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Livro- Texto - Unidade II GESTÃO HOSPITALAR INTEGRADA

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Unidade II
Unidade II
5 SERVIÇOS DE ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR
5.1 Serviços de enfermagem
De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren): 
A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de 
vida da pessoa, família e coletividade. 
O profissional de Enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos 
éticos e legais.
O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de 
saúde, das ações que visem satisfazer às necessidades de saúde da população 
e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que 
garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade 
da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, 
participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-
administrativa dos serviços de saúde. 
O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos 
humanos, em todas as suas dimensões.
O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para 
a promoção d, er humano na sua integralidade, de acordo com os princípios 
da ética e da bioética (COREN, 2015, p. 54-5). 
A Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lepe) estabelece as competências privativas do 
enfermeiro – artigo 11 (BRASIL, 1986). Nesse caso, se uma resolução do Conselho Federal de Enfermagem 
(Cofen) contrariar o dispositivo da Lepe a esse respeito, como se resolverá? 
Os enfermeiros obedecem à resolução ou à lei? Nesse caso, a resolução poderá ser decretada nula ou sem 
efeito pelo próprio conselho que a criou ou pelo poder judiciário. Assim poderá não ter validade e eficácia. 
A enfermagem em sua forma mais básica, existe desde o início dos tempos. Ela evoluiu de um 
ato informal de cuidar e nutrir os outros para uma profissão mais complexa de base científica 
(ABRADHENF, 2015). 
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Vale salientar que os princípios básicos da profissão têm se mantido constantes. Desde seus 
primórdios, o foco da enfermagem tem sido a assistência e o atendimento das necessidades 
humanas básicas.
Com o tempo, ocorreram mudanças significativas para atender às necessidades de uma sociedade 
em constante movimento. Alterações na constituição da população, exigências dos consumidores, 
tecnologia e economia são alguns dos principais fatores que influenciaram a maneira como a 
enfermagem tem evoluído. 
O ensino de enfermagem, os cenários da prática e os papéis da enfermagem mudaram de maneira 
significativa. Embora a enfermagem tenha percorrido um longo caminho desde a época em que prestava 
apenas cuidados à beira do leito, ainda está longe de sua maturidade plena. Na verdade, a enfermagem 
continuará a mudar e evoluir, assim como o mundo.
A enfermagem também estabeleceu seu lugar na tomada de decisão das organizações de saúde, 
assumindo papéis em áreas como administração e gerenciamento.
O processo de enfermagem é a estrutura sistemática para prestação de cuidados profissionais de 
enfermagem com qualidade (ABRADHENF, 2015). É um processo de cinco fases, que inclui investigação, 
diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Tal processo ajuda a definir a contribuição 
singular da enfermagem aos cuidados de saúde e esclarecer seus limites. É uma atividade dinâmica, 
adaptável, e não um processo sequencial, estático. 
5.1.1 Enfermagem e o processo de comunicação 
A comunicação está para a enfermagem como o ar está para a vida – um não pode existir sem o 
outro. As relações interpessoais que são desenvolvidas com o paciente existem dentro do contexto do 
processo de comunicação. Ela também mantém unido o processo de enfermagem (ABRADHENF, 2015). 
A ausência de comunicação eficaz leva à coleta de dados deficiente que, por sua vez, conduz 
ao diagnóstico de enfermagem incorreto e ao desenvolvimento de um plano de cuidados que não 
atenderá às necessidades do paciente. Além disso, a comunicação se estende para além das interações 
enfermeiro-paciente. Também ocorre entre vários membros da equipe de saúde e funciona como um 
instrumento de coordenação dos cuidados.
5.1.1.1 Comunicação interpessoal 
A comunicação interpessoal é uma forma de comunicação pessoal que ocorre entre dois indivíduos. 
Embora os enfermeiros possam envolver-se na comunicação interpessoal com vários membros da equipe 
de saúde, as interações desses profissionais com os pacientes são as mais importantes.
A comunicação terapêutica, que é aquela com um propósito e que produz um desfecho estabelecido, 
é usada para garantir que ocorra a comunicação interpessoal eficaz com o paciente. 
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Ela é imparcial e centrada no paciente. É construída sobre os seguintes elementos fundamentais 
(ABRADHENF, 2015):
• Confiança e honestidade: evitar dar garantias e falsas informações. 
• Privacidade e confidencialidade: usar tanto durante a interação como fora da interação.
• Respeito e cortesia: usar títulos e nomes que sejam aceitáveis para o paciente. Incentivar a 
participação ativa no processo de tomada de decisão. 
• Empatia: mostrar senso de compreensão e aceitação do quadro do paciente. 
• A escuta ativa, o toque e o silêncio também são componentes comprovadamente benéficos da 
comunicação terapêutica. 
• Evitar armadilhas no processo de comunicação (por exemplo, tranquilização, argumentação, 
solidariedade falsa) é tão importante quanto saber o que incluir no processo de comunicação. 
5.2 Documentação 
A documentação é uma parte fundamental da prestação de serviços e tem vários fins. O processo 
de enfermagem é documentado por intermédio do plano de cuidados de enfermagem. Esse plano é a 
ferramenta que o enfermeiro utiliza para orientar a assistência ao paciente. Algumas empresas utilizam 
uma abordagem de prestação de cuidados de saúde de gestão de casos clínicos para fornecer o cuidado 
ao paciente. Essa é uma abordagem com equipe multidisciplinar que, em geral, inclui médicos, assistentes 
sociais, enfermeiros e membros da equipe que trabalham em outras disciplinas, conforme o caso. 
O caminho crítico, que é um plano de tratamento multidisciplinar, é a ferramenta de documentação 
utilizada para essa modalidade de prestação de cuidados de saúde. Em cada um dos casos anteriormente 
mencionados, a documentação é a ferramenta que é utilizada para comunicar o plano e promover a 
continuidade do cuidado.
5.2.1 Garantia da qualidade 
A documentação é um dos instrumentos utilizados para avaliar e melhorar a qualidade do 
atendimento. O departamento de melhoria da qualidade ou desempenho geralmente coordena as 
avaliações internas e as externas realizadas por órgãos como a Comissão Mista (The Joint Commission, 
organização sem fins lucrativos que acredita e certifica organizações e programas de cuidados de saúde 
nos Estados Unidos). Em ambos os casos, o objetivo é identificar oportunidades de melhoria e fazer 
mudanças positivas em base contínua. 
5.2.2 Reembolso
A informação documentada no prontuário é usada por planos de saúde e por empresas de seguros 
privadas para determinar se um organismo é elegível para receber o reembolso pelos serviços prestados.
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5.2.3 Evidências legais
O prontuário do paciente pode ser usado como evidência em processos judiciais. É importante que o 
enfermeiro lembre-se de que “se não está documentado, não ocorreu” (ABRADHENF, 2015). Entretanto, 
a avaliação bem documentada do paciente e do cuidado prestado fornecem a melhor garantia de que 
os enfermeiros não estarão sujeitos às consequências legais.
5.2.4 Ensino e pesquisa
As avaliações dos boletinsdos pacientes apresentam informações valiosas que podem ser utilizadas 
para fins de pesquisa. É possível coletar dados sobre a presença de determinado sinal ou sintoma (por 
exemplo: dor, pressão arterial elevada e cianose) para uma população específica de pacientes. Essa 
informação pode noticiar a existência de um padrão na ocorrência de determinado sintoma. 
As alterações nos protocolos e práticas podem, por sua vez, ser feitas como resultado dos achados. O 
boletim do paciente também pode ser usado como uma ferramenta educacional. Funcionários e alunos 
aprendem a prever as necessidades de cuidados de uma população específica de pacientes com base em 
padrões identificados a partir de sinais, sintomas e respostas ao tratamento documentados.
Na verdade, discute-se na aplicação da competência de saber pensar, aprender a aprender e intervir 
de modo inovador e ético sob diferentes condições operacionais. Institucionalmente, espera-se que um 
enfermeiro seja capaz de: 
• responder pelo cuidado do grupo de pessoas; 
• ser um profissional instrumentalizado para interagir em equipe;
• identificar e intervir em situações clínicas específicas; 
• deter o domínio intelectual da dinâmica assistencial da unidade; 
• reconhecer o contexto de prática; 
• avaliar clinicamente o estado de saúde do indivíduo; 
• utilizar uma ferramenta científica de trabalho (processo de enfermagem); 
• promover o controle da evolução de patologias de natureza transmissível e crônico-degenerativa; 
• utilizar o teor educativo (indivíduo/família) para o autocuidado; 
• atender à demanda dos serviços de saúde; 
• encaminhar o caso a outros profissionais (caso necessário); 
• assistir a pessoa de forma individualizada, atendendo suas necessidades sistematicamente. 
