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1 Prótese 
Próteses totais 
Pertence ao grupo das próteses removíveis e pode 
ser definida como um aparelho removível que repões 
todos os dentes e estruturas associadas a maxila e 
mandíbula. 
Algumas limitações das próteses totais: 
• A mastigação pode ser prejudicada pela 
presença de dor no rebordo 
• Pode haver limites estéticos 
• A idade pode ser um problema em pacientes 
idosos com problemas de doenças 
debilitantes etc. que podem dificultar a 
adaptação à prótese, reduzindo sua 
efetividade 
Consequências mais evidentes da edentação total: 
Reabsorção do rebordo alveolar, mastigação e 
deglutição alteradas, problemas fonéticos, perda da 
dimensão vertical, colapso estético, aparência de 
velhice prematura, má postura mandibular (a 
reabsorção do rebordo alveolar é quatro vezes maior 
na mandíbula, e a região anterior dos rebordos é a 
mais afetada) 
Contraindicações: 
Rejeição psicológica da prótese, reabsorções 
alveolares extremas, senilidade avançada, Parkinson 
grave, demência, áreas bucais irradiadas, câncer em 
evolução, exigências irreais do paciente, intolerância 
à prótese e epilepsia. 
Moldagens em prótese totais 
Em toda moldagem em prótese total, ocorre alguma 
deformação dos tecidos moles moldados. Essa 
deformação deve ser mínima, respeitando os limites 
de tolerância fisiológica dos tecidos, para que não 
fiquem distorcidos 
Área de suporte 
Corresponde à área da maxila e da mandíbula que 
será recoberta pela base da prótese, está área está 
relacionada a fatores como retenção, estabilidade, 
suporte e conforto da prótese. 
Conhecimento da área de suporte e seus limites é 
fundamental para escolha da técnica e do material 
de moldagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Prótese 
Fatores de retenção protética 
• Retenção, suporte e estabilidade 
Moldagens > obtenção dos moldes 
Objetivo da moldagem > prover retenção, 
estabilidade e suporte para a prótese 
Definição das propriedades 
Suporte: resistência as forças verticais 
 
Estabilidade: resistência as forças mastigatórias 
horizontais 
 
Retenção: resistência as forças cervico-oclusais, 
deslocamento da base da prótese em direção oposta 
à sua inserção 
 
O desenho adequado da superfície interna, polida e 
oclusal da prótese total permite ao dentista 
incorporar os fatores mecânicos, biológicos e físicos 
de retenção em prótese 
Fatores de retenção e suas definições; 
Adesão: força física envolvida na atração entre 
moléculas diferentes > em p.t se manifesta entre as 
moléculas da mucosa, saliva e base da prótese 
• Moléculas diferentes da prótese e da mucosa 
por intermédio da película de saliva 
Presença de saliva é um fator de garantia da 
manutenção da retenção, pois acompanhando o 
movimento da borda da prótese, impede a entrada 
de ar, segurando o seu funcionamento 
Coesão: forças de coesão são responsáveis por 
manter a continuidade de uma gota quando colocada 
em contato com outro material 
Atua no sentido de melhorar a resistência do filme 
de saliva, evitando sua ruptura fácil quando a 
prótese estiver em função 
Moléculas de saliva se mantem unidas para que não 
ocorra o rompimento da película saliv
 
Tensão superficial: atração das moléculas entre si 
que gera película em estado de tensão 
Ocorre na região de junção da borda da prótese com 
a região de mucosa móvel do fundo de sulco 
vestibular > película de saliva que fica entre a 
mucosa e a borda impede penetração do ar 
Mantem a pressão interna da saliva e força coesiva 
> perde adesão e coesão 
Gravidade: força que age de maneira positiva para a 
mandíbula e negativa para a maxila. 
Contato tecidual íntimo: adaptação precisa da 
prótese com a mucosa, obtemos com a técnica de 
moldagem 
Selamento periférico: íntimo contato da borda da 
prótese com tecido mole circundante > 
circunferência da prótese 
Pressão atmosférica: peso da atmosfera na 
superfície da terra 
 
