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Relatório de estagio fármacia hospitalar

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE - FAEMA 
2018 
Relatório Final de 
Estágio Supervisionado 
em Farmácia Hospitalar 
Estagiário (a): Maria Rosalina Sana de Freitas 
Orientador (a): Vera Lucia Matias Gomes Geron 
A R I Q U E M E S - R O 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 
Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA 
------------------------------------------------------------------------------------ 
Portaria MEC de Recredenciamento Nº. 857, de 11/09/2013, D.O.U. de 12/09/2013. 
 
 
 
 
 
Maria Rosalina Sana de Freitas 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 
Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA 
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Portaria MEC de Recredenciamento Nº. 857, de 11/09/2013, D.O.U. de 12/09/2013. 
 
 
 
 
Maria Rosalina Sana de Freitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
 
 
Relatório final de Estágio Supervisionado em 
Farmácia Hospitalar requisito parcial para 
aprovação, apresentado a Coordenadoria do 
Curso de Farmácia – Bacharelado da 
FAEMA. 
Orientador (a): Vera Lucia Matias Gomes 
Geron 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARIQUEMES - RO 
2018 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 5 
1.1 O profissional farmacêutico --------------------------------------------------------------- 5 
1.2 O perfil do farmacêutico hospitalar ----------------------------------------------------- 6 
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA -------------------------------------------------------- 6 
3. ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO -------------------------------------------------------------- 7 
4 CARACTERÍSTICAS DA ÁREA -------------------------------------------------------------- 8 
4.1 Ambulatório ------------------------------------------------------------------------------------- 8 
4.2 Centro Cirúrgico ------------------------------------------------------------------------------- 9 
4.3 Pronto Socorro --------------------------------------------------------------------------------- 9 
4.4 Quimioterapia ----------------------------------------------------------------------------------- 9 
4.5 Dispensação ---------------------------------------------------------------------------------- 10 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ---------------------------------------------------------- 11 
5.1 Ambulatório ----------------------------------------------------------------------------------- 12 
5.2 Centro Cirúrgico ----------------------------------------------------------------------------- 12 
5.3 Pronto Socorro ------------------------------------------------------------------------------- 12 
5.4 Quimioterapia --------------------------------------------------------------------------------- 13 
5.5 Dispensação ---------------------------------------------------------------------------------- 13 
6 DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS ---------------------------------------------------------- 16 
7 CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 17 
 REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------------------- 18 
 
1. INTRODUÇÃO 
A farmácia hospitalar é o setor do hospital que rege todas as principais 
ações voltadas aos medicamentos. Segundo a Sociedade Brasileira de Farmácia 
Hospitalar, obtemos a seguinte definição: “Farmácia hospitalar se trata de uma 
unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada 
hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais 
unidades administrativas e de assistência ao paciente.” Por esta definição, fica claro 
que o objetivo da farmácia hospitalar é promover a cura por meio dos medicamentos 
e correlatos que auxiliem no processo da restauração da saúde do paciente. 
Por ser o local responsável por todos os assuntos relacionados aos 
medicamentos, cabe a farmácia hospitalar não só manter organizado o seu local, 
como também ao profissional verificar, orientar e administrar pedidos de insumos, 
contribuindo assim com o seu conhecimento visando o custo-benefício. 
O hospital, por ser uma área grande e com vários setores onde há urgência 
constante de medicamentos a todo momento, fez com que se desenvolvessem as 
farmácias satélites, que são definidas como uma farmácia localizada no próprio setor 
da dispensação, com a finalidade de estocar adequadamente os medicamentos e 
materiais e proporcionar uma assistência farmacêutica efetiva e direta de uma forma 
que o paciente seja prontamente atendido (Cavallini e Bisson, 2002). 
As farmácias satélites funcionam como uma pequena farmácia no setor onde 
está despende do abastecimento advindo do Central de Abastecimento 
Farmacêutico (CAF), mas que supre as necessidades urgentes do setor e cabe ao 
farmacêutico responsável estar constantemente organizando e verificando se as 
condições estão apropriadas para a estocagem de modo que não altera as 
propriedades físico-químicas dos mesmos. 
 