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Espera-se, ainda, que o profissional seja capaz de: 
• superar os códigos alienados e alienantes das rotinas vigentes; 
• potencializar o patrimônio pessoal de seus sujeitos; 
• reconhecer e implementar ações que pressuponham a existência de um novo processo de formação 
e de atuação profissional, de modo a potencializar o capital cognitivo-simbólico-afetivo dos 
enfermeiros, reconhecidos na sua condição de pessoas capazes de exercer sua profissão a partir 
de processos psicológicos superiores: o pensamento, a linguagem e o comportamento volitivo; 
possuir condições de pensar, sentir e agir, propondo novo projeto de ação.
6 FARMÁCIA HOSPITALAR
Segundo Santos (2006, p. 116), somente a partir de 1950 é que a farmácia hospitalar brasileira deu 
passos importantes rumo a sua modernização e seu desenvolvimento. Foram justamente as farmácias 
existentes nos hospitais-escola e nas santas casas de misericórdia as responsáveis por esse impulso.
No fim dos anos 1980, continua Santos (2006), poucas farmácias hospitalares possuíam organização 
que as diferenciasse das demais. Era possível quantificar, sem grande dificuldade, as poucas farmácias 
que utilizavam a dose unitária, que possuíam padronização de medicamentos ou que executavam 
serviços técnicos que não o controle de medicamentos psicotrópicos e entorpecentes. 
O conceito de farmácia hospitalar pode ser entendido como um serviço tecnicamente preparado para:
• armazenar;
• distribuir;
• controlar;
• produzir medicamentos e produtos correlatos.
E tem como finalidade a utilização em um hospital. A farmácia hospitalar é o serviço por meio 
do qual se pode executar, dentro do hospital, a farmácia clínica e demais atividades relacionadas a 
assistência farmacêutica. 
A Resolução nº 300, do Conselho Federal de Farmácia, do ano de 1997, define farmácia hospitalar como: 
Art. 1º – Para os efeitos desta Resolução, entende-se como:
I. Farmácia de Unidade Hospitalar: unidade clínica de assistência técnica 
e administrativa, dirigida por farmacêutico, integrada funcional e 
hierarquicamente às atividades hospitalares. 
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Art. 2º – A farmácia hospitalar tem como principal função: garantir a 
qualidade de assistência prestada ao paciente através do uso seguro e 
racional de medicamentos e correlatos, adequado sua utilização à saúde 
individual e coletiva, nos planos: assistencial, preventivo, docente e de 
investigação, devendo, para tanto, contar com farmacêuticos em número 
suficiente para o bom desempenho da assistência farmacêutica. 
Art. 3º – Nas atividades de assistência farmacêutica, é de competência da 
farmácia hospitalar. 
I. Assumir a coordenação técnica nas discussões para seleção e aquisição 
de medicamentos, germicidas e correlatos, garantindo sua qualidade e 
otimizando a terapia medicamentosa. 
II. Cumprir normas e disposições gerais relativas ao armazenamento, 
controle de estoque e distribuição de medicamentos, correlatos, germicidas 
e materiais médicos hospitalares. 
III. Estabelecer um sistema, eficiente, eficaz e seguro de dispensação para 
pacientes ambulatoriais e internados, de acordo com as condições técnicas 
hospitalares, onde ele se efetive. 
IV. Dispor de setor de farmacotécnica composto de unidades para: a) 
manipulação de fórmulas magistrais e oficinais; b) manipulação e controle 
de antineoplásicos; c) preparo e diluição de germicidas; d) reconstituição de 
medicamentos, preparo de misturas intravenosas e nutrição parenteral; e) 
fracionamento de doses; f) análises e controles correspondentes; g) produção 
de medicamentos; h) outras atividades passíveis de serem realizadas segundo 
a constituição da farmácia hospitalar e características do hospital. 
V. Elaborar manuais técnicos e formulários próprios. 
VI. Manter membro permanente nas comissões de sua competência, 
principalmente: a) na comissão de farmácia e terapêutica ou de padronização 
de medicamentos; b) na comissão de serviço de controle de infecção 
hospitalar; c) na comissão de licitação ou parecer técnico; d) na comissão de 
suporte nutricional. 
VII. Atuar junto a Central de Esterilização na orientação de processos de 
desinfecção e esterilização de materiais, podendo inclusive ser o responsável 
pelo setor.
VIII. Participar nos estudos de ensaios clínicos e no programa de 
farmacovigilância do hospital. 
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IX. Exercer atividades formativas sobre matérias de sua competência, 
promovendo cursos e palestras e criando um setor de Informações de 
Medicamentos, de acordo com as condições do hospital.
X. Estimular a implantação e o desenvolvimento da Farmácia Clínica.
XI. Exercer atividades de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia 
farmacêuticas no preparo de medicamento e germicidas.
Art. 4º – Ao farmacêutico diretor-técnico, em particular, compete:
I. Cumprir e fazer cumprir a legislação atinente as atividades hospitalares e 
relativas a assistência farmacêutica.
II. Organizar, supervisionar e orientar tecnicamente, todos os setores que 
compõem a farmácia hospitalar de forma a assegurar-lhe características 
básicas bem como contribuir para seu funcionamento em harmonia com o 
conjunto da unidade hospitalar (CFF, 1997). 
Ainda segundo Santos, a administração de uma farmácia ou almoxarifado hospitalar é algo de 
grande importância, pois são setores que guardam os insumos mais caros: medicamentos e materiais 
médico-hospitalares.
Para tanto, deve desenvolver competências e habilidades necessárias para exercer essa função. 
Tais habilidades e competências esperadas de um farmacêutico hospitalar podem ser resumidas em 
técnicas e administrativas (gerenciais). 
O perfil desejado pode ser descrito da seguinte forma:
• Ter formação em Farmácia Hospitalar, em nível de pós-graduação, ou ter cursado a disciplina de 
Farmácia Hospitalar na graduação. 
• Ter realizado estágio em farmácia ou possuir experiência anterior em Farmácia Hospitalar. 
• Possuir conhecimentos básicos de contabilidadee administração. 
• Possuir habilidades naturais como comando e liderança. 
• Conhecer as ferramentas básicas da qualidade total.
Santos (2006, p. 129) destaca que a farmácia hospitalar deve localizar-se em um ponto estratégico 
do hospital, para facilitar o recebimento de mercadorias e agilizar a sua distribuição.
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Salienta o autor que, em algumas situações, a farmácia está fisicamente ligada ao almoxarifado, 
dessa forma, o fluxo de abastecimento para a farmácia fica facilitado. No entanto, em muitos 
hospitais, o almoxarifado fica isolado, condição que obriga a farmácia a padronizar e implantar 
fluxos de abastecimento.
A seguir apresentamos o fluxo de abastecimento:
Fármácia (central) satélites
Setor de enfermagem
Central de desinfecção
Rouparia
Manutenção
Setores administrativos
Serviço de nutrição e dietética (SND)
Outros
Almoxarifado
Figura 11 
O fluxo deve obedecer a algumas regras, como, por exemplo:
• não interferir no andamento das atividades do hospital;
• respeitar horários de pico;
• transportar os produtos de forma segura e rápida (monta-cargas, tubos pneumáticos etc.);
• abastecer, sem excessos, para evitar a falta de medicamentos;
• fazer as reposições em intervalos os menores possíveis, para evitar o acúmulo de estoques.
De acordo com Santos (2006), a farmácia hospitalar é um departamento que faz interface com 
variados setores do hospital. Essa correlação acontece por questões administrativas e técnicas. O 
farmacêutico hospitalar deve estar preparado para esse relacionamento frequente e importante. 
Observe, na figura a seguir, que cada um desses departamentos tem, com a farmácia hospitalar, 
variados graus de relacionamento e, em alguns casos, interdependência. 
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Corpo 
clínico
Outros 
profissionais 
(assistente social, 
fisioterapeutas)
Farmácia 
hospitalar
Enfermagem Faturamento
Compras Internação
Educação 
continuada
Comissões 
hospitalares
Administração
Serviços de 
nutrição e 
dietética
Figura 12 
Segundo Santos (2006), para que se possa cumprir com as atribuições pertinentes e manter o maior 
estreitamento possível entre as áreas envolvidas, a farmácia hospitalar, por intermédio do farmacêutico 
e de toda a sua equipe, precisa se pautar sempre em três quesitos:
• conhecimento, por meio da qualidade e precisão das informações;
• eficiência dos serviços;
• bom relacionamento interpessoal.
