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3-M1-Sistema-Financeiro-Nacional-CPA-20

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1
2
Preparatório CPA-20
3
Composição do SFN:
Órgãos de Regulação, 
Autorregulação e 
Fiscalização
4
O Sistema Financeiro Nacional
Órgãos Normativos Entidades Supervisoras Operadores
Conselho Monetário 
Nacional (CMN)
Banco Central do Brasil 
(BACEN)
Instituições financeiras 
captadoras de depósito 
a vista 
Demais Instituições 
financeiras
Outros intermediários 
financeiros e 
administradores de 
recursos financeiros
Conselho Nacional de 
Seguros Privados 
(CNSP)
Superintendência de 
Seguros Privados 
(SUSEP)
Ressegurados
Sociedade seguradoras
Sociedade de capitalização
Entidades abertas de previdência complementar
Conselho Nacional de 
Previdência 
Complementar (CNPC)
Superintendência 
Nacional de Previdência 
Complementar (PREVIC)
Entidades fechadas de previdência 
complementar (fundos de pensão)
5
CMN (Conselho Monetário Nacional)
O CMN foi criado com a finalidade de formular a política da moeda e do crédito, para promover o 
progresso econômico e social do país. A política do CMN tem como principais objetivos:
§ Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia;
§ Regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
§ Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
§ Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
§ Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
§ Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
6
CMN (Conselho Monetário Nacional)
O CMN é composto por três membros: Ministro da Economia (Presidente), Secretário Especial da 
Fazenda do Ministério da Economia e Presidente do Banco Central.
Em conjunto com o CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (COMOC), que tem 
como atribuições o assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do 
país.
As matérias aprovadas, são regulamentadas por meio de resoluções, normativos de caráter 
público, sempre divulgadas no Diário Oficial da União e na página de normativos do Banco Central 
do Brasil.
Também funcionam junto ao CMN diversas comissões consultivas que representam os principais 
setores do mercado.
7
BACEN (Banco Central do Brasil)
O BACEN é uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegurar a 
estabilidade do poder de compra da moeda nacional (controle da inflação) e um sistema financeiro 
sólido e eficiente.
Entre as competências do BACEN destacam-se:
§ Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e a solidez do Sistema 
Financeiro Nacional;
§ Executar a política monetária mediante utilização de títulos do Tesouro Nacional;
§ Fixar a taxa de referência para as operações compromissadas de um dia, conhecida como taxa 
SELIC;
§ Controlar as operações de crédito das instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional;
8
BACEN (Banco Central do Brasil)
§ Formular, executar e acompanhar a política cambial e de relações financeiras com o exterior;
§ Fiscalizar as instituições financeiras e as clearings (câmaras de compensação);
§ Emitir papel-moeda (a partir da Constituição de 1988, a emissão de moeda ficou a cargo 
exclusivo do BACEN);
§ Executar os serviços do meio circulante para atender à demanda de dinheiro necessária às 
atividades econômicas;
9
BACEN (Banco Central do Brasil)
§ Manter o nível de preços (inflação) sob controle;
§ Manter sob controle a expansão da moeda e do crédito e a taxa de juros;
§ Operar no mercado aberto, de recolhimento compulsório e de redesconto;
§ Executar o sistema de metas para a inflação;
§ Divulgar as decisões do Conselho Monetário Nacional;
§ Manter ativos de ouro e de moedas estrangeiras para atuação nos mercados de câmbio;
§ Administrar as reservas internacionais brasileiras;
§ Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras nacionais;
§ Conceder autorização para o funcionamento das instituições financeiras.
10
BACEN (Banco Central do Brasil)
O presidente do BACEN e os seus diretores são nomeados pelo Presidente da República após a 
aprovação prévia do Senado Federal, que é feita por uma arguição pública e posterior votação 
secreta.
Sua sede é em Brasília, e possui representações regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, 
Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
11
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76, com o 
objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no 
Brasil.
A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com 
personalidade jurídica própria.
Em relação ao desenvolvimento do mercado, é papel da CVM:
§ Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários;
§ Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações;
§ Estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob 
controle de capitais privados nacionais (Lei 6.385/76, art. 4º, incisos I e II).
12
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
Em relação à eficiência e funcionamento do mercado, é papel da CVM:
§ Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão;
§ Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;
§ Assegurar a observância, no mercado, das condições de utilização de crédito fixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional.
13
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
Em relação à proteção dos investidores, é papel da CVM proteger os titulares de valores 
mobiliários e os investidores do mercado contra:
§ Emissões irregulares de valores mobiliários;
§ Atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de 
administradores de carteira de valores mobiliários;
§ Uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários.