1.1. O profissional farmacêutico 
A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em 
Unidade Hospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. Segundo esta 
resolução, “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa dirigida por 
um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a todas as 
atividades hospitalares”. Esta é praticamente a mesma definição apresentada pela 
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar, isso ressalta que o profissional 
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farmacêutico é quem apresenta o perfil ideal para ser o responsável por tais 
atividades, as quais que não envolvem somente a dispensação dos medicamentos 
mediantes a um requerimento. O papel do farmacêutico dentro da unidade hospitalar 
envolve o conhecimento da clínica, administração, entre outros, o que representa um 
perfil bem abrangente e bem exigente, pois o mesmo é cobrado por todas as 
responsabilidades que venha a envolver medicamentos e correlatos. 
Outro ponto importante da atuação do farmacêutico na unidade hospitalar é 
a sua contribuição no corpo multiprofissional, sendo ele o profissional como mais 
propriedade para defender, instruir e orientar os outros profissionais na utilização 
dos fármacos. 
 
1.2. O perfil do farmacêutico hospitalar 
Cabe ao profissional farmacêutico dentro da farmácia hospitalar a seleção e 
aquisição de medicamentos; análise de matérias primas e produtos acabados; 
distribuição de medicamentos e outros produtos em saúde; participação em 
Comissões Técnicas; a farmácia Clinica, farmacocinética, farmacovigilância e a 
prestação de cuidados farmacêuticos; colaboração na elaboração de protocolos 
terapêuticos; colaboração na prescrição parenteral e sua preparação; a informação 
de medicamentos. 
De modo geral, o farmacêutico da unidade hospitalar deve ter 
conhecimentos básicos de contabilidade e administração, habilidade para comandar 
e liderar, além de conhecer as ferramentas da qualidade total e possuir capacidade 
de atuar em Assistência Farmacêutica e Atenção Farmacêutica. 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
O Hospital Carlos Chagas é de caráter privado e presta atendimento à 
população em geral, podendo ser por convênios, ou particular, o que abrange um 
maior público, facilitando assim para a população adquirir um atendimento eficiente 
e de qualidade. Este hospital está situado na Avenida Juscelino Kubistchek n°1640, 
Setor 02 Ariquemes – RO. 
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O hospital dispõe de uma farmácia hospitalar que é a responsável pelo controle de 
medicamentos e correlatos utilizados no hospital. É composto ainda por uma sala 
cirúrgica equipada, pelo setor de pronto atendimento, dois postos de enfermagem e 
ambulatórios médicos. 
O Hospital Regional de Ariquemes está situado na avenida Tancredo Neves, 
nº1370 - Setor Institucional - Ariquemes, RO - CEP: 76872-870. 
Este é um órgão de caráter público que atende pacientes não somente da 
cidade de Ariquemes, mas também à população de todo o Vale do Jamari e Cidades 
vizinhas, pois é responsável pelo atendimento de urgências e emergências, como 
também atendimentos a população em geral. É composta por uma farmácia 
hospitalar onde é designado o controle de abastecimento de medicações e produtos 
hospitalares. 
 
3. ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO 
A farmácia hospitalar é caracterizada pelo Ministério da Saúde como Central 
de Abastecimento Farmacêutico (CAF) que se refere à unidade de assistência 
farmacêutica que serve para o armazenamento de medicamentos e correlatos, onde 
são realizadas atividades quanto à sua correta recepção, estocagem e distribuição. 
O espaço físico destinado à farmácia contém uma área destinada a 
dispensação e uma área anexa destinada ao armazenamento de medicamentos. 
Também, considera-se as condições específicas da armazenagem da área utilizada 
e a ventilação e iluminação adequada, preferencialmente natural. Os pisos são de 
materiais resistentes e fáceis de serem limpos através de lavagem, além de declives 
apropriados, tanto nos pisos quanto nas paredes. 
A área de dispensação conta com um balcão para atendimento da 
enfermagem. Este local é de fácil acesso, o que permite a proximidade entre o 
dispensador e o pessoal de enfermagem e ao mesmo tempo evita o fluxo de 
pessoas na área onde ficam os medicamentos. 
http://www.guiamais.com.br/ariquemes-ro/av-tancredo-neves
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Na área de armazenamento o fluxo é limitado apenas ao pessoal autorizado 
que trabalha na farmácia, os quais são responsáveis pela organização das 
prateleiras em ordem alfabética e segundo a sua fórmula farmacêutica; corretados 
são armazenados por tamanho e número de sua graduação. A reposição de estoque 
e realizada de maneira que a quantidade de produtos a serem armazenados facilite 
a manutenção, limpeza, deslocamento de funcionários e segurança. 
Outro ponto importante na organização do estoque de medicamentos é o 
sistema PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai), que evita o vencimento de 
muitos fármacos. 
O Hospital Regional caráter salas de cirurgias, leitos coletivos onde os 
pacientes são divididos conforme a gravidade, ambulatório, ala de obstetrícia, 
laboratório de análises e a farmácia hospitalar, a qual tem grande responsável por 
suprir corretamente todas as necessidades dos setores no que diz respeito a 
medicamentos e correlatos. 
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem por princípios a Universalidade, 
Equidade e Integralidade da atenção à saúde, por base nesses princípios são 
regradas os atendimentos de maneira que respeite a individualidade de cada um 
sem que ocorra segregação. 
 
4. CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS 
4.1. Ambulatório 
Brasil (1963) define Ambulatório como “serviço destinado a diagnóstico ou 
tratamento de pacientes sem internação”, é o local do hospital responsável pelo 
atendimento primário a pacientes de casos não muito graves onde se trata apenas 
de uma medicação, realização de curativos, uma pequena cirurgia, ou ainda 
prestação de primeiros socorros. São destinados a esse setor atendimentos que não 
exijam estrutura especializada e complexa para o atendimento. 
Este setor, por necessitar constantemente de medicamentos, possui um 
pequeno estoque de medicamento de uso interno nos pacientes, os quais são 
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constantemente repostos através de requisições e sempre que possível monitorados 
pela farmacêutico verificando as condições dos fármacos e correlatos. 
 
4.2. Centro Cirúrgico 
Segundo Silva et al. (1997) citado por Carbonera (2011) “a Unidade de 
Centro Cirúrgico é o conjunto de elementos destinado às atividades cirúrgicas, bem 
como à recuperação anestésica e pós-operatória”. É local onde ocorrem cirurgias, 
devendo ser este de entrada restrita, totalmente estéril e bem equipado para 
qualquer eventualidade que possa ocorrer, devendo dispor de utensílios estéreis 
para que não ocorra infecções nos pacientes e com um acervo abrangente de 
medicamentos que poderão ser utilizados nas cirurgias. 
 
4.3. Pronto Socorro 
O setor de pronto socorro é destinado às situações de urgência e 
emergência, onde não é possível esperar para passar por uma consulta médica e 
em geral se faz a prescrição de medicamentos para serem utilizados no momento. 
Em uma questão de necessidade é devido que se tenha no pronto socorro 
uma farmácia-satélite, ressalta Carbonera (2011) “a existência de Farmácias 
Satélites em setores críticos de um hospital promove a racionalização no seu 
sistema de distribuição de medicamentos, possibilitando uma redução dos custos na 
aquisição desses produtos, permitindo uma maior proximidade em relação às 
necessidades dos pacientes.” 
 
4.4. Quimioterapia 
Segundo a Resolução Normativa nº 387 (BRASIL, 2015): 
 ...quimioterapia oncológica ambulatorial, entendida como aquela baseada 
na administração de medicamentos para tratamento do câncer, incluindo 
medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao 
tratamento e adjuvantes (medicamentos empregados de forma associada 
aos quimioterápicos citostáticos com a finalidade de intensificar seu 
desempenho ou de atuar de forma sinérgica ao tratamento) que, 
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independentemente da via de administração e da classe terapêutica, 
necessitem, conforme prescrição do médico assistente, ser administrados 
sob intervenção ou supervisão direta de profissionais de saúde dentro de 
estabelecimento de Saúde. 
Como disposto na legislação vigente, esse setor deve ter supervisão direta 
de profissionais de saúde e por esse motivo se faz necessário a ala de quimioterapia 
onde os pacientes, na medida do possível, possam sentir-se mais confortáveis, e 
que não ocorra processos infecciosos advindos de outros pacientes. Sob supervisão 
e profissionais habilitados e especializados para promover um maior cuidado e 
segurança no tratamento. 
 