Vamos analisar cada uma dessas variáveis em relação aos departamentos citados na figura anterior. 
6.1 Integração com outras áreas
6.1.1 Enfermagem
De acordo com Santos (2006), a relação com a enfermagem, pela sua vocação assistencialista, está 
intimamente ligada ao paciente: é o elo entre ele e o médico. É dela grande parte da responsabilidade 
pelo restabelecimento e pela saúde do paciente. 
Ainda de acordo com Santos (2006), são comuns as situações em que a farmácia e a enfermagem se 
defrontam com problemas sobre provisão de medicamentos e outras questões referentes ao atendimento 
de prescrições médicas; mas, em primeiro lugar, deve estar o objetivo de suprir a necessidade do paciente. 
Depois, sim, verificar com o cliente (enfermagem) o que se pode fazer para corrigir aquela falha ou problema. 
Lembre-se de que a enfermagem é o cliente mais assíduo da farmácia, é um dos mais importantes. 
É importante salientar que não basta que a farmácia possua uma estrutura adequada, considerando 
as questões operacionais e tecnológicas, pois se as relações de seus profissionais com os outros 
departamentos forem conflituosas, certamente, haverá problemas para administrar tais conflitos. 
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6.1.2 Corpo clínico (médicos)
De acordo com Santos (2006), se com a enfermagem o relacionamento se pauta na qualidade do 
atendimento, não será diferente com o corpo clínico, mas, nesse caso, há mais um tópico de suma 
importância: o conhecimento técnico.
Segundo Santos (2006), é importante que exista, por parte do farmacêutico, embasamento total 
das informações por ele prestadas, para que haja credibilidade e efetiva contribuição na prestação do 
serviço médico. O farmacêutico precisa amparar-se em referências como livros, boletins, publicações, 
periódicos etc., pois toda e qualquer informação prestada deve sempre ser legitimada. 
6.1.3 Administração superior
Conforme afirma Santos (2006), o farmacêutico hospitalar deve incorporar a filosofia da empresa, 
conhecer seus valores, sua missão, seus objetivos, enfim, todos os propósitos, e alinhar-se com eles. 
Destacamos alguns pontos de interesse que devem ser conhecidos pelo farmacêutico, são eles:
• situação econômica da empresa, ou seja, os resultados apurados (despesas e receitas);
• sinistralidade (no caso de hospitais de convênio);
• pesquisas de satisfação do público;
• taxa de recuperação e demais indicadores hospitalares; 
• custos hospitalares.
6.1.4 Institucional
Outro ponto de destaque citado por Santos é que o farmacêutico hospitalar deve estar apto a 
administrar, controlar e dispensar, de forma organizada, o insumo de maior importância do hospital: 
o medicamento. Deve promover o uso racional desses produtos, assumir posição de destaque no 
fornecimento de informações sobre as drogas, atuar nas comissões hospitalares e ser eficiente 
colaborador da farmacoterapia adotada pelos médicos.
 Saiba mais
Saiba mais sobre:
BRASIL. Ministério da Saúde. Memento terapêutico. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2006a. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: 
<http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/Memento-
Farmanguinhos.pdf>. Acesso em: 30 set. 2016. 
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6.2 Farmácia satélite
Outro ponto importante a ser destacado é o conceito de farmácias satélites, ou seja, em virtude da 
necessidade de atender com eficiência às requisições de materiais e medicamentos, demandados de 
vários setores, a farmácia precisa possuir braços de atendimento espalhados ao longo de todo o hospital. 
Segundo Santos (2006), as farmácias satélites são imprescindíveis no centro moderno por razões que 
vão ao encontro da economia e da necessidade de atendimento rápido e eficiente, pois seus estoques 
são mensurados com base no consumo do(s) setor(es) que abastecerão.
A gestão desse processo requer atenção do farmacêutico, para que não haja estoques em demasia 
nesses locais, e sim o que objetiva indiretamente assistir o paciente.
A seguir vamos destacar as vantagens da adoção das farmácias satélites:
• permitem acompanhamento real ao estoque;
• dão maior agilidade e rapidez no atendimento de requisições;
• permitem maior proximidade de setores críticos (fechados), com Unidade de Terapia Intensiva 
(UTI), pronto-socorro e centro cirúrgico;
• propiciam economia.
6.3 Dispensação de medicamentos
Santos (2006) comenta ainda, sobre os serviços de dispensação de medicamentos pela farmácia 
hospitalar, a dispensação é a maneira pela qual a farmácia envia os medicamentos aos pacientes, 
mediante prévia prescrições médicas, procurando sempre oferecer informações sobre a melhor utilização 
e o preparo das doses que serão administradas. 
A escolha do tipo de dispensação deve se adequar ao perfil do hospital, e como não existe regra para 
implantar um sistema de dispensação, deve-se avaliar alguns critérios, tais como:
• Corpo clínico – deve ser do tipo aberto ou fechado? Se for fechado, menores dificuldades 
serão enfrentadas.
• Estrutura do hospital – a instituição está preparada para um sistema de dispensação que exige 
alto grau de eficiência.
• Estrutura da farmácia – observar recursos humanos e disposição física da farmácia (layout).
• Características econômicas– investimentos.
Podemos destacar três tipos de sistemas de dispensação de medicamentos, sendo: 
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GESTÃO HOSPITALAR INTEGRADA
Dose 
individualizada
Dose 
coletiva
Dose 
unitária
Dispensação
Figura 13 
O sistema coletivo é conhecido como estoque descentralizado, pelo qual a farmácia fornece materiais 
e medicamentos, de um pedido feito em nome da unidade solicitante e não em nome do paciente. 
Na dose coletiva, a farmácia se torna um mero fornecedor de medicamentos, ocorrendo 
armazenamento em estoques descentralizados e retirando da farmácia a atividade de dispensação. 
A seguir as vantagens e desvantagens desse sistema:
Vantagens Desvantagens
As movimentações do 
estoque são registradas 
com facilidade
Formação de 
subestoques
Custo de implantação 
muito baixo
Dificuldades no controle 
logístico dos estoques
Baixo número de 
colaboradores na 
farmácia
Erros de administração de 
medicamentos
Dispensação feita pela 
enfermagem: desvio de 
atividade
Horário de 
funcionamento da 
farmácia: reduzido
Horário de 
funcionamento da 
farmácia: reduzido,
Figura 14 
De acordo com Santos (2006), os medicamentos dispensados sob a forma coletiva chegam à farmácia 
em recipientes próprios (caixas) ou mesmo em cestas e sacos plásticos. Geralmente a farmácia funciona 
durante o dia e permanece fechada à noite. Dessa forma, a enfermagem, na troca de plantão, é obrigada 
a abastecer as enfermarias e se prevenir de prováveis faltas. 
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Por outro lado, segundo Santos (2006), na dose individualizada, se comparada com a coletiva, 
a grande diferença é que, nesse sistema, a dispensação é feita em nome do paciente por meio de 
prescrição médica, embora sem esquema posológico rígido, e isso é considerado também um pré-
requisito para a dose unitária, pois a farmácia, além de participar de maneira ativa da dispensação, sabe 
quais medicamentos cada paciente receberá 
A seguir as vantagens e desvantagens desse sistema:
Vantagens Desvantagens
A Farmácia centraliza os 
estoques
Custo de implantação e 
número de colaboradores 
é maior, em comparação à 
dose coletiva
Quantidade reduzida de 
estoques, se comparado 
com a dose coletiva
Farmácia funciona em 
horário integral
Menor quantidade de 
perdas e desvios Erros de medicação ainda 
podem ocorrer 
Possibilidade de garantia 
de qualidade
Figura 15 
O outro sistema é denominado “dose unitária”, a dispensação é feita em nome do paciente e segue 
uma prescrição médica com horários preestabelecidos a cada 24 horas. 
O objetivo desse sistema é integrar o farmacêutico à equipe multidisciplinar, ou seja, medicamento 
correto na hora certa, e reduzir a incidência de erros de administração de medicamentos.