Além disso é papel da CVM evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a 
criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no 
mercado.
14
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
Em relação ao acesso à informação adequada, é papel da CVM:
§ Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as 
companhias que tenham emitido, regulamentando a Lei e administrando o sistema de registro 
de emissores, de distribuição e de agentes regulados (Lei 6.385/76, art. 4º, inciso VI, e art. 8º, 
incisos I e II).
Papel na fiscalização e punição:
§ É papel da CVM fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores 
mobiliários, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele 
participam e aos valores nele negociados, e impor penalidades aos infratores das Leis 6.404/76 
e 6.385/76, das normas da própria CVM ou de leis especiais cujo cumprimento lhe incumba 
fiscalizar (Lei 6.385/76, art. 8º, incisos III e V, e art. 11).
15
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
Entre as principais competências atribuídas pela Lei à CVM, cabe destacar:
§ Regulamentar as matérias expressamente previstas nas Leis 6385/76 (Lei da Sociedade por 
Ações);
§ Realizar atividades de credenciamento, registro e fiscalização de auditores independentes, 
administradores de carteiras, analistas e consultores de valores mobiliários, agentes 
autônomos, entre outros;
§ Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, os fundos de investimento e demais atividades e 
serviços do mercado de valores mobiliários;
§ Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não-equitativas de 
administradores de companhias abertas e de quaisquer participantes do mercado de valores 
mobiliários, aplicando as penalidades previstas em lei.
16
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)É importante destacar que a CVM não tem competência para determinar o ressarcimento de 
eventuais prejuízos sofridos pelos investidores em decorrência da ação ou omissão de agentes do 
mercado.
São considerados títulos e valores mobiliários, implicando que as instituições que os operam ficam 
sob supervisão da CVM:
§ As ações, debêntures e bônus de subscrição;
§ Os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores 
mobiliários referidos anteriormente;
§ Os certificados de depósito de valores mobiliários;
§ As cédulas de debêntures;
§ As cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em 
quaisquer ativos;
17
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
§ As notas comerciais;
§ Os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores 
mobiliários;
§ Outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes;
§ Quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, 
que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de 
prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.
Excluem-se do regime de supervisão da CVM, por não serem considerados títulos mobiliários:
§ Os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;
§ Os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.
18
SUSEP (Superintendência de Seguros Privados)
A Susep foi criada em 1966 pelo Decreto-Lei 73/66, que também instituiu o Sistema Nacional de 
Seguros Privados, como órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, 
previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, administrada por um Conselho Diretor, 
composto pelo Superintendente e por quatro Diretores.
Principais atribuições são:
§ Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, 
de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de 
executora da política traçada pelo CNSP;
19
SUSEP (Superintendência de Seguros Privados)
§ Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das 
operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
§ Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
§ Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em 
bens garantidores de provisões técnicas;
§ Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que forem delegadas;
§ Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
20
PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar
§ A Previc atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades 
fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) e de execução das políticas para o 
regime de previdência complementar operado por essas entidades.
§ É uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social.
21
Instituições
Financeiras e
Outros
intermediários
22
Bancos Múltiplos
Os bancos múltiplos foram criados pela Resolução 1.524, de 1988, a fim de racionalizar a 
administração das instituições financeiras.
O estatuto de um banco múltiplo permite que algumas dessas instituições, que muitas vezes eram 
empresas de um mesmo grupo, se constituam em uma única instituição financeira com 
personalidade jurídica própria e, portanto, com um único balanço, um único caixa e, 
consequentemente, significativa redução de custos.
Em termos práticos, são mantidas as mesmas funções de cada instituição em separado, com as 
vantagens de contabilizar as operações como uma só instituição.
23
Bancos Múltiplos
As carteiras de um banco múltiplo envolvem carteira comercial, carteira de investimento, carteira 
de crédito imobiliário, carteira de desenvolvimento (bancos públicos) e carteira de arrendamento 
mercantil.
Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas das carteiras 
mencionadas, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou de investimento.
24
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários
Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários são intermediadoras nos mercados 
financeiro, cambial e de capitais.
Atuam nesses mercados, intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários entre 
investidores e tomadores de recursos.
As corretoras e distribuidoras, na atividade de intermediação, oferecem serviços como 
plataformas de investimento pela internet (home broker), consultoria financeira, clubes de 
investimentos, financiamento para compra de ações (conta margem) e administração e custódia 
de títulos e valores mobiliários dos clientes. Na remuneração pelos serviços, essas instituições 
podem cobrar comissões e taxas.
