLKkUEudig7J4pbi5ELp4FrHyOVcm5-QXZFTm5GSmpCYCAODI_rxVAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwi-iOjfs_3-AhWcgpUCHcJTCYQQzIcDKAB6BAgiEAE
O hospedeiro intermediário ingere os ovos do 
parasita (podem estar na grama, pastagem etc.) 
O hospedeiro definitivo adquire a infecção ao 
ingerir órgãos contaminados de ovinos e 
bovinos, contendo a forma larval – hidátide. 
A larva vai para o trato gastrointestinal do cão e 
se desenvolve até a fase adulta, onde fica na 
mucosa intestinal do hospedeiro. 
Passam a produzir milhares de ovos que irão ser 
liberados nas fezes reiniciando o ciclo. 
 
• HD → assintomático 
• HI → sintomas de acordo com o tamanho e 
local da hidátide 
- Hepática → hiporexia, diarréia, perda de peso, 
hepatomegalia 
- Pulmonar → tosse, taquipnéia e dispnéia 
• Cisto hidático → pode calcificar ou romper 
• Rompimento → cisto secundários em outras 
regiões → a ruptura pode causar choque 
anafilático e morte. 
 
 
 
 
São hermafroditas (há exceções). 
- Autofecundação. 
- Fecundação cruzada. 
Em sua maioria são parasitas do trato 
gastrointestinal. 
Podem ou não possuir um sistema digestório. 
- Cestoda: não possuem. 
- Trematoda: Sistema digestório incompleto, 
possuem boca, porém, não possuem ânus. 
Não possuem sistema respiratório ou circulatório. 
Possuem órgão de fixação circular e musculoso 
que fixa o parasita ao hospedeiro → Ventosas. 
Corpo achatado dorso-ventralmente em formato 
de folha e não possuem segmentos (algumas 
exceções). 
 
Geralmente apresentam duas ventosas: 
- Uma na extremidade anterior (ventosa oral). 
- Uma ventosa ventral ou ácetabulo. 
Possuem uma cutícula que pode ou não ter 
espinhos. 
Há 3 camadas musculares que dão forma: 
- Circular, longitudinal e diagonal. 
Possuem boca, faringe e uma bifurcação (2 
cecos). 
Possuem sistema genital masculino e feminino 
(hermafroditas) e possuem uma região chamada 
de poro genital por onde liberam os ovos. 
O ciclo da classe trematoda segue quase 
sempre o mesmo esquema e são muito 
parecidos. 
- Os ovos são operculados (por onde saem as 
larvas). 
- Essas larvas recebem o nome de miracídeos 
(células ciliadas que ajudam a penetrarno 
hospedeiro intermediário). 
- Os ovos saem as fezes e se desenvolvem 
embriologicamente até formarem os 
miracídeos. 
- O embrião vai penetrar no hospedeiro 
intermediário (caramujo), perdendo seus cílios 
e dando origem a uma estrutura chamada de 
Esporocisto. 
- O esporocisto possui uma bolsa germinativa 
onde as células se dividem formando várias 
rédias. 
- As rédias se dividem e dão origem as 
cercárias (forma infectante). 
- Isso ocorre num processo chamado de 
poliembrionia, o que aumenta grandemente o 
potencial de sobrevivência desse parasita. 
- A cercária pode atingir diretamente o 
hospedeiro definitivo ou o segundo hospedeiro 
intermediário, ou então pode secretar 
substancias cistogênicas fazendo com que 
perca sua cauda dando origem a Metacercária. 
- A metacercária é mais resistente que as 
cercárias. 
• Classe: Trematoda. 
• Ordem: Plagiorchiida. 
• Família: Dicrocoeliidae. 
• Gênero: Platynosomum. 
São parasitas de ductos pancreáticos e biliares 
de gatos. 
É conhecida como “envenenamento por 
lagarto”. 
Hospedeiro definitivo: Gatos. 
 
Hospedeiro intermediário: 
1°- Caramujos. 
2°- Lagartixas, calangos ou sapos. 
Localização: Ductos biliares e pancreáticos. 
- Ciclo pouco estudado. 
- Infecções leves: discreta inapetência. 
- Infecções maciças: icterícia, diarreia e vomito. 
- 4-8X 1,5-2,5mm. 
 
 
Diagnóstico: 
- Ultrassom abdominal, coproparasitológico- 
sedimentação. 
- Flutuação por álcool éter. 
Tratamento - dose elevada de praziquantel! 
• Praziquantel (20 mg/kg PO) 1 única dose 
• Repetir no intervalo de 12 semanas. 
• Evitar contato dos gatos com lagartixas, sapos, 
lagartos. 
• Recidiva frequente! Fibrose ducto biliar. 
 
Considerações finais: 
Prevenção! 
Nutrição. 
Condições sanitárias (posse responsável). 
Imunização e vermifugação adequadas – Animal 
saudável. (Diferente de ausência de doença).

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