A seguir, vamos verificar quais são as vantagens e desvantagens desse sistema:
 
Vantagens Desvantagens
Segurança na 
farmacoterapia Custo de implantação
Redução dos custos Investimento em contratação de 
colaboradores
Disponibilização de maior 
tempo para a enfermagem 
se dedicar ao paciente
Treinamento
Promoção da instituição: 
qualidade
Figura 16 
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Vale salientar que a indústria farmacêutica brasileira produz pouquíssima quantidade de medicamentos 
em embalagens unitárias, o que força as farmácias hospitalares a realizar esse procedimento de forma 
ininterrupto. Isso, agrega custos e gera riscos de quebra da qualidade do produto.
6.4 Fracionamento de medicamentos
O fracionamento de medicamentos nas farmácias e drogarias foi autorizado pelo Decreto Presidencial 
nº 5.348 (BRASIL, 2005a) e regulamentado pela Resolução nº 135 da Anvisa.
O objetivo dessa medida é permitir que o consumidor compre apenas a quantidade necessária para 
o seu tratamento. Isso vai evitar que as sobras de medicamentos sejam guardadas em casa e utilizadas 
de maneira inadequada. Além disso, haverá uma economia para o consumidor, pois ficará mais barato, 
por exemplo, comprar as 10 drágeas indicadas pelo médico do que a caixa com 20.
O fracionamento é uma opção dos laboratórios e das farmácias, assim como foi com os genéricos. 
Somente quando os laboratórios colocarem as primeiras embalagens fracionáveis no mercado é que as 
farmácias poderão oferecer esses produtos.
Dois exemplos de laboratórios que estão se articulando para lançar medicamentos fracionáveis no 
mercado são os laboratórios Medley e EMS. O Medley já tem o registro de dois produtos: a cefalexina e 
a acetilcisteina.
Os requisitos técnicos para as embalagens foram planejados de tal forma que o comprimido não 
entre em contato com o ar. Ou seja, o blister do medicamento deve possuir um picote que permita a 
divisão do medicamento sem entrar em contato com o conteúdo.
6.4.1 Indústria
Os laboratórios têm de fazer as seguintes alterações para que os seus medicamentos possam ser 
fracionados: 
• nome comercial do medicamento, quando não se tratar de genérico, isento de registro, 
homeopáticos isentos de registro e imunoterápicos;
• nomes do princípio ativo;
• concentração da substância ativa por unidade posológica, com exceção de medicamentos com 
mais de quatro fármacos;
• nome do titular do registro ou logomarca, desde que esta contenha o nome da empresa;
• número do lote e data de validade (mês/ano);
• via de administração, quando restritiva.
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6.4.2 Farmácias
O fracionamento deve ser realizado pelo farmacêutico de acordo com as Boas Práticas para 
Fracionamento de Medicamentos:
• O fracionamento e a dispensação devem ser realizados no mesmo estabelecimento licenciado 
para esse fim.
• É vedada a captação de prescrições oriundas de qualquer outro estabelecimento, ainda que da 
mesma empresa. 
• No caso de empresas com filiais, o fracionamento deve ser executado em cada estabelecimento. 
• O fracionamento dos medicamentos deve ser efetuado em área identificada e visível para o 
consumidor. No caso de farmácias com área para manipulação, o fracionamento pode ser feito na 
área que não precisa estar visível.
• É proibido manter substâncias, produtos, equipamentos ou utensílios na área de fracionamento 
que possam violar, alterar, adulterar ou avariar os medicamentos a serem fracionados. Exemplo: o 
balcão para o fracionamento não pode ter frascos de detergente.
• É vedada a substituição de medicamentos fracionáveis por medicamentos manipulados. 
• A prescrição deve ser restituída ao usuário devidamente carimbada em cada item dispensado e 
deve ser assinada pelo farmacêutico. 
• Cada embalagem original para fracionáveis deve conter um número mínimo de bulas que atenda à 
quantidade relativa ao menor período de tratamento discriminado na indicação do medicamento. 
• A farmácia deve identificar o farmacêutico de modo que o usuário possa distingui-lo dos demais 
funcionários. O fracionamento é responsabilidade do farmacêutico. 
• A atividade de fracionamento de medicamentos de que trata esta resolução é privativa de farmácia 
licenciada e autorizada para esse fim perante os órgãos de Vigilância Sanitária competentes, 
segundo a legislação vigente. 
 Observação
Ficam estabelecidos na Resolução nº 135 da Anvisa (2005) os critérios 
que devem ser obedecidos para o fracionamento de medicamentos a 
partir da sua embalagem original para fracionáveis, de forma a preservar a 
embalagem primária fracionada, os dados de identificação e as características 
asseguradas na sua forma original. (Revogada pela Resolução Anvisa nº 80, 
de 11 de maio de 2006). 
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 Saiba mais
Faça uma pesquisa sobre o fracionamento de medicamentos, amplie 
o seu conhecimento, consulte omanual de medicamentos fracionados 
disponível no endereço eletrônico a seguir: 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Medicamentos 
fracionados: guia para farmacêuticos. Brasília: Anvisa, 2006. Disponível em: 
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/352304/farmaceuticos.pdf/
d13481b4-2853-4f5b-9cc1-e044fc4f3d89>. Acesso em: 3 out. 2016.
7 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS E PROCESSOS HOSPITALARES
7.1 Processos hospitalares
A Fundação Nacional da Qualidade em seu caderno de Gestão de Processos define que: 
Os processos são constituídos pelo conjunto das atividades inter-
relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em 
produtos (saídas). Ou, em uma abordagem mais técnica, é um conjunto de 
atividades preestabelecidas que, executadas em uma sequência determinada, 
conduzirão a um resultado esperado, o qual assegure o atendimento das 
necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessadas 
(FNQ, 2007, p. 5). 
Por outro lado, Burmester (2013b) nos diz que todas as organizações são iguais (até na gestão 
de pessoas): todas têm preocupações com liderança, planejamento, relação com os clientes e com 
a sociedade, com a gestão de informações, de pessoas e com os resultados. O que diferencia as 
organizações são os processos, pois prestar assistência a pacientes em um hospital é diferente 
de atender hóspedes em um hotel, fabricar porcas e parafusos ou automóveis, ou refrigerantes. 
Portanto, as organizações direrenciam-se pela gestão de seus processos de transformação de 
insumos em resultados. 
Ainda, segundo Burmester (2013b), para fazer a gestão de processos, é preciso pensar em padronização. 
Na saúde, a padronização de processos está relacionada com protocolos clínicos e procedimentos 
operacionais-padrão. 
Toda organização que faz a gestão de seus processos adota como ferramenta a padronização, 
cuja finalidade é tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, chamada 
de PDCA. 
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Ação:
Corretiva
Preventiva
Melhoria
Definir meta
Educar e treinar
Coletar 
dados
Executar
Definir método
Checar
métas x resultados
A
C
P
D
Figura 17 
Por meio da análise e otimização dos processos, a empresa deve adotar novas atividades e eliminar 
aquelas dispendiosas que agreguem pouco. 
O objetivo é aumentar a efetividade reduzindo as ineficiências, falhas e desperdícios (retrabalho, 
tempo, esforço, material etc).
Essa simples e poderosa metodologia baseia-se no processo a seguir, que deve ter as seguintes etapas:
• 1 – Planejar: devemos definir o que vai ser feito, quem vai trabalhar, quanto vai custar, quanto 
tempo vai durar, como iremos medir o processo etc., devemos pensar sobre o projeto e termos 
critérios bem definidos para apenas depois agirmos. 
• 2 – Fazer: é o momento de executarmos tudo que planejamos. 
• 3 – Medir: definimos no planejamento como iremos medir nosso processo e temos de verificar 
se as realizações estão indo conforme o plano inicial, se nada estiver saindo como o planejado, 
precisaremos fazer o passo seguinte. 
• 4 – Corrigir: implementar as ações necessárias para aquilo que não estiver saindo conforme 
planejado. 
Existem duas divisões essenciais: 
Processos 
principais do 
negócio
Processos 
de apoio
Figura 18 
Conforme definição de Burmester (2013b), os processos principais do negócio são aqueles que 
agregam valor diretamente aos clientes e estão relacionados com a missão da organização; são também 
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chamados de processos fim ou primários. Podem ser classificados em cinco tipos básicos, que são 
facilmente entendíveis em indústrias de transformação, mas também se aplicam aos serviços:
• de logística de entrada ou recebimento de insumos;
• de operação ou produção dos bens ou serviços;
• de logística de saída ou expedição de produtos ou resultados;
• de relação com clientes ou marketing;
• de vendas ou serviços de pós-venda. 