4.5. Dispensação 
A farmácia hospitalar precisa estar organizada para dispensar 
adequadamente os produtos que dispõe para os pacientes. Segundo Cavallini e 
Bisson (2010) “Um sistema de distribuição de medicamentos deve ser racional, 
eficiente, econômico e seguro...” 
 Para que o controle seja eficaz, se faz necessário o acesso do farmacêutico 
às informações sobre cada paciente (idade, diagnóstico, peso, medicamentos 
prescritos), o que permite um acompanhamento da farmacoterapia do paciente sob 
uma melhor avaliação da prescrição médica. Essas informações detalhadas podem 
evitar interações medicamentosas, reações adversas,
melhora nos horários para 
que ocorra uma maior biodisponibilidade do fármaco no organismo e até para 
questionamentos sobre o plano terapêutico com o profissional responsável. 
O fator importante é a redução de custos, pois como uma empresa privada o 
tratamento será pago pelo próprio paciente ou pelo plano de saúde. Para que ocorra 
a economia, preconiza-se que a dispensação seja conforme a real necessidade do 
paciente sendo esta revisada a cada 24 horas, ocorrendo assim a diminuição de 
doses excedentes caso já esteja ocorrendo melhora no paciente e lhe assegurando 
a eficácia do tratamento. 
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Existem 3 diferentes tipos de dispensação de medicamentos na farmácia 
hospitalar, sendo estes: dose coletiva, dose individualizada e dose unitária. 
Dose Coletiva 
É o sistema pelo qual a farmácia fornece materiais e medicamentos 
atendendo a um requerimento feito pela unidade solicitante. Essas requisições são 
feitas em nome de setores, e não de pacientes, pois esta de certa forma é uma 
“reposição de estoque” necessário em setores como pronto socorro, que no caso 
não possua uma farmácia-satélite. 
Na Dose Coletiva, a farmácia torna-se um mero fornecedor de 
medicamentos, ocorrendo armazenamento em estoques descentralizados. 
Dose Individualizada 
Este é o caso da prescrições médicas, onde a farmácia recebe as 
solicitações de medicamentos através de uma transcrição de prescrição médica feita 
pela enfermagem, ou mesmo através de um pedido médico, para que possa ser 
separar os medicamento para cada paciente no que for necessário para a 
administração das doses no período de 24 horas. 
Dose Unitária 
Neste sistema os medicamentos são dispensados nas doses exatas às 
descritas na prescrição, acondicionados em pequenas embalagens de plástico, 
lacradas com o nome e leito do paciente, contendo o horário de administração. 
Assim o medicamento certo, é destinado ao paciente certo, na dose certa. Esse 
sistema evita extravios de medicação, administração da dose errada ou do 
medicamento errado ou ainda ocorrer de ser administrado no paciente errado. 
 
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
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5.1. Ambulatório 
O papel do farmacêutico no ambulatório é organização do estoque fixo de 
medicamentos e correlatos, estar sempre atento a reposição, datas de vencimentos 
e também é muito importante que o farmacêutico fique atento ao correto 
armazenamento, exemplo medicamentos fotossensíveis e os medicamentos que 
necessitem ficar na geladeira. 
No ambulatório há uma caixa fechada onde ficam armazenados alguns 
medicamentos controlados delimitados na portaria 344. E é papel do farmacêutico 
sempre estar inspecionando se não está ocorrendo extravio, se quando acaba o 
expediente as enfermeiras lacram a caixa novamente e sempre que o medicamento 
for utilizado dar baixa no estoque daquele medicamento referente ao que foi usado. 
 
5.2. Centro Cirúrgico 
O centro cirúrgico, como em outros setores de emergências, possui um 
pequeno estoque de medicamentos para algum eventual acontecimento. Embora 
antes das cirurgias os médicos façam a requisição dos medicamentos que poderão 
ser necessários durante a cirurgia, ocorre também que nos intervalos entre as 
cirurgias o farmacêutico se desloca até o centro cirúrgico e verifica se há 
necessidade de repor o pequeno estoque do local, ou se deve ser feita 
retirada/substituição de algum medicamento vencidos ou que não apresenta 
condições físicas adequadas. 
 
5.3. Pronto Socorro 
Este local requer cuidado e rigor quanto à disponibilidade de medicamentos 
e insumos necessários no atendimento de urgência e emergência, por esse motivo 
são inspecionados todos os dias para averiguar a data de validade e a quantidade 
disposta. 
Embora o Hospital Carlos Chagas não tenha como parte de suas atividades 
o atendimento de urgência e emergência, os profissionais estão sempre apostos 
caso algum de seus pacientes internados tenha um agravo ou ainda se chegar 
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algum paciente necessitando de atendimento de urgência, todo o atendimento a ele 
será prestado, pois de forma alguma ocorrerá a omissão de socorro. 
Para eventuais casos de emergência, o hospital é equipado com o carrinho 
de emergência em cada andar do prédio, o qual possui vários equipamentos 
necessários o balão de oxigênio e nas gavetas ficam organizados os medicamentos 
necessários em emergências. O papel do farmacêutico é vistoriar esses 
medicamentos, repor os que estão faltando e averiguar as condições físicas e a 
validade dos medicamentos que ali ficam armazenados. 
 