3 Prótese 
Atua quando a prótese está em função 
• Repouso > equilíbrio 
• Função > sua base tende a separar-se da 
mucosa 
Selado periférico e a tensão superficial cia-se um 
vácuo parcial com redução da pressão interna, 
obrigando a pressão atmosférica atuar diretamente 
Fenômenos fisiológicos 
Controle neuromuscular: capacidade adaptativa do 
paciente que será usuário de prótese total > alguns 
mais rápidos, outros com mais dificuldades 
Ao redor da prótese há diversas inserções 
musculares > tendem a deslocar prótese do rebordo 
Fator de estabilidade 
Quando a prótese não se separa da fibromucosa e 
não se movimenta horizontalmente ela possui 
estabilidade 
Fatores da estabilidade 
I. O relacionamento da base da prótese com o 
tecido subjacente 
II. O relacionamento da superfície externa e a 
borda da prótese com a musculatura 
orofacial 
III. O relacionamento oclusal entre as próteses. 
O relacionamento da base da prótese com tecido 
subjacente 
Vertentes dos rebordos maxilar e mandibular devem 
estar em ângulo reto e com o plano oclusal 
 
A altura e a configuração do rebordo residual estão 
ligadas com a estabilidade. 
Rebordo alto, largo, quadrado oferece maior 
resistência as forças laterais que um rebordo 
pequeno, estreito e triangular 
Outros fatores: forma do arco e forma do palato, 
sendo arco quadrado e triangular melhores em 
resistir a rotação de uma prótese e palato profundo 
pode proporcionar maior estabilidade por oferecer 
grande área de superfície de contato 
Relacionamento da superfície externa e a borda da 
prótese com a musculatura orofacial 
Músculos paraprotéticos > permitem estabilidade da 
prótese 
Não respeito aos músculos > ação que pode provocar 
deslocamento da prótese 
Retenção e função graças a um sinergismo muscular 
 
 
Portanto, a superfície externa não deve invadir a 
área destinada a ação da musculatura da língua, 
lábios e bochechas para que as próteses não sejam 
deslocadas 
Relacionamento oclusal entre as próteses 
Harmonia oclusal 
Ótima estabilidade da prótese: 
 
4 Prótese 
Dentes posteriores devem apresentar oclusão 
bilateral (arranjo oclusal mais utilizado na montagem 
de dentes em prótese total) 
Oclusão bilateral > obtenção de pontos de contato 
bilaterais e simultâneos entre os antagonistas 
Equilíbrio oclusal proporciona o direcionamento das 
forças oclusais para a área chapeável, racionalmente 
distribuídas e equilibradas 
Fator de suporte 
Resistência ao movimento vertical da base da 
prótese em direção ao rebordo 
Prótese maxilar e mandibular devem estar 
perfeitamente assentadas nos rebordos de tal 
maneira que a superfície oclusal esteja corretamente 
articulada uma com a outra 
Suporte mantem a longevidade da prótese, essa 
longevidade é conseguida distribuindo as forças de 
oclusão aos tecidos mais resistentes as alterações 
por reabsorção e remodelação. 
Suporte efetivo em prótese total é conseguido 
quando 
• A prótese está recobrindo a maior superfície 
possível da área chapeável 
• Os tecidos mais capazes de resistir a 
reabsorção estão dentro dessa área 
• Estes tecidos estão em íntimo contato com 
a base da prótese durante a função 
• Alívios são realizados para compensar a 
resiliência dos tecidos 
Alívios são realizados nos tecidos que são mais 
susceptíveis a reabsorção e por isso não devem 
receber a carga funcional 
Alívios são realizados em: 
• Algumas áreas das cristas do rebordo maxilar 
e mandibular 
• Região com mucosa muito fina sob cortical 
óssea; torus, exostoses, rafe palatina e linha 
obliqua interna 
• Região da mucosa onde estão os 
componentes neurovasculares; papila 
incisiva, alguns casos forame mentual 
Zonas de pendleton: 
• Zona de suporte principal 
• Zona de suporte secundário 
• Zona de selado periférico 
• Zona de selado posterior 
• Zona de alívio 
As zonas de pandleton são as delimitações 
anatômicas em toda área basal, tanto na maxila 
quanto mandíbula 
 
 
 