Por outro lado, o apoio são aqueles que apoiam os processos principais do negócio e a si mesmos, 
fornecendo produtos, serviços e insumos, adquirindo equipamentos, tecnologia, softwares, manutenção 
de equipamentos e instalações, recursos humanos, informações e outros próprios de cada organização. 
Podem ser classificadas em quatro tipos básicos:
• suprimentos;
• desenvolvimento de tecnologia;
• gerenciamento de pessoas;
• gerenciamento de infraestrutura organizacional ou dos processos organizacionais.
 Lembrete
Os processos de uma organização têm por objetivo maior transformar 
insumos em produtos de valor para o cliente. 
E quem é o cliente na área de saúde?
Na área de saúde, os pacientes representam o principal grupo de clientes. Outros grupos, no entanto, 
podem ser citados: familiares, comunidade, agentes financeiros dos serviços (públicos ou privados) e 
prestadores de serviços que referenciam pacientes. 
Como exemplo, podemos observar a definição dos processos primários e de apoio do Hospital 
Vera Cruz.
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Atendimento ambulatorial
Atendimento em emergência
Atendimento cirúrgico/obstétrico
Unidade de 
internação
(Alas, pediatria, 
maternidade, 
oncohemato)
En
tr
ad
as
Sa
íd
as
UTI neonatal
UTI pediátrica
UTI adulta
Unidade cardiológica
Diretrizes administrativas
(financeiro/contabilidade)
Diretrizes do corpo clínico 
(relacionamento médico) Diretrizes da qualidade
Diretrizes de gestão de 
pessoas
Recepção
CAF
SCIM
Suporte
Gerenciamento
de leitos
Central de 
autorização
Engenharia 
clínica
Serviço de 
linguagem
Ouvidoria
OPME
Infraestrutura
CAD - Arquivo
Central de 
agendamento
Hotelaria/
higiene
Laboratório de 
análises clínicas
Auditoria 
interna
Nutrição
Hemoterapia
Rouparia
Comunicação/
MKT
Planejamento/ 
compras
Endoscopia/ 
colonoscopia/
broncoscopia
CAD - Arquivo
Cadastros/ 
contratos 
Farmácia
Hemodinâmica
Faturamento
Segurança 
patrimonial
Tecnologia da 
informação
Central de 
atendimento
Relacionamento 
com convênio
Secretaria
CME
Camara 
hiperbárica
Ambulatório
Contas a agar 
e receber
Processos estratégicos
Macro processo - Hospital Vera Cruz
Processos principais
Processos de apoio
Figura 19 
De acordo com o relatório de Gestão do Hospital Vera Cruz (2014), os processos principais estão relacionados 
com as unidades assistenciais, de atendimento do pacientes, incluindo as unidades de internação e de terapia 
intensiva, atendimento de urgência e emergência, atendimentos cirúrgicos e ambulatoriais. 
Os principais procedimentos relativos aos processos principais englobam os atendimentos multidisciplinares 
incluindo equipes médicas, enfermagem fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia.
 Saiba mais
Conheça mais sobre os processos principais e de apoio, descritos no 
Relatório de Gestão 2014 do Hospital Vera Cruz: 
HOSPITAL VERA CRUZ. Relatório de gestão 2014. Campinas, 2014. 
Disponível em: <http://www.hospitalveracruz.com.br/conteudo/2015/set/
RG_VeraCruz2015-site.pdf>. Acesso em: 3 out. 2016.
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Segundo Burmester (2013b) a padronização é a atividade sistemática de estabelecer e utilizar 
padrões. A padronização é um processo de alta seletividade, não se aplicando a qualquer processo, ela é 
reservada aos processos repetitivos relevantes. 
A seguir destacamos alguns exemplos de processos repetitivos relevantes em hospitais. 
7.1.1 Processos principais do serviço de nutrição
Os processos principais do serviço de nutrição estão a seguir: 
• compra e recebimento de gêneros;
• preparo dos alimentos;
• distribuição dos alimentos; 
• avaliação nutricional de pacientes.
De acordo com artigo publicado no “Portal Educação”, que abordao tema “gastronomia hospitalar”: 
A refeição hospitalar ainda é rejeitada pela maioria dos indivíduos 
internados, que a consideram repleta de proibições e de privações 
(BARBOSA et al., 2006).
Os hospitais eram atendidos por leigos e irmãs de caridade, e o risco em 
relação à alimentação era amenizado com alimentos chamados “de dieta” 
(com pouco sal, sem gordura, sem temperos), determinando o termo “comida 
de hospital”, que se reflete até nossos dias, sinônimo de comida sem gosto, 
ruim e intragável. 
Ainda de acordo com o referido artigo, a palavra “gastronomia” vem do 
grego, com mistura de duas palavras: gaster, que significa “estômago”, e 
nomo que quer dizer “lei” (ESQUIVEL, 2008).
Define-se gastronomia como a arte de cozinhar e preparar iguarias, de modo 
a tirar delas o máximo prazer ou a arte de escolher e saborear os melhores 
pratos. Define-se também como prática e conhecimentos relacionados com 
a arte culinária; prazer de apreciar pratos finos (VILLAR, 2007). 
A gastronomia passou a fazer parte dos objetivos das unidades de nutrição e 
dietética hospitalares para a satisfação de pacientes e acompanhantes, cuja 
queixa principal é que, na maioria das vezes, as refeições não tinham sabor 
e, por isso, eram rejeitadas (GASTRONOMIA..., [s.d.]).
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Segundo Jorge (apud TALDIVO; SANTOS, 2016, p. 1): 
Gastronomia hospitalar é a arte de conciliar a prescrição dietética e as 
restrições alimentares dos pacientes à elaboração de refeições nutritivas 
e saudáveis, com o intuito de promover a associação entre os objetivos 
dietéticos, clínicos e sensoriais da promoção da nutrição com prazer.
Por outro lado, Machline e Barbieri (2006, p. 279) destacam que o serviço de nutrição e dietética tem 
duas funções básicas: 
• formular dietas para pacientes necessitados de regimes especiais e, de modo geral, para os demais 
pacientes, refeições regulares; 
• produzir e servir refeições para pacientes, visitantes e funcionários. 
Esse serviço se realiza por meio de atividades como:
• Receber, selecionar e controlar alimentos, preparações, fórmulas e utensílios.
• Armazenar alimentos, preparações, fórmulas e utensílios.
• Distribuir alimentos e utensílios para preparo.
• Fazer o preparo dos alimentos e fórmulas.
• Fazer a cocção das dietas normais, desjejuns e lanches.
• Fazer a cocção das dietas especiais.
• Fazer o preparo de fórmulas lácteas e não lácteas.
• Fazer a manipulação das nutrições enterais.
• Fazer o porcionamento das dietas normais e especiais.
• Fazer o envase e a rotulagem e esterilização das fórmulas lácteas e não lácteas.
• Fazer o envase, rotulagem das nutrições enterais.
• Distribuir as dietas normais, especiais, as lácteas e não lácteas e as nutrições enterais.
• Distribuir alimentação e oferecer condições de refeição aos pacientes, funcionários, alunos e público.
• Distribuir alimentação específica e individualizada aos pacientes.
• Higienizar e guardar os utensílios da área de preparo.
• Receber, higienizar e guardar utensílios dos pacientes, além de descontaminar e esterilizar os 
utensílios provenientes dos quartos de isolamento.
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• Receber, higienizar e guardar carrinhos.
• Receber, higienizar e esterilizar as mamadeiras e os recipientes das nutrições enterais.
Segundo Machline e Barbieri (2006, p. 280), as dimensões mínimas para as áreas de recepção, 
armazenagem de alimentos e utensílios, preparo, cocção e distribuição dependem do número de 
refeições por turno, por exemplo:
• até 200 refeições por turno, a área mínima deve ser de 0,45 m2; 
• de 2001 a 400 refeições por turno, 0,30 m2. por refeição;
• acima de 800 refeições por turno, a área minima deve ser de 0,16 m2 por refeição, conforme 
estabelece a Resolução nº 50.
Assim, por exemplo, se um hospital fornecer 300 refeições por turno, esta área deverá ter 90 m2, no mínimo.
A Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN), do Departamento de 
Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, é responsável por coordenar a 
implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), que estrutura e fundamenta 
as ações no campo da alimentação e nutrição, em todas as esferas de atribuição governamental do 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Saiba mais
Para ampliar o conhecimento, ler o trabalho: “Modelo de Implantação de 
Gestão da Qualidade em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) – Estudo de 
Caso: Hospital Nipo-Brasileiro”: disponível no endereço eletrônico a seguir: 
WATANABE, E. U. Modelo de Implantação de gestão de qualidade em 
Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) – estudo de caso: Hospital Nipo-
Brasileiro. Nutrição Profissional, São Paulo, n. 23, ano V, jan./fev. 2009. 
<http://www.alexandrerosaneli.com/download/gestao_uan_hospitalar.
pdf>. Acesso em: 3 out. 2016. 
Os processos principais do serviço de enfermagem em unidade de internação são recepção do 
paciente na unidade; processo de cuidados ao paciente; e alta do paciente da unidade.
Os processos principais de atendimento médico (padronizáveis por meio de protocolos clínicos) são 
diagnósticos; terapêuticos; reabilitadores; preventivos de doenças/sequelas e promotores de saúde.
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Os processos principais no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same) são abertura de prontuários; 
guarda de prontuários; arquivamento de prontuários e confecção de estatísticas.
8 SERVIÇOS DE TERCEIROS
Algumas atividades no âmbito de um hospital podem ser terceirizadas. O processo de terceirização 
deve ter um acompanhamento por parte do gestor, haja vista a necessidade no cumprimento dos níveis 
de serviços acordados no contrato. 
Quando se tratar de hospitais públicos, esse processo se dará por meio da realização de uma 
licitação para contratação dos serviços de terceiros, no caso podemos citar alguns: lavanderia hospitalar, 
manutenção de equipamentos hospitalares e alimentação hospitalar etc.
8.1 Lavanderia hospitalar
Segundo Barbieri e Machline (2006, p. 281), a função da lavanderia hospitalar é abastecer a instituição 
de roupa em condições adequadas, sob os aspectos de quantidade e qualidade. Os principais tipos de 
roupas que a lavanderia deve fornecer são os seguintes:
• Roupa de cama, mesa e banho. Lençóis e fronhas constituem a maior proporção desse item.
• Uniformes, tais como: aventais, blusas, macacões, pijamas.
• Campos cirúrgicos, os quais são entregues, após a lavagem, secagem, passagem e dobragem, ao 
centro de material esterilizado. 
A lavanderia hospitalar tem ainda como objetivo transformar toda a roupa suja ou contaminada 
utilizada no hospital em roupa limpa. Este processo é extremamente importante para o bom 
funcionamento do hospital em relação à assistência direta ou indireta prestada ao paciente. 
O processamento de roupas dentro dos hospitais deve ser dirigido de forma que a roupa não 
represente um veículo de infecção, contaminação ou mesmo irritação aos pacientes e trabalhadores. 
A lavanderia hospitalar realiza atividades que envolvem riscos à saúde do trabalhador, usuário e 
meio ambiente e, por isso, é alvo da ação de regulação da vigilância sanitária.
Ainda de acordo com os autores, a circulação e o processamento de roupas, uniformes e 
campos usados são atividades propícias à infecção hospitalar, para as quais foram criados vários 
instrumentos normativos que devem ser observados desde o projeto arquitetônico relativos 
aos recintos da lavanderia até os procedimentos operacionais e administrativos. As estruturas 
associadas a condutas técnicas apropriadas formam barreiras físicas que minimizam a entrada de 
micro-organismos externos. 
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De acordo com o regulamento técnico instituído pela Resolução da Anvisa nº 50 (ANVISA, 2002) e 
complementada pela Resolução da Anvisa nº 189 (ANVISA, 2003), as principais barreiras relativas ao 
fluxo de roupas são:
• Pré-classificação da roupa na origem por meio de carros porta-sacos dotados de tampa acionada 
pelo pé do operador.
• Sala de recepção, classificação, pesagem e lavagem de roupa suja, um ambiente altamente 
contaminado que exige requisitos arquitetônicos próprios, como banheiros, exaustão mecanizada 
com pressão negativa, local para recebimento dos sacos de roupa suja, entre outros. 
• Lavagem de roupa, para a qual, independentemente do porte da lavanderia, deve-se sempre usar 
máquinas de lavar de porta dupla ou de barreira. A roupa suja é inserida pela porta da máquina situada 
do lado da sala de recepção e, depois de lavada, retirada do lado limpo através de outra porta. 
A Resolução nº 50 (ANVISA, 2002) estabelece as seguintes dimensões para as áreas de processamento 
de roupas:
• Até 100 kg de roupa/dia 26 m2.
• De 100 a 200 kg de roupa/dia, 36 m2.
• De 201 a 400 kg de roupa/dia, 60 m2.
• De 401 a 1.500 kg de roupa/dia, 0,17 m2 para cada quilo de roupa/dia.
• Acima de 1.500 kg de roupa/dia, 0,15 m2 para cada quilo de roupa/dia.
A operacionalização da lavanderia abrange todo o circuito da roupa, desde a sua utilização nas 
diversas unidades do hospital, passando pela coleta da roupa suja nessas unidades, até sua redistribuição 
após o devido processamento.
Utlização Coleta Processamento Distribuição
Figura 20 
A utilização correta da roupa contribui para a conservação dos tecidos, para o conforto do usuário 
e para a redução dos gastos.
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A seguir a demonstração do fluxo de roupas em uma lavanderia:
Recepção
Passagem/
prensagem
Seleção para costura (conserto e 
relavagem ou baixa, se for o caso)
Classificação/Pesagem
Secagem/calandragem
Dobragem
Lavagem/centrifugação
Seleção (relavagem ou 
conserto, se for o caso)
Preparo dos 
pacotes
Armazenamento e 
distribuição
Atividades sujas que devem ser realizadas obrigatoriamente 
em ambientes próprios e exclusivos
Figura 21 
A lavanderia é uma área que envolve muitos riscos para os trabalhadores, de modo que é necessário 
que seja elaborado um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, conforme estabelece a 
Norma Reguladora nº 7 (BRASIL, 1994a) , bem como um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, 
segundo a Norma Reguladora nº 9 (BRASIL, 1994b) , ambas aprovadas pela Portaria nº 3.214 de 8 de 
julho 1978 do Ministério do Trabalho. 
 Saiba mais
Consulte o Manual de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde, 
disponível no endereço eletrônico: 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Processamento 
de roupas de serviços de saúde: prevenção e controle de riscos. Brasília: 
Anvisa, 2009. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/
manuais/processamento_roupas.pdf>. Acesso em: 3 out. 2016. 
A lavanderia deve estar subordinada à administração do hospital, e representada no seu organograma, 
fazendo parte dos serviços de apoio, também chamados serviços gerais. Em um hospital pequeno, o 
chefe da lavanderia está diretamente subordinado ao diretor administrativo; nos hospitais maiores, há 
um nível hierárquico intermediário nas direções dos serviços de apoio.
A seguir, um exemplo de organograma de uma lavanderia, de acordo com o Manual de Lavanderia 
Hospitalar do Ministério da Saúde. 
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GESTÃO HOSPITALAR INTEGRADA
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Encarregado
Lavanderia
Serviço de 
apoio
Diretor 
administrativo
Área Limpa
Figura 22 
 Saiba mais
Para saber como contatar os serviços de lavanderia hospitalar, no caso 
de órgãos públicos, consulte o Estudo Técnico – Volume 10 – Lavanderia 
Hospitalar, disponível no endereço eletrônico:
SÃO PAULO (ESTADO). Bolsa eletrônica de compras: lavanderia hospitalar. 
São Paulo, 2015. v. 10. Disponível em: <http://www.cadterc.sp.gov.br/BEC_
Servicos_UI/cadterc/UI_sVolumeItemRelaciona.aspx?chave=&volume=10
&tible=Lavanderia%20Hospitalar>. Acesso em: 3 out. 2016. 
 Resumo
Abordamos os serviços em enfermagem, destacando o papel do 
enfermeiro no atendimento ao paciente quanto às competências necessárias 
para uma boa comunicação e relacionamento interpessoal.
Destacamos, ainda, o perfil do farmacêutico hospitalar e seu 
relacionamento com diversas áreas, dentre elas, a enfermagem, o corpo 
clínico, a administração do hospital etc. 
Abordamos as farmácias satélites e a dispensação de medicamentos e a 
importância da gestão na execução dessas atividades.
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Unidade II
Outro ponto discutido foi a terceirização de serviços na área de saúde, com 
destaque para a lavanderia hospitalar, cujo serviço, se não for bem executado, 
pode trazer sérios danos para a saúde do indivíduo e da coletividade.