25
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários
As corretoras e as distribuidoras devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por 
quotas de responsabilidade limitada. São supervisionadas tanto pelo Banco Central quanto pela 
Comissão de Valores Mobiliários.
Com a Decisão Conjunta 17/2009, que autorizou as distribuidoras a operar diretamente nos 
ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores, eliminou- se 
a principal diferença entre as corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, que 
hoje podem realizar praticamente as mesmas operações:
§ Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros;
§ Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros;
26
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários
§ Intermediar a oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado;
§ Operar em bolsas de valores;
Administrar carteiras e custodiar de títulos e valores mobiliários;
§ Subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
§ Exercer funções de agente fiduciário;
§ Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
§ Intermediar operações de compra e venda de moeda estrangeira, além de outras
§ operações no mercado de câmbio;
§ Praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta 
própria e de terceiros;
27
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários
§ Realizar operações compromissadas;
§ Praticar operações de conta margem;
§ Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em operações e 
atividades nos mercados financeiro e de capitais.
28
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
A B3 é uma sociedade anônima de capital aberto, com ações negociadas no mercado de capitais 
brasileiros e que tem como principal objetivo administrar mercados organizados de títulos, 
valores mobiliários e contratos derivativos.
Os mercados administrados no segmento BOVESPA, permitem que as empresas financiem seu 
crescimento emitindo valores mobiliários, como ações e debêntures. Do outro lado, investidores 
negociam esses títulos em busca de rentabilidade.
Já no segmento BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), empresas e investidores buscam 
gerenciar riscos, ou seja, querem se proteger das oscilações de preço. Além dos derivativos, o 
segmento BM&F administra o mercado de câmbio, onde bancos negociam a taxa de câmbio do 
dólar americano.
29
Investidores Não-Residentes
Investidores Não Residentes (INRs) são pessoas físicas ou jurídicas, inclusive fundos ou outras 
entidades de investimento coletivo, com residência, sede ou domicílio no exterior e que investem 
no Brasil.
A Resolução CMN nº 4.373/14 disciplina sobre as aplicações dos INRs no Brasil, nos mercados 
financeiro e de capitais do país. Ainda,de acordo com o art. 4º do mesmo normativo, tais 
investidores estão sujeitos a registro prévio na CVM. A instrução 560 da CVM disciplina esse 
registro.
30
Investidores Não-Residentes
O registro de Investidor Não Residente pode ser obtido em três categorias diferentes:
§ Titular de conta própria, que opera apenas em seu próprio nome;
§ Titular de conta coletiva, que pode operar por conta de outros investidores não 
residentes, registrados como participantes de conta coletiva;
§ Participante de conta coletiva, que opera por um titular de conta coletiva.
Assim como o registro de programas de Depositary Receipts (BDRs: certificados de depósito de 
valores mobiliários emitidos no Brasil), o pedido de registro como Investidor Não Residente é 
concedido automaticamente pela CVM mediante a apresentação da documentação estabelecida 
na Instrução CVM 560.
31
Investidores Não-Residentes
A representação dos Investidores Não Residentes deverá ser exercida, obrigatoriamente, por 
instituição financeira (ou entidade autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil), sendo de 
sua responsabilidade:
§ Prestar as informações necessárias para o registro do investidor perante a CVM;
§ Manter atualizadas as informações do Investidor Não Residente;
§ Apresentar à CVM, quando requerido, informações e documentos referentes ao Investidor 
Não Residente.
Os representantes dos Investidores Não Residentes devem apresentar à CVM, mensal e 
semestralmente, informe sobre as movimentações e aplicações dos representados e devem 
manter toda a documentação do Investidor Não Residente por, no mínimo, cinco anos.
32
Categorias de Investidores
Investidores profissionais:
§ Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
§ Companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
§ Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
§ Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros, em valor superior a R$ 
10.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor 
profissional mediante termo próprio;
§ Fundos de investimento;
33
Categorias de Investidores
Investidores profissionais:
§ Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de carteira 
de valores mobiliários autorizado pela CVM;
§ Agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de 
valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;
§ Investidores não residentes.
34
Categorias de Investidores
Investidores qualificados:
§ Investidores profissionais;
§ Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 
1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor 
qualificado mediante termo próprio;
§ Pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica ou 
possuam certificações aprovadas pela CVM, como requisitos para o registro de agentes 
autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores 
mobiliários, em relação a seus recursos próprios;
§ Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas, que 
sejam investidores qualificados.

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