 
5.4. Quimioterapia 
Infelizmente não será possível descrever as atividades realizadas pelo 
farmacêutico na ala de quimioterapia, pois o Hospital Carlos Chagas não é equipado 
e especializado para a realização de tais tratamentos. 
 
5.5. Dispensação 
A dispensação da farmácia do Hospital Carlos Chagas é realizada via 
requerimento dos setores, ou prescrição médica, podendo ser estas na forma 
manual ou eletrônica diretamente no sistema de gerenciamento do hospital. 
Normalmente as manuscritas são as prescrições para pacientes que estão em pós 
operatório. 
O rigor estabelecido quanto às saídas e entradas de mercadorias reflete 
clareza e mais economia. Para o hospital e também para o paciente quando este faz 
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a quitação do seu tratamento, sabendo ele que só será cobrado pelo que realmente 
foi utilizado. 
A informatização é uma ferramenta que deve ser utilizada para a redução de 
eventos adversos e erros de medicações, pois o sistema funciona por códigos de 
barras para pacientes, medicamentos e materiais médicos, minimizando assim 
possíveis enganos. Apesar de ser de custo elevado para a sua implantação ele 
reduz muito erros e agrega informações de extrema importância. No caso do 
hospital Carlos Chagas o sistema utilizado é o Tasy, que possibilita um completo 
controle sendo este bem completo. 
O funcionamento do sistema ocorre da seguinte maneira: 
1. O prescritor informa o registro do paciente, que é feito no momento da 
internação apresentando todos os dados pessoais necessários. 
2. O prescritor informa algumas informações especificas referentes ao 
diagnóstico e tratamento; 
3. Ao finalizar a prescrição os dados são salvos e encaminhados para a 
farmácia; 
4. A farmácia separa de forma unitária as medicações do paciente e 
“bipa” os medicamentos e correlatos que saíram; 
5. As medicações são separadas em kits juntamente os correlatos que 
serão utilizados (os kits contém o medicamento, seu diluente, sendo 
este agua ou soro, a agulha apropriada e a seringa); 
6. Tudo o que foi separado para o paciente é posto dentro de uma caixa 
identificada com o nome completo do paciente; 
7. Essa caixa é levada ao posto de enfermagem, onde os enfermeiros 
irão conferir se está tudo certo e assinar a prescrição assegurando a 
conferencia. 
Como descrito acima, uma característica para o atendimento das 
prescrições
é a montagem dos kits, que conferem mais praticidade no momento da 
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administração do medicamento, pois esta já está com a agulha adequada, com o 
solvente adequado e a seringa correta. 
 
Outro ponto muito importante é o armazenamento de mercadorias, quando 
estas chegam no hospital. O papel do farmacêutico é fazer a conferência de todas 
as mercadorias, averiguando se não está faltado algo e também observando se a 
mercadoria está em boas condições. Após, é feita a estocagem que trata-se de 
dispor os medicamentos cada qual no seu local. Caso no armário de medicamentos 
o medicamento em questão ainda apresenta uma boa quantidade a caixa que recém 
chegara fica armazenado em um sub estoque. Caso o medicamento esteja em 
pouca quantidade no armário de disposição de medicamentos ele é posto para repor 
o estoque. É muito importante estar atento à política de empresa que segue o 
quesito PVPS “primeiro que vence primeiro que sai”, evitando assim vencimento de 
medicamentos. 
A farmacêutica organiza a farmácia por ordem alfabética e pelo tipo de 
fórmula farmacêutica ou correlato, facilitando a procura. Já os medicamentos 
descritos na portaria 344, são mantidos em um armário trancado evitando assim o 
acesso de pessoas não autorizadas. Há também os medicamentos que necessitam 
estar armazenados dentro da geladeira sob controle de temperatura entre 2°c a 8°c, 
mantendo sempre o controle. A temperatura ambiente também passa por um 
controle, estando está por volta de 25°c. 
 
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6. DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS 
A farmácia hospitalar do Hospital Carlos Chagas segue todos os parâmetros 
estabelecidos pela legislação e vai além buscando sempre proporcionar o melhor 
para os seus pacientes e funcionários. 
 
