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Prof.ª Tânia Maria Santos Pires Família, Saúde e Sociedade Aula 4 A família como sistema Mudança no paradigma assistencial O paciente agora é a família Adaptação dos profissionais à nova abordagem A família como sistema Vecton/SHUTTERSTOCK Busca do equilíbrio Ativação de mecanismos internos (autorregulação) Apresentação de sintomas Etiologia x sintoma niroworld/SHUTTERSTOCK Como a família reage ao sintoma? Quais atitudes são alimentadoras do sintoma? Este sintoma cumpre algum papel dentro da família? Como romper os antigos padrões de sintoma? Grau de envolvimento dos profissionais de saúde Habitualmente rápido e superficial Centrado em queixas clínicas pontuais Modelo de assistência a eventos agudos Envolvimento dos profissionais e famílias atendidas Mudança do modelo: cuidado continuado Espelhamento da vida Encontros das vidas e das histórias Tendência a julgar através da nossa vivência Grau 1 – Envolvimento mínimo. Ex.: hospitais, pronto-atendimentos Grau 2 – Colaboração com a família. Ex.: orientações para a família de um diabético Graus de envolvimento na intervenção Grau 3 – Abordagem de apoio às famílias, com a utilização de instrumentos como genograma. Atenção aos sentimentos, pactuações. Ex.: separação de casais, transtornos mentais Grau 4 – Intervenção sistêmica na família – abordagem dos problemas através de reuniões, conhecimentos de algumas técnicas de manejo de grupo Grau 5 – Terapia familiar Elementos para a análise do funcionamento familiar Expressão de afeto Analisando o funcionamento familiar fizkes/SHUTTERSTOCK Perceber-se alvo do amor, carinho e atenção Sentimento de valor próprio Construção da autoestima Sentimento de segurança Comunicação Com palavras Sem palavras Todos falam? Todos escutam? Expressando os sentimentos Raiva, dor, mágoa, alegria, saudades, arrependimento, perdão Sentir, expressar de forma clara, resolver as situações, recompor os relacionamentos Análise do funcionamento do casal Funcionamento do casal sem filhos Análise do funcionamento do casal Mauricio Graiki/SHUTTERSTOCK Funcionamento do casal com filhos michaeljung/SHUTTERSTOCK Companheirismo, amizade e intimidade “Na saúde ou na doença, na riqueza e na pobreza” Relacionamento sexual “Amor sem sexo é amizade” (Arnaldo Jabor) Relações de poder entre o casal Divisão de tarefas, acordos financeiros, pactuações sobre decisões de educação dos filhos Análise do funcionamento do casal Classificação do funcionamento familiar Nível 5: funcionalidade adequada Boa comunicação, discussão de problemas de forma clara e boa resolução Demonstrações de afeto e respeito Rotinas, organização e limites Relações sexuais dos adultos são satisfatórias Lucky Business/SHUTTERSTOCK Nível 4: disfuncionalidade leve A comunicação acontece, mas precisa melhorar Existe afeto, mas há muitas tensões Rotinas e organização, mas há cobrança excessiva Relações sexuais dos adultos nem sempre satisfatórias Nível 3: disfuncionalidade moderada A comunicação ruim, ofensiva em muitos momentos Poucas demonstrações de afeto e muita rigidez Rotina desagregada Relações sexuais frustrantes Nível 2: disfuncionalidade grave Comunicação muito ruim. Ofensas e desrespeito são frequentes Demonstração de hostilidade em vez de afeto Não há rotinas. As necessidades das crianças são negligenciadas Disfunção sexual grave entre os adultos fizkes/SHUTTERSTOCK Nível 1: disfuncionalidade extrema Comunicação agressiva e desrespeitosa Ausência de demonstração de afeto Elevado risco para doenças mentais Elevado risco para agressões sexuais entre os membros Perda de vínculos entre os familiares O grau de funcionalidade de uma família não depende de sua condição social Há famílias extremamente disfuncionais mesmo entre as camadas sociais mais privilegiadas Mesmo com a maior exposição ao risco, há famílias pobres com ótimo padrão de funcionamento
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