Zona de suporte principal: suporta a carga 
mastigatória, vaido rebordo residual posterior, 
cobrindo todo o lado por vestibular, direito e 
esquerdo – corresponde ao rebordo alveolar 
Zona de suporte secundário: ajuda a absorver a 
carga mastigatória, imobilização da prótese no 
sentido horizontal - abóbada palatina 
Zona de selado periférico: manter vedamento 
periférico para impedir que se quebrem as forças de 
adesão, coesão, tensão superficial e pressão 
atmosférica – faixa de 2 e 3 que acompanha o fundo 
de sulco vestibular e lingual 
 
5 Prótese 
Zona de selado posterior: zona posterior da área 
chapeável, seu limite externo fica na divisa entre 
palato mole e duro 
Zona de alívio: região que deve ser aliviada na 
moldagem para que a mucosa não receba os 
esforços mastigatórios (alívio de oclusão) – região 
central da abóboda palatina, rugosidades palatinas 
e buraco palatino anterior, região do buraco 
mentoniano, porção posterior da linha obliqua 
interna, torus mandibulares. 
Também aliviar quando o rebordo alveolar é do tipo 
“lâmina de faca” 
Moldagem e materiais de moldagem em prótese 
totais 
Procura-se manter a posição estática dos tecidos 
gengivais, procurando não o deslocar no ato da 
moldagem 
Duas moldagens: preliminar e secundária 
Preliminar: afastar tecidos para expor a verdadeira 
área basal, usando um material anelástico 
Secundária: área basal delimitada e se constrói 
moldeira individual > moldagem com mínima pressão 
A moldeira individual deverá estar adaptada à área 
basal e aos sulcos gengivovestibulares, com a 
moldeira devidamente recortada 
Passo a passo: 
• Moldeiras HDR – começar por tamanho 
mediano e verificar se há folga para o 
material 
• Aquecer a cera (no laboratório utilizamos 
uma lamparina e recortamos a cera com uma 
lecron) 
• Remover os excessos, criar retenções com 
algodão 
• Centralizar alginato na moldeira 
• Colocar o gesso pedra tipo 3, tirar, fazer a 
desinfecção da moldeira 
• Obter os pontos anatômicos (usar uma 
lapiseira), realizar os alívios necessários 
 
 
• Resina acrílica transparente para a 
confecção da moldeira, tirar e realizar o 
acabamento > espessura de 2 mm com bordas 
arredondadas e polidas 
Classificação dos materiais 
Materiais anelásticos: godiva, gesso solúvel, cera 
para moldagem e pasta de óxido de zinco e eugenol 
Materiais elásticos: hidrocoloides (ágar e alginato) e 
elastômeros (elastômeros, polissulfeto, poliéter, 
silicone de adição e de condensação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Prótese 
Considerações finais p/ prova 
Biomecânica e tipo de relação de contato em 
próteses totais: mucossuportada e relação de íntimo 
contato 
4 fenômenos físicos que atuam na retenção de uma 
prótese total : coesão, adesão, pressão atmosférica, 
tensão superficial 
Moldagem inicial/anatômica: é uma moldagem 
estática, obter configuração geral da área basal e o 
aspecto da fibromucosa que circunscreve 
Moldagem funcional: é uma moldagem dinâmica, 
registra detalhes anatômicos da área chapeável, 
inserção musculares e seus movimentos 
Reabsorção óssea alveolar 
Reabsorção óssea alveolar da maxila processasse às 
custas da tabua óssea externas, o que dá uma 
diferença de tamanho em relação ao osso 
mandibular, que se dá à custas de ambas as tabuas 
ósseas (interna e externa), osso mandibular se 
mantem mais estável em seu formato 
vestibulolingual 
Suporte ósseo 
Rebordos planos são difíceis de obter uma prótese 
total retentiva e estável 
Delimitação de área basal ou chapeável para maxila 
• freio mediano 
• freios laterais 
• inserção do bucinador 
• sulco hamular ou pterigopalatino 
• limite entre palato duro e mole 
• contorno da musculatura periférica 
Delimitação de área basal ou chapeável para 
mandíbula 
• freio mediano 
• freios laterais 
• linha oblíqua externa 
• triângulo retromolar 
• linha milohídea 
• freio lingual 
• contorno musculatura periférica

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