Os processos hospitalares, como o serviço de serviço de nutrição, 
foram discutidos.
 Exercícios
Questão 1. (Iades 2014) A farmácia hospitalar possui abrangência assistencial, técnico-científica e 
administrativa, em que são desenvolvidas atividades relacionadas à produção, ao armazenamento, ao 
controle, à dispensação e à distribuição de medicamentos e de materiais médico-hospitalares. Acerca da 
farmácia hospitalar, assinale a alternativa incorreta.
A) É responsável somente pela orientação de pacientes internos, excluindo ambulatoriais, visando à 
eficácia da terapêutica e à racionalização de custos.
B) Deve ser considerada um serviço clínico hierarquicamente subordinado à direção do hospital.
C) Deve contar com um sistema eficiente de análise de informações, planejamento e gerenciamento 
adequado do serviço.
D) Deve possuir um relacionamento integrado com as divisões clínicas e administrativas do hospital.
E) Deve possuir responsável técnico farmacêutico.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: a farmácia hospitalar é um departamento que faz interface com variados setores do 
hospital. Essa correlação acontece por questões administrativas e técnicas. O farmacêutico hospitalar 
deve estar preparado para esse relacionamento frequente e importante.
B) Alternativa correta.
Justificativa: Farmácia de Unidade Hospitalar é a unidade clínica de assistência técnica e administrativa, 
dirigida por farmacêutico, integrada funcional e hierarquicamente às atividades hospitalares.
C) Alternativa correta.
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GESTÃO HOSPITALAR INTEGRADA
Justificativa: nas atividades de assistência farmacêutica, é de competência da farmácia hospitalar 
assumir a coordenação técnica nas discussões para seleção e aquisição de medicamentos, germicidas 
e correlatos, garantindo sua qualidade e otimizando a terapia medicamentosa; cumprir normas e 
disposições gerais relativas ao armazenamento, controle de estoque e distribuição de medicamentos, 
correlatos, germicidas e materiais médicos hospitalares; estabelecer um sistema eficiente, eficaz e 
seguro de dispensação para pacientes ambulatoriais e internados de acordo com as condições técnicas 
hospitalares em que ele se efetive.
D) Alternativa correta.
Justificativa: a farmácia hospitalar, por intermédio do farmacêutico e de toda a sua equipe, precisa 
se pautar sempre em três quesitos: conhecimento, por meio da qualidade e precisão das informações; 
eficiência dos serviços; bom relacionamento interpessoal.
E) Alternativa correta.
Justificativa: a farmácia hospitalar tem como principal função garantir a qualidade de assistênciaprestada ao paciente através do uso seguro e racional de medicamentos e correlatos, adequando sua 
utilização à saúde individual e coletiva, nos planos assistencial, preventivo, docente e de investigação, 
devendo, para tanto, contar com farmacêuticos em número suficiente para o bom desempenho da 
assistência farmacêutica.
Questão 2. (HRSM 2009, adaptada) A lavanderia hospitalar possui duas áreas distintas: área limpa 
e área suja, que devem ser separadas para evitar a dispersão de microrganismos e a recontaminação da 
roupa limpa. Acerca das atividades desenvolvidas nas áreas limpa e suja, relacione a primeira coluna à 
segunda e, em seguida, assinale a opção correta.
I – Área limpa II – Área suja
( ) calandragem das roupas.
( ) separação das roupas.
( ) recebimento das roupas.
( ) embalagem e estocagem.
( ) costura ou reparo.
A sequência correta é:
A) I, II, I, II, I.
B) I, II, II, I, I.
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Unidade II
C) II, II, I, I, I.
D) II, II, I, II, I.
E) I, I, I, II, II.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 2
CAPTURAR.PNG. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/PNG/2015/setembro/14/
Capturar.PNG>. Acesso em: 5 out. 2016. 
Figura 3
BASE NACIONAL. Disponível em: <https://lh6.googleusercontent.com/a7ZMj0SCnaYZMojDhkRqbLmKCoJ4VB 
-rSRw4OJNxxWGrm7XoBR4IWxGJL-bwtZhFWIULW0ZZyu0we28u9-9nO2lD_09WANJr8t6H6i0rEYHY4kD2p
ACSVmAKYOlBeiu7D7iAqw68>. Acesso em: 5 out. 2016. 
Figura 9
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/MEDICINA LABORATORIAL (SBPC/ML). Recomendações da 
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. Barueri: Minha 
Editora, 2010. p. 21. Disponível em: <http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf>. 
Acesso em: 5 out. 2016. 
Figura 10
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/MEDICINA LABORATORIAL (SBPC/ML). Recomendações da 
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. Barueri: Minha 
Editora, 2010. p. 24. Disponível em: <http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf>. 
Acesso em: 5 out. 2016. 
Figura 19
HOSPITAL VERA CRUZ. Relatório de gestão 2014. Campinas, 2014. p. 69. Disponível em: <http://www.
hospitalveracruz.com.br/conteudo/2015/set/RG_VeraCruz2015-site.pdf>. Acesso em: 3 out. 2016. 
Figura 21
MACHLINE, C.; BARBIERI, J. C. Logística hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 284. 
Figura 22
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de lavanderia hospitalar. Brasília, 1986. p. 31. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/lavanderia.pdf>. Acesso em: 3 out. 2016. 
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REFERÊNCIAS
Textuais
ACADEMIA BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA ENFERMAGEM (ABRADHENF). Legislação de enfermagem e 
saúde: histórico e atualidades. Barueri: Manole, 2015. 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. 
Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/2002/50_02rdc.pdf>. Acesso 
em: 30 set. 2016. 
___. Resolução nº 189, de 18 de julho de 2003. Brasília, 2003. Brasília, 2003. Disponível em: <www.
saude.mt.gov.br/arquivo/2395>. Acesso em: 3 out. 2016. 
___. Resolução nº 306. Brasília, 2004. Disponível em: <https://www.diariodasleis.com.br/busca/
exibelink.php?numlink=1-9-34-2004-12-07-306>. Acesso em: 30 set. 2016. 
___. Resolução nº 135, de 18 de maio de 2005. Brasília, 2005. Disponível em: <http://adcon.rn.gov.br/
ACERVO/Suvisa/doc/DOC000000000026310.PDF>. Acesso em: 30 set. 2016. 
___. Medicamentos fracionados: guia para farmacêuticos. Brasília: Anvisa, 2006. Disponível em: 
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/352304/farmaceuticos.pdf/d13481b4-2853-4f5b-9cc1-
e044fc4f3d89>. Acesso em: 3 out. 2016.
___. Processamento de roupas de serviços de saúde: prevenção e controle de riscos. Brasília: Anvisa, 
2009. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/processamento_roupas.pdf>. 
Acesso em: 3 out. 2016. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12.807: resíduos de serviços de saúde. 
Rio de Janeiro, 1993. 
___. NBR 13.853: coletadores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes – requisitos 
e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 1997. 
___. NBR 7.500: símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. Rio 
de Janeiro, 2001. 
AZEVEDO, A. C. de. Tema IV: Política nacional de saúde. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 6, 
1977, Brasília. Anais... Brasília: Fundação Visconde de Cabo Frio, 1977. p. 1-54. Disponível em <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0217cns_tema4.pdf>. Acesso em: 4 out. 2016. 
BARROS, A. L. B. L. de. et al. Processo de enfermagem: guia para a prática. São Paulo: Coren, 2015. 
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BOEGER. M. Habilidades e competências do gestor de hotelaria. [s.d.]. Disponível em: <http://www.
hotelariahospitalar.com.br/artigos/habilidades-do-gestor-de-hotelaria-hospitalar.pdf>. Acesso em: 4 
out. 2016. 
BORBA. V. R. Teoria geral da administração hospitalar: estruturação do processo de gestão hospitalar. 
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 29 set. 2016. 
___. Decreto nº 5.348, de 19 de janeiro de 2005. Brasília, 2005a. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5348.htm>. Acesso em: 6 out. 2016.
___. Decreto nº 7.530, de 21 de julho de 2011. Brasília, 2011a. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7530.htm>. Acesso em: 6 out. 2016. 
___. Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Brasília, 1967. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm>. Acesso em: 29 set. 2016. 
___. Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000. Brasília, 2000. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm>. Acesso em: 5 out. 
2016. 
___. Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012. Brasília, 2012a. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141.htm>. Acesso em: 5 out. 2016. 