Já o Hospital Regional de Ariquemes por ser de caráter público podemos 
notar várias falhas, principalmente no que diz respeito ao estoque dos fármacos, 
pois as faltas de medicamentos e correlatos são comuns os que propiciam a 
improvisação ao atender pacientes, não sendo métodos comprovadamente seguros, 
porém necessários nas situações. Tem também grandes falhas na forma de 
dispensação, sempre a um funcionaria se alto medicando e se reportando ao balcão 
e pedindo um medicamento para si próprio também. As faltas não dizem respeito a 
farmacêutica, mas sim a burocracia dificulta e faz com que todo o processo seja 
demorado e nada preciso. 
 As instalações também não são coerentes com a legislação vigente, mas na 
medida do possível, infelizmente é assim que ocorre no setor público, o serviço é 
feito com competência e agilidade por parte da equipe da farmácia hospitalar. 
 
7. CONCLUSÃO 
As atividades realizadas durante o pequeno período de estágio realizado no 
Hospital Carlos Chagas mostrou a rotina de responsabilidades e de técnicas que 
muitas vezes não conseguimos aprender e compreender somente com a teoria, mas 
sim com a prática, o que proporciona aprimoramento no conhecimento de todos os 
aspectos da farmácia hospitalar. 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Resolução Normativa nº 387, 
de 28 de outubro de 2015. Atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, 
que constitui a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos 
privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999; fixa 
as diretrizes de atenção à saúde. Brasília: Diário Oficial da União, 2015. 
Disponível em: <http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view= legislacao&task 
=TextoLei&ormat=raw&id=MzExMA ==>. Acesso em: 18 out. 2016. 
BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Constituição (1963). Decreto nº 
52.464, de 12 de setembro de 1963. Normas Técnicas Especiais Para 
Orientação, Organização e Funcionamento e A Fiscalização de Instituições de 
Assistência Médico-social no País. 
Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/ 1960-1969/decreto-
52464-12-setembro-1963-392463-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 20 out. 
2016. 
CARBONERA, Renata Patrícia. Propostas para a implantação de uma Farmácia 
Satélite no Bloco Cirúrgico de um Hospital Universitário, com enfoque na 
gestão por processos. 2011. 45 f. Monografia (Especialização) - Curso de 
Medicina, Farmácia Hospitalar, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. 
Disponível em: <http://pesquisa.bvs.br/brasil/resource/en/ses-31169>. Acesso em: 
18 out. 2016. 
CAVALLINI, Míriam Elias; BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia Hospitalar: Um 
enfoque em sistemas de saúde. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2002. 
CAVALLINI, Míriam Elias; BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia Hospitalar: Um 
enfoque em sistemas de saúde. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. 260 p. 
SILVA, M.D.A.; RODRIGUES, A.L.; CESARETTI, I.U.R. Enfermagem na Unidade 
de Centro Cirúrgico. 2a ed. rev. e ampl. São Paulo: EPU, 1997. IN: CARBONERA, 
Renata Patrícia. Propostas para a implantação de uma Farmácia Satélite no 
Bloco Cirúrgico de um Hospital Universitário, com enfoque na gestão por 
processos. 2011. 45 f. Monografia (Especialização) - Curso de Medicina, Farmácia 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 
Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA 
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Portaria MEC de Recredenciamento Nº. 857, de 11/09/2013, D.O.U. de 12/09/2013. 
 
 
 
 
Hospitalar, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. Disponível em: 
<http://pesquisa.bvs.br/brasil/resource/en/ses-31169>. Acesso em: 18 out. 2016. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMÁCIA HOSPITALAR. Padrões Mínimos para 
Farmácia Hospital e Serviços de Saúde. Goiânia: Conselho Federal de Farmácia, 
2007. 20 p. 
Disponível em: <http://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/4f7baaa 6b63d5.pdf>. 
Acesso em: 17 out. 2016 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMÁCIA HOSPITALAR. Padrões Mínimos para 
Farmácia Hospital e Serviços de Saúde. Goiânia: Conselho Federal de Farmácia, 
2007. 20 p. 
Disponível em: <http://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/4f7baaa 6b63d5.pdf>. 
Acesso em: 17 out. 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 
Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA 
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Portaria MEC de Recredenciamento Nº. 857, de 11/09/2013, D.O.U. de 12/09/2013.

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