___. Lei nº 6.229, de 17 de julho de 1975. Brasília, 1975. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L6229.htm>. Acesso em: 29 set. 2016. 
___. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Brasília, 1986. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l7498.htm>. Acesso em: 5 out. 2016. 
___. Ministério da Saúde. A experiência brasileira em sistemas de informação em saúde. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2009a. 2 v. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/experiencia_brasileira_sistemas_saude_volume1.pdf>. Acesso em: 29 
set. 2016. 
___. Ministério da Saúde. Glossário temático: alimentação e nutrição. 2. ed. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2013. 
___. Ministério da Saúde. Memento terapêutico. Brasília: Ministério da Saúde, 2006a. (Série B. Textos 
Básicos de Saúde). 
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___. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços 
de saúde: norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2011b. (Série G. Estatística e Informação em Saúde). 
___. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.439, de 8 de dezembro de 2005. Brasília, 2005b. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt2439_08_12_2005.html>. Acesso em: 29 set. 2016. 
___. Ministério da Saúde. Portaria do Secretárionº 287, de 24 de abril de 2006. Brasília, 2006b. 
Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/12b695804eb68e55b18cb3f11fae00ee/
portaria_SAS287_06.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 set. 2016. 
___. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.559, de 1º de agosto de 2008. Institui a Política Nacional de 
Regulação do Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília, 2008a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html>. Acesso em: 29 set. 2016. 
___. Ministério da Saúde. Portaria nº 779, de 31 de dezembro de 2008. Brasília, 2008b. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0779_31_12_2008.html>. Acesso em: 29 set. 2016. 
___. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.710, de 17 de novembro de 2011. Brasília, 2011c. Disponível 
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2710_17_11_2011.html>. Acesso em: 29 
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___. Ministério da Saúde. Portaria nº 28, de 8 de janeiro de 2015. Reformula o Programa Nacional de 
Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS). Brasília, 2015. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
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___. Ministério da Saúde. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. Brasília, 2016a. Disponível em: 
<http://www.ebserh.gov.br/documents/222346/1207905/portaria20417fevereiro2016+DNC.pdf/8873ac5f-
8e2c-42d9-bcfb-d78a2376aed6>. Acesso em: 29 set. 2016
___. Ministério da Saúde. Portaria nº 957, de 10 de maio de 2016. Brasília, 2016b. Disponível em: 
<https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=320359>. Acesso em: 6 out. 2016. 
___. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n° 7: programa de controle médico 
de saúde ocupacional. Brasília, 1994a. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/images/Documentos/
SST/NR/NR7.pdf>. Acesso em: 6 out. 2016.
___. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n° 9: programa de prevenção de 
riscos ambientais. Brasília, 1994b. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/
NR/NR9.pdf>. Acesso em: 6 out. 2016.
___. Ministério da Saúde. Posto de coleta. Brasília: Ministério da Saúde, 2003a. (Série A. Normas e 
Manuais Técnicos). 
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___. Ministério da Saúde. Siab: manual do sistema de informação de atenção básica. 1. ed. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2003b. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 
___. Ministério da Saúde. Silos – Sistema de Logística em Saúde: guia do usuário. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2012b. 
___. Ministério da Saúde. Sistema de Informação da Atenção Básica – Siab: indicadores 2006. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2009b. (Série G. Estatística e Informação em Saúde).
___. Ministério da Saúde. Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. Brasília, 
2014. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br/consulta_Influenza_14_selecao.asp?naofechar=N&en
viar=ok&grupo=todos&faixa=todos&sel=vacinometro&sel_parcial=10&sel_parcial_csv=10>. Acesso 
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___. Ministério da Saúde. Sistema de Informação Hospitalar descentralizado (SIHD). Rio de Janeiro, 
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BURMESTER. H. Gestão de materiais e equipamentos hospitalares. São Paulo: Saraiva, 2013a.
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CASTRO, R. C. F. Comunicação Científica na Área de Saúde Pública: perspectivas para a tomada de 
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CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM (COREN). Principais legislações para o exercício da enfermagem. 
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web.pdf>. Acesso em: 30 set. 2016. 
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DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS (DATASUS). Histórico/Apresentação. 2016a. Disponível em: 
<http://datasus.saude.gov.br/datasus>. Acesso em: 5 out. 2016. 
___. SIHD: sistema de informações hospitalares descentralizado. 2016b. Disponível em: <http://
datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/hospitalares/sihsus>. Acesso em: 5 out. 2016. 
___. SIHSUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS. 2016c. Disponível em: <http://datasus.
saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/hospitalares/sihsus>. Acesso em: 29 set. 2016. 
FISCHBACH, F. T., DUNNING, M. B. Manual de enfermagem – exames laboratoriais e diagnósticos. 8. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
FUNDAÇÃO NACIONAL DE QUALIDADE (FNQ). Processos. São Paulo: FNQ, 2007. n 7. (Série Cadernos de 
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Acesso em: 5 out. 2016. 
GASTRONOMIA hospitalar. Portal Educação, [s.d.]. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/
nutricao/artigos/11651/gastronomia-hospitalar>. Acesso em: 5 out. 2016. 
HOSPITAL VERA CRUZ. Relatório de gestão 2014. Campinas, 2014. Disponível em: <http://www.
hospitalveracruz.com.br/conteudo/2015/set/RG_VeraCruz2015-site.pdf>. Acesso em: 3 out. 2016. 
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Sistema de informação do controle do câncer de mama 
(Sismama) e do câncer do colo do útero (Siscolo): manual gerencial. Rio de Janeiro: INCA, 2011. 
Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/manual_gerencial_2011.pdf>. Acesso em: 5 
out. 2016. 
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO). Acreditação. 
Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/sobre_lab.asp>. 
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sangue venoso. São Paulo: SBPC/ML, 2005. 
TALDIVO, B. P.; SANTOS, M. C. T. dos. Gastronomia hospitalar. Conexão eletrônica, Três Lagoas, 
v. 13, n. 1, 2016. Disponível em: <http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoatual/Sumario/
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Sa%C3%BAde/041_Gastronomia%20-%20Gastronomia%20Hospitalar.pdf>. Acesso em: 5 out. 2016. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS). Hospital de Clínicas Porto Alegre. O 
que fazemos para nos relacionarmos de forma mais civilizada com nossos restos mortais. Porto 
Alegre, [s.d.]. Disponível em: <http://www.al.rs.gov.br/Download/ComEspLixo/res%C3%ADduos-%20
hospital%20cl%C3%ADnicas.pdf>. Acesso em: 4 out. 2016. 
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McGraw-Hill, 2012.
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Nutrição (UAN) – estudo de caso: Hospital Nipo-Brasileiro. Nutrição Profissional, São Paulo, n. 23, 
ano V, jan./fev. 2009. <http://www.alexandrerosaneli.com/download/gestao_uan_hospitalar.pdf>. 
Acesso em: 3 out. 2016. 
Sites
<http://portalsinan.saude.gov.br/>.
<http://sage.saude.gov.br/>.
<http://sinitox.icict.fiocruz.br/>.
Exercícios
Unidade I
Unidade I – Questão 1: FUNDAÇÃO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL 
DE LONDRINA (FAUEL). Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar-PR) 
2016: Enfermagem. Disponível em: <https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/
questao/482698>. Acesso em: 7 out. 2016.
Unidade I – Questão 2: INSTITUTO AMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (IADES). Concurso Público 
para Provimento de Vagas e Formação de Cadastro de Reserva em Empregos Públicos Efetivos de 
Nível Superior 2013: Analista Administrativo. Questão 22. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/
files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/prova/prova/34479.pdf>. Acesso em: 7 out. 2016.
Unidade II
Unidade II – Questão 1: INSTITUTO AMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (IADES). Concurso Público para 
Provimento de Vagas e Formação de Cadastro Reserva para o Cargo Auxiliar Operacional de Serviços 
Diretos: Auxiliar Operacional de Serviços Diretos. Disponível em: <https://www.qconcursos.com/
questoes-de-concursos/questao/04ee01d0-85>. Acesso em: 7 out. 2016.
Unidade II – Questão 2: HOSPITAL REGIONAL DE SANTA MARIA (HRSM). Processo Seletivo: 
Agente Operacional – Lavanderia. Disponível em: <https://www.qconcursos.com/arquivos/
prova/arquivo_prova/15794/movens-2009-hrsm-df-agente-operacional-lavanderia-prova.pdf>. 
Acesso em: 7 out. 2016. 
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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